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Edificações ʹ 2017 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 
 
 
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Edificações ʹ 2017 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 
 
 
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1 – INTRODUÇÃO 
A Fiscalização do Contratante responsabiliza-se pelo 
acompanhamento e aplicação dos recursos das obras. 
Portanto, inicio com a apresentação dos deveres da Fiscalização 
previstos no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da 
SEAP. 
 
1.1 – Atividades da Fiscalização 
A Fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes 
atividades: 
- manter um arquivo completo e atualizado de toda a 
documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, 
Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta de 
ocorrências, correspondência, relatórios diários, certificados de 
ensaios e testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de 
materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras; 
- analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e 
canteiro de serviço apresentados pela Contratada no início dos 
trabalhos; 
- analisar e aprovar o plano de execução e o cronograma 
detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pela Contratada 
no início dos trabalhos; 
- obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o 
Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a sua efetiva utilização; 
- promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para 
análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras, 
esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do 
contrato; 
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- esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões 
eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações 
e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e 
instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos; 
- solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou 
seqüência dos serviços e obras em execução, bem como às 
interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as 
atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente 
contratados pelo Contratante; 
- promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de 
serviço, sempre que for necessária a verificação da exata 
correspondência entre as condições reais de execução e os 
parâmetros, definições e conceitos de projeto; 
- paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que 
não seja executado em conformidade com projeto, norma técnica ou 
qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato; 
- solicitar a substituição de materiais e equipamentos que 
sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos 
serviços e obras; 
- solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer 
provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras 
objeto do contrato; 
- exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução 
dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem 
durante o desenvolvimento dos trabalhos; 
- aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços 
executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem 
como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas 
emitidas pela Contratada; 
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- verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos 
e serviços solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de 
Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os 
componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no 
Caderno de Encargos; 
- verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos 
serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos 
estabelecidos no Caderno de Encargos; 
- solicitar a substituição de qualquer funcionário da Contratada 
que embarace ou dificulte a ação da Fiscalização ou cuja presença no 
local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento 
dos trabalhos; 
- verificar e aprovar os desenhos “como construído” elaborados 
pela Contratada, registrando todas as modificações introduzidas no 
projeto original, de modo a documentar fielmente os serviços e obras 
efetivamente executados. 
Qualquer auxílio prestado pela Fiscalização na interpretação dos 
desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, 
bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para 
eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços e 
obras. 
A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será 
realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros 
na Caderneta de Ocorrências. 
A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 
(três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos 
e comunicações que tenham implicação contratual, como: 
modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas 
construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, 
autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes 
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no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, 
irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e 
Fiscalização. 
A Fiscalização deverá exigir relatórios diários de execução dos 
serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em 
3(três) vias, 2(duas) destacáveis, contendo o registro de fatos 
normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de 
equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições 
climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades 
de suas subcontratadas. 
As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão 
documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela Fiscalização e 
que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e 
assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e 
responsáveis pelas providências a serem tomadas. 
É importante, também, que sejam mantidas no canteiro de 
obras, para rápida consulta, cópias da documentação completa dos 
elementos que auxiliam no entendimento da situação do 
empreendimento, como por exemplo: projetos, especificações 
técnicas constantes do edital, caderno de encargos, cronogramas, 
correspondências, resultados dos ensaios, laudos e atas de reunião 
(Altounian, 2008). 
 
2 – MEDIÇÃO 
Os serviços de medição das obras de implantação têm por 
finalidade a apuração das grandezas dos seus diversos elementos, de 
modo a permitir o seu pagamento. 
 
2.1 – Condições Gerais 
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Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais: 
a) Somente poderão ser considerados para efeito de medição e 
pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela 
Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa 
correspondência com o projeto e suas modificações expressa e 
previamente aprovadas pelo Contratante. 
b) A medição de serviços e obras será baseada em relatórios 
periódicos elaborados pela Contratada, registrando os levantamentos, 
cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das 
quantidades dos serviços efetivamente executados.c) A discriminação e quantificação dos serviços e obras 
considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as 
planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de 
medição e pagamento. 
d) O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas 
emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços 
aprovadas pela Fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas 
no contrato. 
 
