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Mudanças Climáticas

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Mudanças Climáticas e 
Projetos de Carbono
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E 
PROJETOS DE CRÉDITOS DE 
CARBONO
AS086 - 2019
Centro BIOFIX de Pesquisas sobre Biomassa e Carbono
Laboratório de Inventário Florestal
Prof. CARLOS ROBERTO SANQUETTA, Ph.D.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS
Programa
Aula Matéria
1
11/03
EFEITO ESTUFA, AQUECIMENTO GLOBAL E 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
2
12/03
NEGOCIAÇÕES E ACORDOS INTERNACIONAIS
SOBRE O CLIMA GLOBAL
3
13/03
AS FLORESTAS E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
4
14/03
QUANTIFICAÇÃO DE CARBONO EM FLORESTAS –
PARTE 1
5
15/03
QUANTIFICAÇÃO DE CARBONO EM FLORESTAS –
PARTE 2
Programa
Aula Matéria
6
25/03
INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
7
26/03
O MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
E O MERCADO DE CARBONO
8
27/03
EXEMPLOS DE PROJETOS DE MDL
9
28/03
PROJETOS NO MERCADO VOLUNTÁRIO, REDD E 
OUTRAS AÇÕES NÃO MERCADOLÓGICAS
10
29/03
AVALIAÇÃO
✓ Entender a Base Científica das Mudanças Climáticas;
✓ Conhecer os Acordos Internacionais sobre o Clima
Global;
✓ Compreender a relação entre as Florestas e as
Mudanças Climáticas;
✓ Compreender como são realizados os Inventários de
Gases de Efeito Estufa;
✓ Compreender como são elaborados Projetos de
Carbono à luz do mercado de carbono e de outros
mecanismos não mercadológicos.
Objetivos
Tema 1
EFEITO ESTUFA, AQUECIMENTO 
GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Efeito Estufa Natural
CH4
CO2
N2O
CO2 CH4
CH4 CO2N2O
CO2CH4
CH4
CH4
Efeito Estufa Natural
Tmédia = 18 oC
Tmax: 50 oC
Tmin: -90 oC
Efeito Estufa
Tmédia = -15 oC
Efeito Estufa
Efeito Estufa
Tmédia = 18 oC + ΔT
Efeito Estufa
Efeito Estufa Antrópico
CH4
CO2
N2O
CO2 CH4
CH4 CO2N2O
CO2CH4
CH4
CH4
Gases de Efeito Estufa - GEEs
Diferentes características:
- Concentrações
- Ciclo (produção/destruição)
- Potencial de Aquecimento Global (GWP)
Protocolo de Quioto
Efeito Estufa
Dióxido de Carbono – CO2
Metano – CH4
Óxido Nitroso – N2O
Vapor d’água – H2Ovap
CFC, HFC, PFC, SF6...
Acordo de Paris
Gases de Efeito Estufa
GWP usados hoje – IPCC/AR5: CO2 (1), CH4 (28), N2O (265)
Mais detalhes
Global-Warming-Potential-Values (Feb 16 2016)_1.pdf
Concentração de CO2
Aquecimento Global
280 ppm
Concentração dos Gases do Efeito 
Estufa - GEEs
outros (0,04%)
~ 400 ppm
375 ppmCO2
... e também os elementos ultra-traços (ppt): HFC, PFC, SF6
Ne
He
CH4
Kr
H2
1,75 ppm
N2O 0,3 ppm
As atividades humanas mudaram as concentrações dos GEEs
Aquecimento Global
Concentração dos Principais Gases na 
Atmosfera
Aquecimento Global
Aquecimento Global
Concentração dos Principais Gases na 
Atmosfera
Aquecimento Global
Concentração dos Principais Gases na 
Atmosfera
Aumento da 
Temperatura Global
Aquecimento Global
A
u
m
e
n
to
 d
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C
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n
ce
n
tr
aç
ão
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s 
G
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 E
fe
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 E
st
u
fa
 -
G
EE
s
Aquecimento Global Antropogênico
∆CO2
∆oC
Aquecimento Global
Projeções das Mudanças Climáticas no Futuro
4,04,0°C
1,8°C
Aquecimento Global
Aquecimento Global
Degelo
Temperatura Biodiversidade
Agricultura Costas
Mudanças Climáticas
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8e/Eyjafjallaj%C3%B6kull.jpeg
Salvem-nos!
Efeito Estufa
A Antítese: Resfriamento Global?
RESFRIAMENTO
Terra poderá viver ‘mini era do gelo’ na década de 2030, 
dizem cientistas
Pesquisadores do País de Gales preveem forte diminuição na 
atividade solar entre 2030 e 2040
13/07/2015, 16h22, GAZETA DO POVO
• Temperatura subiu mais nos últimos 150 anos,
diz estudo
• O estudo mostra que uma variação de 1 grau
na temperatura média do planeta, que
demorou 11 mil anos para acontecer, foi
replicada nos últimos 150 anos, desde o
começo da Revolução Industrial
• 07/03/2013, 18:09, Agência Estado
• Vídeo: Nova Iorque
Aquecimento Global pode ser Pior
New York City's greenhouse gas emissions as one-ton spheres of carbon dioxide gas - Copia.mp4
1 TONELADA DE CO2
Os níveis de gás carbônico (CO2) na atmosfera atingiram um recorde, informou o NOAA
(centro americano de controle da atmosfera) nesta sexta-feira (10). Pela primeira vez, foi
registrada uma concentração diária maior do que 400 partes por milhão de dióxido de
carbono no ar.
Segundo os pesquisadores, a última vez que os níveis atingiram esse valor ocorreu há
milhões de anos. O gás é o principal causador do aquecimento global, que gera mudanças
climáticas bruscas, como fortes tempestades, além de verões e invernos mais rigorosos.
Em 9 de maio de 2010, a
concentração média diária de CO2 na
atmosfera de Mauna Loa, no Havaí,
ultrapassou 400 partes por milhão
(ppm), pela primeira vez desde que
as medições começaram em 1958.
Este é um marco importante porque
Mauna Loa é o local de referência
mundial primária para monitorar o
aumento deste gás
Matéria originalmente publicada em: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-
noticias/redacao/2013/05/10/gas-carbonico-na-atmosfera-atinge-nivel-recorde-e-passa-marco-
simbolico.htm
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/05/10/gas-carbonico-na-atmosfera-atinge-nivel-recorde-e-passa-marco-simbolico.htm
5º Relatório do IPCC
AR5
5th Assessment Report
https://www.ipcc.ch/repo
rt/ar5/
Mais detalhes
ipcc_wg3_ar5_full.pdf
Vídeo: derretimento dos polos
O maior derretimento de gelo já presenciado o consegue ser trágico e belo ao mesmo tempo.mp4
Recordes de Temperatura
A Organização Meteorológica Mundial confirmou nesta quinta-feira que 2017 foi um dos três anos
mais quentes – em conjunto com 2016 e 2015 – desde que os registros começaram em 1880. A análise
da instituição mostra que a temperatura média na superfície do planeta no ano passado foi 1,1 grau
Celsius superior à do período entre 1880-1900, considerado "pré-industrial". O ano de 2016 mantém o
recorde de o mais quente, com 1,2 grau acima da referência pré-industrial.
Mudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
Scientific Consensus
Ninety-seven percent of climate scientists agree that climate-warming trends over the past 
century are very likely due to human activities, and most of the leading scientific organizations 
worldwide have issued public statements endorsing this position.
Scientific evidence for warming of the climate system is unequivocal.
Intergovernmental Panel on Climate Change
Mudanças Climáticas
http://blog.observatoriodoclima.eco.br/?p=2564#sthash.9SB9LEl5.swBjhLoH.dpbs
Dez asneiras que a gente ainda ouve por aí sobre 
mudança climática Observatório do Clima
CETICISMO, IGNORÂNCIA OU INTERESSES?
Luiz Carlos Baldicero Molion (São Paulo, 1947)
é um meteorologista brasileiro, professor e
pesquisador da Universidade Federal de
Alagoas (UFAL). É um dos principais defensores
no Brasil do negacionismo climático, alegando
que o homem e suas emissões na atmosfera
são incapazes de causar um aquecimento
global
Guide_Skepticism_Portuguese.pdf
Diminuir as emissões Aumentar a absorção
Esperar
Reduzir a concentração atmosférica dos GEEs
Controlar o climaAdaptar-se
Mudanças Climáticas
Mitigação e 
Adaptação
Geológico
Nas fontes
Nas plantas
Nos oceanos
Mudanças Climáticas
Vulnerabilidade, Adaptação e Mitigação
Regiões + afetadas (IPCC):
• regiões tropicais e subtropicais, ou de baixas latitudes;
• países em desenvolvimento.
1. predominância da agricultura em 
suas economias;
2. escassez de $$$ para medidas de 
adaptação; 
3. elevada exposição a eventos 
extremos.
Grau em que um sistema é suscetível aos
impactos negativos da mudança do clima
Vulnerabilidade
IPCC - Sistemas de produção na América Latina, 
África e Ásia
produtores de baixa renda (dependem de sistemas 
agrícolas tradicionais ou terras marginais).
VULNERABILIDADE
CAPACIDADE 
ADAPTATIVA
Vulnerabilidade
Tuvalu 
Vulnerabilidade
Casas alagadas em Tuvalu 
Ilha de Marajó:
INPE – 2 m elevação = 28 % da ilha inundada 
• https://www.youtube.com/watch?v=DldkUPddGCM
• https://www.youtube.com/watch?v=pbL5WEo
HVAw
• https://www.youtube.com/watch?v=6tNev_Yk
gKY
Alguns Vídeos
https://www.youtube.com/watch?v=DldkUPddGCM
https://www.youtube.com/watch?v=pbL5WEoHVAw
https://www.youtube.com/watch?v=6tNev_YkgKY
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS:
• Deslocamento massivo de
população em busca de abrigo,
água e alimentos;
• A água do mar poderá salinizar
as reservas de água doce;
• As terras aráveis poderão
submergir;
• Perda de regiões costeiras e ilhas
será um golpe para o turismo.
Vulnerabilidade
Recursos Hídricos
Ilha de Shismaref (Alaska) – Degelo do Permafrost
2015-06-12 Permafrost é uma bomba relógio climática.mp4
Pequim – Ventos de areia 
China – um dos países que mais
sofre com a desertificação
Geleiras do Himalaya: rápido derretimento 
riscos aos nepaleses
• Vulnerabilidade relativa dos deltas costeiros indicada pelas estimativas
de população com potencial de ser deslocada pelas tendências atuais de
aumento no nível do mar até 2050.
• Extrema => 1 milhão; Alta – de 50.000 a 1 milhão e Média – de 5.000 a
50.000.
Fonte: IPCC, 2007
As florestas são impactadas:
• aumento da concentração
atmosférica de CO2;
• pelas mudanças nos regimes
de temperatura;
• variações nos padrões anuais
de chuva.
Vulnerabilidade – Ecossistemas Florestais
• Regime de chuva – seca reservatórios.
Vulnerabilidade – Biodiversidade
• variações de T - vantagens a
determinados predadores, diminuindo
a população das presas.
• A floração, ocorrendo mais cedo devido
à elevação das T, leva a problemas de
adaptação de espécies animais.
