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Técnicas de Negociação e Vendas Profa. Me. Eliane Silva dos Santos Invista em canais oficiais de comunicação Em geral, nas organizações, principalmente em atividades administrativas, em média 80% do tempo é investido em comunicação com outras pessoas. Há um forte vínculo entre a habilidade de comunicar e negociar. Afinal, negociação não é nada mais do que um processo de comunicação bilateral, onde vários aspectos da comunicação são amplamente explorados. Sendo assim, podemos afirmar que o sucesso ou fracasso de uma negociação está diretamente relacionado ao adequado desenvolvimento da habilidade de negociação. A definição de comunicação não é fácil de formular. Não se trata de uma coisa, e sim de um processo composto por algumas articulações, que devem estar presentes na ordem certa para que ocorra a comunicação. Figura disponível em: <http://agendor-blog-uploads.s3-sa-east- 1.amazonaws.com/2016/01/05170454/a-arte-de-negociar.jpg> Acesso em: 16 jan. 2020. Comunicação Técnicas de Negociação e Vendas Os ruídos de comunicação, que podem ser entendidos como efeitos indesejáveis percebidos no processo de comunicação, podem provocar erros nas mensagens e mal entendidos que, na maioria das vezes, prejudicam o bom andamento do trabalho. • Ruído Físico: É de origem externa, nada mais são do que sons presentes em determinado lugar, acontecem do lado de fora da janela onde está ocorrendo a comunicação. Exemplos: construções, trânsito intenso, aparelho de som com o volume muito alto, entre outros exemplos que dificultam o receptor de ouvir o que está sendo falado. • Ruído Psicológico: É quando o indivíduo que está tentando dar atenção na mensagem propagada começa a deixar a mente vagar sobre outro assunto. É um ruído presente na cabeça da pessoa, que acaba impedindo o entendimento da mensagem, ou seja, da comunicação em si. Ruído Fisiológico: Nada mais é do que qualquer questão fisiológica que bloqueie a comunicação. Exemplos: dor de cabeça, dor no corpo, dores devido a alguma doença, entre outros. São elementos físicos que tornam difícil a fala do comunicador com seus ouvintes, ou no caso do receptor, atrapalha o entendimento do que ele está precisando ouvir devido a este problema. Ruído Semântico: • Ocorre quando ouvimos algo que possui um significado diferente, quando a mensagem que está sendo dada possui muitos termos técnicos. Um leigo em astronomia, por exemplo, ao assistir uma palestra sobre o assunto, irá se deparar com terminologias que nunca ouviu, tornando o seu entendimento prejudicado devido ao seu conhecimento limitado sobre o assunto. Esse tipo de ruído de comunicação acontece muito quando lidamos com profissionais tais como: cientistas, advogados, médicos entre outras profissões que utilizam vários termos distintos dos que ouvimos em conversas formais. Comunicação Organizacional • Isso porque os ruídos de comunicação podem ocasionar queda de rendimento e afetar a qualidade de vida dos funcionários, já que pode haver retrabalho e possíveis desentendimentos, trazendo prejuízos financeiros e na gestão de equipes. Processo Administrativo Planejamento Definir objetivos e meios para alcançá-los. Recursos • Humanos • Financeiros • Materiais • Informação • Tecnologia Controle Monitorar as atividades e fazer correções. Organização Delegar responsabilidade para cumprir as tarefas. Desempenho • Objetivos • Produtos • Serviços • Eficiência • Eficácia • Cliente • Outros. Direção Usar influência Para motivar as Pessoas Comunicação Habilidades Conceituais (Idéias e conceitos abstratos) Habilidades Humanas (Relacionamento Interpessoal) Habilidades Técnicas (Manuseio de coisas físicas) Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional Execução das Operações Fazer e executar Alta Direção Gerência Supervisão Iceberg é um grande pedaço de gelo que se desprende das geleiras polares e vagueia pelos oceanos árticos “Formal” e “Informal” Interpessoal Representação Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a organização, acompanha visitantes, assina documentos legais Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e se comunica com os subordinados Categoria Atividade Disseminação Monitoração Ligação Liderança Mantém redes de comunicação dentro e fora da organização, usa malotes, telefonemas e reuniões Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios, mantém contatos pessoais Envia informação para os membros de outras organizações, envia memorandos e relatórios, telefonemas e contatos