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material de concurso - Analise Orçamentaria

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Questões resolvidas

Até aqui vimos como são estabelecidos os preços dos insumos necessários para a execução dos serviços rodoviários. Agora, para a obtenção do preço unitário do serviço, é necessário relacionar os insumos.
Qual é a principal premissa adotada pelo SICRO para a montagem das suas composições?
A - A produção efetiva é sempre maior que a produção nominal.
B - O equipamento principal deve trabalhar em 100% do tempo operativo.
C - A quantidade de insumos não influencia no preço unitário do serviço.
D - O custo horário improdutivo é igual ao custo horário da depreciação.

A produção das equipes mecânicas corresponde sempre à de seu equipamento principal.
Como é calculada a produção da patrulha?
A - Por meio de medições feitas diretamente no campo.
B - Através de fórmulas que levam em conta variáveis intervenientes.
C - Somente por métodos teóricos.
D - A produção não pode ser determinada.

Para a obtenção do preço final estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas Indiretas (BDI). Essa taxa contempla o lucro da empresa construtora e seus custos indiretos, e, aplicada sobre o custo da obra, eleva o preço final dos serviços.
Com base nestas informações, o valor correto para a taxa de BDI corresponde a
a) 25,77%.
b) 18,77%.
c) 22,98 %.
d) 20,68%.
e) 27,56%.

Nesse contexto, assinale a opção correta.
a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem ser classificados como encargos complementares.

Dados: - Traço de um concreto, em massa e areia seca: 1: 2,2 : 2,8: 0,55. - Massa específica do concreto = 2.358Kg/m3. - Custo atual do saco de cimento = R$ 11,00.
O custo exato do cimento para a produção de 60 m3 deste concreto é:
a) R$ 4.620,00
b) R$ 3.112,56
c) R$ 5.187,60
d) R$ 4.752,00
e) Os dados são insuficientes para calcular o custo do cimento

5) (18 – CGU/2012 – ESAF) Assinale a opção correta sobre os encargos sociais.
I. Os encargos sociais são obrigatórios, exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores.
II. Os encargos sociais são divididos em três níveis: Encargos Sociais Básicos e Obrigatórios; Encargos Incidentes e Reincidentes e Encargos Complementares.
III. Os custos com ferramentas manuais e EPI (Equipamentos de Uso Individuais) fazem parte dos encargos complementares.
a) Apenas o item I está correto.
b) Apenas o item II está correto.
c) Apenas os itens I e III estão corretos.
d) Apenas os itens I e II estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.

A depreciação é um termo geral e amplo que engloba todas as influências que atacam os bens materiais ao longo do tempo, ocasionando perda de valor ou diminuição de preço.
Dessa forma é correto afirmar que:
a) a depreciação funcional corresponde ao desgaste ou deterioração dos materiais, enquanto a depreciação econômica constitui a perda de utilidade do bem.
b) a vida útil é o tempo decorrido desde que um bem é posto em serviço até a data em que é avaliada sua depreciação.
c) a depreciação pode ser calculada pelo método da linha reta, que consiste em considerar uma provisão variável para cada ano de serviço, ao longo da vida útil do bem.
d) a vida remanescente é o período contado desde a data da observação até a data prevista para que o bem deixe de ser economicamente interessante.
e) o valor residual refere-se ao valor da propriedade determinado a partir do custo necessário a sua substituição por outra igualmente satisfatória.

A partir da planilha de produção horária apresentada a seguir, assinale a opção correta.
a) A produção horária da equipe é de 235 m3.
b) O equipamento mais requisitado na equipe mecânica é a motoniveladora.
c) O trator de esteira passará cerca de 10 minutos, a cada hora de trabalho, aguardando o carregamento dos caminhões.
d) Se a distância percorrida pelo trator fosse de 20m, sua produtividade diminuiria para 230 m3/h.
e) Utilizando-se caminhões basculantes com capacidade de 10 m3 por viagem, sua produção horária será de 53 m3.

Para execução do serviço de escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, DMT 400 a 600m, com carregamento, qual a utilização operativa e improdutiva do trator de esteiras em horas, respectivamente?
a) 1,00 e 0,00
b) 0,91 e 0,09
c) 0,85 e 0,15
d) 0,80 e 0,20
e) 0,75 e 0,25

Na fase de execução, são estabelecidos critérios de medição e de progresso físico. Assinale a opção incorreta para determinar estes critérios.
a) Para medir o serviço de impermeabilização, recomenda-se identificar a área (m2) de superfície acabada, de acordo com o projeto.
b) Para a fabricação de pré-moldados, usa-se a área (m2) das peças acabadas, incluindo formas, armação, cabos e bainhas para medir.
c) Para a drenagem, usa-se como critério de medição o comprimento da tubulação assentada e a unidade para caixas de passagem.
d) Para aterros usa-se o volume (m3) medido no local.
e) Os vidros são medidos pela área (m2) de vidros assentados.

Para a obtenção do preço final estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas Indiretas (BDI).
Com base nas informações, o valor correto para a taxa de BDI corresponde a:
a) 25,77%.
b) 18,77%.
c) 22,98 %.
d) 20,68%.
e) 27,56%.

Com vistas a evitar esses inconvenientes, preconiza-se que os levantamentos dos tempos característicos das fases de trabalho dos equipamentos sejam feitos mediante a utilização do Método das Observações Instantâneas.
Com relação aos momentos em que serão feitas as observações instantâneas, alguns cuidados devem ser tomados. Quais são esses cuidados?
Os serviços observados são cíclicos.
O intervalo de observação deve ser gerado a partir de uma Tabela de Números Aleatórios.
O acompanhamento contínuo é mais eficaz do que as observações instantâneas.

A unidade de medição adotada para cada material e/ou serviço sinaliza a forma de quantificação a partir dos projetos e desenhos existentes.
Sobre a quantificação de serviços de terraplenagem, qual é a consideração correta sobre o volume de escavação?
O volume de escavação é o volume medido no corte.
O volume de aterro é considerado após compactação.
O volume transportado é sempre maior que o volume do corte.

Com relação aos serviços de edificações, cabe trazer alguns casos que diferem da simples intuição, tomando por base o 'Manual de Obras Públicas – Edificações – Projeto' da SEAP.
Qual é a unidade de medição para levantamentos planialtimétricos?


kg

No cálculo de orçamento de obras de edificações, é necessária a presença de um profissional com experiência no ramo para montar planilhas de composições de preços.
Nesse contexto, assinale a opção correta sobre os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual.
Os EPIs não devem ser classificados como encargos complementares.
Os EPIs são considerados custos diretos.
Os EPIs devem ser contabilizados apenas no final da obra.

Essa obrigação consta no art. 10 do Decreto 7.983/2013, em que a anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de licitação, inclusive de suas eventuais alterações.
e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, específica para cada obra objeto da licitação, atestando a sua autoria.

Dentre os conceitos utilizados no planejamento de uma construção, o termo “composição unitária” significa a quantidade
(A) de serviços necessários para a execução de uma unidade dos insumos.
(B) de insumos para a realização de uma unidade de determinado serviço.
(C) total de material, equipamento e mão-de-obra para a execução de um serviço completo.
(D) de mão-de-obra necessária para a construção de 1m2 de um determinado serviço.
(E) de tempo necessária para a elaboração de um determinado serviço.

Na composição do custo unitário para a execução do metro quadrado de formas planas plastificadas para concreto aparente, o custo da mão de obra representa, em relação ao custo unitário do serviço, o percentual de
(A) 28,00
(B) 40,00
(C) 52,00
(D) 60,00
(E) 66,67

No emboço externo de uma edificação, de espessura de 2 cm, o custo da mão de obra é R$ 150,00/m3 e o do material é R$ 100,00/m3. Se a área de revestimento é igual a 3 000,00 m2, então o custo total desse emboço é
(A) R$ 6.000,00.
(B) R$ 10.000,00.
(C) R$ 12.000,00.
(D) R$ 15.000,00.
(E) R$ 18.000,00.

A área de revestimento de espessura 4 cm de uma edificação é igual a 5.000,00 m2, e o peso específico do material utilizado é 20 kN/m3. Em kN, a carga vertical permanente devido a esse revestimento é de
(A) 2 000.
(B) 3 600.
(C) 4 000.
(D) 4 200.
(E) 5 000

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Questões resolvidas

Até aqui vimos como são estabelecidos os preços dos insumos necessários para a execução dos serviços rodoviários. Agora, para a obtenção do preço unitário do serviço, é necessário relacionar os insumos.
Qual é a principal premissa adotada pelo SICRO para a montagem das suas composições?
A - A produção efetiva é sempre maior que a produção nominal.
B - O equipamento principal deve trabalhar em 100% do tempo operativo.
C - A quantidade de insumos não influencia no preço unitário do serviço.
D - O custo horário improdutivo é igual ao custo horário da depreciação.

A produção das equipes mecânicas corresponde sempre à de seu equipamento principal.
Como é calculada a produção da patrulha?
A - Por meio de medições feitas diretamente no campo.
B - Através de fórmulas que levam em conta variáveis intervenientes.
C - Somente por métodos teóricos.
D - A produção não pode ser determinada.

Para a obtenção do preço final estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas Indiretas (BDI). Essa taxa contempla o lucro da empresa construtora e seus custos indiretos, e, aplicada sobre o custo da obra, eleva o preço final dos serviços.
Com base nestas informações, o valor correto para a taxa de BDI corresponde a
a) 25,77%.
b) 18,77%.
c) 22,98 %.
d) 20,68%.
e) 27,56%.

Nesse contexto, assinale a opção correta.
a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem ser classificados como encargos complementares.

Dados: - Traço de um concreto, em massa e areia seca: 1: 2,2 : 2,8: 0,55. - Massa específica do concreto = 2.358Kg/m3. - Custo atual do saco de cimento = R$ 11,00.
O custo exato do cimento para a produção de 60 m3 deste concreto é:
a) R$ 4.620,00
b) R$ 3.112,56
c) R$ 5.187,60
d) R$ 4.752,00
e) Os dados são insuficientes para calcular o custo do cimento

5) (18 – CGU/2012 – ESAF) Assinale a opção correta sobre os encargos sociais.
I. Os encargos sociais são obrigatórios, exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores.
II. Os encargos sociais são divididos em três níveis: Encargos Sociais Básicos e Obrigatórios; Encargos Incidentes e Reincidentes e Encargos Complementares.
III. Os custos com ferramentas manuais e EPI (Equipamentos de Uso Individuais) fazem parte dos encargos complementares.
a) Apenas o item I está correto.
b) Apenas o item II está correto.
c) Apenas os itens I e III estão corretos.
d) Apenas os itens I e II estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.

A depreciação é um termo geral e amplo que engloba todas as influências que atacam os bens materiais ao longo do tempo, ocasionando perda de valor ou diminuição de preço.
Dessa forma é correto afirmar que:
a) a depreciação funcional corresponde ao desgaste ou deterioração dos materiais, enquanto a depreciação econômica constitui a perda de utilidade do bem.
b) a vida útil é o tempo decorrido desde que um bem é posto em serviço até a data em que é avaliada sua depreciação.
c) a depreciação pode ser calculada pelo método da linha reta, que consiste em considerar uma provisão variável para cada ano de serviço, ao longo da vida útil do bem.
d) a vida remanescente é o período contado desde a data da observação até a data prevista para que o bem deixe de ser economicamente interessante.
e) o valor residual refere-se ao valor da propriedade determinado a partir do custo necessário a sua substituição por outra igualmente satisfatória.

A partir da planilha de produção horária apresentada a seguir, assinale a opção correta.
a) A produção horária da equipe é de 235 m3.
b) O equipamento mais requisitado na equipe mecânica é a motoniveladora.
c) O trator de esteira passará cerca de 10 minutos, a cada hora de trabalho, aguardando o carregamento dos caminhões.
d) Se a distância percorrida pelo trator fosse de 20m, sua produtividade diminuiria para 230 m3/h.
e) Utilizando-se caminhões basculantes com capacidade de 10 m3 por viagem, sua produção horária será de 53 m3.

Para execução do serviço de escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, DMT 400 a 600m, com carregamento, qual a utilização operativa e improdutiva do trator de esteiras em horas, respectivamente?
a) 1,00 e 0,00
b) 0,91 e 0,09
c) 0,85 e 0,15
d) 0,80 e 0,20
e) 0,75 e 0,25

Na fase de execução, são estabelecidos critérios de medição e de progresso físico. Assinale a opção incorreta para determinar estes critérios.
a) Para medir o serviço de impermeabilização, recomenda-se identificar a área (m2) de superfície acabada, de acordo com o projeto.
b) Para a fabricação de pré-moldados, usa-se a área (m2) das peças acabadas, incluindo formas, armação, cabos e bainhas para medir.
c) Para a drenagem, usa-se como critério de medição o comprimento da tubulação assentada e a unidade para caixas de passagem.
d) Para aterros usa-se o volume (m3) medido no local.
e) Os vidros são medidos pela área (m2) de vidros assentados.

Para a obtenção do preço final estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas Indiretas (BDI).
Com base nas informações, o valor correto para a taxa de BDI corresponde a:
a) 25,77%.
b) 18,77%.
c) 22,98 %.
d) 20,68%.
e) 27,56%.

Com vistas a evitar esses inconvenientes, preconiza-se que os levantamentos dos tempos característicos das fases de trabalho dos equipamentos sejam feitos mediante a utilização do Método das Observações Instantâneas.
Com relação aos momentos em que serão feitas as observações instantâneas, alguns cuidados devem ser tomados. Quais são esses cuidados?
Os serviços observados são cíclicos.
O intervalo de observação deve ser gerado a partir de uma Tabela de Números Aleatórios.
O acompanhamento contínuo é mais eficaz do que as observações instantâneas.

A unidade de medição adotada para cada material e/ou serviço sinaliza a forma de quantificação a partir dos projetos e desenhos existentes.
Sobre a quantificação de serviços de terraplenagem, qual é a consideração correta sobre o volume de escavação?
O volume de escavação é o volume medido no corte.
O volume de aterro é considerado após compactação.
O volume transportado é sempre maior que o volume do corte.

Com relação aos serviços de edificações, cabe trazer alguns casos que diferem da simples intuição, tomando por base o 'Manual de Obras Públicas – Edificações – Projeto' da SEAP.
Qual é a unidade de medição para levantamentos planialtimétricos?


kg

No cálculo de orçamento de obras de edificações, é necessária a presença de um profissional com experiência no ramo para montar planilhas de composições de preços.
Nesse contexto, assinale a opção correta sobre os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual.
Os EPIs não devem ser classificados como encargos complementares.
Os EPIs são considerados custos diretos.
Os EPIs devem ser contabilizados apenas no final da obra.

Essa obrigação consta no art. 10 do Decreto 7.983/2013, em que a anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de licitação, inclusive de suas eventuais alterações.
e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, específica para cada obra objeto da licitação, atestando a sua autoria.

Dentre os conceitos utilizados no planejamento de uma construção, o termo “composição unitária” significa a quantidade
(A) de serviços necessários para a execução de uma unidade dos insumos.
(B) de insumos para a realização de uma unidade de determinado serviço.
(C) total de material, equipamento e mão-de-obra para a execução de um serviço completo.
(D) de mão-de-obra necessária para a construção de 1m2 de um determinado serviço.
(E) de tempo necessária para a elaboração de um determinado serviço.

Na composição do custo unitário para a execução do metro quadrado de formas planas plastificadas para concreto aparente, o custo da mão de obra representa, em relação ao custo unitário do serviço, o percentual de
(A) 28,00
(B) 40,00
(C) 52,00
(D) 60,00
(E) 66,67

No emboço externo de uma edificação, de espessura de 2 cm, o custo da mão de obra é R$ 150,00/m3 e o do material é R$ 100,00/m3. Se a área de revestimento é igual a 3 000,00 m2, então o custo total desse emboço é
(A) R$ 6.000,00.
(B) R$ 10.000,00.
(C) R$ 12.000,00.
(D) R$ 15.000,00.
(E) R$ 18.000,00.

A área de revestimento de espessura 4 cm de uma edificação é igual a 5.000,00 m2, e o peso específico do material utilizado é 20 kN/m3. Em kN, a carga vertical permanente devido a esse revestimento é de
(A) 2 000.
(B) 3 600.
(C) 4 000.
(D) 4 200.
(E) 5 000

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Edificações ʹ 2017
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ 
Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 185 
AULA 17: ANÁLISE ORÇAMENTÁRIA 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. INTRODUÇÃO 2 
2. BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI) 7 
3. COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS 15 
4. ORÇAMENTO SINTÉTICO E ANALÍTICO 18 
5. ENCARGOS SOCIAIS 20 
6. SINAPI 29 
7. SICRO 31 
8. QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS 57 
9. QUESTÕES COMENTADAS 64 
10. QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 140 
11. GABARITO 170 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 171 
13. RESOLUÇÃO 114 - CNJ 172 
14. RESOLUÇÃO 70 - CSJT 186 
Olá Pessoal, 
 Primeiramente, apresento os conceitos teóricos da estrutura do 
orçamento, chegando ao nível da composição dos custos unitários 
e dos encargos sociais, assim como conceitos do SINAPI e SICRO, 
e considerações adotadas nas quantificações de serviços. 
 Em seguida, apresento as questões comentadas, de forma a 
complementar a teoria e mostrar o estilo das bancas. 
Ao final, apresentamos a Resolução 114 do CNJ. 
Bons estudos! 
Edificações ʹ 2017
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ 
Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 185 
E a Tabela 2 apresenta uma planilha orçamentária sintética. 
Tabela 2 – Exemplo de uma planilha orçamentária sintética 
 
 
 
 
 
 
OBRA : XXX 
LOCAL: YYY CONTRATADA: XYZ 
ÁREA : 375 M² 
DATA: D/M/A 
CUSTO CUSTO 
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE UN UNITÁRIO TOTAL 
1 SERVIÇOS PRELIMINARES 
01 01 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO 300,00 M² 0,48 144,00 
01 02 BARRACO DA OBRA 30,00 M² 105,75 3 172,50 
01 03 PLACA DA OBRA 6,00 M² 20,32 121,92 
01 04 LOCAÇÃO DA OBRA 260,00 M² 0,85 221,00 
01 09 REMOÇÃO DE ENTULHO 4,80 M³ 6,59 31,63 
01 10 ATERRO 155,00 M³ 9,62 1 491,10 
01 11 CORTE 85,00 M³ 6,69 568,65 
TOTAL ITEM 001 5 750,80 
2 INFRAESTRUTURA 
02 01 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALAS ATÉ 2,00 M 97,00 M³ 6,26 607,22 
02 02 APILOAMENTO DE FUNDO DE VALAS 34,00 M² 2,89 98,26 
02 03 REATERRO APILOADO DE VALAS 86,50 M³ 7,71 666,92 
02 04 ESTACA PRÉ-MOLDADA CONCRETO 20 T 360,00 ML 21,79 7 844,40 
02 05 FORMA DE TÁBUA DE CEDRINHO PARA FUNDAÇÃO 136,00 M² 10,34 1 406,24 
02 06 CONCRETO ESTRUTURAL TIPO B, FCK = 150 KGF/CM² - Fundações 88,00 M³ 227,90 20 055,20 
02 07 AÇO CA-50 2 620,00 KG 2,26 5 921,20 
02 08 AÇO CA-60 2 205,00 KG 1,48 3 263,40 
02 09 LASTRO DE CONCRETO MAGRO 1,70 M³ 96,72 164,42 
TOTAL ITEM 002 40 027,26 
3 SUPERESTRUTURA 
03 01 FORMA EM CHAPA COMPENSADA PARA CONCRETO ESTRUTURAL 291,00 M² 28,93 8 418,63 
03 02 CONCRETO ESTRUTURAL TIPO B, FCK = 150 KGF/CM² - Estruturas 140,00 M³ 243,28 34 059,20 
. . . . . . 
. . . . . . 
. . . . . . 
19 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 
19 01 QUADRO PARA CANETAS,CONFORME DETALHE 2,00 UN 334,74 669,48 
19 02 EXAUSTOR AXIAL, D = 30 CM 1,00 UN 107,76 107,76 
19 03 EXAUSTOR EÓLICO, CONFORME ESPECIFICAÇÃO 1,00 UN 301,98 301,98 
19 04 SISTEMA ACOPLADO DE SEGURANÇA, CONFORME ESPECIFICAÇÃO 1,00 UN 1 135,73 1 135,73 
19 06 ARMÁRIOS SOB BANCADAS,CONFORME DETALHE 12,00 M² 71,73 860,76 
19 07 MESA COM BANCOS EM CONCRETO APARENTE 5,00 UN 154,22 771,10 
19 08 BANCADA COMPLETA 12,00 UN 698,57 8 382,87 
19 09 GRAMA EM PLACAS 120,00 M² 3,48 417,60 
19 10 LIMPEZA GERAL DA OBRA 374,00 M² 1,34 501,16 
TOTAL ITEM 019 13 148,44 
CUSTO TOTAL 195 535,09 
BDI (30%) 58 660,53 
TOTAL GERAL (REMUNERAÇÃO) 254 195,62 
 
Edificações ʹ 2017
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ 
Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 185 
O Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, de 2003, 
apresenta a seguinte estrutura de custos, que totalizam o Preço de 
Venda ou Preço Total: 
Segue essa mesma estrutura apresentada de outra forma, no 
Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, DNIT (2003), 
reproduzido no Manual Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 
2010, ajustado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012 – 
LDO/2012 (Administração Local não faz parte do BDI) e art. 9º do 
Decreto 7.983/2013: 
Edificações ʹ 2017 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ 
 
 
 
Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 185 
 
De acordo com a LDO/2012 (Lei 12.465, de 12 de agosto de 
2011), art. 125, § 7º e o Decreto 7.983/2013, art. 9º: 
“O preço de referência das obras e serviços de engenharia será 
aquele resultante da composição do custo unitário direto do sistema 
utilizado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas 
Indiretas - BDI, evidenciando em sua composição, no mínimo: 
I - taxa de rateio da administração central; 
II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, 
excluídos aqueles de natureza direta e personalística que 
oneram o contratado; 
III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e 
IV - taxa de lucro.“ (grifou-se) 
Os tributos de natureza direta e personalística são: Contribuição 
Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
(IRPJ). 
De acordo com a Resolução 114/10, do CNJ, art. 15: 
“A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou LDI), 
aplicada sobre o custo direto total da obra, deverá contemplar 
somente as seguintes despesas: 
a) Taxa de rateio da Administração Central; 
b) Taxa das despesas indiretas; 
c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; 
d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS); 
e) Margem ou lucro. 
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Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de 
obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do 
canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como 
custo direto, salvo em condições excepcionais devidamente 
justificadas.” 
Aproveita-se para apresentar demais conceitos que constam 
nesses mesmos manuais: 
- Custo direto dos serviços – representa a soma dos custos dos 
insumos (equipamentos, materiais e mão-de-obra, inclusive 
transportes) necessários à realização dos serviços de todos os itens 
da planilha. 
- Custos indiretos – Compreendem os itens A a G da fórmula 
acima. 
- Custo direto total – compreende a soma do custo direto dos 
serviços com os custos da instalação de canteiro e acampamento e 
das despesas de mobilização e desmobilização. 
- Canteiro e acampamento – denomina-se de canteiro e 
acampamento o conjunto de instalações destinadas a apoiar as 
atividades de construção. Compreende número expressivo de 
elementos, com características bastante diferenciadas que, embora 
não se incorporem fisicamente ao empreendimento, representam 
parcela significativa do custo de investimento e, como tal, devem ser 
criteriosamente orçados. 
Não existem padrões fixos para esses tipos de instalações. Elas 
são funções do porte e das peculiaridades do 
empreendimento, das circunstâncias locais em que ocorrerá a 
construção e das alternativas tecnológicas e estratégicas para sua 
realização. 
- Mobilização e desmobilização - a mobilização e 
desmobilização são constituídas pelo conjunto de providências e 
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operações que o executor dos serviços tem que efetivar, a fim de 
levar seus recursos, em pessoal e equipamento, até o local da obra e, 
inversamente, para fazê-los retornar ao seu ponto de origem, ao 
término dos trabalhos. A mobilização e desmobilização são, 
essencialmente, operações de transportes. 
 
2. BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI) 
O BDI é a relação entre o preço de venda ou preço final e o 
custo direto de uma obra. Seguem demais conceitosde BDI extraídos 
do relatório que acompanhou o Acórdão nº 325/2007-TCU-Plenário: 
“O Instituto de Engenharia conceitua BDI como „o resultado de 
uma operação matemática para indicar a margem que é cobrada do 
cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos, etc. e 
logicamente sua remuneração pela realização de um 
empreendimento‟.1 
André Luiz Mendes e Patrícia Reis Leitão Bastos definem BDI 
como a „taxa correspondente às despesas indiretas e ao lucro que, 
aplicada ao custo direto de um empreendimento (materiais, mão-de-
obra, equipamentos), eleva-o ao seu valor final‟.2 
O TCU, na Decisão 255/1999-Plenário, definiu o BDI „como um 
percentual aplicado sobre o custo para chegar ao preço de venda a 
ser apresentado ao cliente‟. 
Compreendida como uma relação matemática entre os custos 
indireto e direto para formação do preço da obra, essa incidência 
pode ser explicitada pela seguinte fórmula: 
 
1 Instituto de Engenharia. Metodologia de cálculo do orçamento de edificações – composição do custo 
direto e do BDI/LDI. Disponível em http://www.institutodeengenharia.org.br/IE_documentos html. 
Acesso em 03/05/2006. 
2 MENDES, André Luiz e BASTOS, Patrícia Reis Leitão. Um aspecto polêmico dos orçamentos de obras 
públicas: Benefícios e Despesas Indiretas (BDI). Revista do Tribunal de Contas da União. Brasília, v. 32, 
n.88, abr/jun 2001. 
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 LDICDPV  1 
onde PV = preço de venda; 
CD = custo direto; 
LDI = taxa de lucro e despesas indiretas.” 
De acordo com SARIAN (2009), o BDI corresponde ao valor das 
despesas indiretas e do lucro da empresa. É usualmente expresso em 
forma percentual e estabelecido como fator multiplicador que, 
aplicado ao valor total do custo direto, fornece o preço final da obra. 
Segundo o mesmo autor, o ideal é que apenas despesas 
indiretas proporcionais ao custo total de execução ou ao preço final, 
além do lucro, estejam no BDI. Para as demais despesas indiretas 
que podem ser estimadas sem a utilização de percentuais é 
recomendável que sejam especificadas na própria planilha 
orçamentária. A uma, pela transparência do orçamento; a duas, pela 
facilidade no gerenciamento dos aditivos; e a três, pela diminuição do 
risco de cobrança de valores em duplicidade. 
De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, 
DNIT (2003), reproduzido no Manual Implantação Básica de Rodovia 
do DNIT, de 2010, que denomina BDI de LDI: 
 
Vale a pena repetir a estrutura de custos adotada pelo DNIT, 
ajustada pela LDO/2012 e Decreto 7.983/2013: 
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Os itens relacionados na composição de BDI são conceituados 
pelo SICRO conforme a seguir: 
- ISS (Imposto sobre serviços) - É um tributo municipal; 
assim sendo, sua alíquota não é a mesma para todo o País. Ela varia, 
conforme o Município, desde aqueles que isentam a construção civil 
do tributo até os que a taxam com percentuais, que variam na faixa 
de 2,0% a 5,0% sobre o valor da obra. Tendo em vista essa 
circunstância, o SICRO adota alíquota média de 3,5%, para fazer face 
a esta despesa. Entretanto, cabe ao projetista, por ocasião da 
elaboração de um orçamento real, relativo a uma obra bem definida, 
verificar a alíquota real de ISS a ser paga. 
- Administração Central - Cada operação que o executor 
realiza deve absorver uma parcela dos custos relativos à sua 
administração central. Tais custos envolvem, entre outros: honorários 
de diretoria, despesas comerciais e de representação, administração 
central de pessoal, administração do patrimônio, aluguéis da sede, 
comunicações, materiais de expediente, treinamento e 
desenvolvimento tecnológico, viagens do pessoal lotado na sede etc., 
É um valor extremamente difícil de ser determinado por via analítica, 
pois depende do porte da empresa, de sua estrutura organizacional, 
de sua política de negócios e, ainda, do volume de obras que está 
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realizando, ou seja, da composição do seu faturamento, sobre o qual 
recai este ônus. 
- Administração Local – Compreende o conjunto de 
atividades realizadas no local do empreendimento pelo executor, 
necessárias à condução da obra e à administração do contrato. É 
exercida por pessoal técnico e administrativo, em caráter de 
exclusividade. Seu custo é representado pelo somatório dos salários e 
encargos dos componentes da respectiva equipe, que inclui pessoal 
de serviços gerais e de apoio. 
A administração local deve exercer certo número de atividades 
básicas, que são: Chefia da Obra, Administração do Contrato, 
Engenharia e Planejamento, Segurança do Trabalho, Produção, 
Manutenção de Equipamento, Gestão de Materiais, Gestão de 
Recursos Humanos, Administração da Obra. 
Despesas Diversas: veículos leves para transporte de pessoal, 
combustível e manutenção; energia elétrica para iluminação pública e 
domiciliar; cópias xerográficas e heliográficas; telefonemas; telex; 
fotografias; fax; material de escritório; medicamentos; consultoria 
externa; aluguéis; segurança: polícia e vigilância; seguro saúde. 
- Custos Financeiros – Resultam da necessidade de 
financiamento da obra por parte do executor, que ocorre quando os 
desembolsos mensais acumulados forem superiores às receitas 
acumuladas. Tais custos são calculados como um percentual 
equivalente à taxa de juros básicos do Banco Central (SELIC), 
aplicado sobre o preço de venda menos a margem, durante um mês. 
As despesas financeiras decorrentes de inadimplência do 
contratante, por serem eventuais, não podem ser 
consideradas na elaboração dos custos referenciais do DNIT. 
 
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E por fim, a fórmula adotada no relatório que acompanhou o 
Acórdão nº 325/2007-TCU-Plenário: 
    
1001
100
1
100/1100/1100/1100/1
x
I
LRDFAC
LDI







































 
Onde: 
 AC = taxa de rateio da Administração Central; 
 DF = taxa das despesas financeiras; 
 R = taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; 
 I = taxa de tributos; 
 L = taxa de lucro. 
Verifica-se que os itens Administração Central (AC), Despesas 
Financeiras (DF), Risco, Seguro e Garantia (R), e o Lucro (L), 
encontram-se no numerador, por incidirem sobre o valor total dos 
demais custos previstos analiticamente na planilha e que o item 
Tributos (I) encontra-se no denominador, por incidir sobre o valor 
total resultante da incidência dos itens previstos no numerador sobre 
os demais custos. Isso se explica porque os tributos recaem sobre o 
valor final da nota fiscal, ou seja, sobre o valor total. 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, atual LDO/2012 (Lei 12.465, de 
12 de agosto de 2011), traz no § 7º do art. 125 os itens que devem 
compor o BDI: 
“O preço de referência das obras e serviços de engenharia será 
aquele resultante da composição do custo unitário direto do sistema 
utilizado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas 
Indiretas - BDI, evidenciando em sua composição, no mínimo: 
I - taxa de rateio da administração central; 
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II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, 
excluídos aqueles de natureza direta e personalística que 
oneram o contratado; 
III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e 
IV - taxa de lucro.“ (grifou-se) 
Esse mesmo texto encontra-se no art. 9º do Decreto 7.983/2013. 
Os tributos de natureza direta e personalística são: Contribuição 
Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
(IRPJ). 
Além disso, a administração do canteiro de obras, considerada 
como Administração Local, deve fazer parte do custo direto para não 
causar distorções, pois se esse item estiver percentualmente previsto 
no BDI, e se ocorrerem aditivos, pode ocorrer uma desproporção 
entre a elevação do preço do item Administração Local e o acréscimo 
de quantidade de determinado serviço, por exemplo. 
Suponhamos que houve a troca de um equipamento mais barato 
por outro mais caro, com a mesma complexidade de instalação. Se a 
Administração Local estiver no BDI, prevista percentualmente, seu 
valor irá aumentar proporcionalmente ao aumento de valor do 
contrato, em desfavor do contratante, pois não houve qualquer 
alteração no seu custo. 
De acordo com a Resolução 114/10, do CNJ, art. 15: 
“A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou LDI), 
aplicada sobre o custo direto total da obra, deverá contemplar 
somente as seguintes despesas: 
a) Taxa de rateio da Administração Central; 
b) Taxa das despesas indiretas; 
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c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; 
d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS); 
e) Margem ou lucro. 
Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de 
obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do 
canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como 
custo direto, salvo em condições excepcionais devidamente 
justificadas.” 
O Acórdão TCU 2622/2013-Plenário definiu faixas aceitáveis para 
valores de taxas de BDI específicas para cada tipo de obras pública e 
para a aquisição de materiais e equipamentos relevantes, com 
utilização de critérios contábeis e estatísticos, assim como controle da 
representatividade das amostras selecionadas. 
Seguem os valores definidos por este acórdão: 
VALORES DO BDI POR TIPO DE OBRA 
TIPOS DE OBRA 1ºQuartil Médio 3º Quartil 
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 20,34% 22,12% 25,00% 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS 19,60% 20,97% 24,23% 
CONSTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE 
ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E CONSTRUÇÕES 
CORRELATAS 
20,76% 24,18% 26,44% 
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTAÇÕES E 
REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
24,00% 25,84% 27,86% 
OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS 22,80% 27,48% 30,95% 
BDI PARA ITENS DE MERO 
FORNECIMENTO DE MATERIAIS E 
EQUIPAMENTOS 
1º QUARTIL MÉDIO 3º QUARTIL 
11,10% 14,02% 16,80% 
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Além desses valores, o referido acórdão definiu os seguintes 
percentuais detalhados, que compõem o BDI: 
 
 
TIPOS DE OBRA 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL SEGURO + GARANTIA RISCO 
1ºQuartil Médio 3º Quartil 1º Quartil Médio 3º Quartil 1º Quartil Médio 3º Quartil 
CONSTRUÇÃO DE 
EDIFÍCIOS 
3,00% 4,00% 5,50% 0,80% 0,80% 1,00% 0,97% 1,27% 1,27% 
CONSTRUÇÃO DE 
RODOVIAS E FER-
ROVIAS 
3,80% 4,01% 4,67% 0,32% 0,40% 0,74% 0,50% 0,56% 0,97% 
CONSTRUÇÃO DE 
REDES DE ABAS-
TECIMENTO DE ÁGUA, 
COLETA DE ESGOTO E 
CONS-TRUÇÕES 
CORRE-LATAS 
3,43% 4,93% 6,71% 0,28% 0,49% 0,75% 1,00% 1,39% 1,74% 
CONSTRUÇÃO DE 
MANUNTEÇÃO DE 
ESTAÇÕES E RE-DES DE 
DISTRIBUI-ÇÃO DE 
ENERGIA ELÉTRICA 
5,29% 5,92% 7,93% 0,25% 0,51% 0,56% 1,00% 1,48% 1,97% 
 
OBRAS PORTUÁ-RIAS, 
MARÍTIMAS E 
FLUVIAIS 
4,00% 5,52% 7,85% 0,81% 1,22% 1,99% 1,46% 2,32% 3,16% 
 
 
 TIPOS DE OBRA 
 
DESPESA FINANCEIRA 
 
LUCRO 
1ºQuartil Médio 3º Quartil 1º Quartil Médio 3º Quartil 
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 0,59% 1,23% 1,39% 6,16% 7,40% 8,96% 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E 
FERROVIAS 
1,02% 1,11% 1,21% 6,64% 7,30% 8,69% 
CONSTRUÇÃO DE REDES DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA, 
COLETA DE ESGOTO E CONS-
TRUÇÕES CORRELATAS 
0,94% 0,99% 1,17% 6,74% 8,04% 9,40% 
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CONSTRUÇÃO DE MANUTEN-ÇÃO 
DE ESTAÇÕES E REDES DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ENER-GIA 
ELÉTRICA 
1,01% 1,07% 1,11% 8,00% 8,31% 9,51% 
OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍ-TIMAS 
E FLUVIAIS 
0,94% 1,02% 1,33% 7,14% 8,40% 10,43% 
BDI PARA ITENS DE MERO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
PARCELA DO BDI 1ºQuartil Médio 3º Quartil 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 1,50% 3,45% 4,49% 
SEGURO + GARANTIA 0,30% 0,48% 0,82% 
RISCO 0,56% 0,85% 0,89% 
DESPESA FINACEIRA 0,85% 0,85% 1,11% 
LUCRO 3,50% 5,11% 6,22% 
 
Este acórdão também estabeleceu percentuais de referência 
para análise do impacto esperado para os itens associados à 
Administração Local no valor total do orçamento: 
Percentual de Administração Local inserido no Custo 
Direto 
1º Quartil Médio 3º Quartil 
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 3,49% 6,23% 8,87% 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS 1,98% 6,99% 10,68% 
COSNTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, 
COLETA DE ESGOTO E CONSTRUÇÕES CORRELATAS 
4,13% 7,64% 10,89% 
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
1,85% 5,05% 7,45% 
OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS 6,23% 7,48% 9,09% 
 
3. COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS 
Lembrem-se de que o entendimento do projeto básico não se 
limita somente ao art. 6º, mas também ao restante da Lei nº 
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trabalhador. O custo horário é o salário/hora do trabalhador acrescido 
dos encargos sociais. 
Os equipamentos são representados pelo número de horas ou 
fração de horas necessárias para a execução de uma unidade de 
serviço, multiplicado pelo custo horário do equipamento. Na tabela 3, 
o único equipamento utilizado é a betoneira. 
A forma de composição de custo unitário da Tabela 3, acima, 
em que os coeficientes de consumo/produtividade referem-se à 
unidade de serviço, no caso o m2, é adotada pelo SINAPI e pela PINI. 
O SICRO2 adota outra forma de composição, em que os coeficientes 
referem-se à unidade horária (h), conforme consta na composição da 
Tabela 4, a seguir: 
Tabela 4: Composição de custo unitário do Sicro2 
 
A existência das composições dos custos unitários não só 
importa para o cumprimento da lei (art. 7º, §2º, inciso II), mas 
permite que se saiba o que se levou em conta para a obtenção dos 
preços a serem contratados. Cabe ressaltar que a elaboração dessas 
composições requer um projeto detalhado, com todas as informações 
possíveis a respeito da obra a ser executada. 
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Percebam que para se obter o preço unitário, divide-se o custo 
horário de execução (R$ 2.684,90), pela produção da equipe (320 
m3), obtendo-se R$ 8,39/m3. Em seguida, aplica-se o LDI, de 
27,84%, resultando no preço unitário de R$ 10,73/m3. 
Veremos mais sobre as composições do SICRO no capítulo 7, 
específico sobre esse assunto. 
De acordo com o art. 13 da Resolução 114/10, do CNJ, 
“deverão fazer parte da documentação que integra o orçamento-base 
no procedimento licitatório: 
a) composições de custounitário dos serviços utilizadas no cálculo 
do custo direto da obra; 
(...)” 
E de acordo com o art. 14 da mesma resolução: 
“Os editais de licitação deverão exigir que as empresas licitantes 
apresentem os seguintes elementos: 
a) composições unitárias dos custos dos serviços de todos os itens 
da planilha orçamentária; 
b) composição da taxa de BDI; 
c) composição dos encargos sociais.” 
 
4. ORÇAMENTO SINTÉTICO E ANALÍTICO 
Um exemplo de orçamento sintético está na planilha apresentada 
na Tabela 1 da nossa Introdução, que contém a listagem de itens 
e/ou serviços, com as respectivas quantidades e preços unitários. 
Outro exemplo está no trecho de uma planilha orçamentária, abaixo: 
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analítico é imprescindível para a realização da licitação de obra 
pública. 
5. ENCARGOS SOCIAIS 
Os encargos sociais são encargos obrigatórios exigidos pelas Leis 
Trabalhistas ou resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos 
salários dos trabalhadores, representados por uma parcela percentual 
que pode variar de acordo com a região e com as peculiaridades da 
obra. 
Os encargos sociais dividem-se em três níveis: encargos básicos e 
obrigatórios; encargos incidentes e reincidentes; e encargos 
complementares. 
De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, do 
DNIT, 2003, os encargos sociais são divididos em 4 (quatro) grupos: 
- Grupo A: neste grupo estão incluídas as obrigações, que incidem 
diretamente sobre a folha de pagamento e que são regulamentadas 
de acordo com a legislação. 
- Grupo B: neste grupo são considerados os dias em que não há 
prestação de serviço, mas que o funcionário tem direito de receber 
sua remuneração. Sobre estes dias incidem também os encargos do 
grupo A. 
- Grupo C: neste grupo estão os encargos pagos diretamente aos 
empregados e, assim sendo, os que não incidem sobre eles os 
encargos do Grupo A. 
- Grupo D: neste grupo estão os encargos referentes à incidência 
sobre outros encargos: incidência do Grupo A sobre B e incidência de 
multa do FGTS sobre o 13° salário. 
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Percebam que o grupo C refere-se à dispensa do funcionário. Os 
valores mencionados na tabela acima referem-se à uma taxa de 
rotatividade média adotada pelo SICRO de 9 meses, para 95% dos 
empregados, conforme se demonstra adiante. Esse prazo médio varia 
de empresa para empresa. Portanto, verifica-se que os encargos 
são variáveis conforme as peculiaridades da empresa. 
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Os encargos acima relacionados referem-se ao profissional horista, 
que se encontra previsto nas composições de custos unitários dos 
serviços. Já os mensalistas, representados, por exemplo, pelos 
profissionais da Administração Local da obra, cuja remuneração não 
está diretamente relacionada à quantidade de serviços executados, 
não incide nos encargos o repouso semanal remunerado, feriados, 
auxílio-enfermidade, licença-paternidade e outros. Com isso, os 
encargos sociais dos mensalistas são menores que os dos horistas, 
conforme se vê no cabeçalho da composição do SINAPI a seguir: 
 
Sobre o custo da mão de obra podem incidir também os seguintes 
encargos: 
 
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A parte principal dos encargos sociais está apresentada acima. Nas 
próximas páginas desse capítulo apresento a memória de cálculo dos 
percentuais do Grupo B, C e D, para quem tiver interesse em 
compreender melhor os detalhes desses grupos. Senão, vocês podem 
pular para o próximo capítulo. Afinal, 
Memória de Cálculo do Grupo B 
- primeiramente, calculam-se as horas efetivamente trabalhadas 
por ano de acordo com os seguintes parâmetros: 
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- das horas trabalháveis por ano, devem ser descontados os dias 
não trabalhados, previstos pela legislação, (conforme abaixo 
indicado) para se obter os dias efetivamente trabalhados: 
 
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- Cálculo das horas correspondentes aos dias não trabalhados: 
 
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- Cálculo dos percentuais do Grupo B: 
 
Memória de Cálculo do Grupo C: 
 
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Memória de Cálculo do Grupo D: 
 
 
5.1 – Encargos Sociais do SINAPI 
 Segue abaixo a planilha de encargos sociais adotada pelo 
SINAPI tanto para horistas como para mensalistas. 
 Reparem nas diferenças entre horistas e mensalistas, em 
especial quanto à consideração do repouso semanal remunerado e 
nos feriados, que não oneram os encargos sociais dos mensalistas. 
 O SINAPI considera no item B7 os dias de chuvas. 
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6. SINAPI 
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção 
Civil – Sinapi é o referencial oficial adotado para balizar os preços dos 
serviços e insumos pagos com recursos de origem do Orçamento da 
União, conforme o art. 125 da LDO/2012 (Lei 12.465, de 12 de 
agosto de 2011) e o art. 3º do Decreto 7.983/2013: 
“Art. 125. O custo global de obras e serviços de engenharia 
contratados e executados com recursos dos orçamentos da União 
será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no 
projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no 
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da 
Construção Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela 
Caixa Econômica Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e serviços 
rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias - 
SICRO, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial 
ou que não possam ser considerados como de construção civil.” 
(grifou-se) 
 
Fonte: 
<http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/saib
a_mais.asp> 
O Sinapi é um sistema de pesquisa mensal que informa os 
custos e índices da construção civil e tem a CAIXA e o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE como responsáveis pela 
divulgação oficial dos resultados, manutenção, atualização e 
aperfeiçoamento do cadastro de referências técnicas, métodos de 
cálculo e do controle de qualidade dos dados disponibilizados pelo 
SINAPI. 
A rede de coleta do IBGE pesquisa mensalmente preços de 
materiais de construção, equipamentos e salários das categorias 
profissionais, junto, respectivamente, a estabelecimentoscomerciais, 
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industriais e sindicatos da construção civil, nas 27 capitais da 
Federação. 
A manutenção da base técnica de engenharia, base cadastral de 
coleta e métodos de produção é de competência da CAIXA. Os 
projetos, a relação de serviços, as especificações e as composições de 
custos, constituem a base técnica de engenharia do sistema. 
Com o conhecimento dos materiais e suas respectivas 
quantidades, bem como a mão de obra e o tempo necessário para 
realização de cada serviço, é possível, a partir dos preços e salários, 
calcular o seu custo. Somando-se as despesas de todos os serviços, 
determina-se o custo total de construção relativo a cada projeto. Em 
caso de projetos residenciais e comerciais, um mesmo serviço pode 
ser executado de acordo com diferentes especificações que atendem 
a diferentes padrões de acabamento: alto, normal, baixo e mínimo. 
A partir da ponderação dos custos de projetos residenciais no 
padrão normal de acabamento, são calculados os custos médios para 
cada Unidade da Federação - UF. Ponderando-se os custos obtidos 
nas UF's são determinados os custos regionais e a partir destes, o 
custo nacional, que dão origem aos índices por UF, Região e Brasil. 
As séries mensais de custos e índices do SINAPI referem-se ao 
custo do metro quadrado de construção, considerando-se os 
materiais, equipamentos e a mão de obra com os encargos sociais. 
Não estão incluídos nos cálculos os Benefícios e Despesas Indiretas – 
BDI, as despesas com projetos em geral, licenças, seguros, 
administração, financiamentos, e equipamentos mecânicos como 
elevadores, compactadores, exaustores e ar condicionado. 
Desde sua implantação as séries de custos e índices sofreram 
algumas descontinuidades, ora devido às atualizações das referências 
técnicas do sistema, ora devido aos planos econômicos. A série 
atualmente publicada foi iniciada em janeiro/99 (base dez/98=100). 
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Mensalmente são publicados: 
- Relatórios de Preços de Insumos e Custos de Serviços; 
- Custos de Projetos - Residenciais, Comerciais, Equipamentos 
Comunitários, Saneamento Básico, Emprego e Renda; 
- Conjuntura - Evolução de Custo e Indicadores da Construção 
Civil; e 
- Consulta Pública - Composições Analíticas com a discriminação 
dos insumos utilizados e das quantidades previstas por unidade de 
produção. 
O módulo de orçamentação do SINAPI denomina-se SINAPI-SIPCI. 
 
7. SICRO – SISTEMA DE CUSTOS RODOVIÁRIOS 
O SICRO é um sistema de cálculo dos custos unitários dos insumos 
e serviços necessários à execução das obras de construção, 
restauração e sinalização rodoviária e dos serviços de conservação 
rodoviária e foi desenvolvido para servir como referencial de custos 
para as licitações de obras rodoviárias. 
Assim que abrimos o arquivo do SICRO com as tabelas de preços 
referenciais, aparece a seguinte tela: 
 
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Além disso, os preços dos insumos (mão de obra, materiais e 
equipamentos) são pesquisados mensalmente nas capitais dos 
estados. 
Os preços são apresentados com abrangência estadual e regional, 
conforme a seguir: 
 
Percebam que vocês podem escolher para verificar os preços 
referenciais da região Norte ou do estado do Amazonas. Os preços 
dos estados são os pesquisados nas capitais e os regionais são 
estabelecidos pelos seguintes critérios: 
- Materiais e Equipamentos: menor preço pesquisado entre os 
estados da Região; 
- Mão de obra: maior piso salarial da região pesquisada, resultante 
de Convenção Coletiva de Trabalho. Para as categorias não 
contempladas nas Convenções de Trabalho, realiza se pesquisa 
salarial e adota-se o valor médio. 
Vejamos mais detalhes sobre a pesquisa de preços do SICRO. 
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7.1. Custos Unitários dos Insumos 
7.1.1. Custos da Mão-de-obra 
A coleta dos custos da mão-de-obra deve ser feita, em todos os 
estados, através de: 
- Pisos salariais acordados nas Convenções Coletivas de 
Trabalho, celebradas entre os Sindicatos dos Trabalhadores e 
Patronais, da Construção Pesada e, na ausência desta, no da 
Construção Civil. 
- Para as categorias não contempladas nas Convenções 
Coletivas, realiza-se pesquisa dos valores médios praticados, 
obtidos junto aos sindicatos regionais ou em outras fontes. 
- Sugere-se freqüência anual mínima para as revisões de 
rotina, podendo haver pesquisas intermediárias caso ocorrem 
mudanças significativas no mercado de mão de obra. 
O estabelecimento do salário ocorre da seguinte forma: 
- Para as categorias de serventes e operários qualificados, que 
têm o piso básico determinado nas convenções coletivas de trabalho, 
são adotados, para a região, o maior valor encontrado nos diversos 
estados que o compõem, conforme vimos anteriormente. 
 - Para as demais categorias devem ser calculados pela 
fórmula: 
 
 
- Padrões salariais das principais categorias das regiões que 
compõem o SICRO2: 
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O custo da mão de obra é calculado pelo SICRO considerando 
todo o trabalho desenvolvido em horas normais. Não serão 
incluídos no sistema os cálculos do custo da mão-de-obra em horas 
extraordinárias e em trabalho noturno. 
Lembrem-se que sobre os salários pesquisados incidem os 
encargos sociais, que estudamos no Capítulo 5 desta aula. 
Além dos encargos sociais, devem ser feitas as seguintes 
observações com referências a outros custos que incidem sobre a 
mão-de obra, a seguir relacionados, que foram intitulados de 
ADICIONAL À MÃO-DE-OBRA, pois são diretamente proporcionais à 
mão-de-obra empregada. 
 
Percentuais correspondentes aos itens acima relacionados: 
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- Equipamento de Proteção Individual: Percentual mínimo de 
equipamento de proteção individual de segurança sobre a mão-de-
obra é de 1,12%. 
- Transporte: 
- percentual do transporte em relação ao salário médio: 6,8% 
- participação dos empregados de acordo com art. 9, inciso I, 
do decreto 95.247/87 = 6% 
- percentual de dedução fiscal de acordo com instrução do 
MAJUR de 1996 = 25% 
Transporte = [0,068 x (1-0,06)] X ( 1-0,25) X 100% = 4,79% 
- Alimentação: 
- percentual do custo médio de alimentação em relação ao 
salário médio - 16% 
- percentual da participação máxima do trabalhador permitida 
de acordo com a Lei 6.321, de 14 de abril de1976 - 20% 
- percentual de dedução fiscal (instrução do MAJUR de 1996) - 
25% 
Alimentação = [0,16 x (1-0,20) ] X (1-0,25) X 100% = 9,60% 
- Ferramentas Manuais 
- percentual sobre a mão-de-obra do custo com ferramentas 
manuais, necessária a execução de determinados serviços, é de 
5,00%. 
 
