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05 Resoluções e Decretos - Parte I

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
RESOLUÇÕES E DECRETOS
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima
REVISOR: Nathielen Fernandes
DIAGRAMADOR: Washington Nunes Chaves
CAPA: Washington Nunes Chaves
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autorais e do editor.
© 01/2019
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ESTÊVÃO GONÇALO
Bacharel em Ciências Econômicas, Agente de 
Trânsito Rodoviário do DER/DF desde 2012 e 
Instrutor de Trânsito. Certificado em Identifica-
ção Veicular e Documental e Gestão de Trânsito. 
Ministra, dentro do DER/DF, capacitação para 
fiscalização de pesos e dimensões de veículos 
de transporte de carga.
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Resoluções e Decretos
Prof. Estevão Gonçalo
Resolução n. 04/1998 .................................................................................7
Resolução n. 14/1998 .................................................................................9
Resoluções n. 24/1998, n. 26/1998 e n. 32/1998 .........................................17
Resolução n. 36/1998 ...............................................................................18
Resolução n. 92/1999 ...............................................................................18
Resolução n. 110/2000 ..............................................................................24
Resolução n. 160/2004 ..............................................................................24
Resolução n. 197/2006 ..............................................................................39
Resolução n. 205/2006 ..............................................................................40
Resolução n. 210/2006 ..............................................................................40
Resolução n. 211/2006 ..............................................................................48
Resolução n. 216/2006 ..............................................................................53
Resolução n. 227/2007 ..............................................................................54
Resolução n. 242/2007 ..............................................................................56
Resolução n. 253/2007 ..............................................................................57
Resolução n. 254/2007 ..............................................................................58
Resolução n. 258/2007 ..............................................................................59
Resolução n. 268/2008 ..............................................................................62
Resolução n. 273/2008 ..............................................................................62
Resoluções n. 277/2008 e n. 289/2008 .......................................................64
Resolução n. 290/2008 ..............................................................................64
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Resolução n. 292/2008 ..............................................................................67
Resolução n. 349/2010 ..............................................................................71
Resumo ...................................................................................................75
Questões de Concurso ...............................................................................83
Gabarito ..................................................................................................92
Gabarito Comentado .................................................................................93
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Olá, jovem, chegamos ao nosso material específico sobre as resoluções que 
ainda não foram abordadas. Teremos duas aulas sobre resoluções, sendo esta a 
primeira.
Vou agrupar o material por resolução em ordem crescente, assim fica mais fácil 
você encontrar o assunto que desejar estudar especificamente. Quanto às resolu-
ções que nós já estudamos, vou colocar aqui seus números e mencionar a aula em 
que ela foi estudada.
Todas as resoluções estarão já com o texto mais atualizado possível. Lembran-
do que você pode acompanhar a “letra da lei” entrando em www.denatran.gov.br e 
encontrar na aba lateral esquerda a página de resoluções.
Mais uma vez vou trabalhar por tópicos, mas, dessa vez, vou reiniciar a conta-
gem a cada resolução para termos uma ideia de final de assunto.
Sem mais delongas, vamos lá!
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Resoluções e Decretos
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Resolução n. 04/1998
1. A Resolução n. 04/1998 trata sobre o trânsito de veículos novos nacionais ou 
importados antes do registro e do licenciamento e de veículos usados incompletos, 
nacionais ou importados, antes da transferência.
1.1. O deslocamento será no período diurno, no percurso entre os seguin-
tes destinos: pátio do fabricante, concessionário, revendedor, encarroça-
dor, complementador final, posto alfandegário, cliente final ou ao local de 
transporte a um dos destinatários.
1.2. Deverá ser expedida uma Autorização Especial, com base na Nota Fiscal 
de compra e venda, válida apenas para o deslocamento para o município de desti-
no, nas seguintes condições:
• o veículo deve portar os equipamentos obrigatórios previstos pelo CONTRAN;
• a validade seráde 15 dias prorrogável por igual período por motivo de força 
maior;
• o documento será impresso em três vias, sendo a primeira e a segunda colo-
cadas nos vidros dianteiro e traseiro, respectivamente, e a terceira arquivada 
na entidade de trânsito expedidora.
2. Os veículos adquiridos por autônomos e por empresas que prestam transpor-
tes de cargas e de passageiros poderão efetuar serviços remunerados para as quais 
estão autorizados, atendidas as exigências legais (poder concedente e autoridade 
com circunscrição sobre a via).
3. Os veículos destinados aos concessionários para comercialização e os adqui-
ridos por pessoas físicas, entidades privadas e públicas que serão licenciados nas 
categorias Particular ou Oficial, somente poderão transportar cargas e pessoas 
que tenham vínculo com as respectivas entidades.
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4. Antes do registro e licenciamento, o veículo novo ou o usado incompleto, 
nacional ou importado que portar a Nota Fiscal ou documento alfandegário poderá 
transitar:
• do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora, da concessionária e do posto 
alfandegário ao órgão de trânsito do município de destino. Nos 15 dias conse-
cutivos à data do carimbo de saída do veículo, no caso de Estados da região 
Norte do País, o prazo será de 30 dias consecutivos.
• Do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária ao local 
onde o veículo vai ser embarcado com carga, por qualquer meio de transporte.
• Do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadoras.
• De um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou con-
cessionária, ou pessoa jurídica interligada.
4.1. No caso de veículo comprado por meio eletrônico, o prazo de 15 dias se 
inicia a partir da data de efetiva entrega do veículo ao proprietário.
4.2. No caso de veículo doado por órgãos ou entidades governamentais, o mu-
nicípio de destino será considerado o que constar no instrumento de doação (uma 
cópia deverá acompanhar o veículo durante o trajeto).
4.3. Empresas responsáveis por transformar veículos em ambulâncias, veículos 
policiais e demais veículos de emergência são equiparadas a encarroçadoras.
4.4. Veículo usado incompleto também deverá portar autorização emitida pelo 
órgão executivo de trânsito dos Estados/DF (DETRAN) para a troca de carroceria.
4.5. Veículos com regime de tributação especial que ainda não possuírem 
nota fiscal somente poderão transitar entre o pátio interno do fabricante até o 
pátio externo deste ou de empresa de transporte, em um raio de 10 quilômetros, 
acompanhados de relação de produção com a numeração do chassi (VIN).
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5. A infração a está resolução está tipificada no art. 230, V, do CTB, conduzir 
veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado.
Resolução n. 14/1998
A Resolução n. 14/1998 estabelece os equipamentos obrigatórios para os veí-
culos em circulação.