Temperatura
Decomposição da matéria 
orgânica
Mudança no regime de chuva:
+ chuva = desagregação
Seca = salinização
Vulnerabilidade – Solos
Possíveis Consequências:
• Perda dos serviços 
ecossistêmicos;
• Perda do patrimônio 
genético;
• Perda dos conhecimentos 
tradicionais.
prejuízos às 
indústrias 
farmacêutica e 
química.
Vulnerabilidade – Saúde
• Aumento e migração de vetores -
aumento de epidemias e doenças;
• Redução da produtividade e aumento
dos gastos com medicamentos e
cuidados à saúde.
Foi observada relação entre:
• incidência de cólera e o aumento de T das águas do mar em
Bangladesh (1994);
• malária na Venezuela e o fenômeno El Niño, entre 1910 e 1935;
• a T do ar e a infecção por Ciclospora cayetanensis em Lima, Peru,
entre 1992 e 1994.
Vulnerabilidade – Saúde
• Transtornos nas correntes marítimas – diminui os
nutrientes levados às costas da Antártida -
prejudica o crescimento do krill.
• Diminuição da biota marinha e baixa oferta de
alimento a comunidades consumidoras de pescado
e/ou frutos do mar.
Diminuição da biodiversidade = insegurança 
alimentar. 
Vulnerabilidade – Segurança Alimentar
• incidência de doenças.
Vulnerabilidade – Pecuária
• impacto de mudanças na
disponibilidade de alimento e
preço de grãos;
• impactos nas áreas de pastagem
e culturas forrageiras;
• no rendimento de frangos:
diminuição do peso e aumento
de mortalidade.
Vulnerabilidade – Pecuária
O estresse ao calor influi negativamente:
• na produção de leite e
reprodução de vacas leiteiras;
• na fertilidade de suínos;
• IPCC - ondas de calor serão mais comuns com
o aquecimento global.
• São mais impactantes nas grandes cidades do
que no ambiente rural.
Vulnerabilidade – Urbana
• Capacidade de reagir a um estímulo (variáveis
climáticas), muitas vezes buscando reduzir as
consequências negativas que esse estímulo pode
provocar.
• Capacidade adaptativa - grau em que um sistema
tem a capacidade de gerar tais ajustes.
Raposas do Ártico e do deserto
Adaptação
• A resiliência de alguns sistemas depende da taxa
e magnitude da mudança.
• Há limites críticos em que sistemas podem não
ter mais a capacidade de adaptar‐se sem alterar
radicalmente seu estado funcional e a
integridade do sistema.
• Mudanças dramáticas podem levar a
transformações do ambiente físico de uma
região, impondo limites para a adaptação.
Adaptação
Adaptação das espécies à mudança do clima;
Evolução ou migração para locais mais apropriados.
Os fatores principais relacionados às
plantas seriam:
• as vias de assimilação de carbono,
• tolerância a estresses por altas T e
períodos de seca,
• fotoperíodo - importante no caso da
necessidade de migração das
lavouras para diferentes latitudes.
• tipo de solo - estocagem de umidade,
drenagem e risco à erosão e manejo.
Adaptação - Ecossistemas
• Ações de adaptação do setor
agrícola à mudança do clima -
FAO (2003):
• formulação de mecanismos de
apoio aos produtores para
auxiliá‐los a adaptar‐se à
mudança do clima;
Adaptação – Solo e Agricultura
• manutenção de ampla base
genética para culturas e
desenvolvimento de variedades de
culturas e raças de animais
tolerantes à seca;
• melhoramento da resiliência de
ecossistemas agrícolas pela
promoção de práticas agroflorestais
que utilizem e mantenham a
diversidade biológica;
Adaptação – Solo e Agricultura
• Exemplo do café – Costa Rica
Adaptação – Solo e Agricultura
Brasil - rebanho bovino de raças zebuínas.
• Maior capacidade de regular a T do corpo em
condições de estresse térmico, e as altas T têm
menor efeito sobre as células de seu corpo, em
comparação ao gado europeu.
Adaptação – Pecuária
• Necessário um planejamento a
longo prazo que permita manter
um programa de informação e
treinamento de profissionais de
saúde, com o aperfeiçoamento
do controle de vetores e o
diagnóstico de doenças.
Adaptação – Saúde
• IPCC (2001) - criar refúgios, parques
e corredores que possibilitem a
migração de espécies e a captura e
criação em cativeiro de animais
silvestres para evitar sua extinção.
• Inventário de espécies,
levantamento das espécies
atingidas, bancos de germoplasma e
estímulo ao resgate do
conhecimento tradicional de
populações indígenas e tradicionais.
Adaptação – Biodiversidade
• fomentar a adoção de arquitetura
bioclimática.
Algumas demandas e propostas:
Adaptação
• projetar programas de mudança de
populações de forma ordenada e
planejada;
• realizar monitoramento do nível do
mar de forma mais incisiva, e
• Promover o reflorestamento
em regiões de mananciais;
• A gestão de bacias
hidrográficas;
• Estabelecer planos de
emergência, como resgate de
pessoas e animais e
abastecimento emergencial
de água.
Adaptação – Recursos Hídricos
• Redução de desperdícios e 
perdas;
• Conservação da água 
subterrânea mediante 
recarga artificial;
• Educação para o uso 
sustentável da água;
• Dessalinização da água do 
mar.
Adaptação – Recursos Hídricos
Exemplo de capacidade de adaptação
Aquedutos Subterrâneos Nazca/Peru, Era Pré
Colombiana
Práticas de uso da Terra e manejo prováveis de manter a
biodiversidade e as funções ecológicas das florestas durante a
mudança do clima:
• a proteção das florestas primárias,
• a contenção da fragmentação e a representação dos tipos
florestais ao longo de gradientes ambientais em reservas,
• a prática de exploração florestal de baixa intensidade,
• a manutenção de um banco genético diverso e a identificação
e proteção de grupos funcionais e espécies relevantes.
Adaptação – Florestas
O setor florestal produtivo já está investindo em melhoria de 
variedades, proteção florestal, regeneração de florestas, manejo 
na silvicultura, e operações florestais.
❑Mitigação: refere-se a uma intervenção
antropogênica para reduzir a própria
forçante antropogênica no sistema
climático.
• Incluem-se estratégias para redução das
fontes de emissões de gases do efeito
estufa e também para o aumento dos
sumidouros desses mesmos gases.
Mitigação
Sistemas que contribuem para mitigar as mudanças 
climáticas
Plantio Direto
Cultivo mínimo
Rotação de culturas – alta produção de resíduos
Integração lavoura-pecuária-floresta
PERDAS DE 
CARBONO
DO SOLO
ACÚMULO DE 
CARBONO
NO SOLO
Mitigação
Desenvolvimento de tecnologias 
aplicadas:
• na produção de biocombustíveis;
• na redução de emissões de CH4 (arroz irrigado
e pecuária);
• no reflorestamento;
• na adoção deboas práticas agrícolas - plantio
direto.
Mitigação – Setor Agrícola
• Em junho/2011 o Governo Federal lançou o ABC.
• Incentiva 6 iniciativas básicas com metas e
resultados previstos até 2020, sendo elas:
Mitigação – Setor Agrícola
(i) Plantio direto na palha
(ii) Recuperação de pastos degradados
(iii) Integração lavoura – pecuária – floresta
(iv) Plantio de florestas comerciais
(v) Fixação biológica de nitrogênio
(vi) Tratamento de resíduos animais
Mitigação – Setor Agrícola
PD é uma estratégia técnica
baseada em três práticas
essenciais:
i) não trabalhar o solo,
ii) manter o solo continuamente
coberto, e
iii) utilizar adequada rotação de
culturas.
Mitigação – Setor Agrícola
Mecanização
CO2
CO2
CO2
CO2
CO2CO2
Perdem C por:
• Rompimento de 
agregados (protegem a 
MO da decomposição);
• Estimulam a atividade 
microbiana pela aeração.
• Mais suscetível a erosão.
Mitigação – Setor Agrícola
RECUPERAÇÃO DE PASTOS DEGRADADOS
• Objetivo: transformação de terras
desgastadas em áreas produtivas (alimentos,
fibras, carne e florestas).
Potencial de 
recuperação: 15 
milhões de ha
redução de 83 
a 104 milhões 
de t.CO2eq até 
2020
Mitigação – Setor Agrícola
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA
• Alternar pastagem com agricultura e floresta em
uma mesma área.
• Recupera o solo, incrementa a renda e gera
empregos.
• Potencial de redução das emissões de GEE - 4,5 a 5,5
t.CO2 eq. ha
‐1 até 2020 (MAPA, 2011).
Mitigação – Setor Agrícola
PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS
• Reduz o 
desmatamento.
Mitigação – Setor Agrícola
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO
• Técnica que desenvolvemos para captar o N existente
no ar e transformá‐lo em compostos nitrogenados
para as culturas - redução do custo de produção e
melhora a fertilidade do solo.
incremento 
na produção 
de 5,5 
milhões de 
ha
reduzir a 
emissão de 10 
milhões de 
t.CO2 eq. até 
2020
Mitigação – Setor Agrícola
TRATAMENTO DE RESÍDUOS ANIMAIS
• Aproveitamento de dejetos de
animais para a produção de
energia (gás) e de composto
orgânico.
• Com o tratamento de um milhão
de m3 de resíduos da suinocultura
e outras atividades deixam‐se de
lançar cerca de 1,6 milhões t.CO2
eq. na atmosfera (MAPA, 2011).
Mitigação – Setor Agrícola
PROGRAMAS BRASILEIROS CONTENDO MEDIDAS 
REFERENTES À MITIGAÇÃO DA MUDANÇA DO 
CLIMA
1. O Etanol de Cana-de-Açúcar;
Mitigação
2. Programa Brasileiro de 
Biocombustíveis – Pro-biodiesel
- 1º país a registrar a patente do biodiesel em 1980
Mitigação
3. Programas de Conservação de Energia
Conserve – 1981. Foi o primeiro esforço em termos de
conservação de energia no Brasil - promoção da
conservação de energia na indústria, ao
desenvolvimento de produtos e processos
energeticamente mais eficientes e ao estímulo à
substituição de petróleo importado por fontes
alternativas.
Procel; Reluz; Conpet...
Mitigação
Programa Nacional da 
Racionalização do Uso dos 
Derivados do Petróleo e Gás 
Natural – Conpet
- Programa Brasileiro de
Etiquetagem Veicular – com o
objetivo de dar distinção ao
veículo leve que apresente o
melhor desempenho energético
em sua categoria.
Mitigação
Programa Brasileiro de Etiquetagem -
PBE e Etiquetagem de Aparelhos 
Domésticos e a Gás 
Mitigação
4 - ProH2 - Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para a 
Economia do Hidrogênio
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN125
participa ativamente do ProH2 . Em seu Centro de Células a
Combustível e Hidrogênio são desenvolvidos estudos
estratégicos em quatro áreas de pesquisa.
Os desenvolvimentos do programa já resultaram em 11
patentes depositadas e mais de 50 de publicações em revistas
indexadas, além de várias participações em eventos nacionais
e internacionais.
Projetos de Ônibus Brasileiro a Hidrogênio – RJ (2010).
Mitigação – Setor Agrícola
E também...
