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AS TEORIAS CLÁSSICAS DA ADMINISTRAÇÃO NA ATUALIDADE Atila Crotti Camila Chedid José Eduardo Sinésio Conti Profª. Gisele Dutra Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI Processos Gerenciais (emd 0590) – Prática Módulo I 30/11/2015 RESUMO: As teorias clássicas foram criadas a partir das transformações ocorridas durante a Revolução Industrial pelo crescimento desorganizado das empresas bem como a necessidade de aumentar a competência das organizações. Na análise feita a partir de alguns manuais foi constatado que as teorias clássicas são a teoria da administração cientifica, teoria administrativa e a teoria burocracia, e que apesar de serem criadas a muitos anos ainda é implementada na administração das empresas atualmente, cada qual influenciando de uma forma. Para se obter resultados positivos acerca deste assunto, é necessário que se compreenda de forma plena cada teoria, das características e de que forma podem ser implementadas nas organizações, desmistificando alguns estereótipos incumbido pelo senso comum. Palavra- chave: Teorias Clássicas, Administração, Organizações. 1 INTRODUÇÃO: O presente trabalho teve como objetivo reconhecer as teorias com perspectiva clássica da administração, bem como refletir sobre tais teorias e suas possibilidades de utilização nos dias atuais, dentre das organizações. Pontuam-se as concepções que servem de sustentação para a reflexão, sendo buscada a fundamentação. 2 A grande competitividade entre as organizações fez com que se desenvolvessem mudanças estratégicas com vistas à adaptação ao novo cenário empresarial, estas mudanças começaram a ocorrer depois da Revolução Industrial, desta maneira surgindo as teorias clássicas de administração, sendo elas: teoria da administração cientifica, teoria administrativa e a teoria da burocracia, sendo que cada qual tem um precursor. Apesar de tais teorias serem criadas á anos atrás tais ainda influenciam a administração atual das organizações, sendo elas mencionadas no presente trabalho. Num primeiro momento apresentaremos um breve histórico da origem das teorias clássicas, ressaltando o que motivou para que estas aparecessem, citando o autor Silva (2001). No segundo momento abordaremos sobre a teoria clássica da administração cientifica, tendo como precursor Taylor, refletindo sobre suas características, e suas contribuições para a administração atual, bem como ressaltamos sobre seu seguidor Ford. Sendo embasado no autor Silva (2001). Num segundo momento mencionamos sobre a teoria Administrativa, relacionando-a a teoria de Taylor e a Teoria de Weber. Para finalizar refletiremos sobre a teoria burocracia na qual é cercada por estereótipos incumbidos pelo senso comum, tais que serão elencados, bem como ressaltando sobre a sua influência na atualidade. Autores como: Vinicius (2011), Chiavenato (2002), Silva (2001), embasam nossa pesquisa. 2. AS TEORIAS CLÁSSICAS DA ADMINISTRAÇÃO A abordagem clássica da administração tratou quase que exclusivamente da anatomia da organização formal, tradicionalmente a organização era vista como um meio racional para realizar metas e objetivos. De acordo com Silva (2001) dois fatores genéricos podem ter originado a perspectiva clássica da administração, sendo eles O crescimento desorganizado das empresas, com sua complexidade administrativa exigindo uma abordagem mais cientifica para substituir a improvisação e o empirismo então dominante, e a necessidade de 3 aumentar competências das organizações, no sentido de se obter o melhor rendimento possível dos seus recursos para enfrentar a competição que aumentava entre as empresas. (SILVA, 2001, p.115) Com as constantes transformações da Revolução Industrial (1860) fez-se necessário repensar em estratégias para novas técnicas de produção, os trabalhos exigidos dos operários, pois havia no mercado grande crescimento por produtos. A empresa estava crescendo rapidamente, sendo importante ressaltar que os precursores clássicos não são engenheiros mas sim pessoas que trabalhavam, que viviam os problemas, e dependiam de um problema e foi a partir de suas experiências que criaram tais teorias. Como precursores da Teoria Clássica iremos ressaltar Taylor, Ford, Fayol, e Weber, sendo que cada qual influencia na área administrativa até os dias atuais. 