Porta-voz Transmite informações para pessoas de fora, através de conversas, relatórios e memorandos Empreend to Inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos, delega responsabilidades de idéias para outros Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e a mudanças Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e estabelece prioridades Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos Resolução de Conflitos Informacional Decisorial Papel Alocação de Recursos Negociação Ambiente troca de informações – Stakeholders (Público estratégico) Cadeia de relacionamentos Fornecedores Empresa Clientes Ambiente de Tarefa Concorrentes Entidades Reguladoras Ambiente Geral Condições Tecnológicas Condições Legais Condições Políticas Condições Culturais Condições Ecológicas Condições Econômicas Condições Demográficas Segundo o psicólogo, todos nós vivemos para satisfazer nossas necessidades, primeiro as básicas e depois as mais complexas. Para exemplificar isso, Maslow criou um esquema que hierarquiza essas necessidades em forma de pirâmide, Reflexão • Viktor Frankl era judeu e viveu três anos preso em um campo de concentração. Durante o confinamento, roubava papéis de um escritório nazista para escrever rascunhos de seus estudos. De onde será que Frankl tirava forças para correr atrás de um sonho, num ambiente em que todas as suas necessidades básicas não eram supridas? Ciclo Motivacional Satisfação Necessidade Equilíbrio Estímulo ou incentivo Comportamento ou ação Tensão Barreira • O sucesso de uma empresa depende diretamente do seu êxito em vendas. Saber preparar bem a sua equipe e escolher o modelo de vendas ideal para a sua empresa é fundamental. • De acordo com pesquisa realizada pelo Google com relação ao dia do consumidor (15 março), 81% dos entrevistados apresentavam a pretensão de realizar alguma compra na data em 2018. Em 2018, no dia do consumidor, a categoria de alimentos e bebidas foi campeã disparadas de vendas, equivalendo a 35.4% do total. • Em segundo lugar, com 27.7%, vêm artigos de moda e beleza, seguidos de perto pelos eletrônicos, com 17.1% das compras. As categorias seguintes foram: • smartphones — 14%; • eletrodomésticos e eletroportáteis — 13.7%; • móveis e decoração — 10.8% • Em 2019, a tendência é que alimentos e bebidas sejam novamente os campeões de vendas. • Pelo menos é a tendência se depender dos 50% de entrevistados pelo Google que declararam que esperam descontos nesse segmento no dia do consumidor. • O sucesso de uma empresa depende diretamente do seu êxito em vendas. Saber preparar bem a sua equipe e escolher o modelo de vendas ideal para a sua empresa é fundamental. Todo mundo vende. Se você já foi entrevistado para um emprego, estava “vendendo”, a si mesmo, tentando persuadir o entrevistador de que você seria a melhor pessoa possível para o cargo. Se você já tentou persuadir um amigo a fazer alguma coisa que você queria, estava vendendo sua ideia. Quando era mais jovem, vendia sempre que procurava persuadir seu pai ou sua mãe para comprar algo que você desejava. Como adulto seja qual for seu cargo vender suas ideias ao seu chefe, convencer seu supervisor de que você merece um aumento ou uma promoção, ou persuadirseus clientes a comprar produtos ou serviços. Os vendedores não são os únicos que vendem; contadores, engenheiros, analista de finanças, corretores, etc. Perfil do vendedor Venda Pessoal • A importância da venda pessoal - É um elemento mais importante do composto promocional. É uma forma mais dispendiosa e utiliza de comunicação verbal direta concebida para explicar como bens, serviços ou ideias de uma pessoa ou empresa servem às necessidades de um ou de mais clientes potenciais. Venda Forçada • No passado as empresas acreditavam que os clientes tinham de ser forçados a fazer uma compra. Vendedores utilizando a venda forçada procurando fechar a venda imediata. Cliente descobria que esses produtos não atendiam suas necessidades. • Venda forçada envolve todos os meios para fazer com que o cliente compre, independente disto ser do seu melhor interesse. • Fugindo do vendedor Venda relacionamento • Vendedor concentrar em satisfazer as necessidades do cliente, não apenas em vender seu produto. Quando o vendedor identifica claramente as necessidades e procura fornecer o melhor produto, ele está apto a desenvolver um relacionamento de longo prazo com o cliente. • Loja de eletrodoméstico; • Corretor de seguro. • Muitas vendas futuras que o relacionamento a longo prazo com os clientes vai proporcionar. • As