Buscar

4° Semana 9o-8o semestres

Prévia do material em texto

DIRETRIZES DE ESTUDO PARA AS DISCIPLINAS DO 9º SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO (FICHA 4)
Atividade para a 4° Semana.
	DISCIPLINA
	ATIVIDADE DE ESTUDO DOMICILIAR
	PROT PENAL INTER ADM PUBLICA
	ASSUNTOS:
1. Crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública.
1.1. Advocacia administrativa (art. 321);
1.2. Violência arbitrária (art. 322);
1.3. Abandono de função (art. 323);
1.4. Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado (art. 324);
1.5. Violação de sigilo funcional (art. 325)
INSTRUÇÕES:
1. Leitura seca dos artigos acima mencionados;
2. Leitura doutrina dos assuntos acima citados;
3. Leitura jurisprudência acerca dos crimes ora estudados; e
3. Responder e justificar as questões abaixo.
CASO 1: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
1. (UFPI) NELSON DOS ANJOS, Diretor de Penitenciária, permitiu a um preso o acesso a um aparelho celular, permitindo-o comunicar-se com outros presos e com o ambiente externo.
No caso em tela, é CORRETO afirmar que o Diretor cometeu:
(A) advocacia administrativa (art. 321, do Código Penal);
(B) corrupção passiva (art. 317, do Código Penal);
(C) concussão (art. 316, do Código Penal);
(D) peculato (art. 312, do Código Penal);
(E) prevaricação especial ou imprópria (art. 319-A, do Código Penal). Resposta certa E
Justifique em até 10 linhas. O tipo caçula do Código Penal merece alguns momentos de atenção. Batizado de prevaricação imprópria porque o funcionário age sem a necessidade de motivos particulares aos seus deveres, difere da prevaricação própria do art. 319. Em seu elemento objetivo, primeiramente o tipo abrange aparelhos telefônicos, podendo ser móveis ou fixos, pois não faz ressalvas. Veda também o acesso do preso a rádios, que, no sentido do texto, devem ser aparelhos de radiodifusão, quer sejam transceptores (transmissores e receptores), apenas transmissores ou apenas receptores, mas, obviamente, se excluindo rádios receptores de meios de comunicação
CASO 2: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
2. A respeito do crime de advocacia administrativa, considere:
I. Caracteriza-se mesmo que o interesse privado patrocinado seja legítimo.
II. Não se caracteriza se o patrocínio for feito por terceira pessoa que apareça como procurador.
III. Só pode ser cometido por advogado. Está correto apenas em:
a) I e II.
b) I. Resposta correta
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
17
	
	 Justifique em até 10 linhas. No Código Penal brasileiro, o patrocínio, pelo funcionário público, de interesse privado perante a Administração constitui o crime de Advocacia Administrativa, previsto no art. 321, tendo como objetividade jurídica a proteção da Administração Pública, no que diz respeito ao seu funcionamento regular.
Sendo crime próprio, a advocacia administrativa somente pode ter como sujeito ativo o funcionário público. Desnecessário lembrar que Ministro de Estado é considerado funcionário público para os efeitos penais, nos termos do disposto no art. 327 do Código Penal.
A conduta típica vem expressa pelo verbo “patrocinar”, que significa advogar, proteger, beneficiar, favorecer, defender. O agente deve valer-se das facilidades que a qualidade de funcionário público lhe proporciona. O patrocínio pode ser direto, quando o funcionário público pessoalmente advoga os interesses privados perante a Administração Pública, ou indireto, quando o funcionário se vale de interposta pessoa para a defesa dos interesses privados perante a Administração Pública.
CASOS 4 E 5: ALTO GRAU DE COMPLEXIDADE
4. A Lei de abuso de autoridade – Lei nº 13.869/2019, revogou o crime de violência arbitrária?
Resposta: Com a edição da Lei 13.869/2019, houve a expressa revogação da antiga Lei de Abuso de Autoridade (Lei 4.898/65), conforme dispõe o artigo 44 daquela. Num breve retrospecto, sabe-se que a Lei 4898/65, penalizava em três searas — civil, administrativa e criminal — condutas de autoridades consideradas abusivas. Autoridade para o fim dessa Lei era "quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração"
5. Qual o prazo para a caracterização do crime de abandono de função?
Resposta: a prescrição verifica-se em dois anos, a contar do trigésimo primeiro dia de falta ao serviço, pois a Administração tem imediato conhecimento dessa infração (§ 1º do transcrito art. 142 da Lei n. 8.112), verificado no art. 323 e parágrafos do Código Penal.
BIBLIOGRAFIA:
· JESUS, Damásio. Direito penal. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 4.
· MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas, 2007. v. 3.
· NORONHA, Edgar Magalhães. Direito penal. São Paulo: Saraiva, 2003. v. 4.
· CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 4.
· DELMANTO, Celso. Código penal comentado. 7ª ed. São Paulo: Renovar, 2007.
· FRANCO, Alberto Silva. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. 8ª ed. São Paulo: RT, 2007.
· JESUS, Damásio. Código penal anotado. 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007
OBJETIVOS:
Preparar para utilização de elementos de doutrina, jurisprudência e legislação componentes da técnica jurídica do Direito Penal, com uma visão crítica e consciência sociopolítica.
VÍDEO:
https://www.youtube.com/watch?v=YLPJI9tirss
LEITURAS:
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2057:%20CRIMES% 20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2081:%20CRIMES% 20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA%20-%20II
	METODOS ALT SOL LIT ARBITRAGEM
	Instruções:
1. Leitura das bibliografias;
2. Leitura do artigo 1º da Lei 9.307;
3. Assistir ao vídeo;
4. Ao dissertar preocupe-se com a formação da sua massa crítica quanto ao tema proposta, sua opinião deve ser prevalecente.
Objetivos:
Propiciar ao aluno a formação de massa crítica quanto: i. à possibilidade da utilização da arbitragem no âmbito da Administração Pública; ii. (in)disponibilidade do interesse público; iii. à opinião diante de um “repensar” sobre os critérios de arbitrabilidade objetiva.
	
