Prévia do material em texto
Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 58 páginas 16415 Primeira 06.08.2015 06.09.2015 Caminhos e espaços para cabeamento estruturado Pathways and spaces for customer premises cabling 29.060.01 05716-1 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA © ABNT 2015 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Prefácio ...............................................................................................................................................vi 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas ..................................................................2 3.2 Símbolos .............................................................................................................................5 3.3 Abreviaturas .......................................................................................................................5 4 Requisitos gerais ...............................................................................................................6 5 Espaços para cabeamento estruturado ...........................................................................6 5.1 Geral ....................................................................................................................................7 5.2 Espaços de entrada ...........................................................................................................7 5.2.1 Geral ....................................................................................................................................7 5.2.2 Espaço para terminação de serviços por antena ............................................................8 5.2.3 Sala de equipamentos .......................................................................................................8 5.2.4 Sala de telecomunicações ...............................................................................................10 5.2.5 Área de trabalho ...............................................................................................................10 5.2.6 Espaço do provedor de serviço ......................................................................................10 5.3 Espaços alternativos .......................................................................................................11 6 Caminhos para cabeamento estruturado ...................................................................... 11 6.1 Caminhos internos ...........................................................................................................11 6.1.1 Geral ..................................................................................................................................11 6.1.2 Piso elevado .....................................................................................................................12 6.1.3 Canaletas ..........................................................................................................................12 6.1.4 Eletrocalhas e leitos .........................................................................................................12 6.1.5 Eletrodutos .......................................................................................................................13 6.1.6 Caminhos em mobiliários de escritório .........................................................................13 6.1.7 Cabeamento embutido em parede ..................................................................................14 6.1.8 Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J” .....................................................14 6.1.9 Postes de serviço .............................................................................................................15 6.2 Caminhos externos ..........................................................................................................15 6.2.1 Geral ..................................................................................................................................15 6.2.2 Caminhos subterrâneos ..................................................................................................15 6.3 Túneis ................................................................................................................................16 6.4 Caminhos aéreos .............................................................................................................16 6.5 Infraestruturas de entrada do edifício ............................................................................16 6.6 Poço de visita ...................................................................................................................17 6.7 Caixa de passagem ..........................................................................................................17 7 Planejamento da instalação ............................................................................................18 7.1 Geral ..................................................................................................................................18 7.2 Segurança .........................................................................................................................18 7.2.1 Geral ..................................................................................................................................18 7.2.2 Cabos de alimentação elétrica ........................................................................................18 iii ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Sumário Página D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 7.2.3 Cabeamento óptico ..........................................................................................................18 7.3 Ambiente ...........................................................................................................................19 7.4 Pontos de contato elétrico ..............................................................................................19 7.5 Provisão para serviço externo ........................................................................................19 