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Compostos nitrogenados não-protéicos

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Compostos nitrogenados 
não-proteicos 
“status” renal do paciente - Metabólitos nitrogenados na urina* 
O catabolismo de proteínas e ácidos nucléicos resultam na formação 
dos compostos nitrogenados não-proteicos. Existem mais de 15 
compostos nitrogenados não-proteicos no plasma. 
Nitrogênio não-proteico 
Principais compostos e suas origens bioquímicas e situações em que são avaliados 
 Maior constituinte dos compostos 
nitrogenados não-proteicos 
plasmático (45%), síntese hepática. 
 
 Livremente filtrada pelos glomérulos. 
 
 é passivamente reabsorvida com 
água nos túbulos (dependendo do 
estado hidratação e fluxo renal). 
 
 ~40% da carga filtrada é excretada 
pelos rins. 
 
 ¼ da uréia é metabolizada no 
intestino para formar NH3 e CO2 pela 
ação da flora bacteriana normal. Esta 
amônia é reabsorvida e levada ao 
fígado onde é reconvertida em uréia. 
Uréia 
(NH3) 
 Transaminação 
 Desaminação oxidativa 
No ciclo da uréia, a NH3 é convertida em Uréia, nas 
mitocôndrias e no citoplasma dos hepatócitos 
(solúvel em água e eliminada pelos rins). 
 Reações do metabolismo dos aminoácidos 
grupo amino: formará amônia (NH3) 
Os AA provenientes do catabolismo proteico são 
desaminados com a produção de NH3 
(potencialmente tóxico). 
Representa todos 
AA do organismo 
Reações do Ciclo da Uréia 
É um ciclo de reações bioquímicas para 
produzir URÉIA [NH2-CO-NH2] a partir 
de AMÔNIA (NH3). 
Para cada molécula de URÉIA, são 
excretados 2 moléculas de amônia: 
N-acetilglutamato sintase 
(efetor alostérico) 
Hepatócitos 
vai p/ 
o Ciclo 
de 
Krebs 
 
 uma proveniente da desaminação 
oxidativa do glutamato e 
 
 a outra doada pelo AA do aspartato. 
http://www.hepcentro.com.br/encefalopatia_hepatica.htm 
Correlação clínico patológica 
Tratamento: Lactulose não é absorvida pelo trato gastrintestinal, onde é 
fermentada pelas bactérias sacarolíticas, produzindo o ácido lático, bem como 
pequenas quantidades de ácido acético e ácido fórmico. A acidificação do 
conteúdo intestinal e o aumento na pressão osmótica causam um afluxo de 
líquidos para o interior do cólon, o que resulta em aumento e amolecimento do 
bolo fecal, acelerando, dessa forma, o trânsito intestinal. Também reduz a 
concentração sanguínea de amônia (de 25 a 50%), uma vez que, estando a acidez 
do conteúdo colônico acima daquela do sangue, ocorre uma migração de amônia 
do sangue para o cólon, formando o íon amônio (NH4
+), que, por não ser 
absorvido, é eliminado nas fezes. 
Hiperamonemia: 1ª deficiência enzimática no ciclo da uréia; 2ª doenças hepáticas = encefalopatia hepática 
A ENCEFALOPATIA HEPÁTICA é uma doença 
caracterizada pelo mau funcionamento do 
cérebro devido a altas quantidades de 
substâncias tóxicas presentes no sangue, 
causada por distúrbios reduzem a função 
hepática (cirrose, hepatite, tumor, etc). 
https://consultaremedios.com.br/lactulose/bula 
Catabolismo dos aminoácidos 
 proteínas → AA (75%) provenientes dieta: biossíntese de novas proteínas. 
 O restante é degradado → Grupos aminos não reutilizados são convertidos em 
NH3. 
 
 
Balanço Nitrogenado: garante que a ingestão de grupo amino (na forma de proteínas) é igual à quantidade que é excretada: 
 
Balanço nitrogenado equilibrado: Quando a quantidade de nitrogênio ingerido é igual 
a excretado. Ex.: adultos normais que não estão aumentando e nem perdendo a sua 
massa magra (músculos). 
 