Construções futuristas para refugiados 
climáticos
Mitigação – Meio Urbano
Publicações
Publicações
https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho
Vídeo Mudanças Climáticas
https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho
Mudanças Climáticas.mp4
Tema 2
NEGOCIAÇÕES E ACORDOS INTERNACIONAIS 
SOBRE O CLIMA GLOBAL
Conferência de Estocolmo - 1972
Em 1972, foi realizada a Conferência de
Estocolmo com o objetivo de
conscientizar a sociedade a melhorar a
relação com o meio ambiente e assim
atender as necessidades da população
presente sem comprometer as gerações
futuras.
A Conferência das Nações Unidas que
aconteceu na capital da Suécia, foi a
primeira atitude mundial para tentar
preservar o meio ambiente.
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
ECO 92 (Rio, 3-14 Junho 1992)
4 de Junho:
• Brasil 1o país a assinar a 
Convenção Quadro 
(Ratificação 28 de 
Fevereiro de 1994)
Entrada em Ação 24 de 
Março de 1994
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
ECO92 (Rio, 3-14 Junho 1992)
RESULTADOS PRINCIPAIS:
• “Agenda 21” (Global Programme of Action on
Sustainable Development);
• Declaração do Rio (Environment and
Development);
• Declaração do princípio do manejo florestal 
sustentável;
• Declaração para combater a desertificação;
• Convenção da biodiversidade;
• Convenção Quadro da UNFCCC.
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
CONVENÇÃO-QUADRO
CQ.pdf
COMPROMISSOS
redução das emissões ao nível de 1990 até o ano 2000
Países desenvolvidos (Anexo I):
A Convenção Quadro
Países não Anexo I:
redução voluntárias das emissões – sem metas
“Responsabilidades comuns, porém diferenciadas”
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
PROTOCOLO DE QUIOTO
PROTOCOLO DE QUIOTO
COPs
CONVENÇÃO DO CLIMA
PQ.PDF
CQ.pdf
Convenção-Quadro 
e COPs
Cronologia das COPs
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
COP
1
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PQ.PDF
O PROTOCOLO DE QUIOTO (1997)
Metas Anexo I = Total -5% das emissões de 1990
0%
+8%
+10%
+1%
-7%
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Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
Objetivo: redução das emissões de CO2, CH4, N2O, 
HFCs, PFCs, SF6...
Responsabilidade: 39 
países industrializados
Redução média: 5% 
em relação a 1990
Período de 
comprometimento: 
2008-2012 
O PROTOCOLO DE QUIOTO
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
15%
Reduções de 
Emissões:
900 milhões tC4.5
bilhões
tC 5%
1990 2008 2012
O PROTOCOLO DE QUIOTO
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
Condições para a ratificação 
do Protocolo de Quioto?
 Meta Quantitativa
55 partes (países)
 Meta Qualitativa
55% das emissões de CO2
em 1990 dos países 
desenvolvidos (Anexo I)
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11,1%
USA = 36,1%
Rússia = 17,4%
Austrália = 2,1%
Nova Zelândia = 0,2%
Os 6 outros = 0,2%
= 2,5 %
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
O Protocolo de Quioto
entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005
Final de 2004: a Rússia ratifica o Protocolo de Quioto
O Protocolo de Quioto dentro da Convenção
Quadro das Nações Unidas
sobre as Mudanças Climáticas
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(Clean Development Mechanism – CDM)
Comércio de Emissões (Emission Trading – ET)
Implementação Conjunta (Joint Implementation – JI)
Para atingir as metas do Protocolo de Quioto
Medidas domésticas Mecanismos
de flexibilidade
Protocolode Quioto
CONFERÊNCIAS DAS PARTES
PROTOCOLO DE QUIOTO
COPs
CONVENÇÃO DO CLIMA
PQ.PDF
CQ.pdf
Convenção-Quadro 
e COPs
Cronologia das COPs
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
COP
1
COP
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Conferências das Partes – 2009
COP-15: Copenhague - Dinamarca
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes – 2010
COP-16: Cancún - México
Conferências das Partes - COPs
http://unfccc.int/meetings/cop_16/items/5571.php
Conferências das Partes – 2011
COP-17: Durban - África do Sul
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes – 2012
COP-18: Doha - Qatar
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes – 2013
COP-19: Varsóvia - Polônia
Conferências das Partes – 2014
COP-20: Lima, Peru
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes – 2015
COP-21: Paris, França
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes – 2016
COP-22: Marrakech, Marrocos
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes – COP-2017
Conferências das Partes - COPs
Conferências das Partes - COPs
DE VOLTA AO PROTOCOLO DE 
QUIOTO
Objetivo: redução das emissões de CO2, CH4, 
N2O, HFCs, PFCs, SF6...
Responsabilidade: 
39 países 
industrializados
Redução média: 5% 
em relação a 1990
Período de 
comprometimento: 
2008-2012 
15%
Reduções de 
Emissões:
900 milhões tC4.5
bilhões
tC 5%
1990 2008 2012
Protocolo de Quioto
Condições para a ratificação 
do Protocolo de Quioto?
 Meta Quantitativa
55 partes (países)
 Meta Qualitativa
55% das emissões de CO2
em 1990 dos países 
desenvolvidos (Anexo I)
Protocolo de Quioto
O
 P
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 Q
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 (
1
9
9
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)
11,1%
USA = 36,1%
Rússia = 17,4%
Austrália = 2,1%
Nova Zelândia = 0,2%
Os 6 outros = 0,2%
= 2,5 %
Negociações e Acordos Internacionais 
sobre o Clima
O Protocolo de Quioto
entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005
Final de 2004: a Rússia ratifica o Protocolo de Quioto
O Protocolo de Quioto dentro da Convenção
Quadro das Nações Unidas
sobre as Mudanças Climáticas
Protocolo de Quioto
Metas dos Países Anexo I
Metas: Total -5% das emissões de 1990
0%
+8%
+10%
+1%
-7%
-6%
-8%
-6%
0%
Protocolo de Quioto
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(Clean Development Mechanism – CDM)
Comércio de Emissões (Emission Trading – ET)
Implementação Conjunta (Joint Implementation – JI)
Para atingir as metas do Protocolo de Quioto
Medidas domésticas Mecanismos
de flexibilidade
Protocolo de Quioto
AS ÚLTIMAS NEGOCIAÇÕES
Protocolo de Quioto:
• 36 países aderiram ao segundo período de
compromisso do Protocolo de Kyoto, que vai
de janeiro de 2013 a dezembro de 2020;
• As metas de redução de emissão de GEEs do
conjunto de países significa 18% de emissões
de países desenvolvidos em relação às taxas
de 1990;
Principais Fatos em Doha
Protocolo de Quioto:
• Esse montante de longe é suficiente como
necessário para evitar que o aquecimento
global ultrapasse 2°C em relação a níveis pré-
Revolução Industrial, segundo o IPCC;
• Estados Unidos, Canadá, Japão, Rússia e Nova
Zelândia não participam deste segundo
período, enfraquecendo o instrumento;
Principais Fatos em Doha
Financiamento Climático:
• Permanece a previsão de arrecadação de US$
100 bilhões anuais, que serão revertidos para
os países mais pobres para o combate às
Mudanças Climáticas;
• Ainda não foi definido como a cifra será
arrecadada, como serão financiadas as ações
de mitigação e adaptação e o que será feito
para aumentar este valor no futuro;
Principais Fatos em Doha
Novo Acordo Global:
• Está em negociação, para ser aprovado em
2015;
• Deverá gerar um novo instrumento com força
de lei com compromissos entre todos os países,
de acordo com suas responsabilidades
históricas e com uma distribuição equitativa
entre todos;
Principais Fatos em Doha
Novo Acordo Global:
• Espera-se, portanto, que países que hoje
estão fora do Protocolo de Kyoto e as
grandes economias assumam compromissos
muito maiores do que os países mais
pobres.
Principais Fatos em Doha
COP-19 Varsóvia, 11-22/11/2013
• Novo acordo global: a ser costurado até o
primeiro trimestre de 2015;
• No novo acordo todos os governos deverão
cortar emissões de gases de efeito estufa;
• Texto aprovado propõe que os governos
preparem "contribuições" para cortar os GEEs,
mas não fala ainda em de "compromissos".
• Essas contribuições serão integradas ao novo
acordo global;
Principais Fatos em Varsóvia
• Proposta considerada menos rigorosa: texto
original foi rejeitado por grandes países
emergentes como China e Índia;
• Novo acordo a ser aprovado na COP 21, Paris
2015: pouco avanço em Varsóvia;
• Aprovada a criação do mecanismo "loss and
damage" (perdas e danos): instrumento que
força países ricos a financiar nações que já
sofrem com os efeitos da mudança climática;
Principais Fatos em Varsóvia
• As delegações aprovaram também, por
consenso, desbloquear o debate sobre
financiamento a longo prazo das medidas
contra a mudança climática, proposta
apresentada em 2009 na COP 15, em
Copenhague;
• Seu objetivo é criar um fundo de US$ 100
bilhões anuais após 2020, dinheiro proveniente
das nações desenvolvidas e destinado a auxiliar
países pobres;
Principais Fatos em Varsóvia
• A ferramenta diplomática abre caminho para
investimentos de governos, órgãos de
fomento e empresas privadas em ações para
conter o desmatamento;
• Pelas novas regras, o Fundo Verde para o
Clima terá papel fundamental na arrecadação
de recursos dos governos, que, por sua vez,
terão de criar agências nacionais para
supervisionar o uso do dinheiro;
Principais Fatos em Varsóvia
• Acontecimentos fortes: saída em massa das
ONGs presentes e demissão do então ministro
do Meio Ambiente da Polônia, Marcin Korolec;
• Os negociadores concordaram com normas
sobre financiamento de projetos voltados à
proteção de florestas em países em
desenvolvimento que integram o mecanismo
Redd+ (Redução de Emissões por
Desmatamento e Degradação);
Principais Fatos em Varsóvia
• Os fundos serão liberados para os países
quando provarem que reduziram suas
emissões de C sem prejudicar comunidades
locais ou a biodiversidade;
• Concordância sobre como medir e verificar
(MRV) os cortes de emissões de projetos
florestais;
• O desmatamento desempenha crescente papel
nas negociações sobre o clima: 1/5 das
emissões de GEEs;
Principais Fatos em Varsóvia
• Mercado de carbono: estímulos ao MDL;
• Baixa demanda até que seja costurado o novo
acordo, com maior nível de ambição;
• REDD+: sem acordo sobre offsetting (ter valor
para compensar emissões de países ricos) –
Brasil é contra.