7.5.1 Requisitos .........................................................................................................................19 7.5.2 Recomendações ...............................................................................................................19 7.6 Caminhos e estruturas de caminho ...............................................................................19 7.6.1 Geral ..................................................................................................................................197.6.2 Instalações dentro do edifício .........................................................................................21 7.6.3 Instalações externas ........................................................................................................25 7.7 Espaços e elementos funcionais ....................................................................................29 7.7.1 Requisitos .........................................................................................................................29 7.7.2 Recomendações ...............................................................................................................31 Anexo A (normativo) Infraestrutura comum em edifícios multiusuários ......................................35 A.1 Geral ..................................................................................................................................35 A.2 Planejamento da instalação ............................................................................................37 A.2.1 Infraestrutura de caminhos e espaços ...........................................................................37 A.2.1.1 Bypass de caminhos e espaços comuns (roteamento de cabos diversos) ...............37 A.2.1.2 Requisitos .........................................................................................................................37 A.2.1.3 Recomendações ...............................................................................................................39 A.2.2 Espaços .............................................................................................................................39 A.2.2.1 Requisitos .........................................................................................................................39 A.2.2.2 Recomendações ...............................................................................................................42 Anexo B (informativo) Ocupação de eletrodutos e eletrocalhas ....................................................44 B.1 Quantidade de cabos em eletrodutos ............................................................................44 B.1.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos ................................................................45 B.1.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos ...............................................45 B.2 Quantidade de cabos em eletrocalhas ...........................................................................45 B.2.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos ................................................................47 B.2.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos ...............................................47 B.3 Quantidade de cabos no piso elevado monolítico ........................................................47 B.3.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos ................................................................48 B.3.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos ...............................................48 Anexo C (informativo) Dimensionamento de prumadas .................................................................50 C.1 Dimensionamento de prumadas para edifícios .............................................................50 C.2 Esquema de distribuição das prumadas shafts através do edifício ...........................50 C.3 Localização dos shafts nos pisos de edifícios monousuário ......................................52 C.4 Localização dos shafts nos pisos de edifícios multiusuário .......................................53 Anexo D (informativo) Sistemas corta-fogo .....................................................................................54 Bibliografia .........................................................................................................................................55 iv ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Tabelas Tabela 1 – Exemplos de estruturas de caminho .............................................................................19 Tabela 2 – Altura de empilhamento para estruturas não contínuas .............................................24 Tabela 3 – Projeto e planejamento de caminhos externos ............................................................26 Tabela A.1 – Quadro resumo dos espaços de telecomunicações usados para servir edifícios multiusuários ....................................................................................................36 Tabela B.1 – Quantidade de cabos em função do diâmetro do eletroduto ..................................44 Tabela B.2 – Quantidade de cabos em função das dimensões da eletrocalha ...........................46 Tabela B.3 – Quantidade de cabos em função das dimensões do piso elevado monolítico .....48 Tabela C.1 – Dimensionamento de shafts em função da área útil de piso ..................................50 Figuras Figura 1 – Elementos básicos de caminhos e espaços para cabeamento estruturado em um edifício ...............................................................................................6 Figura 2 – Exemplos de técnicas que não asseguram o raio mínimo de curvatura do cabo (não permitido) ............................................................................23 Figura 3 – Exemplos de técnicas que asseguram o raio mínimo de curvatura do cabo ......................................................................................................23 Figura 4 – Exemplo do uso de curvas .............................................................................................25 