empresas elas dependem das receitas geradas por vendedores. Se você acha que isso não é verdade, tente permanecer nos negócios sem vender nada. Além das informações que os vendedores sobre produtos. • Identificam e relatam tendências vão interferir em novos produtos e até novos mercados. Venda corporativa • Esse é um sistema onde o público final será outra empresa. É o conhecido mercado B2B (business to business ou negócio para negócio / empresa para empresa). • Quando se trata de venda corporativa esse é um processo que não é feito de forma emocional, pois quando uma empresa compra um determinado serviço ou produto ela faz diversas análises todas racionais param assim, avaliar se a compra será a melhor possível. Case – Intelbras A Intelbras é uma empresa com mais de 40 anos de experiência soluções em segurança, redes, comunicação e energia. Com mais de 3 mil colaboradores, a Intelbras está entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil. • Vendiam para distribuidor – comércio – cliente final • Estratégia • Quando se trata de venda corporativa esse é um processo que não é feito de forma emocional, pois quando uma empresa compra um determinado serviço ou produto ela faz diversas análises todas racionais param assim, avaliar se a compra será a melhor possível. • Técnico (engenheiro elétrico) para levar até as empresas informações técnicas dos produtos. • Para depois distribuidor entrar na negociação realizar projeto e fazer a venda. Case – Intelbras Engenheiro – Até empresas interessadas nos produtos – segurança Produtos – questões técnicas Brumadinho - Barragem - Desastre Vale • É muito comum em uma empresa mais de uma pessoa interagir com o vendedor, e muitos outros profissionais envolvidos como o comprador, o técnico solicitante da área de compras, financeiro, entre outros. • São todos esses os envolvidos que vão avaliar a qualidade e condições de compras. E quando o assunto é produtos e serviços com altos valores agregados e financeiros, aumentam ainda mais as exigências. • Para ser um vendedor de vendas corporativas o profissional precisa se especializar para realizar uma venda técnica e isso implica em conhecer o mercado, empresa, produtos/serviço, concorrência e os principais argumentos e técnicas de vendas. • No caso da intelbras ela concorre com os chineses. • Quando ela realiza essa estratégia ela agrega valor na hora de argumentar com o cliente. Outra estratégia corporativa • Hoje os compradores são pessoas cada vez mais conectadas, nascidos e habituados ao comportamento digital, ao mesmo tempo que estão não apenas completamente acostumados, mas também exigentes com o acesso irrestrito à informações. • Hoje os compradores são pessoas cada vez mais conectadas, nascidos e habituados ao comportamento digital. • Os grupos do LinkedIn (redes sociais revolucionaram a forma com que as pessoas se comunicam) são uma ótima maneira de encontrar e se conectar com outras pessoas com interesses semelhantes e uma excelente forma de como usar LinkedIn para vender, ao se conectar com as pessoas certas. • Há grandes grupos de associações profissionais, redes, interesses da sua empresa e pequenos grupos para discussões privadas. • Depois que você já estiver participando ativamente dos grupos mais importantes do LinkedIn. Comece a adicionar potenciais prospects ao seu perfil profissional. • Assim, aos poucos você vai conhecendo novas pessoas e, essas pessoas conhecem você, o seu trabalho e podem estar dispostas a ouvirem o que você tem a dizer. E esse é um passo fundamental para quem quer saber como usar LinkedIn para vender. Venda Casada • A venda casada é quando um consumidor adquiriu um produto e leva junto, outro que seja da mesma espécie ou não. A venda casada é clara quando o fornecedor do produto/serviço condiciona o consumidor a adquirir dois ou mais produtos/serviços. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor art. 39, I, a venda casa é expressamente proibida no Brasil, constituindo inclusive crime contra as relações de consumo (art. 5°, II, da Lei n.