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relatorio revisado de gestão

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SUMÁRIO
71
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
112
REGIMENTO ESCOLAR
123
ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
144
PLANO DE AÇÃO
15CONSIDERAÇÕES FINAIS
17REFERÊNCIAS
.
INTRODUÇÃO
Pensar sobre os desafios atuais da educação nos remete a uma reflexão sobre a escola, suas práticas e objetivos. A aprendizagem é a razão de existir da escola e todos os seus processos devem estar em consonância para a efetivação da aprendizagem dos alunos. O funcionamento de uma escola depende do envolvimento e comprometimento de todos os envolvidos, pois todos são elementos fundamentais para a garantia do cumprimento daquilo a qual a escola se propõe: a qualidade no processo de ensino e aprendizagem. Essa qualidade é conceituada de diferentes formas, conforme as particularidades de cada instituição. Esse conceito, assim como o caminho pelo qual a escola pretende percorrer para atingir sua finalidade deve estar descrito no Projeto Político Pedagógico.
Assim como em quaisquer instituições, a escola é uma organização, na qual se dedicam ao seu funcionamento diferentes pessoas, com atribuições específicas. Para conduzir o processo se faz necessária a presença de um gestor, nesse caso, o gestor escolar, juntamente com uma equipe – vice, supervisor e orientador escolar – conforme as necessidades e organização de cada escola/mantenedora. A esse gestor é atribuído o papel de promover e acompanhar o trabalho diário da escola, zelando pela qualidade e eficácia, essencialmente, do processo de ensino e aprendizagem. Suas demandas são variadas, e não é uma tarefa fácil. Faz-se necessário o conhecimento de diferentes áreas de trabalho, preparo para executar atividades financeiras, domínio de legislações e discernimento para aplicar os investimentos na escola. Além disso, os desafios diários requerem do gestor postura desacomodada e perspicaz para atender as demandas locais, da comunidade, da equipe de trabalho e de sua mantenedora. Para além dessas questões, um ponto que merece destaque na função de gestão escolar é a importância do desenvolvimento de liderança para o bom andamento das atividades. A aprendizagem, dentro de uma escola, ocorre pela ação de diferentes pessoas. São vários os fatores que contribuem para a aprendizagem dos alunos e o envolvimento de cada membro da equipe de trabalho é essencial para o efetivo desempenho de suas atividades. Sendo assim, o gestor tem o desafio de que, com liderança, possa organizar sua equipe de trabalho de tal forma que mobilize o trabalho conjunto e participativo, utilizando-se de medidas da gestão democrática para garantir o envolvimento de todos no sentido de colaboração e comprometimento.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O texto nos apresenta como as normativas da educação brasileira são traçadas no percurso da história nacional, principalmente após a ditadura militar e um processo de redemocratização do país no qual a gestão democrática está prescrita desde a Constituição Federal, regulamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 e no Plano Nacional de Educação (2014-2024).
Questões que antes não eram levantadas em conta por estarem inseridas em um regime repressor, a partir do final da década de 80, tornam-se pauta para velhas discussões e reivindicações. A qualidade da educação, por exemplo, é uma das reivindicações que fomentarão diversos programas dos governos que se sucederam. Esta questão, será repetida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96, que “pontua 10 vezes o termo ‘qualidade’, seja como padrão de qualidade, padrão mínimo de qualidade, avaliação de qualidade, melhoria da qualidade, aprimoramento da qualidade e ensino de qualidade” (CURY, 2007, p. 14).
Dourado, Santos e Oliveira (2007, p.6) destacam que: a qualidade da educação é um fenômeno complexo, abrangente e que envolve múltiplas dimensões, não podendo ser apreendido apenas por um reconhecimento da variedade e das quantidades mínimas de insumos considerados indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, e muito menos, pode ser apreendido sem tais insumos. [...] Desse modo, a qualidade da educação é definida envolvendo a relação entre os recursos materiais e humanos, bem como, a partir da relação que ocorre na escola e na sala de aula [...].
Outra questão que será discutida é a gestão democrática na escola pública, que entra nos textos legais como princípio e algo que é levado em questão nos programas e textos legais. Abreu (2002) salienta que desde o início da década de 1980 o Brasil vem se modificando em relação a consolidação de um Estado Democrático de Direito, que culminou com a promulgação da Constituição Federal de 1988.
Neste contexto, houve ampla discussão acerca de temas ligados à descentralização; federalismo e sistemas de ensino, por exemplo.