2.1. A TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA A teoria da administração científica, foi estabelecida por Frederick W. Taylor, nesta as pessoa eram vistas como instrumentos de produção, e utilizadas para alcançar a eficiência para a organização. A unidade básica da administração cientifica era a função e construção de uma estrutura formal requerida, estabelecendo primeiro os objetivos e a seguir dividindo o trabalho em unidades menores (tarefas simples), que seriam colocadas como um sistema coordenado (isto constituiria a racionalização do trabalho dos operários). (SILVA, 2001, p. 117) A personalidade de Taylor pode ser examinada sob três aspectos: como experimentador e pesquisador, como autor e divulgador dos seus experimentos e como formador de uma equipe e linha de pensamento. Taylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho por meio da aplicação de "métodos científicos" a muitas empresas norte-americanas. Taylor não possuía treinamento em administração e se 4 baseava somente nas suas investigações sobre o que deveria ser feito. São palavras de Taylor (1970, p. 30): A Administração Científica tem, por seus fundamentos, a certeza de que os verdadeiros interesses de ambos, empregador e empregado, são um, único e mesmo: de que a prosperidade do empregador não pode existir, por muitos anos, se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa, e de que é preciso dar ao trabalhador o que ele mais deseja – altos salários – e ao empregador também o que ele realmente almeja – baixo custo de produção. Além de proporcionar maiores lucros aos patrões e de valorizar o trabalho dos operários, assegurou a todos uma prosperidade mútua, que se refletiu satisfatoriamente na própria riqueza do país. Taylor estimou que a produção de cada operário era somente um terço do que poderia ser, a esta restrição de produção, ele denominou de vadiagem sistemática, para ele está "preguiça" poderia ser superada com uma administração capaz de inspirar ou forçar os operários a alcançarem os padrões. A vadiagem sistemática era um problema que vinha de muito, e que Taylor justificou do seguinte modo, os trabalhadores acreditavam que, trabalhando mais depressa, faziam com que um grande numero de outros trabalhadores perdesse o emprego. Os sistemas administrativos "defeituosos" da época forçavam os operários a trabalhar mais lentamente, para proteger seus próprios interesses. Os métodos de trabalho empíricos vinham passando de uma geração para outra de trabalhadores ("regra do polegar"). (SILVA,2001,p.118) Taylor culpou a administração e não os operários, porque " era função dos gerentes" projetar as atividades de maneira apropriada e oferecer incentivos adequados para estimular a produção dos operários. Os estudos de Taylor se dividem marcantemente em duas fases, cada uma delas correspondendo a publicação de um livro. A primeira fase corresponde ao lançamento do livro shop managemet (administração de oficinas), em 1903, e a segunda fase dos estudos, ao livro Principles of Scientific Management (princípios da administração cientifica), em 1911. Taylor assegurava que as indústrias da época padeciam de males que poderiam ser agrupados assim: vadiagem sistemática por parte dos operários, com o objetivo de evitar a redução das taxas de salários, pela gerencia. Desconhecimento, pela gerencia, das rotinas 5 de trabalho e do tempo necessário para sua realização. Falta de uniformidadedas técnicas e métodos de trabalho dos empregados, que realizavam as tarefas cada um a seu modo.(SILVA,2001,p.120) Taylor considerava o operário como irresponsável, vadio e negligente, mas assim mesmo criou um sistema educativo baseado na intensificação do ritmo de trabalho, em busca da eficiência organizacional. O objetivo básico da administração cientifica era incrementar a produtividade do trabalhador por meio de uma análise cientifica sistemática do trabalho do empregado, atingindo "uma maneira melhor" de realizar tal trabalho, assegurando prosperidade para o empregador, conjugada com a máxima prosperidade para os trabalhadores. (SILVA, 2001,p.121) A colaboração entre gerentes e trabalhadores garantiria o sucesso do empreendimento e proveria crescimento econômico, com benefícios para todos. A especialização do operário foi, para Taylor, um dos principais pontos para o desenvolvimento do processo de produção na administração cientifica. Dentre os seguidores de Taylor podemos citar Towne (1988), Frank e Lílian Gilbreth (1868 - 1924), Henry Gantt (1861 - 1919), Carl Barth (1860 - 1939), Harrington Emerson (1853 - 1913), Morris Cooke (1872 - 1960) Como vimos a teoria de Taylor defendia a seleção dos melhores operários. Somente os qualificados, achava que o dinheiro era um incentivo grande para os que trabalhavam, achava que se deve designar quantidades especificas de trabalho aos funcionários com base no estudo do tempo. Taylor também preocupava-se com o fato de os trabalhadores não aprenderam direito suas tarefas , achavam que eles deveriam aprender de forma correta com os colegas de trabalho tal ideia é utilizado atualmente pelo fato de gerentes concordarem que o treinamento é muito importante para a qualificação, bem como é uma responsabilidade da supervisão, além deste embasados na teoria de Taylor ainda são utilizados as técnicas de padronização, bônus, seleção cientifica, horário reduzido de trabalho , pausas para descanso, treinamento gerencial. 