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PROJETO DE INTERVENÇÃO

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
MARCIA DA SILVA PEREIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: Família e escola, parceria que dá certo.
 
CAPELA-ALAGOAS
2020
MARCIA DA SILVA PEREIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: Família e escola, parceria que dá certo.
 
Relatório de Estágio apresentado ao Centro Universitário INTA - UNINTA como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I. 
Orientação: Prof. Me. Francisco Ricardo Miranda Pinto
CAPELA-ALAGOAS
2020
SUMÁRIO 
	1
2
3
4
5
	INTRODUÇÃO..........................................................................................
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................ 
PERCUSSO METODOLÓGICO............................................................... 
RESULTADO DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO... 
CONCLUSÃO...........................................................................................
REFERÊNCIAS.........................................................................................
ANEXOS...................................................................................................
APÊNDICES..............................................................................................
	04
06
09
10
13
14
15
16
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente relatório tem como objetivo demonstrar nossa experiência no decorrer do estágio em que podemos vivenciar na prática tudo que havia aprendido na teoria das aulas, e com isso expor as considerações, acerca das observações e regência realizada na turma do 3º ano do ensino fundamental, visando apresentar a caracterização do local onde foi realizado o estágio, período de duração e as atividades desenvolvidas.
O tema de intervenção escolhido foi: Família e escola, parceria que dá certo, foi pensado neste tema ao observar a ausência dos pais na escola, percebemos o distanciamento deles em relação a aprendizagem dos filhos, pois sabemos que é compromisso dos pais acompanhar o processo vivido pelos filhos, conversar com os professores, assumir o que lhes é de responsabilidade, e tem como objetivo refletir sobre abordagem eficaz que possam aproximar os pais para o ambiente escolar.
A escolha da temática surgiu ao observar nossa prática direta em sala de aula enquanto professora do Ensino Fundamental e as demais colegas de trabalho, onde podemos fazer uma comparação daqueles alunos que tem a presença dos pais na escola com as dificuldades daqueles alunos que tem os pais ausentes.
Pretendemos subsidiar nosso trabalho de forma a contribuir para a minimização da problemática existente no processo ensino aprendizagem dos estudantes da Escola Municipal de Educação Básica Stela Cabral de Almeida, situada no Bairro da Telha, na Rua Av. Guiomar Zloccowick de Melo, s/n, da cidade de Capela-AL. Compreendemos que a parceria entre a família e a escola é de suma importância para o desenvolvimento intelectual, moral e psicossocial dos estudantes. Após roda de conversa com as colegas de trabalho, surgiu alguns questionamentos os quais desencadeou a construção do projeto de intervenção tais como: Porque alguns pais não acompanham a vida escolar dos filhos? Está interferindo na aprendizagem? Quais fatores que contribuem para que não haja esse engajamento dos pais com a escola? Nos dias atuais o que mais presenciamos em nossa sociedade contemporânea é a família lançar toda responsabilidade de educar os filhos à escola, com o pensamento de que os educadores podem transmitir os valores morais, regras e condutas, que são papéis deles.
Segundo Aranha: “A ação da escola tornou-se cada vez mais extensa, “roubando” funções antes assumidas pela família exercendo considerável influencia na formação das crianças e dos jovens” (1996, p.74). Com essa afirmação, percebemos que a família cada vez mais busca desculpas para não assumir a responsabilidade que é dela, alegando sempre que está trabalhando muito e não tem tempo para zelar pela educação dos filhos, desculpa mais comum encontrada pelos pais quando questionados, demonstrando pouco interesse pela vida escolar de seus filhos, enquanto outras omitem seu papel, pois se consideram dispensáveis para o processo educativo dos cidadãos.
Sobre os objetivos, destacamos como geral, a promoção da participação dos pais no ambiente escolar para que em companhia com os professores, estejam mais engajados na busca pela educação integral dos estudantes, e como específicos: Incentivar o crescimento do estudante, reforçando sua potencialidade tornando eficaz as relações afetivas na família e na escola; Estimular a participação dos pais nos eventos promovidos pela escola, como por exemplo, nas apresentações dos filhos; Promover palestras com psicólogos com tema educar e cuidar, cada um com sua parcela.
Considerando que a família e a escola têm papéis fundamentais na formação do indivíduo, eles devem atuar de maneira eficaz no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, sendo poderosas armas para eventuais dificuldades. Espera-se com esse estudo, inserir os pais no contexto escolar de uma forma tão prazerosa que eles percebam que são protagonistas na construção de uma sociedade participativa e se conscientizem de seu papel como cidadãos responsáveis pela realidade circundante.