É importante salientar que o debate em relação à descentralização não fica restrito ao Brasil. Arretche (2002, p. 26) traz que “também em países com democracias estáveis, a descentralização aparecia como uma alternativa às estruturas decisórias centralizadoras e instituídas durante a construção dos Estados de Bem-Estar Social, de inspiração keynesiana.” Oliveira (2010, p. 132) aponta que a descentralização posta tem como eixo principal a flexibilização e a desregulamentação da gestão pública que marcam o discurso também na gestão das redes de ensino em todo o Brasil.
Verificamos, então, diversas políticas cujo escopo é a melhoria da qualidade da educação e a gestão democrática na escola pública. É importante destacarmos que a década de 1990 é marcada por discussões e influências internacionais.
Assim, a década de 1990 é marcada pela “presença dos organismos internacionais que entram em cena em termos organizacionais e pedagógicos, marcados por grandes eventos, assessorias técnicas e farta produção documental” (FRIGOTTO; CIAVATTA, 2003, p. 97).
Nela, observam-se fortes influências externas nas políticas educacionais, principalmente oriundas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) - Banco Mundial -, produzindo uma homogeneização das reformas educacionais nos diferentes países onde atuam (SHIROMA; MORAES; EVANGELISTA, 2011).
No Brasil, o Estado Democrático foi instituído “através de representantes constituídos legalmente pelo povo com voto direto, tem sua atuação, tanto do povo quanto do governo, delimitada pela Carta Magna: Constituição da República Federativa do Brasil” (MONTEIRO; GONZÁLES; GARCIA, 2011, p. 86).
As leis publicadas em diário oficial não são suficientes para garantia de um processo democrático nas escolas. Se se faz necessário provocar o cumprimento delas, visto que “democracia é uma planta tão essencial, quanto frágil. É extremamente mais fácil matá-la, do que trazê-la ao amadurecimento” (DEMO, 2001, p, 73).
A democracia é um princípio a ser seguido e efetivado dentro da escola, pelos funcionários e os usuários da escola pública, ou seja, por toda a comunidade escolar e local.
E como afirma Najjar (2016, p. 22), “a democracia não é somente um princípio, mas um meio eficaz de organização da escola. A gestão democrática pressupõe uma multiplicidade de sujeitos que partilham o poder, e só esta multiplicidade pode dar conta da complexidade desta instituição”.
A democracia nas escolas públicas brasileiras posta na CONAE, oportunizam igualdade de acesso, condições permanência e qualidade educacional, que supere a exclusão e a seleção nos sistemas educacionais. O anseio da população está em parte envolvida com as questões trazidas por Haddad (2008) acerca das reformas ocorridas na década de 1990, na qual ele pontua que, no Brasil, tais reformas são focalizadas não só a partir dos gastos sociais, mas também pela descentralização e pela privatização. O autor salienta que, no caso brasileiro, intensificou-se os serviços educacionais possibilitando a criação de um mercado de consumo, em especial relativo à Educação Superior.
De acordo com Brooke (2006, p. 378), a exigência por maiores informações sobre os resultadosdos sistemas escolares tem sido respondida pela implementação de políticas de accountability, ou seja, de responsabilização, mediante as quais se tornam públicas as informações sobre o trabalho das escolas e consideram-se os gestores e outros membros da equipe escolar como corresponsáveis pelo nível de desempenho alcançado pela instituição.
A luta dos professores, funcionários e alunos pela qualidade educacional que engloba melhores salários, espaços adequados com ambientes propícios para aprendizagem e eleição de diretores, são considerados pontos fundamentais para a democracia e melhoria da qualidade nas escolas públicas.
A escolha dos diretores é um nuance ainda em questão e após a ditadura civil militar voltou a aparecer na agenda política de muitos governantes, como um problema ainda não resolvido. Quando falamos de política, nos reportamos a sua concepção clássica que “deriva de um adjetivo originado de poli-politikós- e refere-se a tudo aquilo que diz respeito à cidade e, por conseguinte, ao urbano, ao civil, ao público, ao social” (SHIROMA; MORAES; EVANGELISTA, 2011, p. 7).
Sobre a indicação do diretor escolar para o cargo, o Observatório do Plano Nacional de Educação mostra que a gestão democrática está na pauta governamental, considerando um processo de disputas que envolvem a temática, também no Plano Nacional de Educação que teve como pano de fundo a Conferência Nacional de Educação (CONAE), trazendo a Meta 19 específica sobre o tema.