Figura 5 – Exemplo de instalações de cabeamento de planta externa ........................................26 Figura 6 – Dimensões de salas utilizadas para abrigar distribuidores ........................................32 Figura A.1 – Exemplo de caminhos e espaços de uso comum em edifícios multiusuários ......36 Figura A.2 – Exemplo de uma infraestrutura de entrada de campus ...........................................38 Figura A.3 – Sala de equipamentos de uso comum .......................................................................40 Figura A.4 – Exemplo 1: Sala de telecomunicações de uso comum ............................................41 Figura A.5 – Exemplo 2: Sala de telecomunicações de uso comum ............................................42 Figura C.1 – Esquema de distribuição de prumadas através do edifício ....................................51 Figura C.2 – Exemplo de distribuição de shafts no pavimento de um edifício ...........................52 Figura C.3 – Esquema de distribuição de prumadas em edifícios comerciais multiusuário .....53 v ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279,de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 16415 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edificações (CE-003:046.005). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 14.04.2015 a 14.06.2015, com o número de Projeto 003:046.005-002. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard specifies the structure and requirements for pathways and spaces within or between buildings for information exchange and telecommunications cabling according to ABNT NBR 14565. This Standard also influences space allocation within the building. Both single- and multi-tenant buildings are considered by this Standard. This Standard does not cover safety aspects of the building design, fire stopping measures or telecommunications systems that require any special types of security measures. The requirements of electrical safety, fire and electromagnetic compatibility (EMC) are outside the scope of this Standard. vi ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Caminhos e espaços para cabeamento estruturado 1 Escopo Esta Norma especifica a estrutura e os requisitos para os caminhos e espaços, dentro ou entre edifícios, para troca de informações e cabeamento estruturado de acordo com a ABNT NBR 14565. Esta Norma também influencia a alocação de espaço no interior do edifício. São considerados nesta Norma edifícios monousuário e multiusuários. Esta Norma não cobre os aspectos de segurança do projeto do edifício, medidas de contenção de incêndio ou sistemas de telecomunicações que requeiram quaisquer tipos especiais de medidas de segurança. Os requisitos de segurança elétrica, incêndio e compatibilidade eletromagnética estão fora do escopo desta Norma. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos ABNT NBR 14565, Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers ABNT NBR 14705, Cabos internos para telecomunicações – Classificação quanto ao comportamento frente à chama ABNT NBR 14772, Cabo óptico de terminação – Especificação ABNT NBR 16264, Cabeamento estruturado residencial ABNT NBR IEC 61084-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas – Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR IEC 61084-2-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas – Parte 2: Requisitos particulares – Seção 1: Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos para serem montados em paredes e tetos ABNT NBR IEC 61084-2-2, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas – Parte 2-2: Requisitos particulares – Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos para serem instalados ou embutidos no piso ABNT NBR 16415:2015NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA ABNT NBR IEC 61084-2-4, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas – Parte 2: Requisitos particulares – Seção 4: Colunas de serviço ISO/IEC TR 29106, Information technology – Generic cabling – Introduction to the MICE environmental classification IEC 60364-4-41, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection against electric shock IEC 60364-4-44, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances IEC 60364-5-52, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection of electrical equipment - Wiring systems IEC 60794-2-21, Optical fibre cables – Part 2-21: Indoor optical fibre cables – Detailed specification for multi-fibre optical distribution cables for use in premises cabling IEC 60825-2, Safety of laser products – Part 2: Safety of optical fibre communication systems (OFCS) 3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições, símbolos e abreviaturas. 3.1 Termos e definições 3.1.1 cabo diretamente enterrado cabo instalado sob a superfície do solo, diretamente em contato com este 3.1.2 cabo trunking coaxial cabo coaxial tronco 3.1.3 cabo trunking geral grupo de cabos pré-terminados em fábrica com um invólucro único, podendo ser óptico ou metálico 3.1.4 caminho infraestrutura para a colocação de cabos do cabeamento estruturado 3.1.5 caminho de campus infraestrutura de caminho para interconectar salas de telecomunicações ou espaços de edifícios diferentes, como em um ambiente de campus, assim como outros caminhos que acessam a propriedade 3.1.6 caminho do edifício infraestrutura de caminho para a interconexão das salas de telecomunicações, salas de equipamentos e infraestrutura de entrada em um edifício 2 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 3.1.7 dependências do cliente edifício(s), áreas, bem como pertences sob o controle do cliente 3.1.8 dispositivo (quando relacionado à área de trabalho) equipamentos de conectividade 3.1.9 entrada alternativa infraestrutura de entrada suplementar dentro do edifício que utiliza uma rota diferente para prover a diversidade de infraestrutura de entrada do edifício para assegurar a continuidade do serviço 3.1.10 entrada de antena infraestrutura de caminho da antena até a localidade onde se encontra o equipamento ativo 3.1.11 espaços de telecomunicações área usada para abrigar a instalação e terminação de equipamentos de telecomunicações, TI