	01. Arbitragem e administração pública. Analise as proposições e discorra sobre o tema.
Proposição 1
Uma grande vantagem da arbitragem quando comparada ao procedimento judicial é que nos termos do art. 189, IV, CPC ela ocorre em segredo de justiça. Essa característica é extremamente interessante para as empresas privadas, que muitas vezes não desejam ter dados confidenciais expostos em processos públicos como, via de regra, ocorre no Poder Judiciário.
Nesse sentido, leciona Luiz Antônio Scavone Júnior: “Isto porque, muitas vezes não interessa aos contendores, notadamente no âmbito empresarial, que suas demandas se tornem públicas, posto que escancarar as entranhas corporativas pode significar o fim do negócio.”
Proposição 2
Como a publicidade é princípio fundamental dos atos da administração pública, todo e qualquer ato que a envolva deverá ser público nos exatos termos do art. 37 da Constituição Federal.
Também cumpre ressalva o fato de não ser a confidencialidade uma característica intrínseca da arbitragem, visto que o artigo 186, IV, CPC, traz como potestade das partes determinar a confidencialidade da arbitragem e não dever.
Dessa forma, sempre que a administração pública for parte em uma demanda arbitral, será caso de exceção (regra é o segredo de justiça), e em termos do art. 2°, §2° da Lei n°9.307/96, o procedimento arbitral deverá ser público.
Proposição 3
Conflitantes os dois institutos, cumpre encontrar o sopesamento ideal entre as duas regras trazidas, não se deixando seduzir pela simples prevalência do interesse público sobre o privado.
Nesse sentido, Carlos Alberto de Salles afirma: “Como o desenvolvido acima, os limites dessa possibilidade estão situados na garantia de acesso a informações básicas, necessárias a permitir o controle público e gerar a responsividade dos agentes públicos envolvidos. Nesse sentido, a manutenção de determinados atos ou etapas procedimentais confidenciais não fere a garantia constitucional de publicidade, desde que garantida a disponibilidade das informaçõesnecessárias ao controle dos atos e atividades do Poder Público.”
Apresentadas três proposições sobre prescindibilidade do sigilo em demandas arbitrais envolvendo a administração pública, elabore texto correlacionado as três proposições trazidas e manifestando sua opinião a respeito do tema.
	
