Buscar

História do EJA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História da Educação de Jovens e Adultos – EJA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
História da Educação de Jovens e Adultos – EJA 
 
 
 
 
 
 
 
 
História da Educação de Jovens e Adultos – EJA 
 
 1° momento: Ausência de Políticas Colônia 
 
 Período Jesuítico 
 1549 
 Jesuítas no Brasil (1549-1759 introduziram a educação no Brasil). 
 Educação com intenção de difundir o catolicismo. A maior parte da população não tem acesso ao ensino. Embora a atenção de ensino fosse prioritária 
as crianças, existem alguns poucos registros de ensinamentos aos adultos. 
 
 Período Pombalino 
 1760 
 Marquês de Pombal (Sua chegada foi no Século XVIII, com isso ocorreu a expulsão dos Jesuítas em 1759, ele implantou o ensino público oficial, 
nomeação de professores pela coroa (antes era os Jesuítas), aulas régias, subsídio literário (pagamento dos professores). 
 O estado passou a controlar financeira e ideologicamente a educação. Esta foi praticamente reduzida a nada. 
 Durante o período pombalino não há registros de experiências significativas em relação á alfabetização de adultos. 
 
 Família Real no Brasil: 1808 a 1822 
 Império: 1822 a 1889 
 Corte no Brasil 
 1808 
 Panorama Educacional sofre modificações positivas com a chegada da corte, porém destinado apenas á elite. 
 Livros só começam a ser impressos no Brasil em 1808, a partir da vinda da corte portuguesa. 
 1824 
 Constituição Imperial 
 A constituição em seu tópico especifica para a Educação inspirava um sistema nacional de educação que na pratica não se efetivou. 
 Constituição de 1824- “instrução primária e gratuita para todos os cidadãos”. 
 Educação básica responsabilidade das Províncias 
 82% da população com 5anos e mais era analfabeta. 
 1827 
 D. Pedro cria Lei que muda a maneira de ensinar, transformando a escola na época. 
 Adoção do método mutuo, para ensinar rapidamente um grande número de pessoas. 
 1872 
 Censo de 1872 registra 82,6% de analfabetos (80,2% entre os homens e 88,5% entre as mulheres. 
 1881 
 Lei Saraiva, Decreto n° 3.029, 09 de janeiro de 1881- que determinava eleições diretas, foi a primeira a colocar impedimentos aos votos dos analfabetos. 
Reforça-se a concepção do analfabeto como ignorante e incapaz. 
 1885 
 Regime de escolas de Intuição primaria de Pernambuco, traz com detalhes a prescrição para o funcionamento das aulas destinadas a receber alunos 
maiores de 15 anos. 
 1890 
 Índice de analfabetismo brasileiro é de mais de 80% da população em 1890. 
 Censo constata e publica índice de analfabetismo em torno de 80% da população brasileira. 
 Durante as primeiras décadas do século XX as mobilizações em torno da alfabetização se tornam abundantes, devido á vergonha provocada pela 
publicação da taxa de analfabetos nos intelectuais. 
 1891 
 República 
 Constituição de 1891 reafirma a responsabilidade das Províncias. 
 Estabelece o impedimento de voto aos adultos analfabetos. 
 Inicio do século XX – 72% da população de 5 anos e mais era analfabeta. 
 