e cabeamento EXEMPLO São exemplos de espaços de telecomunicações: — salas de equipamentos; — salas de telecomunicações; — áreas de trabalho; — sala de entrada etc. 3.1.12 forro falso área ou espaço entre o material de acabamento do teto e a laje superior do pavimento 3.1.13 gabinete estrutura fechada cuja função é de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas de telecomunicações 3.1.14 infraestrutura caminho para lançamento de cabos 3.1.15 infraestrutura aérea infraestrutura suspensa e seus sistemas de suporte 3.1.16 infraestrutura aérea externa componente da infraestrutura externa do edifício que consiste em postes, suportes de cabos, bem como outros sistemas de suporte 3 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 3.1.17infraestrutura aérea interna componentes da infraestrutura interna do edifício que consiste em acessórios e seus elementos de fixação, bem como outros sistemas de suporte, fixados junto ao teto 3.1.18 piso elevado superfície que cria uma área livre entre o piso e a laje original da construção 3.1.19 piso elevado em placas sistema de piso que consiste em placas completamente removíveis para formar uma superfície uniforme suportada por pedestais, longarinas (ou ambos) que permitem acesso à área abaixo do piso 3.1.20 ponto de demarcação local na infraestrutura predial onde termina a responsabilidade dos provedores de serviços 3.1.21 ponto de entrada (de telecomunicações) ponto para a entrada de cabeamento de telecomunicações em um edifício através de uma parede externa, piso ou por meio de infraestrutura adequada 3.1.22 ponto de terminação principal posição onde se encontra o cross-connect de entrada dos cabos de telecomunicações da rede externa e do sistema de cabeamento do edifício NOTA Também referido como ponto de demarcação. 3.1.23 piso elevado monolítico sistema de piso que consiste em uma superfície monolítica que permite acesso à área abaixo do piso por meio de vãos de inspeção 3.1.24 rack estrutura aberta cuja função é de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas de telecomunicações 3.1.25 sala ou espaço de entrada espaço, de preferência uma sala, na qual ocorre a junção do backbone de campus com o backbone de edifício NOTA A sala de entrada também pode abrigar equipamentos eletrônicos que servem às funções de TI e telecomunicações. 3.1.26 sistema de duto de cabos sistema de compartimentos fechados de seção não circular para uso no backbone e/ou na distribuição horizontal, para cabos e cordões do cabeamento estruturado, permitindo-os serem substituídos NOTA Para instalações de backbone, os pontos de acesso ao sistema de duto de cabos têm de estar disponíveis em cada pavimento. 4 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 3.1.27 sistema de mobiliário de escritório aberto mobiliário de escritório, normalmente livre de paredes e estruturas fixas do edifício, onde os usuários interagem com a rede NOTA As divisórias das estações de trabalho do mobiliário são projetadas para serem utilizadas como infraestrutura de caminhos do cabeamento estruturado. 3.1.28 subduto duto(s) interno(s) a outro duto maior para o lançamento de cabos 3.2 Símbolos F comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de cobertura B comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão H comprimento máximo do cabo horizontal f frequência X relação entre as atenuações do cabo flexível e do cabo sólido 3.3 Abreviaturas BD Distribuidor de edifício BEF Infraestrutura de entrada do edifício CD Distribuidor de campus CER Sala de equipamentos comum CTR Sala de telecomunicações comum EF Infraestrutura de entrada ENI Interface de rede externa EQP Equipamento FD Distribuidor de piso IEC Comissão Eletrotécnica Internacional ISO Organização de normalização internacional HVAC Ar-condicionado, ventilação e aquecimento Máx. Máximo MICE Critérios de exigência ambiental Mín. Mínimo N/A Não aplicável TE Equipamento terminal TI Tecnologia da informação TO Tomada de telecomunicações 5 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 4 Requisitos gerais Para conformidade com esta Norma, os requisitos descritos nas Seções 5, 6, 7 e Anexos A e B devem ser atendidos. Toda infraestrutura metálica, componentes e suportes devem ser vinculados e aterrados em conformi- dade com a ABNT NBR 5410. 5 Espaços para cabeamento estruturado A Figura 1 mostra as relações entre os elementos dos caminhos e espaços para cabeamento estruturado dentro de um edifício monousuário. 9 5 5 5 5 1 8 10 6 6 7 3 4 2 10 Legenda 1 Infraestrutura de entrada principal 6 Sala de telecomunicações 2 Infraestrutura de entrada alternativa 7 Sala de equipamentos 3 Sala de entrada/espaço terminal principal 8 Tomada de telecomunicações 4 Caminhos do campus 9 Entrada de antena 5 Caminhos do edifício 10 Área de trabalho Figura 1 – Elementos básicos de caminhos e espaços para cabeamento estruturado em um edifício 6 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 5.1 Geral Os seguintes critérios se aplicam a todos os espaços de telecomunicações: a) devem ser adequadamente iluminados e livres de poeira. A iluminação deve ser no mínimo de 500 lux no ponto de terminação; b) recomenda-se que uma parede seja revestida com compensado com tratamento antichama, fixado rigidamente, com espessura de 20 mm e altura de 2,4 m, capaz de sustentar equipamentos e terminações; c) os interruptores de luz devem ser de fácil acesso e devem estar localizados próximos à entrada da sala; recomenda-se uma altura de instalação de 1 m a partir do piso acabado; d) a abertura da porta da sala de equipamentos deve ser de tamanho adequado para permitir a passagem e instalação dos equipamentos; e) o piso, as paredes e o teto devem ser construídos de modo a reduzir a quantidade de pó e/ou outros contaminantes no interior do espaço; f) os acabamentos devem ser de cor clara para melhorar a iluminação do espaço e devem ser selecionados materiais de piso com propriedades antiestáticas; g) circuitos elétricos independentes devem ser dimensionados para a alimentação dos equipamen- tos instalados no espaço; h) considerações climáticas devem ser aplicadas nas salas de equipamentos e salas de telecomu- nicações; recomenda-se que a temperatura do ar ambiente, no interior do espaço, permaneça entre 18 °C e 27 °C. A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30 % e no máximo de 60 %. A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em 1 h; i) o aterramento e a equipotencialização devem atender às especificações da ABNT NBR 5410; j) as medidas de proteção contra sobretensão e descargas atmosféricas devem atender às especificações da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419. 