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESPECÍFICAs
SALLES, Carlos Alberto de. A confidencialidade possível: a administração pública como parte nos mecanismos alternativos de solução de controvérsias. Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP, ano 11., v. 18, n 1. Disponível em: <https://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/redp/article/view/28489>.
02. A jurisprudência sempre se posicionou de forma favorável à participação da Administração da Administração Pública em arbitragens desde o Caso Lage julgado pelo STF no ano de 1973. A partir deste julgado o STF se posicionou em um sentido autorizativo quanto à submissão da Administração Pública à arbitragem. A Lei 13.129/2015 consolidou esse entendimento ao autorizar explicitamente a possibilidade da Administração Pública Direta e Indireta “dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis”. Nesse sentido, a doutrina e a jurisprudência não tem mais dúvidas quanto à possibilidade da aplicação da arbitragem relacionada à Administração Pública. Todavia, o debate que permanece em aberto é a possibilidade da arbitrabilidade de questões envolvendo a Administração Pública Direta e Indireta pelo fato de envolver o interesse público vinculado à arbitrabilidade objetiva. Em outras palavras, no âmbito administrativo prevalece a compreensão de que os interesses públicos são indisponíveis, uma vez que o titular do direito não é a Administração mas sim a coletividade. Para vencer esta questão, a doutrina adotou a diferenciação entre interesse público primário e interesse público secundário. Eros Grau, nesse sentido afirma que “[...] Quando se afirma que a arbitragem se presta para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis, isso não significa que não possa a Administração socorrer-se dessa via, visando ao mesmo afim. Pois não há qualquer correlação entre disponibilidade ou indisponibilidade do interesse público. Dispor de direitos patrimoniais é transferi-los a terceiros. Disponíveis são os direitos patrimoniais que podem ser alienados. A Admimistração, para a realização do interesse público, pratica atos da mais variada ordem, dispondo de determinados direitos patrimoniais, ainda que não possa fazê-los em relação a outros deles [...]”. Com base no REsp n.º 612.439/RS e no REsp 904.813, ambos do STJ, indique a diferença entre interesse público primário e interesse público secundário e sua relação com a compreensão a respeito da indisponibilidade do interesse público e consequentemente com a arbitrabilidade objetiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESPECÍFICAS
STJ, Resp 612439, Rel. Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ 25/10/2005. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=200302124603&dt_ publicacao=14/09/2006>.
STJ, REsp 904813, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ 20/10/2011. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=200600381112&dt_ publicacao=28/02/2012>.
PERLINGIERO, Gabriel. As possibilidades de solução consensual de conflitos judiciais com a administração pública. Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP, Rio de Janeiro,
Ano	11,	v.	18,	n.	3,	set./dez.,	2017.	Disponível	em:	<https://www.e-
	
	publicacoes.uerj.br/index.php/redp/article/view/31692/22470>.
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. arbitragem nos contratos da Administração Pública e a Lei nº 13.129/2015: novos desafios. Revista Brasileira de Direito Público, ano 13, n. 51,
p.	59-79,	out./dez.,	2015.	Disponível	em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2848830/mod_resource/content/1/rafael%20 carvalho%20rezende%20oliveira%20-
%20a%20arbitragem%20nos%20contratos%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o%20p
%C3%BAblica%20e%20a%20lei%20n%C2%BA%2013.129-2015%20-
%20novos%20desafios.pdf>.
03. O excerto abaixo contrapõe a ideia de diferenciação do interesse público em primário e secundário discutido acima. Também traz um debate acerca da possibilidade de apenas entender como critério de arbitrabilidade objetiva a patrimonialidade. Posicione-se diante dos argumentos distintos a favor ou contra o texto abaixo, expondo os motivos que levaram a tomada de tal posição.
“A separação entre uma atividade estritamente privada da Administração Pública daquele de caráter público nos parece bastante equivocada. A atuação da Administração Pública, seja a que título for, sempre traz consigo o interesse público determinado como primário, pois o objetivo final é assegurar a efetividade de determinado interesse coletivo. Dificilmente um interesse social como o acesso à saúde é atendido sem uma gestão administrativa que cuide do hospital, compre aparelhos, remunere médicos e enfermeiros. Na verdade, é uma relação umbilical de instrumentalidade que muitas vezes não podem se dissociar, sendo certo que o interesse público caracterizado como secundário não é menor do que o interesse caracterizado como primário. Quando se fala da possibilidade de readequação financeira de um contrato de licitação para a prestação de um determinado serviço para a população, por exemplo, defende-se a possibilidade de que esta solução ocorra pela via arbitral, já que se tratam de valores que podem ser aferidos economicamente (patrimonialidade) e não envolvem interesse público diretamente. Concordamos que é uma situação concreta que, sem nenhuma dúvida, pode ser solucionada por juízo arbitral. Contudo, discordamos da ideia de que não diz respeito à interesse público direto, posto que, se não houver o reequilíbrio financeiro do contrato, pode ser que não se alcance o interesse público primário. Em outras palavras, não apenas os atos de gestão são importantes como deles dependem os interesses da coletividade para que sejam plenamente atingidos.
Por exemplo, o serviço de transporte púbico por meio do metrô nas grandes cidades brasileiras, prestado pelo Estado. Os objetivos finais são: possibilitar a locomoção de forma mais célere, proporcionar aos cidadãos um meio de locomoção que permita que o trajeto casa-trabalho e trabalho-casa se dê de forma mais rápida e menos desgastante, solucionar também a questão do trânsito caótico; todos esses objetivos possuem no fundo conteúdo de interesse público “primário”. Logo, não é possível falar que não estamos tratando de interesse público ao fim e ao cabo. O interesse público sempre está presente como condicionante e predicativo de uma determinada ação, não sendo possível “negar a instrumentalidade dos chamados interesses secundários em relação aos primários, impedindo na prática uma clara delimitação entre as duas
espécies de interesse”. A relação de instrumentalidade entre interesse público primário e
	