1. Os veículos deverão ser dotados dos seguintes equipamentos obrigatórios:
1.1. veículos automotores e ônibus elétricos:
• para-choques dianteiro e traseiro;
• protetores de roda traseiros dos caminhões;
• espelhos retrovisores interno e externo;
• limpador do para-brisa;
• lavador do para-brisa;
• pala interna de proteção contra o sol para o condutor (para-sol);
• faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;
• luzes de posição dianteiras de cor branca ou amarela;
• lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
• lanternas de freio de cor vermelha;
• lanternas indicadoras de direção dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor 
âmbar ou vermelha;
• lanterna de marcha à ré de cor branca;
• retrorrefletores traseiros de cor vermelha (catadióptrico);
• lanterna de iluminação da placa traseira de cor branca;
• velocímetro;
• buzina;
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• freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independen-
te do sistema de iluminação do veículo;
• registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos de 
transporte e condução de escolares, nos de transporte de passageiros com 
mais de dez lugares e nos de carga com capacidade máxima de tração 
(CMT) superior a 19 toneladas (tacógrafo ou cronotacógrafo);
• cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
• dispositivo de controle de ruído do motor, nos dotados de motores a com-
bustão;
• roda sobressalente, com aro e pneu, com ou sem câmara;
• macaco compatível com o peso e carga do veículo;
• chave de roda;
• chave de fenda ou ferramenta para remoção de calotas;
• lanterna delimitadora e lanterna lateral nos veículos de carga, quando as 
dimensões exigirem;
• cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte 
coletivo e de carga.
1.2. Reboques e semirreboques:
• para-choque traseiro;
• protetores de rodas traseiras;
• lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
• freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes, para 
veículos com capacidade superior a 750 quilogramas produzidos a par-
tir de 1997;
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• lanterna de freio de cor vermelha;
• iluminação de placa traseira;
• lanternas indicadoras de direção traseiras de cor âmbar ou vermelha;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões assim o 
exigirem.
1.3. Ciclomotores:
• espelhos retrovisores de ambos os lados;
• farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
• lanterna de cor vermelha na parte traseira;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivos de controle de ruído do motor.
1.4. Motonetas, motocicletas e triciclos:
• espelhos retrovisores de ambos os lados;
• farol dianteiro na cor branca ou amarela;
• lanterna de cor vermelha na parte traseira;
• lanterna de freio de cor vermelha;
• iluminação de placa traseira;
• indicadores luminosos de mudança de direção dianteiro e traseiro;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus com condições mínimas de segurança.
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• dispositivo de controle de ruído do motor e com dimensão suficiente para 
manter a temperatura da superfície externa adequada para uso seguro dos 
ocupantes sob condições normais de uso e com vestimentas e acessórios in-
dicados no manual fornecido pelo fabricante, complementado com redutores 
de temperatura nos pontos críticos.
1.5. Triciclos com cabine fechada (nas condições a seguir, o veículo só pode 
transitar em via urbana e admite-se a circulação sem capacete e estão incluídos 
todos os equipamentos dos triciclos comuns):
• espelhos retrovisores de ambos os lados;
• farol dianteiro de cor branca ou amarela;
• lanterna de cor vermelha na parte traseira;
• lanterna de freio de cor vermelha;
• iluminação de placa traseira;
• indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;
• para-choque traseiro;
• para-brisa em vidro laminado;
• limpador de para-brisa;
• luzes de posição na parte dianteira de cor branca ou amarela;
• retrorrefletores na parte traseira;
• freios de estacionamento e de serviço com comando independente;
• dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência independente 
do sistema de iluminação do veículo;
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• extintor de incêndio (a norma que revogou dos veículos automotores não re-
vogou deste aqui);
• cinto de segurança;
• roda sobressalente com aro e pneu;
• macaco compatível com o peso e a carga do veículo;
• chave de roda.
1.6. Quadriciclos:
• espelhos retrovisores de ambos os lados;
• farol dianteiro de cor branca ou amarela;
• lanterna de cor vermelha na parte traseira;
• lanterna de freio de cor vermelha;
• indicadores luminosos de mudança de direção dianteiros e traseiros;
• iluminação de placa traseira;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo de controle de ruído do motor;
• protetor de rodas traseiras.
1.7. Tratores de roda e mistos:
• faróis dianteiros de luz branca ou amarela;
• lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
• lanternas de freio de cor vermelha;
• indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo de controle de ruído do motor.
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1.8. Tratores de esteira:
• faróis dianteiros de luz branca ou amarela;
• lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
• lanternas de freio de cor vermelha;
• indicadores luminosos de mudança de direção dianteiros e traseiros;
• dispositivo de controle de ruído do motor.
1.9. Bicicletas com aro superior a 20:
• espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidom e sem haste de 
sustentação;
• campainha;
• sinalização noturna de retrorrefletores (alcance mínimo de 30 m), dianteira 
na cor branca, traseira na cor vermelha, lateral e nos pedais em qualquer cor.
Obs.:� Bicicletas esportivas, quando em competição, ficam dispensadas do espe-
lho retrovisor e da campainha.
1.10. Veículos automotores produzidos a partir de 01/01/1999:
• espelhos retrovisores externos em ambos os lados;
• Registrador Instantâneo e Inalterável de velocidade e tempo, para veículos 
com PBT superior a 4.536 kg;
• encosto de cabeça em todos os assentos, exceto nos centrais. Ainda é facul-
tativo nos bancos traseiros de veículos esportivos conversíveis ou do tipo 
dois mais dois e nos veículos com marca/modelo deferidos até 31/12/1998;
• cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos. Nos 
assentos centrais, o cinto poderá ser subabdominal, bem como nos ônibus e 
micro-ônibus.
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1.11. Quando a visibilidade interna não permitir, admite-se o uso dos espelhos 
retrovisores laterais.
2. Dos equipamentos mencionados anteriormente, não serão exigidos:
2.1. lavador de para-brisa:
• automóveis e camionetas produzidas antes de 01/01/1974;
• utilitários, veículos de carga, ônibus e micro-ônibus produzidos até 01/01/1999.
2.2. Lanterna de marcha à ré nos veículos fabricados antes de 01/01/1990.
2.3. Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (tacó-
grafo):
• veículos de carga com CMT inferior a 19 toneladas, fabricados até 31/12/1990;
• veículos de transporte de passageiros ou mistos, registrados na categoria 
particular e que não realizem transporte remunerado de pessoas;
• veículos de carga com CMT inferior a 19 toneladas fabricados a partir de 
01/01/1991 e com CMT igual ou superior a 19 toneladas fabricados até 
31/12/1990, até a data limite de 30/09/1999 (ou seja, essa isenção já 
venceu em outubro de 1999).
2.4. Cinto de segurança:
• passageiros de ônibus e micro-ônibus produzidos até 01/01/1999;
• condutor e tripulantes de ônibus e micro-ônibus, até a data limite de 
01/01/1999;
• veículos de transporte de passageiros em percurso que seja permitido 
viajar em pé;
• veículos de uso bélico.
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2.5. Pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda:
• veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar ou equipados com 
dispositivos automáticos de enchimento emergencial;
• ônibus e micro-ônibus que integram o sistema de transporte urbano de pas-
sageiros, nos municípios, nas regiões e microrregiões metropolitanas ou nos 
conglomerados urbanos;
• caminhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de 
concreto;
• veículos de carroceria blindada para transporte de valores.
Obs.:� Nos três últimos casos, será facultativo somente quando as firmas com as 
quais possuírem vínculo forem dotadas de equipes próprias, especializadas 
em trocas de aros/pneus danificados.
• Automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários com PBT até 3.500 kg, 
quando comprovado pelo fabricante ou importador (junto ao DENATRAN du-
rante o requerimento de código marca/modelo/versão) que a característica é 
inerente ao projeto do veículo e que há meio alternativo.