2.2 – Critérios de Medição 
O Caderno de Encargos conterá todos os elementos de projeto, 
bem como as informações e instruções complementares necessárias à 
execução dos serviços e obras objeto do contrato, como a 
regulamentação de Preços e Medições, contendo a definição, a 
composição e o critério de medição de todos os itens das Planilhas de 
Orçamento. 
Seguem os critérios de medição dos serviços de construção civil 
previstos no Manual de Obras Públicas – Edificações – Prática SEAP – 
Projetos: 
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Serviço Critério de Medição 
Levantamentos 
Planialtimétricos 
Área efetivamente levantada, medida no plano 
horizontal, em m². 
Sondagens - Poços 
de inspeção 
Volume efetivamente escavado e aprovado 
pela Fiscalização, em m³, medido no poço. 
Sondagens a Trado Metro efetivamente perfurado no subsolo, 
entre os limites em que esse método de 
avanço for empregado e aceito pela 
Fiscalização. 
Sondagens a 
Percussão 
Metro efetivamente perfurado no subsolo 
aceito pela Fiscalização. O limite para medição 
poderá ser entre a superfície original do 
terreno e o fundo do furo. 
Sondagem Rotativa Metro efetivamente perfurado e aceito pela 
Fiscalização em rochas, matacões ou outra 
obstrução. O limite para a medição será entre 
a cota de início da rotação e a cota final da 
operação de rotação. 
Sondagem Mista Metro efetivamente perfurado e aceito pela 
Fiscalização. 
Ensaios Por unidade de ensaio. 
Canteiro de Obras – 
Escritórios, 
Depósitos, Oficinas, 
Refeitórios, 
Vestiários e 
sanitários, 
Dormitórios 
Área da edificação, descontando-se as áreas de 
beirais, iluminação e ventilação, em m². 
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Tapumes e Cercas Área efetiva em m², considerando a altura 
desde o nível do solo até a borda superior do 
tapume e o comprimento corrido, 
descontando-se portas ou portões (se estes 
foram pagos à parte). 
Muros Área de muros efetivamente executados, em 
m². 
Portões Área efetiva dos portões instalados, em m². 
Demolição de 
concreto simples e 
armado 
Metro cúbico de concreto demolido, obtendo-se 
o volume através das dimensões de projeto. 
Demolição de 
estruturas 
metálicas 
Peso em kg da estrutura demolida, obtido 
através de pesagem em balança ou através 
dos pesos padronizados de tabelas. 
Demolição de 
estruturas de 
madeira 
Volume de estrutura de madeira efetivamente 
desmontada, em m³. 
Demolição de pisos Metro cúbico de piso demolido, obtendo-se o 
volume através das dimensões de projeto. 
Demolição de 
cobertura 
Área em projeção horizontal da cobertura 
demolida, conforme projeto, em m². 
Demolição de 
revestimentos e 
forros 
Área de revestimento ou forro efetivamente 
removido, conforme projeto, em m². 
Demolição de 
Pavimentações 
Metro cúbico de piso demolido, obtendo-se o 
volume através das dimensões de projeto. No 
caso de pavimentos articulados, a medição 
será efetuada por metro quadrado de piso 
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demolido. 
Remoção das redes 
hidráulicas, 
elétricas 
e de utilidades. 
Metro linear de rede efetivamente removida. 
Carga, transporte, 
descarga e 
espalhamento de 
materiais 
provenientes 
da demolição 
Produto do volume efetivamente transportado, 
medido nos veículos de transporte, em metros 
cúbicos, pelas distâncias em quilômetros, em 
linha reta, entre os centros geométricos dos 
locais da demolição e do bota-fora. 
Locação de 
Edificações 
Metro quadrado, apurando-se a área de 
projeção de cada edificação, medida em 
planta, conforme o projeto, descontando-se os 
beirais, áreas de ventilação e iluminação. 
Locação de 
Sistemas Viários 
Internos e Vias de 
Acesso 
Metro de eixo locado, medido conforme o 
projeto. 
Limpeza e Preparo 
da Área - Capina e 
roçado 
Área efetivamente capinada e roçada, em m² . 
Destocamento de 
árvores 
Unidade de árvore destocada. 
Escavação Volume medido no corte. 
Aterro compactado Volume compactado, medido no aterro 
conforme projeto. 
Transporte, m3 x dam, apurando-se o volume medido no 
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Lançamento e 
Espalhamento 
de Material 
Escavado até a 
distância de 1km 
corte e determinando-se a distância entre os 
centros de massa dos locais de carga e 
descarga. O percurso será o autorizado pela 
Fiscalização. 
Distância > 1 km Idem na anterior, porém a medição será 
efetuada em m3 x km. 
Paredes-Guias Área de parede efetivamente executada, em 
m². 
Armadura A medição será efetuada conforme os resumos 
indicados no projeto, em kg, sem qualquer 
acréscimo a título de perdas e desbitolamento. 
Concreto Volume de concreto aplicado, medido de 
acordo com as dimensões indicadas no projeto, 
em m³, computando os volumes comuns a 
várias peças uma só vez. 
Estacas-prancha Área efetivamente escorada, em m² . 
Instalação de 
bombas para 
esgotamento de 
valas 
Produto da potência das bombas em HP pelas 
horas efetivamente trabalhadas e apontadas 
pela Fiscalização. 
Drenos Horizontais 
e Suborizontais, e 
verticais de areia 
Metro de dreno executado, conforme projeto. 
Fundações – 
Escavação de Valas 
Manual e/ou 
Mecanizada 
Volume escavado, em m³, medido no corte, 
cujas dimensões em planta estão limitadas por 
linhas paralelas distantes de 0,50 m das 
faces laterais das fundações. 
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Reaterro 
compactado 
Volume compactado em m³, medido na vala. 
Escoramento 
contínuo e 
descontínuo de 
madeira 
Área da pranchada executada, em m². 
Estacas justapostas 
de solo-cimento 
Metro de coluna executada conforme projeto 
entre a cota de ponta e a cota de arrasamento. 
Gabiões tipo caixa, 
colchão e saco 
Volume obtido das dimensões indicadas no 
projeto em m³. 
Gabiões maciços de 
solo armado 
m² do paramento efetivamente executado 
entre o seu topo e a face superior de soleira. 
Lastro de concreto Volume obtido através das dimensões 
indicadas no projeto, em m³. 
Formas para 
sapatas isoladas 
A medição será efetuada de acordo com as 
dimensões indicadas no projeto, apurando-se a 
área efetivamente em contato com o 
concreto, em m², não sendo descontadas 
áreas de interseção no caso de cruzamentos 
ou interferências. 
Estaca pré-moldada 
de concreto armado 
ou protendido e 
Estaca de madeira 
Metro de estaca cravada, considerando-se o 
comprimento definido pela cota de fundação na 
ponta da estaca e pela cota de arrasamento, 
sendo tolerado apenas o que exceder no 
comprimento, até 3,00m acima da face 
inferior do bloco. 
Estaca Metálica Comprimentos originais das estacas utilizadas, 
independentemente da profundidade atingida. 
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Estaca Franki Comprimento de estaca efetivamente 
executada, em m, obtido pela soma dos 
comprimentos dos tubos de revestimento. 
Impermeabilização 
com argamassa 
rígida de cimento, 
areia e 
impermeabilizante 
m³, conforme o projeto. 
Impermeabilização 
- Pintura com 
emulsão 
betuminosa 
Área, conforme projeto, em m², não 
descontando áreas de interseção de 
alvenarias. 
Impermeabilização 
com manta asfáltica 
m², conforme projeto, considerando os 
dobramentos verticais e descontando as áreas 
de vazios ou interferências que excederem a 
0,30m². 
Formas para 
estruturas de 
concreto 
A medição será efetuada de acordo com as 
dimensões indicadas no projeto, apurando-se a 
área efetivamente em contato com o concreto, 
em m², não sendo descontadas áreas de 
interseção no caso de cruzamentos ou 
interferências, sendo descontadas áreas de 
vazios previstas no projeto, quando 
superiores a 0,30 m². 
Formas para 
escadas 
Idem ao anterior, sendo que nas formas 
laterais não serão deduzidas as áreas dos 
vazios triangulares dos degraus. 
Armadura de 
protensão 
A medição será efetuada conforme os resumos 
indicados no projeto, em kg, sem qualquer 
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acréscimo a título de perdas. 
Bainha Metro de bainha instalada, conforme o projeto. 
Ancoragem Unidade instalada, conforme o projeto. 
Junta de dilatação Metro de junta executada. 
Estrutura Metálica Peso obtido das listas de materiais indicadas 
no projeto, em kg. 
Parafusos Unidade instalada. 
Solda Metro de solda executada. 
Estrutura de 
madeira 
Volume da estrutura, conforme o projeto, em 
m³. 
Pregos Peso de pregos, em kg 
Porta de madeira Unidade colocada, conforme as dimensões 
indicadas no projeto. 
Batentes e 
guarnições de 
madeira 
Metro de batentes e guarnições efetivamente 
instalados. 
Vidro Área de vidro obtida através das dimensões de 
cada peça, conforme o projeto, em m², 
devendo ser arredondadas para mais, em 
múltiplos de 0,05m. 
Vidro aramado Idem ao anterior, porém as dimensões de cada 
peça serão arredondadas para mais, em 
múltiplos de 0,25m. 
Telhas Área de projeção da cobertura no plano 
horizontal, conforme projeto, em m². 
Revestimentos de 
pisos 
Área de piso, conforme as dimensões indicadas 
no projeto, em m², sendo descontadas as 
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áreas de vazios ou interferências que 
excederem a 0,50m². 
Contrapiso e 
regularização de 
base 
m², conforme projeto. 
Chapisco, Emboço e 
Reboco 
A medição será efetuada por m², obtendo-se a 
área de acordo com o projeto, descontando-
se os vãos maiores que 2,00m², áreas de 
vazios ou interferências. 
Revestimento de 
Parede Cerâmico e 
de Azulejo 
m², descontando-se no que exceder a 
1,00m², os vazios cujas superfícies de topo 
não sejam revestidas. 
Revestimento de 
Parede de Pedras, 
Madeira, Borracha, 
Laminado 
Melamínico 
m², conforme o projeto. 
Revestimento de 
Parede com 
Argamassas 
Especiais 
m², obtendo-se a área de acordo com o 
projeto, descontando-se os vãos maiores 
que 2,00m², áreas de vazios ou 
interferências. 
Pinturas m², descontando-se, apenas o que 
exceder a 2,00m², áreas de vazios ou 
interferências. 
Brises Pagamento será efetuado por m². 
Cercas Metro linear de cerca pronta. 
 
3 - PAGAMENTOS 
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De acordo com Altounian (2009), no caso de obras, a liquidação 
se faz com base em medição atestada e detalhada pela fiscalização 
competente, bem como pela comprovação do recolhimento dos 
devidos tributos e da implementação das demais condições exigidas 
no edital. 
Na liquidação e pagamento, verificar também: correção dos 
cálculos dos reajustes; atentar para as compensações financeiras e 
penalizações por eventuais atrasos e descontos por eventuais 
antecipações de pagamentos, conforme previsto no edital; não 
proceder a pagamentos antecipados, salvo em situações excepcionais 
e com as devidas garantias. 
Segundo a Lei 4.320/64: 
“Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando 
ordenado após sua regular liquidação. 
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do 
direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos 
comprobatórios do respectivo crédito.” 
 
4 – REAJUSTAMENTO 
De acordo com Altounian (2009), o reajustamento tem como 
principal objetivo assegurar que os preços contratuais sejam 
compensados em função de variações dos preços dos insumos 
(material, mão de obra e equipamentos) que ocorrem em 
determinado período, ou seja, nada mais é do que a atualização do 
poder aquisitivo da moeda em face da inflação setorial. 
A conjuntura inflacionária ocasiona aumento periódico do preço 
dos insumos de construção civil, exigindo, portanto, reajustamento 
dos preços de serviços pagos às construtoras, de modo a evitar o 
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. 
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Para a atualização dos preços são geralmente utilizados índices 
que refletem a variação dos custos do setor. 
Segundo a Lei 10.192/2000: 
“Art. 2º É admitida estipulação de correção monetária ou de 
reajuste por índices de preços gerais, setoriais ou que reflitam a 
variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos 
contratos de prazo de duração igual ou superior a um ano. 
§ 1º É nula de pleno direito qualquer estipulação de reajuste ou 
correção monetária de periodicidade inferior a um ano. 
Art. 3º (...) 
§ 1º A periodicidade anual nos contratos de que trata o caput 
deste artigo será contada a partir da data limite para apresentação da 
proposta ou do orçamento a que essa se referir.” 
 
5 – MUDANÇA DE DATA-BASE 
Data-base: mês de referência do orçamento ou de cotação dos 
preços 
Mudança da data-base: aplicação dos índices de reajuste 
específicos de cada serviço/insumo do orçamento ou de índice geral 
ao total do orçamento. 
 