Balanço nitrogenado positivo: Quando a quantidade de nitrogênio incorporado é 
maior que o excretado. Ex.: crianças (fase de crescimento), gestantes, treino de 
musculação (hipertrofia muscular), etc. Os valores da [uréia] plasma são baixos. 
 
Balanço nitrogenado negativo: A degradação proteica é mais intensa do que a 
incorporação → a excreção de nitrogênio é maior do que a ingestão. Ex.: estado de 
jejum, velhice, queimaduras intensas, doenças altamente catabólicas (câncer e AIDS, 
etc.), dieta pobre em proteínas. Os valores da [uréia] plasma são mais altos, porém 
dentro da normalidade. 
 
Balanço nitrogenado: Correlação clínico patológica 
O DIPEPTIVEN® (alanilglutamina) é 
um concentrado de nutriente 
suplementar à terapia nutricional 
parenteral, composto pelos 
aminoácidos alanina e glutamina 
que são distribuídos no 
organismo e metabolizados de 
acordo com as necessidades. 
Balanço nitrogenado: Correlação clínico patológica 
UREMIA - Aumento das concentrações séricas de URÉIA 
Correlação clínico patológica - UREMIA 
 Enfermidades de origem pré-renal, renal e pós-renal que causam aumento dos 
teores de uréia plasmática. 
 
 No entanto, em pessoas saudáveis: ligeiramente aumentado devido a vários fatores, 
como os hábitos alimentares, sedentarismo, desidratação e a forma como o 
organismo realiza o metabolismo. 
https://www.uspharmacist.com/article/understanding-uremia-42384 
Teores aumentados de uréia são de três tipos: pré-renal, renal e pós-renal. 
Fatores pré-renais (azotemia pré-renal) 
Perfusão renal diminuída (desidratação, choque hemorrágico, ICC), catabolismo 
proteico aumentado (febre, estresse ou queimaduras), distrofia muscular, jejum 
prolongado, hemorragia digestiva, aumento de ingestão de proteínas (alimentação). 
 
Fatores renais (azotemia renal) 
Ampla variedade de doenças renais (↓FG ): lesão vascular, glomerular ou tubular. 
Não é utilizado isoladamente como indicador da função renal. 
 
Fatores pós-renal (azotemia pós-renal) 
Obstrução do fluxo de urina através dos ureteres: cálculo renal, hipertrofia ou 
câncer próstata, anomalias congênitas ou tumores de aparelho genito-urinário. 
* Ocorre aumento desproporcionalmente maior de uréia do que de creatinina (fluxo 
retrogrado no túbulo e reabsorção de uréia para a circulação). 
Correlação clínico patológica - UREMIA 
Azotemia é uma alteração bioquímica que se refere a uma elevação plasmática dos níveis de 
compostos de nitrogênio (como ureia, ácido úrico, creatinina, proteínas) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrog%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ureia
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_%C3%BArico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Creatinina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna
Diagnóstico laboratorial 
Quando é solicitado? 
 
- Suspeita de doença renal: 
 edemas ou inchaço nas pálpebras, cara, pulsos, abdómen, coxas ou tornozelos; 
 urina com espuma, escura ou sanguinolenta; 
 redução do volume de urina produzido; 
 queixas ao urinar: ardência, corrimento ou alteração da frequência das micções, 
sobretudo durante a noite; 
 dor lombar; 
 hipertensão arterial 
- Controlar a função renal em doenças crônicas (diabetes, ICC, IAM). 
- Antes e durante tratamentos com alguns fármacos. 
- Controlar a eficácia da diálise. 
A uréia sempre está elevada na insuficiencia renal, 
mas não é um marcador confiável de função renal, 
pois sua elevação depende muito da alimentação e do estado de hidratação. 
Diagnóstico laboratorial: Técnicas Analíticas 
 Método indireto 
 