2.6. Velocímetro nos veículos dotados de registrador instantâneo e inalterável 
de velocidade e tempo integrado.
2.7. Para-choquetraseiro nos veículos mencionados no art. 4º da Res. 
n. 593/2016 do CONTRAN (não posso dizer com certeza que o rol de veículos 
faz ou não parte do conteúdo da prova, por analogia é possível, sim, ser cobrado):
• veículos inacabados ou incompletos;
• caminhões tratores;
• veículos produzidos para cargas autoportantes e veículos muito longos que 
necessitem de Autorização Especial de Trânsito (AET);
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• veículos especificados pela Res. n. 593/2016 que são incompatíveis com seu 
uso (coletor e compactador de lixo, guincho-socorro, veículos de resgate/
bombeiros, ambulâncias, lava-contêiner, autobomba de concreto, in loader, 
roll on e roll off, poliguindaste);
• veículos de carga completos que possuam para-choque incorporado ao pro-
jeto original;
• veículos de uso bélico;
• veículos de coleção;
• veículos exclusivos para uso fora de estrada;
• veículos destinados à exportação;
• veículos rebocados destinados ao transporte de cargas indivisíveis.
3. Equipamentos obrigatórios de veículos de transporte de produtos perigosos 
terão legislação específica, bem como os escolares e outros transportes especiali-
zados.
4. Os encostos de cabeça com ensaios realizados por órgão credenciado pela 
Comunidade Europeia ou os Estados Unidos da América terão seus resultados acei-
tos no Brasil.
5. Veículos que não cumprirem esta resolução estão sujeitos às penalidades das 
infrações diversas do art. 230 do CTB.
Essa resolução parece ser muito extensa, mas, na verdade, ela tem muitas lis-
tas, mas não é tão complexa assim. Vamos à próxima.
Resoluções n. 24/1998, n. 26/1998 e n. 32/1998
Estudamos na aula 02.
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Resolução n. 36/1998
Estudamos na aula 01.
Resolução n. 92/1999
A Res. n. 92/1999 trata sobre o registrador instantâneo e inalterável de veloci-
dade e tempo (tacógrafo). Aqui teremos as especificações técnicas do equipamen-
to, a obrigatoriedade do uso foi apontada na Res. n. 14/1998, que nós acabamos 
de ver nesta aula.
1. O registrador poderá ser um aparelho mecânico, eletrônico ou um conjunto 
computadorizado, podendo exercer funções além das obrigatórias. A qualquer mo-
mento deverão ser apresentadas as seguintes informações das últimas 24 horas:
• velocidades desenvolvidas;
• distância percorrida;
• tempo de movimentação e interrupções (admite-se o registro individualizado 
de tempo de efetiva direção, em disponibilidade e de repouso);
• data e hora do início da operação;
• identificação do veículo;
• identificação dos condutores;
• identificação da abertura do compartimento de disco ou de emissão de fita 
diagrama.
Essas informações poderão ser usadas na apuração do tempo de trabalho e 
repouso dos motoristas (veremos em breve a Res. n. 525/2015). Cada período de 
24 horas deverá permanecer à disposição pelo prazo de 90 dias, em caso de aci-
dente, as 24 horas anteriores ficarão às ordens das autoridades competentes por 
um ano.
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Em caso de necessidade de apreensão do equipamento por parte da autoridade 
competente, deverá ser produzida justificativa fundamentada.
2. A fiscalização será exercida pelo órgão com circunscrição sobre a via em que 
o veículo estiver transitando, o agente deverá verificar, além das informações an-
teriores, se:
• o equipamento encontra-se em perfeitas condições de uso;
• as ligações estão conectadas e lacradas e os componentes sem alteração;
• a forma de registro está ativa;
• se o condutor possui disco ou fita reserva para manter o equipamento funcio-
nando até o fim da operação do veículo;
• se o equipamento está aprovado pelo INMETRO (essa verificação poderá ser 
feita no próprio site do INMETRO ou pelo certificado de verificação original ou 
cópia autenticada).
No ato de fiscalização o agente deverá identificar-se e assinar o verso do disco 
ou da fita, mencionar o local, a data e o horário em que ocorreu a fiscalização.
3. O agente de fiscalização deverá ser submetido a treinamento prévio sob res-
ponsabilidade do fabricante ou pelos órgãos de fiscalização acerca dos procedimen-
tos de extração, análise e interpretação dos dados registrados. A leitura das infor-
mações deverá ser fácil, direta e sem uso de instrumentos no local da fiscalização.
4. O registrador deverá ser Aprovado pelo DENATRAN e certificado pelo INME-
TRO ou por entidade credenciada por este. Os equipamentos deverão atender às 
especificações técnicas e possuir:
• os registradores das informações obrigatórias e a disponibilidade destas a 
qualquer tempo;
• assegurar a inviolabilidade e inalterabilidade das informações;
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• possuir lacre de proteção das ligações e do acesso interno do equipamento e 
indicar qualquer violação;
• ser produzido em material compatível com as exigências;
• possuir indicadores iluminados com luzes não ofuscantes;
• seguir os padrões de medidas de quilômetros e horas;
• manter-se na faixa de tolerância máxima de erro prevista para cada informação;
• possibilitar a leitura fácil, direta e sem equipamentos.
5. O dispositivo mecânico, provido de disco diagrama, poderá registrar as in-
formações em disco único de 24 horas ou conjuntos de 7 ou 8 discos de 24 horas 
cada que troquem automaticamente o disco a cada período diário. Os conjuntos 
com mais de um disco devem ser de tal forma que um disco não interfira no regis-
tro dos discos subsequentes. Os indicadores do tacógrafo mecânico poderão 
substituir os indicadores do próprio veículo.
5.1. O equipamento deverá possuir indicador e registrador de velocidade, dis-
tância percorrida e tempo, sendo que a inclusão de dispositivos acessórios é per-
mitida, mas não deve interferir na leitura das informações nem no funcionamento 
dos registros obrigatórios. Quando incluído qualquer acessório, o tacógrafo deverá 
ser aprovado e homologado com o item complementar.
5.2. A distância deverá ser indicada por meio de odômetro que mostre, no mí-
nimo, até 99.999,9 km, com precisão de 0,1 km. E a medição será registrada, ou 
somente em marcha à frente, ou em marcha à frente e à ré, sem afetar a clareza 
das informações. O registro deverá ser feito em campo exclusivo, legível em 
qualquer velocidade e 1 km = 1 mm, no mínimo, no disco.
Erros admitidos: maior valor entre 1% ou 10 m em fase de ensaio. Maior 
valor entre 2%ou 20 m na instalação. Maior valor entre 4% ou 40 m em uso. Em 
todos os casos, a distância mínima percorrida será de 1 km.
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5.3. A velocidade será indicada por meio de velocímetro graduado (frações de 
1, 2, 5 ou 10 km/h), com variações não maiores que 10% da máxima. A medi-
ção deve possuir sistema de amortecimento e frequência capazes de acompanhar 
acelerações de 2 m/s². O registro deverá ser feito em campo exclusivo, com 
movimento retilíneo, perpendicular à direção de deslocamento do disco e uma va-
riação de 10 km/h deverá equivaler a 1,5 mm no disco, no mínimo. As marcações 
no disco deverão ser de 20 em 20 km/h e o limite máximo da zona de velocidade 
deve coincidir com a velocidade máxima registrável.