°8.137/90). Venda direta • Através da venda direta é possível mostrar como aumentar as vendas utilizando as melhores técnicas de vendas. Esse é um sistema de comercialização de bens de consumo e serviço diferenciado, por meio do contato pessoal que acontece entre vendedores e compradores sem a necessidade de um estabelecimento físico ou mesmo fixo. Venda consignada • Neste processo a empresa deixa o produto com o vendedor, mas isso sem a responsabilidade de ter de pagar pelo que não foi vendido. • Essa é uma forma de aumentar as vendas, sem precisar fazer grandes investimentos. O processo nesse tipo de venda funciona da seguinte maneira: a empresa ou pessoa física fica com o produto para a venda consignada e recebe por comissão, ela precisa assumir a responsabilidade de comprar o produto. Venda consultiva • É o vendedor atuando como aliado do consumidor. Na venda consultiva o vendedor atua como consultor, a fim de atender as necessidades do consumidor. Esse posicionamento deve ser entendido pelo mesmo. Venda internet • Você precisa anunciar seu produto para essas pessoas, e há diversas formas de fazer isso, como usando o Facebook. Tudo depende de onde seu público está, já que o foco principal aqui é contatar sua audiência, ou seja, encontrar seus clientes em potencial e passar a mensagem de que seu produto está disponível para eles. • Lembrando uma vez mais que vender nada mais é do que criar e transferir emoções! Quando trabalhamos no nível das emoções na compra, estamos trabalhando a memória de longa duração. Negociação • Em diversas áreas da nossa vida, seja pessoal, econômica ou empresarial, enfrentamos situações de negociação com outras pessoas. Apesar de ser uma exigência constante em nossas vidas, não é fácil conduzir bem esse processo. Pois saiba que existem estratégias de negociação que podem ser aprendidas. Objetivos • O primeiro passo no planejamento de cada negociação é determinar os objetivos. Saber o que realmente queremos. Como existem vários objetivos no processo de negociação é necessário organizá-los por ordem de prioridade, classificando-os quais podem ser negociados e quais não entram em discussão. Essa classificação tem um caráter pessoal e serve para se traçar alguma tática ou estratégia e não deve ser externado para não dar ferramentas ao oponente. Negociação – Colaborador e empregador • Por outro lado, como todo processo de interação humana, a negociação não pode ser vista friamente como uma técnica, porque requer atitudes e comportamentos que passam pela aquisição de algumas características de personalidadeque, às vezes, a pessoa ainda não tem, como a paciência por exemplo. Nada que não se possa conquistar com uma postura disciplinar adequada para compreender essa verdadeira filosofia da interação humana. Pessoas envolvidas Negociação - Jogos de interesses Nesse sentido, o intuito do vendedor em uma negociação distributiva é conseguir o maior preço possível, enquanto a meta do comprador é totalmente o oposto: comprar pelo menor valor. Um real para um lado, um real para o outro. Esse tipo de negociação é quase como um cabo de guerra, em que cada parte visa puxar ao máximo o acordo final para perto do seu objetivo. Exemplo: Comprador – baixar o preço – estender prazos e diminuir juros. Vendedor – defender qualidade do produto para manter o preço. E encurtar os prazos de pagamento e caso não seja possível cobrar juros para ampliar as condições de pagamento. Compradorvendedor Contexto – Território O “território” onde será feita a negociação também pode exercer influencia sobre o processo de negociação. Portanto, se o negociador não conseguir fazer a negociação em seu “território”, deverá evitar fazê-la no território do oponente, aconselha-se então conduzir o processo em um “território” neutro. Processo de comunicação e de vital importância para o sucesso de uma negociação, pois dentro do processo de comunicação temos sempre três participantes que são: Um emissor, um receptor e uma mensagem. E, na maioria das vezes, existe mais de um participante indesejado: O mal-entendido. • Avaliar detalhadamente o contexto em que a negociação está inserida e quais serão os possíveis desdobramentos, deve ser um dos primeiros passos. Afinal, o ambiente externo pode influenciar o andamento econômico, de posicionamento, de público-alvo e até de modelo de negócios de uma empresa. Quando considerado em uma negociação, o contexto pode ser estrategicamente utilizado como argumento. • A organização, outro fator importante, ajuda a manter informações, dados, argumentos, estatísticas, valores e números como fortes aliados durante o processo de negociação. Ela auxilia na visão sistêmica do negócio, no que diz respeito a metas e negociação de diferenciação competitiva, como prazos e valores, por exemplo. • Durante qualquer negociação, manter o foco no cliente garante um bom relacionamento entre as partes e induz a um maior comprometimento dos atores envolvidos, valorizando e estreitando a confiança. Trata-se de uma tática que pode