Ex.: Ensaio enzimático com urease 
Princípio - Hidrólise preliminar da uréia com a urease para a formação de NH3 que 
reage ácido α-cetoglutarato na presença de glutamato desidrogenase para formação 
de glutamato, a ↓ na absorbância em 340nm, corresponde à oxidação de NADH a 
NAD é proporcional à [NH3]. 
• Método utilizado para ensaios no soro ou plasma 
 Método direto 
Ex.: Reação de Fearon (modificado) 
Princípio - Condensação da diacetila com a uréia, em meio ácido, para a formação do 
cromógeno diazínico, que pode ser lida em 540nm. 
• Método utilizado também para ensaios urinários. 
glutamato desidrogenase 
= + 
Cordão: 21 – 40 mg/dL 
Prematuro (1 sem) 3 – 25 mg/dL 
Neonato: 4 – 12 mg/dL 
Lactante/Criança: 5 – 18 mg/dL 
Adulto: 10 – 20 mg/dL 
60 anos: pode estar ligeiramente mais elevado 
Valores críticos ≥ 100 mg/dl (indica grave comprometimento da função renal) 
Intervalo de referência orientativo, pode apresentar variações de acordo com a 
metodologia empregadana dosagem. 
Diagnóstico laboratorial: Técnicas Analíticas 
 Creatina é importante no metabolismo 
muscular porque realiza o armazenamento 
de fosfato de alta energia através da síntese 
de fosfocreatina. 
 
 Sintetizada em 2 fases: inicialmente com a 
formação guanido acetato (arginina + 
glicina) nos rins, mucosa do intestino 
delgado, pâncreas e provavelmente no 
fígado e, em seguida, é transportado até o 
fígado onde é metilado à creatina. 
Creatina e Creatinina 
 Química fisiológica 
 A creatina é transportada no sangue, 
amplamente distribuída, especialmente 
para as células musculares (98%) e cérebro 
onde sofre fosforilação: formação de 
fosfocreatina, composto de alta energia. 
 
 A CREATININA é formada como resultado da 
desidratação não enzimática da creatina 
muscular. 
 1,6 a 1,7% da creatina livre são convertidos 
em creatinina a cada 24h, portanto, não 
apresenta grandes variações (pode variar com a 
idade, sexo, raça). A creatinina é eliminada como 
produto dos resíduos da creatina. 
 
 
O conteúdo de creatina corporal é 
proporcional à massa muscular, portanto, 
Creatinina relação direta massa muscular 
 Química fisiológica 
Creatinina – função renal 
A creatinina é livremente filtrada no glomérulo e, ativamente secretada (TP) em uma 
pequena parcela, mas o suficiente para superestimar a TFG. 
Clearance de Inulina vs Creatinina 
Clearance ou depuração de uma substância é o 
volume de plasma que fica livre (que é depurado) 
dessa substância por minuto. 
 
 
 
 
O clearance de uma substância pode indicar o 
RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (RFG) 
→ Clx = RFG 
 
se “X” 
• FOR LIVREMENTE FILTRADA PELO GLOMÉRULO 
• NÃO FOR REABSORVIDA PELO TÚBULO 
• NÃO FOR SECRETADA PELO TÚBULO 
• NÃO FOR SINTETIZADA OU METABOLIZADA 
INULINA é uma 
substância EXÓGENA 
Apesar de superestimar a TFG e depender da massa 
muscular, o CLEARANCE DE CREATININA continua sendo um 
dos marcadores mais usados na avaliação da função renal. 
Clearance de Creatinina 
Portanto, a medida da depuração renal da creatinina 
não reflete adequadamente o RFG se: 
 
- algum grau de insuficiência renal já estiver presente. 
- a coleta da urina for feita com erros; 
- a dieta em grandes quantidades proteínas de origem animal; 
Bom marcador endógeno para determinação e estimativa do ritmo de 
filtração glomerular (RFG), se relativa estabilidade da função renal. 
[Creatinina] vs [Uréia] após dieta proteica 
uréia 
creatinina 
Na evolução da doença renal: Pode manter-se dentro de VALORES NORMAIS, 
não refletindo o grau de disfunção renal 
Obs.: Os níveis de creatinina muitas vezes não ultrapassam os limites de referência até 
que 50-70% da função renal esteja comprometida. 
P[CREATININA] 
relação inversa 
 com a TFG 
Valores aumentados indicam a deterioração da função renal. 
Resultados normais não implicam necessariamente em função renal normal 
Creatinina plasmática 
Ccrea indicador de depuração = 
taxa de filtração glomerular (TFG) 
 
 
Estimativa da depuração de creatinina com base 
nos níveis séricos e urinários da creatinina 
 
Determinação da creatinina urinária (24 
horas) e sérica (sangue coleta dentro do 
período de coleta da amostra de urina). 
Necessário medir o volume urinário. 
http://www.labtest.com.br/reagentes# 
1886, Reação de Jaffé (colorimétrico) 
Princípio: creatinina + ácido pícrico em 
meio alcalino (NaOH) = cromógeno 
vermelho-alaranjado. 
 