6 – DIÁRIO DE OBRAS 
De acordo com o Manual de Obras Públicas – Edificações – 
Construção – SEAP, a comunicação entre a Fiscalização e a 
Contratada será realizada através de correspondência oficial e 
anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências. 
A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 
(três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos 
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e comunicações que tenham implicação contratual, como: 
modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas 
construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, 
autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes 
no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, 
irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e 
Fiscalização. 
A Fiscalização deverá exigir relatórios diários de execução dos 
serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em 
3(três) vias, 2(duas) destacáveis, contendo o registro de fatos 
normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de 
equipamentos, serviçosem andamento, efetivo de pessoal, condições 
climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades 
de suas subcontratadas. 
Segundo Altounian (2008), no caso de obra, documento de 
extrema relevância é o “Diário de Obra”, livro que registra todas as 
informações diárias relativas ao empreendimento: equipamentos 
disponíveis, condições meteorológicas, número de funcionários por 
categoria, presença de subcontratadas, observações quanto a 
irregularidades constatadas pela fiscalização, pendências de projeto 
etc. Em regra é composto por três vias, cujas folhas são assinadas 
pelo representante da Administração e da empresa contratada: a 
primeira permanece na obra, a segunda é destacada pelo fiscal e a 
terceira pela empresa. 
Segue um exemplo de Diário de Obra adotado pelo DNIT: 
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7 - QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) (43 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) Considere um 
critério de medição de serviço de pintura a látex por área 
pintada que desconta apenas o que exceder 2 m2 para vãos 
superiores a 2 m2. Uma fachada retangular de 20 m por 25 m 
dotada de 30 janelas de quarto (1,2 m por 1,25 m) e 15 
janelas de sala (2,40 m por 1,25 m), quando totalmente 
pintada, gera uma medição de 
(A) 500 m2. 
(B) 490 m2. 
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(C) 485 m2. 
(D) 440 m2. 
(E) 410 m2. 
 Janelas de quarto: 1,2 x 1,25 = 1,5 m2 (não há desconto) 
 Janelas de sala: 2,4 x 1,25 = 3 m2 (desconta-se 1 m2 por 
janela) 
 Desconto total: 15 x 1 = 15 m2 
 Área medida = (20 x 25) – 30 = 485 m2 
Gabarito: C 
 
2) (16 – SAEP/2014 – VUNESP) Um critério de medição de 
serviço de pintura por área pintada não desconta vãos 
inferiores a 2,0 m2 e desconta apenas o que exceder 2,0 m2 
por vão. Se em uma fachada retangular de 20,0 m por 25,0 m 
há 20 janelas de quarto (1,50 m x 1,20 m) e 10 janelas de sala 
(2,50 m x 1,20 m) então a medição de pintura totaliza 
(A) 480 m2. 
(B) 500 m2. 
(C) 450 m2. 
(D) 490 m2. 
(E) 475 m2. 
 Janelas de quarto: 1,5 x 1,2 = 1,8 m2 (não há desconto) 
 Janelas de sala: 2,5 x 1,2 = 3 m2 (desconta-se 1 m2 por janela) 
 Desconto total: 10 x 1 = 10 m2 
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 Área medida = (20 x 25) – 10 = 490 m2 
Gabarito: D 
 
3) (47 – Pref. Cubatão/2012 – VUNESP) Na figura a seguir, 
tem-se o cronograma físico-financeiro de uma obra pública 
apresentado na contratação e que foi atendido até o terceiro 
mês. 
 
O desembolso financeiro do terceiro mês de construção foi de 
(A) R$ 62.000,00. 
(B) R$ 54.000,00. 
(C) R$ 27.500,00. 
(D) R$ 24.150,00. 
(E) R$ 16.500,00 
 Desembolso: (60%.15000) + (60%.20000) + (20%.15000) + 
(5%.3000) = 9000 + 12000 + 3000 + 150 = 24.150,00 
Gabarito: D 
 
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4) (57 – Infraero-Manutenção/2011 – FCC) No mês 
seguinte à assinatura de um contrato de serviço de uma obra 
de construção civil, observou-se que os custos da composição 
aumentaram 4%. No segundo mês houve diminuição de 2% 
em relação ao primeiro mês e no terceiro mês houve aumento 
de 3% em relação ao segundo mês. Após atualização dos 
custos, considerando os três meses consecutivos, observou-se 
que, em relação aos inicialmente calculados, os custos 
(A) aumentaram em 5,0000%. 
(B) reduziram em 4,9776%. 
(C) reduziram em 3,9584%. 
(D) mantiveram-se inalterados. 
(E) aumentaram em 4,9776%. 
Aumento dos custos no 1º mês: multiplicação por 1,04 
Redução de 2% no 2º mês em relação ao 1º mês: (1,04 x 0,98) 
Aumento de 3% no 3º mês em relação ao 2º mês: (1,04 x 0,98 
x 1,03) 
Atualização dos custos: (1,04 x 0,98 x 1,03) = 1,049776 
Gabarito: E 
 
5) (35 – TRE-RN/2005 – FCC) Em vistoria ao pátio de 
armazenamento de materiais, verificou-se que os sacos de 
cimento apresentavam as embalagens com marcas de 
umidade, rasgadas, e estavam acondicionados sobre paletes. 
Na disposição do empilhamento, os produtos fabricados e 
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recebidos mais recentemente estavam por cima. Após 
conclusão da análise deve-se 
(A) dispor os produtos empilhados em paletes com altura 
entre 18 e 20 sacos, com os produtos mais novos por cima da 
pilha, procurando cobrir com lona plástica para que, mesmo 
que chova no local, não umedeça o produto. 
(B) utilizar os produtos armazenados nas embalagem 
manchadas e rasgadas, imediatamente, solicitando para que 
os ajudantes refaçam o empilhamento dos sacos, mantendo a 
mesma ordem, em lugar seco e bem arejado. 
(C) solicitar que se misture os produtos das embalagens 
danificadas e deterioradas com produtos das embalagens 
perfeitas, em silos, para uso no concreto de forma que não 
ocorra grandes problemas estruturais, caso os produtos 
estejam comprometidos. 
(D) segregar os produtos com embalagens danificadas, 
selecionar outro lugar para armazenamento isento de 
umidade, coberto e fechado, promovendo o empilhamento de 
10 sacos de altura, com os produtos mais novos por baixo. 
(E) escolher local plano com piso em concreto, para permitir o 
empilhamento com altura de 15 sacos dispostos diretamente 
sobre o piso, facilitando a retirada dos produtos de cima que 
deverão ter a data de produção mais antiga. 
Fonte: <http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/como-armazenar-cimento> 
O cimento é um produto perecível, o que exige cuidados com o 
seu transporte e armazenagem. 
A água é o maior aliado do cimento na hora de elaborar as 
argamassas e os concretos e depois da obra pronta por ocasião das 
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operações de cura. Mas é o seu maior inimigo antes da aplicação. 
Portanto, é preciso evitar a todo custo que o cimento estocado entre 
em contato com a água. A água não vem só da chuva, de uma 
torneira ou de um cano furado; também se encontra, sob forma de 
umidade, no ar, na terra, no chão e nas paredes. 
Por esse motivo, o cimento deve ser estocado em local seco, 
coberto e fechado, bem como afastado do chão, do piso e das 
paredes externas ou úmidas, longe de tanques, torneiras e 
encanamentos, ou pelo menos separado deles. 
Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de 
madeira, montado a pelo menos 30 cm do chão ou piso e não 
formar pilhas maiores do que 10 sacos. Quanto maior a pilha, 
maior o peso sobre os primeiros sacos da pilha. Isso faz com que 
seus grãos sejam de tal forma comprimidos que o cimento contido 
nesses sacos fique quase endurecido, sendo necessário afofá-lo de 
novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao rompimento do 
saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 
10 sacos também facilita a contagem, na hora da entrega e no 
controle dos estoques ou na aplicação final e está prescrita pelas 
normas da ABNT (Associação Brasileira de Norma Técnicas). 
É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há 
mais tempo, o que evita que um lote fique estocado por tempo 
excessivo, já que o cimento, bem estocado, é próprio para uso 
por três meses, no máximo, a partir dadata de sua fabricação. 
Toda sacaria estampa a data de fabricação, de acordo com o Código 
de Defesa do Consumidor. 
Nas regiões de clima frio, a temperatura ambiente pode ser tão 
baixa que ocasionará um retardamento do início de pega. Para que 
isso não ocorra, convém estocar o cimento em locais protegidos de 
temperaturas abaixo de 12ºC. 
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Portanto, pessoal, está correta a letra D, quando recomenda 
segregar os produtos com embalagens danificadas, selecionar outro 
lugar para armazenamento isento de umidade, coberto e fechado, 
promovendo o empilhamento de 10 sacos de altura, com os produtos 
mais novos por baixo. 
Gabarito: D 
 