 
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7.1.2. Custo dos Materiais 
Os custos dos materiais devem corresponder aos preços de 
aquisiçãodos materiais levantados pela pesquisa e que atendem às 
seguintes condições: 
- Se refiram a preços para condições de pagamento à vista; 
- Contenham toda a carga tributária que sobre eles incide; 
Nos estados onde se realizam pesquisas, são coletadas 
informações de preço para cada material, em pelo menos três 
estabelecimentos. São considerados como informantes os 
estabelecimentos comerciais credenciados, preferencialmente 
atuando no comércio atacadista, que comercializem regularmente os 
materiais pesquisados e que sejam expressivos para o comércio local. 
Para os estados onde não seja possível a pesquisa de um item, deve 
ser considerado o preço unitário estimado para a região. 
O SICRO buscará aumentar o tamanho das amostras de coleta 
de preços de materiais e equipamentos (ideal: mínimo de três preços 
de cada item) ou, na impossibilidade, utilizará preços colhidos por 
outras entidades, reconhecidamente idôneas, como aferidores das 
reais condições de mercado, permitindo, ainda, que se alcance leque 
de ofertas mais amplo que não está sendo atingido pelas pesquisas. 
Os preços dos materiais, levantados pelo sistema de coleta, 
não incluem fretes para seu transporte até o local da obra, 
uma vez que estes se destinam à inclusão nas tabelas do SICRO2, 
para uso genérico e não para o caso de qualquer obra em particular. 
O engenheiro de custos, ao elaborar um orçamento específico, deve 
utilizar composições de transporte comercial, para levar em conta o 
custo desse deslocamento. 
 Os preços dos materiais betuminosos são os acompanhados e 
divulgados pela Agência Nacional do Petróleo – ANP, de acordo com a 
Portaria 349, de 6/3/2010, do DNIT, conforme o art. 1º, que diz: 
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 “Art. 1º - Todos os materiais betuminosos necessários às obras 
ou serviços rodoviários do DNIT financiadas com Recursos Ordinários 
do Tesouro serão inseridos nas planilhas de quantidade de projetos e 
de planos de trabalho, para aquisição pela empresa contratada, com 
os preços definidos pelo acompanhamento de preços regionais de 
distribuição de asfaltos, realizado pela Agência Nacional do Petróleo – 
ANP, acrescidos das respectivas alíquotas de ICMS e com LDI 
de 15% (quinze por cento).” (grifei) 
 
7.1.3. Custo dos Equipamentos 
O custo horário de um equipamento é a soma dos custos de 
propriedade, manutenção e operação referidos à unidade de 
tempo (hora). 
- Custo de Propriedade 
- Depreciação 
- Custo de Oportunidade do Capital 
- Seguros e impostos 
- Custo de Manutenção 
- Reparos em geral 
- Material rodante / pneus 
- Partes de desgaste (bordas cortantes, dentes de 
caçamba, ferramenta de penetração no solo,entre outras) 
- Custo de Operação 
- Combustível 
- Filtros e lubrificantes 
- Mão-de-obra de Operação 
 
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7.1.3.1. Custo de Propriedade 
a) Depreciação 
Relativamente à parcela de depreciação, o valor 
correspondente depende do valor de aquisição do equipamento 
e seu valor residual (ao final da vida útil) e da vida útil do 
equipamento. 
O modelo adotado pelo SICRO2 é o método da linha 
reta, que se traduz na seguinte formulação: 
 
Sendo: 
 
Para o valor de aquisição é considerado o preço à vista, 
acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e embalagem. Serviços 
extras como supervisão de montagem, garantia, assistência técnica, 
peças de reposição, etc, não deverão ser incluídos no preço dos 
equipamentos. Eventuais bonificações praticadas pelo fabricante ou 
distribuidor autorizado, como desconto por quantidade ou qualquer 
outra mensurável em dinheiro, deverão ser utilizadas visando 
melhor aproximar o preço coletado com o realmente cobrado pelo 
estabelecimento. 
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Nos estados onde se realizam pesquisas, são coletadas 
informações de preço, preferencialmente, junto aos representantes 
autorizados. Caso não exista representação local, são considerados os 
preços cobrados pelos fabricantes, ou seus distribuidores nacionais 
acrescido do respectivo custo de frete até a capital do estado. 
O valor residual é obtido por meio de pesquisa de mercado de 
máquinas usadas, nas praças do Rio de Janeiro e São Paulo. Além 
disso, o SICRO pode adotar valores percentuais, obtidos por 
pesquisa, em relação ao valor de cada tipo de equipamento novo, 
conforme a seguir: 
Tipo de Equipamento 
Valor Residual 
(%) 
Caminhão Basculante 20 
Distribuidor de Agregados 10 
Escavadeira Hidráulica 20 
Motoscraper 15 
Rolo Compactador Pé de Carneiro Vibratório 10 
 
A vida útil é obtida por pesquisa junto a fabricantes, usuários e 
publicações especializadas. A vida útil é influenciada tanto pelas 
condições de manutenção como pelas condições de trabalho. O 
SICRO2 considera as três condições de trabalho: Leves, Médias e 
Pesadas. Contudo, as composições de custos levam em conta os 
custos horários dos equipamentos trabalhando em condições 
médias. 
Segue um trecho da tabela adotada pelo SICRO2: 
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b) Custo de Oportunidade de Capital 
Dentre os diferentes itens tradicionais que compõem a 
estrutura de custos de construção encontram-se os juros sobre o 
capital imobilizado para o desenvolvimento da atividade. Eles 
representam o custo, incorrido pelo empresário, pelo fato de aplicar, 
num negócio específico, seu capital próprio ou o capital captado de 
terceiros. No que diz respeito aos juros relativos ao capital aplicado 
em equipamentos, existem duas alternativas de imputação. 
Tradicionalmente, eles são imputados diretamente no cálculo do 
custo horário do equipamento. Outra forma de fazê-lo, seria 
computar seu valor agregado ao resultado da operação global, ou 
seja, remetê-los ao LDI. Embora a forma tradicional de cálculo 
apresente algumas vantagens, dentre as quais a principal é a 
maneira simples como se efetua seu cálculo, optou-se por incluir 
essa parcela de custo no LDI, ou seja, a margem de lucro 
prevista é que deve remunerar o custo do capital investido em 
equipamento de construção. 
 
c) Seguros e Impostos 
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Regra geral, devido ao alto custo envolvido, os grandes frotistas 
de equipamentos não fazem seguro de todos seus equipamentos em 
companhias seguradoras, a não ser em casos especiais. 
Eles próprios bancam os riscos, representados principalmente 
por avarias, já que os roubos de equipamentos de maior porte são 
raros. Já com relação aos veículos o procedimento é distinto. A 
porcentagem dos que são segurados tende a crescer, mas é muito 
variável de empresa para empresa. 
O SICRO2 considera, a título de Seguros e Impostos, 
somente o IPVA e o Seguro Obrigatório necessário para a 
regularização do veículo. 
O IPVA, (Imposto de Propriedade de Veículos Auto Motores), 
imposto estadual relativo a licenciamento de veículos, varia com a 
idade do mesmo, segundo regras próprias para cada Estado, além do 
Seguro Obrigatório, ligado a ele, seriam os únicos valores a serem 
considerados nessa rubrica, totalizando incidência total de 2,5% 
sobre o investimento médio em veículos. 
 
7.1.3.2. Custo de Manutenção 
Os custos horáriosde manutenção utilizados pelo SICRO 2 são 
obtidos através da expressão: 
 
Sendo: 
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Os valores do coeficiente k, variáveis para cada modalidade de 
equipamento e em função da qualificação/habilidade dos operadores 
e das condições de trabalhos, estão, com base em modelos dos 
fabricantes, tabelados pelo SICRO. 
Os custos de manutenção incluem materiais e mão de obra 
necessários para execução dos reparos em geral, material rodante ou 
pneus e materiais especiais de desgaste. 
Admite-se, como premissa dos cálculos de custo, que o 
equipamento será operado razoavelmente e terá bom atendimento 
para sua manutenção. 
Na tabela a seguir são apresentados os valores de K de alguns 
equipamentos calculados pelo SICRO: 
Tipo de Equipamento Coeficiente K 
Caminhão Basculante 0,90 
Distribuidor de Agregados Rebocável 0,50 
Escavadeira Hidráulica 0,90 
Motoscraper 0,90 
Rolo Compactador Pé de Carneiro Vibratório 0,80 
 
7.1.3.3. Custo de Operação 
a) Combustível 
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Com base em pesquisas em Manuais de Fabricantes e 
Revistas Técnicas especializadas, o SICRO2 adotou as seguintes 
taxas de consumo específico de combustíveis, valores esses que 
incluem as despesas com lubrificantes s filtros: 
 
Para os equipamentos a gasolina, elétricos ou a álcool, as taxas 
de consumo adotadas são as seguintes: 
 
b) Filtros e Lubrificantes 
O SICRO2 adota para os motores a óleo diesel, acréscimo de 
20% sobre o custo de combustível, para incluir as despesas de óleos 
lubrificantes e filtros, e para motores a gasolina, acréscimo de 10%. 
c) Mão de Obra de Operação 
No custo horário da mão-de obra de operação devem ser 
incluídos o salário horário dos motoristas e operadores, os encargos 
sociais e o adicional à mão de obra. 
 
7.1.4. Custo de Transporte 
O SICRO considera dois tipos de transporte: local e comercial. 
a) Transporte Local 
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Os transportes locais são aqueles realizados no âmbito da obra 
para o deslocamento dos materiais necessários á execução das 
diversas etapas de serviço. 
A produção do equipamento de transporte depende do tipo de 
Rodovia e da distância percorrida, as quais irão determinar a 
velocidade média de trajeto. 
A produção, também, é dependente dos tempos gastos em 
manobras para carga e descarga e dos tempos de carga e descarga. 
A produção horária de um caminhão é dada pela expressão: 
 
Onde: 
 
 
 
Vemos que a questão está exatamente de acordo com o que 
vimos, ou seja, com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, 
de 2003. Correta. 
 
b) Transporte Comercial 
São aqueles relativos ao deslocamento de materiais que 
vêem de fora dos limites da obra. 
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Esse tipo de transporte é feito, geralmente, com caminhão 
carroceria, a não ser no caso de brita e areia cujo transporte 
comercial é feito em caminhão basculante. 
Para o cálculo do preço do transporte, devido às longas 
distâncias, despreza-se a parcela fixa relativa a manobras, carga e 
descarga. 
Para o caso particular do cimento a granel, a prática no 
comércio é a do fornecimento CIF, isto é, a Fábrica entrega o 
cimento na Central de Concreto do comprador. Portanto, o 
transporte já está incluído no preço do material, logo não é aqui 
considerado. 
 
c) Transporte de Material Betuminoso 
O transporte de material betuminoso é regulado pela Instrução 
de Serviço nº 2, de 18/1/2011, do DNIT, a qual prevê equações 
tarifárias que distinguem, por um lado, o transporte do material a 
quente e a frio e, por outro, o tipo de revestimento da rodovia em 
que este se realiza, a saber: rodovia com revestimento asfáltico, 
rodovia com revestimento primário e rodovia em leito natural. 
 
 
7.2 – Composições de Custos Unitários 
 Até aqui vimos como são estabelecidos os preços dos insumos 
necessários para a execução dos serviços rodoviários. Agora, para a 
obtenção do preço unitário do serviço, é necessário relacionar os 
insumos. Para tanto, apresento a vocês, nos parágrafos seguintes, as 
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principais premissas adotadas pelo SICRO para a montagem das suas 
composições. 
Na maior parte dos casos, os serviços de construção são 
realizados por grupos de equipamentos de diferentes tipos, que 
trabalham em conjunto constituindo o que usualmente se denomina 
equipe mecânica ou patrulha. Do fato de ter cada um desses 
equipamentos, nas condições em que trabalha, uma determinada 
produção efetiva, resulta a necessidade de se dimensionar a 
quantidade dos diferentes tipos de equipamentos de forma a 
maximizar a produção da patrulha. Isso é usualmente 
denominado otimização do equilíbrio interno da patrulha. 
Obter-se-á sempre maior economicidade no trabalho da 
patrulha quando o equipamento escolhido para comandar seu ritmo 
for aquele de maior custo horário. 
Outro ponto a ser observado é o que se refere à determinação 
da incidência dos insumos na composição, que é a quantidade de 
determinado insumo, necessária à realização de uma unidade de 
produção. 
A "produção efetiva" traduz a quantidade de serviço 
produzido pelo equipamento por hora de operação efetiva. 
Os equipamentos, em geral, realizam operações repetitivas, ou 
seja, trabalham em ciclos. Entende-se por ciclo o conjunto de ações 
ou movimentos que o equipamento realiza desde sua partida, de uma 
determinada situação, até seu retorno a uma situação semelhante, 
que marca o início de um novo ciclo. O tempo decorrido entre as duas 
situações é denominado “duração do ciclo” ou “tempo total do 
ciclo”, que determina um intervalo, durante o qual o equipamento em 
questão realiza certa quantidade de serviço. 
Para o estabelecimento do equilíbrio da patrulha, o 
equipamento principal trabalha sem parar, ou seja, em 100% do 
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tempo ele é operativo, e os demais equipamentos, com velocidade de 
produção distinta, precisam esperar por tempo determinado, a cada 
ciclo, para também produzir. Com isso, esses equipamentos 
apresentam parcela do tempo improdutivo. 
Durante a hora operativa, o equipamento está operando 
normalmente, sujeito às restrições que são levadas em conta quando 
se aplica o fator eficiência. Na hora improdutiva, o equipamento está 
parado, com o motor desligado, aguardando que o equipamento que 
comanda a equipe permita-lhe operar. 
Em conseqüência desses conceitos, o custo horário operativo 
é calculado somando-se os custos horários de depreciação, 
operação, manutenção e mão-de-obra. O custo horário 
improdutivo é igual ao custo horário da mão-de-obra. Não se 
consideram os outros custos, pois se admite que estes ocorram 
somente ao longo da vida útil, expressa em horas operativas. 
O coeficiente de utilização produtivo é o quociente de divisão da 
produção da equipe pela produção de cada tipo de equipamento e é 
sempre menor ou igual a 1. O coeficiente de utilização improdutiva é 
obtido por diferença.Está ficando complicado, né pessoal? Mais à frente apresentarei 
uma composição do SICRO2 para aplicarmos os conceitos aqui 
apresentados, de forma a simplificar a compreensão. 
A produção das equipes mecânicas corresponde sempre à de 
seu equipamento principal. 
Esta produção pode ser determinada por métodos teóricos, que 
levam em conta as características de catálogo do equipamento ou por 
meio de métodos empíricos, que implicam medições feitas 
diretamente no campo. 
 
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7.2.1. Método Teórico 
Conforme vimos anteriormente, a produção da patrulha é a do 
seu equipamento principal, que é calculada por meio de fórmulas, as 
quais levam em conta uma série de variáveis intervenientes, que são 
função das características do equipamento e do serviço que este 
realiza, bem como alguns fatores de correção: 
- fator de eficiência 
- fator de conversão 
- fator de carga 
 
a) Fator de Eficiência: 
É a relação entre o tempo de produção efetiva e o tempo 
de produção nominal. 
Em regra, o SICRO2 adota a seguinte consideração: para cada 
hora do tempo total de trabalho do equipamento, será estimada a 
produção efetiva de 50 minutos, para que sejam levados em 
consideração os tempos gastos em alterações de serviço ou 
deslocamentos, preparação da máquina para o trabalho e sua 
manutenção. 
 
Para as obras de restauração o fator de eficiência adotado é de 
45 min / 60 min = 0,75. 
Para os transportes locais, o Fator de Eficiência acima citado é 
multiplicado por 0,90, que supõe a perda de 10% do tempo 
realmente utilizado no trabalho, em esperas causadas por 
interferências de outras frentes ou equipamentos em serviço na obra; 
desta forma, para os transportes locais o Fator de Eficiência fica: 
(0,90 x 0,83 = 0,75). 
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b) Fator de Conversão: 
É a relação entre o volume do material para o qual está 
sendo calculado o custo unitário e o volume do mesmo material 
que está sendo manuseado. Na terraplenagem, representa a 
relação entre o volume do corte e o volume do material solto. 
O SICRO2 adota os seguintes valores: 
 
 Percebam que o fator de conversão está relacionado ao fator de 
empolamento. Cada material apresenta fator de empolamento 
específico. Contudo, o SICRO2 adotou valores representativos de 
materiais mais comuns em terraplenagem como o intuito de 
estabelecer preços referenciais. 
 
 
c) Fator de Carga: 
É a relação entre a capacidade efetiva do equipamento e sua 
capacidade nominal. 
Os valores adotados encontram-se nas faixas recomendadas 
pelos fabricantes e são os seguintes: 
 
 
d) Cálculo do preço unitário 
 Pessoal, a ESAF costuma cobrar o cálculo das composições do 
SICRO. Portanto, apresento a aplicação dos conceitos do SICRO na 
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composição de preços para facilitar a compreensão dessas 
informações. 
 Segue a composição do serviço de ECT – Escavação, Carga e 
Transporte de material de 1ª Categoria, para DMT entre 1.200 m e 
1.400 m com motoscraper: 
 
 No cabeçalho vocês podem perceber a data-base, de 
Janeiro/2011, e o estado a que se refere o preço unitário, Goiás. 
Outra importante informação neste espaço é a “Produção da Equipe”, 
de 320 m3. As composições do SICRO referem-se à produção horária, 
portanto, a produção da equipe representada nessa composição é de 
320 m3/h. 
 No campo “A – Equipamento” podemos verificar a composição 
da patrulha mecânica, formada por 1 trator de esteiras, 8 
motoscrapers e 1 motoniveladora. Observando os coeficientes de 
utilização operativa e improdutiva podemos identificar o equipamento 
que comanda a patrulha, que corresponde ao que está 100% 
operativo ou com coeficiente de utilização operativa igual a 1, que é o 
trator de esteiras. 
 O custo horário da patrulha corresponde à soma dos custos 
horários dos equipamentos. Para facilitar a explicação, segue a 
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obtenção do custo horário dos motoscrapers: 8 x (0,89 x 312,02 + 
0,11 x 19,44) = 2.238,73. 
 Lembrem-se que o valor de R$ 19,44 corresponde à 
remuneração horária do operador, já acrescida de encargos sociais e 
adicionais de mão de obra. 
 Soma-se o custo horário da patrulha ao custo horário da mão 
de obra obtendo-se o custo horário de produção. Dividindo-o pela 
produção da equipe, obtém-se o custo unitário do serviço. Aplica-se o 
BDI ou LDI e encontra-se o preço unitário do serviço. 
 Contudo, como é que se chegou aos coeficientes de utilização 
operativa e improdutiva? É aí que se aplicam várias premissas que 
vimos até aqui, tais como os fatores de correção e tempo de ciclo. 
Repete-se a composição sem os preços para melhor visualização: 
 
 
Apresenta-se agora a planilha com a memória de cálculo dos 
coeficientes da composição que vimos acima: 
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Primeiramente, descobre-se a produção da equipe por meio da 
produção efetiva do equipamento principal, no caso, o trator de 
esteiras. Para tanto, basta multiplicar (15,3 m3 x 0,90 x 0,77 x 0,83) 
= 8,8 m3. Essa é a produção efetiva do trator de esteiras em 1,65 
minutos. Para se saber a produção efetiva horária, basta multiplicar 
8,8 por 60 minutos e dividir por 1,65 minutos = 320 m3/h. Essa é a 
produção efetiva horária da equipe. Convém esclarecer que o trator 
de esteiras nessa patrulha tem a função de pusher, ou seja, de 
empurrar o motoscraper no momento que ele está cortando o 
terreno. Portanto, após o trator de esteiras empurrar o motoscraper, 
este fica carregado com 8,8 m3 de material de 1ª categoria. 
A partir produção efetiva horária da equipe encontraremos o 
equilíbrio da patrulha. O motoscraper, como vimos, também produz 
8,8 m3. Contudo, a sua produção horária é de 8,8 x (60/11,78) = 
44,82 m3/h. Para atingir a produção horária da equipe são 
necessários 8 motoscrapers, que têm capacidade de produção efetiva 
de 8 x 44,82 = 358,56 m3. Para eles se adequarem à produção de 
320 m3, basta que fiquem uma parcela do tempo parados 
aguardando a sua vez. Com isso, temos que o coeficiente de 
utilização operativa é de 320/358,56 = 0,89. E o coeficiente 
improdutivo é de 1 – 0,89 = 0,11. 
No caso da motoniveladora, ela somente é utilizada para a 
manutenção dos caminhos de serviços. Com isso, os coeficientes de 
0,30 e 0,70 foram estabelecidos pelo SICRO2. 
Há ainda que se considerar os custos de transporte, refletidos 
na composição acima pelos tempos de ciclo, para os quais deve-se 
considerar as etapas de Carga, Descarga, Manobra e Transportes na 
Obra. Os custos de transporte são, em geral, calculados através de 
equações lineares que comportam dois termos; um fixo e outro 
variável: Y = ax + b, onde: 
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- Y- Custo total da tonelada transportada 
- a – Custo unitáriopor tonelada-quilômetro transportada 
- x – Distância de transporte 
- b – Custo fixo relativo às operações de carga, descarga e 
manobra 
 
7.2.2 – Método Empírico 
Pessoal, cuidado aqui para não confundir os conceitos do 
Método Teórico, baseado em considerações teóricas e manuais dos 
fabricantes, descritas acima, a partir do qual são montadas as 
composições de preços referenciais do SICRO2, com os do Método 
Empírico, baseado em observações de campo e ainda não adotado 
pelo DNIT para formulação das suas composições referenciais oficiais. 
A avaliação empírica da produtividade dos equipamentos, na 
realização de certos serviços, requer que se conheçam basicamente 
os valores de duas grandezas: produção realizada durante um 
período determinado e os tempos de cada uma das fases por que o 
equipamento passou, ao longo do mesmo período, isto é seu tempo 
operativo e seus tempos improdutivos devidos às diversas causas 
inerentes ao serviços realizados, sejam elas normais ou ocasionais. 
A determinação da produção realizada não oferece maiores 
problemas. Ela será calculada pela através da diferença de duas 
medições; a primeira, realizada no início do período e, a segunda, no 
seu término. 
A mensuração dos intervalos de tempo, correspondentes às 
diversas fases atravessadas pelo equipamento durante a realização 
dos serviços, requer algumas considerações preliminares que têm por 
finalidade definir que tempos devem ser levantados e de que forma 
fazê-lo. 
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A rigor, tais tempos podem ser classificados em: 
• Operativo 
- Produtivo 
- Em esperas 
• Improdutivo 
Tempo operativo é aquele em que o equipamento está dedicado 
ao serviço, na frente de trabalho, com seus motores ou acionadores 
ligados, quando for o caso, ou em condições de trabalho, quando se 
tratar de equipamento não propelido mecanicamente. O equipamento 
operativo comporta duas situações: produtivo e em espera. 
Quando em espera, o equipamento está aguardando que algum 
outro componente da patrulha complete sua parte, de modo a abrir 
frente para que ele possa atuar. Tais esperas têm sua origem em 
desequilíbrios internos, e resultam de se juntar numa mesma 
patrulha equipamentos com capacidades e níveis de produtividades 
diferentes, de tal sorte que o ritmo do mais lento condiciona a 
produção do conjunto. Aplica-se este conceito apenas quando as 
esperas forem de curta duração que não justifiquem desligamento de 
motores. Durante as esperas, assim caracterizadas, os motores 
estarão funcionando em marcha lenta ou os equipamentos realizando 
pequenos deslocamentos para melhor se posicionarem. 
Os tempos improdutivos, por sua vez, comportam paradas de 
mais longa duração, em que os equipamentos continuam vinculados 
ao serviço e seus operadores permanecem mobilizados, mesmo que 
seus motores tenham sido desligados. Tais paradas podem ter as 
mais diversas razões como, por exemplo, chuva, falta de material, 
necessidades do operador, quebra ou falha do equipamento em 
questão ou de algum outro componente da patrulha, reabastecimento 
de combustível etc. 
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Tomadas essas providências iniciais e preparatórias, o método 
mais óbvio para se realizar as apropriações de tempo seria a 
cronometragem contínua. Nela, um apontador, munido de 
cronômetro, acompanharia o equipamento durante todo o tempo em 
que este estivesse na frente de trabalho, anotando as horas de suas 
mudanças de fase. Trata-se de trabalho enfadonho, que possibilita 
distrações e perda de informação, além de oneroso, pois imobiliza um 
apontador durante todo o tempo em que cada equipamento esteja 
sendo levantado. 
Com vistas a evitar esses inconvenientes, preconiza-se que os 
levantamentos dos tempos característicos das fases de trabalho dos 
equipamentos sejam feitos mediante a utilização do Método das 
Observações Instantâneas. Segundo este, que é um método de 
amostragem estatística, em vez de acompanhamento 
contínuo, o equipamento é observado em momentos precisos. 
Com relação aos momentos em que serão feitas as observações 
instantâneas, alguns cuidados devem ser tomados. Estes decorrem, 
sobretudo, do fato dos serviços observados serem cíclicos, isto é, se 
processarem num determinado ritmo e de forma repetitiva. Se, por 
ventura, o intervalo de observação também fosse cíclico, poderia 
ocorrer um vício de observação, pois esta estaria sujeita a recair 
sucessivamente sobre a mesma ou as mesmas fases. Este 
inconveniente pode ser evitado fazendo com que o horário de 
observação seja gerado a partir de uma Tabela de Números 
Aleatórios. 
Intervalos de tempo que se deseja levantar: 
• Tempo Operativo Produtivo 
• Tempo Operativo em esperas 
• Tempo Operativo em manobras 
• Tempo Improdutivo 
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8. QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS 
 
A unidade de medição adotada para cada material e/ou serviço 
sinaliza a forma de quantificação a partir dos projetos e desenhos 
existentes. 
Sobre esse assunto, o Cespe costuma explorar a quantificação de 
serviços de terraplenagem, em que o volume de escavação é o 
volume medido no corte, por meio dos desenhos de projeto, e o 
volume de aterro é considerado após compactação. Deve-se atentar 
para o volume transportado, que corresponde ao volume do corte 
divido pelo fator de empolamento (< 1) ou o volume do corte 
multiplicado pelo empolamento (> 1). 
Com relação aos serviços de edificações, cabe trazer alguns casos 
que diferem da simples intuição, tomando por base o “Manual de 
Obras Públicas – Edificações – Projeto” da SEAP (vale verificar os 
casos em que há desconto de vazios e/ou vãos): 
- Levantamentos Planialtimétricos: considera-se a área 
efetivamente levantada, medida no plano horizontal, em m². 
- Sondagens: 
 - por poços de inspeção: volume efetivamente escavado, em 
m³, medido no poço. 
 - a trado, rotativas e a percussão: metro efetivamente 
perfurado no subsolo. 
 - sísmicas por refração: metro de superfície efetivamente 
percorrido. 
- Ensaios: unidade de ensaio 
- Construções provisórias – escritórios, depósitos, oficinas, 
refeitórios e dormitórios: área da edificação, descontando-se as 
áreas de beirais, iluminação e ventilação, em m². 
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- Tapumes e cercas: área efetiva em m², considerando a altura 
desde o nível do solo até a borda superior do tapume e o 
comprimento corrido, descontando-se portas ou portões (se estes 
foram pagos à parte). 
- Portões: área efetiva dos portões instalados, em m². 
- Demolição de concreto simples: metro cúbico de concreto 
demolido, obtendo-se o volume através das dimensões de projeto. 
- Demolição de concreto armado: metro cúbico de concreto 
demolido, obtendo-se o volume através das dimensões de projeto, 
incluindo cortes da armadura. 
- Demolição de estruturas metálicas: peso em kg da estrutura 
demolida, obtido através de pesagem em balança ou através dos 
pesos padronizados de tabelas. 
- Demolição de madeira: volume de estrutura de madeira 
efetivamente desmontado, em m³. 
- Demolição de pisos: metro cúbico de piso demolido, obtendo-
se o volume através das dimensões de projeto. 
 
- Fundações – escavação de valas: volume escavado, em m³, 
medido no corte, cujas dimensões em plantaestão limitadas por 
linhas paralelas distantes de 0,50 m das faces laterais das 
fundações. Essa distância adicional de 0,50 m é necessária para 
haver espaço para a montagem de formas dentro da escavação. 
 
- Estacas pré-moldadas de concreto armado, protendido e 
de madeira: metro de estaca cravada, considerando-se o 
comprimento definido pela cota de fundação na ponta da estaca e 
pela cota de arrasamento, sendo tolerado apenas o que exceder no 
comprimento, até 3,00 m acima da face inferior do bloco. 
 
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- Estacas metálicas: comprimentos originais das estacas 
utilizadas, independentemente da profundidade atingida. 
 
- Estacas moldadas no local – Broca, tipo Strauss, tipo Raiz, 
Escavadas (estacão): metro, considerando-se o comprimento 
desde a cota de fundação até a cota de arrasamento. 
 
- Estacas moldadas no local – tipo Franki: comprimento de 
estaca efetivamente executada, em m, obtido pela soma dos 
comprimentos dos tubos de revestimento. 
 
- Formas para escada: dimensões indicadas no projeto, 
apurando-se a área efetivamente em contato com o concreto, em m². 
Não são deduzidas as áreas dos vazios triangulares dos degraus. 
 