Desejamos que esta pesquisa venha a incentivar e ajudar a escola a desenvolver o projeto de intervenção, com atividades voltadas para o envolvimento familiar no ambiente escola, aprofundando reflexões e parcerias entre ambas.
É importante que tanto a família como a escola estejam atentas ao seu papel, não transferindo a responsabilidade que lhes competem um ao outro.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Falar sobre a importância do Estágio Supervisionado para a formação acadêmica chega a ser inquestionável, pois sem o estágio não teria como concluir uma etapa de estudo pautado apenas na teoria. O exercício da prática docente durante o processo de formação vem nos mostrando que o ato de educar exige que tomemos decisões acerca do que realmente queremos e como pretendemos trabalhar no futuro.
No curso de Pedagogia, que ainda é considerado por muitos de ser só teórico, quando partimos para a prática, temos a sensação de estarmos mais perdidos que cego em tiroteio. Muitas vezes ouvimos sempre a afirmação: na teoria é assim, na prática é outra coisa, é verdade, por outro lado, não poderia ter prática sem antes passar pela teoria. Para Pimenta e Lima (2004),
O estágio sempre foi identificado como parte prática dos cursos de formação de profissionais em geral, em contraposição à teoria. Não é raro ouvir-se dos alunos que concluem seus cursos se referirem a estes como teóricos, que a profissão se aprende na prática, que certos professores e disciplinas são por demais teóricas. Que na prática a teoria é outra. (PIMENTA; LIMA, 2004, p.06)
Sabemos que essa afirmação não é totalmente verdade, no curso de Pedagogia, pudemos perceber que, embora os primeiros semestres sejam mais teorias, algumas disciplinas têm a preocupação de propor atividades para que possamos conhecer na escola à realidade por meio de observações e entrevistas com os profissionais da área. 
Sendo assim, acreditamos que essas atividades foram de suma importância para nossa formação, pois, foi através delas que passamos a conhecer como funciona a atuação do profissional da educação na prática diária. Sem contar que ao vivenciar tal realidade, nos deparamos com situações ocorridas no ambiente escolar, o que contribui para a nossa futura atuação profissional, nos remetendo a refletir se é realmente o que desejamos, será que a escolha foi acertada? Será que, ao final do curso, estarei preparada para atuar como professora? Não há como fugir desses questionamentos diante da realidade na prática de um docente que estará se graduando em Pedagogia.
O momento do Estágio Supervisionado torna-se importante à medida que nos ajuda a responder, de fato, a tais questionamentos.Podemos afirmar que é um espaço crucial no processo de formação do pedagogo.
O que pudemos perceber foi que, por meio das atividades presenciadas no curso, foi possível ver o quanto elas contribuem para o aprendizado dos estudantes e para nossa formação continuada, pois o ato de educar é mais amplo do que se imagina. Nas palavras de Masetto (2003, p.49) teremos o seguinte esclarecimento:
Comunicação ocorre num processo de mediação pedagógica, definida pelas seguintes características: dialogar permanentemente de acordo com o que acontece no momento; trocar experiências; debater duvida questões ou problemas; apresentar perguntas orientadas; auxiliar nas carências e dificuldades técnicas ou de conhecimento quando o aprendiz não consegue se conduzir sozinho; garantir a dinâmica do processo de aprendizagem; propor situações-problemas e desafios; criar intercâmbio entre a aprendizagem e a sociedade real onde nos encontramo-nos mais diferentes aspectos [...].
Em resumo, é preciso passar pela teoria para depois se colocar em prática, se não tivéssemos visto as atividades explanadas no curso, não saberíamos como dialogar, debater e contextualizar os questionamentos surgidos durante o estágio. 
 O Estágio Supervisionado torna-se o eixo central na formação acadêmica para podermos analisar a nossa atuação no papel de professores, promovendo a contextualização dos temas trabalhados na busca da formação do pensamento crítico e reflexivo dos estudantes, almejando sempre uma formação cidadã e para a equidade social, é fator determinante nesse momento, pois é por meio deste que o aluno tem acesso aos conhecimentos indispensáveis para a construção da identidade e dos saberes do cotidiano (PIMENTA; LIMA, 2004).
Ao ingressarmos no Estágio Supervisionado, compreendemos que há um conjunto de etapas a serem seguidos para nossa formação e prática em sala de aula, e a primeira etapa é a observação, nos permitindo conhecer o contexto da sala de aula e as práticas educativas utilizadas pelo professor regente. A observação realizada com o objetivo de criar estratégias e organizar a ação docente está em conformidade com uma proposta de planejamento crítico, reflexivo e comprometido com o processo de ensino-aprendizagem, pois favorece a seleção consciente e diversificada de conteúdos, metodologias e avaliação.
