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Compostos Nitrogenados Não Proteicos (1)

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Rua Dona Maria Olinda Silva, nº 66 – Salas 101 a 104 – Centro – Vespasiano/MG
Anexo: Av. Prefeito Sebastião Fernandes, nº 240 – Salas 110 a 113 – Centro – Vespasiano/MG
Tel.: (31) 3622-1562 – escolasantaclaras@gmail.com 
www.escolasantaclaramg.com.br 
Curso Técnico em Análises Clínicas
Bioquímica I
Prof.ª Gabriela Assis
 
*
Recapitulando……..
FORMULA DA PROTEÍNA
Recapitulando……..
O catabolismo de proteínas e ácidos nucléicos resultam na formação dos compostos nitrogenados não-protéicos.
A fração nitrogênio não-protéico (NNP) sérico é formada de todos os compostos nitrogenados, exceto proteínas. 
Nitrogênio Não-Protéico (NNP)
	UREIA
	AMÔNIA (NH3)
	ÁCIDO ÚRICO
	CREATININA
Rim exerce papel fundamental na eliminação da maioria destes compostos do organismo. 
A dosagem destas substâncias na rotina laboratorial faz parte do estudo do “status” renal do paciente.
Recapitulando……..
O metabolismo de proteínas provenientes da dieta é uma das vias de produção de energia do organismo. Esse processo, porém, produz compostos nitrogenados tóxicos como a amônia (NH3), a qual precisa ser convertida em compostos menos tóxicos para ser eliminada pelo organismo.
PROTEÍNA
AMINOÁCIDOS
AMÔNIA
Amoniotélicos
Ureotélicos
Uricotélicos
PERGUNTA!!!?
UREIA
A ureia constitui o principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de proteínas pelo organismo, sendo que 90% deste analito é excretado pelos rins e o restante eliminado pelo trato gastrintestinal e pela pele.
Apesar de ser filtrada livremente pelo glomérulo, não ser reabsorvida nem secretada ativamente, a ureia é um preditor fraco da filtração glomerular, pois 40-70% retornam para o plasma por um processo de difusão passiva tubular, que é dependente do fluxo urinário.
A principal utilidade clínica da ureia consiste na determinação da razão ureia:creatinina séricas. 
Essa relação pode ser útil particularmente quando se avaliam pacientes com quedas abruptas da taxa de filtração glomerular (TFG).
A TFG é definida como a capacidade renal de depurar uma substância a partir do sangue e é expressa como o volume de plasma que pode ser completamente depurado na unidade de tempo. 
Os métodos laboratoriais mais usados para a dosagem de ureia baseiam-se em técnicas enzimáticas colorimétricas. A grande maioria emprega a enzima urease, que degrada a ureia (em íons amônio e CO2), seguida de um processo analítico de quantificação do íon amônio.
Hiperuremia
1. Uremia pré-renal: É um distúrbio funcional resultante da perfusão inadequada dos rins e, portanto, filtração glomerular diminuída em presença de função renal normal: Insuficiência cardíaca congestiva (grave); Decréscimo do fluxo sanguíneo renal.
Hiperuremia
2. Uremia renal: A filtração glomerular está diminuída com retenção de ureia em consequência da doença renal aguda ou crônica. Insuficiência renal é resultante de lesões nos vasos sanguíneos renais, glomérulos, túbulos ou interstício; estas agressões podem ser tóxicas, imunológicas, iatrogênicas ou idiopáticas. Ex: glomerulonefrites.
X
Hiperuremia
3. Uremias pós-renal: É resultante da obstrução do trato urinário com a reabsorção da ureia pela circulação: Obstrução ureteral e/ou na saída da bexiga.
Hipouremia
Os baixos níveis de ureia são encontrados na presença de hepatopatia grave. O fígado lesado, incapaz de sintetizar ureia a partir da amônia resultante do metabolismo proteico, resulta na formação de amônia sanguínea, causando encefalopatia hepática.
Sangue
Teste Laboratorial
Determinação quantitativa da ureia sanguínea ou urinária presente no organismo.
 A dosagem de ureia é útil na avaliação da função renal e avaliação da função hepática.
Amostra: Soro e plasma heparinizado (não usar heparina amoniacal) isento de hemólise.