	secundário é intrínseca e, consequentemente, indissociável, o que torna a distinção artificial e imprecisa (ARAGÃO, 2017. P. 30).
A vinculação da indisponibilidade ao interesse público traz uma concepção genérica, abstrata, que expressa um objetivo acontextual, nas palavras de Salles(2011, p. 128-129), como se pudesse ser aplicado em quaisquer circunstâncias de forma atemporal e até acircunstancial. Os objetivos do Estado são contextuais, como, por exemplo, a preservação da concorrência em um mercado, o equilíbrio das relações de consumo, o acesso à educação, a preservação do meio ambiente, a prestação de um serviço de transporte adequado, dentre outros.
Nesse sentido, importante e fundamental é saber como o Estado vem respondendo e se comportando para alcançar seus objetivos, em contextos e normas determinados. Esta concepção contextualizada, temporal e circunstancial faz surgir ambiente para uma solução consensual dos conflitos, auxiliando na composição dos interesses públicos e privados. Esta composição traz no seu bojo a busca pelas mais variadas maneiras de atingir os objetivos específicos advindosde uma determinada norma.
O que estamos dizendo é que é possível transacionar, negociar, sem dispor do interesse público, tendo como único fim a consecução de um dado objetivo em um determinado contexto, ou seja, o objetivo é atingir e fazer prevalecer o alcance último do interesse público sem dele dispor (SALLES, 2011, p. 129). E é exatamente neste diapasão que as controvérsias que envolvem Direito Antitruste devem ser consideradas contextualmente. É preciso sopesar os objetivos do Antitruste e as maneiras de atingi- los. [...]Portanto, o olhar pode ser colocado em uma outra perspectiva, o da utilização da arbitragem para solucionar questões, ainda que de interesse público, de forma a funcionalizar e possibilitar o alcance do objetivo por detrás da norma jurídica. Se não há afronta ao interesse público, não há por que não permitir a solução do litígio pela via arbitral. Em outras palavras, a presença de um interesse público não pode ilidir a possibilidade de uma atuação privada como vetor de eficiência, conjugando esforços públicos e privados sob uma equivocada compreensão de supremacia do interesse público e consequente presunção de indisponibilidade.
Ao utilizar outro instrumento para efetivar a cobrança ou mesmo para que um acordo celebrado pela Administração tenha seu cumprimento fiscalizado, não há qualquer óbice, pois se cumpriria com o princípio da indisponibilidade do interesse público, ou seja, o Estado não deixaria de atuar. A solução pela arbitragem não significa, em nenhuma hipótese, a disposição de interesse público, mas sim uma solução adequada que atenda o próprio interesse público.
Tão logo, inexiste uma presunção abstrata de supremacia do interesse público, tampouco a presunção abstrata de indisponibilidade de interesse público, interesse coletivo ou mesmo interesse estatal. O que existe e deve prevalecer é a funcionalidade, eficácia e alcance dos direitos, liberdades e princípios consagrados por Lei. De fato, é preciso transpor a dogmática conceitual abstrata. Não à toa Talamini (2005, p. 04)
assevera que “[...] cumprir deveres e reconhecer e respeitar direitos do administrado é
	