 1910 
 Em 1910 o direito de ler e escrever era negado a quase 11 milhões de pessoas com mais de 15 anos. 
 1915 
 Surge no Rio de Janeiro as “Ligas”, que se organizaram a exemplo da Liga Brasileira Contra o Analfabetismo. 
 Surge método de desanalfabetização Abner Brito, Alfabetização em sete lições, em busca de mudar o quadro vergonhoso de 80% de analfabetos. 
 Carneiro Leão critica o “empenho”em alfabetizar adultos pois considerava a alfabetização uma arma perigosa, que poderia aumentar a anarquia social. 
 1920 
 Movimento de educadores – luta por oferta de educação de qualidade. 
 Exige-se do Estado a responsabilidade com a oferta educacional. 
 1921 
 Conferência Interestadual no Rio de Janeiro cria escolas noturnas para adultos com duração em um ano. 
 1924 
 Associação Brasileira de Educação 
 1925 
 Decreto 16782/ A (Lei Rocha Vaz ou Reforma João Alves): Criação de Escolas Noturnas de Ensino Primário para adultos. 
 2° momento: As Primeiras Políticas Públicas 
 1930 
 Paschoal Leme 
 Pacchoal Leme inicia as primeiras tentativas oficiais de organizar o ensino supletivo. 
 Surge experiências extra-oficiais na alfabetização de adultos, como uso de Leitura de Cordel e a Carta ABC. 
 Demanda por alfabetização – mais de 55% de analfabetos. 
 1932 
 Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: Surgiu em 1932, e assinado por 26 pessoas, lutavam para uma educação para todos. 
 1934 
 Constituição da República Nova 
 Constituição Federal de 1934: 
 Proposta de PNE- determinava as competências dos sistemas de ensino; 
 Vinculou receita para manutenção e desenvolvimento do ensino; 
 Reafirmou a educação como direito de todos e dever do Estado. 
 1936 
 Plano Nacional de Educação obrigava a gratuidade do ensino primário integral (estendido aos adultos). 
 1945 
 Aprovação do decreto n° 19.513 de 25 de agosto de 1945. 
 A educação de Adultos torna-se oficial. 
 Regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário reserva 25% dos repasses da União aos Estados á educação supletiva dos adultos. Criada 
UNESCO, que incentiva alfabetização e educação de base. 
 1946 
 A primeira Lei Orgânica do Ensino Primário (1946). 
 Construção de material pedagógico apropriado, guia de leitura e alfabetização. O apelo para o engajamento voluntário e a falta de acúmulo de 
experiências que dessem suporte ás ações governamental contribuiu para que a campanha não obtivesse êxito. 
 Movimentos importantes de educação e cultura popular nas décadas de 50 e 60. 
 1947 
 Criação do Serviço de Educação de Adultos (Departamento Nacional de Educação). 
 Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). 
 São criadas as classes de ensino supletivo para maiores de 14 anos (vespertino e noturno). 
 Aumento das matrículas em cursos profissionais – criação do SENAI (1942) e SENAC (1946). 
 1949 
 I CONFINTEA – Estocolmo – Dinamarca. 
 Conferência Internacional de Educação de Adultos. 
 Conferência de Estocolmo 
 1950 
 Censo afere 50,5% de analfabetos. 
 Inspirados por Paulo Freire, seu método propunham uma educação dialógica que valorizasse a cultura popular e a utilização de temas geradores. 
 Esses movimentos procuravam a conscientização, participação e transformação social, por entenderem que o analfabetismo é gerado por uma sociedade 
injusta e não igualitária. 
 Atividade pastoral da Igreja Católica, nos subúrbios e áreas rurais. 
 1951- 1952 
 Campanha Nacional de Educação Rural (CNER ou (EDURURAL). 
 Capacitação Individual e formação agrícola. 
 1957 
 Criado o Serviço de Rádio Educativo Nacional (SIRENA). 
 1958 
 Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA). 
 3° momento: Os Movimentos de Educação e Cultura Popular dos Anos 60. 
 1960 
 Tem inicio Movimento de Educação e Cultura Popular do Recife, sob governo de Miguel Arraes. No ano seguinte o Movimento se estende á Paraíba e 
Rio Grande do Norte. 
 1961 
 Movimento de Educação de Base (MEB) – (CNBB). 
 Lei 4024/12 de 1961 artigo 2° “A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola.” 
 Campanha “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler – Natal/RN 
 1962 
 Movimento de Cultura Popular do Recife/ Paulo Freire (MCP). 
 Primeira experiência de alfabetização e conscientização – Centro Dona Olegarinha. 
 Campanha de Educação Popular da Paraíba (CEPLAR). 
 Centro Popular de Cultura da UNE -(CPC). 
(UNE) – União Nacional de Estudantes. 
 Conscientização das classes populares ou “Arte popular revolucionária”. 
 Educação critica. 
 1963 
 II CONFINTEA - Montreal 
 Paulo Freire integrou o grupo para elaboração do Plano Nacional de Alfabetização junto ao Ministério da Educação, processo interrompido pelo Golpe 
Militar. 
 Experiência de Alfabetização – Angicos/ RN. 
 4° momento: Ditadura Cria MOBRAL e Institucionaliza Ensino Supletivo. 1964 
 Têm inicio preparativos do Programa Nacional de Alfabetização de Adultos (PNAA) método Paulo Freire. 
 Aprovado pelo Decreto 53.465, de 21 de janeiro de 1964, o PNAA orientados pela proposta de Freire previa a instalação de 20 mil círculos de 
cultura, que alfabetizaria 2 (dois) milhões de pessoas. 