5.2 Espaços de entrada 5.2.1 Geral O espaço de entrada é o local que recebe os cabos de backbone de campus e edifício, bem como os circuitos de provedores de acesso e serviços externos, deve estar localizado em área seca não sujeita a inundações. Deve-se levar em consideração que esse espaço necessita de alimentação elétrica em conformidade com a ABNT NBR 5410. A infraestrutura de entrada é de responsabilidade do proprietário do edifício. A decisão entre utilizar uma sala ou um espaço deve basear-se nos critérios segurança, quantidade de cabos, tipo de protetores, tamanho do edifício e localização física dentro do edifício. Seu dimensionamento deve levar em consideração expansão futura, bem como os requisitos atuais. 7 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo deANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Um espaço de entrada para serviços por antena deve ser projetado conforme 5.2.2 e deve estar localizado tão próximo quanto possível do pátio de antenas. Se dispositivos de interface de rede e equipamentos de telecomunicações são requeridos na sala de entrada, espaço adicional será necessário e pode combinar as características de um espaço de entrada do edifício e de uma sala de equipamentos. Ele é normalmente usado como um espaço separado em edifícios multiusuários para servir a todos os ocupantes. O espaço de entrada deve abrigar apenas instalações diretamente relacionadas ao sistema de cabeamento estruturado e seus sistemas de suporte. Equipamentos não relacionados ao suporte da sala de telecomunicações (por exemplo: canalização de água, gás, esgoto, dutos em geral etc.) não podem ser instalados, passar ou entrar no espaço de entrada. 5.2.2 Espaço para terminação de serviços por antena Este espaço destina-se ao abrigo de equipamentos e conexões para os sistemas de antenas; deve-se localizar em posição mais próxima possível das antenas, bem como suas estruturas verticais. Este espaço é mostrado na Figura 1 e deve ser dimensionado conforme o espaço de provedor de acesso e serviço especificado na Tabela A.1. Este espaço pode ser aberto, porém, se for construído para esta finalidade, recomenda-se que o pé-direito seja de no mínimo 2 m. Deve haver comunicação física entre este espaço e a infraestrutura de distribuição de cabos pelo edifício (shaft ou prumada). Deve-se prover este espaço com circuitos de alimentação elétrica adequada aos equipamentos que devem ser instalados de acordo com a ABNT NBR 5410. 5.2.3 Sala de equipamentos As salas de equipamentos normalmente contêm uma grande parte dos equipamentos de telecomuni- cações, terminações de cabos e distribuidores. Elas podem ser consideradas como salas para aten- dimento de todo o edifício ou campus. Uma sala de equipamentos pode exercer as funções de qualquer espaço de telecomunicações. A sala de equipamentos não pode ser contígua com espaços próximos a componentes ou estruturas do edifício que impeçam sua expansão, como paredes fixas, caixas de escada, poços de elevadores etc. O acesso para a entrada de equipamentos de grande porte na sala de equipamentos deve ser previsto na fase de projeto. A sala de equipamento deve ser implementada o mais próximo possível do backbone de edifício. A capacidade de carga de piso da sala de equipamentos deve ser dimensionada para suportar cargas concentradas e distribuídas dos equipamentos a serem instalados neste espaço. A sala de equipamentos não pode ser implementada em localidades sujeitas à inundação e infiltração de água (subsolos de edifícios devem ser evitados). Este espaço deve estar livre de encanamentos de água ou dreno que não sejam requeridos para suportar os equipamentos ali instalados. Um encanamento de dreno deve ser considerado dentro da sala em caso de risco de entrada de água neste espaço. 8 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA O projeto da sala de equipamentos deve levar em consideração os requisitos para os sistemas de climatização conforme descritos em 5.1. Recomenda-se que a sala de equipamentos seja implementada em localidades não sujeitas à interferência eletromagnética. Atenção especial deve ser dada a transformadores elétricos, poços de distribuição de energia elétrica, transformadores, motores, geradores, reatores de lâmpadas, equipamentos de raios X, transmissores de rádio, bem como outras fontes potenciais de interferência. A sala de equipamentos deve ser dimensionada para atender aos requisitos específicos dos equipamentos. Este dimensionamento deve considerar os requisitos atuais e futuros dos equipamentos a serem instalados neste espaço. Onde uma sala ou espaço for dimensionado para abrigar mais do que a sala de equipamentos propriamente dita (quando for também utilizada como infraestrutura de entrada, por exemplo), suas dimensões devem ser aumentadas de modo a atender aos requisitos específicos para estes espaços. As seguintes especificações devem ser observadas no projeto de uma sala de equipamentos: a) deve ser preparada para conter os equipamentos de telecomunicações, redes, terminações dos cabos e distribuidores associados; b) deve ser dedicada à função de telecomunicações e redes; c) o acesso a este espaço deve ser restrito ao pessoal de manutenção autorizado; d) deve apenas abrigar os equipamentos diretamente relacionados ao sistema de cabeamento estruturado e telecomunicações; e) deve conter os sistemas de suporte à segurança, incêndio e ao ambiente; f) deve evitar áreas que possam limitar sua expansão, como elevadores e paredes fixas. Quando possível, em um edifício de múltiplos andares, recomenda-se que a sala de equipamentos seja localizada no andar intermediário para possibilitar um fácil acesso do cabeamento à sala de