Interferentes: proteínas, glicose, ácido 
ascórbico, acetona, cefalosporina, alfa-
cetoácidos, ácido úrico (↑até 20%) 
Diagnóstico laboratorial: Técnicas Analíticas 
A creatinina é formada a partir da creatina muscular e 
é liberada pela célula em velocidade constante 
(sendo maior nos homens do que nas mulheres) 
 
sua concentração plasmática varia muito pouco ao longo de 24 horas 
IN
C
O
N
V
EN
IE
N
TE
S 
 INTERFERÊNCIAS CROMOGÊNICAS plasmática 
 
Superestimam a creatinina sérica (Pcrea) 
Subestimam a depuração de creatinina (Ccrea) 
 
 
 É SECRETADA PELO TÚBULO PROXIMAL 
 
 
Superestima a depuração de creatinina (Ccrea) 
em pequenas quantidades 
7-20% 
Resultando em Ccrea muito próximo 
ao da depuração da inulina 
Diagnóstico laboratorial: Técnicas Analíticas 
Um índice melhor é relacionar a excreção de creatinina à massa muscular (peso corporal total). 
Clearance de Creatinina 
Estimativa da filtração glomerular com 
base na [creatinina] plasmática. 
 
Determinação de uma única 
dosagem de creatinina no plasma 
pode ser utilizada junto com o idade, 
peso corporal e o sexo do paciente. 
 
Os resultados devem ser 
interpretados com cautela. 
http://www.sbn.org.br/index.php?calculos&menu=9 
A fim de evitar a coleta de urina por 24 horas e a interferência da secreção ativa de 
creatinina pelos rins, algumas fórmulas que estimam a TFG foram desenvolvidas. 
Fórmula de Cockcroft-Gault: Há boa correlação entre os resultados e a função 
renal. 
Clearance de Creatinina 
• Modification of Diet in Renal Disease (MDRD): inclui muitas variáveis: creatinina 
sérica, uréia sérica, albumina, idade, gênero e raça. 
• Complexidade dos cálculos, requer relativo conhecimento de matemática ou um 
programa de computação capaz de realizar o cálculo. 
Clearance de Creatinina 
Métodos Enzimáticos 
Metodologia enzimática-Trinder confere maior especificidade à determinação do 
analito, eliminando interferência de proteínas plasmáticas e outros cromógenos, 
comumente observada com os métodos diretos que utilizam a reação de Jaffé. 
http://www.labtest.com.br/reagentes# 
Diagnóstico laboratorial: Técnicas Analíticas 
Foram propostos vários métodos enzimáticos para a determinação da 
creatinina com o emprego da creatinina iminohidrolase ou creatinina 
amidohidrolase. 
Creatinina (Enzimático vs Jaffé) 
Diagnóstico laboratorial: Técnicas Analíticas 
Valores de referência para a Creatinina 
Depuração da creatinina (mL/min/1,73m2) 
 Crianças até 12 anos: 0,2 a 0,6 mg/dl 
 Mulheres: 0,5 a 1,1 mg/dl 
 Homens: 0,6 a 1,3 mg/dl 
 
Elevação nos níveis plasmáticos de creatinina 
indicam redução do RFG 
 
O clearance de creatinina possui uma tendência de diminuir com a idade, 
reduzindo cerca de 6,5 ml/min./1,73 m2 ​a cada década. 
Correlação clínico patológica 
HIPERCREATINEMIA 
 
↓ velocidade de filtração glomerular 
= ↓excreção urinária de creatinina 
= ↑ P[creatinina] 
causas: 
 
 Causas pré-renais: necrose muscular esquelética ou atrofia, insuficiência cardíaca 
congestiva, choque hemorrágico, depleção de sais e água (vômitos e diarréia). 
 