	atender ao interesse público. Só assim estará sendo observado o interesse público
primário, que é o verdadeiro e único interesse público”.
Nesse passo, é conveniente superar a utilização da indisponibilidade do interesse público como argumento de imposição de obstáculo à satisfação de direitos pela via arbitral, mais do que isso, é preciso assumir a possibilidade de implementação de políticas públicas para alcançar objetivos e direitos coletivos e individuais por meio da arbitragem. (MIELE, A. de F. A arbitragem como instrumento da política pública de defesa da concorrência. 2019. 230 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESPECÍFICAS
TALAMINI, Eduardo. A (in)disponibilidade do interesse público: consequências processuais. [S.l.], 2005. Disponível em: <http://bit.ly/2fbqY6H>.
PERLINGIERO, Gabriel. As possibilidades de solução consensual de conflitos judiciais com a administração pública. Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP, Rio de Janeiro, Ano 11, v. 18, n. 3, set./dez., 2017. Disponível em: <https://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/redp/article/view/31692/22470>.
	EXECUÇÃO TRAB PROCED ESPECIAIS
	ASSUNTOS
1.6 – Agravo de Instrumento e de Petição / Agravo interno INSTRUÇÕES
1. Ler a legislação (art. 897 CLT, art. 1021 CPC)
2. Ler doutrina sobre os temas
3. Ler Jurisprudência e Súmulas sobre os temas;
4. Responder às questões abaixo propostas
1. Quais as hipóteses de cabimento do agravo de instrumento, no processo do trabalho? 
2. Cabe agravo de decisão interlocutória que não recebe o agravo de instrumento?
3. Se o Recurso de revista é recebido no juízo “a quo” somente por um fundamento e não é por outro, poderá o TST, como Tribunal “ad quem” conhecer e julgar os dois fundamentos? Discorra.
4. Quais as peculiaridades do depósito recursal devido no agravo de instrumento?
5. Quais as hipóteses de cabimento do agravo interno, conforme Regimento Interno do TST?
	
	
6. O Agravo interno pode ter efeito regressivo? Explique.
7. Cabe agravo de petição da sentença que julga Embargos de Terceiro ? Explique.
8. Da decisão que rejeitar a exceção de pré-executividade, caberá agravo de petição? Explique.
BIBLIOGRAFIA
· CAIRO, Jr. Curso de direito processual do trabalho. 7ª. ed. Bahia: Juspodivm, 2014. Págs. 683-688- 700-702.
· LEITE, Carlos Henrique Bezerra Leite. Curso de direito processual do trabalho. 16ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Págs. 1041- 1073.
· JORGE NETO, Francisco Ferreira e CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito processual do trabalho. 8ª. ed. São Paulo: Atlas, 2019. Págs. 802-820.
· MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. 15ª. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Págs. 989- 999.
VÍDEOS RELACIONADOS AO TEMA
https://youtu.be/nrcxSD8aH6c https://youtu.be/i8vkMYaDvAc https://youtu.be/fJuepHYeA90
LEITURAS COMPLEMENTARES
https://hdl.handle.net/20.500.12178/96993 https://hdl.handle.net/20.500.12178/106416 https://hdl.handle.net/20.500.12178/96974
	DIREITO AMBIENTAL
	Princípios de Direito Ambiental
Questões
1 – (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RO Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de
Direito Substituto) Determinada indústria química elimina seus rejeitos no rio que
abastece uma cidade, alterando as características do meio ambiente e prejudicando a
	
	segurança e o bem-estar da população. Nesse caso, o princípio ambiental que visa à internalização das externalidades ambientais negativas e busca impedir a socialização dos custos ambientais é o princípio
A ) do poluidor-pagador. B ) da participação social. C ) da ubiquidade.
D ) da precaução.
E ) do usuário-pagador
2 (Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: SANASA Campinas Prova: FCC - 2019 - SANASA Campinas
- Analista Administrativo - Serviços Jurídicos) Um munícipe possui um lava-rápido na área central do município, no qual capta água de poço artesiano, irregularmente instalado no local e despeja os resíduos na rede de esgoto da cidade. Os gestores públicos, preocupados com o consumo desregrado de água, decidem implementar medidas de política pública visando a evitar a prática desse tipo de abuso, consubstanciadas na obrigação de utilização de novas instalações hidráulicas, mais eficazes e econômicas, além da colocação de sistemas de filtragem antes do despejo na rede de esgoto, para determinados tipos de atividades, tudo às expensas daqueles que as realizam. Estão relacionados diretamente com a atuação do Poder Público na situação hipotética descrita os princípios
A ) da precaução e reparação integral.
B ) do usuário pagador e poluidor pagador. C ) do poluidor pagador e ubiquidade.
D ) da reparação integral e participação comunitária.
E) do protetor recebedor e prevenção.
3 (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEMAR-PI Prova: FCC - 2018 - SEMAR-PI - Auditor Fiscal Ambiental) Uma empresa solicitou licença prévia para implementação de sua atividade industrial, que utiliza determinados reagentes químicos e que pode causar ameaças de danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente. A autoridade administrativa entendeu que, diante da ausência de certeza científica absoluta, não concederia a licença. O princípio que fundamentou a negativa de licença é o
A ) da Prevenção.
B ) do Poluidor-pagador. C ) da Precaução.
D ) da Responsabilidade pós-consumo. E ) da Cooperação.
4 ) ( Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEMAR-PI Prova: FCC - 2018 - SEMAR-PI - Auditor Fiscal Ambiental) Considere os seguintes excertos, extraídos de textos normativos e jurisprudenciais, referentes aos princípios ambientais do ordenamento jurídico brasileiro:
I. (...) quando exista ameaça de sensível redução ou perda de diversidade biológica, a falta de plena certeza científica não deve ser usada como razão para postergar medidas para evitar ou minimizar essa ameaça.
II. Determinado dispositivo da lei que institui o Sistema Nacional dasUnidades de
Conservação densifica o princípio ..., este a significar um mecanismo de assunção de
	