telecomunicações nos outros andares; g) deve estar localizada em uma área que permita expansão futura e ser acessível aos elevadores de carga para entrega de equipamentos de grande porte; h) deve estar localizada acima do nível da água e protegida de infiltrações, evitando-se a presença de canos de água e de drenagem. Sistemas de drenagem no piso são recomendados se houver riscos de ingresso de água neste espaço; i) o tamanho da sala de equipamentos deve levar em consideração todos os tipos de equipamentos exigidos e quaisquer requisitos de hardware de conexão, incluindo as necessidades atuais e futuras; j) quando equipamentos de uso específico não são conhecidos, o tamanho recomendado da sala de equipamentos deve ser de no mínimo de 0,07 m2 para cada 10 m2 de espaço de área de trabalho. Em um ambiente onde a densidade de usuários é muito grande, a área da sala de equipamentos deve ser aumentada de acordo com esta densidade; k) quando equipamentos de uso específico não são conhecidos, o tamanho da sala de equipamentos deve levar em consideração tanto os distribuidores de backbone quanto os horizontais, bem como as conexões aos equipamentos, áreas de trabalho do pessoal de manutenção, espaços livres e para circulação de pessoas. 9 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Em edifícios multiusuários, uma sala de equipamentos pode estar localizada em um espaço que seja comum a todos os usuários, ou cada um pode ter sua própria sala de equipamentos (ver Anexo A). Em edifícios de uso especial (hospitais, hotéis, universidades etc.), o tamanho da sala de equipamentos deve basear-se no número conhecido de áreas de trabalho em relação à área útil do andar. 5.2.4 Sala de telecomunicações A sala de telecomunicações deve estar preparada para instalação de equipamentos de telecomunica- ções, terminações de cabo e respectivos cabos de conexão cruzada. Recomenda-se que a sala de telecomunicações esteja localizada o mais próximo possível do centro da área atendida e da prumada do edifício. Os caminhos horizontais devem terminar na sala de telecomunicações, localizada no mesmo pavimento da área atendida ou em pavimentos adjacentes. O espaço da sala de telecomunicações deve ser dedicado à função de telecomunicações e respectivas instalações e não pode ser compartilhado com outras instalações elétricas, além das dedicadas a telecomunicações. Devem ser disponibilizadas tomadas elétricas dedicadas em circuitos separados, para conectar equipamentos ativos, em quantidadee localização de acordo com as necessidades de projeto. Tomadas elétricas de uso geral devem ser consideradas em circuito separado dos dedicados a equi- pamentos de telecomunicações. NOTA Para a distribuição de energia elétrica, ver ABNT NBR 5410. Equipamentos e infraestrutura não relacionados a telecomunicações (por exemplo: canalização de água, gás, esgoto etc.) não podem ser instalados, atravessar ou entrar nesse espaço. O projeto da sala de telecomunicações deve considerar um sistema de ventilação e/ou climatização conforme descritos em 5.1, com o objetivo de evitar o sobreaquecimento dos equipamentos ativos instalados. 5.2.5 Área de trabalho Para áreas de edifício onde é difícil adicionar tomadas de telecomunicações após a instalação inicial, um mínimo de duas localidades separadas para tomadas de telecomunicações devem ser consideradas na etapa de projeto para aquela área de trabalho. Elas devem ser localizadas para oferecer a máxima flexibilidade para mudança dentro da área de trabalho, por exemplo, em paredes opostas dentro de um espaço privado de escritório. As localidades para as tomadas de telecomunicações podem ser adequadas ao leiaute do mobiliário de escritório. No mínimo uma tomada de alimentação elétrica deve ser instalada próxima a cada tomada de telecomunicações. Caminhos independentes e diretos devem ser providos desde áreas com altas demandas de equipamentos de telecomunicações (centros de controle, sala de servidores etc.), para atendimento de salas de telecomunicações e salas de equipamentos. 5.2.6 Espaço do provedor de serviço O espaço do provedor de serviço, quando presente, pode combinar as características de sala de entrada e sala de equipamentos. Este espaço é normalmente usado como um espaço separado em um edifício multiusuário para servir a todo o edifício. 10 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Quando usado, o espaço do provedor de serviço deve cumprir os mesmos requisitos que a sala de equipamentos no que diz respeito a práticas de instalação do cabeamento, terminações e aterramento. Recomenda-se que o espaço do provedor de serviços siga as mesmas recomendações de iluminação, energia elétrica, portas, paredes e climatização de uma sala de equipamentos. Quando alguns provedores de serviços compartilham o mesmo espaço, espaços individuais devem ser providos por meio da utilização de divisões adequadas (gaiolas, divisórias etc.). 5.3 Espaços alternativos Caixas de passagem e de emenda podem ser associadas com os caminhos do cabeamento estruturado. Para os propósitos desta Norma, tanto as caixas de passagem quanto de emenda são consideradas espaços. As caixas de passagem devem ser utilizadas para lançamento de cabos pela infraestrutura do edifício ou edifícios e não podem abrigar emendas. Para este propósito, devem ser usadas caixas de emendas. Ambas as caixas devem ser acessíveis para serviços. As caixas de emendas e de passagem devem ser instaladas em trechos retos dos caminhos de cabos e não podem ser usadas como curvas. 