Erros admitidos: maior valor entre 3% ou 3 km/h em fase de ensaio. Maior 
valor entre 4% e 4 km/h na instalação. Maior valor entre 6% e 6 km/h em uso.
5.4. O tempo será indicado com relógio de leitura fácil, segura e não ambígua, 
o dispositivo de ajuste da hora deverá ficar na parte interna, onde se localiza o dis-
co diagrama. O registro deve permitir a clara visualização do tempo de operação e 
parada. A escala de tempo no disco deverá ser de 5 em 5 minutos com fácil deter-
minação de intervalos de 15 minutos.
Erros admitidos: 2 minutos a cada 24 horas ou 10 minutos a cada 7 dias, em 
qualquer etapa de teste ou uso.
5.6. O disco diagrama deverá ser confeccionado em papel carbono, possuir 
campo para local e data de operação, o número da placa, o nome ou prontuário do 
condutor, a quilometragem inicial e final e total de km, ainda deve conter nome do 
fabricante e as escalas nos moldes vistos anteriormente. No equipamento, deverá 
haver uma marcação que indique a posição correta do disco em relação ao horário 
e o avanço do disco deve ser controlado pelo mecanismo do relógio em movimento 
contínuo e uniforme, independentemente de manipulações.
Em caso de dois motoristas, pode haver a informação conjunta em um só disco 
quando o tacógrafo admitir a comutação ou cada motorista possuir o seu disco in-
dividualmente.
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6. O dispositivo eletrônico será provido de fita diagrama, impressa quando for 
necessário fornecer as informações. O registro será contínuo, em memória circular 
não volátil, contendo as informações de operação e dados dos condutores, os da-
dos de cada período de 24 horas deverão ser mantidos em meio magnético 
por prazo de um ano. Esse equipamento deve ser capaz de fornecer, além das 
informações obrigatórias, o registro da constante k (informação sobre a quantidade 
de vezes por segundo em que são captados e registrados os dados de operação do 
veículo). Os indicadores do tacógrafo eletrônico não poderão substituir os 
do próprio veículo.
6.1. O registrador computadorizado deve ser dotado de software próprio de 
responsabilidade do fabricante, com a finalidade específica e exclusiva de ge-
renciamento das operações e impressão de documentos.
6.2. No caso desse equipamento, as informações das 24 horas anteriores a um 
acidente devem ser armazenadas e postas à disposição da autoridade competen-
te em mídia eletrônica e impressa por 5 anos, com autenticação eletrônica, 
com chave de verificação que permita assegurar que as informações não sofreram 
qualquer alteração. Caso o equipamento seja apreendido, mediante justificativa 
com emissão de documento circunstanciado com marca, modelo, número de série, 
fabricante e identificação do veículo, os dados das últimas 24 horas devem ser 
preservados, mesmo sem qualquer fonte de energia externa, por pelo me-
nos 1 ano.
6.3. A medição da distância deverá ser feita nos mesmos moldes do equipamen-
to mecânico (só em frente ou em frente e atrás), o registro deverá ter resolução 
mínima de 10 metros (grau de precisão das medições). O odômetro seguirá exata-
mente os mesmos critérios do equipamento mecânico (99.999,9 km, precisão de 
0,1 km). E o erro máximo será de 1%, considerado o desgaste natural dos pneus.
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6.4. A medição da velocidade ocorrerá por digitalização desta, com tempo para 
registro não superior a 1 segundo em 24 horas. A medição de velocidade deve re-
sistir à mesma aceleração de 2m/s² do equipamento mecânico e o registro será em 
faixa de 0 a 150 km/h com resolução de 1 km/h. O indicador de velocidade também 
segue os mesmos critérios do tacógrafo mecânico (frações de 1, 2, 5 ou 10 km/h 
e demais exigências), o dispositivo também será dotado de indicador de duas ve-
locidades para correlação. E o erro máximo será de 1%, considerado o desgaste 
natural dos pneus. O registro da velocidade na fita será em campo exclusivo.
6.5. A medição de tempo será por meio de relógio eletrônico interno com preci-
são de até 0,05%, o relógio deverá funcionar, mesmo sem fonte de energia externa 
por período não inferior a 5 anos. O indicador de tempo também deve ser um reló-
gio que permita leitura segura, fácil e não ambígua.
6.6. O dispositivo digital deverá ser capaz de fornecer dois tipos de informa-
ções. A informação de tipo A será o relatório regular, obtido no ato de fiscaliza-
ção, a qualquer momento, contendo as informações obrigatórias das últimas 24 
horas em fita diagrama em que o comprimento de registro de 24 horas seja equi-
valente a 290 mm ± 10 mm, com escala de tempo em fração de 5 minutos e fácil 
determinação de frações de 15 minutos.
A informação de tipo B deverá ser enviada a microcomputador e lida me-
diante uso de senha, com assinatura digital em programa específico oferecido pelo 
fabricante. Os dados serão exibidos em gráfico velocidade x tempo, um período 
de 24 horas deverá ocupar lauda de tamanho A4. Esse tipo de informação é voltado 
para análise de situações de acidentes. As informações de data e hora deverão 
seguir, respectivamente, o padrão DD/MM/AA e hh:mm e ainda deverão constar as 
informações do veículo, do condutor e identificação do tacógrafo, sem comprome-
ter a leitura das informações no gráfico.
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No dispositivo mecânico, as informações registradas de velocidade e distância de-
verão constar em campo exclusivo do disco, já no eletrônico, a exigência de campo 
exclusivo na fita restringe-se à velocidade. E somente o equipamento mecânico 
pode substituir o velocímetro, o odômetro e o tacógrafooriginais do veículo.
Encerramos a Resolução n. 92/1999, já seguimos para a próxima.
Resolução n. 110/2000
Estudamos na aula 02.
Resolução n. 160/2004
A Resolução n. 160/2004 estabelece o Anexo II do CTB, lá estão todas as infor-
mações gerais de sinalização previstas no código. Dessa forma, estarão presentes 
todas as placas, os exemplos de sinalização horizontal e outras imagens. Para evi-
tar que a resolução fique muito extensa por causa das imagens, vou colocar, quan-
do necessário, alguns exemplos aqui e, se for do seu interesse, poderá acompanhar 
as imagens diretamente na resolução.
Sinalização Vertical
A sinalização vertical consiste nas placas de trânsito, há uma subdivisão por 
tipos, sendo de regulamentação, de advertência e de indicação.
1. Sinalização de regulamentação
Tem a finalidade de informar condições, proibições e obrigações ou restrições. 
Suas mensagens são imperativas e o desrespeitá-las consiste em infração.
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Sua forma padrão é circular e suas cores são:
Fundo: branco.
Orla e tarja: vermelho.
Letra e símbolo: preto.
O formato tem exceção! As placas Parada Obrigatória e Dê a Preferência têm 
formas e cores diferentes, sendo a primeira um octógono (oito lados) com fundo 
vermelho, duas orlas, sendo a interna branca e a externa vermelha e as letras 
brancas; e a segunda é um triângulo de cabeça para baixo, sem qualquer letra ou 
símbolo.