Já a segunda etapa é a identificação do nível de aprendizagem de cada estudante, identificar em que nível ele se encontra é necessário, pois é só assim que iremos nos planejar de maneira a tender a todos dento de suas especificidades ou dificuldades. Com estes dados em mãos, é possível trabalhar temas desafiadores e desenvolver atividades mais significativas, tanto para os estudantes quanto para nós, em processo de formação.
Destacamos outro momento importante: o de conhecer a realidade e a comunidade escolar a ser trabalhada, e também o de respeitar as opiniões e as “dicas” do professor regente. Somente assim o estagiário poderá desenvolver uma prática criativa e transformadora pela inserção de teorias que sustentam o trabalho do professor.
Realmente quando chegamos a prática percebemos um cenário totalmente diferente idealizado por nós enquanto estudamos, mas não com a real complexidade do sistema público de ensino.
Em determinadas situações, é bastante desafiante relacionarmos as teorias aprendidas na Universidade com a prática docente em sala de aula. Principalmente quando lidamos com a distorção ano/idade, algo tão comum nas instituições brasileiras e da nossa cidade. Essa é uma problemática que permeia as instituições públicas e que vamos identificar, de forma mais efetiva, quando estivermos atuando como professores. 
É notório que, quando a escola trabalha com uma prática embasada pela interdisciplinaridade, os alunos têm mais facilidade de ultrapassar os limites da disciplina concreta, enfrentando desafios, analisando e solucionando problemas novos, tendo em vista que existe uma motivação para aprender que vai além dos conhecimentos apresentados nas disciplinas.
Hoje, como professora em processo de formação e por está realizando uma reflexão sobre o estágio, percebo mais claramente o quanto é importante adotar uma proposta educacional interdisciplinar, a partir do lúdico e partindo da motivação dos estudantes.
3 PERCUSSO METODOLÓGICO 
O Estágio Supervisionado I aconteceu no ano de 2019 no período de setembro e novembro que contou com um breve contato com objeto que propiciou o desenvolvimento da pesquisa, como conversas informais com a gestão da escola e os professores sobre como aconteceria o estágio no que tange as observações e participações que aconteceram espontaneamente e as aplicações das regências que tiveram caráter avaliativo vindo do professor orientador do estágio e dos professores regentes das turmas.
Do ponto de vista metodológico, o trabalho realizou-se segundo uma abordagem qualitativa, valendo-se das contribuições da pesquisa participativa, e os critérios para a realização do estágio estavam estruturados a partir de observações em sala de aula que seriam distribuídas nas turmas de 1° a 5° ano do ensino fundamental que lhe eram exigidos 2 (duas) horas em cada turma. A participação em sala de aula seguiram os mesmos critérios, ocorreram nas mesmas turmas e a mesma carga horária de 2 (duas) horas cada. Essa etapa era culminada com as regências que eram elaboradas a partir das necessidades das turmas oriundas das observações e de diálogos com os professores.
A escola escolhida para fazermos o nosso Estágio Supervisionado foi a Escola Municipal de Educação Básica Stela Cabral de Almeida que fica localizada no Bairro da Telha, na Rua Av. Guiomar Zloccowick de Melo, s/n, da cidade de Capela-AL. As atividades no ambiente escolar foram realizadas no período de agosto a novembro de 2019. A escola contempla Educação Infantil, atendendo aos níveis III e IV, o fundamental I, do 1º ao 5º ano e EJA. A faixa etária dos alunos é entre 03 e 12 anos, na EJA entre 18 e 60 anos. O total de alunos matriculados nos dois turnos, no ano de 2019 (matutino, vespertino e noturno) foi de 165 alunos.
Interessamo-nos em realizar o estágio nesta escola, pois é onde trabalho. Por morar próximo da escola, já conhecia o trabalho que é desenvolvido na comunidade escolar que têm como proposta o desenvolvimento de uma educação que respeita a diversidade cultural promovendo o enriquecimento permanente do universo de conhecimentos. 
 
 4 RESULTADO DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
O primeiro momento de estágio foi um pouco desafiador, apesar de já lecionar iríamos vivenciar uma experiência totalmente nova em nossa vida. Tivemos que lidar com situações diversas, que vão desde o planejamento e execução da prática pedagógica até conflitos presentes na sala de aula entre os alunos, estivemos do outro lado da moeda, isso nos assustou um pouco, mas tiramos de letra. Os desafios que foram surgindo serviram para que aprendêssemos a se posicionar diante da turma e impor alguns comandos para facilitar o tempo de convivência. Tivemos que compreender que não era a turma que lecionava e sim da colega de trabalho, a qual respeitamos muito sua metodologia.