2.1.2. A ADMINISTRAÇÃO DE FORD 6 A empresa na visão de Ford (1863 -1947), do mesmo modo que a visão de Taylor se divide em dois níveis distintos: planejamento e execução, sendo que no planejamento os técnicos elaboram os métodos e o próprio trabalho , e na execução os operários só efetuam o trabalho , sendo que o operário tinha a liberdade para executar o trabalho da forma que melhor conviesse. Ford se preocupou com a economia de material e do tempo, enquanto Taylor se preocupou demasiadamente com a economia do trabalho humano. Quanto aos princípios da produtividade da intensificação e da economicidade especificadas por Ford, Silva (2001,p.130) ressalta. O princípio da produtividade: recomenda o máximo de produção dentro de um período determinado ( com distribuição do ganho para o empregador, para o empregado e para o consumidor, pela redução de custos que se transforma em redução de preços). ; O princípio de intensificação: consiste em aumentar a velocidade rotatória do capital circulante , visando pouca mobilização do mesmo e grande rapidez na sua recuperação (o capital de giro é obtido dos próprios consumidores); O princípio da economicidade: se refere a reduzir ao mínimo o volume de matéria-prima em curso de transformação (uma vez que o tempo é a expressão de energia humana e o estoque representa o trabalho humano). Desta maneira percebemos que para Ford dois dos princípios se referem ao tempo: produtividade e intensificação, o terceiro se aplica ao fator matéria. Sendo que a política de Ford se alicerçou na produção de massa, com altos salários e fixação de preços mínimos. Especializar demasiadamente a produção do operário, tornando-o apêndice da máquina, destruir a iniciativa própria, e de algum modo o relacionamento interpessoal, otimizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos operários. (SILVA, 2001,p.132.) Assim como qualquer outra teoria a teoria cientifica de Taylor teve também algumas críticas, sendo elas a mecanização e o esgotamento físico, resultado este de o operário tentar realizar mais que o previsto para melhor remuneração. Silva (2001) ressalta como consequências deste sistema. 7 Importante ressaltar que sem as contribuições de Taylor possivelmente não teríamos o sistema de produção em massa que conhecemos hoje, bem como o seu conhecimento sobre a motivação e comportamento humano era um tanto precária no entanto muito útil até os dias de hoje pois serviu para o aprimoramento do desempenho organizacional. 2.2. TEORIA ADMINISTRATIVA A teoria administrativa é o segundo componente das teorias clássicas da administração. Esta foi criada por Henri Fayol (1841 - 1925), este que passou a vida inteira trabalhando em uma empresa, sendo que a partir de sua experiência com uma companhia que ele desenvolveu sua proposta de administração. De acordo com (Fayol, apud, Silva, 2001, p.144) "Um líder que seja um bom administrador, mas tecnicamente medíocre, é geralmente mais útil a empresa do que se ele fosse um técnico brilhante um administrador medíocre" O sucesso organizacional desta forma depende mais das habilidades administrativas dos seus líderes do que das suas habilidades técnicas. Para ele a teoria seria uma coleção de princípios, regras, métodos. Os administradores segundo Fayol necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências, sendo eles: qualidades físicas, morais, mentais, educação geral, conhecimento especial, experiência. De acordo com Silva (2001), Fayol estabeleceu que todas as atividades ou operações de uma empresa poderiam ser divididas em seis grupos, sendo eles. Atividades técnicas: relacionadas como transformação e produção de bens , atividades comerciais: relacionadas com as transações de compra, venda e permuta, atividades financeiras, relacionadas com a captação e bom uso do capital, atividades de segurança: relacionadas com a preservação e proteção de pessoas e dos bens, atividades contábeis: relacionadas com o controle e registro das despesas organizacionais, atividade administrativas: relacionadas com a integração de todas as operações da organização, as atividades administrativas coordenam e sincronizam as atividades 8 anteriores, tendo portanto interferência- influência sobre elas.