 Interrupção dos movimentos e campanhas de educação popular. 
 Golpe Militar 
 Inicio do Regime Militar 
 Perseguição e repressão dos movimentos; 
 Necessidade de mão de obra para o estado; 
 Alfabetização funcional para votar: redução da alfabetização ao processo de aprender a desenhar o nome; 
 O governo importa um modelo de alfabetização de adultos dos Estados Unidos, de caráter evangélico: a Cruzada ABC. 
o Cruzada de Ação Básica Cristã -ABC 
 1966 
 Decreto Lei 57.895, 20/12/66 – determina a utilização dos Fundos Nacionais de Ensino Primário e Médio na alfabetização de maiores de dez anos. 
 1967 
 Mobral 
 Lei 5379, 15/12/67- criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização. 
 MOBRAL – com um conteúdo acrítico e material padronizado, além de não garantir a continuidade dos estudos, o Mobral foi mais um programa que 
fracassou. 
 1969 
 Campanha Massiva de Alfabetização. 
 1970 
 No final dos anos 70 têm inicio os Centros de Ensino Supletivo e atividades de educação de adultos pelo rádio e TV (Projeto Minerva e Ensino Supletivo 
via Rádio e TV). 
 1971 
 LDB 5.692/71 em 11 de agosto de 1971- regulamenta o ensino supletivo (cap.IV). 
 Legalização do Ensino Supletivo 
 Nesse período a educação de adultos não se restringia á alfabetização. Ao transcender esse campo, incorporava a idéia de educação permanente, por 
toda a vida. Isso ocorria em função da industrialização tardia e pela demanda por qualificação profissional. 
 1972 
 III CONFINTEA – Tóquio 
 5° momento: Adultos Conquistam Direitos Educativos na Constituição 
 1985 
 IV CONFINTEA - Paris 
 Fim do Regime Militar 
 Extinção do MOBRAL. 
 Criação da Fundação Nacional para a Educação de Jovens e Adultos- EDUCAR. 
 Decreto 91.980 - 25/11/85 – substitui o MOBRAL e cria a Fundação EDUCAR. 
 Com o objetivo de acompanhar e supervisionar as instituições e secretarias que recebiam recursos para executar seus programas. Foi extinta em 1990, 
quando ocorreu um período de omissão do governo federal em relação ás políticas de alfabetização de jovens e adultos. 
Contraditoriamente, a Constituição de 1988 estendeu o direito á educação para jovens e adultos. 
“a educação é direito de todos e dever do Estado e da família...” (Artigo 205) e ainda, ensina fundamental obrigatório e gratuito, inclusive sua oferta 
garantida para todos os que ele não tiveram acesso na Idade própria. (Constituição Federal de 1988- Artigo 208). 
 1986 
 Constituição Federal- prevê a modalidade de Educação de Jovens e Adultos- EJA. 
 1988 
 Constituição Federal (Constituição Cidadã). 
 A CF 1988 faz referência á obrigatoriedade e gratuidade da oferta do ensino fundamental (EF), inclusive para aqueles que não tiveram seu acesso 
garantido na idade considerada adequada (Art.208). Esse artigo da Carta Magna já apontava para a inclusão dos jovens e adultos na oferta de EF. 
O que, por sua vez, é reafirmado pela LDB n° 9394/96: 
Art.4°. O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: 
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria. 
 Consagra direito público subjetivo dos jovens e adultos ao ensino fundamental gratuito e assume compromisso com erradicação do analfabetismo. 
 1990 
 Extinção da EDUCAR. 
 Ano Internacional da Alfabetização. 
 Conferência Mundial de Educação para Todos (Jomtien). 
 O desafio da metodologia criativa. 
 Universalização do ensino fundamental de qualidade; 
 Fortalecimento da cidadania e formação cultural da população. 
 1991 
 Lançamento do Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania – PNAC. 
 1993 
 Plano Decenal de Educação para Todos. 
 1994 
 Após impeachment, governo Itamar Franco elabora Plano Decenal de Educação e cria Comissão Nacional de Educação de Adultos (CNEJA) 
 6° momento: Educação de Jovens e Adultos é Marginal na Reforma Educacional. 
 1996 
 LDB, Lei 9394, 20/12/96- regulamenta disposição constitucional e prevê a modalidade de EJA. 
 Estabelece “O dever do Estado com educação escolar pública, será efetiva mediante a garantia de ensino, obrigatório e gratuito inclusive para os 
que a ele não tiveram acesso na idade própria”. (Artigo 4). 
 No artigo 37, refere-e á educação de jovens e adultos: “A educação de jovens e adultos será destinada aqueles que não tiveram acesso ou 
continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. No inciso 1°, deixa clara a intenção de assegurar educação gratuita e de 
qualidade a esse segmento da população, respeitando a diversidade que nele se apresenta. 
 Criação do PAS- Programa de Alfabetização Solidária- polêmico por utilizar práticas superadas, como o assistencialismo. 
 Lei N° 9.424/96 (FUNDEF) 
 Fóruns EJA 
 1997 
 V CONFINTEA – Hamburgo 
 PNE (CONED) 
 1998 
 Governo Federal dá inicio ao Pronera e Recomeço. 
 Projeto de Lei 4173/98- propõe o Plano Nacional de Educação e inclui a modalidade EJA. 
 Criação do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária- PRONERA com o objetivo de atender ás populações nas áreas de assentamento. 
 1999 
 Movimento dos Fóruns de EJA cresce e dá inicio á realização de encontros ENEJA ( Encontros Nacionais de Jovens e Adultos). 
 