Procuramos realizar um trabalho que contemplasse a realidade dos estudantes, mas que, no entanto, pudesse ajudá-los no processo de alfabetização. Partindo desse pressuposto, Santos (2010) afirma que, a alfabetização não é um momento estanque que ocorre em um determinado período da vida escolar do estudante, ela é um processo que acontece antes, durante e depois da vida escolar, e por isso, além de está presente na vida do sujeito desde cedo deve permanecer nela para que ele tenha sucesso na sua aprendizagem de uma forma geral. 
Dessa maneira, o dever dos estagiários em sala de aula é contribuir com a escola, estudantes e professores no que diz respeito ao ensino-aprendizagem viabilizando meios que facilite a absorção dos conteúdos aplicados.
Para a realização da regência do estágio nos embasamos em teóricos como Vigotski, Santos, Masetto, Pimenta; Lima, que enfocam o construtivismocomo abordagem de ensino, teoria essa que se baseia na autonomia do estudante, no processo de busca do conhecimento, bem como na utilização de novas metodologias de ensino, visando assim à alfabetização. Porquanto, “alfabetizar é a ação que permite e capacita o sujeito a interagir com a leitura e a escrita, desvendando um mundo codificado socialmente e como utiliza-lo” (LAZZAROTTO, 2010, p. 15).
Após observar a rotina diária da professora regente, decidimos que a prática da mesma era o caminho certo para adotarmos em nosso estágio.
Começavamos as aulas com acolhida, oração, música, chamada e contação de história, para então adentrarmos no assunto, visto que os momentos de observações servirão de espelho para as práticas.
Escolhemos para colocar em prática nosso Projeto de Intervenção a turma do 3º ano do ensino fundamental I, da professora regente Gilvania, a qual nos subsidiou e ajudou de forma considerável.
No primeiro momento escolhemos apresentar o Projeto de Intervenção: Família e Escola, parceria que dá certo, de forma lúdica, e todos ficaram muito curiosos querendo saber o que era.
Primeiro dividimos a turma em grupos, entregamos para cada integrante do grupo uma folha com o desenho de uma árvore genealógica e também demos revista para eles recortarem. Após a entrega dos materiais explicamos o que significava árvore genealógica e o que iríamos trabalhar e só depois que eles entenderam foi que começamos o recorte.
O objetivo do mesmo era mostrar para eles como seria importante ter os pais ajudando nas atividades e estando presente na escola. Individualmente os estudantes iam recortando e colando, até completar a árvore, a medida que o grupo iria finalizando, perguntávamos os nomes dos integrantes da família e quantos moravam com eles, e assim todos participaram. Os materiais utilizados são folhas xerocadas, revistas e canetinhas coloridas.
Após o intervalo fizemos uma roda com os alunos no chão, e apresentamos um cartaz com as atividades que iríamos realizar com os pais que viessem para a escola no dia da família na escola, muitos disseram que os pais não viriam porque não se importavam com eles, só estavam na escola por causa do Bolsa Família, programa do governo Federal, uma realidade que acontece não só nessa escola, mas nas demais.
Conforme iriamos explicando como funcionaria o projeto, surgiram uns questionamentos, à medida que fomos perguntando e eles respondendo, observamos que os mesmos demostravam que estão indo bem em português, o que facilitou o preenchimento de um questionário a respeito da família. No final da aula passamos uma atividade para casa, de modo que pudessem reforçar o que aprenderam naquela aula sobre a árvore genealógica.
Em um segundo momento a aula foi de arte, pois o tema era família, pedimos eles confeccionar um convite para os pais participarem de um café da manhã na escola na abertura do projeto, eles foram questionando como faria esse convite, apresentamos um modelo na cartolina, a medida que íamos explicando, eles foram confeccionando. Alguns convites ficaram bem legais, pois apresentava um poema referente ao assunto. Depois que eles copiaram o conteúdo do convite, coloriram dando um toque especial, fomos explicando que eles seriam nossos parceiros para trazer os pais para a escola, ficaram muito entusiasmados com a tarefa dizendo que iriam cumprir.
Em seguida brincamos de forca com eles utilizando as palavras de um poema do convite, após expor no quadro, no decorrer da brincadeira iam falando as letras do alfabeto na tentativa de adivinhar a palavra, quem falasse uma letra que não constava na palavra pagava uma prenda. Foi muito legal porque se envolveram bastante na atividade lúdica. No final da aula passamos uma atividade para casa com os seguintes itens: qual será a sua tarefa mais importante? Quantas pessoas irá trazer para a escola? E o que está escrito no convite, leia para seus pais? Visto que tínhamos combinado que eles seriam nossos parceiros em trazer os pais, foi um exercício de reforço e memorização. 