(SILVA, 2001,p.147) Importante ressaltar que os princípios de administração sugeridos por ele são ainda considerados úteis na prática administrativa contemporânea. Podemos citar como princípios de Fayol, divisão de trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação de interesse individual e interesse geral, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do pessoal no cargo, iniciativa e espírito de equipe. Foram seguidores de Fayol: Luther Gulik, Lyndall F.Urwick. As teorias de Fayol e Taylor tinham como problemas da administração nas indústrias e usinas, tais teorias se apresentam como duas soluções para um mesmo problema: o da força humana, no entanto a algumas diferenças entre ambas, Taylor se preocupava com a condição das técnicas do trabalho e Foyol com a administração da empresa. A teoria Administrativa e a Burocrática são muito relacionadas em alguns aspectos idênticas, ambas defendem organizações formais que teriam vantagens coma especialização. 2.3. A TEORIA DA BUROCRACIA A burocracia é uma teoria da corrente da perspectiva clássica, que se originou também da necessidade de organização das empresas, que cresciam em tamanho e complexidade de operação. Sobre a origem da teoria Silva (2001) ressalta que: Era necessário um modelo de organização racional que abrangesse muitas variáveis envolvidas, e também o comportamento dos participantes, aplicável não só a fábrica, mas a todas as áreas e formas de atividadesdas empresas. (SILVA, 2001,p.159) Como teoria desenvolvida, com objetivos específicos, só aconteceu a partir de Max Weber (1864 - 1920). Segundo Chiavenato (2002, p.6) 9 A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. A burocracia tinha as seguinte características: Divisão de trabalho - as atividades são desmembradas em tarefas simples, de tal modo que qualquer pessoa, de qualquer tipo de organização, poderia se tornar especializada num tempo mínimo. Hierarquia de autoridade - cada posição na hierarquia organizacional contem responsabilidade e deveres específicos. Racionalidade - todos os membros da organização são selecionados com base na qualificação técnica para um desempenho adequado; as promoções ocorrem por desempenho e capacitação Regras e padrões: as decisões gerenciais são guiadas por regras, disciplina controle, relacionadas a conduta dos deveres oficiais, aplicados de forma impessoal. Tanto aos empregados como aos clientes fora dela. Compromisso profissional: os administradores trabalham por salários fixos não são donos dos negócios que administram Registro escrito: com o objetivo de estabelecer continuidade organizacional e com o propósito de alcançar uniformidade de ação. Impessoalidade: as regras e os procedimentos são aplicados de forma uniforme e imparcial. A burocracia se aplica a todos os tipos e tamanhos de organizações formais, seu uso consiste na análise das estruturas organizacionais formais, do comportamento humano, dentre destas estruturas e do poder. A burocracia estabelece funções poderosas que incluem: especialização, estrutura, previsibilidade, racionalidade, democracia. Severas críticas tem sido estabelecidas ao conceitos de burocracia de Weber pelo número de desvantagem tais como: a ênfase exagerada nas regras e procedimentos, manutenção de registros e papelada, que podem tornar mais importante por si mesmos, os executivos podem desenvolver uma dependência do status burocrático, dos símbolos e das regras. (SILVA, 2001,p.174) 10 De acordo com Gaspar (2008) a burocracia enquanto ferramenta de gestão que o administrador tem a sua disposição mostra-se ainda aplicável nas organizações atuais. Embora o senso comum possa ter desvirtuado sua conceituação e aplicabilidade a burocracia apresenta importantes características necessárias a operacionalização das atividades das grandes organizações inseridas na dinâmica do cenário atual. Quando o autor menciona sobre a conceituação do senso comum ele nos faz refletir que quando nos é mencionado o termo burocracia associa o mesmo ao acesso de papéis, formulários e documentos, circulando, no então tal termo é errôneo. A organização burocrática foi durante a Era da Industrialização Clássica, o modelo ideal para as grandes organizações enquanto funcionavam em um ambiente estável e de pouca mudança. As burocracias eram encontradas em organizações industriais, políticas, religiosas, educacionais, militares, etc. O tempo passou e o mundo mudou. Pena que a burocracia não tenha a menor aptidão para flexibilidade e inovação, tão necessárias em um mundo atual caracterizado por intensa mudança e instabilidade. Daí, a forte e generalizada tendência à desburocratizar não é apenas reduzir papelório, mas, sobretudo, reduzir