- Concreto protendido – peças protendidas – formas: 
dimensões indicadas no projeto, apurando-se a área efetivamente em 
contato com o concreto, em m², sendo integralmente descontadas as 
áreas de vazios previstas no projeto, quando superiores a 0,30 m². 
 
- Concreto protendido – peças protendidas – armadura de 
protensão: resumos indicados no projeto, em kg. 
 
- Concreto protendido – peças protendidas – bainhas: metro 
de bainha instalada, conforme o projeto. 
 
- Estruturas metálicas: peso obtido das listas de materiais 
indicadas no projeto, em kg. 
 
- Estruturas de madeira: volume da estrutura, conforme o 
projeto, em m³. 
 
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- Paredes de alvenaria: m², apurando-se a área conforme as 
dimensões indicadas no projeto e descontando-se integralmente 
todos os vãos, áreas de vazios ou de elementos estruturais que 
interfiram nas alvenarias. 
 
- Paredes de divisórias de chapas compensadas: área 
delimitada por montantes extremos, rodapés e vergas de cada 
conjunto de painéis, sem considerar desconto algum, em m², 
conforme as dimensões indicadas no projeto. 
 
- Porta de madeira: unidade colocada, conforme as dimensões 
indicadas no projeto. 
 
- Porta de vidro: área da esquadria, obtida através das 
dimensões indicadas no projeto. 
 
- Vidro comum liso e temperado liso: área de vidro obtida 
através das dimensões indicadas no projeto, em m², devendo ser 
arredondadas para mais, em múltiplos de 0,05 m. 
 
- Vidro aramado: área de vidro obtida através das dimensões 
indicadas no projeto, em m², devendo ser arredondadas para 
mais, em múltiplos de 0,25 m. 
 
- Cobertura com telhas de barro, de fibrocimento, alumínio, 
chapa acrílica etc.: área de projeção da cobertura no plano 
horizontal, conforme projeto, em m². 
 
- Pisos cimentados, cerâmicos, de pedras, de mármore, de 
granito, granilite, de alta resistência, de tacos etc.: área de 
piso, conforme as dimensões indicadas no projeto, em m², sendo 
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descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 
0,50 m². 
 
- Contrapiso e regularização da base: m², conforme projeto. 
- Revestimentos de paredes – chapisco, emboço, reboco, 
argamassas especiais: m², obtendo-se a área de acordo com o 
projeto, descontando-se os vãos maiores que 2,00 m², áreas de 
vazios ou interferências. 
 
- Revestimentos de paredes – cerâmicas, azulejos, 
ladrilhos: m², descontando-se no que exceder a 1,00 m², os 
vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas. 
 
- Revestimentos de paredes – pedras, mármore, granito, 
madeira, laminado melamínico: m², conforme o projeto. 
 
- Revestimentos de forro – gesso acartonado, gesso em 
placas, PVC: m², conforme o projeto. 
 
- Pinturas – Massa Corrida, Tinta: m², descontando-se, 
apenas o que exceder a 2,00m², áreas de vazios ou interferências. 
 
- Impermeabilizações – multimembranas asfálticas, 
emulsões hidroasfálticas, resinas epóxicas, cristalizadores: 
m², conforme projeto, considerando os dobramentos verticais e 
descontando as áreas de vazios ou interferências que excederem a 
0,30 m². 
 
Com relação aos serviços rodoviários, segue a listagem do SICRO 
com a unidade de medição de cada serviço. Verifiquem que a maior 
parte dos serviços são medidos por m3, logo, vale a pena atentar 
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para os serviços que são medidos em outras unidades de medição, 
tais como m2 e m, na listagem a seguir: 
 
 
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9 - QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) (12 – CGU/2012 – ESAF) Para a obtenção do preço final 
estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o 
custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas 
Indiretas (BDI). Essa taxa contempla o lucro da empresa 
construtora e seus custos indiretos, e, aplicada sobre o custo 
da obra, eleva o preço final dos serviços. O quadro abaixo 
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apresenta despesas relacionadas a um empreendimento para 
demonstrar a composição analítica da taxa de Benefício e 
Despesas Indiretas utilizada no orçamento-base de uma 
licitação. Com base nestas informações, o valor correto para a 
taxa de BDI corresponde a 
 
 
a) 25,77%. 
b) 18,77%. 
c) 22,98 %. 
d) 20,68%. 
e) 27,56%. 
 
 Houve a troca do I de impostos por 1 na fórmula. Contudo, 
para quem já conhecia essa fórmula pôde calcular o seguinte: 
 
BDI = [((1+5%)x(1+0,5%)C(1+1%)x(1+5%))/((1-(3%+3,62%+0,65%)) 
BDI = 20,68% 
 
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Percebam que a Administração Local e o IRPJ não entram na 
fórmula do BDI, de acordo com o art. 9º do Decreto 7.983/2013. 
 
Gabarito Preliminar: D 
Gabarito Definitivo: Anulada 
 
2) (37 – CGU/2008 – ESAF) Baseando-se na metodologia e 
nos conceitos empregados pelo Sistema de Custos Rodoviários 
do DNIT (SICRO), o único item que não integra o LDI (Lucro e 
Despesas Indiretas) é: 
 
a) impostos incidentes sobre o faturamento. 
b) instalações de canteiro. 
c) administração da obra. 
d) despesas financeiras. 
e) margem de lucro. 
 
 Pessoal, a composição de BDI – Bonificações e Despesas 
Indiretas adotada pelo DNIT apresenta uma peculiaridade em relação 
à composição de BDI prevista no Decreto 7.983/2013, que é a 
previsão da Administração Local. 
 Em regra, nos orçamentos de obras públicas, este item não 
deve constar no BDI. Contudo, por razões de economicidade 
específicas do setor de obrasrodoviárias do DNIT, o TCU tem 
admitido a presença deste item na composição de BDI do DNIT. 
Segue a versão da composição do BDI do DNIT, de 12 de junho de 
2012: 
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 Portanto, baseando-se na metodologia e nos conceitos 
empregados pelo Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (SICRO), o 
único item que não integra o LDI (atualmente denominado BDI) é o 
de instalações de canteiro. 
Gabarito: B 
 
3) (20 – CGU/2008 – ESAF) No cálculo de orçamento de 
obras de edificações, é necessária a presença de um 
profissional com experiência no ramo para montar planilhas 
de composições de preços, identificar os componentes do 
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custo direto e o Benefício de Despesas Indiretas – BDI, entre 
outras atividades. 
Nesse contexto, assinale a opção correta. 
a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem 
ser classificados como encargos complementares. 
Conforme consta no Manual de Metodologia e Conceitos do 
SICRO, além dos encargos calculados (Grupos A, B, C e D), devem 
ser feitas as seguintes observações com referências à outros custos 
que incidem sobre a mão de obra, a seguir relacionados, que foram 
intitulados de ADICIONAL À MÃO-DE-OBRA, pois são diretamente 
proporcionais à mão-de-obra empregada: 
 
Para considerá-los no cálculo dos custos da mão-de-obra, o 
SICRO calculou os percentuais correspondentes aos itens acima 
relacionados. 
• Equipamento de Proteção Individual: percentual mínimo de 
EPI de segurança sobre a mão de obra é de 1,12%. 
• Transporte: 
- percentual do transporte em relação ao salário médio 6,8% 
- participação dos empregados de acordo com art. 9º, inciso I, 
do decreto 95.247 de 87=6% 
- percentual de dedução fiscal de acordo com instrução do 
MAJUR de 1996 = 25% 
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Transporte = [0,068 x (1-0,06)] X ( 1-0,25) X 100% = 4,79% 
 
• Alimentação 
- percentual do custo médio de alimentação em relação ao 
salário médio - 16% 
- percentual da participação máxima do trabalhador permitida 
de acordo com a Lei 6.321 de 14 de abril de1976 - 20% 
- percentual de dedução fiscal (instrução do MAJUR de 1996) - 
25% 
Alimentação = [0,16 x (1-0,20) ] X (1-0,25) X 100% = 9,60% 
 
• Ferramentas Manuais 
- percentual sobre a mão de obra do custo com ferramentas 
manuais, necessária a execução de determinados serviços, é de 
5,00% 
O SINAPI considera, na planilha de encargos sociais do Rio 
Grande do Sul, os itens Vale-Transporte e EPI como encargos 
complementares: 
 
Tisaka (2006) considera como encargos complementares os 
seguintes itens: 
- Transporte do trabalhador de sua residência ao local de 
trabalho – Lei nº 7.418/85 e Decreto 95.247/87 
- Café da Manhã – Acordo Coletivo de Trabalho 
- Almoço e/ou jantar – Acordo coletivo de trabalho 
- EPI – Equipamento de Proteção Individual – Art. 166 da CLT e 
NR-6 e NR-18 da Lei nº 6.514/77 
- Ferramentas manuais – fornecimento da empresa. 
- Seguro de vida – se constar do Acordo Coletivo. 
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Portanto, os EPIs fazem parte dos encargos complementares. 
Gabarito: Errada 
b) Os custos de mão-de-obra são calculados em função dos 
salários e dos encargos sociais, não devendo ser incluídos 
nesses custos as ferramentas de uso pessoal. 
Conforme vimos no item anterior, as ferramentas de uso 
pessoal são consideradas como encargos complementares que 
incidem diretamente sobre o custo da mão de obra. 
Gabarito: Errada 
c) No serviço referente a transporte de carga mecanizado, os 
coeficientes de consumo devem incluir a carga e a descarga do 
caminhão. 
Conforme consta no Manual de Metodologia e Conceitos do 
SICRO – Tomo I – Terraplenagem e Pavimentação, o custo do 
transporte será pago por momento de transporte, cuja unidade de 
medição adotada é a t.km. No entanto, as parcelas relativas às 
operações de manobra, carga e descarga do equipamento, que 
independem da distância a ser percorrida e do tipo de revestimento 
da rodovia utilizada, são computadas no custo de execução do serviço 
correspondente. 
Portanto, por este exemplo, verifica-se que os tempos de carga 
e descarga podem ser considerados nos coeficientes de consumo dos 
serviços de terraplenagem e não no item transporte especificamente. 
Gabarito: Errada 
d) Despesas de comercialização são despesas administrativas 
que devem ser enquadradas como despesas indiretas. 
De acordo com Tisaka (2006), as despesas comerciais são 
aquelas que não se enquadram nem como despesas diretas nem 
como indiretas, pois, a rigor, não são despesas administrativas. 
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São despesas impossíveis de ser alocadas a uma ou outra obra 
específica, pois incluem gastos com muitas tentativas frustradas de 
insucesso comercial ou em licitações públicas, e poucas satisfatórias. 
São considerados como despesas comerciais os seguintes 
gastos: 
- Gasto que a empresa faz para promover seu nome no 
mercado ou diretamente junto aos seus clientes preferenciais visando 
a determinadas obras. 
- Divulgação da empresa em anúncios de revistas técnicas, 
anúncios comemorativos, folder de apresentação da empresa, 
brindes, etc. 
- Despesas para a compra de edital, preparação de proposta 
técnica, consultores especiais, custo da documentação e da pasta 
técnica, seguro de participação em licitações, ART e certidões do 
CREA, despesas cartoriais com certidões, reconhecimento de firma e 
autenticações de documentos, cópias xerográficas e fotográficas, 
viagens e estadia para visita à obra, etc. 
- Gastos com representação comercial, tais como despesas de 
viagem e hospedagem, alimentação, comissão do representante, etc. 
- Promoção de eventos, brindes e presentes de Natal, 
contribuições beneficentes, contribuições político-eleitorais, etc. 
Gabarito: Errada 
e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de 
Responsabilidade Técnica, específica para cada obra objeto da 
licitação, atestando a sua autoria. 
Essa obrigação consta no art. 10 do Decreto 7.983/2013, em 
que a anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas 
orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de 
licitação, inclusive de suas eventuais alterações. 
Gabarito: Correta 
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Gabarito: E 
 
4) (35 – TCE-RN/2000 – ESAF) Dados: - Traço de um 
concreto, em massa e areia seca: 1: 2,2 : 2,8: 0,55. 
- Massa específica do concreto = 2.358Kg/m3. 
- Custo atual do saco de cimento = R$ 11,00. 
O custo exato do cimento para a produção de 60 m3 deste 
concreto é: 
a) R$ 4.620,00 
b) R$ 3.112,56 
c) R$ 5.187,60 
d) R$ 4.752,00 
e) Os dados são insuficientes para calcular o custo do cimento 
O traço em massa significa que para cada kg de cimento, 
consome-se 2,2 kg de areia, 2,8 kg de brita e 0,55 kg de água. 
O volume de 60 m3 corresponde a 141.480 kg de concreto 
(2.358 kg/m3). 
Se considerarmos o todo do concreto dividido em 6,55 partes (1 
+ 2,2 + 2,8 + 0,55), teremos que uma parteserá de cimento. 
Portanto, dividimos 141.480 kg por 6,55 = 21.600 kg = 432 sacos de 
cimento de 50 kg, que multiplicados por R$ 11,00 resulta em R$ 
4.752,00. 
Gabarito: D 
 
5) (18 – CGU/2012 – ESAF) Assinale a opção correta sobre 
os encargos sociais. 
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I. Os encargos sociais são obrigatórios, exigidos pelas Leis 
Trabalhistas e Previdenciárias ou resultantes de Acordos 
Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. 
II. Os encargos sociais são divididos em três níveis: Encargos 
Sociais Básicos e Obrigatórios; Encargos Incidentes e 
Reincidentes e Encargos Complementares. 
III. Os custos com ferramentas manuais e EPI (Equipamentos 
de Uso Individuais) fazem parte dos encargos 
complementares. 
 
a) Apenas o item I está correto. 
b) Apenas o item II está correto. 
c) Apenas os itens I e III estão corretos. 
d) Apenas os itens I e II estão corretos. 
e) Todos os itens estão corretos. 
De acordo com Maçahiko Tisaka, no livro Orçamentação na 
Construção Civil, os Encargos Sociais sobre a mão de obra são 
encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas ou resultante 
de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. 
Os Encargos Sociais dividem-se em três níveis: 
• Encargos Básicos e Obrigatórios. 
• Encargos Incidentes e Reincidentes. 
• Encargos Complementares. 
Os Encargos Complementares são: 
• Vale-transporte 
• Refeição Mínima 
• Refeição - Almoço 
• Refeição - Jantar 
• EPI - Equipamento de Proteção Individual 
• Ferramentas manuais 
Logo, todos os itens estão corretos. 
 
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Gabarito: E 
 
6) (21 – MPOG/2006 – ESAF) A depreciação é um termo 
geral e amplo que engloba todas as influências que atacam os 
bens materiais ao longo do tempo, ocasionando perda de valor 
ou diminuição de preço. Dessa forma é correto afirmar que: 
a) a depreciação funcional corresponde ao desgaste ou 
deterioração dos materiais, enquanto a depreciação 
econômica constitui a perda de utilidade do bem. 
O Manual de Conceitos e Metodologia do DNIT traz o gráfico 
reproduzido a seguir, que representa a evolução dos principais 
componentes de custo de um equipamento ao longo de certo período 
para ilustrar o conceito de vida útil sob o ponto de vista econômico: 
 
 
De acordo com o gráfico apresentado, pode-se ver que os 
valores de depreciação vão diminuindo com o número de anos em 
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que o equipamento é utilizado, enquanto o custo dos reparos para 
mantê-lo em condições de utilização, vai aumentando com o passar 
dos anos. 
Existe um momento, em que as economias de custo de 
manutenção, que se pode obter pela utilização de um equipamento 
novo, são suficientes para cobrir a diferença para mais no custo de 
depreciação. Este seria o ponto ideal de troca, pois, embora nesse 
preciso instante, os custos totais das duas opções sejam os mesmos, 
o equipamento antigo entrará, daí por diante, em regime de custos 
crescentes e o novo em regime de custos decrescentes. 
Portanto, a depreciação constitui a perda de valor monetário de 
um bem. 
Gabarito: Errada 
b) a vida útil é o tempo decorrido desde que um bem é posto 
em serviço até a data em que é avaliada sua depreciação. 
O SICRO considera como vida útil do equipamento o número de 
anos indicado pelos fabricantes multiplicado pelo número de horas 
trabalhadas desde a sua aquisição até o momento de necessidade de 
sua troca, que pode ser definido como o momento em que o 
equipamento entra em regime de custos crescentes. 
Gabarito: Errada 
c) a depreciação pode ser calculada pelo método da linha reta, 
que consiste em considerar uma provisão variável para cada 
ano de serviço, ao longo da vida útil do bem. 
No método da linha reta o valor horário da depreciação é dado 
pela fórmula linear: 
 
Em que: 
dh = depreciação horária; 
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Va = Valor de aquisição; 
R = Valor residual; 
n = Vida útil (em anos); 
HTA= Quantidade de horas trabalhadas por ano. 
 
Portanto, verifica-se que o método da linha reta considera a 
depreciação constante ao longo do tempo. 
Gabarito: Errada 
d) a vida remanescente é o período contado desde a data da 
observação até a data prevista para que o bem deixe de ser 
economicamente interessante. 
Ok, a vida remanescente seria o restante de vida útil do 
equipamento desde a data considerada de análise. 
Gabarito: Correta 
e) o valor residual refere-se ao valor da propriedade 
determinado a partir do custo necessário a sua substituição 
por outra igualmente satisfatória. 
O SICRO adota o preço de venda dos equipamentos que 
atingiram a vida útil estimada pelos fabricantes (n x HTA, sendo n = 
anos de vida útil e HTA= Quantidade de horas trabalhadas por ano) 
no mercado de máquinas usadas. 
Gabarito: Errada 
 
Gabarito da Questão: D 
 
7) (39 – CGU/2012 – ESAF) A partir da planilha de produção 
horária apresentada a seguir, assinale a opção correta. 
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a) A produção horária da equipe é de 235 m3. 
Pessoal, a produção horária da equipe é determinada pela 
produção horária do equipamento que comanda a patrulha ou equipe 
mecânica, ou seja, na composição acima é a carregadeira de pneus, 
identificada pelo coeficiente de utilização operativa igual a 1. 
Portanto, a produção horária da equipe é de 214 m3. 
b) O equipamento mais requisitado na equipe mecânica é a 
motoniveladora. 
O equipamento mais requisitado é o que possui menor 
coeficiente de utilização improdutiva, no caso zero, da carregadeira 
de pneus. 
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c) O trator de esteira passará cerca de 10 minutos, a cada 
hora de trabalho, aguardando o carregamento dos caminhões. 
O coeficiente de utilização improdutiva do trator de esteiras é 
0,09, ou seja, ele aguarda 0,09 x 60 = 5,4 minutos a cada hora. 
d) Se a distância percorrida pelo trator fosse de 20m, sua 
produtividade diminuiria para 230 m3/h. 
Pelo contrário, se a distância diminuísse ocorreria aumento da 
sua produtividade, pois ele preencheria a sua capacidade de carga 
em menos tempo. Isso reduziria o tempo total de ciclo, que é 
inversamente proporcional à produção. 
e) Utilizando-se caminhões basculantes com capacidade de 10 
m3 por viagem, sua produção horária será de 53 m3. 
Pela fórmula da produção horária, a capacidade de carga é a 
letra b. Alterando esse item de 14 para 10 m3, o valor de 74 reduz 
para (74 x 10/14) = 52,86 m3, ou seja, aproximadamente 53 m3/h. 
Gabarito: E 
 
As questões 38 a 40 deverão ser respondidas com base na 
Composição de Custo Unitário de Referência e na Planilha de 
Produção da Equipe Mecânica apresentadas na figura abaixo: 
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8) (38 – CGU/2008 – ESAF) Para execução do serviço de 
escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, 
DMT 400 a 600m, com carregamento, qual a utilização 
operativa e improdutiva do trator de esteiras em horas, 
respectivamente? 
 
a) 1,00 e 0,00 
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b) 0,91 e 0,09 
c) 0,95 e 0,05 
d) 0,93 e 0,07 
e) 0,50 e 0,50 
 
Na primeira planilha verifica-se que a produção horária da 
equipe é de 214 m3/h. A produção da equipe mecânica corresponde à 
produção do equipamento que a comanda. Verifica-se na segunda 
planilha que o trator de esteiras pode produzir 235 m3/h. Contudo, 
ele precisa de um tempo de espera para se adequar à produção da 
equipe de 214 m3/h. Com isso, tem-se 214/235 = 0,91 ou 91% do 
tempo operativo e (1 – 0,91 = 0,09) ou 9% do tempo improdutivo. 
 
Gabarito: B 
 
9) (39 – CGU/2008 – ESAF) A planilha de Produção da 
Equipe Mecânica considera a utilização de caminhões 
basculantes com 14m3 de capacidade para compor a equipe 
mecânica. Qual o tempo total de ciclo deste equipamento e o 
número de caminhões necessários para garantir a 
produtividade da equipe? 
 
a) 3,75 min e 1 caminhão. 
b) 6,56 min e 2 caminhões. 
c) 6,56 min e 3 caminhões. 
d) 5,31 min e 2 caminhões. 
e) 5,31 min e 3 caminhões. 
 
O tempo total do ciclo corresponde à soma do tempo fixo 
(carga, descarga e manobra), tempo de percurso (ida) e tempo de 
retorno = 2,81 + 2,50 + 1,25 = 6,56 min. 
 
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Quanto ao número de caminhões, verifica-se que a produção 
horária de um caminhão é de 74 m3/h e a produção horária da 
equipe é de 214 m3/h. Logo, são necessários 214/74 = 2,89 
caminhões, ou seja, são necessários 3 caminhões. 
 
Gabarito: C 
 
10) (40 – CGU/2008 – ESAF) Considerando que existam 
1000m3 a serem executados do serviço 2.S.01.100.11. 
Quantas horas improdutivas do equipamento E006 serão 
gastas para realizar este volume de serviço? 
 
a) 0,55 h 
b) 4,67 h 
c) 0,65 h 
d) 2,83 h 
e) 4,02 h 
 
Pela primeira tabela verifica-se que o equipamento E006 é a 
motoniveladora. A utilização improdutiva da motoniveladora é de 
86% ou 0,86 do período. 
Em uma hora a equipe produz 214 m3. A quantidade de horas 
consumidas para a produção de 1.000 m3 é de 1000/214 = 4,67 
horas. 
Para se saber o número de horas improdutivas, basta 
multiplicar 4,67 por 0,86 = 4,02 horas improdutivas. 
 
Gabarito: E 
 
11) (41 – CGU/2008 – ESAF) Os índices de produtividade, 
sempre que possível, devem ser apropriados, ou seja, 
conferidos durante a execução das obras. Ao apropriar o 
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serviço de regularização do subleito de uma rodovia, avaliou-
se a produtividade da motoniveladora. Durante um dia de 
trabalho, das 7h às 17h, foram feitas 100 observações 
aleatoriamente distribuídas ao longo da jornada. A produção 
da motoniveladora, medida ao final do dia, foi de P (m2), 
correspondente à largura x comprimento da via. As 
observações pretendiam levantar os tempos operativos 
produtivos, em espera e em manobra, além do tempo 
improdutivo. A tabela a seguir apresenta o número de 
observações realizadas durante o dia. 
 
 
 
Dessa forma, o tempo operativo da motoniveladora será de: 
 
a) 7,8 horas. b) 2,8 horas. c) 6,6 horas. d) 5 horas. e) 
6,2 horas. 
 
O procedimento descrito na questão é o da avaliação empírica, 
descrita no item 5.3.2 do Manual de Metodologia e Conceitos do 
SICRO2 do DNIT, de 2003. 
Na avaliação empírica o tempo operativo considera duas 
situações do equipamento: operativo e em espera. 
Os tempos improdutivos, por sua vez, comportam paradas de 
mais longa duração, em que os equipamentos continuam vinculados 
ao serviço e seus operadores permanecem mobilizados, mesmo que 
seus motores tenham sido desligados. Tais paradas podem ter as 
mais diversas razões como, por exemplo, chuva, falta de material, 
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necessidades do operador, quebra ou falha do equipamento em 
questão ou de algum outro componente da patrulha, reabastecimento 
de combustível etc. 
Com base na tabela acima, pela metodologia da avaliação 
empírica, observa-se que 22% do tempo total é improdutivo e 78% é 
operativo. O período total considerado é de 10 horas (17h – 7h). 
Portanto, 78% de 10h resulta em 7,8h de tempo operativo. 
 
Gabarito: A 
 
12) (22 – CGU/2012 – ESAF) Na fase de execução, são 
estabelecidos critérios de medição e de progresso físico. 
Assinale a opção incorreta para determinar estes critérios. 
a) Para medir o serviço de impermeabilização, recomenda-se 
identificar a área (m2) de superfície acabada, de acordo com o 
projeto. Já o progresso físico é representado pelo percentual 
da área total de impermeabilizações prevista. 
b) Para a fabricação de pré-moldados, usa-se a área (m2) das 
peças acabadas, incluindo formas, armação, cabos e bainhas 
para medir. O progresso físico é o percentual da área das 
peças pré-moldadas previsto. 
c) Para a drenagem, usa-se como critério de medição o 
comprimento da tubulação assentada e a unidade para caixas 
de passagem. O progresso físico é determinado pelo 
percentual do comprimento total da tubulação previsto e o 
percentual da quantidade de caixas prevista. 
d) Para aterros usa-se o volume (m3) medido no local. O 
progresso físico é dado pelo percentual do volume total de 
aterro previsto. 
e) Os vidros são medidos pela área (m2) de vidros assentados. 
As portas e divisórias em vidro devem incluir as ferragens e 
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acessórios. O progresso físico é dado pelo percentual da área 
total de vidros prevista. 
 
O item errado é o B, pois os itens bainha e cabos integram elementos 
de concreto protendido, os quais são medidos por volume (m3) em 
vez de área (m2). 
 
Gabarito: B 
 
13) (21 – CGU/2008 – ESAF) Considerando-se o croqui 
apresentado a seguir, referente à planta de forma da 
cobertura da estrutura de concreto armado de um galpão, e 
havendo a necessidade de realizar o quantitativo para o 
orçamento das formas de concreto, tem-se que os 
quantitativos de formas (em m2) para o pilar P1 e para a viga 
V1 são, respectivamente: 
 
 
a) 2,725 e 2,225 
b) 2,825 e 1,200 
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c) 3,000 e 1,20 
d) 2,677 e 2,700 
e) 2,625 e 2,310 
- Área do pilar: o pilar é quadrado nas dimensões 0,25 m x 0,25 m. 
- Altura do pilar: distância entre pisos subtraída da altura das vigas, 
que é de 0,30 m de uma lado e 0,40 m de outro. 
- Área da face 1 do pilar: (2,8 – 0,4) x 0,25 = 0,6 m2 
- Área da face 2 do pilar: (2,8 – 0,3) x 0,25 = 0,625 m2 
- Área das faces externas do pilar: 2 x 2,8 x 0,25 = 1,4 m2 
Somando as áreas acima resulta na área total de forma do pilar 
P1 de 2,625 m2. 
 