 Causas renais: lesão do glomérulo, túbulos, vasos sanguíneos ou tecido 
intersticial renal. 
 
 Causas pós-renais: hipertrofia prostática, compressões extrínsecas dos ureteres, 
cálculos, anormalidades congênitas que comprimem ou bloqueiam os ureteres. 
 
Valores aumentados 
indicam a deterioração da 
função renal, acompanha, 
paralelamente, a 
severidade da 
enfermidade. 
Ácido úrico 
Principal produto do catabolismo das bases purínicas (adenina e guanina) sendo 
formado, principalmente no fígado, a partir da xantina pela ação da enzima xantina 
oxidase. 
 Química fisiológica 
 As purinas, que estão nas nucleoproteínas de todas as células, provêm de fontes 
dietéticas (exógenas) e da destruição de moléculas de DNA e RNA (endógenas). 
Ácido úrico 
Como resultado da contínua renovação das substâncias contendo purinas, 
quantidades constantes de ácido úrico são formadas e excretadas. 
Ácido úrico 
 Eliminação renal: filtração glomerular, 
reabsorção, secreção e subsequente 
reabsorção. Eliminação 10% da carga filtrada. 
Hiperuricemia 
Concetrações de ácido úrico no sangue acima: 
-Homens: 7,0 mg/dL 
-Mulheres: 6,0 md/dL 
 
 
Principais causas 
O ácido úrico plasmático é influenciado por vários fatores fisiológicos: 
Sexo, Obesidade, Classe social, Dieta. 
Correlação clínico patológica 
GOTA: É uma desordemclínica caracterizada pelo excesso de ácido úrico 
(dieta e fatores genéticos) que se cristaliza formando cristais (tofos) insolúveis nas 
articulações, nos tendões e nos tecido envolvente, provocando ataques recorrentes 
de artrite inflamatória aguda, nefropatia, cálculos renais e várias deformidades. 
Benzbromarona 
Alopurinol 
1/3 2/3 
1/3 
2/3 
Produção 
Excreção 
Correlação clínico patológica 
A gota é causada por hiperprodução e/ou 
secreção deficiente de ácido úrico 
Correlação clínico patológica 
Urina alcalina (pH acima de 5,57) 
o ácido úrico encontra-se sob a 
forma de ionte urato, maior 
solubilidade. 
Os rins eliminam o ácido úrico que 
pode cristalizar-se em urina ácida 
(pH abaixo de 5,57) o ácido úrico é a 
forma predominante. 
Correlação clínico patológica 
Correlação clínico patológica 
A SÍNDROME DE LESCH-NYHAN é uma síndrome metabólica rara, hereditária (moléstia 
ligada ao cromossomo X), presente na primeira infância, com retardo mental, 
movimentos involuntários e auto-mutilação causada pela deficiência da enzima 
hipoxantina-guanina fosforribosil transferase (HGPRT). 
 aumento ácido úrico plasmático, 
 manifestações de gota, 
 Hiper-secreção de urato e 
 formação de cálculos renais. 
Hipouricemia 
Concentrações de ácido úrico abaixo de 2,0 mg/dL 
 
Menos frequente 
 
Secundária gama de condições subjacentes : 
 
Doença hepatocelular grave com redução da síntese das purinas ou da xantina 
oxidase 
 
Defeito de reabsorção tubular renal de ácido úrico (síndrome de Fanconi e 
doença de Wilson) 
 
Tratamento excessivo de hiperuricemia com alopurinol ou medicamentos 
uricosúricos. 
Correlação clínico patológica 
Método ácido fosfotungstato (PTA) - colorimétrico: PTA é reduzido pelo urato em 
meio alcalino produzindo um cromógeno (azul de tungstênio) pode ser determinado 
por fotometria (505nm). 
 
Método uricase - enzimático: A enzima uricase oxida o urato produzindo um 
cromógeno que pode ser determinado por espectrofotometria. 
 
Cromógeno de cor 
avermelhada 
Diagnóstico laboratorial: Técnicas Analíticas

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