 2000 
 Sob a coordenação do Conselheiro Carlos Roberto Jamil Cury, é aprovado o Parecer n° 11/200 – CEB/CNE, que trata das Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Também foi homologada a Resolução n° 01/00- CNE. 
 Parecer 11 e Resolução 01 do CNE regulamentam EJA. 
 Conferência de Dakar 
 O marco de ação Dakar é um compromisso coletivo para ação de Educação para todos. 
 2001 
 Lei n° 10.172/01 PNE - Plano Nacional de Educação- sancionado pelo Presidente da República- mantém a modalidade de EJA- Veto aos recursos 
orçamentários para EJA. 
 2002 
 ENCCEJA 
 Lei n° 9394, de dezembro de 1996 e na Portaria Ministerial n° 2.270, de 14 de agosto de 202, que instituem o Exame Nacional de Certificação de 
Competências de Jovens e Adultos. 
 7° momento: Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos voltam á agenda do Governo Federal 
 2003 
 Programa Fazendo Escola 
 O governo Lula lançou o programa Brasil Alfabetizado, que dá ênfase ao voluntariado, apostando na mobilização da sociedade para resolver o 
problema do analfabetismo. 
 2004 
 Ministro Tarso Genro cria SECAD e reúne programas de alfabetização e educação básica na DEJA, mas outros programas ficam fora (Pronera, Escola 
de Fábrica. ProEJA e Pró Jovem). 
 Educação de Jovens e Adultos - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Cidadania – (SECAD). 
 Departamento de Educação de Jovens e Adultos; 
 Departamento de Educação para Diversidade e Cidadania; 
 Departamento de Desenvolvimento e Articulação Institucional; 
 Departamento de Avaliação e Informações Educacionais. 
 Programas 
 Brasil Alfabetizado; 
 Conexões de Saberes 
 Escola que protege; 
 Quilombolas. 
 Ações do MEC: 
 Ampliação de vagas; 
 Recuperação e melhoria da escola pública; 
 Valorização do professor 
 Programa Fazendo Escola- programa de apoio á EJA; 
 Proposta Curricular- subsídio á elaboração de projetos e proposta curriculares para o 1° e 2° segmento do Ensino Fundamental; 
 Material didático- disponibilizado pela COEJA; 
 Legislação- dispositivos legais federias que respaldam a EJA. 
 SECAD mantém, ainda, os projetos: 
 Ações Educacionais Complementares: 
o ações de apoio educacional 
o ações educativas complementares 
 Diversidade e Inclusão Educacional; 
 Educação do Campo; 
 EducaçãoEscolar Indígena. 
 2005 
 Lei n° 11.129 - PROJOVEM – Programa Nacional de Inclusão de Jovens. 
 Decreto n° 5.478 – PROEJA – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, na modalidade de Jovens e Adultos, 
que tem por objetivo oferecer oportunidade da conclusão da educação básica, juntamente com a formação profissional aquelas que não tiveram acesso 
ao ensino médio na idade regular. 
 2006 
 Fazendo Escola abrange todo país. 
 FUNDEB é finalmente votado pelo Congresso. 
 2007 
 FUNDEB (Lei n°11.494/2007) 
 Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. 
 2008 
 Conferência Nacional de Educação Básica - CONEB 
 2009 
 VI CONFINTEA – Brasil 
 EJA é incluído no PNLD e PNAE. 
 2010 – 2014 
 Conferência Nacional de Educação – CONAE 
 Emergem reflexões importantes que ajudem a pensar sobre as atuais discussões na área de EJA. 
 
O desafio do EJA nos dias de hoje se constitui em aperfeiçoar metodologias que considerem os interesses dos jovens e adultos; pensar novas formas de EJA 
articuladas com o mundo do trabalho e tecnologia; investir seriamente na formação de educadores; renovação de currículo interdisciplinar e transversal, entre 
outras ações, de forma que este passe a constituir um direito, e não um favor prestado em função assistencialista seja dos governos, da sociedade ou de 
empresários.

Continue navegando