6) (83 – TCE-AM/2008 – FCC) No controle da execução de 
obras e serviços, considerando as condições específicas dos 
intervenientes nas atividades e serviços de engenharia e 
arquitetura, a fiscalização será responsável por 
(A) dispor do local desembaraçado física e legalmente, em 
tempo hábil, necessário para o início e desenvolvimento do 
empreendimento. 
(B) assumir os ônus decorrentes de eventual descumprimento 
dos prazos de liberação de recursos previamente ajustados. 
(C) assumir os ônus decorrentes de projeto e especificações 
ou conclusões apresentadas, desde que devidamente 
comprovados, quando profissional autônomo diretamente 
contratado pelo proprietário ou preposto. 
(D) notificar, a quem de direito, as inadimplências contratuais 
ou infringências da legislação das partes e as penalidades 
respectivas, quando previstas no contrato. 
(E) fornecer ao executante a comprovação do cumprimento 
das obrigações trabalhistas, sociais e tributárias, quando 
solicitado. 
 A NBR 5671 – Participação dos intervenientes em serviços e 
obras de engenharia e arquitetura, prevê o seguinte: 
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“5.7 Do fiscal 
5.7.1 É de responsabilidade do fiscal, em sentido geral: 
a) comprovar perante o executante: 
- sua condição de fiscal e a abrangência de sua atividade; 
- sua habilitação legal e competência nas áreas de suas 
atribuições; 
b) indicar seu preposto, no caso do fiscal se tratar de pessoa 
jurídica, o qual deverá também ter a necessária habilitação legal e 
competência nas áreas de sua atribuição; 
c) notificar, a quem de direito, as inadimplências 
contratuais ou infringências da legislação das partes e as 
penalidades respectivas, quando previstas no contrato; 
d) responder pelos prejuízos decorrentes da sua atuação 
quando for comprovada sua impropriedade. 
5.7.2 É prerrogativa do fiscal, em sentido geral, ter acesso aos 
locais de atividades e aos documentos relacionados com sua atuação. 
5.7.3 É de responsabilidade do fiscal técnico, além do constante 
em 5.7.1: 
a) fazer-se presente no local dos trabalhos, quando necessário; 
b) preservar a autonomia técnica do executante; 
c) receber oportunamente os serviços executados, de acordo 
com o contrato, quando tiver esta delegação; 
d) alertar os intervenientes quanto ao cumprimento das 
medidas de segurança previstas em regulamentos normativos, 
normas legais, referentes à medicina e segurança do trabalho e 
normas brasileiras registradas compulsórias. 
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5.7.4 É prerrogativa do fiscal técnico, além do constante em 
5.7.2: 
a) recusar serviços executados em desacordo com o contrato 
ou com o projeto; 
b) determinar a rejeição de materiais, equipamentos e 
componentes que estiverem em desacordo com as especificações 
constantes em contrato; 
c) vetar o emprego de pessoal comprovadamente 
desqualificado para a atividade que exerce; 
d) proibir a utilização de apetrechos, ferramentas e máquinas 
comprovadamente inadequados; 
e) determinar a paralisação dos trabalhos que estiverem sendo 
executados, quando em desacordo com o projeto ou com o contrato; 
f) ser comunicado em tempo hábil da ocorrência dos eventos 
por ele previamente relacionados, em que sua presença se fizer 
necessária. 
5.7.5 É de responsabilidade do fiscal administrativo, além do 
constante em 5.7.1, manter sigilo das informações a que tiver acesso 
por força de sua atuação. 
5.7.6 É prerrogativa do fiscal administrativo, além da constante 
em 5.7.2, determinar a paralisação de práticas administrativas em 
desacordo com o convencionado. 
 
Portanto, pessoal, verifica-se que a letra D encontra-se de 
acordo com a alínea “c” do subitem 5.7.1, que fala das 
responsabilidades do fiscal, da NBR 5671. 
Gabarito: D 
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7) (22 – Metrô/2008 – FCC) Um técnico de manutenção civil 
foi destacado para acompanhar a execução do revestimento 
da cozinha anexa ao refeitório do edifício sede, que passou 
por reforma. Nesta etapa, para realizar a avaliação e liberação 
do serviço, o controle de planeza foi executado conforme 
determinações da norma específica. Assim, para cada 2,0 
metros de revestimento aplicado, o desnível de planeza 
tolerado deve ser de 
(A) 2,0 mm. 
(B) 3,0 mm. 
(C) 4,0 mm. 
(D) 5,0 mm. 
(E) 6,0 mm. 
A norma NBR 9817 – Execução de Piso com Revestimento 
Cerâmico prevê o seguinte: 
“5.10.4 Planeza 
5.10.4.1 Na verificação da planeza do piso acabado deve-se 
considerar as irregularidades graduais e as irregularidades abruptas. 
5.10.4.2 As irregularidades graduais não devem superar 
3 mm, em relação a uma régua com 2 m de comprimento. 
5.10.4.3 As irregularidades abruptas não devem superar 1 
mm, em relação a uma régua com 0,20 m de comprimento; esta 
exigência é válida tanto para os ressaltos entre pisos cerâmicos 
contíguos como para os desníveis entre partes do piso contíguas a 
uma junta de movimentação.” 
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Portanto, o desnível de planeza tolerado é de 3 mm. O gabarito 
oficial foi dado como a letra C. Mas a norma NBR 9817 é clara na 
definição dessa tolerância em 3 mm. Com isso, propõe-se como 
gabarito a letra B. 
Gabarito Oficial: C 
Gabarito Proposto: B 
 
8) (53 - TRE-AM/2003 – FCC) Para que não falte cimento, 
em obras, o tempo e a necessidade de novas encomendas, 
devem ser previstas. 
Dados: 
05 de março: estoque 1 000 sc (início da concretagem) 
Consumo diário: 2 m3/h 
Horas efetivas trabalhadas: 8 
Prazo de entrega: 07 dias corridos 
Trabalho: 5 dia/semana 
Consumo de cimento: 5 sc/m3 
Em uma concretagem contínua, a data da encomenda do 
cimento é, no máximo, até 
(A) 08/03. 
(B) 09/03. 
(C) 10/03. 
(D) 12/03. 
(E) 13/03. 
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 Primeiro, temos que saber quanto tempo irá durar o estoque de 
1.000 sacos de cimento: 
 Consumo = 5 x 2 = 10 sacos/h 
 Tempo de estoque = 1000/10 = 100 h 
 Dias = 100/8 = 12,5 dias de trabalho 
 Considerando que o dia 5/3 seja uma segunda-feira, temos que 
12,5 dias correspondem a 2 semanas e meia (5 dd + 5 dd + 2,5 dd) 
= 21/3. Portanto, estima-se o fim do estoque em 21/3. Logo, o novo 
lote de cimento deverá chegar no dia 20/3, pois no dia 21/3 o 
estoque de cimento durará somente 4 horas(0,5 dia). 
 O pedido deverá ser feito até o dia 12/3, considerando-se o 
início da contagem do prazo de entrega, de 7 dias corridos, a partir 
do dia seguinte: 13/3. 
Gabarito: D 
 
8 – QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
 
1) (43 – Fundação Casa/2013 – VUNESP) Considere um 
critério de medição de serviço de pintura a látex por área 
pintada que desconta apenas o que exceder 2 m2 para vãos 
superiores a 2 m2. Uma fachada retangular de 20 m por 25 m 
dotada de 30 janelas de quarto (1,2 m por 1,25 m) e 15 
janelas de sala (2,40 m por 1,25 m), quando totalmente 
pintada, gera uma medição de 
(A) 500 m2. 
(B) 490 m2. 
(C) 485 m2. 
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(D) 440 m2. 
(E) 410 m2. 
 
2) (16 – SAEP/2014 – VUNESP) Um critério de medição de 
serviço de pintura por área pintada não desconta vãos 
inferiores a 2,0 m2 e desconta apenas o que exceder 2,0 m2 
por vão. Se em uma fachada retangular de 20,0 m por 25,0 m 
há 20 janelas de quarto (1,50 m x 1,20 m) e 10 janelas de sala 
(2,50 m x 1,20 m) então a medição de pintura totaliza 
(A) 480 m2. 
(B) 500 m2. 
(C) 450 m2. 
(D) 490 m2. 
(E) 475 m2. 
 
3) (47 – Pref. Cubatão/2012 – VUNESP) Na figura a seguir, 
tem-se o cronograma físico-financeiro de uma obra pública 
apresentado na contratação e que foi atendido até o terceiro 
mês. 
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O desembolso financeiro do terceiro mês de construção foi de 
(A) R$ 62.000,00. 
(B) R$ 54.000,00. 
(C) R$ 27.500,00. 
(D) R$ 24.150,00. 
(E) R$ 16.500,00 
 
4) (57 – Infraero-Manutenção/2011 – FCC) No mês 
seguinte à assinatura de um contrato de serviço de uma obra 
de construção civil, observou-se que os custos da composição 
aumentaram 4%. No segundo mês houve diminuição de 2% 
em relação ao primeiro mês e no terceiro mês houve aumento 
de 3% em relação ao segundo mês. Após atualização dos 
custos, considerando os três meses consecutivos, observou-se 
que, em relação aos inicialmente calculados, os custos 
(A) aumentaram em 5,0000%. 
(B) reduziram em 4,9776%. 
(C) reduziram em 3,9584%. 
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(D) mantiveram-se inalterados. 
(E) aumentaram em 4,9776%. 
 
5) (35 – TRE-RN/2005 – FCC) Em vistoria ao pátio de 
armazenamento de materiais, verificou-se que os sacos de 
cimento apresentavam as embalagens com marcas de 
umidade, rasgadas, e estavam acondicionados sobre paletes. 
Na disposição do empilhamento, os produtos fabricados e 
recebidos mais recentemente estavam por cima. Após 
conclusão da análise deve-se 
(A) dispor os produtos empilhados em paletes com altura 
entre 18 e 20 sacos, com os produtos mais novos por cima da 
pilha, procurando cobrir com lona plástica para que, mesmo 
que chova no local, não umedeça o produto. 
(B) utilizar os produtos armazenados nas embalagem 
manchadas e rasgadas, imediatamente, solicitando para que 
os ajudantes refaçam o empilhamento dos sacos, mantendo a 
mesma ordem, em lugar seco e bem arejado. 
(C) solicitar que se misture os produtos das embalagens 
danificadas e deterioradas com produtos das embalagens 
perfeitas, em silos, para uso no concreto de forma que não 
ocorra grandes problemas estruturais, caso os produtos 
estejam comprometidos. 
(D) segregar os produtos com embalagens danificadas, 
selecionar outro lugar para armazenamento isento de 
umidade, coberto e fechado, promovendo o empilhamento de 
10 sacos de altura, com os produtos mais novos por baixo. 
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(E) escolher local plano com piso em concreto, para permitir o 
empilhamento com altura de 15 sacos dispostos diretamente 
sobre o piso, facilitando a retirada dos produtos de cima que 
deverão ter a data de produção mais antiga. 
 
