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Campus Alto Paraopeba 01 – ENCOSTAS NATURAIS E TALUDES OBRAS DE TERRA 2 Encostas naturais e Taludes: - Introdução; - Mecanismos de ruptura; - Tipos de Movimento de Massa; - Causas dos Movimentos de Massa; - Análise de Risco; - Taludes. 3 Introdução 4 Encostas naturais Introdução O problema da estabilidade de encostas naturais tem afetado muito a população brasileira: Tragédias sobre os habitantes Chuvas intensas e prolongadas Ocupação desordenada de encostas de morros As causas dos escorregamento são “naturais”, pois há uma tendência na natureza através de processos erosivos regularizar uma superfície topográfica. Pode-se dizer que os coeficientes de segurança das encostas naturais estão, em geral, próximos de 1, bastando um chuva atípica, ou uma pequena intervenção do homem para disparar o gatilho do escorregamento. A ação do homem sem os devidos cuidados 5 Encostas naturais Introdução Figura 1- A POUSADA SANKAY (acima, à esq.) antes da noite de réveillon, quando foi soterrada por uma avalanche que matou 31 pessoas na Enseada do Bananal (foto grande), adaptado de http://veja.abril.com.br/130110/tragico-absurdo-previsivel-p- 054.shtml 6 Encostas naturais Introdução Conhecimento dos solos Mecanismos dos escorregamentos A preservação do meio ambiente Será possível projetar obras seguras Figura 2- Talude estabilizado, adaptado de: http://www.terraplenagem.net/dicionario/t/talude/ 7 Encostas naturais Introdução Figura 2- Talude estabilizado, adaptado de: http://www.terraplenagem.net/dicionario/t/talude/ Figura 1- A POUSADA SANKAY, adaptado de http://veja.abril.com.br/130110/tragico-absurdo- previsivel-p-054.shtml TaludeEncosta ≠ 8 Encostas naturais Introdução As encostas naturais podem ser constituídas por: Solos residuais Solos coluvionares Permanecem no local em que foram gerados Resultado de transporte (Gravidade) 9 Encostas naturais Introdução O movimento de massa do solo pode ser desencadeado por vários fatores e é caracterizado pelo deslocamento de uma porção em relação ao maciço, este por sua vez acontece ao longo de uma dada superfície chamada superfície de ruptura. Figura 3 – Deslizamento a NE da localidade La Conchita (10 de Janeiro de 1995). Fonte:http://3dparks.wr.usgs.gov 10 Mecanismo de ruptura 11 A camada de solo em torno da superfície de cisalhamento perde suas características durante o processo de ruptura, formando assim a zona cisalhada Mecanismo de Ruptura Ruptura é caracterizada pela formação de uma superfície de cisalhamento Figura 4 - Zona fraca, zona cisalhada e superfície de cisalhamento (LEROUEIL, 2001), adaptado de GERSCOVICH, D.M.S, 2009. 12 Tipos de Movimento de Massa Tipos de Movimento de Massa Também é necessário levantar a possibilidade de outros modelos ou tipos de problemas de geotecnia, tais como: Solos colapsíveis; Solos expansíveis; Solos moles; Existência de nível d´água; Interferência nos vizinhos por alterações de estado de tensões. Deve-se entender que tratar um problema sem atingir a causa ou o mecanismo do seu funcionamento significa não solucioná-lo, podendo acarretar outros, tornando-o, cada vez mais difícil. É o engenheiro que deve inspecionar o acidente e identificar a forma do deslizamento para poder entender a fenomenologia e saber como solucionar o problema. 14 Tipos de Movimento de Massa Entende-se como movimento de massa qualquer deslocamento de um determinado volume de solo. Para uma análise mais profunda, esses movimentos necessitam ser classificados. Existem diversas propostas de sistemas de classificação. A mais utilizada internacionalmente é a de Varnes (1978). Figura 5 – Classificação dos movimentos de encostas segundo Varnes (1978). Fonte: adaptado de GERSCOVICH, D.M.S, 2012. 