Principais Fatos em Varsóvia
COP-20 Lima, 01 a 14/12/2014
• Aprovação do conjunto de decisões essenciais
para a negociação do novo acordo climático
em novembro de 2015, em Paris;
• Reformado "cirurgicamente" para se adequar
às exigências dos países emergentes e em
desenvolvimento, entre os quais o Brasil, o
documento final superou os impasses e
obteve consenso imediato dos 195 países;
Principais Fatos em Lima
• "Vamos fazer de Paris um grande sucesso",
afirmou o presidente da COP-20 e ministro de
Meio Ambiente do Peru, Manuel Pulgar-Vidal,
ao referir-se a um possível acordo multilateral
para evitar um aumento de até 2oC em sua
temperatura média atéo final do século;
• Sem o acordo, os termômetros subirão bem
mais, conforme alertaram os estudos do Painel
Intergovernamental de Mudança Climática
(IPCC);
Principais Fatos em Lima
• "Todos sabemos o que se passou em
Copenhague, e o sucesso de Paris está
próximo", declarou o ministro de Relações
Exteriores da França, Laurent Fabius, que
presidirá a COP-21;
• Todas as 195 delegações estavam cientes de
que o sucesso da COP de Paris dependia do
documento de Lima;
Principais Fatos em Lima
• Nas negociações, os emergentes do Basic e os
membros do G77 (grupo dos países em
desenvolvimento e dos mais pobres) fizeram
valer suas posições em favor a dois princípios:
• O primeiro é a necessidade de os
compromissos dos países mais ricos
proporcionarem meios de financiamento, de
capacitação e de transferência de tecnologia
para os mais pobres. Essa premissa consta da
Convenção do Clima;
Principais Fatos em Lima
• O principal negociador brasileiro, embaixador
José Antônio Marcondes Carvalho, considerou
insuficiente a ênfase a esse princípio;
• O outro princípio registrado com ênfase no
documento da COP-20 foi o da
"responsabilidades comuns, porém
diferenciadas“;
Principais Fatos em Lima
• As economias emergentes e em
desenvolvimento também conseguiram
registrar de forma mais clara a necessidade de
os países tomarem iniciativas entre 2016 e
2019 para acelerar a adoção do acordo de
Paris, a partir de 2020;
• Com o documento de Lima aprovado,
começam agora as movimentações para
tornar viável o acordo climático de Paris;
Principais Fatos em Lima
• O documento de Lima também trouxe de forma
mais específica a obrigação de 195 países
apresentarem informações precisas sobre seus
compromissos iniciais, a serem registrados ao
longo do 1º semestre de 2015;
• Entre eles, o ano-base para a comparação de
seus compromissos de redução de emissões,
essencial para uma noção mais clara de seus
efeitos sobre a contenção do aquecimento
global;
Principais Fatos em Lima
O NOVO ACORDO GLOBAL 
• Movimentação dos Estados Unidos;
• Acordo com a China e outros países;
• Espaço forte na Reunião do G7;
• O Brasil forçado a se posicionar mais 
claramente;
• Manifestação do Vaticano.
Alguns Fatos Prévios a Paris
PRINCIPAIS PONTOS DO DOCUMENTO:
1. O aquecimento global é real;
2. O aquecimento global é resultado principalmente da ação do
homem;
3. Os países ricos têm uma "dívida ecológica" com os países
pobres;
4. Criação de fortes instituições internacionais;
5. Pressão sobre líderes políticos e sacrifício individual.
papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.pdf
As INDCs
As INDCs
http://www.gip.net.br/novo/brics-financiamento-climatico-e-os-compromissos-do-indc/
As INDCs
BRASIL-iNDC-portugues.pdf
Pretendida Contribuição Nacionalmente 
Determinada (iNDC)
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI237236-18095,00-EMISSOES+DE+GASES+ESTUFA+BATEM+RECORDE+EM.html
Criação do Conceito: 
• O conceito surgiu durante a COP-19 em Varsóvia;
• Decisão 1/CP.19 convida todas as partes a iniciar 
ou intensificar os preparativos internos para suas 
iNDCs, no sentido de alcançar o objetivo da 
Convenção;
• As decisões 1/CP.19 e 1/CP.20 convidam também 
todas as partes a comunicar ao Secretariado suas 
INDCs antecipadamente à COP-21. (01 de 
outubro de 2015).
Pretendida Contribuição Nacionalmente 
Determinada (iNDC)
• Elaborada e apresentada ao Secretariado UNFCCC no dia 01
de outubro de 2005 conforme previsto, em dezembro
apresentada na COP 21 em Paris.
• Tem o objetivo de apresentar as ações a serem
desenvolvidas na busca de um modelo de produção
sustentável de baixa emissão de carbono bem como o
desenvolvimento de ações e práticas de descarbonização do
meio ambiente, eliminação do desmatamento e demais
ações que veem de encontro a meta para evitar que o
aquecimento da terra supere dois graus centígrados.
• Todas as políticas, medidas e ações para implementar a
iNDC do Brasil são conduzidas de acordo com as Legislações
Nacionais Aplicáveis.
iNDC do Brasil
Processo de preparação da iNDC brasileira:
• Desde junho de 2014, o Itamaraty conduziu consulta
nacional para compreender as expectativas da sociedade
sobre o acordo climático internacional.
• A contribuição se deu por meio de oito perguntas de
múltipla escolha sobre redução de gases-estufa e ações de
adaptação aos impactos da mudança climática.
• Questões sobre os meios de implementação também
compuseram a pesquisa, sempre com campos para
considerações e comentários.
iNDC do Brasil
Escopo dos Compromissos assumidos pela iNDC do 
Brasil
Mitigação: Gases do Efeito Estufa
Ponto de referência: Ano de 2005
O Brasil compromete-se em reduzir em todo território
nacional as taxas absolutas de emissões de gases do
efeito estufa (CO2 , CH4 , N2O, PFCs, HFCs, SF 6) em
relação ao ponto de referência em 37% no ano de
2025 e 43% no ano de 2030.
iNDC do Brasil
Utilização de mecanismos de mercado:
• A transferência de unidades provenientes de
resultados de mitigação alcançadas no território
nacional serão sujeitas ao *consentimento prévio
e formal do Governo Federal.
• Unidades adquiridas fora da UNFCCC, PK ou
Acordo de Paris não serão reconhecidos pelo
Brasil.
* Em síntese o mercado a ser criado após o acordo de Paris será regulado pelo 
Governo Federal.
iNDC do Brasil
Ações em Adaptação:
• Priorização dos mais vulneráveis;
• Atenção às questões de gênero, direitos dos trabalhadores 
e das comunidades indígenas e tradicionais;
• Aumento da resiliência e redução de riscos;
• Novas políticas públicas
• Eventos extremos: monitoramento e sistema de alerta 
antecipado;
• Plano Nacional de Segurança Hídrica;
• Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas;
• Regularização ambiental pelo Código Florestal, em 
particular das Áreas de Preservação Permanente.
iNDC do Brasil
Meios de implementação:
• Para implementação das ações proposta
pela iNDC não será condicionada a apoio
internacional, mas está aberta ao apoio de
países desenvolvidos;
• Implementação do REDD+ e a permanência
de resultados obtidos: requerem a provisão
contínua de pagamentos por resultados de
forma adequada e previsível.
iNDC do Brasil
Compromissos na iNDC do Brasil
• Aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz
energética (18% até 2030), expandindo o consumo de biocombustíveis,
aumentando a oferta de etanol, inclusive por meio do aumento da
parcela de biocombustíveis avançados (segunda geração), e
aumentando a parcela de biodiesel na mistura do diesel.
• No setor florestal e de mudança do uso da terra: fortalecer o
cumprimento do Código Florestal, em âmbito federal, estadual e
municipal; fortalecer políticas e medidas com vistas a alcançar, na
Amazônia brasileira, o desmatamento ilegal zero até 2030 e a
compensação das emissões de GEEs provenientes da supressão legal da
vegetação até 2030; restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de
florestas até 2030, para múltiplos usos; ampliar a escala de sistemas de
manejo sustentável de florestas nativas, por meio de sistemas de
georeferenciamento e rastreabilidade aplicáveis ao manejo de florestas
nativas, com vistas a desestimular práticas ilegais e insustentáveis;
• No setor da energia, alcançar uma participação estimada de
45% de energias renováveis na composição da matriz
energética em 2030, incluindo: expandir o uso de fontes
renováveis, além da energia hídrica, na matriz total de
energia para uma participação de 28% a 33% até 2030;
expandir o uso doméstico de fontes de energia não fóssil,
aumentando a parcela de energias renováveis (além da
energia hídrica) no fornecimento de energia elétrica para ao
menos 23% até 2030, inclusive pelo aumento da
participação de eólica, biomassa e solar; alcançar 10% de
ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030.
Compromissos na iNDC do Brasil
• No setor agrícola, fortalecer o Plano de Agricultura de Baixa
Emissão de Carbono (Plano ABC) como a principal estratégia
para o desenvolvimento sustentável na agricultura,inclusive
por meio da restauração adicional de 15 milhões de
hectares de pastagens degradadas até 2030 e pelo
incremento de 5 milhões de hectares de sistemas de
integração lavoura-pecuária-florestas (iLPF) até 2030.
• No setor industrial, promover novos padrões de tecnologias
limpas e ampliar medidas de eficiência energética e de
infraestrutura de baixo carbono. No setor de transportes,
promover medidas de eficiência, melhorias na
infraestrutura de transportes e no transporte público em
áreas urbanas.
Compromissos na iNDC do Brasil
Considerações Finais iNDC do Brasil
• As metas traçadas pelo iNDC são ambiciosas.
• O desmatamento ilegal zero na Amazônia
está previsto para 2030.
• Este é um ponto fundamental que deveria
ser tratado em caráter emergencial.
Conferências das Partes – 2015
COP-21: Paris, França
Conferências das Partes - COPs
• Países aprovam acordo global do clima na 
COP21;
• Acordo de Paris é o primeiro marco universal na 
luta contra o aquecimento do planeta;
• O documento da COP-21 terá caráter 
"legalmente vinculante", ou seja, obrigará todas 
as nações signatárias a organizar estratégias 
para limitar o aumento médio da temperatura 
da Terra a 1,5oC até 2100;
Principais Fatos em Paris
• Preverá US$ 100 bilhões por ano para projetos 
de adaptação dos efeitos do aquecimento a 
partir de 2020;
• Trata-se do mais amplo entendimento na área 
desde o Protocolo de Quioto de 1997;
• O documento traz também um reconhecimento 
de que as INDCs (por 187 países) fariam com 
que as emissões do planeta atingiria, em 2030, 
a marca de 55 Gt CO2, número incompatível 
com a meta de 2°C. 
Principais Fatos em Paris
• O texto "nota" que esforços maiores serão 
necessários e sugere que seria necessário baixar 
para 40 Gt até aquele ano;
• Hoje as emissões globais estão em torno de 52 
Gt;
• Em síntese: o texto do Acordo de Paris foi 
aprovado, mas as INDCs apresentadas não 
serão suficientes para manter o aumento 
máximo de 2 graus, considerado seguro.
Principais Fatos em Paris
TEXTO DO NOVO ACORDO CLIMÁTICO
O objetivo de limitar o aumento da 
temperatura global a 2oC até ao final do século 
foi decidido pela primeira vez em Copenhague 
e depois aprovado na Conferência do Clima em 
Cancún, em 2010. Foi reconhecido que o 
aquecimento global está em curso mas que, se 
agirmos agora, podemos evitar os piores 
impactos das alterações climáticas.
O acordo estabelece "as regras do jogo" sobre 
como os países devem avançar nesta matéria e 
providencia um sistema que lhes permitirá 
avaliar impactos das INDCs, perceberem 
quando têm de rever o nível de ambição e 
recalcular as suas contribuições para chegar ao 
limite dos 2oC.
12/03/2017
197 países ratificaram o Acordo, até o dia de hoje
• O Acordo de Paris entrou em vigor em 4 
de novembro de 2016, trinta dias após a 
data em que pelo menos 55 Partes da 
Convenção contabilizaram, no total, pelo 
menos cerca de 55% das emissões globais 
de gases de efeito estufa depositaram seus 
instrumentos de ratificação, aceitação, 
aprovação ou adesão com o Depositário.