6) (83 – TCE-AM/2008 – FCC) No controle da execução de 
obras e serviços, considerando as condições específicas dos 
intervenientes nas atividades e serviços de engenharia e 
arquitetura, a fiscalização será responsável por 
(A) dispor do local desembaraçado física e legalmente, em 
tempo hábil, necessário para o início e desenvolvimento do 
empreendimento. 
(B) assumir os ônus decorrentes de eventual descumprimento 
dos prazos de liberação de recursos previamente ajustados. 
(C) assumir os ônus decorrentes de projeto e especificações 
ou conclusões apresentadas, desde que devidamente 
comprovados, quando profissional autônomo diretamente 
contratado pelo proprietário ou preposto. 
(D) notificar, a quem de direito, as inadimplências contratuais 
ou infringências da legislação das partes e as penalidades 
respectivas, quando previstas no contrato. 
(E) fornecer ao executante a comprovação do cumprimento 
das obrigações trabalhistas, sociais e tributárias, quando 
solicitado. 
 
7) (22 – Metrô/2008 – FCC) Um técnico de manutenção civil 
foi destacado para acompanhar a execução do revestimento 
da cozinha anexa ao refeitório do edifício sede, que passou 
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por reforma. Nesta etapa, para realizar a avaliação e liberação 
do serviço, o controle de planeza foi executado conforme 
determinações da norma específica. Assim, para cada 2,0 
metros de revestimento aplicado, o desnível de planeza 
tolerado deve ser de 
(A) 2,0 mm. 
(B) 3,0 mm. 
(C) 4,0 mm. 
(D) 5,0 mm. 
(E) 6,0 mm. 
 
8) (53 - TRE-AM/2003 – FCC) Para que não falte cimento, 
em obras, o tempo e a necessidade de novas encomendas, 
devem ser previstas. 
Dados: 
05 de março: estoque 1 000 sc (início da concretagem) 
Consumo diário: 2 m3/h 
Horas efetivas trabalhadas: 8 
Prazo de entrega: 07 dias corridos 
Trabalho: 5 dia/semana 
Consumo de cimento: 5 sc/m3 
Em uma concretagem contínua, a data da encomenda do 
cimento é, no máximo, até 
(A) 08/03. 
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(B) 09/03. 
(C) 10/03. 
(D) 12/03. 
(E) 13/03. 
 