A resolução trata também de dimensões e posicionamento na via, mas é um 
conhecimento altamente técnico, voltado mais às áreas de engenharia de tráfego, 
portanto é um assunto que não deve ser cobrado, como nunca foi.
1.1. Informações complementares
Eventualmente é necessário acrescentar informações adicionais aos sinais re-
gulamentares, como proibição de estacionar em horário específico ou a veículo 
específico, portanto será usada uma combinação formando uma placa retangular, 
seguindo o padrão de cores (a borda externa do retângulo será branca).
2. Sinalização de advertência
Tem o objetivo de alertar o usuário de condições potencialmente perigosas.
Sua forma padrão é quadrada com uma diagonal na vertical (posição típica de 
losango) e as cores são:
Fundo e orla externa: amarelo.
Orla interna, símbolo e legenda: preto.
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Há também exceções previstas: a cruz de Santo André (alerta de cruzamento 
com linha férrea em nível) tem formato de X com fundo e orla externa amarelos 
e orla interna preta. Já os sinais de sentido único e sentido duplo têm formato re-
tangular, mas seguem os mesmos padrões de cores. Por fim, a placa Obras terá o 
laranja no lugar do amarelo.
2.1. Sinalização especial de advertência
São sinais especiais não previstos anteriormente, o formato é retangular e o padrão 
de cores segue o mesmo da sinalização de advertência. Alguns exemplos a seguir:
2.2. Informações complementares
Quando houver necessidade de informações complementares, o padrão será 
semelhante às informações regulamentares, placa no formato retangular adicional 
ou compondo uma única placa.
Na Cruz de Santo André, a placa sempre será adicional, quando houver neces-
sidade de indicar o número de linhas férreas no cruzamento.
3. Sinalização de indicação
O objetivo será identificar vias e locais, orientar condutores quanto a locais, 
percursos e serviços auxiliares e outras funções de caráter informativo ou edu-
cativo.
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3.1. Identificação
Indicam o local em que o condutor se encontra, distâncias e destinos.
• Rodovias e estradas
Pan-americanas têm formato próprio, cores de fundo e orla externa brancas e 
orla interna e legenda pretas.
Federais têm forma própria e o padrão de cores é semelhante à anterior.
Estaduais têm formato próprio, seguindo o mesmo padrão ainda.
• Municípios, regiões de interesse de tráfego e logradouro, identifica-
ção nominal de pontes, viadutos, túneis e passarelas, identificação 
quilométrica, limites municipais, de estados, fronteiras, perímetro 
urbano, pedágios
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Todas essas têm formatos retangulares e seguem o mesmo padrão de cores: 
fundo e orla externa são azuis e orla interna, tarjas, legendas e símbolos brancos, 
as de identificação quilométricas são as únicas em que a altura é maior que a lar-
gura, as demais são o contrário.
3.2. Orientação de destino
Indicam direção a ser seguida, orientando percurso e distâncias.
• Sentido, distância e diagramadas
Em todos os casos, o formato é retangular e as cores são, para localidades, 
fundo e orla externa verdes e orla interna, tarjas, legendas e setas brancas. Já no 
caso de indicarem nomes de rodovias ou estradas, o fundo e a orla externa passam 
a ser azuis. Exemplo:
3.3. Educativas
Têm a função de transmitir mensagens educativas ou reforçar normas de cir-
culação. São retangulares com fundo e orla externa brancos e orla interna, tarja, 
legendas e pictogramas pretos.
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3.4. Serviços auxiliares
São placas que indicam serviços prestados, vários serviços podem estar agru-
pados em uma única placa.
• Para condutores
Indicam aos condutores algum tipo de serviço, o formato será retangular com 
um quadro interno (por serviço). O fundo da placa será azul, o quadro, a seta e a 
legenda serão brancos e a figura do pictograma será preta (exceção: Pronto So-
corro será em vermelho).
• Para pedestres
Seguem um padrão parecido com a de condutores, retangular, fundo e orla ex-
terna azuis, figura do pictograma preta e os demais itens brancos.
3.5. Atrativos turísticos
Indicam locais turísticos naturais, históricos, culturais, de esportes, de recrea-
ção e de atividades turísticas. Possuem pictogramas quadrados de fundo branco e 
figura preta e a placa é retangular com fundo e orla externa marrons e orla interna 
e legendas brancas. Segue exemplo, internamente há o pictograma e o restante é 
a formatação da placa:
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Lembrando que as placas de atrativos turísticos, bem como as demais 
indicativas, podem indicar o local propriamente dito, a direção a ser toma-
da e a distância do atrativo.
Sinalização Horizontal
A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária, são linhas, mar-
cações, símbolos e legendas pintados ou aplicados sobre o pavimento. Organizam o 
fluxo de veículos e pedestres, controlam e orientam deslocamentos e complemen-
tam sinalização vertical. Eventualmente têm poder regulamentar.
São definidos padrões de traçado e de cores. Os de traçado são:
• contínuo: linhas sem interrupção pelo trecho, podem estar longitudinais ou 
transversais à via;
• tracejado (seccionado): linhas interrompidas com espaçamento de exten-
são maior ou igual ao traço;
• símbolo e legenda: informações escritas ou desenhadas no pavimento, fa-
zendo indicação ou complementando sinalização vertical.
Já as cores são:
• amarela: regula fluxos de sentidos opostos, delimita espaços proibidos para 
estacionamento/parada e marca obstáculos;
• vermelha: contraste entre via e ciclofaixas/ciclovias. A cor vermelha ocupará 
a parte interna destas, o bordo externo será branco contínuo ou seccionado;
• branca: regula fluxos de mesmo sentido, delimita trechos de vias destinados 
a estacionamentos regulamentados, também é usada na marcação de faixas 
de pedestres, símbolos e legendas;
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• azul: usada na pintura de símbolos de pessoas portadoras de deficiência e 
áreas especiais de estacionamento, parada e embarque e desembarque;
• preto: contraste entre o pavimento e a pintura (usada quando o pavimento 
tem cor clara, tipo concreto para destacar a cor amarela ou branca).
Sabendo disso, agora temos que saber identificar as classificações existentes. 
Há muitos tipos específicos de marcações horizontais, entrar em cada um deles 
pode ser um pouco de perda de tempo. Recomendo que você leia, pelo menos uma 
vez, detalhadamente cada classificação. Agora vou mostrar os principais.
4. Marcas longitudinais
São marcas ao longo da via. A regra será de que linhas contínuas proíbem mu-
dança de faixa ou ultrapassagem e as seccionadas permitem. O tipo de fluxo será 
definido pela cor.
Outros tipos de delimitação longitudinal são as marcas de bordo que definem 
o limite da via destinado à circulação dos veículos (na cor branca) e as linhas de 
continuidade, que são marcas seccionadas com igual comprimento entre o trecho 
pintado e o trecho vazio. Estas são usadas para dar continuidade à marcação em 
um trecho de interseção, como na imagem a seguir:
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Veja que, no trecho de fluxos opostos, é proibida a ultrapassagem, mas é 
permitida a conversão à esquerda, portanto será feito o uso das linhas de 
continuidade, outros momentos em que estas estão em uso na foto são os dois 
em que o bordo da pista é interrompido por um acesso e continua em seguida.