	responsabilidade social (partilhada, insista-se) pelos custos ambientais derivados da atividade econômica. (...) Nessa ampla moldura, é de se inferir que o fato de, aqui e ali, inexistir efetivo dano ambiental não significa isenção do empreendedor em partilhar os custos de medidas preventivas. Isto porque uma das vertentes do princípio ... é a que impõe ao empreendedor o dever de também responder pelas medidas de prevenção de impactos ambientais que possam decorrer, significativamente, da implementação de sua empírica empreitada econômica.
III. Para alcançar o ..., a proteção ambiental constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente deste, assim como os Estados devem reduzir e eliminar os padrões insustentáveis de produção e consumo, e promover políticas demográficas adequadas.
Os excertos acima transcritos referem-se, respectivamente, a aspectos dos princípios A ) da precaução, do desenvolvimento sustentável e do usuário-pagador.
B ) do usuário-pagador, da precaução e do desenvolvimento sustentável. C ) da precaução, do usuário-pagador e do desenvolvimento sustentável. D ) do usuário-pagador, do desenvolvimento sustentável e da precaução. E ) do desenvolvimento sustentável, da precaução e do usuário-pagador.
5 (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-SC Prova: CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) Uma associação de moradores de um bairro de determinado município da Federação propôs uma ação civil pública (ACP) em desfavor da concessionária de energia local, para que seja determinada a redução do campo eletromagnético em linhas de transmissão de energia elétrica localizadas nas proximidades das residências dos moradores do bairro, alegando eventuais efeitos nocivos à saúde humana em decorrência desse campo eletromagnético. Apesar de estudos desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde afirmarem a inexistência de evidências científicas convincentes que confirmem a relação entre a exposição humana a valores de campos eletromagnéticos acima dos limites estabelecidos e efeitos adversos à saúde, a entidade defende que há incertezas científicas sobre a possibilidade de esse serviço desequilibrar o meio ambiente ou atingir a saúde humana, o que exige análise dos riscos. Nessa situação hipotética, o pedido da associação feito na referida ACP se pauta no princípio ambiental
A ) da precaução.
B ) da proporcionalidade. C ) da equidade.
D ) do poluidor-pagador.
E ) do desenvolvimento sustentável.
6 – É certo dizer que os princípios ambientais – desenvolvimento sustentável, precaução, poluidor-pagador – são cláusulas pétreas do sistema?
Material de Apoio
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Tékhne - Revista de Estudos Politécnicos
O Princípio da sustentabilidade como Princípio estruturante do Direito Constitucional. Tékhne	n.13	Barcelos	jun.	2010.
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
	
	99112010000100002. Acesso em 24 de março de 2020.
MACHADO, José Carlos Saldanha. VILANI, Rodrigo M. Revista de Informação Legislativa. Aspectos conceituais do licenciamento ambiental na conservação de recursos naturais não renováveis. Exploração de petróleo e gás natural no Brasil. Dilemas da crise do direito.	Brasília:	v.	47,	n.	188	(out./dez.	2010). http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/19871. Acesso em 24 de março de 2020.
MACHADO, Paulo Affonso. REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA. Princípios Gerais de Direito Ambiental e a Política Ambiental Brasileira. Brasília v. 30 n. 118 abr./jun. 1993. http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/176025 . Acesso em 23 de março de 2020.
STRECK, Lenio Luiz. Revista de Informação Legislativa. Do pamprincipiologismo à concepção hipossuficientes de princípio. Dilemas da crise do direito. Brasília: v. 49, n. 194 (abr./jun. 2012). http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/496574. Acesso em 24 de março de 2020.
ARRUDA, Carmen Silvia Lima de. Revista CEJ. Princípios de direito ambiental. Revista CEJ, Brasília,	v.	18,	n.	62,	p.	96-107,	jan./abr. 2014.
https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/115630 . Acesso em 24 de março de 2020.
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	DO CONSUMIDOR
Consumidor Real – art. 2º CDC: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Consumidor Ideal – art. 29 CDC: Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
Vítimas do evento – art. 17 CDC: Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
O art. 2º indica o consumidor real, aquele que adquire concretamente um produto ou serviço, já o art. 29 delineia um ente abstrato dentro do conceito difuso, ou seja, a potencialidade de existência de um consumidor, ainda que não definível.
Consumidor direto – faz a aquisição diretamento do produto/serviço.
Consumidor indireto – utiliza o produto/serviço, ainda que não os tenham adquirido.
Vítimas do evento – vítimas do acidente de consumo, ainda que não consumidoras diretas, mas que foram atingidas pelo evento danoso.
Consumidor como destinatário final: se o bem de produção é usualmente comerciável, utiliza-se a norma consumerista, todavia, não sendo o bem rotineiramente comerciável,
utilizar-se-ão as regras do Direito Civil.
	