UREIA
UREIA
Creatinina
Creatinina é um produto residual da creatina e da fosfocreatina oriunda do metabolismo muscular e da ingestão de carne.
 Aproximadamente 98% da creatina é mantida no músculo e 1,6% a 1,7% desta é convertida em creatinina por dia, que é rapidamente excretada pelo rim.
O consumo de carne pode elevar o nível de creatinina porque a carne contém creatina, que pode ser convertida em creatinina pelo cozimento.
A creatina, por sua vez, é sintetizada no fígado, rim e pâncreas e é transportada para as células musculares e cérebro, onde é fosforilada a creatina-fosfato (substância que atua como reservatório de energia). 
Creatinina
Creatinina
A creatinina difunde do músculo para o plasma de onde é removida quase inteiramente e em velocidade relativamente constante por filtração glomerular. 
Em presença de teores marcadamente elevados de creatinina no plasma, parte da mesma é também excretada pelos túbulos renais.
*
Depuração endógena da creatinina
A depuração (clearence) renal é a medida da velocidade de remoção de uma substância do sangue durante a sua passagem pelos rins. 
É um teste que avalia a velocidade de filtração glomerular. Define-se a depuração como o volume mínimo de plasma sanguíneo que contém a quantidade total de determinada substância excretada na urina em um minuto.
A depuração de uma substância
	É calculada pela fórmula geral:
 C = UxV
 P
Onde:
 U = é a concentração da substância na urina;
 V = o volume urinário por unidade de tempo, em mililitros por minuto;
 P = a concentração plasmática;
 C = a depuração (clearence) em mL/minuto.
A depuração de uma substância
A depuração de uma substância que não é reabsorvida nem secretada pelos túbulos e cuja concentração plasmática é idêntica a do filtrado glomerular é empregada como medida da velocidade de filtração glomerular. 
Uma das substâncias que preenche mais adequadamente esses requisitos é a creatinina.
A depuração de Creatinina
Esta substância:
 (a) é um produto natural do metabolismo,
 (b) é facilmente analisada por métodos colorimétricos, 
(c) É produzida a taxas constantes para cada indivíduo 
 (d) é eliminada somente pela ação renal. 
O nível plasmático de creatinina e sua excreção total são proporcionais à massa muscular; assim sendo, costuma-se expressar a filtração glomerular em relação à superfície corporal do indivíduo (1,73 m2).
A depuração de Creatinina
A determinação da depuração da creatinina endógena é um teste conveniente e fornece uma estimativa razoável da taxa de filtração glomerular.
Valores aumentados para a depuração carecem de significação clínica. Erros
na coleta da urina e/ou o não esvaziamento completo da bexiga antes de iniciar
o teste promovem taxas elevadas de depuração.
A diminuição da depuração da creatinina é um indicador muito sensível da redução de taxa de filtração glomerular. Isto ocorre em enfermidades agudas ou crônicas do glomérulo ou em algum dos seus componentes. 
 A redução do fluxo sanguíneo do glomérulo diminui a depuração da creatinina. 
Hipercreatinemia
Qualquer condição que reduz a velocidade de filtração glomerular promove uma menor excreção urinária de creatinina, com o consequente aumento na concentração plasmática da mesma.
Valores aumentados indicam a deterioração da função renal, sendo que o nível sérico geralmente acompanha, paralelamente, a severidade da enfermidade.
Hipercreatinemia
Causas pré-renais: Aumentos significativos são comuns na necrose muscular esquelética ou atrofia, ou seja: traumas, distrofias musculares progressivamente rápidas, poliomelite, esclerose amiotrófica, amiotonia congênita, dermatomiosite, miastenia grave e fome. 
São ainda encontradas: insuficiência cardíaca congestiva, choque, depleção de sais e água associado ao vômito, diarréia ou fístulas gastrointestinais, diabetes mellitus não-controlada, uso excessivo de diuréticos, diabetes insípida, sudorese excessiva com deficiência de ingestão de sais, hipertireoidismo, acidose diabética e puerpério.
Hipercreatinemia
Causas renais: São encontradas na lesão do glomérulo, túbulos, vasos sanguíneos ou tecido intersticialrenal.