15 Tipos de Movimento de Massa Figura 6 – Classificação gráfica dos movimentos de encostas segundo Varnes (1978). Fonte: http://www.bgs.ac.uk/landslides/how_does_BGS_classify_landslides.html Q U E D A T O M B A M E N T O D E S L IZ A M E N T O 16 Tipos de Movimento de Massa Figura 6 – Classificação gráfica dos movimentos de encostas segundo Varnes (1978). Fonte: http://www.bgs.ac.uk/landslides/how_does_BGS_classify_landslides.html E X P A N S Ã O C O R R ID A S 17 Tipos de Movimento de Massa Figura 7 – Classificação dos movimentos quanto à velocidade, segundo Varnes (1978). Fonte: adaptado de GERSCOVICH, D.M.S, 2012. Figura 8 – Classificação dos movimentos quanto à profundidade. Fonte: GeoRio 1999, apud GERSCOVICH, D.M.S, 2012. 18 Tipos de Movimento de Massa A maioria das classificações tem aplicabilidade regional. Infanti Jr & Fornasari Filho (1998) propuseram a seguinte classificação: Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Rastejo ou creep; Escorregamentos (slides); - Escorregamentos Planares (Translacionais); -Escorregamentos Circulares (Rotacionais); -Escorregamentos em cunha. Movimentos de Blocos; -Queda de Blocos; -Tombamento de Blocos; - Rolamento de Blocos; - Desplacamento. Corridas (Flow); - Corrida de Lama (mud flow); - Corrida de Detritos (debris flow). 19 Tipos de Movimento de Massa É um movimento lento de camadas superficiais de solo, encosta abaixo, com velocidades muito pequenas, de alguns milímetros por ano, que se acelera por ocasião das chuvas e se desacelera em épocas de seca, daí o nome de "rastejo" que Ihe é atribuído. Creep Os rastejos são detectáveis, pelas árvores inclinadas na direção do talude. Figura 9 – Características do movimento de rastejo Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09a.html 20 Tipos de Movimento de Massa Escorregamentos Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html É o movimento rápido de massas do solo e/ou rocha, com volume bem definido, sendo que o centro de gravidade do material se desloca para baixo e para fora do talude, seja ele natural, de corte ou aterro. Esse processo está associado a ruptura de cisalhamento, devido ao aumento das forças e de tensões ou a queda de resistência, em períodos relativamente curtos, podendo ser classificados de acordo com sua geometria e a natureza do material. 21 Tipos de Movimento de Massa Escorregamentos Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Figura 10 – Características do movimento de Escorregamento Planar Escorregamentos Planares (Translacionais): em maciços rochosos o movimento é condicionado por estruturas geológicas planares, tais como: xistosidade, fraturamento, etc. Nas encostas serranas brasileiras são comuns escorregamentos planares de solo, com ruptura podendo ocorrer no contato com a rocha subjacente. 22 Tipos de Movimento de Massa Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Figura 11 – Características do movimento de Escorregamento Circulares. Escorregamentos Escorregamentos Circulares (Rotacionais): apresenta superfície de deslizamento encurvada, correspondendo a movimento rotacional, segundo um eixo. Ocorre geralmente em aterros, depósitos mais espessos, rochas sedimentares ou intensamente fraturadas. 23 Tipos de Movimento de Massa Escorregamentos Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Figura 12 – Características do movimento de Escorregamento em Cunha. Escorregamentos em cunha: movimento ao longo de um eixo formado pela intersecção de estruturas planares em maciços rochosos, que desloca o material na forma de um prisma. São comuns em taludes de corte ou encostas que sofreram algum tipo de desconfinamento, natural ou antrópico. 