	
1) Analise a seguinte decisão do STJ:
“DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PERANTE
SOCIEDADE EMPRESÁRIA QUE RECEBEU CHEQUE INTEGRANTE DE TALIONÁRIO
PREVIAMENTE CANCELADO. A instituição financeira não deve responder pelos prejuízos suportados por sociedade empresária que, no exercício de sua atividade empresarial, recebera como pagamento cheque que havia sido roubado durante o envio ao correntista e que não pôde ser descontado em razão do prévio cancelamento do talonário (motivo 25 da Resolução 1.631/1989 do Bacen). Na situação em análise, a sociedade empresária não pode ser considerada consumidora por equiparação com fundamento no art. 17 do CDC, segundo o qual "Para os efeitos dessa Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento". Com efeito, interpretando-se o art. 17 do CDC, deve-se reputar consumidor por equiparação o terceiro, estranho à relação de consumo, que experimenta prejuízos ocasionados diretamente pelo acidente de consumo. Efetivamente, ainda que se afigure possível, segundo a doutrina majoritária nacional, que pessoa jurídica e mesmo intermediários da cadeia de consumo venham a ser considerados vítimas de um acidente de consumo, enquadrando-se, pois, na qualidade de consumidor por equiparação, é imprescindível, para tanto, que os danos suportados possuam relação direta (e não meramente reflexa) de causalidade com o acidente de consumo. Nessa medida, eventuais danos suportados pela pessoa jurídica, no estrito desenvolvimento de sua atividade empresarial, causados diretamente por terceiros (falsários/estelionatários), não podem ser atribuídos à instituição financeira que procedeu em conformidade com a Lei 7.357/1985 e com a Resolução 1.682/1990 do Bacen, regente à hipótese em análise, sob pena de se admitir indevida transferência dos riscos profissionais assumidos por cada qual. Veja-se que a Lei de Cheques (Lei 7.357/1985), em seu art. 39, parágrafo único, reputa ser indevido o pagamento/desconto de cheque falso, falsificado ou alterado, pela instituição financeira, sob pena de sua responsabilização perante o correntista (salvo a comprovação de dolo ou culpa do próprio correntista). Observe-se que esse dispositivo legal preceitua expressamente a responsabilidade da instituição financeira perante o correntista (e não ao comerciante que recebe o título como forma de pagamento), por proceder justamente ao indevido desconto de cheque falso. Vê-se, portanto, que, na situação em análise, o defeito do serviço prestado pela instituição financeira (roubo por ocasiãodo envio do talonário aos clientes) foi devidamente contornado mediante o cancelamento do talonário, impedindo-se, assim, que os correntistas ou terceiros a eles equiparados, sofressem prejuízos ocasionados diretamente por aquele (defeito do serviço). Desse modo, obstou-se a própria ocorrência do acidente de consumo. Nesse contexto, incoerente, senão antijurídico, impor à instituição financeira que, em observância às normas de regência, procedeu ao cancelamento e à devolução dos cheques, sob o motivo 25, responda, de todo modo, agora, pelos prejuízos suportados por comerciante que, no desenvolvimento de sua atividade empresarial e com a assunção dos riscos a ela inerentes, aceita os referidos títulos como forma de pagamento. A aceitação de cheques como forma de pagamento pelo comerciante não decorre de qualquer imposição legal, devendo, caso assuma o risco de
recebê-lo, adotar, previamente, todas as cautelas e diligências destinadas a aferir a
	
	idoneidade do título, assim como de seu apresentante (e suposto emitente)” REsp 1.324.125-DF, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 21/5/2015, DJe 12/6/2015.
Considerando a definição de consumidor como vítima do evento, explique a não adequação do caso concreto ao art. 17 do CDC – Justifique a resposta.
	DIREITO DE FAMÍLIA
	