abrir caminhos em caso de negociações mais difíceis do ponto de vista estratégico. Situação Distributiva e Integrativa • Se tem uma coisa que faz parte do dia a dia de todo profissional do varejo é a negociação. Seja com os clientes, com os funcionários ou com os fornecedores, o tempo inteiro os lojistas e vendedores estão negociando algo. Dois tipos de negociação: a distributiva e a integrativa. Entenda quais são as diferenças entre esses dois modelos. • Distributiva: É aquela em que as partes competem pela distribuição de um valor fixo. A questão-chave é: quem vai ficar com o valor maior? Nesse tipo de negociação, um lado ganha à custa do outro. A negociação Distributiva - “ganha-perde” é quando uma das partes sai ganhando e a outra sai perdendo durante o processo de negociação. Por exemplo: Maria comprou um móvel para sua casa para o Natal. A vendedora garantiu que o mesmo chegaria e seria entregue em até 12 dias (mesmo sabendo que o prazo era de 15 dias), porém o pagamento deveria ser realizado adiantado e não se aceitava devolução. Como faltavam 15 dias para o Natal, Maria não viu problemas com a aquisição. No décimo sexto dia pela manhã o móvel chegou à residência. Negociação integrativa • É aquela em que as partes cooperam entre si para obter o máximo possível de benefícios, aliando seus interesses em um acordo. Esses casos implicam criação e reivindicação de valor. • Ao contrário da distributiva, na negociação integrativa as partes não buscam apenas conseguir o melhor valor, mas também visam cooperar entre si em busca de benefícios para os dois lados. É o que acontece, por exemplo, quando uma loja negocia com um fornecedor. Além, do preço, é preciso levar em consideração também o relacionamento a longo prazo entre os envolvidos. • Mais do que apenas ganhar, nesse tipo de negociação, todos os lados deverão fazer algum tipo de concessão para conseguir aquilo que valorizam mais, abrindo mão de outros fatores menos fundamentais. No caso loja e fornecedor, a empresa pode ceder ao lojista um preço mais baixo em troca de um prazo pagamento mais curto, por exemplo. Concessão • A concessão, inclusive, é uma peça importante no processo de negociação, então, tem que ser dosada para, ao se concedê-la, obter-se o melhor. Muitos negociadores se guardam ou se retraem, no início das negociações, e fazem poucas concessões nesta fase, mas não fazem isso por fraqueza ou porque são durões ou inflexíveis, apenas estão usando uma estratégia de conhecer o oponente, analisando os seus movimentos e posições. Após conhecer os pontos fortes e fracos dos oponentes começa a fazer as concessões devidas. Alguns negociadores cedem, muito pouco, durante toda a negociação, porém nos momentos de impasses e conflitos cedem muito. Quem está negociando deve saber que muitas concessões feitas não custam nada, então devemos fazê-las e deixar com que a outra parte negociadora fique satisfeita. O quanto vocês vão me pagar? Quanto você quer receber? Podemos colocar outros elementos na mesa. Apesar de serem tipos distintos de negociação, não quer dizer que elas não possam acontecer ao mesmo tempo. Muitas transações evolvem esses dois modelos, sendo distributivas até certo ponto, mas integrativas em alguns aspectos. Entender qual é o ponto da virada é a chave para tirar o melhor do processo inteiro! • A primeira oferta pode ser uma âncora psicológica capaz de definir o resultado da negociação. Se você, por exemplo, começar oferecendo quase todo o desconto possível, estará descartando a oportunidade de vender pelo valor cheio – e também não poderá oferecer muito mais concessões. Por isso, é preciso começar na medida certa. • Não informe ao outro lado nenhum dado sobre sua situação atual, não fale sobre algum motivo pelo qual você precisa fechar aquele negócio, nem seus interesses naquela transação. Se o vendedor, por exemplo, disser ao cliente que só falta vender aquele produto para fechar sua meta, o consumidor vai achar que está fazendo um favor a ele comprando o item e tirará vantagem disso para conseguir o menor preço. • Por outro lado, conheça fundo as motivações da outra parte para fechar o negócio, entenda suas preferências e condições. Ao saber, por exemplo, que um cliente está à procura de um produto que só irá encontrar em sua loja, o vendedor pode usar isso para conseguir vantagem na negociação. Preocupação com a repercussão • Mas negociadores experientes sabem que, quando uma das partes sai em desvantagem de uma negociação, a repercussão disso pode, com efeito multiplicador, provocar