24 Tipos de Movimento de Massa Movimento de Blocos Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Queda de Blocos: blocos de rochas que se desprendem do maciço e se deslocamem queda livre encosta abaixo, podendo ocorrer em volumes e litologias diversas. Figura 13 – Características do movimento de Queda de Blocos 25 Tipos de Movimento de Massa Movimento de Blocos Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Tombamento dos Blocos: movimento de rotação de blocos rochosos, condicionado por estruturas geológicas no maciço rochoso sub-verticais. Figura 14 – Características do movimento de Tombamento de Blocos 26 Tipos de Movimento de Massa Movimento de Blocos Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Rolamento de Blocos: movimento de blocos rochosos ao longo de encostas, que ocorre geralmente pela perda de apoio (descalçamento). Figura 15 – Características do movimento de Rolamento de Blocos 27 Tipos de Movimento de Massa Movimento de Blocos Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Desplacamento: movimento em queda livre ou por deslizamento de blocos rochosos, ao longo de superfícies estruturais (xistosidade, acamamento), que ocorre devido às variações térmicas ou por alívio de pressão. Figura 16 – Características do movimento de Desplacamento. 28 Tipos de Movimento de Massa Corridas (Flow): Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Movimentos gravitacionais na forma de escoamento rápido, envolvendo grandes volumes de materiais. Caracterizados pelas dinâmicas da mecânica dos sólidos e dos fluidos, pelo volume de material envolvido e pelo extenso raio de alcance que possuem, chegando até alguns quilômetros, apresentando alto potencial destrutivo. Os mecanismos de geração de corridas de massa podem ser classificados quanto a origem da seguinte forma: Primária: corresponde as corridas de massa envolvendo somente os materiais provenientes das encostas. Secundária: corridas de massa nas drenagens principais, formadas pela remobilização de detritos acumulados no leito e por barramentos naturais, envolvendo ainda o material de escorregamentos das encostas e grandes volumes de água das cheias das drenagens. 29 Tipos de Movimento de Massa Corridas (Flow): Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Corrida de Lama (mud flow): fluxo de solo com alto teor de água, apresentando média velocidade relativa e com alto poder destrutivo. Figura 17 – Características do movimento de Corrida de Lama. 30 Tipos de Movimento de Massa Corridas (Flow): Fonte: adaptado de http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09b.html Corrida de Detritos (debris flow): material predominantemente grosseiro, constituído por blocos de rocha de vários tamanhos, apresentando um maior poder destrutivo. Figura 18 – Características do movimento de Corrida de Lama. 31 Tipos de Movimento de Massa Augusto Filho (1992) ajustou a proposta de Varnes (1978) as características dos principais grandes grupos de processos de escorregamento à dinâmica ambiental brasileira. GERSCOVICH, D.M.S, 2012. Figura 19 – Características dos principais grupos de movimento de massa Augusto Filho (1992). Fonte: adaptado de GERSCOVICH, D.M.S, 2012. 32 Causas do Movimento de Massa 33 Causas do Movimento de Massa Creep Ação da gravidade associada a efeitos causados pela variação de temperatura e umidade. Corridas Perda de resistência em virtude de presença de água em excesso (fluidificação) Movimento de Blocos O escorregamento ocorre quando as tensões cisalhantes se igualam a resistência ao cisalhamento. Ação do peso próprio, remoção do confinamento lateral devido a escavações, rebaixamento do lençol d’água Escorregamentos De forma geral Fatores que alteram o estado de tensões da massa provocam tensões cisalhantes que se igualam à resistência ao cisalhamento do solo. u s’ w sucção Com o avanço dos processos físico-químicos de alteração das rochas, o material resultante torna-se menos resistente, dependendo da influência da topografia, geram-se condições propícias para deflagrar a ruptura. 34 Causas do Movimento de Massa Figura 20 – Fatores deflagradores dos movimentos de massa (adaptada de Varnes, 1978). Fonte: adaptado de GERSCOVICH, D.M.S, 2012. 