Sobre o Acordo de Paris
Conferências das Partes – 2016
COP-22: Marrakech, Marrocos
Conferências das Partes - COPs
• Os governos presentes na COP-22 
definiram 2018 como o prazo para o início 
da operacionalização de Paris; 
• Novamente foram anunciadas importantes 
iniciativas e mobilizações por parte de 
empresas, investidores, cidades e 
governos locais;
Principais Fatos em Marrakech
• Através do documento Marrakech Action
Proclamation, os países reforçam a agenda 
para o desenvolvimento sustentável e os 
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 
(ODS); 
• O documento também reforça a meta 
global de mobilização de US$ 100 bilhões 
anuais para apoiar no esforço global de 
limite do aumento da temperatura;
Principais Fatos em Marrakech
• A elaboração do “Rule book”, ou manual 
de operação, do Acordo de Paris; 
• O manual reforça a importância da 
transparência nas ações, mensuração das 
reduções de emissões, financiamento 
climático e desenvolvimento e 
transferência tecnológica;
Principais Fatos em Marrakech
• O processo de acompanhamento, 
conhecido como Multilateral Assessment;
• Esse processo tem como objetivo 
promover uma comparação entre os 
esforços dos países desenvolvidos com 
base nas suas metas de redução de 
emissões;
Principais Fatos em Marrakech
• Através desse esforço, fica mais fácil 
acompanhar as metas e aumentar as 
ambições das NDCs dos países;
• Lançamento da Marrakech Partnership for 
Global Climate Action, para providenciar 
rotas de processo para catalisar as ações 
da UNFCCC para o período entre 2017 e 
2020;
Principais Fatos em Marrakech
• Lançamento da plataforma 2050 pathways
platform, que apoia países, estados, 
regiões, cidades e empresas a pensarem 
em formas de ações neutras em carbono, 
para o longo prazo;
• Já existem 22 países preparando planos de 
rotas neutras em carbono para 2050; 15 
cidades e 17 estados e regiões e 196 
empresas, que aderiram à plataforma.
Principais Fatos em Marrakech
Conferências das Partes – COP-2017
Conferências das Partes - COPs
https://www.youtube.com/watch?v=RvW6AoC2gGQ
https://www.youtube.com/watch?v=-mZgyJ6Sy4I
https://www.youtube.com/watch?v=RvW6AoC2gGQ
https://www.youtube.com/watch?v=-mZgyJ6Sy4I
• Energias renováveis I: Relatório lançado pela 
International Renewable Energy Agency indicou 
que muitos países agora têm metas mais 
ambiciosas para energias renováveis, indicadas 
pelas suas NDCs;
• Energias renováveis II: Relatório científico 
realizado pela Future Earth e Earth League 
demonstrou que a expansão das renováveis no 
mundo têm dobrado a cada 6 anos;
Principais Fatos em Bonn
• Financiamento de longo prazo: países 
novamente alertaram para a necessidade de 
levantamento de USD 100 bilhões anuais até 
2020 para apoiar os países em 
desenvolvimento;
• Fundos de adaptação: a meta de 2017 foi 
ultrapassada! A meta de $80 milhões foi 
superada em 13 milhões, graças ao apoio da 
Alemanha e Itália, chegando ao total de $93 
milhões;
Principais Fatos em Bonn
• Noruega e Unilever: juntos anunciaram fundo 
no total de $400 milhões para apoiar ações 
mais eficientes para agricultura, pequenos 
fazendeiros e gerenciamento sustentável de 
florestas;
• Governos da Alemanha e Reino Unido: 
anunciaram $153 milhões para expandir 
programas que combatam a mudança do clima 
e o desmatamento na Amazônia;
Principais Fatos em Bonn
• Gender Action Plan (Plano de Ações em 
Gênero): o papel crucial das mulheres no 
combate a mudança do clima será formalmente 
apoiado pelo plano;
• A importância desse plano se baseia no fato de 
que as mulheres são especialmente vulneráveis 
a mudança do clima e não devem ser excluídas 
das principais decisões;
Principais Fatos em Bonn
• O plano irá perseguir a inclusão das mulheres 
na tomada de decisão em projetos de mudança 
do clima internacional e nacionalmente;
• Local Communities and Indigenous People’s
Platform: o principal objetivo é reconhecer o 
papel das comunidades indígenas nas ações 
climáticas e reforçar as responsabilidades dos 
governos em reconhecer as terras indígenas;
Principais Fatos em Bonn
• Lançamento da Ocean Pathway Partnership: 
meta de até 2020 fortalecer financiamento e 
ações que promovam a conservação dos 
oceanos, principalmente através de ações nos 
planos nacionais dos países signatários da 
UNFCCC;
• Lançamento da Rede de Jornalistas das Ilhas do 
Pacífico: formação de nova associação para 
fortalecer a comunicação nos países do pacifico, 
com relação a mudança do clima;
Principais Fatos em Bonn
• InsuResilience Initiative: nova Parceria Global e 
adicionais $125 milhões do Governo da 
Alemanha para apoiar aproximadamente 400 
milhões de pessoas vulneráveis até 2020;
• Lançamento do Clearing House for Risk Transfer
de Fiji: plataforma que usa inteligência artificial 
para encontrar soluções para os impactos da 
mudança do clima;
Principais Fatos em Bonn• Powering Past Coal Alliance: 25 países, estados 
e regiões unidas para acelerar a eliminação do 
uso de carvão mineral e ajudar trabalhadores 
da área nessa transição;
• 13 países e a Agência Internacional de Energia 
(IEA): anunciaram EUR 30 milhões para o “IEA 
Clean Energy Transitions Programme” para 
apoiar na transição para renováveis no mundo 
todo;
Principais Fatos em Bonn
• Lançamento da iniciativa New Small Island
Developing State (SIDS) Health: iniciativa 
especial para ajudar as pessoas vivendo em 
ilhas, combatendo os impactos na saúde dessas 
populações;
• Bonn-Fiji Commitment: ação de compromisso 
de mais de 300 líderes locais e regionais para 
efetivar os desafios colocados por Paris, 
apoiada por 20 iniciativas.
Principais Fatos em Bonn
• O BRASIL esteve presente na COP e promoveu 
uma série de eventos e lançamentos para a 
implementação das metas da NDC brasileira. 
• No entanto, caso o Brasil viesse realmente a 
sediar a COP-25 (o que não aconteceu), teria 
que fazer um belo dever de casa e parar com as 
contradições. 
Principais Fatos em Bonn
Conferências das Partes - COPs
• Empresas do mundo todo não devem mais ser 
vistas apenas como culpadas por emissões de 
gases causadores do efeito estufa, mas como 
parceiras indispensáveis para ação climática;
• https://nacoesunidas.org/sustentabilidade-e-
bom-para-os-negocios-indica-setor-privado-na-
cop-24/
• http://www.observatoriodoclima.eco.br/cop24
-entrega-regras-claras-mas-paises-precisam-
querer-jogar/
Principais Fatos em Katowice
• Clima das negociações ainda contaminado pela 
decisão dos EUA de sair do Acordo de Paris.
• Vídeos:
• http://www.dw.com/pt-br/confer%C3%AAncia-
do-clima-em-bonn-adia-decis%C3%B5es-
importantes/a-41435123
• http://www.dw.com/pt-br/opini%C3%A3o-
p%C3%A9-ante-p%C3%A9-contra-a-
mudan%C3%A7a-clim%C3%A1tica/a-41431249
Principais Fatos em Katowice
• Desistência do Brasil em sediar a COP-25
Principais Fatos em Katowice
• Chile assume a organização da COP-25
Principais Fatos em Katowice
Principais Fatos em Katowice
Tema 3
AS FLORESTAS E AS MUDANÇAS 
CLIMÁTICAS
PAPEL DAS FLORESTAS NAS MUDANÇAS 
CLIMÁTICAS
• As florestas exercem papel importante 
nas mudanças climáticas;
• Esse papel é exercido de diferentes 
formas, com distintos efeitos;
• Analisaremos algumas situações:
As Florestas e as Mudanças Climáticas
CICLO DO CARBONO
Fotossíntese = Estocagem de C na Biomassa
CICLO DO CARBONO
Fotossíntese
Desflorestamento, Queima, Decomposição, 
Revolvimento do Solo = Emissão de C
CICLO DO CARBONO
CICLO DO CARBONO
Vetores das Mudanças 
Climáticas
PAPEL DAS FLORESTAS
Vítimas das Mudanças 
Climáticas
Solução para as Mudanças 
Climáticas
Desflorestamento
PAPEL DAS FLORESTAS
Queima
Degradação Florestal
PAPEL DAS FLORESTAS
Decomposição
Revolvimento do Solo
PAPEL DAS FLORESTAS
PAPEL DAS FLORESTAS
Vítimas das Mudanças 
Climáticas
PAPEL DAS FLORESTAS
Conservação
PAPEL DAS FLORESTAS
Manejo Florestal
Reflorestamento
PAPEL DAS FLORESTAS
Uso de Madeira Sólida
PAPEL DAS FLORESTAS
Todai-ji: Templo de Nara - A maior construção antiga em 
madeira do mundo
Maior construção de madeira do mundo - Desenhado pelo Arquiteto Jürgen Mayer
Projeto : Metropol Parasol
Renovação de Plaza de la Encarnación, Sevilha, Espanha
Prédio de madeira
O mais alto edifício do mundo com a estrutura e a fachada externa feitas inteiramente de madeira 
entrou na fase final de acabamento. Engenheiros da Universidade da Colúmbia Britânica, no 
Canadá, anunciaram que o edifício de madeira alcançou a impressionante marca de 53 metros de 
altura, tendo 18 andares - o recorde anterior para um prédio similar era de 14 andares.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=predio-madeira-mais-alto-
mundo-alcanca-18-andares&id=010170161006#.WKLGAJKly00
Usos Energéticos
PAPEL DAS FLORESTAS
1. Vetor das Mudanças Climáticas;
2. Vítimas das Mudanças Climáticas;
3. Solução para as Mudanças Climáticas:
• Sequestro biológico (fixação) nas plantas;
• Estocagem no solo;
• Estocagem nos produtos florestais 
duráveis;
• Substituição de fósseis.
As Florestas e as Mudanças Climáticas
DVD da FAO: una verdad oportuna
VerdadOportunaEspanol.wmv
http://seeg.eco.br/
As Florestas e as Mudanças Climáticas
Regulação Climática
As Florestas enquanto reguladoras do clima 
em grande escala
• As florestas desempenham um papel vital no 
funcionamento dos sistemas naturais do 
planeta;
• As florestas regulam o clima local e global 
através de sua absorção e criação de chuvas e 
troca de gases atmosféricos; 
As Florestas e as Mudanças Climáticas
• Por exemplo, somente a Amazônia cria de 50% 
a 80% de sua própria precipitação por meio da 
transpiração; 
• Destruir as florestas altera a refletividade da 
superfície da Terra, que afeta o clima global 
alterando padrões de correntes eólicas e 
oceânicas e altera a distribuição das chuvas; 
As Florestas e as Mudanças Climáticas
• Se as florestas continuarem a ser destruídas, 
os padrões climáticos globais podem se tornar 
mais instáveis e extremos.