5. Marcas transversais
O principal uso ocorrerá para reter o fluxo, delimitando o limite de parada (por 
exemplo, semáforos, pontos de parada obrigatória e faixas de pedestre) e como 
estímulo à redução de velocidade, que são um conjunto de linhas paralelas que se 
aproximam, induzindo o condutor a reduzir de velocidade. Essas marcas são comu-
mente usadas próximas a ondulações e curvas fechadas. A marca transversal de 
“Dê Preferência” será seccionada.
Há, ainda, faixas de pedestre e de veículos não motorizados e áreas de conflito 
como sinalização transversal.
Além das destacadas até agora, a sinalização horizontal também conta com as 
marcas de canalização, de estacionamento e parada e as inscrições e legendas no 
pavimento, que, por serem mais simples e bem menos cobradas em provas, vou 
deixar para a sua leitura da resolução. Das mencionadas, a única que terá cor bran-
ca ou amarela, a depender do fluxo, será a de canalização, as demais serão brancas.
Dispositivos Auxiliares
Os dispositivos auxiliares são elementos que tornam mais eficiente e segura a 
operação viária e têm a função de melhorar a percepção da sinalização, da via e de 
obstáculos, proteção aos usuários e alertas de perigo potencial. São todos agrupa-
dos de acordo com suas funções.
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Também temos um leque extenso de dispositivos que não são habitualmente 
cobrados em provas, logo vou seguir o mesmo padrão. Olhe, pelo menos uma vez, 
um a um no corpo da resolução e aqui vou destacar as informações básicas. Pri-
meiro vou enumerar os tipos:
• Dispositivos Delimitadores (balizadores, tachões): melhoram a percepção do 
condutor quanto aos limites do espaço.
• Dispositivos de Canalização (prismas): substituem a guia ou segregam partes 
da pista.
• Dispositivos de Sinalização de Alerta (marcadores de alinhamento): melho-
ram a percepção do condutor quanto aos obstáculos ou às situações gerado-
ras de perigo.
• Alterações nas Características do Pavimento (elevação): são usadas para es-
timular a redução de velocidade, aumentar a aderência e alterar a percepção 
do usuário quanto ao ambiente, induzindo à cautela.
• Dispositivos de Proteção Contínua (gradil, defensas): colocados de forma per-
manente, evitam a transposição de veículos ou pedestres.
• Dispositivos Luminosos (painéis): recursos luminosos para melhorar as condi-
ções de visualização ou permitir a variação da sinalização/mensagem.
• Dispositivos de Proteção a Áreas de Pedestres/Ciclistas (não há na resolu-
ção): somente foram enunciados, sem descrição da função ou exemplos.
• Dispositivos de Uso Temporário (cones, tambores e fitas): utilizados em situ-
ações especiais temporárias.
A própria classificação já é capaz de tornar dedutíveis as funções, mas ainda 
assim coloquei uma breve descrição de cada e alguns exemplos.
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Informações importantes:
• quando houver desenhos de faixas diagonais pretas (foto a seguir), a parte 
alta da diagonal sempre fica apontada parao local ao qual o veículo se dirige.
• As combinações de cores para dispositivos estáticos serão sempre amarela/
branca/preta (podendo haver só duas dessas) e, para dispositivos móveis de 
uso temporário, serão laranja/branca. A exceção se dá pelos dispositivos lu-
minosos, nos quais a parte iluminada poderá ser amarela ou laranja.
• Os prismas são compridos blocos de concreto que substituem o meio-fio. 
Marcadores de alinhamento são placas quadradas com setas, bem comuns 
em curvas em rodovias.
Sobre os dispositivos auxiliares, isso é o bastante. A seguir vamos tratar sobre 
mais dispositivos luminosos, mas agora especificamente os semáforos.
Semáforos
Os semáforos se subdividem em dois tipos, regulamentares e de advertência, 
vamos estudá-los assim então.
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6. Semáforos regulamentares
Controlam o trânsito por meio das indicações luminosas. As cores são:
• vermelha: obrigatório parar;
• amarela: atenção, o condutor deve parar, salvo se isso resultar em perigo 
(risco de acidente por uma frenagem brusca);
• verde: permissão de prosseguir.
Obs.:� Vermelho intermitente: para pedestres não há luz amarela, nesse caso o 
vermelho ficará intermitente, os pedestres não podem iniciar a travessia e, 
os que já a iniciaram, deverão poder concluir a travessia em tempo hábil.
Os semáforos podem ser dispostos na vertical, com o vermelho acima, ou na 
horizontal, com o vermelho à esquerda. Ainda podem ser dotados de setas, indi-
cando que o semáforo é direcionado a apenas um sentido de circulação, podem ser 
usados para o controle de faixas reversíveis, estando vermelhos com um X quando 
a faixa estiver inacessível e verdes com uma seta para baixo quando liberada (re-
centemente uma atualização estabeleceu o formato quadrado para esse 
semáforo de faixa reversível). E, por fim, também podem servir como indicado-
res de direção livre, ficando sempre verde com uma seta para a direção específica.
Os semáforos de pedestres podem ter o desenho de figura humanoide (boneco) 
simulando caminhada para o verde e parado para o vermelho ou, nesse caso, tam-
bém uma mão espalmada à frente.
7. Semáforo de advertência
É usado para alertar a existência de obstáculo ou situação de risco. O condutor 
deverá reduzir a velocidade e dirigir com precaução. É usado com uma luz amarela 
ou duas alternadas.
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Concluímos os semáforos, vamos às obras.
Sinalização de Obras
A sinalização de obras visa alertar o usuário da via sobre intervenção na via em 
caráter temporário. São usados sinais verticais, horizontais, semáforos e disposi-
tivos auxiliares com o objetivo de prover condições de segurança e fluidez. A cor 
de fundo será sempre laranja e os demais componentes, pretos (inclusive, enten-
de-se que os dispositivos auxiliares temporários sejam laranja, pois sua maioria 
será usada para sinalizar justamente obras). Não existe um rol taxativo de placas, 
podendo serem usadas todas as placas de advertência na cor laranja, veja:
Já partimos para o próximo tópico.
Gestos
Os gestos se dividem em gestos do agente da autoridade de trânsito e gestos 
dos condutores.
8. Gestos de condutores
Esses gestos são válidos para qualquer tipo de veículo e, hoje em dia, estão em 
desuso, pois as luzes de seta e de freio do veículo substituem todos, apesar disso, 
todos são válidos e aceitos como indicação apropriada. São um gesto de reduzir 
a velocidade e dois gestos relativos à mudança de direção, um para cada sentido.
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9. Gestos dos agentes da autoridade
Todos os gestos dos agentes são regulamentares e, lembre-se, eles têm preva-
lência sobre os demais sinais e regras de circulação, ou seja, o agente pode ordenar 
algo diferente do que a regra manda. Em resumo, são comandos diversos de para-
da obrigatória e um comando para reduzir a marcha e um para seguir.