6 Caminhos para cabeamento estruturado 6.1 Caminhos internos 6.1.1 Geral Os caminhos de cabos dentro de edifícios podem ser implementados para atender a ambos os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone e podem ser compostos por subdutos. Por motivos de segurança da instalação, os caminhos de cabos, quando implementados com materiais metálicos, devem ser aterrados e atender aos requisitos de aterramento e equalização da ABNT NBR 5410. Os caminhos de cabos devem ser projetados conforme os requisitos do cabeamento a ser instalado em conformidade com a ABNT NBR 14565 e/ou ABNT NBR 16264. A quantidade e as dimensões dos cabos, seus raios mínimos de curvatura, bem como previsão para expansão futura devem ser considerados para o dimensionamento do caminho. Os caminhos de cabos devem ser instalados em locais secos, não sujeitos à inundação, e devem oferecer proteção mecânica aos cabos; poços de elevadores e caixas de escadas não podem ser utilizados para este fim. O cabeamento estruturado deve ser instalado em compartimentos (eletrodutos, eletrocalhas etc.) dedicados a este e não pode utilizar a mesma infraestrutura de distribuição que os cabos elétricos. Em situações em que o cabeamento estruturado compartilha o mesmo shaft dentro do edifício com os cabos elétricos, isso deve ser feito em conformidade com as IEC 60364-4-41, IEC 60364-4-44 e IEC 60364-5-52. Para ajudar a minimizar os efeitos de interferência eletromagnética entre o cabeamento estruturado e o cabeamento elétrico, recomenda-se a separação dos caminhos utilizados, o uso de barreiras na infraestrutura de distribuição e a separação dentro de caixas nas quais sejam terminados ambos os sistemas de cabeamento. A separação deve ser mantida ao longo de todo o caminho. 11 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 6.1.2 Piso elevado O piso elevado é utilizado em salas de computadores e equipamentos, salas de telecomunicações e em áreas comuns do edifício e está disponível em várias classificações como combustíveis, não combustíveis, em placas e monolítico. O piso elevado pode ser revestido com materiais isolantes ou condutivos (estático ou antiestático). A possibilidade de uso do piso elevado para a insuflação de ar deve ser considerada, porém deve ser observada a altura livre disponível em função dos requisitos do projeto. Em uma construção nova, a área para receber o piso elevado deve ser rebaixada, e a altura do rebaixo deve ser igual à altura do piso elevado acabado. Quando esta área não é rebaixada ou quando este rebaixo não coincide com a altura prevista do piso elevado, rampas ou degraus devem ser previstos segundo a ABNT NBR 9050. Nas áreas de trabalho, os acessos ao caminho de cabos sob o piso elevado devem ser feitos de tal forma que sejam integrados adequadamente a estas, e não em espaços de tráfego de pessoas ou de maneira que possam representar perigo aos ocupantes do edifício. Para garantir espaço suficiente sob o piso elevado, deve-se considerar: a) as quantidades de cabos, especialmente em áreas com acesso restrito; b) outros caminhos para outros sistemas, se existirem; c) cruzamentos de cabos; d) raios mínimos de curvatura dos cabos, para facilitar a passagem pelo acesso; e) espaço suficiente para acesso ao caminho de cabos; f) outros serviços. O leiaute (“paginação”) do piso elevado em placas deve ser determinado previamente à instalação de qualquer equipamento ou do cabeamento estruturado. A sala de telecomunicações e a área servida pelo piso elevado devem ser contíguas. 6.1.3 Canaletas As canaletas podem estar em vários locais de uma instalação, por exemplo, em paredes, forros, sob o piso, em instalações perimetrais, abaixo das caixas de piso em áreas de trabalho etc. As canaletas devem estar em conformidade com a série ABNT NBR IEC 61084. As canaletas podem ser embutidas no piso e, nestes casos, caixas de passagem devem ser instaladas nos caminhos de distribuição para permitir mudanças de direção. No caso de pisos monolíticos, canaletas não são necessárias. A estrutura do piso afeta o tipo de caminho instalado. A profundidade total do concreto e o método de concretagem podem determinar a seleção do tipo de caminho. 6.1.4 Eletrocalhas e leitos As eletrocalhas e leitos são estruturas para o suporte de cabos e podem estar localizados abaixo ou acima do forro, sob o piso elevado ou ainda instaladosverticalmente. A Tabela 1 apresenta as características construtivas destas estruturas. 12 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A carga máxima devido ao peso dos cabos a serem instalados, bem como suas especificações de raios mínimos de curvatura, deve ser considerada no dimensionamento destas estruturas. 6.1.5 Eletrodutos Os eletrodutos podem ser rígidos ou flexíveis e seu uso em projetos de instalações elétricas em edifícios deve estar em conformidade com as normas brasileiras aplicáveis. O uso de eletrodutos como um caminho para cabeamento estruturado somente deve ser considerado quando: a) for uma exigência de outras normas ou legislações locais; b) as áreas de trabalho forem permanentes em suas posições (não sujeitas a mudanças de leiaute); c) a densidade de equipamentos ativos for baixa; d) a flexibilidade da instalação não for um requisito de projeto. Caminhos construídos com eletrodutos embutidos no piso (cobertos por concreto) em geral não oferecem a flexibilidade requerida pelos sistemas de cabeamento estruturado e devem ser evitados. O comprimento máximo ininterrupto de um segmento de eletroduto deve ser de 15 m (entre caixas de passagem, por exemplo) e não pode conter mais de duas curvas de 90°, ou o equivalente a isso. Curvas em forma de “U” (180°) não são permitidas, e quando tal conversão for necessária, esta deve ser feita por meio de uma caixa de passagem ou inspeção. O raio interno de uma curva no eletroduto deve ser pelo menos dez vezes seu diâmetro interno, vinculado à ocupação, em conformidade com a Tabela B.1. As curvas nos eletrodutos não podem conter quaisquer dobras ou descontinuidades que possam causar danos aos cabos durante o puxamento. Qualquer segmento de eletroduto originado em uma sala de telecomunicações não pode servir mais do que três caixas de passagem. Os eletrodutos devem ser projetados de modo que seus diâmetros variem de acordo com a quantidade de cabos a serem instalados (devem ter maior capacidade, quanto mais próximos do ponto de distribuição de cabos). Eletrodutos instalados através do piso (laje) na sala de telecomunicações devem ser terminados entre 25 mm e 75 mm a partir da base da laje. Isso oferece proteção contra o ingresso de resíduos no eletroduto (sujeira, concreto etc.) e protege tanto os materiais do cabeamento quanto o sistema corta- fogo de água e outros líquidos. 