A partir do vídeo e da leitura de textos a respeito de alienação parental, elabore uma resenha acerca do papel e atuação do operador do Direito considerando os aspectos jurídicos e psicológicos do assunto.
Vídeo: Alienação Parental. Psiquiatra Guido Palomba Https://www.youtube.com/watch?v=6sYkXrVJQTE.
Leitura obrigatória:
Carpes Madaleno, Ana Carolina e Madaleno, Ralf. Síndrome da Alienação Parental- Importância de Detecção- Aspectos legais e processuais, São Paulo, editora , 6ª edição Perissini	da	Silva,	Denise	Maria.	A	nova	lei	de	alienação	parental. https://ambitojuridico.com.br. Acesso em 23 de março de 2020.
	DIREITO INTERNACION AL PUBLICO
	
Pelo cumprimento das Atividades anteriores obteve-se a abordagem de que o Tratados Internacional (fonte convencional do Direito Internacional Público) tem uma origem “contratual”, ou seja, ajuste de vontades, acordo (“tratado” significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica”. Art. 1, a. da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969).
Vimos também que para a celebração do tratado, ou ainda, para que um Estado “ratifique” (“ato internacional assim denominado pelo qual um Estado estabelece no plano internacional o seu consentimento em obrigar-se por um tratado;” Art. 1, b. da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969) há diversas disposições sobre a expressão da vontade do Estado.
Tal como nos negócios jurídicos estudados no Direito Interno, há também possibilidade de vícios de consentimento dos Estados.
Atividade – Redigir texto com a abordagem de conceitos/definições, denominações e classificações doutrinárias, relacionando com os respectivos dispositivos constantes na Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969.
· Vícios do consentimento do Estado
· Desobediência ao Direito Público interno. (inserir exemplo)
· Erro (inserir exemplo)
· Dolo (inserir exemplo)
· Coação do sobre negociador (inserir exemplo)
	
	· Coação sobre o Estado (inserir exemplo)
· Corrupção do Negociador (inserir exemplo)
Bibliografia sugerida
· REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. Curso Elementar. Editora Saraiva. 13ª ed. 2011.
· MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. Editora Revista dos Tribunais. 10ª ed. 2016.
· ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2008.
· HUSEK, Carlos Roberto. Curso de Direito Internacional Público. Editora LTR. 14ª ed. 1984. Disponível em https://2019.vlex.com/#sources/14136
· SANTOS, Júlio César Borges. Curso de Direito Internacional Público. Editora Leud. 2009. Disponível em https://2019.vlex.com/#sources/5671
	PROCEDIMENT OS ESP / JURISD VOLUNTÁRIA
	Do Divórcio e da Separação Consensuais, da Extinção Consensual de União Estável e da Alteração do Regime de Bens do Matrimônio
Suponha que Alberto da Silva e Rosana Andrade da Silva são casados civilmente sob o regime de comunhão parcial de bens, desde 1° de janeiro 2019, conforme consta da Certidão de Casamento emitida pelo Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais. Da união, foi concebido um filho, de nome Joaquim da Silva, menor impúbere, absolutamente incapaz, nascido em 1° de outubro de 2019, conforme Certidão de Nascimento emitida pelo Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, que atualmente reside com sua genitora. Existe apenas um imóvel partilhável situado na cidade de São Paulo/SP, sendo que cada cônjuge ficará com metade do bem. Por motivo de foro íntimo, o casal já se encontra separado de fato, não tendo mais condições de conciliação e manutenção da união conjugal, consentindo com a realização de divórcio. As partes consentem ainda quanto a guarda compartilhada do filho, que permanecerá residindo com Rosana, e com o sustento compartilhado de suas despesas. Não há interesse de nenhuma das partes quanto a fixação de pensão alimentícia. Rosana pretende voltar a utilizar seu nome de solteira.
Instruções:
Na qualidade de advogado(a) procurado pelas partes, redija petição inicial formulando todos os pedidos necessários para satisfação da pretensão apresentada, postulando, se o caso, a fixação de honorários advocatícios.
Bibliografia obrigatória:
SANTOS, Ernane Fidélis. Manual de direito processual civil. 15. ed. vol. 3. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 600-614. Disponível em: https://gofile.io/?c=0gPvWP
Bibliografia complementar:
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 50. ed. vol. II. Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 470-485
NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. 1.ed. Ebook. São Paulo: RT, 2015. p 1631-1645

Continue navegando