A área de forma da viga V1 será: 
- base de V1: 3 x 0,25 = 0,75 m2 
- lateral interna de V1: 3 x (0,30 – 0,08) =0,66 m2 
- lateral externa de V1: 3 x 0,30 = 0,90 m2 
Somando as áreas acima resulta na área total de forma da viga 
V1 de 2,31 m2. 
Gabarito Preliminar: E 
Gabarito Definitivo: Anulada 
Pessoal, para o cálculo da área de forma acima foi necessário 
considerar o pilar P1 com seção quadrada. Contudo, a questão não 
traz essa informação. Essa seria a primeira inconsistência. 
Outra inconsistência seria a questão não ter informado a 
espessura das chapas de forma consideradas, de 10 mm, 12 mm ou 
de 20 mm. O cálculo acima só considerou a área das faces das peças 
estruturais, mas não considerou a espessura. Por exemplo, na viga, a 
forma inferior teria que avançar, além da largura da viga, a 
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espessura da chapa lateral da mesma viga. O mesmo ocorre no pilar, 
onde em uma das faces, a forma avança, além da largura dessa face, 
a espessura da chapa da outra face do pilar. 
 
14) (37 – MPOG/2006 – ESAF) Para executar a sapata da 
figura será preciso um volume de concreto de: 
 
 
a) 0,52 m3. 
b) 0,36 m3. 
c) 0,26 m3. 
d) 0,82 m3. 
e) 0,16 m3. 
Para calcular o volume dessa peça, podemos desmembrá-la em 
uma pirâmide de base quadrada, conforme a seguir: 
 
 Computando-se para o volume da nossa sapata metade do 
volume dessa pirâmide, e mais os volumes das partes restantes, 
além da base: 
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Volume da pirâmide: (1/3).Abase.h = (1/3).(1,6.1,6).0,2 = 0,17 m3. 
Para a sapata, divide-se esse volume por 2: 0,17/2 = 0,085 m3 
Volume das partes restantes: 
Volume1 = [((2 – 0,4).0,2)/2].0,2 = 0,032 m3 
Volume2 = (0,2.0,4).0,2 = 0,016 m3 
Volume3 = [(0,8.0,2)/2].0,4 = 0,032 m3 
Volume da base = 2.1.0,1 = 0,2 m3 
Volumetotal = 0,085 + 0,032 + 0,016 + 0,032 + 0,2 = 0,365 m3 
Gabarito: B 
 
 
 
 
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15) (36 – Metrô/2008 – FCC) Dentre os conceitos utilizados 
no planejamento de uma construção, o termo “composição 
unitária” significa a quantidade 
(A) de serviços necessários para a execução de uma unidade 
dos insumos. 
(B) de insumos para a realização de uma unidade de 
determinado serviço. 
(C) total de material, equipamento e mão-de-obra para a 
execução de um serviço completo. 
(D) de mão-de-obra necessária para a construção de 1m2 de 
um determinado serviço. 
(E) de tempo necessária para a elaboração de um determinado 
serviço. 
Mattos (2006) apresenta o seguinte exemplo de composição 
unitária: 
 
 Portanto, a composição unitária significa a quantidade de 
insumos para a realização de uma unidade de determinado serviço. 
Gabarito: B 
 
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16) (49 – Metrô/2009 – FCC) Dos itens abaixo, fazem parte 
do cálculo do preço unitário de um concreto estrutural virado 
em obra APENAS: 
 
(A) 1 - 3 - 5 - 8 – 9 - 10 - 12 
(B) 1 - 3 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 
(C) 3 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 12 
(D) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 
(E) 2 - 4 - 6 - 8 - 10 – 12 
O SINAPI apresenta a seguinte composição de concreto virado 
na obra: 
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Observa-se que não fazem parte da composição do concreto os 
itens 2, 4, 7, 11 e 13. 
Gabarito: A 
 
17) (37 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Considere a 
seguinte tabela de insumos: 
 
Na composição do custo unitário para a execução do metro 
quadrado de formas planas plastificadas para concreto 
aparente, o custo da mão de obra representa, em relação ao 
custo unitário do serviço, o percentual de 
(A) 28,00 (B) 40,00 (C) 52,00 (D) 60,00 (E) 66,67 
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 Total de mão de obra = (2 x 4,20 + 2 x 3,50) = R$ 15,40. 
 Custo unitário do serviço: 
Formas planas plastificadas para concreto aparente (m2) 
Insumo Unidade Qdade 
Custo 
unitário 
(R$) 
Custo 
total (R$) 
Carpinteiro hora 2 4,20 8,40 
Ajudante de 
carpinteiro hora 2 3,50 7,00 
Pontalete pinho de 
3"x3" m 3 4,00 12,00 
Tábua de pinho de 
1"x12" m2 0,1 17,00 1,70 
Chapa compensada 
plastificada e = 12 mm m2 0,3 28,00 8,40 
Prego kg 0,2 5,00 1,00 
 
TOTAL 38,50 
 
 Custo da MO / Custo total = 15,40/38,50 = 40% 
Gabarito: B 
18) (29 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) No emboço 
externo de uma edificação, de espessura de 2 cm, o custo da 
mão de obra é R$ 150,00/m3 e o do material é R$ 100,00/m3. 
Se a área de revestimento é igual a 3 000,00 m2, então o custo 
total desse emboço é 
(A) R$ 6.000,00. 
(B) R$ 10.000,00. 
(C) R$ 12.000,00. 
(D) R$ 15.000,00. 
(E) R$ 18.000,00. 
 Espessura estimada do emboço = 2 cm 
 Volume do emboço = 3000 x 0,02 = 60 m3 
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 Custo total = 60 x (150 + 100) = R$ 15.000,00 
Gabarito: D 
19) (30 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) A área de 
revestimento de espessura 4 cm de uma edificação é igual a 
5.000,00 m2, e o peso específico do material utilizado é 20 
kN/m3. Em kN, a carga vertical permanente devido a esse 
revestimento é de 
(A) 2 000. 
(B) 3 600. 
(C) 4 000. 
(D) 4 200. 
(E) 5 000 
 Carga total = 5.000 x 0,04 x 20 = 4000 kN 
Gabarito: C 
20) (55 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) Considere um 
concreto de traço em peso (1:2:3:0,5) onde se utilizam 500 kg 
de cimento por m3 e areia de custo unitário R$ 60,00/m3. 
Sabendo que a massa unitária da areia é igual a 1 000 kg/m3, 
o custo total do insumo areia na produção de 5 m3 de concreto 
é 
(A) R$ 480,00. 
(B) R$ 450,00. 
(C) R$ 400,00. 
(D) R$ 300,00. 
(E) R$ 280,00. 
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 Traço: 1 de cimento para 2 de areia, 3 de brita e 0,5 de água 
 500 kg de cimento corresponde a 1000 kg de areia 
 1000 kg de areia corresponde a 1 m3 de areia 
 Portanto, 5 m3 de concreto consome 5 m3 de areia 
 Custo total da areia = 5 x 60 = R$ 300,00 
Gabarito: D 
21) (59 – Metrô-SP/2012 – FCC) O custo unitário de um 
serviço é o valor ou a importância correspondente a uma 
unidade do serviço considerado. Pode conter os custos de mão 
de obra, de materiais e de aplicação de equipamentos para 
uma unidade do serviço considerado. Os elementos abaixo 
estão contidos na composição analítica de custo unitário de 
um serviço, EXCETO: 
 
(A) os preços unitários dos insumos. 
(B) os coeficientes de consumo dos materiais. 
(C) os coeficientes de produtividade de mão de obra por 
categoria de operários. 
(D) os coeficientes de utilização de equipamentos. 
(E) a descrição dos insumos analisados e respectivos 
fabricantes. 
De acordo com o parágrafo 8º do art. 102 da LDO/2013 (Lei 
12.708/2012), entende-se por composições de custos unitários 
aquelas que apresentem descrição semelhante a do serviço a ser 
executado, com discriminação dos insumos empregados, 
quantitativos e coeficientes aplicados. 
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Não há necessidade de descrição dos fabricantes dos insumos 
na composição do custo unitário. As características técnicas dos 
insumos devem constar nas especificações técnicas do projeto. 
Lembrem-se que os custos unitários dos serviços são obtidos a 
partir das suas respectivas composições, as quais são constituídas 
pela combinação dos coeficientes de consumo unitário dos insumos 
(material, mão-de-obra e equipamentos) que integram o respectivo 
serviço. 
O valor do custo unitário do serviço resulta do somatório das 
multiplicações dos coeficientes de consumo dos seus insumos pelos 
correspondentes custos unitários, incluindo os encargos sociais da 
mão-de-obra, conforme a tabela a seguir: 
 
Gabarito: E 
 
22) (77 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a planilha de 
composição de custo unitário seguinte: 
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Na composição do custo unitário de execução de um metro 
cúbico de alvenaria de fundação e embasamento com tijolos 
maciços comuns, 
(A) o custo da mão de obra representa mais de 35% do custo 
unitário. 
Custo da mão de obra = R$ 45,50 + R$ 47,50 = R$ 93,00 
R$ 93,00 / R$ 262,00 = 35,5% 
Gabarito: Correta 
(B) os custos dos materiais representam menos de 60% do 
custo unitário. 
Não há equipamentos na composição. Logo, o % do Custo do 
material = 100% - 35,5% = 64,5% 
Gabarito: Errada 
(C) a relação entre os custos de materiais e o custo da mão de 
obra é menor que 0,40. 
R$ 93,00/ R$ 169,00 = 55% 
Gabarito: Errada 
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(D) o insumo areia representa o maior custo percentual da 
composição. 
O maior custo percentual é do tijolo, que representa R$ 112,00 / R$ 
262,00 = 42,7% 
Gabarito: Errada 
(E) os custos dos tijolos representam 30% do custo unitário. 
Conforme vimos acima, eles representam 42,7% do custo unitário. 
Gabarito: Errada 
Gabarito: A 
 
(DNOCS/2010 – FCC) Para responder às questões de números 
44 a 46, considere a tabela de valores de referência abaixo, 
obtida de um banco de dados de engenharia para o cálculo de 
preços unitários e orçamentos. 
 
23) 44. O valor correto para o custo, em reais, de mão de 
obra de 1 m2 de concreto, lançado em uma laje de espessura 
média de 20 cm, corresponde a 
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(A) 11,50. 
(B) 21,25. 
(C) 17,85. 
(D) 28,25. 
(E) 10,85. 
O valor total da mão de obra será = 1,00 + 4,90 +0,15 + 0,70 
+ 0,70 + 0,35 + 0,45 + 0,2 x (0,70 + 6,65 + 5,65) = R$ 10,85 
Gabarito: E 
 
24) 45. O valor correto para o custo, em reais, de materiais 
de 1 m2 de concreto, lançado em uma laje de espessura média 
de 20 cm, equivale a 
(A) 83,33. 
(B) 201,75. 
(C) 100,00. 
(D) 95,55. 
(E) 123,45. 
Valor total de materiais = 34,20 + 1,00 + 1,05 + 7,45 + 0,23 + 7,00 
+ 0,2 x 162,00 = R$ 83,33 
Gabarito: A 
 
25) (59 – TCE-PR/2011 – FCC) A elaboração de uma 
composição de preços para serviços de engenharia é tarefa 
bastante complexa, pois os insumos a serem considerados são 
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bastante variados. Esta composição deve levar em conta tanto 
os custos diretos quanto os custos indiretos. Para serviços 
prestados ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura 
de Transportes), devem ser verificadas as composições de 
preços padronizadas pelo órgão. Atualmente, a composição de 
preços de serviços e insumos do DNIT é disponibilizada 
através de tabela denominada 
 
(A) TCPO – Tabelas de Composições de Preços para 
Orçamentos. 
(B) SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
Índices da Construção Civil. 
(C) TPU – Tabela de Preços Unitários. 
(D) SICRO – Sistema de Custos Rodoviários. 
(E) TCU – Tabela de Custos Unitários. 
 
 O DNIT adota o SICRO – Sistema de Custos Rodoviários para 
orçar obras ou serviços de natureza rodoviária. 
 O SICRO, juntamente com o SINAPI – Sistema Nacional de 
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil são os referenciais 
oficiais de preços adotados para balizar os preços dos serviços e 
insumos pagos com recursos de origem do Orçamento da União, 
conforme o art. 125 da LDO/2012 (Lei 12.465, de 12 de agosto de 
2011), conforme a seguir: 
“Art. 125. O custo global de obras e serviços de engenharia 
contratados e executados com recursos dos orçamentos da União 
será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no 
projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no 
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil 
- SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica 
Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e serviços rodoviários, à 
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tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias - SICRO, 
excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que 
não possam ser considerados como de construção civil.” 
O Sinapi é um sistema de pesquisa mensal que informa os custos 
e índices da construção civil e tem a CAIXA e o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística - IBGE como responsáveis pela divulgação 
oficial dos resultados, manutenção, atualização e aperfeiçoamento do 
cadastro de referências técnicas, métodos de cálculo e do controle de 
qualidade dos dados disponibilizados pelo SINAPI. 
A rede de coleta do IBGE pesquisa mensalmente preços de 
materiais de construção, equipamentos e salários das categorias 
profissionais, junto, respectivamente, a estabelecimentos comerciais, 
industriais e sindicatos da construção civil, nas 27 capitais da 
Federação. 
A manutenção da base técnica de engenharia, base cadastral de 
coleta e métodos de produção é de competência da CAIXA. Os 
projetos, a relação de serviços, as especificações e as composições de 
custos, constituem a base técnica de engenharia do sistema. 
Já a TCPO trata-se de uma publicação da editora PINI com Tabelas 
de Composições de Preços para Orçamentos. 
 E TCU corresponde a Tribunal de Contas da União. 
Gabarito: D 
 
26) (81 – TCE-PR/2011 – FCC) Para a concretagem de um 
tubulão cilíndrico, com diâmetro igual a 160 cm e altura de 6 
m deverá ser encomendado concreto a ser transportado em 
caminhão betoneira. Recomenda-se que o volume mínimo de 
entrega de concreto não seja inferior a 1/5 da capacidade 
máxima do caminhão betoneira. Considerando que os 
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caminhões serão carregados com 2/3 da capacidade máxima, 
de 10 m3, há necessidade de 
 
(A) 1 caminhão. 
(B) 2 caminhões. 
(C) 3 caminhões. 
(D) 7 caminhões. 
(E) 20 caminhões. 
 
2/3 da capacidade de 10 m3 = 20/3 m3 
Volume do tubulão = 6 x (3,14) x (0,8)^2 = 12 m3 
Quantidade de caminhões = 12/(20/3) = 1,8 caminhões 
Portanto, são necessários 2 caminhões. 
Gabarito: B 
 
(TCE-SE/2011 – FCC) Considere o texto abaixo para responder 
às questões de números 67 e 68. 
A execução de um metro quadrado de alvenariade tijolo de 
barro maciço com espessura de um tijolo requer os seguintes 
materiais: 0,080 m3 de areia (R$ 80,00/m3); 14 kg de cal 
hidratada (R$ 0,35/kg); 7 kg de cimento (R$ 0,40/kg); 140 
unidades de tijolo comum maciço (R$ 0,20/unidade), além de 
2,4 horas de pedreiro (R$ 5,00/h) e 3,20 horas de servente 
(R$ 4,00/h). 
 
27) 67. Para esses insumos, o custo unitário, por metro 
quadrado, da execução desse tipo de alvenaria, sem contar os 
encargos e leis sociais, é, em reais, 
(A) 24,80 
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(B) 33,45 
(C) 42,10 
(D) 66,90 
(E) 91,70 
Segue a composição de custo unitário da alvenaria de tijolo de 
barro maciço descrita no comando da questão: 
Alvenaria de 
tijolo maciço 
(m2) unidade consumo 
custo 
unitário 
custo 
total 
areia m3 0,08 80,00 6,40 
cal hidratada kg 14 0,35 4,90 
cimento kg 7 0,40 2,80 
tijolo maciço un. 140 0,20 28,00 
pedreiro h 2,4 5,00 12,00 
servente h 3,2 4,00 12,80 
 
TOTAL 66,90 
 
Gabarito: D 
 
28) 68. Na composição do custo unitário de execução de um 
metro quadrado de alvenaria de tijolo de barro maciço com 
espessura de um tijolo, 
(A) o custo da mão de obra representa mais de 35% do custo 
unitário. 
Conforme a composição acima, a MO representa 24,80/66,90 = 37%. 
Gabarito: Correta 
(B) os custos dos materiais representam menos de 50% do 
custo unitário. 
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Conforme a composição acima, ao materiais representam 
42,10/66,90 = 62,9%. 
Gabarito: Errada 
(C) a relação entre os custos de materiais e o custo da mão de 
obra é 0,40. 
A relação entre os MAT e a MO é 42,10/24,80 = 1,7. 
Gabarito: Errada 
(D) a relação entre os custos da mão de obra e o custo de 
materiais é 1,50. 
A relação entre a MO e os MAT é 24,80/42,10 = 0,59. 
Gabarito: Errada 
(E) os custos dos tijolos representam 20% do custo unitário. 
Os tijolos representam 28,00/66,90 = 42% do custo unitário. 
Gabarito: Errada 
 
Gabarito: A 
 
29) (48 – Infraero IV/2011 – FCC) BDI é o elemento 
orçamentário destinado a cobrir todas as despesas que, num 
empreendimento (obra ou serviço), segundo critérios 
claramente definidos, classificam-se como indiretas, e, 
também, necessariamente, atender ao lucro. Na planilha de 
orçamento de uma determinada obra foram listadas as 
despesas de acordo com o projeto e a execução. Dentre as 
parcelas apresentadas abaixo, a que NÃO pode ser incluída no 
BDI é: 
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De acordo com Mattos (2006), dá-se a designação de Benefícios 
(ou Bonificação) e Despesas Indiretas (BDI) ao quociente da divisão 
do custo indireto (DI) - acrescido do lucro (B) - pelo custo direto da 
obra. O BDI, portanto, inclui: 
- despesas indiretas de funcionamento da obra; 
- custo da administração central (matriz); 
- custos financeiros; 
- fatores imprevistos; 
- impostos; 
- lucro. 
Tanto o termo benefícios quanto bonificação querem dizer 
lucro. 
Em termos práticos, o BDI é o percentual que deve ser aplicado 
sobre o custo direto dos itens da planilha da obra para se chegar ao 
preço de venda. 
Segundo Tisaka (2006), o BDI é composto dos seguintes 
elementos: 
- Despesas ou Custos Indiretos: são os custos específicos da 
Administração Central diretamente ligados a uma determinada obra, 
tais como gerente de contrato, engenheiro fiscal e as respectivas 
despesas de viagem e alimentação e o rateio de todos os custos da 
Administração Central constituídos por salários de todos os 
funcionários, pró-labore de diretores, apoio técnico-administrativo e 
de planejamento, compras, contabilidade, contas a receber e a pagar, 
almoxarifado central, transporte de material e de pessoal, impostos, 
taxas, seguros, etc. 
- Taxa de Risco do Empreendimento 
- Custo financeiro do capital de giro 
- Tributos 
- Taxa de comercialização 
- Benefício ou Lucro. 
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 Pessoal, cabe atentar para o caso de obras públicas custeadas 
com recursos federais, pois só cabem as parcelas previstas na LDO, 
conforme vimos na questão anterior. Portanto, se a questão falasse 
que a obra é federal, todos os itens relacionados não deveriam 
constar no BDI. 
 
(A) equipe administrativa de campo. 
 Essa equipe integra a Administração Local da obra. De acordo 
com Mattos (2006), ela faz parte do BDI. No caso de obras custeadas 
com recursos federais, esse item não poderia estar no BDI. 
(B) vigia do canteiro. 
 O vigia do canteiro também faz parte da Administração Local da 
obra. 
(C) água e luz no canteiro. 
 As despesas de água e luz no canteiro são despesas de 
funcionamento da obra, as quais, para Mattos (2006), fazem parte do 
BDI. De acordo com Tisaka (2006), essas despesas fazem parte da 
Administração Local, cujos principais itens de despesas são: 
- Aluguel de equipamentos administrativos: mobiliário do 
escritório, telefones fixos e celulares, computadores, aparelhos de ar-
condicionado, ventiladores, geladeiras e fogão para copa, extintores 
de incêndio, relógio de ponto, etc. 
- Aluguel de veículos leves e sua manutenção para locomoção 
na obra e serviços administrativos; 
- Consumos: materiais de escritório, materiais de limpeza, 
água e café, despesas com contas de água, energia e telefone, 
combustível para abastecimento de veículos, etc. 
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- Salários: engenheiro responsável, engenheiros setoriais, 
mestre de obras, técnicos de produção, planejamento e de segurança 
do trabalho, enfermeiro, apontador, almoxarife, vigias, segurança 
patrimonial e demais funcionários administrativos, exceto pessoal 
diretamente envolvido na produção que faz parte dos custos diretos. 
- Serviços de apoio estratégico e logístico da obra: medicina e 
segurança do trabalho, controle tecnológico de qualidade dos 
materiais e da obra. 
Percebam que Tisaka (2006), acima, ao discriminar os itens do 
BDI, não considera a Administração Local, mas a Central. Portanto, 
segundo Tisaka (2006), essas despesas não fazem parte do BDI. 
A LDO, ao regular sobre obras custeadas com recursos federais, 
também não as prevê no BDI, conforme a questão anterior. 
O DNIT, de forma excepcional, prevê a Administração Local no 
BDI. 
(D) aluguel de equipamentos. 
 Esse item faz parte das despesas gerais dos custos indiretos, 
constituindo, portanto, o BDI, segundo Mattos (2006). 
 Conforme o item anterior, Tisaka (2006) considera-o como 
parte da Administração Local, não a prevendo no BDI. 
A LDO, ao regular sobre obras custeadas com recursos federais, 
também não prevê aluguel de equipamentos no BDI. 
(E) matéria prima. 
 A matéria prima da obra é representada pelos materiais 
aplicados na obra. Ao materiais, mão de obra e equipamentos 
(insumos) são considerados como custos diretos da obra. 
 Portanto, a matéria-prima não faz parte do BDI. 
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Gabarito: E 
 
30) (50 – TJ-PI/2009 – Arquitetura – FCC) Na composição do 
BDI (benefício e custos indiretos), a taxa entendida como umaprovisão de onde será retirado o lucro do construtor, após o 
desconto de todos os encargos decorrentes de inúmeras 
incertezas que podem ocorrer durante a obra, difíceis de 
serem mensuradas no seu conjunto, é a taxa denominada de 
 
(A) Rateio da Administração. 
(B) Risco de Execução. 
(C) Reserva de Contigência. 
(D) Benefício. 
(E) Operacional de Risco. 
Conforme vimos na questão anterior, tanto o termo benefícios 
quanto bonificação querem dizer lucro. 
De acordo com Tisaka (2006), o Orçamento para a execução de 
obras e serviços na Construção Civil é composto pelos seguintes 
elementos ou etapas de cálculo: 
a) Cálculo do Custo Direto: despesas com material e mão-de-
obra que serão incorporadas ao estado físico da obra. Despesas da 
administração local, instalação do canteiro de obras e sua 
manutenção e sua mobilização e desmobilização. 
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b) Cálculo das Despesas Indiretas: despesas que, embora não 
incorporadas à obra, são necessárias para a sua execução, mais os 
impostos, taxas e contribuições. 
c) Cálculo do Benefício: previsão de Benefício ou lucro 
esperado pelo construtor mais uma taxa de despesas comerciais e 
reserva de contingência. 
Ainda segundo Tisaka (2006), a taxa adotada como Benefício 
deve ser entendida como uma provisão de onde será retirado o lucro 
do construtor, após o desconto de todos os encargos decorrentes de 
inúmeras incertezas que podem ocorrer durante as obras, difíceis de 
serem mensuradas no seu conjunto. É diferente da taxa de risco de 
execução, do qual já falamos anteriormente. 
Podem fazer parte da taxa do benefício algumas eventuais 
despesas com: 
- Pagamentos de assessorias jurídicas ou custas judiciais. 
- Eventuais falhas na elaboração do orçamento. 
- Atrasos nos pagamentos absorvidos pela empresa. 
- Falha no dimensionamento da mão-de-obra indireta. 
- Reservas de contingência para furtos em obra, assaltos, 
chuvas e inundações excepcionais, mudanças não previsíveis na 
economia etc. 
 
Gabarito: D 
 
31) (57 – Metrô-SP/2012 – FCC) Para a orçamentação de 
uma obra ou serviço, é comum a adoção de um percentual que 
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se adiciona aos custos diretos referente a todas as despesas 
indiretas da Administração Central, as quais devem cobrir os 
gastos de aluguel da sede, almoxarifado e oficina central, 
salários e benefícios de todo o pessoal administrativo e 
técnico, pro labore dos diretores, todos os materiais de 
escritório e de limpeza, consumos de energia, telefone e água, 
mais os tributos e o lucro. A esse percentual dá-se o nome de 
(A) Margem de custo. 
(B) Custos Indiretos. 
(C) Lucro. 
(D) Benefícios e Despesas Indiretas. 
(E) Margem de preço. 
 