A Lei nº 13.005/2014 traz estratégias que vão além da questão da consulta pública, consta a participação cidadã em grêmios estudantis, fóruns permanentes de educação, em conselhos, como o conselho municipal de educação, conselhos escolares, Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB (CACS), Conselho de Alimentação Escolar (CAE), que visam a decisão coletiva e o acompanhamento das verbas públicas.
A gestão democrática por meio da escolha dos diretores ocorre desde a década de 1980 quando se inscreveu “no imaginário dessas parcelas da população a escolha democrática de diretores escolares como um valor positivo e como um direito a ser reivindicado” (PARO, 1996, p. 378).
A direção escolar, quando compreende a importância de uma gestão colegiada e participativa, compartilha de todos os momentos da escola com representante que almejam uma escola de qualidade, onde os segmentos são representados com suas peculiaridades, mas com um objetivo em comum.
A escuta de cada conselheiro precisa ser valorizado, o olhar dos pais são importantes para aprendizagem dos seus filhos, por meio de um estabelecimento de ensino que proporcione um ambiente favorável e com condições de permanência, os professores observam a escola com a visão de quem ensina e almejam condições adequadas de trabalho para oportunizar o aprendizado aos discentes, os funcionários também ensinam e educam e têm muito a contribuir com o sucesso escolar e os alunos são os usuários da escola pública, que são o propósito de todos estarem ali. No entanto, “essa participação efetiva só ocorrerá se os conselheiros escolares conhecerem realmente suas funções na escola e se forem estimulados pelo gestor para que se sintam partícipes do processo de gestão” (SANTIAGO; BARRETO; SANTANA, 2015, p. 16).
Libâneo (2015) enfatiza que todos os que trabalham na escola objetivam o bem comum que é o processo ensino aprendizagem do discente, diante de uma gestão democrática como condição sine qua non de qualidade. Nesse sentido, o trabalho integrado da direção, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais e supervisores são de fundamental importância para o sucesso educacional dos educandos. Nessa perspectiva, há necessidade de a equipe técnico-administrativa desenvolver as suas atividades de forma integrada e também integradora, com ações relacionadas ao apoio ao professor com foco no processo educativo (LÜCK, 2011).
2 REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar é o documento que normatiza o funcionamento pedagógico e administrativo das instituições de ensino, orientando o desenvolvimento do trabalho a ser desenvolvido no ambiente escolar. Ele é a “lei da escola”, pois regula o funcionamento da instituição de ensino. Isso porque é por meio dele que toda a legislação educacional, da Constituição Federal até os Pareceres Normativos do Conselho Estadual de Educação, passando pelas Deliberações e Resoluções da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), chegam até o âmbito escolar, onde os preceitos são institucionalizados no Regimento Escolar. Desta forma, o “regimento disciplina toda a organização e funcionamento da escola, definindo-a enquanto instituição educativa” (PARANÁ, 1999, p. 10). São por meio do Regimento Escolar que são estruturadas, definidas e normatizadas as ações do coletivo escolar. Enquanto no PPP são apresentadas as ações educativas necessárias ao ensino e aprendizagem, o Regimento Escolar apresenta as normas, as “regras” que regem tais ações, bem como descreve o papel de cada segmento que compõe a comunidade escolar. Cabe salientar que, tanto o PPP quanto o Regimento Escolar são os primeiros documentos a serem criados e/ou atualizados, pois, conforme apontado na unidade anterior, não é possível solicitar a regularização da vida legal da instituição sem os pareceres e atos que comprovam a legalidade desses documentos. Portanto, tanto o PPP quanto o Regimento devem ser atualizados e enviados para aprovação do NRE sempre que houver necessidade ou alterações na legislação escolar.
Devem estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e município.  
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
Administrador escolar: mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;
Supervisor pedagógico: valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;
Líder sociocomunitário: preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.