35 Análise de Risco 36 Análise de Risco O fluxograma a seguir mostra a estrutura para gerenciamento de risco de deslizamentos apresentada por Fell et al. (2005) adaptada do livro “Diretrizes para o Zoneamento da Suscetibilidade, Perigo e Risco de Deslizamentos para Planejamento do Solo” MACEDO, S.M.; BRESSANI L.A. 2013. Em uma análise geral destacam-se alguns fatores que influenciam o risco de deslizamento: - Topografia da encosta; - Presença de vegetação; - Características geológicas-geotécnicas; - Variação do nível d’água; - Ocupação do solo. 37 Análise de Risco Caracterização do (perigo) do deslizamento Análise de frequência Caracterização da consequência dos cenários Análise da probabilidade e severidade da consequência Estimativa de risco Critérios de julgamento de valores de tolerância ao risco Avaliação de risco X Critérios de tolerância Opções de mitigação de risco Mitigação de risco e planos de controle Implementação da Mitigação Monitorar, rever e dar o “feedback” A n á lis e d e R is c o A v a lia ç ã o d o R is c o G e rê n c ia m e n to d o R is c o Fonte: “Diretrizes para o zoneamento da suscetibilidade, perigo e risco de deslizamentos para planejamento do uso do solo”. 38 Análise de Risco Descritores de perigo Quedas de blocos de encostas naturais Deslizamentos de cortes em estradas ou ferrovias Pequenos deslizamentos em encostas naturais Deslizamentos individuais em encostas naturais Número/ano/km (escarpas em rocha) Número/ano/km (cortes ou aterros) Número/ano/ km2 Probabilidade de deslizamento ativo ou recente Muito alto >10 >10 >10 >10-1 Alto 1 a 10 1 a 10 1 a 10 10-2 Moderado 0,1 a 1 0,1 a 1 0,1 a 1 10-3 a10-4 Baixo 0,01 a 0,1 0,01 a 0,1 0,01 a 0,1 10-5 Muito baixo <0,01 <0,01 <0,01 10-6 Figura 21 – Descritores recomendados para o zoneamento de perigo de deslizamento. Fonte: adaptado de MACEDO, S.M.; BRESSANI L.A. Diretrizes para o zoneamento da suscetibilidade, perigo e risco de deslizamentos para planejamento do uso do solo. Tradução da publicação original do JTC-1 (ISSMGE, IAEG e ISRM). 1ª ed. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 2013.. 39 Análise de Risco Figura 22 – Descritores recomendados para o zoneamento de risco utilizando critérios de perda de vida. Fonte: adaptado de MACEDO, S.M.; BRESSANI L.A. Diretrizes para o zoneamento da suscetibilidade, perigo e risco de deslizamentos para planejamento do uso do solo. Tradução da publicação original do JTC-1 (ISSMGE, IAEG e ISRM). 1ª ed. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 2013.. Probabilidade anual de morte da pessoa sofrendo maior risco na zona Descritores de zoneamento de risco > 10-3/ano Muito alto 10-4 a 10-3 /ano Alto 10-5 a 10-4 /ano Moderado 10-6 a 10-5 /ano Baixo < 10-6/ano Muito baixo 40 TALUDES 41 Talude pode ser definido como uma superfície inclinada que delimita um maciço terroso ou rochoso. Pode-se dizer que é composto de: Chama-se talude a qualquer superfície que delimita uma massa de solo, rocha ou outro material qualquer (minério, escória, lixo, etc) Generalidades e Conceitos Taludes 42 Ruptura: ocorre quando a tensão cisalhante atuante no maciço é maior do que a resistência ao cisalhamento do solo. Definições básicas quanto a instabilidade Generalidades e Conceitos Taludes Deslizamento: deslocamento de massa de solo em relação a uma superfície (superfície de ruptura). Atingida a ruptura, o solo pode se deslocar por gravidade 43 Taludes em mineração Taludes Talude de pilha de minério Talude de cava de mineração 44 Parâmetros Geométricos de um Talude Taludes Perfil da encosta:Retilíneo Côncavo Convexo 45 COLAPSO IMINENTE COLAPSO CONSUMADO Parâmetros Geométricos de um Talude Taludes 46 Com relação as tensões atuantes na superfície de deslizamento: Parâmetros de resistência dos solos em taludes Taludes 47 Parâmetros de resistência dos solos em taludes Taludes Fonte: adaptado de GERSCOVICH, D.M.S, 2012. 