As Florestas e as Mudanças Climáticas
Vídeo: Amazônia e Mudanças Climáticas
https://www.youtube.com/watch?v=UxvzAzantZk
• Alta emissão de GEE;
• Perda do estoque e potencial fixação de 
carbono;
• Perda da biodiversidade;
• Impactos sobre o abastecimento de água;
• Impactos sobre a segurança energética;
• Impactos sobre a segurança alimentar;
• Impactos sobre a saúde humana;
• Impactos sobre a incidência de desastres 
naturais;
• Riscos de savanização da Amazônia?
Consequências do Desmatamento
• Diminuir o desmatamento;
• Diminuir o consumo de combustíveis fósseis;
• Incentivar as energias renováveis;
• Praticar a agricultura de baixo carbono (ILPF, 
SAFs, plantio direto, fixação biológica de N, 
tratamento adequada de dejetos, etc. – Plano 
ABC);
• Pôr em prática o PNRS (explicação) e incentivar 
o tratamento de efluentes c/ novas tecnologias.
Ações para Combater as Mudanças 
Climáticas
• Realizar inventários de GEE estaduais e 
municipais e planos de mitigação e adaptação;
• Investir em estratégias de adaptação e 
mitigação em escala regional e local, incluindo 
indivíduos;
• Incentivar o uso de materiais renováveis nas 
construções (bioarquitetura);
• Selecionar produtos com certificação;
• Investir em educação e pesquisa.
Ações para Combater as Mudanças 
Climáticas
Tema 4
QUANTIFICAÇÃO DE CARBONO EM 
FLORESTAS
QUANTIFICAÇÃO DE CARBONO EM 
FLORESTAS
TEMAS
1. DEFINIÇÕES E DELIMITAÇÕES
2. IMPORTÂNCIA
3. RESERVATÓRIOS DE CARBONO NA BIOMASSA
4. METODOLOGIAS DE QUANTIFICAÇÃO DE 
CARBONO NA BIOMASSA
5. ESTOQUE E DINÂMICA DE CARBONO NOS 
BIOMAS BRASILEIROS
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. O BIOFIX
1. DEFINIÇÕES E 
DELIMITAÇÕES
DEFINIÇÕES E DELIMITAÇÕES
• Biomassa: material vivo ou recém morto
• Zoomassa + Fitomassa (Biomassa Vegetal)
• Biomassa Florestal (Fitomassa Florestal):
• Biomassa:
• Acima do solo
• Abaixo do solo
• Necromassa
• Madeira morta
• Serapilheira
• Carbono orgânico do solo
BIOMASSA E CARBONO
BIOMASSA E CARBONO 
CONCEITOS
BIOMASSA E CARBONO
2. IMPORTÂNCIA
IMPORTÂNCIA
• Usos energéticos
• Manejo, conservação e restauração
• Fixação de carbono pelas florestas
• Inventários de GEEs
• Projetos para o mercado regulado
• Projetos para outros mercados
• Projetos para o ABC
• Avaliação de danos ambientais
• Outros
3. RESERVATÓRIOS DE 
CARBONO NA BIOMASSA
Compartimentos da Biomassa
Reservatórios de Carbono
Biomassa 
Aérea (BA)
Folhagem
Galhos
Fuste
Raízes Biomassa 
Subterrânea (BS)
Serapilheira (SE)
Madeira Morta (MM)
Carbono Orgânico nos Solos (CS)
Necromassa:
Produtos
4. METODOLOGIAS DE 
QUANTIFICAÇÃO DE CARBONO 
NA BIOMASSA
ABORDAGENS METODOLÓGICAS
METODOLOGIAS
Medição de fluxos de 
CO2 em ambiente 
controlado
Medição de fluxos de 
CO2 em torres
Eddy Correlation
ABORDAGENS METODOLÓGICAS
METODOLOGIAS
Alometria
Assume quea emissão 
/fixação de carbono é 
função direta da 
quantidade de 
biomassa estocada
GANHO E PERDA
ΔC = Σijk [Aijk . (CG – CL)ijk]
A = Área (hectares)
ijk = zona climática i, tipo florestal j, manejo k 
CG = taxa de ganho de carbono, em toneladas de C 
por hectare, por ano 
CL = taxa de perda de carbono, em toneladas de C 
por hectare, por ano
METODOLOGIAS
MUDANÇA DE ESTOQUE
ΔC = Σijk [Aijk . (Ct2 – Ct1) / (t2 - t1)ijk]
A = Área (hectares)
ijk = zona climática i, tipo florestal j, manejo k 
Ct1 = estoque de carbono no momento 1
Ct2 = estoque de carbono no momento 2
t2 = tempo 2
t1 = tempo 1
METODOLOGIAS
METODOLOGIAS
ESTOQUE NA 
1ª OCASIÃO
ESTOQUE NA 
2ª OCASIÃO
DINÂMICA
METODOLOGIAS
1. Área da População Florestal
2. Composição e Estrutura da Floresta/Estratos
3. Idade das Árvores/Floresta
4. Número de Árvores/ha
5. Compartimentos Considerados
6. Proporção da biomassa nos compartimentos
7. Densidade dos Tecidos Vegetais (Madeira)
8. Teor de Umidade
9. Teor de Carbono (Fração de Carbono)
10. Outros
Variáveis que afetam o Inventário de 
Biomassa e de Carbono
INTEGRAÇÃO DE TÉCNICAS
Inventário
Técnicas de 
Amostragem e 
Mensuração de 
campo
Teores de
carbono
Técnicas 
Laboratoriais
Mapeamento
Técnicas de Geo-
processamento e 
Sensoriamento 
Remoto
Biomassa
Técnicas de 
Determinação de 
Biomassa em 
Campo
Estoque
de
carbono
METODOLOGIAS
GEOTECNOLOGIAS
INVENTÁRIO FLORESTAL
DETERMINAÇÃO DE BIOMASSA
DETERMINAÇÃO DE BIOMASSA
DETERMINAÇÃO DE BIOMASSA
ANÁLISES DE LABORATÓRIO
Carbono
Diâmetro, Altura
MODELAGEM
OBTENÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO
OPÇÃO 1 - USO DE FATORES DE EXPANSÃO
C = [V . ρ . FEB] . (1+R) . TC
❑V = volume comercial (m3).
❑ρ = densidade específica (g/cm3).
❑FEB = fator de expansão da biomassa. 
❑R = fração de raízes.
❑TC = fração de carbono (t/t).
MODELAGEM
Folhagem
Galhada
Fuste
Raízes
Biomassa
Aérea
(BA)
Biomassa
Subterrânea
(BS)
MODELAGEM
Compartimentos
ρ = pa / va
Densidade
v = (g1+g2)/2 * h
p  balança
MODELAGEM
Folhagem (BFL)
Galhada (BG)
Fuste (BFT)
Raízes (BR)
FEB = BA / BFT 
R = BS / BA
MODELAGEM
FEB e R
Teor de Carbono ou Fração de Carbono = TC
MODELAGEM
OBTENÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO
OPÇÃO 2 - ALOMETRIA
C = f (dap, h, N, ...)
c = β0 + β1 dap
2*h
C =  c
❑dap = diâmetro à altura do peito (cm).
❑h = altura (m).
❑N = número de árvores/ha.
MODELAGEM
Prática
INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS
1ª. OCASIÃO 2ª. OCASIÃO
ESTOQUE NA 1ª. 
OCASIÃO
ESTOQUE NA 2ª. 
OCASIÃO
DINÂMICA
INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS
ESTOQUES:
CBA = Carbono na Biomassa Aérea
CBS = Carbono na Biomassa Subterrânea
CBV = Carbono na Biomassa Viva
CSE = Carbono na Serapilheira
CMM = Carbono na Madeira Morta
COS = Carbono Orgânico no Solo
CT = CBV+CSE+CMM+COS
INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS
CBA = f(dap, altura...): folhagem, galhada, fuste
CBS = f(dap, altura...): raízes
CBV = BA + BS
CSE = f (BA)
CMM = f (BA)
CCO = f (SE, MM)
CT = CBV+CSE+CMM+CCO
INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS
CBA = 100t/ha
CBS = 20
CBV = 100 + 20 = 120
CSE = 5
CMM = 10
CCO = 80
CT = 120+5+10+80 = 215
CBA = 105t/ha
CBS = 21
CBV = 105 + 21 = 126
CSE = 6
CMM = 11
CCO = 84
CT = 126+6+11+84 = 227
1ª. OCASIÃO 2ª. OCASIÃO
INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS
1ª. OCASIÃO 2ª. OCASIÃO
Exemplo:
C /T = CT2 – CT1 = 227 – 215 = 12 t/ha
T = 10 anos
C = 12 / 10 = 1,2 t/ha.ano-1
CO2EQ. = 1,2 * 44/12 = 4,4 t CO2eq./ha.ano
-1
INTEGRAÇÃO DAS TÉCNICAS
5. ESTOQUE E DINÂMICA DE 
CARBONO NOS BIOMAS 
BRASILEIROS
Carbono - 2015
Amazônia
Caatinga
Cerrado
Pantanal
Mata Atlântica
Pampa
Plantações
Florestais
ESTOQUE C - BIOMAS
Fonte: FRA 2015
FRA 2015 Brazil.pdf
Área e Estoque de Carbono - 2015
ESTOQUE C - BIOMAS
Bioma Área (ha) Milhões (tC) %
Amazônia 348.678.309 68.978,57 81,81
Caatinga 43.062.763 2.587,44 3,07
Cerrado 97.918.193 6.974,89 8,27
Mata Atlântica 22.858.594 3.354,29 3,98
Pantanal 3.210.486 265,87 0,32
Pampa 9.608.981 735,59 0,87
Plantações Florestais 7.735.772 1.414,62 1,68
Total 533.073.098 84.311,27 100,00
Área Florestal (ha)
ESTOQUE C - BIOMAS
Bioma 1990 2000 2005 2010 2015
Amazônia 377.012.223 364.169.212 355.532.265 351.118.914 348.678.309
Caatinga 49.331.588 46.590.136 45.219.411 44.015.772 43.062.763
Cerrado 126.117.661 112.863.566 106.236.519 100.941.705 97.918.193
Mata Atlântica 23.708.043 23.318.364 23.123.524 22.964.327 22.858.594
Pampa 3.663.163 3.477.510 3.384.683 3.295.129 3.210.486
Pantanal 10.697.369 10.148.945 9.874.732 9.681.284 9.608.981
Nativas 590.530.047 560.567.733 543.371.134 532.017.131 525.337.326
Plantadas 4.984.141 5.171.906 5.620.380 6.973.083 7.735.772
Total 595.514.188 565.739.639 548.991.514 538.990.214 533.073.098
Redução de 10,48%
Estoque de Carbono (t)
ESTOQUE C - BIOMAS
Bioma 1990 2000 2005 2010 2015
Amazônia 74.583,80 72.043,11 70.334,36 69.461,38 68.978,57
Caatinga 2.964,08 2.799,35 2.716,99 2.644,68 2.587,44
Cerrado 8.982,32 8.038,34 7.566,35 7.189,23 6.974,89
Mata Atlântica 3.478,94 3.421,76 3.393,16 3.369,81 3.354,29
Pampa 303,36 287,98 280,30 272,89 265,87
Pantanal 818,90 776,92 755,93 741,12 735,59
Nativas 91.131,40 87.367,46 85.047,09 83.679,11 82.896,65
Plantadas 911,44 946,49 1.027,78 1.275,15 1.414,62
Total 92.042,84 88.313,95 86.074,87 84.954,26 84.311,27
Redução de 8,40% (perda de 7,7 bilhões tC)
Emissão: 28 bilhões tCO2 ou 1,1 bilhão tCO2e/ano
x 1.000 tC
x 1.000 tC
x 1.000 tC
x 1.000 tC
x 1.000 tC
x 1.000 tC
7. O BIOFIX
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Centro de Pesquisas em Biomassa e Carbono
BIOFIX Legendado English.mp4
Exercício 1
Exercício 1 – Floresta Nativa Desmatada
• Área desmatada = 10 hectares
• V (estoque volumétrico) = 300 m3/ha
• D (densidade) = 0,78 g/cm3
• FEB (fator de expansão de biomassa) = 1,6
• R (razão de raízes) = 0,22
• FC (teor de carbono) = 0,48
• C → CO2 = 3,6667 (44/12 – C:12; O:16)
• Qual a emissão pelo desmatamento?