Não é uma tarefa fácil. O diretor precisa ter conhecimento e sensibilidade para lidar com os diversos aspectos que interferem no bom funcionamento da escola que dirige: do domínio das questões financeiras e legais à comunicação com pais, do relacionamento entre os funcionários à gestão da infraestrutura do local. A lista abaixo dá uma ideia da complexidade de sua atuação:
As funções do diretor:
· Cuidar das finanças da escola;
· Prestar contas à comunidade;
· Conhecer a legislação e as normas da Secretaria de Educação para reivindicar ações junto a esse órgão;
· Identificar as necessidades da instituição e buscar soluções junto às comunidades interna e externa e à Secretaria de Educação;
· Prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar, garantindo um ambiente agradável;
· Manter a escola limpa e organizada;
· Garantir a integridade física da escola, tanto na manutenção dos ambientes quanto dos objetos e equipamentos;
· Conduzir a elaboração do projeto político-pedagógico, o PPP, mobilizando toda a comunidade escolar nesse trabalho e garantindo que o processo seja democrático até o fim;
· Acompanhar o cotidiano da sala de aula e o avanço na aprendizagem dos alunos;
· Ser parceiro do coordenador pedagógico na gestão da aprendizagem dos alunos;
· Incentivar e apoiar a implantação de projetos e iniciativas inovadoras, provendo o material e o espaço necessário para seu desenvolvimento;
· Gerenciar e articular o trabalho de professores, coordenadores, orientadores e funcionários;
· Manter a comunicação com os pais e atendê-los quando necessário.
Devem estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e município.  
Devem ser baseados em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pelaSecretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola.
Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele possibilitará a qualidade do ensino, fortalecendo a autonomia pedagógica e valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através dos órgãos colegiados.
4 PLANO DE AÇÃO
	Descrição da situação-problema
	 Namoro no ambiente escolar
 Certa vez um jovem casal trocava um beijo em um local mais isolado perto dos banheiros de uma escola enquanto uma professora de outro seguimento passava com alunos pequenos pelo corredor. No dia seguinte, os pais de uma das crianças procuraram a escola: o pequeno contou em casa que tinha visto um casal transando no banheiro. "Não foi isso o que aconteceu, mas o jovem casal propiciou essa leitura", afirmou o diretor da escola. O jovem casal teve de ser repreendido, para que não agisse mais daquela forma. 
	Proposta de solução
	O QUE ESPERAR DA ESCOLA?
O ideal é que o tema da sexualidade seja debatido em alguma disciplina e que os jovens entendam por que existem determinadas regras. Como espaço público, é preciso que os adolescentes entendam que a diversidade deve ser respeitada e que ”amasso” muito fortes não são adequados em um espaço onde pode haver crianças. É bom que as regras sejam discutidas com todos, pais, professores e alunos, para que as mensagens sobre limites sejam coerentes. Além disso, é importante deixar claro para os alunos o que é permitido e o que é proibido, explicando os motivos.
	Objetivos do plano de ação
	Conscientização de que o ambiente escolar não é um lugar adequado para relacionamentos amorosos. O aluno deve compreender que a escola tem um objetivo maior, que é o estudo. Para conseguir um comportamento adequado ao ambiente, os estudantes da instituição recebem instruções em sala de aula e, quando necessário, são advertidos.
	Abordagem teórico-metodológica
	Trata-se de uma abordagem qualitativa, optando-se pelo método hermenêutico-dialético, por tentar dar conta de uma interpretação aproximada da realidade (Minayo, 1992). Procuramos interpretar a fala no contexto onde é produzida e unir na análise o nosso olhar a partir da atuação em campo, da reflexão sobre a dimensão simbólica das ações dos sujeitos e da complexidade das relações sociais.
	Recursos
	Organização de palestras sobre orientação sexual e relacionamentos. "A psicóloga e professora do departamento de Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Eliane Maio diz que na hora que os educadores vão conversar com os estudantes, o ideal é que a proibição seja bem explicada e detalhada, para não abrir margem para contestação. "Não adianta apenas reprimir, tem de explicar as regras e provar que elas são justas, se não eles vão tentar burlar de todas as formas."
	Considerações finais
	 Muito se fala sobre a importância de manter um bom relacionamento entre escola e todos os públicos que interagem com ela. Em linhas gerais, a comunidade escolar é composta por pais, alunos e professores. Um bom relacionamento entre esses públicos é essencial para o amplo desempenho dos processos educacionais. Quando há entendimento entre esses três grupos, os objetivos pedagógicos e sociais são construídos em conjunto, de modo colaborativo e eficiente. A parceria com a família é uma ponte para a relação entre escola e comunidade. ... Eles devem ser incluídos não só quando for preciso resolver alguma questão do aluno, mas em diversos momentos da rotina escolar. Quando as famílias têm uma imagem positiva da escola, elas expressam isso nas suas relações pessoais e sociais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer deste estudo foram demonstrados aspectos que caracterizam a Gestão Escolar enfocada pelo princípio orientador a democratização. Pois, trabalhando na perspectiva de uma gestão democrática abrem-se espaços para a participação das pessoas. Elas conseguem demonstrar da melhor forma o controle de seu próprio trabalho, sentindo-se parte da realidade do contexto escolar. Mediante essa prática é superada a ação do poder individual e se promove a competência na unidade escolar como um todo.