De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, atual LDO/2013 
(Lei 12.708, de 17 de agosto de 2012), art. 102, § 7º, a taxa de 
rateio da Administração Central faz parte do BDI: 
“O preço de referência das obras e serviços de engenharia será 
aquele resultante da composição do custo unitário direto do sistema 
utilizado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas 
Indiretas - BDI, evidenciando em sua composição, no mínimo: 
I - taxa de rateio da administração central; 
II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, 
excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o 
contratado; 
III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e 
IV - taxa de lucro.“ (grifou-se) 
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Conforme vimos nesta aula, de acordo com o DNIT, a 
Administração Central envolve os custos da sede da empresa 
executora, tais como: honorários de diretoria, despesas comerciais e 
de representação, administração central de pessoal, administração do 
patrimônio, aluguéis da sede, comunicações, materiais de 
expediente, treinamento e desenvolvimento tecnológico, viagens do 
pessoal lotado na sede etc.. 
Gabarito: D 
 
 
32) (65 – TRF2/2012 – FCC) Para o cálculo do BDI é 
necessário previamente determinar as Despesas Indiretas. 
Estes são gastos que não fazem parte dos custos da obra, mas 
que são necessários para a sua execução. São basicamente 
despesas da administração da sede da empresa, mais os 
encargos financeiros do capital de giro necessários na 
produção e os riscos envolvidos no empreendimento. Dentre 
os gastos que compõem a administração, NÃO é correto citar 
como componente para o cálculo do BDI: 
(A) equipamentos, como computadores. 
(B) o aluguel dos imóveis. 
(C) o alojamento. 
(D) mão de obra indireta. 
(E) serviços de copiadoras. 
O alojamento faz parte do Canteiro de Obras e os demais itens 
fazem parte da Administração Local da obra. 
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De acordo com Tisaka (2006), acerca da estrutura de um 
canteiro de obras, a infra-estrutura física da obra que possibilite o 
perfeito desenvolvimento da execução consiste no seguinte: 
- Regularização do terreno do canteiro de obras, construção 
provisória para escritório da obra, sala para a chefia, sala para a 
fiscalização, sanitários completos, oficinas, bandeja salva-vida no 
caso de prédios, etc. 
- Alojamentos completos, refeitórios, vestiários, guaritas, etc. 
- Instalações provisórias de água, esgoto, telefone, eletricidade, 
iluminação, tapumes, cercas, etc. 
- Estradas de acesso, pavimentação provisória, etc. 
- Placas de obra de acordo com as especificações do cliente. 
Nas obras custeadas com recursos federais, de acordo com a 
LDO, a Administração Local não faz parte do BDI. Exceção a esse 
comando ocorre nas obras contratadas pelo DNIT, que inclui a 
Administração Local no BDI, conforme a planilha a seguir: 
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 Percebam que o Canteiro de Obras não faz parte do BDI do 
DNIT. 
 Conforme vimos em questão anterior, Tisaka (2006) também 
não considera o Canteiro de Obras no BDI. Contudo, Mattos (2006) 
contempla este item no BDI. 
 O importante é sabermos que a banca da FCC considera a 
Administração Local no BDI e o canteiro de obras fora dele. Contudo, 
se a obra for custeada com recursos federais, vale o que diz a LDO. 
Gabarito: C 
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33) (51 – TJ-PI/2009 – Arquitetura – FCC) Num orçamento, 
para calcular o BDI (benefício e custos indiretos), é necessário 
ter em mãos uma série de informações que vão constar da sua 
composição: 
 
I. custo direto da obra; 
De acordo com Mattos (2006), chama-se BDI o fator a ser 
aplicado ao custo direto para obtenção do preço de venda. 
O preço de venda é o preço final da obra. 
O BDI é percentual obtido pela divisão entre os custos indiretos 
e lucro e o custo direto da obra. 
Portanto, precisamos saber o custo direto da obra para 
estabelecermos o percentual de BDI. 
Gabarito: Correta 
II. prazo de execução da obra; 
Conforme vimos, a FCC considera que a Administração Local faz 
parte do BDI. O custo total da Administração Local depende do prazo 
da obra, pois abrange os profissionais mensalistase demais custos 
administrativos mensais da obra. 
Gabarito: Correta 
III. ISS da prefeitura local; 
Conforme vimos na aula, o ISS faz parte dos tributos que 
integram o BDI. 
Gabarito: Correta 
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IV. se a contabilidade da empresa é por lucro real ou 
presumido. 
O lucro faz parte do BDI. A forma como o lucro da empresa é 
apurado contabilmente interfere na base de cálculo do IRPJ e da 
CSLL. Portanto, a alteração da alíquota desses tributos interfere no 
BDI. 
O IRPJ e a CSLL são considerados tributos de natureza 
personalística. Nas obras custeadas com recursos federais, a LDO 
veda a sua inclusão no BDI. 
Gabarito: Correta 
É correto o que consta em 
(A) I e IV, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) II, III e IV, apenas. 
(D) I, II, III e IV. 
(E) II, apenas. 
Gabarito: D 
 
34) (48 – Metrô/2009 – FCC) São fatores que devem ser 
considerados no cálculo do BDI: 
(A) COFINS; ISS; IPTU; IRRL. 
(B) Custos de telefone; salários de operários; contas de água e 
energia. 
(C) IPTU; IRRL; UTM; GPS. 
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(D) COFINS; ISS; Lucro; CSLL; Imposto de Renda. 
(E) Salários de operários; contas de água e energia; IPTU; 
IRRL. 
O TCU, no Acórdão 2369/2011 – Plenário, estabeleceu a 
seguinte composição de BDI, aplicável a obras de edificação 
custeadas com recursos federais: 
 
 Nesta composição não consta o IRPJ e a CSLL, pois esses 
tributos são personalíssimos e, portanto, vedados pela LDO. 
 Contudo, a questão não particularizou tratar-se de obras 
públicas federais. Logo, pode-se incluir estes tributos no BDI. 
Gabarito: D 
 
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(TRE-PB/2007 – FCC)Para responder as questões de números 
58 e 59 considere o texto: 
Na composição de preços e custos na construção civil vários 
termos são utilizados: custos direto e indireto, encargos 
sociais, BDI, entre outros. 
35) 58. No cálculo das leis e encargos sociais, NÃO é correto 
considerar 
(A) parte do salário refeição custeado pelo empregador. 
Conforme consta no Manual de Metodologia e Conceitos do 
SICRO, além dos encargos calculados (Grupos A, B, C e D), devem 
ser feitas as seguintes observações com referências à outros custos 
que incidem sobre a mão de obra, a seguir relacionados, que foram 
intitulados de ADICIONAL À MÃO-DE-OBRA, pois são diretamente 
proporcionais à mão-de-obra empregada: 
 
Para considerá-los no cálculo dos custos da mão-de-obra, o 
SICRO calculou os percentuais correspondentes aos itens acima 
relacionados. 
(...) 
• Alimentação 
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- percentual do custo médio de alimentação em relação ao 
salário médio - 16% 
- percentual da participação máxima do trabalhador permitida 
de acordo com a Lei 6.321 de 14 de abril de1976 - 20% 
- percentual de dedução fiscal (instrução do MAJUR de 1996) - 
25% 
Alimentação = [0,16 x (1-0,20) ] X (1-0,25) X 100% = 9,60% 
Portanto, deve ser considerada nos encargos sociais. 
(B) parte do vale transporte custeado pelo empregador. 
Dando continuidade ao item anterior: 
(...) 
• Equipamento de Proteção Individual: percentual mínimo de 
EPI de segurança sobre a mão de obra é de 1,12%. 
• Transporte: 
- percentual do transporte em relação ao salário médio 
6,8% 
- participação dos empregados de acordo com art. 9º, 
inciso I, do decreto 95.247 de 87=6% 
- percentual de dedução fiscal de acordo com instrução 
do MAJUR de 1996 = 25% 
Transporte = [0,068 x (1-0,06)] X ( 1-0,25) X 100% = 
4,79% 
 
• Ferramentas Manuais 
- percentual sobre a mão de obra do custo com ferramentas 
manuais, necessária a execução de determinados serviços, é de 
5,00% 
O SINAPI considera, na planilha de encargos sociais do Rio 
Grande do Sul, os itens Vale-Transporte e EPI como encargos 
complementares: 
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Tisaka (2006) considera como encargos complementares os 
seguintes itens: 
- Transporte do trabalhador de sua residência ao local de 
trabalho – Lei nº 7.418/85 e Decreto 95.247/87 
- Café da Manhã – Acordo Coletivo de Trabalho 
- Almoço e/ou jantar – Acordo coletivo de trabalho 
- EPI – Equipamento de Proteção Individual – Art. 166 da CLT e 
NR-6 e NR-18 da Lei nº 6.514/77 
- Ferramentas manuais – fornecimento da empresa. 
- Seguro de vida – se constar do Acordo Coletivo. 
Portanto, deve ser considerado nos encargos sociais. 
 (C) licença paternidade. 
Segue abaixo a planilha de encargos sociais adotada pelo 
SINAPI tanto para horistas como para mensalistas: 
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Portanto, deve ser considerado nos encargos sociais. 
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 (D) o PIS/PASEP que incide sobre o faturamento bruto. 
 Conforme vimos nas questões sobre BDI, o PIS/PASEP integra o 
BDI, não fazendo parte, portanto, dos encargos sociais, que incidem 
diretamente sobre os salários da mão de obra. 
Portanto, NÃO deve ser considerado nos encargos 
sociais. 
(E) dias de chuva, faltas justificadas e acidentes de trabalho. 
 Conforme vimos na composição acima, esses itens integram os 
encargos sociais. 
 
Gabarito: D 
 
36) 59. NÃO se deve considerar no cálculo dos custos 
indiretos, chamados de BDI (Benefício e Despesas Indiretas), 
 
(A) a administração central (apoio técnico, supervisão, 
administração, etc). 
(B) despesas com manutenção do canteiro de obra. 
(C) custos financeiros. 
(D) encargos fiscais (imposto de renda, PIS, PASEP, ISS, etc). 
(E) a administração local (apoio técnico, supervisão, 
administração, etc) da obra. 
 Conforme vimos nas questões sobre BDI, as despesas de 
instalação e manutenção do canteiro de obras não integram o BDI. 
Gabarito: B 
 
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37) (58 – Metrô-SP/2012 – FCC) Em função da fase em que o 
empreendimento se encontra, o detalhamento do projeto é 
distinto e, por isso, as informações disponíveis para a 
orçamentação também diferem, principalmente com relação à 
aderência das quantidades estimadas das executadas. A 
avaliação do preço global da obra, obtida através do 
levantamento dos serviços e quantitativos obtidos dos 
projetos básicos, fundamentado em planilhas que expressem a 
composição de todos os custos, é conhecida por orçamento 
(A) detalhado. 
De acordo com Mattos (2006), o orçamento analítico ou 
detalhado é elaborado com composição de custos e extensa pesquisa 
de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do 
custo "real", com uma reduzida margem de incerteza. 
O orçamento detalhado é o mesmo que orçamento analítico, 
descrito a seguir. 
(B) estimativo. 
Segundo Mattos (2006), a estimativa de custos é uma avaliação 
expedita feita com base em custos históricos e comparaçãocom 
projetos similares. Dá uma idéia da ordem de grandeza do custo do 
empreendimento. 
Em geral, a estimativa de custos é feita a partir de indicadores 
genéricos, números consagrados que servem para uma primeira 
abordagem da faixa de custo da obra. A tradição representa um 
aspecto relevante na estimativa. 
No caso de obras de edificações, um indicador bastante usado é 
o custo do metro quadrado construído. Inúmeras são as fontes de 
referência desse parâmetro, sendo o Custo Unitário Básico (CUB) o 
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mais utilizado. Cada construtora, no entanto, pode ir gerando seus 
próprios indicadores com o passar do tempo. 
Outros indicadores genéricos são: 
- Custo por metro linear de rede de drenagem ou esgoto; 
- Custo por hectare de urbanização; 
- Custo por megawatt de energia instalado (para usinas 
hidrelétricas); 
- Custo do quilômetro de estrada; 
- Custo do quilômetro de linha de transmissão de alta tensão. 
(C) preliminar. 
De acordo com Mattos (2006), o orçamento preliminar está um 
degrau acima da estimativa de custos, sendo um pouco mais 
detalhado. Ele pressupõe o levantamento expedito de algumas 
quantidades e a atribuição do custo de alguns serviços. Seu grau de 
incerteza é mais baixo do que o da estimativa de custos. 
No orçamento preliminar, trabalha-se com uma quantidade 
maior de indicadores, que representam um aprimoramento da 
estimativa inicial. Os indicadores servem para gerar pacotes de 
trabalho menores, de maior facilidade de orçamentação e análise de 
sensibilidade de preços. 
Em obras similares, a construtora pode ir gerando seus próprios 
indicadores. Embora os prédios tenham projetos arquitetônicos 
distintos e acabamentos diferentes, nota-se que os indicadores não 
flutuam muito. 
(D) analítico. 
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Segundo Mattos (2006), o orçamento analítico constitui a 
maneira mais detalhada e precisa de se prever o custo da obra. Ele é 
efetuado a partir de composições de custos e cuidadosa pesquisa de 
preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do 
custo "real". 
O orçamento analítico vale-se de uma composição de custos 
unitários para cada serviço da obra, levando em consideração quanto 
de mão-de-obra, material e equipamento é gasto em sua execução. 
Além do custo dos serviços (custo direto), são computados também 
os custos de manutenção do canteiro de obras, equipes técnica, 
administrativa e de suporte da obra, taxas e emolumentos, etc. 
(custo indireto), chegando a um valor orçado preciso e coerente. 
(E) sintético. 
No orçamento sintético consta a discriminação dos serviços, 
com as respectivas unidades de medição, e preços ou custos unitários 
(com e sem BDI, respectivamente), sem as respectivas composições. 
 
Percebe-se que, com base na literatura especializada, o 
comando da questão enquadra-se na descrição do orçamento 
analítico ou detalhado. Por isso, as letras A e D estariam corretas sob 
o ponto de vista da literatura especializada. 
Gabarito Oficial: B 
Gabarito Proposto: Anulação 
 
38) (43 – Defensoria/2009 – FCC) Assinale a alternativa que 
apresenta coerência de margem de erro e elementos técnicos 
necessários para o tipo de orçamento citado. 
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Limmer (1997) considera uma margem de erro mínima de 5% 
para o nível máximo de detalhamento do projeto. 
De acordo com a Cartilha “Obras Públicas: Recomendações 
Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações 
Públicas”, do TCU, de 2008, com relação ao nível de precisão 
adequado, pode-se tomar por base as informações da tabela abaixo: 
 
E o IBRAOP (Instituto Brasileiro de Obras Públicas), na sua OT – 
IBR – 004/2012, apresenta a seguinte tabela: 
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 Ávila, A. V., Librelotto, L.I., Lopes, O.C. (2003) apud Gonçalves 
(2011) apresentam os tipos de orçamento, as margens de erro 
comumente esperadas, bem como os elementos técnicos que os 
caracterizam: 
 
 
 
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Portanto, o item C está correto. 
Gabarito: C 
 
39) (39 – Metrô/2009 – FCC) Dimensionar a equipe implica 
em estipular o número de operários necessários para a 
realização de uma determinada atividade, que depende de 
vários fatores, dentre os quais é correto destacar: 
(A) tamanho da obra e suas interferências; especificidade das 
tecnologias adotadas no canteiro; implicações estabelecidas 
nos padrões comportamentais dos recursos humanos. 
(B) a ocupação dos trabalhadores; o volume de trabalho a ser 
executado; a importância do cumprimento do orçamento 
estabelecido nas auditorias da qualidade. 
(C) a disponibilidade de material alocado no canteiro; a escala 
de trabalho estabelecida pela gerência de 
produção da obra; o fator de relação hora-homem × homem-
hora. 
(D) ensaios tecnológicos dos materiais; planilha de custos de 
mão-de-obra; tempo de experiência e formação profissional 
dos operadores registrados. 
(E) a quantidade de serviço a ser executada; a produtividade 
da mão-de-obra, mensurada por meio de indicador 
predefinido; o prazo destinado à execução do serviço. 
 
O dimensionamento de uma equipe necessita da definição dos 
serviços a executar, das suas quantidades, do prazo e das 
produtividades dos diferentes profissionais. 
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Gabarito: E 
 
40) (61 – TCE-MG/2009 – FCC) Em relação às diversas 
modalidades de contratos de mão-de-obra para a construção 
civil (preço fechado, administração por homem/hora etc), 
considere as afirmações abaixo: 
I. Escavação de vala-medição − executada pelo volume 
medido (“cubicado”) no corte. Para o transporte do material é 
preciso considerar o empolamento (aumento de volume), que 
depende do terreno e fica em torno de 25%. 
Exato, a medição de escavações é realizada pelo volume do 
corte. Para a estimativa do transporte necessário do material 
escavado, deve-se considerar o volume do material solto. O volume 
solto resulta da multiplicação do volume do corte (estado natural) 
pelo empolamento (> 1), o qual depende do material, conforme a 
tabela a seguir, de Mattos (2006): 
 
 Mattos (2006) considera o fator de empolamento (<1, inverso 
do empolamento) com o nome de fator de conversão, também 
adotado pelo Sicro2. 
 Tendo em vista que a maior parte dos materiais escavados 
correspondem à terra comum, considera-se que o empolamento fica 
em torno de 25%, para efeito de estimativas preliminares. Contudo, 
para orçamentos e projetos básicos, o empolamento deve ser o 
específico do solo a ser escavado. 
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Gabarito: Correta 
II. Alvenaria − descontar apenas a área que exceder a 2,0 m2 
em cada vão. Por exemplo: calcula-se a área da parede inteira, 
depois desconta-se os vãos; para aqueles com 5,0 m2 serão 
considerados apenas3,0 m2. A área de 2,0 m2 é devido ao 
trabalho que o pedreiro terá para requadrar o vão. 
De acordo com Mattos (2006), a área de alvenaria servirá de 
base para o levantamento de quantidades de outros serviços, tais 
como chapisco, emboço, reboco, pintura e azulejo. 
Quando num pano de parede existirem aberturas - portas, 
janelas, basculantes, elementos vazados etc, há algumas regras 
práticas para o levantamento da área de alvenaria: 
- Área da abertura inferior a 2 m2 - despreza-se o vão da 
abertura, isto é, não se faz desconto algum na parede; 
- Área da abertura igual ou superior a 2 m2 - desconta-se da 
área total o que exceder a 2 m2. 
Essa regra parte do pressuposto que a execução da alvenaria 
nas bordas da abertura demanda tempo com ajustes, arestamento, 
escoramento dos blocos, colocação de verga e contraverga, e que 
esse tempo seria equivalente ao que o pedreiro levaria para 
preencher o vão se a parede fosse inteira. A regra não é perfeita 
porque faz uma compensação de homem-hora por material, mas 
ainda assim é uma prática muito difundida entre os orçamentistas. 
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Gabarito: Correta 
III. Concreto − mede-se na planta ou na própria obra. Alguns 
índices médios de consumo nas estruturas de concreto: Peso 
do aço − 80 a 120 kg/m3 de concreto aplicado; Área de formas 
− 10 a 12 m2/m3 de concreto aplicado; Agregado para 
concreto – as soma dos volumes de areia + brita 1 + brita 2 
para a preparação de 1 m3 de concreto é de 1,62 m3. 
De acordo com Mattos (2006), o volume de concreto de um 
pavimento engloba pilares, vigas, lajes e escadas. Define-se 
espessura média como a espessura que o volume de concreto do 
pavimento atingiria se fosse distribuído regularmente pela área do 
pavimento. Mattos (2006) sugere os seguintes indicadores: 
 
A espessura média refere-se apenas à superestrutura do 
prédio: não inclui concreto de fundações (blocos, tubulões), quadras 
esportivas etc. 
 
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Mattos (2006) sugere alguns traços de concreto, a exemplo da 
composição unitária a seguir: 
Mattos (2006) também sugere que os volumes de brita e areia 
totalizam aproximadamente 1,65 m3 para cada 1 m3 de concreto. 
A questão apresenta os seguintes dados: 
- traço em volume – 1:3:4,5 
- consumo de cimento: 6 sacos/m3 
- 1 saco = 36 L 
Com isso, temos que: 
- Para 1 m3 de concreto consome-se 6 sacos de cimento = 300 
kg de cimento, equivalente a 216 L. 
- O volume da areia = 3 x volume de cimento = 648 L 
- Volume de brita = 4,5 x volume de cimento = 972 L 
Somando os volumes de areia e brita teremos 1.620 L = 1,62 
m3 de agregados, conforme o item III da questão. 
Com relação à armação, Mattos (2006) destaca que embora 
lajes, pilares e vigas tenham solicitações distintas e que sejam 
armados com diferentes densidades de aço por metro cúbico de 
concreto, verifica-se que em construções prediais a taxa de aço 
média fica numa faixa, conforme a seguir: 
 
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 E quanto às fôrmas, segundo Mattos (2006), embora a 
quantidade de fôrma para moldagem de um pilar seja bem mais 
representativa do que para uma laje, verifica-se que a utilização 
média de fôrma cai sempre numa determinada faixa, conforme a 
seguir: 
 
Para a determinação do quantitativo de fôrmas, é importante 
que haja um projeto executivo, com o detalhamento das diversas 
peças. 
Para fôrmas de madeira, normalmente encontram-se os 
seguintes componentes: chapa compensada (resinada, plastificada), 
sarrafo, prego, desmoldante. Só com um projeto de fôrmas é que o 
orçamentista pode estimar com segurança o quantitativo de todos 
esses elementos. 
Taxas por m2 de fôrmas: 
- pregos: 0,20 a 0,25 kg/m2 
- desmoldante: 0,10 L/m2 
Portanto, as taxas apresentadas no item III aproximam-se das 
indicadas pela literatura especializada para estimativas 
orçamentárias. 
Gabarito: Correta 
Está correto o que se afirma em 
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(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I, II e III. 
(D) II e III, apenas. 
(E) III, apenas. 
Obs.: Dado: traço em volume 1: 3: 4,5 consumo de cimento: 6 
sacos/m3 1 saco = 36 L 
Gabarito: C 
 
41) (35 – TRE-MS/2007 – FCC) Admitindo um volume de 
terra, medido no corte de 8.000 m3, o volume solto para efeito 
de transporte é, em m3, de aproximadamente: 
(A) 10.000 
(B) 8.900 
(C) 8.000 
(D) 7.200 
(E) 6.400 
Conforme vimos na questão anterior, considerando um 
empolamento de 25%, teremos o volume solto de 8.000 x 1,25 = 
10.000 m3. 
Gabarito: A 
 
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42) (71 – TCE-PI/2005 – FCC) Dados relativos aos produtos 
P1 e P2. O consumo médio de matéria-prima para cada 
unidade de produto fabricado é: 
- Para o produto P1: 6 unidades métricas 
- Para o produto P2: 3 unidades métricas 
Foi feito o seguinte plano de produção para fevereiro de 2005: 
- Produto P1: 1.850 peças 
- Produto P2: 360 peças 
São desejados os seguintes estoques finais para a matéria-
prima: 
- Para o final de janeiro de 2005: 14.090 unidades métricas 
- Para o final de fevereiro de 2005: 14.300 unidades métricas 
A quantidade de matéria-prima a ser adquirida, em unidades 
métricas, é 
(A) 210 
(B) 2.210 
(C) 11.970 
(D) 12.180 
(E) 12.390 
A matéria-prima a ser adquirida corresponde à produção 
prevista para fevereiro de 2005: 
- produto P1: 6 x 1.850 = 11.100 unidades métricas 
- produto P2: 3 x 360 = 1.080 unidades métricas 
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Total a ser consumido = 12.180 unidades métricas 
 Deseja-se estoque adicional de 14.300 – 14.090 = 210 
unidades métricas. 
 Portanto, deve-se adquirir 12.180 + 210 = 12.390 unidades 
métricas. 
Gabarito: E 
 
43) (36 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Para a 
construção de uma laje utilizou-se concreto com traço em 
peso (1:2:3:0,5) com consumo de 350 kg de cimento por m3 
de concreto, areia com inchamento de 20% e massa unitária 
seca de 1.400 kg/m3. Se o custo do m3 de areia é R$ 50,00, o 
custo total do insumo areia é 
(A) R$ 15,00 
(B) R$ 20,00 
(C) R$ 26,00 
(D) R$ 30,00 
(E) R$ 45,00 
A água contida na areia é contabilizada no fator x, 
água/cimento = 0,5, indicado no traço. Portanto, o traço representa a 
proporção do peso seco dos agregados e cimento. 
De acordo com o traço (c:a:b:x) = (1:2:3:0,5), o peso da areia 
seca é o dobro do peso do cimento. Portanto: 
Peso da areia seca = 2 x 350 kg = 700 kg 
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O coeficiente de inchamento é dado pela relação entre o volume 
úmido da areia e o volume seco da areia (Vh / Vo). 
O volume seco da areia (Vo) é: 
Vo = 700 kg/1.400 kg/m3 = 0,5 m3 
O inchamento é de 20%. Com isso, temos: 
(Vh / Vo) = 1,2 ї Vh = 1,2 x 0,5 = 0,6 m3 
O caminhão do fornecedor traz a areia comprada úmida, no 
caso, com umidade que provoca inchamento de20%. Portanto: 
Custo total da areia = 0,6 x 50,00 = R$ 30,00 
Gabarito: D 
 
44) (60 – TRE-PB/2007 – FCC) Os critérios normalmente 
utilizados para apropriação dos custos na locação de uma obra 
e nos serviços de drenagem e escavação manual de um 
terreno são, respectivamente, área 
(A) de projeção da edificação e volume transportado pelo 
caminhão. 
(B) total do terreno e volume transportado pelo caminhão. 
(C) de projeção da edificação e volume de terra medido na 
vala. 
(D) total do terreno e área do talude. 
(E) total do terreno e volume de terra medido na vala. 
De acordo com o Manual de Projeto da SEAP a medição da 
locação será efetuada por metro quadrado, apurando-se a área de 
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projeção de cada edificação, medida em planta, conforme o projeto, 
descontando-se os beirais, áreas de ventilação e iluminação. 
Conforme vimos nas questões anteriores, a medição da 
escavação será efetuada pelo volume escavado, medido no corte em 
m3. 
Gabarito: C 
 
45) (60 – Metrô-SP/2012 – FCC) Um engenheiro pretende 
estimar o valor a ser dispendido na elaboração de um projeto 
geométrico, na escala 1:1000, para avaliação do traçado de 
uma extensão de uma linha de Metrô existente. A extensão 
dessa linha terá 4,5 km em linha reta. Esse projeto será pago 
por folha de desenho formato A1 produzida, sendo que cada 
desenho será remunerado em R$ 6.000,00. Sabe-se que uma 
folha A1 tem 841 × 594 mm, o valor a ser pago pelos 
desenhos do projeto será, em R$, igual a 
(A) 36.000,00. 
(B) 30.000,00. 
(C) 42.000,00. 
(D) 60.000,00. 
(E) 24.000,00. 
Escala 1:1000 significa que cada 1 m na planta corresponde a 
1.000 m no terreno. 
Em uma planta com 0,841 m de comprimento caberia até 841 
m de comprimento no terreno, desconsiderando-se as margens do 
desenho. 
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Dividindo-se 4.500 m/841 m, obtém-se a necessidade de 5,35 
folhas A1, ou seja, haverá necessidade de 6 folhas A1. 
Valor total = 6 x R$ 6.000,00 = R$ 36.000,00 
Gabarito: A 
46) (57 – TRE-AM/2003 – FCC) Num terreno de 1.500 m2 
está sendo implantado um edifício de 10 pavimentos (térreo 
mais 9) e um subsolo com as áreas de construção abaixo. 
Dados: 
Áreas de construção: 
- subsolo: 1.500 m2 
- térreo e demais pavimentos: 800 m2/cada 
Espessuras médias de concreto: 
- fundações: 10 cm/m2 
- outras lajes: 20 cm/m2 
Preço do concreto: R$ 800,00/m3 
O custo da estrutura de concreto em R$ × 1.000 é, 
aproximadamente, 
(A) 1.528 
(B) 1.640 
(C) 1.648 
(D) 1.656 
(E) 1.768 
Fundações: 1.500 m2 x 0,1 m de concreto = 150 m3 
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Laje do subsolo: 1.500 m2 x 0,2 m de concreto = 300 m3 
Outras lajes: 10 x 800 x 0,2 m = 1.600 m3 
Volume total = 1.900 m3 
Preço total da estrutura: 2.050 x 800 = R$ 1.640 x 1.000,00 
Gabarito: B 
 
47) (64 – TCE-SE/2009) Para a execução de um piso 
cerâmico foram indicados os seguintes consumos abaixo 
relacionados: 
 
Para um piso retangular de 32 m2 as quantidades de areia, cal, 
cimento e placas de piso cerâmico, serão, respectivamente, de 
Quantidades: 
- 32 x 0,0305 = 0,976 m3 de areia 
- 32 x 1,83 = 58,56 kg de cal hidratada 
- 32 x 8,6 = 275,2 kg de cimento = 5,5 sacos de cimento 
- 32 x 1,19 = 38,08 m2 de piso cerâmico = 423 placas 
(A) 0,70 m3; 58 kg; 5,60 sacos de 50 kg; 421 placas. 
(B) 0,80 m3; 59 kg; 5,70 sacos de 50 kg; 422 placas. 
(C) 0,97 m3; 58,56 kg; 5,51 sacos de 50 kg; 423 placas. 
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(D) 1,00 m3; 60 kg; 5,80 sacos de 50 kg; 424 placas. 
(E) 1,01 m3; 61 kg; 5,91 sacos de 50 kg; 425 placas. 
Gabarito: C 
 
48) (65 – TCE-SE/2009 – FCC) Considere os dados abaixo. 
 