Veja a seguir os gestos existentes:
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Sinais Sonoros
Os sinais sonoros são dois, os silvos de apito que reforçam a ordem do agente, 
somente devem ser usados em conjunto com os gestos, ou seja, estes podem ser 
feitos sem sinais sonoros, já o apito só tem caráter complementar. Veja quais são:
• UM silvo breve: siga, libera o trânsito na direção indicada.
• DOIS silvos breves: pare, indica parada obrigatória.
• Um silvo longo: diminua a marcha, quando for necessário reduzir a veloci-
dade dos veículos.
O segundo sinal sonoro foi incluído pela Res. n. 704/2017. São sinais sonoros de 
semáforo para auxiliar na travessia de deficientes visuais, a tabela que foi incluída 
é altamente técnica, informando potência do sinal e o grau de repetições, não creio 
que seja relevante para a sua prova, mas, se desejar vê-la, está na Resolução n. 
704/2017.
Chegamos ao fim da Resolução n. 160/2004 e já seguimos adiante.
Resolução n. 197/2006
A Res. n. 197/2006 trata do uso de dispositivo de acoplamento para reboque 
(engate) em veículos com PBT até 3.500 kg.
1. As regras desta resolução só se aplicam a veículos com PBT até 3.500 kg que 
possuírem a capacidade de tracionar reboques informada pelo fabricante ou 
importador e que não tiverem engate de reboque original de fábrica. A in-
formação por parte dos fabricantes/importadores será dada ao DENATRAN, espe-
cificando os modelos que são capazes de tracionar reboques. Além disso, deverá 
constar no manual do proprietário os pontos de fixação do engate traseiro e a 
indicação da CMT (Capacidade Máxima de Tração).
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2. Os engates serão produzidos por empresa registrada junto ao INMETRO e a 
aprovação do equipamento também está sujeita a regulamento do Instituto. Além 
disso, o engate contará com plaqueta inviolável contendo: nome e CNPJ do fabri-
cante, registro do INMETRO, modelo do veículo, CMT do veículo e referência a esta 
resolução.
3. O instalador do engate deve seguir os procedimentos aprovados pelo INME-
TRO e a nota fiscal de venda conterá informações de identificação do veículo.
4. Os veículos em circulação na data de vigência desta resolução (já com o 
prazo de vigência, 21/05/2007), que já possuírem o equipamento, poderão conti-
nuar a utilizar os engates desde que o equipamento seja original de fábrica ou, 
quando instalado, possua: esfera maciça apropriada ao tracionamento, tomada 
e instalação para conexão ao veículo rebocado, dispositivo para fixação da corren-
te de segurança, ausência de superfícies cortantes ou cantos vivos e ausência de 
dispositivo de iluminação.
5. O uso de engate em desacordo com a resolução enseja infração do art. 230, 
XII, do CTB, conduzir veículo com equipamento ou acessório proibido.
Encerramos mais uma resolução e já seguimos adiante.
Resolução n. 205/2006
Estudamos esta resolução na aula 02.
Resolução n. 210/2006
A Res. n. 210/2006 estabelece os limites de peso para veículos em vias terres-
tres. Os veículos que se encontrarem dentro dos limites estabelecidos nesta reso-
lução não precisarão de qualquer tipo de autorização especial e veículo que ex-
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ceda essas dimensões não poderá ser registrado e licenciado, salvo se houver 
regulamento do CONTRAN. São definidas as dimensões autorizadas para veículos 
com ou sem carga.
1. A largura máxima dos veículos será de 2,60 m.
2. A altura máxima dos veículos será de 4,40 m.
3. O comprimento máximo varia de acordo com a combinação, nas seguintes 
configurações:
3.1. veículos não articulados: 14,00 m;
3.2. coletivo urbano de passageiros com 3º eixo e coletivo rodoviário de pas-
sageiros na configuração 8x2 (quatro eixos, sendo um tracionado), ambos não 
articulados: 15,00 m;
3.3. coletivos de passageiros articulados e combinação articulada do tipo Cami-
nhão Trator + Semirreboque: 18,60 m;
3.4. combinação articulada do tipo Caminhão ou Ônibus + Reboque e qualquer 
combinação com mais de duas unidades: 19,80 m.
A seguir uma tabela de comprimento para facilitar:
4. O balanço traseiro (distância entre o centro da roda traseira e o extremo tra-
seiro do veículo ou carga) será:
• em veículos de cargas não articulados, 60% entre eixos, limitado a 3,5 m;
• em veículos de passageiros não articulados:
 – com motor traseiro: 62% entre eixos;
 – com motor central: 66% entre eixos;
 – com motor dianteiro: 71% entre eixos.
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Entre eixos é a distância entre os centros da primeira e da última roda do veículo.
5. O balanço dianteiro de semirreboques (distância entre o ponto de acopla-
mento do semirreboque ao caminhão trator e o extremo frontal da unidade) segui-
rá padrão da ABNT.
6. A resolução menciona os limites de peso máximos por combinação de veícu-
los, não vamos focar nisso, veremos os pesos por eixo, pois todos os limites totais 
respeitam o estabelecido para os eixos. Assim, entendendo os eixos, entende-
-se tudo.
6.1. Eixo isolado com dois pneus: 6 t (vou sempre colocar uma imagem da vista 
superior do eixo).
6.2. Eixo isolado com quatro pneus: 10 t.
6.3. Conjunto com dois eixos, com dois pneus cada (distância mínima 1,2m): 
12 t. Essa combinação sempre fica na parte da frente do veículo e a distância das 
rodas traseiras é indiferente.
6.4. Conjunto de dois eixos tandem (suspensão integrada) com quatro pneus 
cada (a distância entre os dois tem que ser maior que 1,20 m, até 2,40 m): 17 t 
(se a suspensão não for tandem, ou seja, não integrada, 15 t).
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6.5. Conjunto de três eixos tandem com quatro pneus cada (a regra da dis-
tância entre os eixos permanece): 25,5 t (não existe conjunto de três eixos com 
suspensão não tandem).
6.6. Conjunto de dois eixos, sendo um com quatro pneus e um com dois (o 
apelido desse conjunto é tribus):
• se a distância entre os eixos for menor que 1,20 m: 9 t;
• se a distância entre os eixos for maior que 1,20 m, até 2,40 m: 13,5 t.
6.7. Se a distância entre dois eixos for maior que 2,40 m, cada eixo será consi-
derado isolado. No eixo tribus, é indiferente qual dos eixos está instalado à frente. 
Em todos os casos, preservam-se os limites de peso, mesmo que sejam eixos 
tratores (que exercem força de tração para mover o veículo), eixos direcionais 
ou autodirecionais.
6.8. Em ônibus rodoviários, todos os limites que vimos anteriormente pode-
rão ser acrescidos em uma tonelada, mas lembre-se de que não existe ônibus 
com conjunto de três eixos, somente até dois eixos.
Devem-se sempre observar os limites estabelecidos pelo fabricante, se estes 
forem inferiores à norma que estamos vendo, bem como a CMT (capacidade má-
xima de tração), também tem que ser sempre, sem exceção, respeitada.
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Agora a título de teste, veja a seguinte combinação:
Temos um eixo dianteiro isolado com dois pneus, em seguida um conjunto de dois 
eixos com quatro pneus cada (vamos considerar este com suspensão tandem, pois 
é o mais comum) e, no fundo, um conjunto de três eixos com quatro pneus cada. 