A estrutura organizacional das escolas deve ter como princípio o trabalho em conjunto entre todas as pessoas que fazem parte do grupo escolar, agem em prol dos objetivos da educação relacionada à sociedade e formação dos alunos. O gestor escolar tem papel muito importante no centro das organizações escolares, pois ele deve ser considerado como o mediador de todas as ações efetuadas pelos componentes da escola. A instituição escolar não deve ser uma instituição que age de forma isolada, mas estabelece relações com toda a sociedade. Sendo o gestor o representante da instituição, ele necessita de conhecimentos administrativos e pedagógicos.
Ao longo desse estudo analisou-se a distribuição de funções na estrutura interna da escola, trabalhando de forma articulada com o gestor, assim todos os setores agem com motivação e satisfação para o desenvolvimento conjunto da comunidade escolar. Os setores, ao sentirem-se integrantes da dinâmica escolar, sentir-se-ão convidados a compartilhar as ideias e aceitam as suas sugestões. O diretor, ao adotar a gestão democrática para gerir a sua instituição, orientará a escola para a participação e a transparência nas ações. Nesse modelo de Gestão Escolar, cada integrante tem direito à livre expressão de suas posições, independentemente do nível hierárquico em que se encontra.
O trabalho realizado demonstrou que, para haver novas relações entre escola e comunidade, é preciso ser promovida a efetivação da democratização na Gestão Escolar, repensando a teoria e a prática e suprindo os controles formais. A priorização da avaliação dos resultados advindos de uma gestão participativa, com a participação da comunidade no controle social das escolas e a qualidade de ensino canalizada pela gestão democrática.
A participação coletiva de todos os setores da escola nas decisões pedagógicas dá início à superação do poder autoritário e individualista. A gestão democrática contemporânea vem com a finalidade de estabelecer cada vez mais novos vínculos internos na escola e vínculos com a comunidade externa. A democratização institucional tornou-se um novo caminho para promover a prática pedagógica para a contribuição do processo participativo mais amplo. Como princípio da gestão democrática é promovido na comunidade escolar uma nova redistribuição das responsabilidades, tarefas, metas para intensificar o maior comprometimento com os objetivos educacionais.
REFERÊNCIAS
· http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/gestao_em_foco/legislacao_escolar_unidade2.pdf
Acesso em 15 de junho de 2020.
· https://gestaoescolar.org.br/conteudo/235/as-responsabilidades-do-diretor
· Acesso em 15 de junho de 2020.
· https://endeavor.org.br/pessoas/scaleups-navegando-crise/?gclid=Cj0KCQjwrIf3BRD1ARIsAMuugNvND39_n-O4F65DNwIoOtUSaldwSSjgYoR12evTVfIqerhiPWuQmzoaAvT5EALw_wcB
· Acesso em 15 de junho de 2020.
· https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33cc908d140f/0633ad7a45a6ecac7399e0041e76bb34
· Acesso em 15 de junho de 2020.
· file:///D:/FACULDADE/2020/MÃE/estágio/Texto_Gestão.pdf
· Acesso em 15 de junho de 2020.
· https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33cc908d140f/fa22246dbe8675db8592bcf4344fed0e
· Acesso em 15 de junho de 2020.
· https://www.treasy.com.br/blog/plano-de-acao/
· Acesso em 15 de junho de 2020.
Universidade Norte do Paraná 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
giselLe NASCIMENTO RODRIGUES
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular em história iii: gestão educacional
Niterói - RJ
2020
giselLe NASCIMENTO RODRIGUES
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular em história iii: gestão educacional
Relatório apresentado à UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ, como requisito parcialpara o aproveitamento da disciplina de ESTÁGIO CURRICULAR EM HISTÓRIA III: GESTÃO EDUCACIONAL do curso de: LICENCIATURA EM HISTÓRIA.
Niterói - RJ
2020

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