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MARIA FELIPA DE OLIVEIRA

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUIZ REID
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé
Reconhecida pelo Decreto Federal no 81.904 - D.O.U. 11/7/78
JHENIFFER NOVAES DE OLIVEIRA – 171113 
7º Período – Pedagogia – Ivânia Ribeiro.
MARIA FELIPA DE OLIVEIRA
Maria Felipe foi uma mulher, nascida na Ilha de Itaparica-BA, sem precisão de seu ano de nascimento, porém sua morte registrada em 04 de janeiro de 1873. Negra, escrava e que teve bastante importância para a história do Brasil no século XIX. Depois que foi liberta, a “heroína da resistência”, como descreve a autora Eny Kleyde em seu livro “Maria Felipa de Oliveira: Heroína da Independência da Bahia” (2010), colocou a liberdade como maior valor da vida e comandou um ataque inteligente que foi significativo nas batalhas da época.
Maria da fé (RIBEIRO, 1984) coletava mariscos, lutava capoeira, por brincadeira e defesa, e almejava um país livre dos portugueses. Para tal, de início, ela observava, camuflada, as caravelas portuguesas, se dirigia para Salvador/BA navegando e passava as informações para o Comando do Movimento de Libertação. 
Não se acomodando e com desejo de fazer mais, Maria Felipa planejou um ataque com as condições que tinha. Sabendo que haviam 42 embarcações preparadas para atacar a capital baiana, reuniu cerca de 40 mulheres, prontas para seduzir e dar sequência para seu plano. Ao conseguir a atenção dos soldados e comandantes e os mesmos ficaram sem roupas, bateram neles com uma planta que causa sensação de ardor e queimadura na pele. Enquanto a heroína praticava seu plano, outro grupo arquitetado por ela incendiava as embarcações. Esse plano foi de extrema importância para a vitória sobre os portugueses na época. 
A autora Any Kleyde, interessada na história, além de escrever um livro, desenvolveu trabalhos acadêmicos sobre a contribuição de Maria Felipa nas lutas pela independência dos europeus em congressos e seminários. Com isso, os jornais baianos passaram a divulgar a história da Matriarca da Independência de Itaparica. 
Nos dias atuais, na Bahia, outra homenagem à heroína: o Prêmio Maria Felipa, que é de reconhecimento de mulheres negras no combate ao racismo e na luta por direitos; há também uma escola bilíngue que leva seu nome, que surgiu a partir da iniciativa de jovens negros na busca por educarem seus filhos a partir de outros marcos civilizatórios, tendo como objetivos principais possibilitar aos estudantes o acesso as diversas formas de comunicação e linguagens de matrizes culturais, tais como: a Língua Pátria, o Iorubá, o Inglês, e o Espanhol; oferecer à comunidade um ensino de qualidade, pautado na perspectiva decolonial, etc.
REFERÊNCIAS
FARIAS, E. K. V. Maria Felipa de Oliveira: Heroína da Independência da Bahia. Salvador: Quarteto, 2010.
RIBEIRO, J. U. Viva o povo brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. Disponível em:<https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=090HWXxTQvgC&oi=fnd&pg=PT7&dq=viva+o+povo+brasileiro+jo%C3%A3o+ubaldo+ribeiro&ots=dE7ZyNnl04&sig=TnRKHDJraXz-XnLXlrRwN7OcT9U#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 08 de abr. de 2020.

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