9 – GABARITO 
 
1) C 2) D 3) D 4) E 
5) D 6) D 7) C 8) D 
 
 
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RESOLUÇÃO 114 do CNJ 
 Art. 1º O planejamento, a execução e o monitoramento de 
obras no Poder Judiciário obedecerão ao disposto nesta Resolução. 
 Art. 2º Os tribunais elaborarão o plano de obras, a partir de seu 
programa de necessidades, de seu planejamento estratégico e das 
diretrizes fixadas pelo CNJ. 
 § 1º Cada obra terá o indicador de prioridade, obtido a partir da 
implantação de sistema de avaliação técnica que contemple, entre 
outros, os critérios de pontuação e de ponderação agrupados a 
seguir: 
 I - Conjunto 1 - Estrutura física do imóvel ocupado. São 
critérios voltados à avaliação, por pontuação: 
 a) Da cobertura e dos acabamentos (piso, parede, teto, 
fachada, esquadrias, entre outros); 
 b) Das instalações elétricas, de voz, de dados e congêneres; 
 c) Das instalações hidráulicas; 
 d) Da segurança (grades, gradil, alarme, prevenção e combate 
a incêndioe congêneres); 
 e) Das condições de ergonomia, higiene e salubridade; 
 f) Da potencialidade de patologias da edificação (em função de 
sua idade e/ou do estado de conservação); 
 g) Da funcionalidade (setorização e articulação dos espaços); 
 h) Da acessibilidade, da localização e interligação com os meios 
de transporte públicos; 
 i) De outros critérios objetivos julgados pertinentes. 
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 II - Conjunto 2 - Adequação do imóvel à prestação jurisdicional. 
São critérios voltados à avaliação, por ponderação, do atendimento 
às necessidades da atividade jurisdicional, tendo em vista: 
 a) A política estratégica do tribunal de substituição do uso de 
imóveis locados ou cedidos por próprios, com ênfase na adequação à 
prestação jurisdicional; 
 b) A política estratégica do tribunal de concentração ou 
dispersão de sua estrutura física; 
 c) A disponibilidade do espaço atual em relação aos referenciais 
de área indicados pelo Conselho Nacional de Justiça; 
 d) A movimentação processual ao longo dos anos e a sua 
projeção para os próximos; 
 e) A demanda da população atendida e o desenvolvimento 
econômico-social da região; 
 f) Possíveis alterações da estrutura administrativa do tribunal, 
como a criação de novas varas ou o aumento do número de 
servidores e magistrados; 
 g) A adoção de novas tecnologias (informática, eficiência 
energética, diretrizes de sustentabilidade, entre outros). 
 § 2º São requisitos para realização da obra: 
 a) A disponibilidade de terreno em condição regular; 
 b) A existência dos projetos básico e executivo; 
 c) O valor estimado da obra; 
 d) As demais exigências contidas na Resolução de 
monitoramento de obras. 
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 Art. 3º As obras prioritárias serão segregadas em três grupos, 
de acordo com o seu custo total estimado: 
 I - Grupo 1 - Obras de pequeno porte. São aquelas cujo valor 
se enquadra no estabelecido no art. 23, I, a, da Lei nº 8.666/93. (até 
R$ 150.000,00) 
 II - Grupo 2 - Obras de médio porte. São aquelas cujo valor se 
enquadra no estabelecido no art. 23, I, b, da Lei nº 8.666/93. (até R$ 
1.500.000,00) 
 III - Grupo 3 - Obras de grande porte. São aquelas cujo valor 
se enquadra no estabelecido no art. 23, I, c, da Lei nº 8.666/93. 
(acima de R$ 1.500.000,00) 
 Art. 4º As obras, com a indicação do grau de prioridade e 
agrupadas pelo custo total, comporão o plano de obras do tribunal, o 
qual deverá ser aprovado pelo seu pleno ou corte especial, bem como 
suas atualizações ou alterações, quando necessárias. 
 Parágrafo único. As obras emergenciais e aquelas abrangidas 
pelo Grupo 1 poderão ser realizadas sem a aprovação prevista no 
caput, fiscalizadas pela unidade de controle interno. 
 Art. 5º A inclusão orçamentária de uma obra constante do 
referido plano condicionar-se-á à realização dos estudos 
preliminares e à elaboração dos projetos, básico e executivo, 
necessários à construção, atendidas as exigências constantes 
desta Resolução, bem como da Resolução nº 102/2009 do Conselho 
Nacional de Justiça. 
 § 1º Os projetos arquitetônicos e de engenharia deverão 
obedecer aos referenciais fixados pelo Conselho Nacional de Justiça, 
bem como estarem registrados e aprovados pelos órgãos 
públicos competentes, consoante a legislação vigente. 
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 § 2º Para novas edificações, é imprescindível a existência de 
terreno para o qual o tribunal detenha autorização para construir. 
 § 3º Poderão ser alocados recursos orçamentários para a 
realização de estudos preliminares, elaboração ou contratação dos 
projetos, básico e executivo, e aquisição do terreno, sendo vedada, 
nesse caso, a execução de qualquer etapa posterior da obra até 
a conclusão dos procedimentos definidos neste artigo. 
 § 4º Para possibilitar a alocação de recursos prevista no 
parágrafo anterior, o tribunal elaborará estudo técnico detalhado 
(anteprojeto), com estimativas e justificativas das áreas, tipos de 
materiais e acabamentos, instalações e, especialmente, custos, com o 
intuito de subsidiar a análise da unidade de controle interno. 
 § 5º Para a avaliação, aprovação e priorização das obras será 
emitido parecer técnico pelas unidades de planejamento, orçamento e 
finanças e pela unidade de controle interno, a que se refere o art. 8º 
desta Resolução, tendo em vista o planejamento estratégico e as 
necessidades sistêmicas do ramo da justiça, a finalidade, o padrão de 
construção, o custo estimado da obra e demais aspectos, observados 
os critérios e referenciais fixados pelo Conselho Nacional de Justiça. 
 § 6º As obras em andamento, assim entendidas aquelas que 
apresentem percentual de execução financeira de acordo com os 
critérios estabelecidos nas leis de diretrizes orçamentárias, terão 
preferência na alocação de recursos, os quais priorizarão a conclusão 
de etapas dos projetos ou a obtenção de uma unidade completa. 
 § 7º Os projetos novos somente serão contemplados depois de 
atendido o disposto nesta Resolução e assegurados recursos 
suficientes para a manutenção do cronograma físico-financeiro dos 
projetos em andamento. 
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 § 8º As ocorrências relevantes relacionadas a alterações 
substanciais dos projetos, procedimentos licitatórios, alterações dos 
contratos e do valor, bem como interrupção da execução da obra, 
deverão ser comunicadas pelo Presidente do respectivo Tribunal, 
imediatamente, ao Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 6º As obras do Poder Judiciário classificadas no Grupo 3 
(Obras de grande porte) deverão ser levadas ao conhecimento do 
Conselho Nacional de Justiça, após a aprovação pelo respectivo 
Tribunal ou Conselho. 
 Art. 7º Para subsidiar as decisões do Presidente, dos colegiados 
dos tribunais e dos conselhos, as unidades de controle interno 
produziram notas técnicas/pareceres, ou se socorrerão de pareceres 
técnicos especializados. 
 Art. 8.º Os Editais para contratação de obras e serviços de 
engenharia no âmbito do Poder Judiciário Nacional deverão adotar 
como critérios mínimos os parâmetros e orientações para 
precificação, elaboração de editais, composição de BDI, critérios 
mínimos para habilitação técnica e cláusulas essenciais nos contratos, 
conforme dispostos nesta Resolução. 
 Parágrafo único. Os Editais para contratação de obras e serviços 
de engenharia no âmbito do Poder Judiciário Nacional deverão prever 
a obrigação das empresas contratadas em absorver, na execução do 
contrato, egressos do sistema carcerário, e de cumpridores de 
medidas e penas alternativas em percentual não inferior a 2%. 
 Art. 9.º O custo global de obras e serviços executados pelos 
órgãos do Poder Judiciário serão obtidos a partir de custos unitários 
de insumos ou serviços iguais ou menores que a mediana de 
seus correspondentes, no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
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índices da Construção Civil (SINAPI), mantido e divulgado, na 
internet, pela Caixa Econômica Federal. 
 §1º Os Tribunais de Justiça dos Estados poderão utilizar asbases de preços dos respectivos Estados da Federação, bem como 
aqueles fixados pelos órgãos estaduais responsáveis por obras e 
serviços de engenharia, quando esses apresentarem valores menores 
dos que os da Caixa Econômica Federal. 
 §2° Quando da contratação de obras de terraplanagem, 
pavimentação, drenagem ou obras de arte especiais, em áreas 
que não apresentem interferências urbanas, deverão, 
preferencialmente, ser utilizadas as tabelas do sistema Sicro do 
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes- DNIT 
como parâmetro de custos. 
 §3º Nos casos em que o SINAPI ou o Sicro não oferecerem 
custos unitários de insumos ou serviços, poderão ser adotados 
aqueles disponíveis em tabela de referência formalmente aprovada 
por órgão ou entidade da administração pública federal, ou estadual 
para os Tribunais de Justiça dos Estados, incorporandose às 
composições de custos dessas tabelas, sempre que possível, os 
custos de insumos constantes do SINAPI. 
 §4º Somente em condições especiais, devidamente justificadas 
em relatório técnico circunstanciado, elaborado por profissional 
habilitado e aprovado pela autoridade competente, poderão os 
respectivos custos unitários exceder o limite fixado no caput e no 
parágrafo primeiro deste artigo, sem prejuízo da avaliação dos órgãos 
de controle interno e externo. 
 §5º As fontes de consulta devem ser indicadas na memória de 
cálculo do orçamento que integra a documentação do processo 
licitatório. 
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 §6° Na planilha de custos do orçamento-base de uma licitação, 
deverão ser evitadas unidades genéricas como verba, conjunto, ponto 
ou similares. 
 Art. 10 Na elaboração do orçamento deverão ser estabelecidos 
critérios de aceitabilidade de preços unitários, com a fixação de 
preços máximos. 
 Art. 11 A opção pelo parcelamento do objeto, previsto no § 1 o 
do art. 23 da Lei n° 8.666/93, deve ser precedida de comprovação 
técnica e econômica, bem como de avaliação quanto a possíveis 
dificuldades na atribuição de responsabilidades por eventuais defeitos 
de construção. 
 Art. 12 Deverão ser realizadas licitações separadas para a 
aquisição de equipamentos e mobiliário para o início da utilização da 
obra. 
 Parágrafo único. Os equipamentos que fizerem parte da 
estrutura ou composição necessária para obra poderão fazer parte da 
licitação, desde que justificados pela área técnica, analisados pela 
unidade de controle interno e aprovados pelo Presidente ou Órgão 
Colegiado do Poder Judiciário. 
 Art. 13 Deverão fazer parte da documentação que integra o 
orçamento-base no procedimento licitatório: 
 a) composições de custo unitário dos serviços utilizadas no 
cálculo do custo direto da obra; 
 b) ARTs dos profissionais responsáveis pela elaboração do 
orçamento-base da licitação; e 
 c) declaração expressa do autor das planilhas orçamentárias 
quanto à compatibilidade dos quantitativos e dos custos constantes 
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de referidas planilhas com os quantitativos do projeto de engenharia 
e os custos do Sinapi ou do previsto no Art. 2.º. 
 Art. 14 Os editais de licitação deverão exigir que as empresas 
licitantes apresentem os seguintes elementos: 
 a) composições unitárias dos custos dos serviços de todos os 
itens da planilha orçamentária; 
 b) composição da taxa de BDI; 
 c) composição dos encargos sociais. 
 Art. 15 A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou 
LDI), aplicada sobre o custo direto total da obra, deverá contemplar 
somente as seguintes despesas: 
 a) Taxa de rateio da Administração Central; 
 b) Taxa das despesas indiretas; 
 c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; 
 d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS); 
 e) Margem ou lucro. 
 Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de 
obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do 
canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como 
custo direto, salvo em condições excepcionais devidamente 
justificadas. 
 Art. 16 Na etapa de habilitação técnica é vedado o 
estabelecimento de exigências que restrinjam o caráter competitivo 
do certame, como: 
 a) restrição do número máximo de atestados a serem 
apresentados para comprovação de capacidade técnico-operacional; 
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 b) comprovação da execução de quantitativos mínimos 
excessivos; 
 c) comprovação de experiência anterior relativa a parcelas de 
valor não significativo em face do objeto da licitação; 
 d) comprovação de capacidade técnica além dos níveis mínimos 
necessários para garantirem a qualificação técnica das empresas para 
a execução do empreendimento; 
 e) utilização de critérios de avaliação não previstos no edital. 
 Art. 17 A vistoria técnica do local da obra deve-se ser feita 
individualmente, com cada um dos licitantes, em data e horário 
previamente estabelecidos, inviabilizando conhecimento prévio acerca 
do universo de concorrentes. 
 Art. 18 A declaração do licitante de que conhece as condições 
locais para a execução do objeto e entrega da obra supre a 
necessidade de visita técnica. 
 Art. 19 Para fins de aferição de inexequibilidade de preços, 
caberá à Administração consultar os licitantes para verificar sua 
efetiva capacidade de executar os serviços no preço oferecido, com 
vistas a assegurar a escolha da proposta mais vantajosa, nos termos 
do art. 48, Inciso II, da Lei n° 8.666/93. 
 Art. 20 No caso de empreendimento cuja execução ultrapasse 
um exercício financeiro, a Administração não poderá iniciá-lo sem 
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a 
inclusão, sob pena de crime de ordenação de despesa não autorizada 
(Art. 359-D do CP). 
 §1° Somente serão autorizados serviços para os quais existam 
os créditos orçamentários correspondentes, devidamente 
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empenhados, em conformidade com os arts. 58, 59 (caput) e 60 
(caput) da Lei n° 4.320/1964. 
 §2° As obras só serão iniciadas com previsão de recursos 
orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações 
decorrentes de obras ou serviços a serem executados no exercício 
financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma. 
 Art. 21 As Alterações de projeto, especificações técnicas, 
cronograma físico-financeiro e planilhas orçamentárias deverão ser 
justificadas por escrito, analisadas pela unidade de controle interno e 
previamente autorizadas pela autoridade competente. 
 Art. 22 No caso de alterações de especificações técnicas, é 
obrigatório assegurar a manutenção da qualidade, garantia e 
desempenho dos insumos a serem empregados, conforme o contrato 
firmado ou proposta inicial. 
 Art. 23 Nas alterações contratuais deve-se verificar a existência 
de jogo de planilha, caracterizado por alterações, sem justificativas 
coerentes e consistentes, de quantitativos, reduzindo quantidades de 
serviços cotados a preços muito baixos e/ou aumentando 
quantidades de serviços cotados a preços muito altos, causando 
sobrepreço e superfaturamento. 
 Art. 24 Os acréscimos de serviços serão objeto de aditivos ao 
contrato pelos mesmos preços unitários da planilha orçamentária 
apresentada na licitação. 
 Parágrafo único. No caso de alteraçãonos serviços contratados, 
o pagamento pela execução dos novos serviços somente poderá ser 
efetuado após a realização do aditivo contratual, sob risco de 
antecipação de pagamento. 
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 Art. 25 Quando acrescida ao contrato a execução de serviços 
não licitados, os preços devem ser pactuados tendo como limite as 
referências de preços estabelecidas no Art. 2.º desta Resolução. 
 Art. 26 Somente poderão ser considerados para efeito de 
medição e pagamento os serviços e obras efetivamente 
executados pelo contratado e aprovados pela fiscalização, 
respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e as 
modificações expressa e previamente aprovadas pelo contratante, 
após a análise da unidade de controle interno. 
 Parágrafo único. As diferenças e irregularidades verificadas 
durante as medições pela área de controle interno deverão ser 
comunicadas à Autoridade competente, que imediatamente as 
comunicará ao Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 27 A medição de serviços e obras será baseada em 
relatórios periódicos elaborados pelo contratado, onde estão 
registrados os levantamentos, cálculos e gráficos necessários 
à discriminação e determinação das quantidades dos serviços 
efetivamente executados. 
 Art. 28 A discriminação e quantificação dos serviços e obras 
considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as 
planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de 
medição e pagamento. 
 Art. 29 O contratante efetuará os pagamentos das faturas 
emitidas pelo contratado com base nas medições de serviços 
aprovadas pela fiscalização, obedecidas às condições 
estabelecidas no contrato e no art. 19 desta Resolução. 
 Art. 30 Instituir os referenciais de áreas a serem adotados para 
a elaboração de projetos de reforma ou construção de imóveis novos 
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no âmbito do Poder Judiciário, assim subdivididos no anexo desta 
Resolução: 
 a)Poder Judiciário da União - TABELA I; 
 b)Poder Judiciário Estadual - TABELA II. 
 Art. 31 Os referenciais de áreas estabelecidos no art. 1º 
poderão sofrer uma variação a maior de até 20% (vinte por cento), 
de forma a possibilitar os necessários ajustes arquitetônicos das 
edificações a serem reformadas ou construídas para uso do Poder 
Judiciário. 
 § 1º No caso de reformas, e a critério de cada tribunal, é 
permitida a adoção de áreas de trabalho menores do que as 
estipuladas nesta RESOLUÇÃO, desde que tecnicamente justificadas. 
 § 2º Nos ambientes cujas referências são estipuladas por uma 
faixa de área determinada não incidirá a variação percentual do caput 
deste artigo. 
 § 3º Os acréscimos de área de até 20% (vinte por cento), não 
poderão exceder os aumentos de custo previstos no § 1º do artigo 65 
da Lei nº 8.666/93 (25% para novas obras e 50% para reforma). 
 Art. 32 Caberá ao Conselho da Justiça Federal, ao Conselho 
Superior da Justiça do Trabalho, ao Tribunal Superior Eleitoral, aos 
Tribunais de Justiça Estaduais e aos Tribunais de Justiça Militar, no 
âmbito de sua competência, por meio de regulamentação própria a 
ser editada no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias após a 
publicação desta Resolução, a fiscalização das áreas projetadas, 
vetando a construção ou reforma de imóveis que não se 
enquadrarem no estipulado nos artigos 30 e 31. 
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 Parágrafo único. A fiscalização a que se refere esse artigo será 
efetuada pelas unidades de controle interno, nos termos deste ato e 
da resolução 86/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 33 Institui o Prêmio Nacional de Arquitetura e Engenharia 
no âmbito do Judiciário, a ser conferido a cada dois anos pelo 
Conselho Nacional de Justiça, aos autores dos projetos e obras 
realizadas pelo Poder Judiciário que alcançaram os fins desta 
Resolução com eficiência e sustentabilidade. Parágrafo único. Regerá 
o prêmio regulamento cuja aprovação deverá ser levada a efeito pelo 
Plenário do Conselho Nacional de Justiça dentro de noventa 
 Art. 34 O Conselho Nacional de Justiça sistematizará um 
cadastro com informações atinentes aos imóveis utilizados pelo Poder 
Judiciário e ao Plano de Obras de todos os tribunais do país, com o 
objetivo de identificar a possibilidade de compartilhamento de 
instalações existentes e dos projetos de arquitetura e engenharia ou 
de construção conjunta para futura utilização compartilhada. 
 Art. 35 Os Tribunais e Conselhos, observado o respectivo 
planejamento estratégico, editarão, no prazo de 120 dias, normas 
complementares para, dentre outras matérias, disciplinar a 
implantação do sistema de priorização de obras. 
 Art. 36 A aplicação das sanções previstas nos Artigos 87 e 88 
da Lei de Licitações e Contratos pelos Tribunais ou Conselhos deverá 
ser comunicada, imediatamente, ao Conselho Nacional de Justiça, 
que providenciará a compilação destes dados e sua disponibilização 
através de cadastro nacional próprio e de amplo acesso. Parágrafo 
único. No que se refere à aplicação de sanções, incumbe ao Tribunal 
ou Conselho que registrar a irregularidade comunicar ao Conselho 
Nacional de Justiça quanto da eventual reabilitação. 
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 Art. 37 Esta resolução não implica em modificação nas áreas e 
destinações de prédios atualmente utilizados pelo Poder Judiciário. 
 Art. 38 Aplica-se nos projetos de construção de novos prédios 
do Poder Judiciário as disposições relativas à segurança de seus 
ocupantes previstas na Resolução nº 104, de 06 de abril de 2010, do 
Conselho Nacional de Justiça. 
 Art. 39 Os projetos de construção de Instalações do Judiciário 
que contenham unidades com competência na área penal e na 
infância relativamente a infratores deverão prever a necessidade de 
carceragem provisória, cujo padrão deverá observar as normas 
específicas, em especial o disposto no art. 5º, inciso XLVIII, da 
Constituição Federal e o disposto na Lei de Execução Penal. Art. 38 
Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
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11 - Resolução nº 179/2011 - CJF 
11.1 - Introdução 
 A resolução 179/2011 - CJF disciplina, no âmbito do Conselho e 
da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, o planejamento, a 
execução e a fiscalização de obras e aquisição de imóveis, bem como 
os critérios de priorização para inclusão no Plano de Obras, regional e 
consolidado 
11.2 - Definições 
a) ação orçamentária (projeto) – instrumento de programação 
utilizado para alcançar o objetivo de um programa, que envolve um 
conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resultam 
produtos que concorrem para a expansão ou para o aperfeiçoamento 
da ação de governo, tais como construção, aquisição, reforma, 
modernização e ampliação de imóveis; 
b) ampliação de imóveis – conjugação de material e trabalho para 
aumentar a área ou a capacidade da construção ou edificação, 
sendo mantida a orientação do projeto originário, mas aumentada a 
área de construção; 
c) CADI-JUS – Sistema de Cadastro de Imóveis da Justiça Federal, 
que relaciona os imóveis da JustiçaFederal e as ações 
orçamentárias (projetos) destinadas à construção, à reforma, à 
modernização, à ampliação ou à aquisição de imóveis; 
d) Comitê Técnico de Obras da Justiça Federal – grupo formado 
por técnicos do Conselho da Justiça Federal e dos tribunais regionais 
federais cujas atribuições constam em regulamento próprio; 
e) estudo de ocupação – parecer técnico privativo dos 
profissionais de arquitetura e de engenharia sobre as condições 
da estrutura física espacial, resultante da análise do uso e da 
ocupação dos espaços edilícios pelo órgão; 
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f) grupo de prioridade – classificação atribuída às obras e 
aquisições constantes do Plano de Obras das unidades da Justiça 
Federal, com base em critérios objetivos; 
g) indicador de necessidade – pontuação atribuída pelos 
tribunais regionais federais e pelo Conselho da Justiça Federal, com 
base no grau de relevância e de exequibilidade de suas obras e 
aquisições de imóveis, conforme as condições de estrutura física 
existentes em cada órgão, constantes do Plano de Obras da Justiça 
Federal; 
h) modernização – reformas, ampliações e modernização das 
instalações prediais, para proporcionar condições físicas adequadas 
ao bom funcionamento dos serviços jurisdicionais; 
i) obra – construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação 
edilícia realizada por execução direta ou indireta, segundo as 
determinações de um projeto e das normas adequadas; 
j) obra em andamento – aquela que apresenta percentual de 
execução financeira estabelecido nas Leis de Diretrizes 
Orçamentárias; 
k) obra de grande porte – aquela cujo valor se enquadre no limite 
estabelecido pela Lei 8.666 para a modalidade “concorrência”; 
l) obra de médio porte – aquela cujo valor se enquadre no limite 
estabelecido pela Lei 8.666 para a modalidade “tomada de preços”; 
m) obra de pequeno porte – aquela cujo valor se enquadre no 
limite estabelecido pela Lei 8.666 para a modalidade “convite”; 
n) Plano de Obras Consolidado da Justiça Federal – documento 
consolidado e aprovado pelo Plenário do Conselho da Justiça Federal 
que relaciona as obras das unidades da Justiça Federal para 
inclusão nas propostas orçamentárias anual e plurianual, em 
ordem de prioridade; 
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o) Plano de Obras Regional – documento aprovado pelo pleno ou 
pela corte especial do respectivo tribunal regional federal composto 
dos Anexos II, III, IV e V desta resolução, que relaciona as obras das 
unidades da Justiça Federal para inclusão nas propostas 
orçamentárias anual e plurianual, em ordem de prioridade; 
p) Programa de Necessidades – conjunto de características e 
condições das atividades dos usuários da edificação destinado à 
estimativa da área de construção, o qual subsidiará a escolha do 
terreno, o desenvolvimento do projeto arquitetônico e o cálculo 
aproximado do custo do empreendimento; 
q) projeto executivo e detalhamento – conjunto de informações 
técnicas, minuciosas e suficientes que detalha os elementos 
necessários à execução completa da obra; 
r) reforma – intervenção na edificação, por meio da conjugação do 
material e do trabalho, caracterizada pela colocação de seu objeto em 
condições adequadas de utilização ou funcionamento, sem alterar 
sua capacidade ou as medidas originais de seus elementos. 
 