Pela lógica temos 6 toneladas, em seguida, 17 toneladas e, por fim, 25,5 toneladas. 
Total: 48,5 t como peso máximo.
Professor, vai ser sempre assim?
A soma será sempre baseada na combinação de eixos, mas temos duas exceções:
7. o comprimento do veículo pode ser um fator limitante para o PBT máximo do 
veículo:
7.1. em uma configuração Caminhão Trator + Semirreboque, temos:
• comprimento inferior a 16 m: máximo admitido de 45 t;
• comprimento superior a 16 m: prevalece o máximo da combinação.
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No exemplo que usei da imagem anterior, é um Caminhão Trator com Semirre-
boque, vimos que a cominação chega até 48,5 t, mas, se o comprimento for menor 
que 16 metros, a resolução limita o peso a 45 t.
7.2. Em uma combinação Caminhão + Reboque ou combinação com mais de 
duas unidades:
• comprimento inferior a 17,5 m: máximo admitido de 45 t;
• comprimento superior a 17,5 m: prevalece o máximo da combinação.
Veja que a limitação de comprimento sempre vai jogar para 45 t.
Existe uma portaria do DENATRAN (que não cai na prova) que mostra todas as 
combinações regulamentadas de veículos, configurações de eixos e restrições de 
tamanho. É uma forma esquematizada de estudar as combinações já prontas e de 
maneira bem didática. É a Portaria n. 63/2009, veja a seguir uma imagem dela:
Há algumas atualizações, mas, mesmo sem ver as atualizações, você já vai conse-
guir construir uma base forte nesse assunto.
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8. Das combinações que vimos, quando houver uma com mais de duas unida-
des, por exemplo, Caminhão Trator + 2 Semirreboques, há alguns critérios a serem 
seguidos:
• deve haver, no máximo, 7 eixos;
• O comprimento mínimo é de 17,50 metros;
• a unidade tratora deverá ser um Caminhão Trator (não pode, portanto, cami-
nhão + duas unidades);
• o sistema de freios deve ser conjugado;
• o acoplamento deve ser automático, seguindo padrão da ABNT com uso de 
corrente ou cabo de segurança, em caso de reboque (nesse caso, uma com-
binação possível é Caminhão Trator + Semirreboque + Reboque);
• O pino rei e a Quinta Roda (sistema de acoplamento de semirreboques) tam-
bém devem obedecer a padrões da ABNT, em caso de semirreboque.
9. Todos os pneus de um mesmo conjunto de eixos devem ter mesma rodagem 
e rodas de mesmo diâmetro e a diferença de peso entre eixos de um mesmo con-
junto não poderá exceder 1.700 kg.
10. Os veículos do tipo semirreboque com um ou mais eixos distanciados, em 
que a combinação exceda 16 metros, deverão possuir suspensão pneumática e um 
eixo autodirecional (pesquise no YouTube sobre eixo autodirecional, é a melhor for-
ma de se entender sobre o assunto, mas, mesmo assim, é um eixo que se move por 
ação da força centrífuga, apontando a parte traseira do veículo para fora da curva). 
Se houver até dois eixos, dispensa-se o eixo autodirecional, mas permanece 
obrigatória a suspensão pneumática e veículos registrados até 180 dias após 
entrada em vigor dessa resolução (13/11/2006), mesmo que não atendam a essas 
regras, poderão circular até o sucateamento.
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11. A partir de 01/01/2011, as combinações com 57 t de PBT deverão ser tra-
cionadas por caminhão trator na configuração 6x4, podendo suspender um dos 
eixos quando estiver descarregado, ficando na configuração 4x2. Os caminhões 
tratores fabricados até 21/12/2010, a configuração pode ser 6x2.
12. Essa norma tem algumas exceções, a maioria delas voltadas à temporali-
dade:
12.1. veículos licenciados até 13/11/1996:
• coletivos de passageiros, com peso superior ao fixado, poderão circular 
até o fim da vida útil, respeitados os limites do fabricante, da CMT e as con-
dições dos pavimentos;
• com dimensões excedentes, poderão circular até o sucateamento com uma 
Autorização Específica Definitiva se o comprimento for até 20 m e a lar-
gura até 2,86 m, a altura permanece a mesma. A autorização terá nome e 
endereço do proprietário, cópia do CRLV e desenho do veículo com suas di-
mensões;
• com dimensões ainda maiores que as anteriores, poderão circular até o suca-
teamento com Autorização Específica de validade máxima de um ano, 
renovável. Deverá ser observado o volume de tráfego, o traçado da via e o 
projeto do veículo;
• não articulados com balanço traseiro até 4,20 m, respeitados os 60% do entre 
eixos, com autorização específica de validade máxima de um ano, renovável.
13. A autoridade com circunscrição sobre a via poderá restringir ou limitar esta 
norma para a circulação em suas vias.
14. As infrações a esta resolução estão tipificadas no art. 231, em incisos di-
versos.
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Encerramos a 210 e já emendamos na 211.
Resolução n. 211/2006
A Res. n. 211/2006 trata dos requisitos para circulação de combinações de ve-
ículos de carga que têm dimensões excedentes às da Res. n. 210/2006. Antes de 
começarmos de fato, a diferença entre PBT (Peso Bruto Total) e PBTC (Peso Bruto 
Total Combinado) é que este refere-se a uma combinação de veículos, o restante 
do conceito é idêntico a ambos.
1. As combinações de veículos com mais de duas unidades, PBTC superior a 57 t 
ou comprimento superior a 19,80 m só poderão circular portando Autorização Es-
pecial de Trânsito (AET). O procedimento de obtenção e renovação da AET será 
regulamentado pelo CONTRAN e a concessão será por órgão rodoviário da União, 
dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, para percurso estabelecido e 
aprovado, obedecendo os seguintes critérios:
1.1. para a Combinação de Veículos de Carga (CVC):
• PBT igual ou inferior a 74 t;
• comprimento de 19,80 m a 30 m, quando o PBTC for até 57 t;
• comprimento de 25 m a 30 m quando o PBTC for superior a 57 t;
• devem ser respeitados os limites de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN (vi-
mos na Res. n. 210/2006);
• a Capacidade Máxima de Tração (CMT) deve ser respeitada, bem como o 
PBTC estipulado pelo fabricante;
• o sistema de freios deve ser conjugado entre as unidades;
• o acoplamento deve ser automático no padrão ABNT e com correntes ou ca-
bos de segurança para reboques;
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• no caso de semirreboques, o acoplamento será com pino rei e quinta roda 
também nos padrões da ABNT;
• possuir sinalização especial lateral com lanternas colocadas a cada 3 metros 
no máximo.
1.2. Deverão ser observadas as condições de tráfego nas vias. A critério da 
autoridade, poderá ser admitida a circulação em pista de duplo sentido de circula-
ção, admitindo-se a adoção de medida complementar de segurança, observada a 
necessidade de faixa adicional para veículo lento quando a inclinação da pista for 
superior a 5% e com extensão superior a 600 m.
1.3. A unidade tratora de tração dupla (6x4) deve ser capaz de vencer aclives 
de 6%, com coeficiente de atrito de 0,45, resistência ao rolamento de

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