A próxima aula foi de ensino religioso, assunto: Família, plano de Deus, e como era de se esperar os estudantes gostaram bastante, especialmente quando mostramos um pequeno vídeo infantil sobre a importância do abraço, onde puderam aprender cantando e dançando que abraçar faz bem ao corpo e ao coração, conforme iam se abraçando, fomos questionando, quem abraçava os pais, os irmãos, os avós, para nossa surpresam muitos apresentaram resistência por não terem esse hábito em casa. Em seguida realizamos uma atividade de cruzadinha de palavras que apareceram no vídeo.
A colaboração da docente da sala foi fundamental nesse momento de estágio, onde pudemos sentar, compartilhar ideias e planejar juntas, buscando uma melhor maneira de facilitar o processo de ensino aprendizagem dos estudantes, uma vez que o foco dos anos iniciais do ensino fundamental é a alfabetização e nesse sentindo o aprendizado deles não poderia ser prejudicado, ao contrário, procuramos fazer um trabalho que possibilitasse um avanço significativo no que diz respeito a aprendizagem dos mesmos. O projeto de intervenção foi muito positivo na sua aplicação.
 5 CONCLUSÃO 
Durante o processo de formação do pedagogo, o estágio é um dos principais momentos da vida acadêmica no final do curso de formação, onde encontra-se o sujeito questionando se é isso mesmo que este quer para sua vida profissional. Respondo-lhes com toda segurança, sim, é isso que queremos para nossa vida profissional, ser professor, não se trata de uma necessidade ou opção, mais sim de um encontro de identidade com o ato de ser um facilitador de conhecimento, feito que este nunca esteja pronto e acabado, é preciso reflexão, construção e reconstruções práticas e problemáticas existentes nos mais variados contextos educacionais.
Esse ofício não é apenas uma tarefa exercida na profissão como é muito bem lembrada por Pimenta (2000, p.19), “é na leitura critica da profissão diante das realidades sociais que se buscam os referenciais para mudá-la”. Formação do profissional da educação sujeito de sua história, que tem na docência e no trabalho pedagógico a sua particularidade e especificidade.
Durante a prática de estágio pudemos perceber que às vezes acontecem alguns imprevistos e não da para executar o que foi planejado, então cabe ao professor ter as competências e habilidades necessárias para contornar a situação, tendo assim outras opções cabíveis no momento. 
Partindo desse pressuposto, podemos afirma que a experiência vivenciada durante o estágio nos proporcionou momentos inusitados, onde tivemos muitas das vezes que resolver situações de conflitos entre os alunos e impor algumas ordens, mas a pesar de tudo, criamos um vínculo de aproximação com eles para assim poder facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos mesmos.
Concluímos então que o estágio da disciplina Estágio Supervisionado que ocorreu em duas etapas: primeiro com a observação da prática pedagógica da professora colaboradora e, em seguida, com a prática em sala de aula propriamente dita, foi uma experiência enriquecedora e gratificante, pois pudemos, mesmo que durante pouco tempo, por em prática, e não apenas em teorias e principalmente está em contato com nossa futura profissão.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia de educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego – Nova Cartilha Esclarecedora sobre a Lei do Estágio Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Brasília, MTE, SPPE, DPJ, CGPI, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2008/lei/l11788.htm
LAZZAROTTO, Elaine Fátima Serena. Alfabetização e letramento. Três cachoeiras, 2010. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/37723/000821750.pdf>. Acesso em: 10 out. 2014, 23:11:10.
MASETTO, Marcos Tarciso. Competências pedagógicas do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 3. ed. São Paulo: Cortez,1997.
PIMENTA, Selma Garrido, LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
SANTOS, Giselle Mendes dos. O processo de alfabetização na educação infantil: Percursos de uma Professora-Pesquisadora. São Gonçalo, 2010. Disponível em: <http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/GMS. 2.2010.pdf>. Acesso em: 29 out. 2014, 00:25:15.
 
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ANEXOS
(São todos os materiais que você utilizou, mas não foi você que os fez, eles estavam prontos como as fichas de estágio, os textos, desenhos, atividades utilizadas nas aulas)
APÊNDICES
(São todos os materiais que você fez e utilizou como Projeto de Intervenção Docente, atividades que você mesmo elaborou, textos que você mesmo desenvolveu)

Outros materiais