11.3 - Demais Informações 
As obras serão segregadas em três subgrupos, de acordo com 
seu custo total estimado: 
 - Subgrupo 1 - obras de pequeno porte; 
 - Subgrupo 2 - obras de médio porte; 
 - Subgrupo 3 - obras de grande porte 
A inclusão de dotação no orçamento anual para execução de 
obra constante do Plano de Obras Consolidado da Justiça Federal 
condicionar-se-á: 
- à disponibilidade de terreno em condição regular; 
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- à realização de estudos preliminares; 
- à existência dos projetos básico e executivo; 
- ao valor estimado da obra; 
- às demais exigências contidas nesta resolução e no Guia de 
Projetos e Obras da Justiça Federal. 
Poderão ser alocadas dotações orçamentárias para a realização 
de estudos preliminares, elaboração ou contratação de projetos, 
básico e executivo, e aquisição de terreno, sendo vedada, nesses 
casos, a contratação ou execução de etapa posterior da obra. 
O Comitê Técnico de Obras da Justiça Federal é integrado por 
técnicos das áreas de arquitetura e engenharia do Conselho da 
Justiça Federal e dos tribunais regionais federais, sob a coordenação 
do primeiro, e tem por objetivo desenvolver estudos destinados à 
definição de padrões e diretrizes para projetos de construção, 
reforma e adaptação, bem como de manutenção predial, em toda a 
Justiça Federal, visando ao melhor direcionamento da aplicação dos 
recursos alocados em orçamento. 
Os tribunais regionais federais encaminharão ao Conselho da 
Justiça Federal formulário contendo as ocorrências relevantes 
relacionadas às alterações substanciais dos projetos, aos 
procedimentos licitatórios, às alterações dos contratos e do seu 
valor, bem como à interrupção da obra, as quais serão 
comunicadas ao Conselho Nacional de Justiça. 
As alterações de projeto, especificações técnicas, cronograma 
físico-financeiro e planilhas orçamentárias deverão ser justificadas 
por escrito, analisadas pela unidade de controle interno e 
previamente autorizadas pela autoridade competente. 
 