De acordo com a tabela e analisando as unidades e 
quantidades, o número mínimo de caçambas de entulho com 
capacidade para 4 m3 é 
(A) 15 (B) 25 (C) 55 (D) 80 (E) 150 
- Volume de alvenaria = 160 x 0,25 = 40 m3 
- Pisos e contrapisos = 100 x 0,1 = 10 m3 
- Laje de concreto = 45 x 0,15 = 6,75 m3 
- Remoção de azulejos = 155 x 0,01 = 1,55 m3 
- Volume total = 58,3 m3 s 14,58 caçambas s 15 caçambas 
Gabarito: A 
 
 
 
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10 – QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
 
1) (12 – CGU/2012 – ESAF) Para a obtenção do preço final 
estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o 
custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas 
Indiretas (BDI). Essa taxa contempla o lucro da empresa 
construtora e seus custos indiretos, e, aplicada sobre o custo 
da obra, eleva o preço final dos serviços. O quadro abaixo 
apresenta despesas relacionadas a um empreendimento para 
demonstrar a composição analítica da taxa de Benefício e 
Despesas Indiretas utilizada no orçamento-base de uma 
licitação. Com base nestas informações, o valor correto para a 
taxa de BDI corresponde a 
 
 
a) 25,77%. 
b) 18,77%. 
c) 22,98 %. 
d) 20,68%. 
e) 27,56%. 
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2) (37 – CGU/2008 – ESAF) Baseando-se na metodologia e 
nos conceitos empregados pelo Sistema de Custos Rodoviários 
do DNIT (SICRO), o único item que não integra o LDI (Lucro e 
Despesas Indiretas) é: 
 
a) impostos incidentes sobre o faturamento. 
b) instalações de canteiro. 
c) administração da obra. 
d) despesas financeiras. 
e) margem de lucro. 
 
3) (20 – CGU/2008 – ESAF) No cálculo de orçamento de 
obras de edificações, é necessária a presença de um 
profissional com experiência no ramo para montar planilhas 
de composições de preços, identificar os componentes do 
custo direto e o Benefício de Despesas Indiretas – BDI, entre 
outras atividades. 
Nesse contexto, assinale a opção correta. 
a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem 
ser classificados como encargos complementares. 
b) Os custos de mão-de-obra são calculados em função dos 
salários e dos encargos sociais, não devendo ser incluídos 
nesses custos as ferramentas de uso pessoal. 
c) No serviço referente a transporte de carga mecanizado, os 
coeficientes de consumo devem incluir a carga e a descarga do 
caminhão. 
d) Despesas de comercialização são despesas administrativas 
que devem ser enquadradas como despesas indiretas. 
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e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de 
Responsabilidade Técnica, específica para cada obra objeto da 
licitação, atestando a sua autoria. 
 
4) (35 – TCE-RN/2000 – ESAF) Dados: - Traço de um 
concreto, em massa e areia seca: 1: 2,2 : 2,8: 0,55. 
- Massa específica do concreto = 2.358Kg/m3. 
- Custo atual do saco de cimento = R$ 11,00. 
O custo exato do cimento para a produção de 60 m3 deste 
concreto é: 
a) R$ 4.620,00 
b) R$ 3.112,56 
c) R$ 5.187,60 
d) R$ 4.752,00 
e) Os dados são insuficientes para calcular o custo do cimento 
 
5) (18 – CGU/2012 – ESAF) Assinale a opção correta sobre 
os encargos sociais.I. Os encargos sociais são obrigatórios, exigidos pelas Leis 
Trabalhistas e Previdenciárias ou resultantes de Acordos 
Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. 
II. Os encargos sociais são divididos em três níveis: Encargos 
Sociais Básicos e Obrigatórios; Encargos Incidentes e 
Reincidentes e Encargos Complementares. 
III. Os custos com ferramentas manuais e EPI (Equipamentos 
de Uso Individuais) fazem parte dos encargos 
complementares. 
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a) Apenas o item I está correto. 
b) Apenas o item II está correto. 
c) Apenas os itens I e III estão corretos. 
d) Apenas os itens I e II estão corretos. 
e) Todos os itens estão corretos. 
 
6) (21 – MPOG/2006 – ESAF) A depreciação é um termo 
geral e amplo que engloba todas as influências que atacam os 
bens materiais ao longo do tempo, ocasionando perda de valor 
ou diminuição de preço. Dessa forma é correto afirmar que: 
a) a depreciação funcional corresponde ao desgaste ou 
deterioração dos materiais, enquanto a depreciação 
econômica constitui a perda de utilidade do bem. 
b) a vida útil é o tempo decorrido desde que um bem é posto 
em serviço até a data em que é avaliada sua depreciação. 
c) a depreciação pode ser calculada pelo método da linha reta, 
que consiste em considerar uma provisão variável para cada 
ano de serviço, ao longo da vida útil do bem. 
d) a vida remanescente é o período contado desde a data da 
observação até a data prevista para que o bem deixe de ser 
economicamente interessante. 
e) o valor residual refere-se ao valor da propriedade 
determinado a partir do custo necessário a sua substituição 
por outra igualmente satisfatória. 
 
7) (39 – CGU/2012 – ESAF) A partir da planilha de produção 
horária apresentada a seguir, assinale a opção correta. 
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a) A produção horária da equipe é de 235 m3. 
b) O equipamento mais requisitado na equipe mecânica é a 
motoniveladora. 
c) O trator de esteira passará cerca de 10 minutos, a cada 
hora de trabalho, aguardando o carregamento dos caminhões. 
d) Se a distância percorrida pelo trator fosse de 20m, sua 
produtividade diminuiria para 230 m3/h. 
e) Utilizando-se caminhões basculantes com capacidade de 10 
m3 por viagem, sua produção horária será de 53 m3. 
 
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As questões 38 a 40 deverão ser respondidas com base na 
Composição de Custo Unitário de Referência e na Planilha de 
Produção da Equipe Mecânica apresentadas na figura abaixo: 
 
 
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8) (38 – CGU/2008 – ESAF) Para execução do serviço de 
escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, 
DMT 400 a 600m, com carregamento, qual a utilização 
operativa e improdutiva do trator de esteiras em horas, 
respectivamente? 
a) 1,00 e 0,00 
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b) 0,91 e 0,09 
c) 0,95 e 0,05 
d) 0,93 e 0,07 
e) 0,50 e 0,50 
 
9) (39 – CGU/2008 – ESAF) A planilha de Produção da 
Equipe Mecânica considera a utilização de caminhões 
basculantes com 14m3 de capacidade para compor a equipe 
mecânica. Qual o tempo total de ciclo deste equipamento e o 
número de caminhões necessários para garantir a 
produtividade da equipe? 
a) 3,75 min e 1 caminhão. 
b) 6,56 min e 2 caminhões. 
c) 6,56 min e 3 caminhões. 
d) 5,31 min e 2 caminhões. 
e) 5,31 min e 3 caminhões. 
 
10) (40 – CGU/2008 – ESAF) Considerando que existam 
1000m3 a serem executados do serviço 2.S.01.100.11. 
Quantas horas improdutivas do equipamento E006 serão 
gastas para realizar este volume de serviço? 
a) 0,55 h 
b) 4,67 h 
c) 0,65 h 
d) 2,83 h 
e) 4,02 h 
 
11) (41 – CGU/2008 – ESAF) Os índices de produtividade, 
sempre que possível, devem ser apropriados, ou seja, 
conferidos durante a execução das obras. Ao apropriar o 
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serviço de regularização do subleito de uma rodovia, avaliou-
se a produtividade da motoniveladora. Durante um dia de 
trabalho, das 7h às 17h, foram feitas 100 observações 
aleatoriamente distribuídas ao longo da jornada. A produção 
da motoniveladora, medida ao final do dia, foi de P (m2), 
correspondente à largura x comprimento da via. As 
observações pretendiam levantar os tempos operativos 
produtivos, em espera e em manobra, além do tempo 
improdutivo. A tabela a seguir apresenta o número de 
observações realizadas durante o dia. 
 
 
 
Dessa forma, o tempo operativo da motoniveladora será de: 
 
a) 7,8 horas. b) 2,8 horas. c) 6,6 horas. d) 5 horas. e) 
6,2 horas. 
 
 
 
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12) (22 – CGU/2012 – ESAF) Na fase de execução, são 
estabelecidos critérios de medição e de progresso físico. 
Assinale a opção incorreta para determinar estes critérios. 
a) Para medir o serviço de impermeabilização, recomenda-se 
identificar a área (m2) de superfície acabada, de acordo com o 
projeto. Já o progresso físico é representado pelo percentual 
da área total de impermeabilizações prevista. 
b) Para a fabricação de pré-moldados, usa-se a área (m2) das 
peças acabadas, incluindo formas, armação, cabos e bainhas 
para medir. O progresso físico é o percentual da área das 
peças pré-moldadas previsto. 
c) Para a drenagem, usa-se como critério de medição o 
comprimento da tubulação assentada e a unidade para caixas 
de passagem. O progresso físico é determinado pelo 
percentual do comprimento total da tubulação previsto e o 
percentual da quantidade de caixas prevista. 
d) Para aterros usa-se o volume (m3) medido no local. O 
progresso físico é dado pelo percentual do volume total de 
aterro previsto. 
e) Os vidros são medidos pela área (m2) de vidros assentados. 
As portas e divisórias em vidro devem incluir as ferragens e 
acessórios. O progresso físico é dado pelo percentual da área 
total de vidros prevista. 
 
 
13) (21 – CGU/2008 – ESAF) Considerando-se o croqui 
apresentado a seguir, referente à planta de forma da 
cobertura da estrutura de concreto armado de um galpão, e 
havendo a necessidade de realizar o quantitativo para o 
orçamento das formas de concreto, tem-se que os 
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quantitativos de formas (em m2) para o pilar P1 e para a viga 
V1 são, respectivamente: 
 
 
a) 2,725 e 2,225 
b) 2,825 e 1,200 
c) 3,000 e 1,20 
d) 2,677 e 2,700 
e) 2,625 e 2,310 
 
14) (37 – MPOG/2006 – ESAF) Para executar a sapata da 
figura será preciso um volume de concreto de: 
 
 
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a) 0,52 m3. 
b) 0,36 m3. 
c)0,26 m3. 
d) 0,82 m3. 
e) 0,16 m3. 
 
15) (36 – Metrô/2008 – FCC) Dentre os conceitos utilizados 
no planejamento de uma construção, o termo “composição 
unitária” significa a quantidade 
(A) de serviços necessários para a execução de uma unidade 
dos insumos. 
(B) de insumos para a realização de uma unidade de 
determinado serviço. 
(C) total de material, equipamento e mão-de-obra para a 
execução de um serviço completo. 
(D) de mão-de-obra necessária para a construção de 1m2 de 
um determinado serviço. 
(E) de tempo necessária para a elaboração de um determinado 
serviço. 
 
16) (49 – Metrô/2009 – FCC) Dos itens abaixo, fazem parte 
do cálculo do preço unitário de um concreto estrutural virado 
em obra APENAS: 
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(A) 1 - 3 - 5 - 8 – 9 - 10 - 12 
(B) 1 - 3 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 
(C) 3 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 12 
(D) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 
(E) 2 - 4 - 6 - 8 - 10 – 12 
 
17) (37 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Considere a 
seguinte tabela de insumos: 
 
Na composição do custo unitário para a execução do metro 
quadrado de formas planas plastificadas para concreto 
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aparente, o custo da mão de obra representa, em relação ao 
custo unitário do serviço, o percentual de 
(A) 28,00 (B) 40,00 (C) 52,00 (D) 60,00 (E) 66,67 
 
18) (29 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) No emboço 
externo de uma edificação, de espessura de 2 cm, o custo da 
mão de obra é R$ 150,00/m3 e o do material é R$ 100,00/m3. 
Se a área de revestimento é igual a 3 000,00 m2, então o custo 
total desse emboço é 
(A) R$ 6.000,00. 
(B) R$ 10.000,00. 
(C) R$ 12.000,00. 
(D) R$ 15.000,00. 
(E) R$ 18.000,00. 
 
19) (30 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) A área de 
revestimento de espessura 4 cm de uma edificação é igual a 
5.000,00 m2, e o peso específico do material utilizado é 20 
kN/m3. Em kN, a carga vertical permanente devido a esse 
revestimento é de 
(A) 2 000. 
(B) 3 600. 
(C) 4 000. 
(D) 4 200. 
(E) 5 000 
 
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20) (55 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) Considere um 
concreto de traço em peso (1:2:3:0,5) onde se utilizam 500 kg 
de cimento por m3 e areia de custo unitário R$ 60,00/m3. 
Sabendo que a massa unitária da areia é igual a 1 000 kg/m3, 
o custo total do insumo areia na produção de 5 m3 de concreto 
é 
(A) R$ 480,00. 
(B) R$ 450,00. 
(C) R$ 400,00. 
(D) R$ 300,00. 
(E) R$ 280,00. 
 
21) (59 – Metrô-SP/2012 – FCC) O custo unitário de um 
serviço é o valor ou a importância correspondente a uma 
unidade do serviço considerado. Pode conter os custos de mão 
de obra, de materiais e de aplicação de equipamentos para 
uma unidade do serviço considerado. Os elementos abaixo 
estão contidos na composição analítica de custo unitário de 
um serviço, EXCETO: 
 
(A) os preços unitários dos insumos. 
(B) os coeficientes de consumo dos materiais. 
(C) os coeficientes de produtividade de mão de obra por 
categoria de operários. 
(D) os coeficientes de utilização de equipamentos. 
(E) a descrição dos insumos analisados e respectivos 
fabricantes. 
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22) (77 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a planilha de 
composição de custo unitário seguinte: 
 
Na composição do custo unitário de execução de um metro 
cúbico de alvenaria de fundação e embasamento com tijolos 
maciços comuns, 
(A) o custo da mão de obra representa mais de 35% do custo 
unitário. 
(B) os custos dos materiais representam menos de 60% do 
custo unitário. 
(C) a relação entre os custos de materiais e o custo da mão de 
obra é menor que 0,40. 
(D) o insumo areia representa o maior custo percentual da 
composição. 
(E) os custos dos tijolos representam 30% do custo unitário. 
 
(DNOCS/2010 – FCC) Para responder às questões de números 
44 a 46, considere a tabela de valores de referência abaixo, 
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obtida de um banco de dados de engenharia para o cálculo de 
preços unitários e orçamentos. 
 
23) 44. O valor correto para o custo, em reais, de mão de 
obra de 1 m2 de concreto, lançado em uma laje de espessura 
média de 20 cm, corresponde a 
(A) 11,50. 
(B) 21,25. 
(C) 17,85. 
(D) 28,25. 
(E) 10,85. 
 
24) 45. O valor correto para o custo, em reais, de materiais 
de 1 m2 de concreto, lançado em uma laje de espessura média 
de 20 cm, equivale a 
(A) 83,33. 
(B) 201,75. 
(C) 100,00. 
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(D) 95,55. 
(E) 123,45. 
 
25) (59 – TCE-PR/2011 – FCC) A elaboração de uma 
composição de preços para serviços de engenharia é tarefa 
bastante complexa, pois os insumos a serem considerados são 
bastante variados. Esta composição deve levar em conta tanto 
os custos diretos quanto os custos indiretos. Para serviços 
prestados ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura 
de Transportes), devem ser verificadas as composições de 
preços padronizadas pelo órgão. Atualmente, a composição de 
preços de serviços e insumos do DNIT é disponibilizada 
através de tabela denominada 
(A) TCPO – Tabelas de Composições de Preços para 
Orçamentos. 
(B) SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
Índices da Construção Civil. 
(C) TPU – Tabela de Preços Unitários. 
(D) SICRO – Sistema de Custos Rodoviários. 
(E) TCU – Tabela de Custos Unitários. 
 
26) (81 – TCE-PR/2011 – FCC) Para a concretagem de um 
tubulão cilíndrico, com diâmetro igual a 160 cm e altura de 6 
m deverá ser encomendado concreto a ser transportado em 
caminhão betoneira. Recomenda-se que o volume mínimo de 
entrega de concreto não seja inferior a 1/5 da capacidade 
máxima do caminhão betoneira. Considerando que os 
caminhões serão carregados com 2/3 da capacidade máxima, 
de 10 m3, há necessidade de 
 
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(A) 1 caminhão. 
(B) 2 caminhões. 
(C) 3 caminhões. 
(D) 7 caminhões. 
(E) 20 caminhões. 
 
(TCE-SE/2011 – FCC) Considere o texto abaixo para responder 
às questões de números 67 e 68. 
A execução de um metro quadrado de alvenaria de tijolo de 
barro maciço com espessura de um tijolo requer os seguintes 
materiais: 0,080 m3 de areia (R$ 80,00/m3); 14 kg de cal 
hidratada (R$ 0,35/kg); 7 kg de cimento (R$ 0,40/kg); 140 
unidades de tijolo comum maciço (R$ 0,20/unidade), além de 
2,4 horas de pedreiro (R$ 5,00/h) e 3,20 horas de servente 
(R$ 4,00/h). 
 
27) 67. Para esses insumos, o custo unitário, por metro 
quadrado, da execução desse tipo de alvenaria, sem contar os 
encargos e leis sociais, é, em reais, 
(A) 24,80 
(B) 33,45 
(C) 42,10 
(D) 66,90 
(E) 91,70 
 
28) 68. Na composição do custo unitário de execução de um 
metro quadrado de alvenaria de tijolo de barro maciço com 
espessura de um tijolo, 
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(A) o custo da mão de obra representa mais de 35% do custo 
unitário. 
(B) os custos dos materiais representam menos de 50% do 
custo unitário. 
(C) a relação entre os custos de materiais e o custo da mão de 
obra é 0,40. 
(D) a relação entre os custos da mão de obra e o custo de 
materiais é 1,50. 
(E) os custos dos tijolos representam 20% do custo unitário. 
 
29) (48 – Infraero IV/2011 – FCC) BDI é o elemento 
orçamentário destinado a cobrir todas as despesas que, num 
empreendimento (obra ou serviço), segundo critérios 
claramente definidos, classificam-se como indiretas, e, 
também, necessariamente, atender ao lucro. Na planilha de 
orçamento de uma determinada obra foram listadas as 
despesas de acordo com o projeto e a execução. Dentre as 
parcelas apresentadas abaixo, a que NÃO pode ser incluída no 
BDI é: 
(A) equipe administrativa de campo. 
(B) vigia do canteiro. 
(C) água e luz no canteiro. 
(D) aluguel de equipamentos. 
(E) matéria prima. 
 
30) (50 – TJ-PI/2009 – Arquitetura – FCC) Na composição do 
BDI (benefício e custos indiretos), a taxa entendida como uma 
provisão de onde será retirado o lucro do construtor, após o 
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desconto de todos os encargos decorrentes de inúmeras 
incertezas que podem ocorrer durante a obra, difíceis de 
serem mensuradas no seu conjunto, é a taxa denominada de 
(A) Rateio da Administração. 
(B) Risco de Execução. 
(C) Reserva de Contigência. 
(D) Benefício. 
(E) Operacional de Risco. 
 
31) (57 – Metrô-SP/2012 – FCC) Para a orçamentação de 
uma obra ou serviço, é comum a adoção de um percentual que 
se adiciona aos custos diretos referente a todas as despesas 
indiretas da Administração Central, as quais devem cobrir os 
gastos de aluguel da sede, almoxarifado e oficina central, 
salários e benefícios de todo o pessoal administrativo e 
técnico, pro labore dos diretores, todos os materiais de 
escritório e de limpeza, consumos de energia, telefone e água, 
mais os tributos e o lucro. A esse percentual dá-se o nome de 
(A) Margem de custo. 
(B) Custos Indiretos. 
(C) Lucro. 
(D) Benefícios e Despesas Indiretas. 
(E) Margem de preço. 
 
32) (65 – TRF2/2012 – FCC) Para o cálculo do BDI é 
necessário previamente determinar as Despesas Indiretas. 
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Estes são gastos que não fazem parte dos custos da obra, mas 
que são necessários para a sua execução. São basicamente 
despesas da administração da sede da empresa, mais os 
encargos financeiros do capital de giro necessários na 
produção e os riscos envolvidos no empreendimento. Dentre 
os gastos que compõem a administração, NÃO é correto citar 
como componente para o cálculo do BDI: 
(A) equipamentos, como computadores. 
(B) o aluguel dos imóveis. 
(C) o alojamento. 
(D) mão de obra indireta. 
(E) serviços de copiadoras. 
 
33) (51 – TJ-PI/2009 – Arquitetura – FCC) Num orçamento, 
para calcular o BDI (benefício e custos indiretos), é necessário 
ter em mãos uma série de informações que vão constar da sua 
composição: 
I. custo direto da obra; 
II. prazo de execução da obra; 
III. ISS da prefeitura local; 
IV. se a contabilidade da empresa é por lucro real ou 
presumido. 
É correto o que consta em 
(A) I e IV, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) II, III e IV, apenas. 
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(D) I, II, III e IV. 
(E) II, apenas. 
 
34) (48 – Metrô/2009 – FCC) São fatores que devem ser 
considerados no cálculo do BDI: 
(A) COFINS; ISS; IPTU; IRRL. 
(B) Custos de telefone; salários de operários; contas de água e 
energia. 
(C) IPTU; IRRL; UTM; GPS. 
(D) COFINS; ISS; Lucro; CSLL; Imposto de Renda. 
(E) Salários de operários; contas de água e energia; IPTU; 
IRRL. 
 
(TRE-PB/2007 – FCC)Para responder as questões de números 
58 e 59 considere o texto: 
Na composição de preços e custos na construção civil vários 
termos são utilizados: custos direto e indireto, encargos 
sociais, BDI, entre outros. 
35) 58. No cálculo das leis e encargos sociais, NÃO é correto 
considerar 
(A) parte do salário refeição custeado pelo empregador. 
(B) parte do vale transporte custeado pelo empregador. 
(C) licença paternidade. 
(D) o PIS/PASEP que incide sobre o faturamento bruto. 
(E) dias de chuva, faltas justificadas e acidentes de trabalho. 
 
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36) 59. NÃO se deve considerar no cálculo dos custos 
indiretos, chamados de BDI (Benefício e Despesas Indiretas), 
(A) a administração central (apoio técnico, supervisão, 
administração, etc). 
(B) despesas com manutenção do canteiro de obra. 
(C) custos financeiros. 
(D) encargos fiscais (imposto de renda, PIS, PASEP, ISS, etc). 
(E) a administração local (apoio técnico, supervisão, 
administração, etc) da obra. 
 
37) (58 – Metrô-SP/2012 – FCC) Em função da fase em que o 
empreendimento se encontra, o detalhamento do projeto é 
distinto e, por isso, as informações disponíveis para a 
orçamentação também diferem, principalmente com relação à 
aderência das quantidades estimadas das executadas. A 
avaliação do preço global da obra, obtida através do 
levantamento dos serviços e quantitativos obtidos dos 
projetos básicos, fundamentado em planilhas que expressem a 
composição de todos os custos, é conhecida por orçamento 
(A) detalhado. 
(B) estimativo. 
(C) preliminar. 
(D) analítico. 
(E) sintético. 
 
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38) (43 – Defensoria/2009 – FCC) Assinale a alternativa que 
apresenta coerência de margem de erro e elementos técnicos 
necessários para o tipo de orçamento citado. 
 
39) (39 – Metrô/2009 – FCC) Dimensionar a equipe implica 
em estipular o número de operários necessários para a 
realização de uma determinada atividade, que depende de 
vários fatores, dentre os quais é correto destacar: 
(A) tamanho da obra e suas interferências; especificidade das 
tecnologias adotadas no canteiro; implicações estabelecidas 
nos padrões comportamentais dos recursos humanos. 
(B) a ocupação dos trabalhadores; o volume de trabalho a ser 
executado; a importância do cumprimento do orçamento 
estabelecido nas auditorias da qualidade. 
(C) a disponibilidade de material alocado no canteiro; a escala 
de trabalho estabelecida pela gerência de 
produção da obra; o fator de relação hora-homem × homem-
hora. 
(D) ensaios tecnológicos dos materiais; planilha de custos de 
mão-de-obra; tempo de experiência e formação profissional 
dos operadores registrados. 
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(E) a quantidade de serviço a ser executada; a produtividade 
da mão-de-obra, mensurada por meio de indicador 
predefinido; o prazo destinado à execução do serviço. 
 