danos muito maiores ao negócio, às pessoas envolvidas ou até ao país ou região em futuras negociações ou mesmo fora delas. Portanto, é uma boa política estratégica, não só de curto prazo, cuidar para que não só seus interesses sejam atendidos na negociação, mas também os interesses das outras partes envolvidas. • Como você sabe o quanto você deve pagar por algo? Para descobrir isso, você precisará de algum tipo de referência. O preço só será considerado caro ou barato se existir outra opção para criar relatividade ou servir de comparação. Imagine a seguinte situação: você entra em uma loja e vê uma camisa, checa o preço da etiqueta que é R$ 290,00, o vendedor o aborda e diz que a camisa agora custa apenas R$ 140,00. Você talvez nem precise da camisa, mas um desconto de R$ 150,00 parece realmente um grande negócio. Será mesmo? Ou o que funcionou aqui foi o efeito de ancoragem? • Quer outro exemplo? Qual a melhor forma de vender um notebook de R$ 1.000,00? Resposta: juntoa outros notebooks de R$ 2.000,00 ou mais caros. • Existem alguns cases como o de um site que oferecia pacotes de viagens e apresentava banners com ofertas de TVs com alta taxa de conversão. Por quê? Quando você oferece uma TV por um preço que é 20% do valor médio de uma viagem, o preço de uma TV parece muito mais atraente. Pense agora na venda de carros de luxo. Em vez de vendê-los em uma feira de automóveis, talvez fizesse mais sentido estar presente em uma feira de jatos particulares ou lanchas e iates. Percebeu a estratégia de comparação de preços e o efeito de ancoragem? • Outra forma de aproveitar esse viés cognitivo é criar pacotes ou kits de ofertas. Por exemplo, a partir da sua oferta principal, crie outros dois kits: um mais barato, que não tenha os principais atributos ou benefícios de sua oferta principal, e outro mais caro, com apenas alguns diferenciais. Se a ancoragem funcionar corretamente, a maioria dos clientes irá preferir o kit com sua oferta principal, que serviu de âncora para a tomada de decisão sobre os benefícios oferecidos e custos em comparação aos demais. • Quando produtos são oferecidos em pacotes com um número maior de itens, eles tendem a vender mais que o item sozinho, mesmo que o valor unitário seja o mesmo. Por exemplo: 6 copos por R$ 12,00, em vez de um copo por R$ 2,00. • Caso você seja responsável por projetar uma page (página) para promoção de determinados produtos para o seu e-commerce, como você organizaria os produtos nessa página: por lançamentos, mais vendidos, alfabeticamente, mais caros ou mais baratos primeiro? A resposta correta é: os mais caros primeiro. Primeiro, porque você aumenta a probabilidade de que os clientes ainda optem pelos mais caros. Segundo, porque você está ancorando o preço mais alto em suas mentes. Ou seja, qualquer preço mais baixo será comparado com o primeiro que eles viram no alto da página, criando uma percepção de ofertas melhores para os demais produtos. • Conclusão: as pessoas não tomam decisões de compra sem alguma referência, e você pode tirar proveito disso. A ordenação dos itens a partir do uso de âncoras afeta o ponto de referência na mente das pessoas e como elas irão comparar os demais itens. Isso poderá determinar o sucesso ou não de uma ação promocional ou mesmo do seu negócio. • Como você sabe o quanto você deve pagar ou cobrar por algo? Para descobrir isso, você precisará de algum tipo de referência. O preço só será considerado caro ou barato se existir outra opção para servir de comparação. E sua noção de preço vai depender inteiramente dessa referência. Isso é o que chamamos de ancoragem. • Basicamente é a dificuldade que temos de nos desprender da influência de uma primeira impressão. Ou seja, nos “ancoramos” a uma parte da informação que recebemos primeiro e tomamos decisões a partir desse pedacinho de referência. No mercado de investimentos, acontece quando o valor estabelecido para um ativo se torna uma espécie de referência na mente do investidor. • Por exemplo: um investidor que toma decisões financeiras por impulso, se exposto recentemente à informação de que a ação da companhia X custa R$ 50, tende a achar barata a ação da companhia Y, cotada a R$ 20, ainda que as duas empresas não tenham nenhuma correlação. • Ou, numa situação cotidiana, você entra em uma loja e vê uma camisa, checa o preço da etiqueta e vê que é R$ 290, mas o vendedor o aborda e diz que a camisa agora custa apenas R$ 140. Você talvez nem precise da camisa, mas um desconto de R$ 150 parece realmente um grande