Tema 4
QUANTIFICAÇÃO DE CARBONO EM 
FLORESTAS... CONTINUAÇÃO
Exercício 2
Exercício 2 – Floresta Plantada
• Não existem simuladores para plantações de 
restauração florestal com espécies nativas
• Por isso usaremos, como exemplo, o plantio 
de Araucária, área plantada = 10 hectares
• Qual a fixação ou sequestro em 10 anos?
• Sítio: 22, média regularidade (7), 
sobrevivência inicial: 80%
• 1.667 árvores por hectare
• Simule o tempo necessário para que a 
floresta remova toda a emissão promovida 
pelo desmatamento da área.
MAPA DE CARBONO
<30 tC/ha
30 a 60
60 a 90
90 a 120
120 a 150
> 150
ESTOQUE DE CARBONO
MAPA DE CARBONO
<30 tC/ha
30 a 60
60 a 90
90 a 120
120 a 150
> 150
NECROMASSA
COMPARTIMENTAÇÃO
Apresentação Greyce_defesa.pptx
NECROMASSA - Melhorada.pptx
Exercício 2 – Floresta Plantada• Assista o vídeo: JCarbon
• https://www.youtube.com/watch?v=15orKhDfdlQ
• Faça um relato sintético das falas dos professores
https://www.youtube.com/watch?v=15orKhDfdlQ
Tema 5
INVENTÁRIOS DE EMISSÕES DE GASES 
DE EFEITO ESTUFA
• O que são e para que servem?
• Inventários dos países no mundo;
• Inventários do Brasil;
• Inventários de Estados;
• Inventários de Municípios;
• Inventários Corporativos;
• Inventários de Eventos;
• Outros tipos de inventários. 
Inventários de GEEs
INFORMAÇÃO
O que emite?
O quanto emite?
Onde está a fonte emissora?
FINALIDADES
Conhecer as emissões
Identificar as principais fontes e setores
Ganhar eficiência
Desenvolver ações para reduzir emissões
Melhor utilizar os recursos naturais
Otimizar custos
Assumir compromissos
O que é um Inventário de GEEs?
Realização do
Inventário de GEEs
Redução da Emissão 
de GEEs
Compensação da 
Emissão de GEEs
EMISSÕES DE GASES DE EFEITO 
ESTUFA NO MUNDO E NO BRASIL
Relatórios do IPCC
https://www.ipcc.ch/publications_and_data/public
ations_and_data_reports.shtml#1
1990: FAR
1992: Suplementos
1995: SAR
2001: TAR
2007: AR4
2013: AR5
2021: AR6 (em elaboração)
https://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_and_data_reports.shtml#1Relatórios do IPCC
IPCC ALERTA QUE É 
CLARA A INFLUÊNCIA 
HUMANA NO CLIMA E 
PEDE AÇÕES
Emissões de GEEs
Emissões Mundiais dos Principais GEEs na Atmosfera
Emissões de GEEs
Emissões Mundiais dos Principais GEEs na Atmosfera
Emissões de GEEs
Emissões Mundiais de GEEs
http://edgar.jrc.ec.europa.eu/overview.php?v=CO2andGHG1970-2016&sort=des8
http://edgar.jrc.ec.europa.eu/booklet2017/CO2_and_GHG_emissions_of_all_world_c
ountries_booklet_online.pdf
Emissões Mundiais de GEEs
Contribuição dos Países no 
Aquecimento Global
Emissões de GEEs
Emissões de GEEs
Emissões de GEEs
O Quinto Relatório do IPCC
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações
Unidas aponta que é extremamente provável, 95%, que as
emissões antropogênicas sejam o principal fator responsável pelo
aquecimento global.
Depois de quatro anos de elaboração, com o trabalho direto de
259 autores de 39 países, que contaram com a ajuda de mais de
50 mil comentários para avaliar 9200 estudos sobre as mudanças
climáticas, foi apresentado em 27/09/2013, o "Sumário para os
Formuladores de Políticas" do Grupo de Trabalho I (GT I) do
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
Emissões de GEEs
O 5º Relatório do IPCC
Consultar:
http://www.climatechange201
3.org/images/uploads/WGIAR5
-SPM_Approved27Sep2013.pdf
http://www.institutocarbonobr
asil.org.br/noticias2/noticia=73
5248
Emissões de GEEs
PRIMEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL
• Publicada em 2004, com 
dados de 1990-1994;
• Lançada na COP-10, Buenos 
Aires;
• I Inventário Brasileiro de 
GEEs e outros gases não 
controlados pelo Acordo de 
Montreal;
Emissões de GEEs
Primeira Comunicação Nacional.pdf
Fontes Emissoras de GEEs no Brasil
Emissões - O inventário emitido em 2004 mostra que em 1994, o
país emitiu de cerca de 1 bilhão de toneladas de gás carbônico
(CO2), 13 milhões de toneladas de metano e 500 mil toneladas de
óxido nitroso, os principais gases causadores do efeito estufa.
Esses níveis tornam o país responsável por aproximadamente 3%
das emissões globais.
As principais fontes são o desmatamento (75%) e a queima de
combustíveis fósseis (23%). O restante está distribuído em:
resíduos sólidos, esgotos, evaporação de solventes e outros
produtos, produção industrial e agropecuária.
Fonte: Comunicação Nacional (2004)
Emissões de GEEs
Fontes Emissoras de Dióxido de Carbono no 
Brasil
Emissões de GEEs
Fontes Emissoras de Metano no Brasil
Emissões de GEEs
Fontes Emissoras de Óxido Nitroso no Brasil
Emissões de GEEs
Fonte: Inventário Brasileiro de Emissões (MCT, 2004)
Emissões de GEEs
MUDANÇAS NO USO DA TERRA E 
FLORESTAS
Este setor compreende quatro categorias: 
1. Mudança nos estoques de biomassa em floresta e 
outras formações lenhosas
2. Conversão de Florestas para outros usos
3. Abandono de áreas manejadas
4. Emissão e remoção de CO2 pelos solos
Emissões de GEEs
❑No setor de Mudança no Uso da Terra e Florestas as
emissões líquidas de CO2 somaram 776 Tg
❑96% são por razão de conversão de florestas em
atividades de agricultura, pecuária ou afins
❑A queima de biomassa nas áreas de conversão de
florestas para outros usos foi responsável por
emissões de 1,8 Tg de CH4, além de emissões de
GEEs indiretas.
❑Resíduos não queimados decompostos: emitem CH4
(potencial de aquecimento global 21 vezes maior
que do CO2).
Emissões de GEEs
Emissões de GEEs
Emissões de CO2
Emissões de outros GEEs
Emissões de GEEs
Emissões de CO2
Emissões de GEEs
SEGUNDA COMUNICAÇÃO NACIONAL
• Publicada em 2010, com
dados de até 2005;
• Lançada na COP-16,
Cancún;
• II Inventário Brasileiro de
GEEs e outros gases não
controlados pelo Acordo
de Montreal.
Emissões de GEEs
Segunda Comunicação Nacional.pdf
Emissões Brasileiras até 2005
Emissões de GEEs - Brasil
77%
Emissões de GEEs - Brasil
ESTIMATIVAS ANUAIS 
DE EMISSÕES DE GASES 
DE
EFEITO ESTUFA NO 
BRASIL
http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/347281.html
Emissões de GEEs - Brasil
ESTIMATIVAS ANUAIS 
DE EMISSÕES DE GASES 
DE
EFEITO ESTUFA NO 
BRASIL
http://mct.gov.br/index.php/content/view/347281.html
Emissões de GEEs - Brasil
Desmatamento
Amazônia
https://www.youtube.com/w
atch?v=x2iXXqYD0zo
Emissões de GEE
Emissões de GEEs - Brasil
Terceira Comunicação Sumário.pdf
http://sirene.mcti.gov.br/web/guest/emissoes-em-co2-e-por-setor
http://sirene.mcti.gov.br/web/guest/emissoes-em-co2-e-por-setor
Emissões de GEE
Emissões Acumuladas
Emissões Totais: 46,8 Bilhões tCO2e
Florestas: 27,7 Bilhões tCO2e
15% do carbono 
da Floresta 
Amazônica já foi 
para a atmosfera 
e virou dióxido de 
carbono
Emissões de GEEs – Brasil
59%
Desmatamento na Amazônia: 28%
Fermentação Entérica do gado na Amazônia: 3%
Total: 31%
Diretrizes Metodológicas
•Metodologias do IPCC (Intergovernmental
Panel on Climate Change) 1996 e 2006: usadas
em praticamente todos os tipos de
inventários. Usadas em inventários de países,
estados, municípios, etc.
•Metodologia GHG Protocol (Greenhouse
Gases Protocol) adaptado para o Brasil: usada
para inventários corporativos. Segue a norma
NBR ISO 14.064 de 2006, de acordo com os
padrões internacionais.
Referências Metodológicas
Nível
Metodologia
IPCC ICLEI GHG
Nacional 
Estadual 
Municipal  
Corporativo  
Mais recomendado para as empresas
IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change
ICLEI – Local Governments for Sustainability
GHG – Greenhouse Gases Protocol
ENERGIA
AGRICULTURA, 
FLORESTAS E 
OUTROS USOS
PROCESSOS 
INDUSTRIAIS
RESÍDUOS
SETORES DO IPCC
AFOLU – Agriculture, Forestry and Other Land Uses
Metodologia do IPCC
Volume 1 - Guia Geral 
Volume 2 - Energia
Volume 3 - Processos Industriais
Volume 4 - Agricultura, Florestas e Outros Usos
Volume 5 - Resíduos
http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp/public/2006gl/index.html
GHG Protocol Brasil
Programa Brasileiro GHG Protocol - 5 anos.mp4
Ferramenta_GHG_Protocol_v2012.0.2_Preenchida.xlsx
1. Princípios de contabilização e comunicação
2. Estabelecimento de limites organizacionais
3. Estabelecimento de limites operacionais
4. Identificando e calculando emissões
5. Registro de emissões ao longo do tempo
6. Relatando emissões de GEE
Se
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A
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0
LIMITE ORGANIZACIONAL E 
OPERACIONAL
DEFINIÇÃO DO ANO BASE
DEFINIÇÃO DOS ESCOPOS
LEVANTAMENTO, 
COLETA E 
PROCESSAMENTO DOS 
DADOS 
CÁLCULO DAS 
EMISSÕES DE GEE
OUTPUT DO INVENTÁRIO:
RELATÓRIO
MONITORAMENTO
CONTROLE QUALIDADE
MEDIDAS DE REDUÇÃO DE 
EMISSÕES
ESCOPO 1
ESCOPO 2
ESCOPO 3
EMISSÕES DIRETAS
COMPRA ENERGIA
EMISSÕES INDIRETAS
Emissões da biomassa informadas à parte
ANO BASE ?