Causas pós-renais. São frequentes na hipertrofia prostática, compressões extrínsecas dos uréteres, cálculos, anormalidades congênitas que comprimem ou bloqueiam os ureteres.
Amostra: Soro, plasma ou urina. 
A determinação laboratorial da creatinina é feita usualmente por metodologia que utiliza o princípio da reação de Jaffé, na qual a creatinina reage com picrato em meio alcalino, formando um complexo de coloração vermelho-alaranjado.
 Esta reação está sujeita a interferências de outros cromógenos além da creatinina, que, no soro normal, pode representar até 20% das substâncias que geram cor.
Teste laboratorial - Creatinina 
Ácido Úrico
O ácido úrico é o principal produto do catabolismo das bases purínicas (adenina e guanina) sendo formado, principalmente no fígado, a partir da xantina pela ação da enzima xantina oxidase. Quase todo o ácido úrico no plasma está na forma de urato monossódico. 
As bases purínicas, adenina e guanina, os nucleosídios e os nucleotídios estão presentes nos ácidos nucléicos e outros compostos metabolicamente importantes (ex.: AMP, ATP). São inicialmente obtidos a partir da dieta, mas também são sintetizados in vivo.
Ácido Úrico
Metabolismo do urato 
Como resultado da contínua renovação das substâncias contendo purinas, quantidades constantes de ácido úrico são formadas e excretadas. O teor de urato encontrado no plasma (ao redor de 6 mg /dL) representa o equilíbrio entre a produção (700 mg/d) e a excreção pela urina (500 mg/d) e fezes (200 mg/d). 
Quase todo o ácido úrico excretado pelos glomerúlos é reabsorvido pelos túbulos proximais; pequenas quantidades são secretadas pelos túbulos distais e excretadas na urina.
 O teor de ácido úrico na urina é influenciada pelo conteúdo de purina na dieta. O urato excretado pelo sistema digestório é degredado pelas enzimas bacterianas. 
O ácido úrico plasmático varia influenciado por vários fatores fisiológicos:
Sexo: Os valores de referência para o ácido úrico plasmático são maiores em homens do que em mulheres. 
Obesidade: O ácido úrico plasmático tende ser maior em indivíduos obesos. 
Classe social: As classes mais abastadas tendem à hiperuricemia.
Hiperuricemia
A importância clínica das purinas reside fundamentalmente nas desordens caracterizadas pelo aumento do teor de ácido úrico no plasma. O acúmulo de urato pode ser devido ao aumento da sua síntese ou por defeitos em sua eliminação.
Gota
	É uma desordem clínica caracterizada por hiperuricemia, deposição de cristais de uratos monossódicos (tofos) insolúveis nas juntas das extremidades, ataques recorrentes de artrite inflamatória aguda, nefropatia , cálculos renais de ácido úrico e, eventualmente, várias deformidades.
Gota
Gota
A gota pode ser primária (supostamente genética) ou secundária (adquirida). A gota primária é causada por hiperprodução ou secreção deficiente de ácido úrico, ou ambas. Ocorre principalmente em homens e se manifesta por hiperuricemia e crises de artrite gotosa.
Gota
Os sintomas agudos da gota são provavelmente devidos ao trauma ou modificações metabólicas locais que levam a deposição de urato monossódico nas juntas. 
Os cristais são fagocitados pelos leucócitos e macrófagos. Nos leucócitos promovem lesões nas membranas internas. O conteúdo lisossomal e outros mediadores da resposta à inflamação aguda (citoquinas, prostaglandinas, radicais livres etc.) são então liberados, provocando tanto as manifestações sistêmicas como as locais da gota
Defeitos na eliminação de uratos.
Exceto para uma pequena porção ligada às proteínas, o urato é completamente filtrado no glomérulo e quase todo reabsorvido no túbulo proximal. No túbulo distal, existe tanto a secreção ativa como a reabsorção pós-secretória em sítio mais distal. Estes processos podem ser afetados por doenças ou drogas como na insuficiência renal crônica.
Amostra: Soro, plasma ou urina. 
O plasma para a determinação por métodos enzimáticos não deve ser colhido com EDTA ou fluore to por suas interferências positivas. 
Separar o soro e o plasma mais rápido possível das células. Evitar amostras com lipemia intensa e com traços de hemólise.
Teste laboratorial – Ácido uico

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