 
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12 - Resolução 244/2013 - CJF 
12.1 - Introdução 
 A Resolução 244/2013 - CJF dispõe sobre o funcionamento dos 
comitês técnicos de obras no âmbito do Conselho e da Justiça Federal 
de primeiro e segundo graus. 
 O Comitê Técnico de Obras Nacional da Justiça Federal, com 
atuação em todo o território nacional, será integrado por técnicos das 
áreas de arquitetura e de engenharia do Conselho da Justiça Federal 
e dos tribunais regionais federais. 
 Os comitês técnicos de obras regionais da Justiça Federal serão 
integrados pelo arquiteto e pelo engenheiro, membros representantes 
dos respectivos tribunais regionais federais no Comitê Técnico de 
Obras Nacional, e por servidores que atuem nas áreas de arquitetura 
e engenharia de suas seções judiciárias. 
 Os comitês técnicos de obras regionais terão atuação no âmbito 
de suas respectivas regiões. 
12.2 - Atribuições dos Comitês Técnicos 
Serão atribuições privativas do Comitê Técnico de Obras 
Nacional da Justiça Federal: 
 I - acompanhar o desenvolvimento e a atualização do sistema 
destinado ao cadastro dos imóveis e dos projetos de aquisição e 
obras da Justiça Federal, bem como gerir os dados que deverão ser 
nele disponibilizados pelos representantes dos comitês técnicos de 
obras regionais; 
 II - alimentar e atualizar os dados que constem no sistema de 
cadastro de que trata o inciso I deste artigo é da competência do 
respectivo tribunal regional federal que poderá, ao seu critério, 
delegar tais atribuições às suas seções judiciárias; 
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 III - organizar a proposta para o Plano de Obras Consolidado 
da Justiça Federal, apartir dos Planos de Obras Regionais, e 
encaminhá-la ao Conselho da Justiça Federal; 
 IV - elaborar e conduzir manuais com diretrizes para projetos, 
obras, serviços de engenharia e manutenção predial; 
 V - elaborar ou alterar normas e planos de ações, com o 
intuito de determinar condutas para a uniformização do 
dimensionamento de áreas, utilização de materiais construtivos e 
para instalações prediais, dentre outros assuntos, que possam ser 
implantados em âmbito nacional; 
 VI - propor diretrizes a serem adotadas pelas equipes técnicas 
da Justiça Federal no que diz respeito às atividades concernentes a 
projetos, a obras e a serviços de engenharia; 
 VII - analisar sugestões de alteração de diretrizes referentes a 
projetos, a obras e a serviços de engenharia provenientes dos 
comitês técnicos de obras 
regionais; 
 VIII - submeter à aprovação do Conselho da Justiça Federal as 
proposições supracitadas nos incisos III, IV e V, bem como demais 
questões que considere relevantes em matéria de projetos, obras e 
serviços de engenharia da Justiça Federal de primeiro e segundo 
graus; 
 IX - comunicar ao Conselho da Justiça Federal, quando tiver 
conhecimento, o descumprimento de condutas e normas por órgãos 
da Justiça Federal de primeiro e segundo graus no que diz respeito a 
projetos, a obras e a serviços de engenharia. 
 Serão atribuições concorrentes dos comitês técnicos de obras 
nacional e regionais: 
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 I - emitir pareceres técnicos concernentes a aquisições de 
imóveis, projetos, obras e serviços de engenharia, em atendimento 
aos dispositivos das leis, bem como das resoluções do Conselho 
Nacional de Justiça e do Conselho da Justiça Federal em especial no 
que se refere a: 
 a) programa de necessidades; 
 b) viabilidade técnica para escolha de terreno; 
 c) viabilidade técnica para construções e aquisições de edifícios; 
 d) ocupação dos imóveis e dos espaços físicos destinados aos 
órgãos da Justiça Federal; 
 e) temas e questionamentos relativos ao planejamento e gestão 
de obras; 
 f) pedidos de inclusão e execução de dotação orçamentária, em 
conjunto com as áreas de orçamento. 
 II - propor ações e a uniformização de: 
 a) atividades, procedimentos e rotinas relacionadas à 
elaboração de programas de necessidades, bem como diretrizes de 
projetos arquitetônicos e complementares, de forma a dimensionar e 
otimizar os espaços físicos construídos ou a serem projetados; 
 b) tecnologias, sistemas construtivos e de instalações prediais, 
mobiliário, recursos naturais e demais elementos que subsidiem a 
elaboração de projetos, a execução de obras e a manutenção predial; 
 c) elementos arquitetônicos e de programação visual que 
permitam a criação de uma identidade visual nos edifícios da Justiça 
Federal; 
 d) critérios de acessibilidade e inclusão das pessoas portadoras 
de necessidades especiais nos imóveis e nos espaços destinados à 
Justiça Federal; 
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 e) procedimentos para a estimativa de custos de projetos e de 
obras da Justiça Federal. 
 III - consultar especialistas das áreas de arquitetura e 
engenharia - e demais áreas a elas relacionadas - a fim de obter 
informações técnicas complementares referentes à aquisição de 
imóveis, aos projetos, às obras e aos serviços de engenharia; 
 IV - propor cursos de aperfeiçoamento e capacitação dos 
servidores das áreas técnicas de arquitetura e engenharia da Justiça 
Federal, visando ao aprimoramento profissional em projetos, 
orçamentos, planejamento e gestão de obras; 
 V - organizar encontros técnicos e seminários a distância ou 
presenciais, com o objetivo de integrar os servidores que atuem no 
acompanhamento de serviços afetos às áreas de arquitetura e 
engenharia da Justiça Federal. 
12.3 - Demais Informações 
 Os projetos de arquitetura e engenharia, cuja previsão 
orçamentária de execução da obra for igual ou superior ao definido 
por lei para a modalidade de licitação Tomada de Preços, deverão 
ser enviados ao respectivo comitê técnico de obras regional e 
posteriormente aos coordenadores do Comitê Técnico de Obras 
Nacional para análise. 
 Os comitês técnicos de obras regionais e os coordenadores do 
Comitê Técnico de Obras Nacional emitirão parecer quanto à 
adequação dos projetos às normas e orientações do Conselho 
Nacional de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, sem prejuízo de 
outras observações que considerarem relevantes. 
 Caso sejam observados conflitos entre os projetos e o 
determinado pelas normas e orientações, as adequações nos projetos 
deverão ser providenciadas pelo órgão responsável. 
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 No caso de divergência entre pareceres técnicos dos comitês 
nacional e regionais relativos aos projetos, obras ou serviços de 
engenharia, prevalecerá o entendimento do Comitê Técnico de Obras 
Nacional. 
 O projeto cuja análise técnica resultar em decisão desfavorável 
à sua execução não poderá ter sua obra licitada até que seja revisado 
pelo órgão responsável e submetido à nova análise e à aprovação do 
Comitê Técnico de Obras Nacional.

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