negócio. Será mesmo? • Estamos errados se achamos que nossas decisões são feitas racionalmente ao analisar todos os dados antes de fazer uma escolha. No estudo da psicologia humana, o preço de um produto ou serviço a partir do efeito de ancoragem gera um impulso forte no comportamento de uma pessoa. • Temos uma tendência em aceitar e confiar no primeiro pedaço de informação recebida antes de tomar uma decisão. Essa primeira peça de informação é a âncora que vai definir o tom para tudo o que vem depois. • Evite tomar decisões financeiras por impulso e sem informações suficientes, uma vez que, na falta de base racional, sua mente irá apelar para o que estiver mais facilmente à disposição, porém nem sempre favorável. • Ancoragem, de uma forma bem simples, é criar um referencial mental de preço que deixe o cérebro “preso” a uma ideia, servindo de base mostrar a comparação de como o preço trabalhado é vantajoso. Alguns exemplos são familiares a todos os consumidores, sendo fácil identificar o efeito: • Nos preços marcados: De R$199 por R$99 • Três produtos comparativos com uma diferença muito pequena entre os preços, com a intenção de vender sempre o mais caro: Pizza pequena: R$21,99, Pizza média R$28,99, Pizza grande R$30,99 • Planos onde o anual sai mais barato que o mensal: Assinatura** mensal R$14,99, Assinatura anual R$12,99/mês** • É muito comum que os preços de base sejam criados apenas para gerar o referencial comparativo, sem nenhum fundamento por trás. A intenção é que sirvam para garantir a venda com o ticket mais alto. • A vendedora da ótica, sem a mínima dúvida, foi treinada e recebeu orientações sobre como apresentar os preços. Quando sentei para escolher minhas novas lentes, ouvi sobre 3 modelos em preços diferentes: R$95, R$200 e R$300. • Reconhece a estratégia? • A organização dos preços, e a ordem crescente que foram apresentados, denuncia que a ideia era me fazer escolher as lentes de** R$ 300**. O problema é que a má execução da estratégia acabou gerando o efeito contrário. • Neste caso, a ideia é oferecer um produto de entrada bem inferior e que “não vale a pena“, para logo em seguida apresentar um bom intermediário, que faça o produto inicial parecer ruim, tornando as lentes de R$200 o mínimo aceitável em termos de qualidade. • **O produto do meio é o foco dessa ancoragem. ** • Depois de ancorado e decidido que as lentes intermediárias eram as ideais, agora é só apresentar uma característica exclusiva e muito importante das lentes mais caras, me levando a pensar: “já que vou pagar 200 nessa, 300 reais por uma lente muito melhor vale a pena“ • A ideia de ancorar o cliente na compra de 200 reais é para que o intervalo de comparação dos preços seja menor. **Ao invés de entender que está pagando 200 reais a mais, a impressão é de que a diferença foi de apenas 100 reais. ** • Ela apresentou as lentes mais baratas como boas e satisfatórias, descrevendo algumas qualidades e suas vantagens. Logo em seguida explicou que existia uma opção de **R$200, e sem entrar em muitos detalhes, disse que a melhor custava R$300, descrevendo porque ela era tão boa. ** • Durante a conversa não fui nem informado da diferença entre as duas mais caras. Então para mim, a distância de R$95 para R$300 parecia grande demais para se justificar. • O papel do vendedor é estar no controle de todo o processo de vendas, garantindo que o desfecho seguirá de acordo com a estratégia estabelecida. O cliente sempre terá a sensação de que foi o responsável pela decisão, mas o bom vendedor sabe que isso é sempre uma mera ilusão. • O efeito ancoragem mostra que o primeiro número que ouvimos pode afetar significativamente como pensamos sobre os números posteriores, isso acontece inconscientemente sem que percebamos que fomos influenciados pelos números anteriores. Estudiosos afirmam que isso se trata de uma armadilha numérica que pode ser muito útil para negociações. • Se você trabalha com serviços de fotografia e têm três pacotes opcionais você pode usar a ancoragem para agregar valor ao seu serviço. Ofereça o primeiro pacote de maior valor para ancora-lo na mente do cliente depois ofereça o segundo pacote, e por fim ofereça o ultimo pacote que é justamente o que você pretende vender. Vale ressaltar que esse último pacote tem que ser tão bom quanto o primeiro pacote, o mais caro. O cliente deve acreditar que ele levará vantagemem contratar o pacote mais barato. Caso ele opt por contratar os outros pacotes ele não sairá em desvantagem. Não pense que esteja enganando o seu cliente, você