Escopos
Inventário de GEEs do PR
Inventário GEE Paraná.pdf
Inventário de GEEs de Curitiba
Inventário GEE Curitiba.pdf
Inventário de GEEs Corporativo
Inventário GEE Klabin 2014.pdf
INVENTÁRIOS DE EMISSÕES 
DE GASES DE EFEITO ESTUFA 
NA REALIZAÇÃO DE EVENTOS
Aluna: Mariana Nunes
Orientadora: Profa. Dra. Greyce Maas
Especialização em Projetos Sustentáveis, Mudanças Climáticas e Gestão Corporativa de Carbono
INTRODUÇÃO
▪ Mudanças Climáticas: Grande desafio para a humanidade;
▪ Protocolo de Quioto como um marco referencial internacional;
▪ Inventários de GEE: GHG Protocol.
▪ Em 2013: Total de 590 mil eventos realizados;
▪ Público aproximado de 202,1 milhões de pessoas;
▪ Representa 4,3% do PIB brasileiro. (ABEOC Brasil e SEBRAE, 2014 )
▪ ISO 21.121/2012: Gestão Sustentável de Eventos 
Alto potencial gerador de impactos ambientais!!
OBJETIVO
Analisar as emissões de dois eventos ocorridos em Junho de
2016 na cidade de Natal/RN, decorrentes das comemorações
da Semana do Meio Ambiente. Além de buscar apresentar a
proposta de neutralização de carbono visando a mitigação
dos impactos ambientais gerados e, por fim, comparar este
Estudo de caso com outros inventários encontrados na
literatura.
MATERIAIS E MÉTODOS
Quanto a Natureza
Aplicada
Quanto a 
Abordagem
Qualitativa
Quanto aosObjetivos
Exploratório
Descritivo
Quanto aos 
Procedimentos
Estudo de Caso
Bibliográfica
Figura 1: Esquema metodológico do estudo quanto ao tipo de pesquisa
MATERIAIS E MÉTODOS
▪ Natal-RN; 
▪ Duas (2) Instituições de Ensino (Particular e Pública);
▪ Eventos em comemoração a Semana do Meio Ambiente;
▪ Categoria: Seminário e Workshop
▪ Recorte temporal: 1 dia - 2 de Junho (8 horas); 10 de Junho (4 horas)
▪ Metodologia utilizada: Programa Brasileiro GHG Protocol
Localização e Caracterização do Campo de Estudo
Seminário Workshop
MATERIAIS E MÉTODOS
Inventário de Emissões
Elaborar o relatório de emissões de GEE
Documentar resultados, propor melhorias para próximos eventos e ações de compensação ambiental.
Calcular as emissões
Emissões de GEE = Dados da atividade x fator de emissão
Coletar os dados
Quantidade consumida, percorrida ou produzida das fontes emissoras inventariadas 
Selecionar a metodologia de cálculo e fatores de emissão
Definir os escopos (1, 2 e/ou 3) Levantamento das fontes emissoras de CO2
Definir os limites operacionais
Quais fontes de emissões serão incluídas no inventário
Definir os limites organizacionais
Todas as estruturas físicas desde o planejamento até a finalização do evento
Figura 2 - Fluxograma de etapas metodológicas para a realização de inventários.
RESULTADOS – Estudo de Caso
Dados Gerais dos eventos 
Os inventários são referente a etapa de “Realização do Evento”
Seminário
02 de Junho
170 (participantes e 
staff)
8 horas
Workshop
10 de Junho
90 (participantes e 
staff)
4 horas
RESULTADOS – Estudo de Caso
Limites Operacionais Fontes de emissões de GEE
Escopo 1
Emissões diretas provenientes 
de fontes que pertencem ou 
são controladas pelo evento
Geração de energia (Gerador)
Escopo 2
Emissões indiretas proveniente da 
aquisição de energia elétrica que 
é consumida pelo evento
Compra de energia elétrica
(consumo)
Escopo 3
Emissões indiretas que ocorrem 
em fontes que não pertencem 
ou são controladas pelo evento
• Resíduos sólidos gerados
• Transporte dos participantes e 
organizadores 
• Transporte de materiais e 
documentos
Dados Gerais dos eventos 
RESULTADOS – Seminário
Resultado por escopo
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3
Geração de energia 
(gerador)
Consumo de energia 
Elétrica - 156 kWh
Deslocamento - 2.640 km
Geração de resíduos – 30 kg
0 tCO2eq
20 kg CO2eq
Deslocamento – 420 kg CO2eq
Resíduos – 39 kg CO2eq
0%
Infraestrutura – 4%
Deslocamento – 88%
Geração de resíduos – 8%
Emissão Total 479 kgCO2eq
Emissão per capita 0,23 kgCO2eq/pessoa
RESULTADOS – Workshop
Resultado por escopo
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3
Geração de energia 
(gerador)
Consumo de energia 
Elétrica – 159 kWh
Deslocamento – 1.464 km
Geração de resíduos – 20 kg
0 tCO2eq
20 kg CO2eq
Deslocamento – 176 kg CO2eq
Resíduos – 38 kg CO2eq
0%
Infraestrutura – 9%
Deslocamento – 75%
Geração de resíduos – 16%
Emissão Total 234 kgCO2eq
Emissão per capita 0,42 kgCO2eq/pessoa
Seminário x Workshop
Para ambos:
▪ O Escopo 3 foi o mais representativo; 
▪ Fonte emissora mais representativa: Deslocamento.
Atividades Seminário Workshop
Consumo de energia 4% 9%
Geração de Resíduos 8% 16%
Deslocamento 88% 75%
Emissão total 479 kgCO2eq 234 kgCO2eq
Emissão per capita 0,23 kgCO2eq/pessoa 0,42 kgCO2eq/pessoa
Compensação ambiental
Projeto Apoiado: Ecomapuá Amazon (REDD) - Ilha de Marajó, Pará.
O seu objetivo principal é evitar o desmatamento não planejado de uma área de 86,269.84 h.
Prevê reduções no desmatamento e nas emissões de CO2 durante os 30 anos de vida útil do
projeto, além disso, os créditos de carbono gerados também serão dedicados a melhorar as
condições sociais e ambientais de comunidades locais.
Compra de 1 crédito de carbono referente a cada evento
Comparando a literatura e o estudo de caso
Tabela 3 – Análise de inventários de GEE de eventos em estudos de caso disponíveis na literatura.
Parkes et al, 2016; SENAI, 2015; Betaressi et al, 2015; Scrucca et al, 2014; Way Carbon, 2014;
Duarte & Marchetto, 2014; FIFA, 2014; Alves, 2013; MaxAmbiental & Ecoatlântica, 2013; SUFRAMA, 2011;
GreenCO2, 2011.
Comparando a literatura e o estudo de caso
Tabela 3 – Análise de inventários de GEE de eventos em estudos de caso disponíveis na literatura.
Comparando a literatura e o estudo de caso
Tabela 3 – Análise de inventários de GEE de eventos em estudos de caso disponíveis na literatura.
Algumas considerações:
• 81% dos artigos usam GHG Protocol; 
• 45% dos eventos: fases pré-evento-pós (grandes eventos); 
• Escopo 3 o mais representativo. Fonte emissora: Transporte
• Fontes emissoras mais comuns: transporte, resíduos, consumo e geração de energia;
• Evento de maior pegada de carbono: Copa do Mundo - FIFA 2014 (2,723.756 tCO2eq);
• Evento de maior pegada de carbono per capita: Parque Olímpico de Londres
• Compensação ambiental mais comum: Plantio de mudas.
Considerações finais
▪ A sustentabilidade cada vez mais presente na gestão de eventos;
▪ Importância da complementação da metodologia GHG Protocol
com as propostas da IS0 21.121/12;
▪ Para eventos, o escopo 3 (mesmo sendo opcional) é o mais
representativo;
▪ A fonte emissora “Transporte” é a mais representativa dentre as
demais, tanto no estudo de caso quanto visto na literatura consultada.
▪ Importância do recorte temporal (fases) do inventário. Sugere-se a
gestão sustentável do evento a partir da fase de planejamento.
▪ Prioridade na redução das emissões de GEE ainda na fonte, ao invés
de focar somente na sua quantificação e compensação ambiental.
Exercício 3
Exercício – Emissões em uma Residência
• Consumo de Energia Elétrica/mês = 268 kWh;
• Consumo de gás de cozinha = 1 botijão 13 kg;
• Veículo: 1 veículo médio a gasolina = 200 L/mês;
• 3 pessoas
• Lixo orgânico = 0,5 kg/dia por pessoa;
• Esgoto = ver
• Fatores de emissão
• Energia elétrica, combustíveis, resíduos e 
efluentes
• Qual a emissão anual?
Tema 6
O MECANISMO DE 
DESENVOLVIMENTO LIMPO E O 
MERCADO DE CARBONO
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(Clean Development Mechanism – CDM)
Comércio de Emissões (Emission Trading – ET)
Implementação Conjunta (Joint Implementation – JI)
Para atingir as metas do Protocolo de Quioto
Medidas domésticas Mecanismos
de flexibilidade
Protocolo de Quioto
Fundamentos do MDL
•Protocolo de Quioto: instrumento legal 
internacional que propõe uma solução 
comercial a um problema ambiental 
global;
•MDL: mecanismo de concretização desta 
solução com a participação dos países 
em desenvolvimento, previsto no Art. 12 
do PQ;
Fundamentos do MDL
❑ Desenvolver atividades em prol das 
Mudanças Climáticas numa cooperação
entre países do Anexo I e Não-Anexo I;
❑ Permitir aos países industrializados 
cumprir com metas de reduções (a um 
menor custo);
❑ Contribuir com o desenvolvimento 
sustentável dos países em 
desenvolvimento.
MDL/CDM
Finalidade: 
Geração de “RCE” (Reduções Certificadas de Emissões) para
flexibilizar o cumprimento das metas dos países do Anexo I
da Convenção-Quadro
Modalidades: 
Investimentos dos países do Anexo I em PROJETOS nos países 
não-Anexo I
Exigências dos projetos: 
Diminuir as emissões dos GEE e/ou aumentar o sequestro de 
carbono
Contribuir para o desenvolvimento sustentável
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO 
LIMPO
Histórico do MDL
Eco 92 
Convenção de Mudanças 
Climáticas 1994
Protocolo de 
Quioto 1997
Conceito
Projetos de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) 
onde um país industrializado investe em um país em 
desenvolvimento de maneira economicamente viável. 
Objetivo
Estabilizar as concentrações dos Gases de Efeito Estufa (CO2, CH4, 
etc.) na atmosfera, oriundos da atividade humana.
Metas
• Redução das emissões em 5% abaixo dos níveis de 1990.
• Período de compromisso – 2008 a 2012
• Entrada em vigor – Fevereiro 2005
Histórico do MDL
COP 7 - Marrakesh 2001 COP 11 - Canadá 2005
Canadá
• Melhorias no funcionamento do Conselho Executivo do MDL, 
visando amenizar a lentidão da burocracia

Outros materiais