o excesso de burocratização, ou seja, reduzir o grau de intensidade das dimensões burocráticas. (CHIAVENATO, 2004, p. 42) Dentre as atividades utilizadas atualmente embasadas na teoria de burocracia, podemos citar questões como divisão de trabalho, a legalidade dos regulamentos, a hierarquia de autoridade, bem como ressaltado por Gaspar (2008, p.81) “A padronização dos procedimentos, tem grande influência na viabilização dos processos operacionais das organizações contemporâneas”. Neste sentido as características presentes no pensamento burocrático são empregadas e contribuem para a administração da atualidade. Para Weber, todos os colaboradores devem se comportar de acordo com as normas da organização, visando a máxima eficiência possível. A Burocracia tenta prever antecipadamente as ocorrências e criar rotinas sobre suas execuções, somente assim a eficiência pode ser alcançada, com agilidade. (Vinicius, 2011) As normas servem para acabar com os conflitos. Logo, a teoria da burocracia não é ultrapassada ao ponto de ser totalmente inutilizada mesmo 11 tendo sida iniciada no século XX, contribui e com certeza contribuirá com o desenvolvimento de práticas modernas de gestão. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS As teorias clássicas foram necessárias serem difundidas pelo fato de transformação ocorrida na sociedade e na indústria a qual afetava, sendo necessário uma boa administração para que se obtivesse resultados positivos. No presente trabalho abordamos sobre as três teorias clássicas da administração. Como já visto no presente texto a Teoria Cientifica foi difundida por Taylor, que tinha como objetivo aumentar a eficiência da organização por meio da especialização dos operários, dando ênfase na definição das tarefas dos empregados, aprimorando o desempenho organizacional, sendo ineficiente quanto a consideração das necessidades sociais. Para Taylor deveria haver uma seleção das melhores pessoas, com treinamentos desta maneira tornando-os mais eficientes. Também foi abordado o seu seguidor Ford, que apresentou a filosofia de produção em massa, preços baixos, altos salários e organizações eficientes do trabalho. A teoria administrativa tinha como precursor Fayol, a qual dava ênfase a estrutura da organização, tendo como objetivo aumentar a eficiência da organização por meio de definição dos vários níveis de responsabilidade. Para Fayol as organizações deveriam ter planejamento, pois a organização que não planejasse não teria objetivos a serem alcançados, tal pensamento influencia até os dias atuais pelo fato de que ao planejar as organizações antecipam quais as consequências das decisões tomadas dentro da mesma. A teoria burocracia foi fundada por Weber a qual até os dias de hoje é muito criticada pelo senso comum como sendo algo exaustivo, lento e com muita rigidez quando mencionado a importância das regras. O foco de tal teoria é a organização inteira, para esta teoria deveria haver um sistema padronizados que especificam como os empregados devem se comportar, sendo que ao refletirmos é importante que haja regras, sistema 12 de seleção e avaliação onde os empregados são recompensados de maneira justa, tornando a empresa bem mais organizada. Foi de suma importância reconhecer cada teoria afim de saber de que maneira influenciaram e ainda influenciam a administração contemporânea. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, Idalberto - Administração nos novos tempos. 2ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 8º Reimpressão _____________. Teoria Geral da Administração. 6 ed. rev. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2002. 11ª Reimpressão. GASPAR, Marcos Antonio; SANTOS, Silvio Aparecido dos; MELLO, Álvaro Augusto Araújo de. A burocracia no contexto atual: aplicações nas organizações públicas. 2008, p.61 - 86 In. SANTOS, Silvio Aparecido dos. Teorias da administração: abordagens clássicas e contemporâneas. 1ª Ed. Maringá: Unicorpore, 2008. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de Administração Científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1970. In. ALVES, Fabiana Letícia Pereira. A teoria clássica da administração como modelo de estratégia empresarial. Santa Maria/RS – Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR15_0990.pdf. Acessado em: 26 de setembro de 2015, ás 13h54min.VINICIUS, Daniel. Weber e a teoria da burocracia 1940 para os dias atuais, Dez - 2011. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/weber-e-a-teoria-da- burocracia-de-1940-para-os-dias-atuais/60399/. Acessado em: 26 de setembro de 2015, ás 12h09min.
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