48 Parâmetros de resistência dos solos em taludes Taludes Fonte: adaptado de GERSCOVICH, D.M.S, 2012. 49 Acarreta no aumento das tensões atuantes no maciço terroso. Pode contribui para diminuição da resistência ao cisalhamento de duas formas: (1)Pode acarretar a perda de sucção; (2)Aumenta a poro pressão e, consequentemente, diminui a tensão geostática efetiva. Elevação do Lençol Freático Taludes 50 Mudança nas poropressões, alterando a tensão efetiva e, consequentemente, a resistência do solo; Variando o peso da massa, em função de mudanças no peso especifico; Desenvolvimento de fluxo, gerando erosões internas e/ou externas; Atuando como agente no processo de intemperismo, promovendo alterações nos minerais constituintes. Conceitos básicos aplicados a estudos de estabilidade Taludes A água é um dos fatores mais importantes em estudos de estabilidade. Na natureza, a água pode apresentar pressão positiva ou negativa e estar em movimento ou não (hidrostática) sob condição de fluxo. A influência da água na estabilidade pode ser atribuída a: 51 A resistência ao cisalhamento é função de 2 componentes: embricamento e resistência entre partículas. Conceitos básicos aplicados a estudos de estabilidade Taludes 52 O objetivo da analise de estabilidade é avaliar a possibilidade de ocorrência de escorregamento de massa de solo presente em talude natural ou construído. Em geral, as analises são realizadas comparando-se as tensões cisalhantes mobilizadas com resistência ao cisalhamento. Com isso, define-se um fator de segurança dado por: Conceitos básicos aplicados a estudos de estabilidade Taludes 53 Para taludes temporários, o valor de FS deve ser o mesmo recomendado na Tabela 01, considerando-se, ainda, as solicitações previstas para o período de construção. Conceitos básicos aplicados a estudos de estabilidade Taludes Tabela 01 – Fatores de segurança mínimos para deslizamentos NBR 11682. 54 São as que provocam aumento nas tensões cisalhantes ao longo da superfície potencial de ruptura, como exemplos a sobrecarga na parte superior do talude, escavação no pé, efeito de vibração, e outros. A maioria dos métodos de analise de estabilidade de talude consideram uma ruptura do talude por meio de um fenômeno instantâneo que ocorre simultaneamente ao longo de todo o comprimento da superfície de deslizamento. Entretanto, a ruptura progressiva em taludes é dependente do tempo e das deformações, os quais não podem ser levados em conta na análise por equilíbrio limite. A ruptura - Reflexões Taludes Causas Externas Provocam a diminuição da resistência ao cisalhamento do solo, tendo como exemplo a perda de resistência pela ação do intemperismo e a elevação da poro-pressão na superfície de ruptura. Causas Internas 55 Laudo de Vistoria – Fonte: NBR 11682:2009 Taludes 56 Laudo de Vistoria – Fonte: NBR 11682:2009 Taludes 57 Referências Bibliográficas HACHICH, W. Fundações – Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Pini, 2000. GERSCOVICH, D.M.S. Apostila de Estabilidade de Taludes . Faculdade de Engenharia, Departamento de Estruturas e Fundações, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 2009. GERSCOVICH, D.M.S. Estabilidade de Taludes. São Paulo: Oficina do texto, 2012. MACEDO, S.M.; BRESSANI L.A. Diretrizes para o zoneamento da suscetibilidade, perigo e risco de deslizamentos para planejamento do uso do solo. Tradução da publicação original do JTC-1 (ISSMGE, IAEG e ISRM). 1ª ed. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 2013. MASSAD, F. Obras de terra: curso básico de Geotecnia. 2ª edição. Editora Oficina de Textos, 2010. 216p. VELLOSO,D.A. DE REZENDE, L. F. Fundações – Volume Completo. São Paulo: Oficina do texto, 2010.
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