40) (61 – TCE-MG/2009 – FCC) Em relação às diversas 
modalidades de contratos de mão-de-obra para a construção 
civil (preço fechado, administração por homem/hora etc), 
considere as afirmações abaixo: 
I. Escavação de vala-medição − executadapelo volume 
medido (“cubicado”) no corte. Para o transporte do material é 
preciso considerar o empolamento (aumento de volume), que 
depende do terreno e fica em torno de 25%. 
II. Alvenaria − descontar apenas a área que exceder a 2,0 m2 
em cada vão. Por exemplo: calcula-se a área da parede inteira, 
depois desconta-se os vãos; para aqueles com 5,0 m2 serão 
considerados apenas 3,0 m2. A área de 2,0 m2 é devido ao 
trabalho que o pedreiro terá para requadrar o vão. 
III. Concreto − mede-se na planta ou na própria obra. Alguns 
índices médios de consumo nas estruturas de concreto: Peso 
do aço − 80 a 120 kg/m3 de concreto aplicado; Área de formas 
− 10 a 12 m2/m3 de concreto aplicado; Agregado para 
concreto – as soma dos volumes de areia + brita 1 + brita 2 
para a preparação de 1 m3 de concreto é de 1,62 m3. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I, II e III. 
(D) II e III, apenas. 
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(E) III, apenas. 
Obs.: Dado: traço em volume 1: 3: 4,5 consumo de cimento: 6 
sacos/m3 1 saco = 36 L 
 
41) (35 – TRE-MS/2007 – FCC) Admitindo um volume de 
terra, medido no corte de 8.000 m3, o volume solto para efeito 
de transporte é, em m3, de aproximadamente: 
(A) 10.000 
(B) 8.900 
(C) 8.000 
(D) 7.200 
(E) 6.400 
 
42) (71 – TCE-PI/2005 – FCC) Dados relativos aos produtos 
P1 e P2. O consumo médio de matéria-prima para cada 
unidade de produto fabricado é: 
- Para o produto P1: 6 unidades métricas 
- Para o produto P2: 3 unidades métricas 
Foi feito o seguinte plano de produção para fevereiro de 2005: 
- Produto P1: 1.850 peças 
- Produto P2: 360 peças 
São desejados os seguintes estoques finais para a matéria-
prima: 
- Para o final de janeiro de 2005: 14.090 unidades métricas 
- Para o final de fevereiro de 2005: 14.300 unidades métricas 
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A quantidade de matéria-prima a ser adquirida, em unidades 
métricas, é 
(A) 210 
(B) 2.210 
(C) 11.970 
(D) 12.180 
(E) 12.390 
 
43) (36 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Para a 
construção de uma laje utilizou-se concreto com traço em 
peso (1:2:3:0,5) com consumo de 350 kg de cimento por m3 
de concreto, areia com inchamento de 20% e massa unitária 
seca de 1.400 kg/m3. Se o custo do m3 de areia é R$ 50,00, o 
custo total do insumo areia é 
(A) R$ 15,00 
(B) R$ 20,00 
(C) R$ 26,00 
(D) R$ 30,00 
(E) R$ 45,00 
 
44) (60 – TRE-PB/2007 – FCC) Os critérios normalmente 
utilizados para apropriação dos custos na locação de uma obra 
e nos serviços de drenagem e escavação manual de um 
terreno são, respectivamente, área 
(A) de projeção da edificação e volume transportado pelo 
caminhão. 
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(B) total do terreno e volume transportado pelo caminhão. 
(C) de projeção da edificação e volume de terra medido na 
vala. 
(D) total do terreno e área do talude. 
(E) total do terreno e volume de terra medido na vala. 
 
45) (60 – Metrô-SP/2012 – FCC) Um engenheiro pretende 
estimar o valor a ser dispendido na elaboração de um projeto 
geométrico, na escala 1:1000, para avaliação do traçado de 
uma extensão de uma linha de Metrô existente. A extensão 
dessa linha terá 4,5 km em linha reta. Esse projeto será pago 
por folha de desenho formato A1 produzida, sendo que cada 
desenho será remunerado em R$ 6.000,00. Sabe-se que uma 
folha A1 tem 841 × 594 mm, o valor a ser pago pelos 
desenhos do projeto será, em R$, igual a 
(A) 36.000,00. 
(B) 30.000,00. 
(C) 42.000,00. 
(D) 60.000,00. 
(E) 24.000,00. 
 
46) (57 – TRE-AM/2003 – FCC) Num terreno de 1.500 m2 
está sendo implantado um edifício de 10 pavimentos (térreo 
mais 9) e um subsolo com as áreas de construção abaixo. 
Dados: 
Áreas de construção: 
- subsolo: 1.500 m2 
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- térreo e demais pavimentos: 800 m2/cada 
Espessuras médias de concreto: 
- fundações: 10 cm/m2 
- outras lajes: 20 cm/m2 
Preço do concreto: R$ 800,00/m3 
O custo da estrutura de concreto em R$ × 1.000 é, 
aproximadamente, 
(A) 1.528 
(B) 1.640 
(C) 1.648 
(D) 1.656 
(E) 1.768 
 
47) (64 – TCE-SE/2009) Para a execução de um piso 
cerâmico foram indicados os seguintes consumos abaixo 
relacionados: 
 
Para um piso retangular de 32 m2 as quantidades de areia, cal, 
cimento e placas de piso cerâmico, serão, respectivamente, de 
(A) 0,70 m3; 58 kg; 5,60 sacos de 50 kg; 421 placas. 
(B) 0,80 m3; 59 kg; 5,70 sacos de 50 kg; 422 placas. 
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(C) 0,97 m3; 58,56 kg; 5,51 sacos de 50 kg; 423 placas. 
(D) 1,00 m3; 60 kg; 5,80 sacos de 50 kg; 424 placas. 
(E) 1,01 m3; 61 kg; 5,91 sacos de 50 kg; 425 placas. 
 
48) (65 – TCE-SE/2009 – FCC) Considere os dados abaixo. 
 
De acordo com a tabela e analisando as unidades e 
quantidades, o número mínimo de caçambas de entulho com 
capacidade para 4 m3 é 
(A) 15 (B) 25 (C) 55 (D) 80 (E) 150 
 
11 – GABARITO 
1) Anulada 13) Anulada 25) D 37) B 
2) B 14) B 26) B 38) C 
3) E 15) B 27) D 39) E 
4) D 16) A 28) A 40) C 
5) E 17) B 29) E 41) A 
6) D 18) D 30) D 42) E 
7) E 19) C 31) D 43) D 
8) B 20) D 32) C 44) C 
9) C 21) E 33) D 45) A 
10) E 22) A 34) D 46) B 
11) A 23) E 35) D 47) C 
12) B 24) A 36) B 48) A 
 
 
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12 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
- DNIT. Manual de Custos Rodoviários. 2003. 
- DNIT. Manual de Implantação Básica de Rodovia, 2010. 
- DNIT. Manual de Pavimentação, 2006. 
- Ávila, A. V., Librelotto, L.I., Lopes, O.C.. Orçamento de Obras. 
Universidade do Sul de Santa Catarina – Curso de Arquitetura e 
Urbanismo – Planejamento e Gerenciamento de Obras, 2003. 
- Gonçalves, Cilene Maria Marques. Método para Gestão do Custo 
da Construção no Processo de Projeto de Edificações. 
Dissertação de Mestrado. USP, 2011. 
- González, Marco Aurélio Stumpf. Noções de Orçamento e 
Planejamento de Obras. Notas de Aula. Unisinos. 2008. 
- Limmer, Carl Vicente. Planejamento, Orçamentação e Controle 
de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 
- Mattos, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas 
para orçamentistas, estudos de caso, exemplos. São Paulo. 
Pini:2006. 
- Tisaka, Maçahiko. Orçamento na Construção Civil – 
Consultoria, Projeto e Execução. São Paulo: Editora PINI, 2006. 
 
 
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RESOLUÇÃO 114 do CNJ 
 Art. 1º O planejamento, a execução e o monitoramento de 
obras no Poder Judiciário obedecerão ao disposto nesta Resolução. 
 Art. 2º Os tribunais elaborarão o plano de obras, a partir de seu 
programa de necessidades, de seu planejamento estratégico e das 
diretrizes fixadas pelo CNJ. 
 § 1º Cada obra terá o indicador de prioridade, obtido a partir da 
implantação de sistema de avaliação técnica que contemple, entre 
outros, os critérios de pontuação e de ponderação agrupadosa 
seguir: 
 I - Conjunto 1 - Estrutura física do imóvel ocupado. São 
critérios voltados à avaliação, por pontuação: 
 a) Da cobertura e dos acabamentos (piso, parede, teto, 
fachada, esquadrias, entre outros); 
 b) Das instalações elétricas, de voz, de dados e congêneres; 
 c) Das instalações hidráulicas; 
 d) Da segurança (grades, gradil, alarme, prevenção e combate 
a incêndio e congêneres); 
 e) Das condições de ergonomia, higiene e salubridade; 
 f) Da potencialidade de patologias da edificação (em função de 
sua idade e/ou do estado de conservação); 
 g) Da funcionalidade (setorização e articulação dos espaços); 
 h) Da acessibilidade, da localização e interligação com os meios 
de transporte públicos; 
 i) De outros critérios objetivos julgados pertinentes. 
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 II - Conjunto 2 - Adequação do imóvel à prestação jurisdicional. 
São critérios voltados à avaliação, por ponderação, do atendimento 
às necessidades da atividade jurisdicional, tendo em vista: 
 a) A política estratégica do tribunal de substituição do uso de 
imóveis locados ou cedidos por próprios, com ênfase na adequação à 
prestação jurisdicional; 
 b) A política estratégica do tribunal de concentração ou 
dispersão de sua estrutura física; 
 c) A disponibilidade do espaço atual em relação aos referenciais 
de área indicados pelo Conselho Nacional de Justiça; 
 d) A movimentação processual ao longo dos anos e a sua 
projeção para os próximos; 
 e) A demanda da população atendida e o desenvolvimento 
econômico-social da região; 
 f) Possíveis alterações da estrutura administrativa do tribunal, 
como a criação de novas varas ou o aumento do número de 
servidores e magistrados; 
 g) A adoção de novas tecnologias (informática, eficiência 
energética, diretrizes de sustentabilidade, entre outros). 
 § 2º São requisitos para realização da obra: 
 a) A disponibilidade de terreno em condição regular; 
 b) A existência dos projetos básico e executivo; 
 c) O valor estimado da obra; 
 d) As demais exigências contidas na Resolução de 
monitoramento de obras. 
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 Art. 3º As obras prioritárias serão segregadas em três grupos, 
de acordo com o seu custo total estimado: 
 I - Grupo 1 - Obras de pequeno porte. São aquelas cujo valor 
se enquadra no estabelecido no art. 23, I, a, da Lei nº 8.666/93. (até 
R$ 150.000,00) 
 II - Grupo 2 - Obras de médio porte. São aquelas cujo valor se 
enquadra no estabelecido no art. 23, I, b, da Lei nº 8.666/93. (até R$ 
1.500.000,00) 
 III - Grupo 3 - Obras de grande porte. São aquelas cujo valor 
se enquadra no estabelecido no art. 23, I, c, da Lei nº 8.666/93. 
(acima de R$ 1.500.000,00) 
 Art. 4º As obras, com a indicação do grau de prioridade e 
agrupadas pelo custo total, comporão o plano de obras do tribunal, o 
qual deverá ser aprovado pelo seu pleno ou corte especial, bem como 
suas atualizações ou alterações, quando necessárias. 
 Parágrafo único. As obras emergenciais e aquelas abrangidas 
pelo Grupo 1 poderão ser realizadas sem a aprovação prevista no 
caput, fiscalizadas pela unidade de controle interno. 
 Art. 5º A inclusão orçamentária de uma obra constante do 
referido plano condicionar-se-á à realização dos estudos 
preliminares e à elaboração dos projetos, básico e executivo, 
necessários à construção, atendidas as exigências constantes 
desta Resolução, bem como da Resolução nº 102/2009 do Conselho 
Nacional de Justiça. 
 § 1º Os projetos arquitetônicos e de engenharia deverão 
obedecer aos referenciais fixados pelo Conselho Nacional de Justiça, 
bem como estarem registrados e aprovados pelos órgãos 
públicos competentes, consoante a legislação vigente. 
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 § 2º Para novas edificações, é imprescindível a existência de 
terreno para o qual o tribunal detenha autorização para construir. 
 § 3º Poderão ser alocados recursos orçamentários para a 
realização de estudos preliminares, elaboração ou contratação dos 
projetos, básico e executivo, e aquisição do terreno, sendo vedada, 
nesse caso, a execução de qualquer etapa posterior da obra até 
a conclusão dos procedimentos definidos neste artigo. 
 § 4º Para possibilitar a alocação de recursos prevista no 
parágrafo anterior, o tribunal elaborará estudo técnico detalhado 
(anteprojeto), com estimativas e justificativas das áreas, tipos de 
materiais e acabamentos, instalações e, especialmente, custos, com o 
intuito de subsidiar a análise da unidade de controle interno. 
 § 5º Para a avaliação, aprovação e priorização das obras será 
emitido parecer técnico pelas unidades de planejamento, orçamento e 
finanças e pela unidade de controle interno, a que se refere o art. 8º 
desta Resolução, tendo em vista o planejamento estratégico e as 
necessidades sistêmicas do ramo da justiça, a finalidade, o padrão de 
construção, o custo estimado da obra e demais aspectos, observados 
os critérios e referenciais fixados pelo Conselho Nacional de Justiça. 
 § 6º As obras em andamento, assim entendidas aquelas que 
apresentem percentual de execução financeira de acordo com os 
critérios estabelecidos nas leis de diretrizes orçamentárias, terão 
preferência na alocação de recursos, os quais priorizarão a conclusão 
de etapas dos projetos ou a obtenção de uma unidade completa. 
 § 7º Os projetos novos somente serão contemplados depois de 
atendido o disposto nesta Resolução e assegurados recursos 
suficientes para a manutenção do cronograma físico-financeiro dos 
projetos em andamento. 
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 § 8º As ocorrências relevantes relacionadas a alterações 
substanciais dos projetos, procedimentos licitatórios, alterações dos 
contratos e do valor, bem como interrupção da execução da obra, 
deverão ser comunicadas pelo Presidente do respectivo Tribunal, 
imediatamente, ao Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 6º As obras do Poder Judiciário classificadas no Grupo 3 
(Obras de grande porte) deverão ser levadas ao conhecimento do 
Conselho Nacional de Justiça, após a aprovação pelo respectivo 
Tribunal ou Conselho. 
 Art. 7º Para subsidiar as decisões do Presidente, dos colegiados 
dos tribunais e dos conselhos, as unidades de controle interno 
produziram notas técnicas/pareceres, ou se socorrerão de pareceres 
técnicos especializados. 
 Art. 8.º Os Editais para contratação de obras e serviços de 
engenharia no âmbito do Poder Judiciário Nacional deverão adotar 
como critérios mínimos os parâmetros e orientações para 
precificação, elaboração de editais, composição de BDI, critérios 
mínimos para habilitação técnica e cláusulas essenciais nos contratos, 
conforme dispostos nesta Resolução. 
 Parágrafo único. Os Editais para contratação de obras e serviços 
de engenharia no âmbito do Poder Judiciário Nacional deverão prever 
a obrigação das empresas contratadas em absorver, na execução do 
contrato, egressos do sistema carcerário, e de cumpridores de 
medidas e penas alternativas em percentual não inferior a 2%. 
 Art. 9.º O custo global de obras e serviços executados pelos 
órgãos do Poder Judiciário serão obtidos a partir de custos unitários 
de insumos ou serviços iguais ou menores que a mediana de 
seus correspondentes, no Sistema Nacional de Pesquisa de Custose 
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índices da Construção Civil (SINAPI), mantido e divulgado, na 
internet, pela Caixa Econômica Federal. 
 §1º Os Tribunais de Justiça dos Estados poderão utilizar as 
bases de preços dos respectivos Estados da Federação, bem como 
aqueles fixados pelos órgãos estaduais responsáveis por obras e 
serviços de engenharia, quando esses apresentarem valores menores 
dos que os da Caixa Econômica Federal. 
 §2° Quando da contratação de obras de terraplanagem, 
pavimentação, drenagem ou obras de arte especiais, em áreas 
que não apresentem interferências urbanas, deverão, 
preferencialmente, ser utilizadas as tabelas do sistema Sicro do 
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes- DNIT 
como parâmetro de custos. 
 §3º Nos casos em que o SINAPI ou o Sicro não oferecerem 
custos unitários de insumos ou serviços, poderão ser adotados 
aqueles disponíveis em tabela de referência formalmente aprovada 
por órgão ou entidade da administração pública federal, ou estadual 
para os Tribunais de Justiça dos Estados, incorporandose às 
composições de custos dessas tabelas, sempre que possível, os 
custos de insumos constantes do SINAPI. 
 §4º Somente em condições especiais, devidamente justificadas 
em relatório técnico circunstanciado, elaborado por profissional 
habilitado e aprovado pela autoridade competente, poderão os 
respectivos custos unitários exceder o limite fixado no caput e no 
parágrafo primeiro deste artigo, sem prejuízo da avaliação dos órgãos 
de controle interno e externo. 
 §5º As fontes de consulta devem ser indicadas na memória de 
cálculo do orçamento que integra a documentação do processo 
licitatório. 
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 §6° Na planilha de custos do orçamento-base de uma licitação, 
deverão ser evitadas unidades genéricas como verba, conjunto, ponto 
ou similares. 
 Art. 10 Na elaboração do orçamento deverão ser estabelecidos 
critérios de aceitabilidade de preços unitários, com a fixação de 
preços máximos. 
 Art. 11 A opção pelo parcelamento do objeto, previsto no § 1 o 
do art. 23 da Lei n° 8.666/93, deve ser precedida de comprovação 
técnica e econômica, bem como de avaliação quanto a possíveis 
dificuldades na atribuição de responsabilidades por eventuais defeitos 
de construção. 
 Art. 12 Deverão ser realizadas licitações separadas para a 
aquisição de equipamentos e mobiliário para o início da utilização da 
obra. 
 Parágrafo único. Os equipamentos que fizerem parte da 
estrutura ou composição necessária para obra poderão fazer parte da 
licitação, desde que justificados pela área técnica, analisados pela 
unidade de controle interno e aprovados pelo Presidente ou Órgão 
Colegiado do Poder Judiciário. 
 Art. 13 Deverão fazer parte da documentação que integra o 
orçamento-base no procedimento licitatório: 
 a) composições de custo unitário dos serviços utilizadas no 
cálculo do custo direto da obra; 
 b) ARTs dos profissionais responsáveis pela elaboração do 
orçamento-base da licitação; e 
 c) declaração expressa do autor das planilhas orçamentárias 
quanto à compatibilidade dos quantitativos e dos custos constantes 
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de referidas planilhas com os quantitativos do projeto de engenharia 
e os custos do Sinapi ou do previsto no Art. 2.º. 
 Art. 14 Os editais de licitação deverão exigir que as empresas 
licitantes apresentem os seguintes elementos: 
 a) composições unitárias dos custos dos serviços de todos os 
itens da planilha orçamentária; 
 b) composição da taxa de BDI; 
 c) composição dos encargos sociais. 
 Art. 15 A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou 
LDI), aplicada sobre o custo direto total da obra, deverá contemplar 
somente as seguintes despesas: 
 a) Taxa de rateio da Administração Central; 
 b) Taxa das despesas indiretas; 
 c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; 
 d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS); 
 e) Margem ou lucro. 
 Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de 
obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do 
canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como 
custo direto, salvo em condições excepcionais devidamente 
justificadas. 
 Art. 16 Na etapa de habilitação técnica é vedado o 
estabelecimento de exigências que restrinjam o caráter competitivo 
do certame, como: 
 a) restrição do número máximo de atestados a serem 
apresentados para comprovação de capacidade técnico-operacional; 
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 b) comprovação da execução de quantitativos mínimos 
excessivos; 
 c) comprovação de experiência anterior relativa a parcelas de 
valor não significativo em face do objeto da licitação; 
 d) comprovação de capacidade técnica além dos níveis mínimos 
necessários para garantirem a qualificação técnica das empresas para 
a execução do empreendimento; 
 e) utilização de critérios de avaliação não previstos no edital. 
 Art. 17 A vistoria técnica do local da obra deve-se ser feita 
individualmente, com cada um dos licitantes, em data e horário 
previamente estabelecidos, inviabilizando conhecimento prévio acerca 
do universo de concorrentes. 
 Art. 18 A declaração do licitante de que conhece as condições 
locais para a execução do objeto e entrega da obra supre a 
necessidade de visita técnica. 
 Art. 19 Para fins de aferição de inexequibilidade de preços, 
caberá à Administração consultar os licitantes para verificar sua 
efetiva capacidade de executar os serviços no preço oferecido, com 
vistas a assegurar a escolha da proposta mais vantajosa, nos termos 
do art. 48, Inciso II, da Lei n° 8.666/93. 
 Art. 20 No caso de empreendimento cuja execução ultrapasse 
um exercício financeiro, a Administração não poderá iniciá-lo sem 
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a 
inclusão, sob pena de crime de ordenação de despesa não autorizada 
(Art. 359-D do CP). 
 §1° Somente serão autorizados serviços para os quais existam 
os créditos orçamentários correspondentes, devidamente 
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empenhados, em conformidade com os arts. 58, 59 (caput) e 60 
(caput) da Lei n° 4.320/1964. 
 §2° As obras só serão iniciadas com previsão de recursos 
orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações 
decorrentes de obras ou serviços a serem executados no exercício 
financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma. 
 Art. 21 As Alterações de projeto, especificações técnicas, 
cronograma físico-financeiro e planilhas orçamentárias deverão ser 
justificadas por escrito, analisadas pela unidade de controle interno e 
previamente autorizadas pela autoridade competente. 
 Art. 22 No caso de alterações de especificações técnicas, é 
obrigatório assegurar a manutenção da qualidade, garantia e 
desempenho dos insumos a serem empregados, conforme o contrato 
firmado ou proposta inicial. 
 Art. 23 Nas alterações contratuais deve-se verificar a existência 
de jogo de planilha, caracterizado por alterações, sem justificativas 
coerentes e consistentes, de quantitativos, reduzindo quantidades deserviços cotados a preços muito baixos e/ou aumentando 
quantidades de serviços cotados a preços muito altos, causando 
sobrepreço e superfaturamento. 
 Art. 24 Os acréscimos de serviços serão objeto de aditivos ao 
contrato pelos mesmos preços unitários da planilha orçamentária 
apresentada na licitação. 
 Parágrafo único. No caso de alteração nos serviços contratados, 
o pagamento pela execução dos novos serviços somente poderá ser 
efetuado após a realização do aditivo contratual, sob risco de 
antecipação de pagamento. 
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 Art. 25 Quando acrescida ao contrato a execução de serviços 
não licitados, os preços devem ser pactuados tendo como limite as 
referências de preços estabelecidas no Art. 2.º desta Resolução. 
 Art. 26 Somente poderão ser considerados para efeito de 
medição e pagamento os serviços e obras efetivamente 
executados pelo contratado e aprovados pela fiscalização, 
respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e as 
modificações expressa e previamente aprovadas pelo contratante, 
após a análise da unidade de controle interno. 
 Parágrafo único. As diferenças e irregularidades verificadas 
durante as medições pela área de controle interno deverão ser 
comunicadas à Autoridade competente, que imediatamente as 
comunicará ao Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 27 A medição de serviços e obras será baseada em 
relatórios periódicos elaborados pelo contratado, onde estão 
registrados os levantamentos, cálculos e gráficos necessários 
à discriminação e determinação das quantidades dos serviços 
efetivamente executados. 
 Art. 28 A discriminação e quantificação dos serviços e obras 
considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as 
planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de 
medição e pagamento. 
 Art. 29 O contratante efetuará os pagamentos das faturas 
emitidas pelo contratado com base nas medições de serviços 
aprovadas pela fiscalização, obedecidas às condições 
estabelecidas no contrato e no art. 19 desta Resolução. 
 Art. 30 Instituir os referenciais de áreas a serem adotados para 
a elaboração de projetos de reforma ou construção de imóveis novos 
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no âmbito do Poder Judiciário, assim subdivididos no anexo desta 
Resolução: 
 a)Poder Judiciário da União - TABELA I; 
 b)Poder Judiciário Estadual - TABELA II. 
 Art. 31 Os referenciais de áreas estabelecidos no art. 1º 
poderão sofrer uma variação a maior de até 20% (vinte por cento), 
de forma a possibilitar os necessários ajustes arquitetônicos das 
edificações a serem reformadas ou construídas para uso do Poder 
Judiciário. 
 § 1º No caso de reformas, e a critério de cada tribunal, é 
permitida a adoção de áreas de trabalho menores do que as 
estipuladas nesta RESOLUÇÃO, desde que tecnicamente justificadas. 
 § 2º Nos ambientes cujas referências são estipuladas por uma 
faixa de área determinada não incidirá a variação percentual do caput 
deste artigo. 
 § 3º Os acréscimos de área de até 20% (vinte por cento), não 
poderão exceder os aumentos de custo previstos no § 1º do artigo 65 
da Lei nº 8.666/93 (25% para novas obras e 50% para reforma). 
 Art. 32 Caberá ao Conselho da Justiça Federal, ao Conselho 
Superior da Justiça do Trabalho, ao Tribunal Superior Eleitoral, aos 
Tribunais de Justiça Estaduais e aos Tribunais de Justiça Militar, no 
âmbito de sua competência, por meio de regulamentação própria a 
ser editada no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias após a 
publicação desta Resolução, a fiscalização das áreas projetadas, 
vetando a construção ou reforma de imóveis que não se 
enquadrarem no estipulado nos artigos 30 e 31. 
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 Parágrafo único. A fiscalização a que se refere esse artigo será 
efetuada pelas unidades de controle interno, nos termos deste ato e 
da resolução 86/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 33 Institui o Prêmio Nacional de Arquitetura e Engenharia 
no âmbito do Judiciário, a ser conferido a cada dois anos pelo 
Conselho Nacional de Justiça, aos autores dos projetos e obras 
realizadas pelo Poder Judiciário que alcançaram os fins desta 
Resolução com eficiência e sustentabilidade. Parágrafo único. Regerá 
o prêmio regulamento cuja aprovação deverá ser levada a efeito pelo 
Plenário do Conselho Nacional de Justiça dentro de noventa 
 Art. 34 O Conselho Nacional de Justiça sistematizará um 
cadastro com informações atinentes aos imóveis utilizados pelo Poder 
Judiciário e ao Plano de Obras de todos os tribunais do país, com o 
objetivo de identificar a possibilidade de compartilhamento de 
instalações existentes e dos projetos de arquitetura e engenharia ou 
de construção conjunta para futura utilização compartilhada. 
 Art. 35 Os Tribunais e Conselhos, observado o respectivo 
planejamento estratégico, editarão, no prazo de 120 dias, normas 
complementares para, dentre outras matérias, disciplinar a 
implantação do sistema de priorização de obras. 
 Art. 36 A aplicação das sanções previstas nos Artigos 87 e 88 
da Lei de Licitações e Contratos pelos Tribunais ou Conselhos deverá 
ser comunicada, imediatamente, ao Conselho Nacional de Justiça, 
que providenciará a compilação destes dados e sua disponibilização 
através de cadastro nacional próprio e de amplo acesso. Parágrafo 
único. No que se refere à aplicação de sanções, incumbe ao Tribunal 
ou Conselho que registrar a irregularidade comunicar ao Conselho 
Nacional de Justiça quanto da eventual reabilitação. 
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 Art. 37 Esta resolução não implica em modificação nas áreas e 
destinações de prédios atualmente utilizados pelo Poder Judiciário. 
 Art. 38 Aplica-se nos projetos de construção de novos prédios 
do Poder Judiciário as disposições relativas à segurança de seus 
ocupantes previstas na Resolução nº 104, de 06 de abril de 2010, do 
Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 39 Os projetos de construção de Instalações do Judiciário 
que contenham unidades com competência na área penal e na 
infância relativamente a infratores deverão prever a necessidade de 
carceragem provisória, cujo padrão deverá observar as normas 
específicas, em especial o disposto no art. 5º, inciso XLVIII, da 
Constituição Federal e o disposto na Lei de Execução Penal. Art. 38 
Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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