apenas está negociando o seu produto para que ambas as partes saiam satisfeitas. Conflito • O conflito é um tipo de relação que nunca deixará de existir, pois sempre estamos contestando alguma afirmação. Conflito é uma palavra muito ampla, é inerente ao ser humano, uma vez que nunca estamos satisfeitos com o objetivo atingido. Logo que o atingimos entramos em um novo conflito para obter mais alguma coisa. Este é um tipo de conflito existente nas pessoas que buscam sempre melhorias pessoais, que pode ser uma ambição sadia ou a doentia, esta não respeita a ética nem os semelhantes, quer alcançar os a qualquer preço. • De acordo com pesquisa realizada pelo Google com relação ao dia do consumidor (15 março), 81% dos entrevistados apresentavam a pretensão de realizar alguma compra na data em 2018. Em 2018, no dia do consumidor, a categoria de alimentos e bebidas foi campeã disparadas de vendas, equivalendo a 35.4% do total. • Em segundo lugar, com 27.7%, vêm artigos de moda e beleza, seguidos de perto pelos eletrônicos, com 17.1% das compras. As categorias seguintes foram: • smartphones — 14%; • eletrodomésticos e eletroportáteis — 13.7%; • móveis e decoração — 10.8% • Em 2019, a tendência é que alimentos e bebidas sejam novamente os campeões de vendas. • Pelo menos é a tendência se depender dos 50% de entrevistados pelo Google que declararam que esperam descontos nesse segmento no dia do consumidor. • Neuromarketing não é uma estratégia de marketing, mas sim uma maneira de estudar o comportamento humano através do entendimento do processamento de informações pelo cérebro. Neuromarketing – Estímulo Basicamente é o casamento entre ciência e marketing. Ele estuda os estímulos cerebrais que influenciam o consumidor a tomar uma decisão e comprar determinado produto em detrimento de outro. Ruídos (como o de uma Coca-Cola sendo aberta, por exemplo), cores, cheiros, formas e até mesmo frases de efeito despertam nas pessoas o desejo de consumir. Vale tudo para chamar a atenção dos clientes. Gatilhos mentais • Essa abordagem (do emocional para o racional) é denominada de gatilhos mentais, que são estratégias para estimular a emoção do cliente e tornar a decisão de compra garantida. Dentre os principais gatilhos, podemos citar seis. São eles: Gatilho mental da segurança • Quando você tem confiança na hora de vender e SABE o que está dizendo, a percepção de segurança é projetada para o consumidor. Isso é essencial na hora da venda, pois o cliente se sente encorajado e assegurado em comprar o seu produto ou serviço. Gatilho mental da prova social • A prova social é um gatilho utilizado para mostrar ao consumidor bons comentários e experiências de outras pessoas que já utilizaram seu produto. Por exemplo, utilizar depoimentos e cases é um gancho importantíssimo para o consumidor se espelhar na experiência do outro. Isso garante que o seu produto realmente seja eficiente a ele. Gatilho mental da autoridade • À medida que você traz uma autoridade ou especialistas para vender o seu produto, o cliente consegue visualizar a credibilidade e transparência no momento da venda. Gatilho mental da reciprocidade • Sabe quando você gosta muito de um presente, depois se sente na “obrigação” de retribuir de alguma forma? Isso é o que o gatilho mental da reciprocidade engloba. No marketing, quando você dá ao seu cliente uma indicação que seja favorável, ele se sente bem e mais convencido a comprar seu produto. No marketing digital, esse gatilho da reciprocidade pode ser incorporado em estratégias de inbound marketing. Gatilho mental da afinidade • Fazer com o que seu público se identifique com a sua marca e conversar com ele no mesmo nível de afinidade é um jeito de estimular a vendas. O cliente que compartilha suas experiências, medos e histórias se sente mais à vontade e esperançoso quando tem um vendedor que saiba escutá-lo. O storytelling (narrativa) é um exemplo de gatilho mental da Afinidade. Contar a história de sua marca. Gatilho mental da escassez • A escassez é provocar a sensação de urgência no consumidor, por exemplo: “ÚLTIMAS PEÇAS”, “A promoção é só até AMANHÔ. Esse gatilho faz o cliente achar que precisa comprar ou adquirir logo um serviço. Portanto, a venda é mais ágil. Persuasão • 1-Reciprocidade • Dá uma coisa o outro dá em troca • 2- Compromisso – dar palavra papel • 3- Prova social – maria vai com as outras. • 4- Autoridade • 5- Escassez • 6- Ser parecido – identificação – Rapport • (Similaridade e elogios)
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