6.1.6 Caminhos em mobiliários de escritório Os caminhos de cabos em mobiliários de escritório em ambientes de escritórios abertos recebem cabos provenientes de instalações em paredes, colunas, forros e pisos. Os seguintes aspectos devem ser considerados pelo projetista: a) quantidade, tipo e localização das conexões de cabos necessárias em cada área de trabalho; b) o diâmetro e o raio mínimo de curvatura de cada tipo de cabo; c) a estratégia para conectar os caminhos do edifício aos caminhos do mobiliário, incluindo a quan- tidade, local e dimensões necessárias; d) seção transversal dos caminhos do mobiliário e as dimensões dos cabos; 13 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA e) a quantidade de áreas de trabalho em cada módulo de mobiliário; f) a ocupação do caminho deve ser de 40 %, com capacidade máxima de 60 % para expansão. Uma boa recomendação para determinar a capacidade dos caminhos de mobiliários é a realização de ensaios físicos, ou seja, a verificação prática de quantos segmentos de cabos podem ser instalados em um determinado caminho. Os caminhos usados para interconectar os mobiliários de escritório com a infraestrutura de distribuição do edifício devem ter dimensões suficientes para atender às áreas de trabalho ou cada módulo (estação de trabalho ou workstation) da área de trabalho. Curvas fechadas não são necessárias, uma vez que a maioria dos caminhos dentro de mobiliários permite que os cabos sejam colocados em suas “canaletas”. A capacidade dos caminhos de mobiliário é normalmente reduzida nos cantos ou atrás das tomadas de telecomunicações. Os fabricantes de mobiliários devem apresentar as especificações e as capacidades dos caminhos de seus mobiliários de escritório 6.1.7 Cabeamento embutido em parede Os espaços entre placas de paredes tipo drywall (gesso acartonado) podem ser usados para o lançamento de cabos tanto horizontal quanto vertical. Nestes casos, eletrodutos devem ser utilizados e devem ser fixados nos montantes da estrutura do drywall por meio de suportes e acessórios adequados. O caminho embutido em outros tipos de parede dever ser feito utilizando eletrodutos. A ocupação do caminho deve ser de 40 %, com capacidade máxima de 60 % para expansão. 6.1.8 Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J” Suportes e elementos de fixação não contínuos especialmente concebidos para uso em distribuição de cabeamento estruturado, genericamente designados como ganchos tipo “J”, podem ser utilizados para conformar caminhos em tetos e pisos elevados. Caminhos utilizando ganchos tipo “J” devem atender às seguintes condições: a) não podem ser usados em áreas de difícil acesso como: tetos com fechamento definitivo, placas fixas, placas de gesso, drywall etc.; b) quando usado teto fechado por placas, estas devem ser removíveis; c) quando instalados em espaço de teto ou abaixo do piso elevado, o gancho tipo “J” deve ser dimensionado adequadamente; d) podem ser utilizados nos encaminhamentos horizontais e de backbone; e) devem ser fixados diretamente à estrutura da edificação, como vigas ou lajes, bem como em elementos de sustentação do piso elevado; f) uma distância mínima de 75 mm deve ser mantida entre as bases dos ganchos tipo “J” e as placas do teto removível de modo a permitir a remoção das placas e acesso ao caminho de cabo; g) devem ser instalados em distâncias entre 1,2 m e 1,5 m entre si e em todos os trechos retos do caminho de cabos; 14 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA h) todas as derivações e curvas no caminho de cabos devem ser construídas com o mesmo tipo de suporte (gancho tipo “J”), e os raios mínimos de curvatura devem ser respeitados; i) a flexa formada devido ao peso dos cabos no ponto médio entre suportes não pode exceder 0,3 m. NOTA 1 Não é recomendado que o cabo instalado utilizando ganchos tipo “J” tenha contato direto com as placas de forro, estruturas, vigas metálicas etc. NOTA 2 O gancho tipo “J” deve apresentar características físicas suficientes para acomodar o tipo e quan- tidade dos cabos projetados. 6.1.9 Postes de serviço Os postes de serviço oferecem caminhos de cabo entre o teto e as áreas de trabalho. Podem ser uti- lizados para a distribuição do cabeamento estruturado e do cabeamento elétrico e devem ser fixados à estrutura permanente do edifício. 6.2 Caminhos externos 6.2.1 Geral Os caminhos externos (de campus) consistem em caminhos subterrâneos e aéreos. O caminho de entrada deve ser projetado para suportar no mínimo todos os meios físicos reconhecidos pelas ABNT NBR 14565 e ABNT NBR 16264. Caminhos adequados de entrada, capazes de oferecer acesso aos provedores de serviço local, devem ser previstos em um ambiente de campus. Onde vários provedores de serviços necessitamacesso a um edifício ou campus, um caminho deve ser provido pelo proprietário do edifício, conforme mostrado no Anexo A. Para determinar o número total de caminhos necessários, o projetista deve considerar: a) tipo e uso do edifício; b) previsão de expansão; c) dificuldade de adicionar caminhos no futuro; d) entrada alternativa; e) tipos e dimensões dos cabos a serem instalados. Um espaço de entrada alternativo deve ser provido onde segurança, continuidade do serviço ou qualquer outra necessidade especial exista. Os caminhos de cabos do cabeamento estruturado devem ser dedicados a este fim e não compartilhados com outros sistemas do edifício. 6.2.2 Caminhos subterrâneos O planejamento prévio de um caminho subterrâneo deve incluir a urbanização, limitações topográficas, inclinação da infraestrutura subterrânea para permitir drenagem. A infraestrutura pode necessitar de ventilação devido a vapores gasosos. O tráfego de veículos e o paisagismo devem ser considerados para determinar a profundidade da cobertura da infraestrutura e se um revestimento em concreto é necessário. 15 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Recomenda-se que a infraestrutura subterrânea de telecomunicações não esteja no mesmo plano vertical de outros serviços, como água ou energia elétrica, que compartilham a mesma vala. Serviços utilitários devem ser colocados horizontalmente entre si e em conformidade com as regulamentações, legislações e práticas locais. Uma infraestrutura diretamente enterrada é um componente da infraestrutura de entrada do edifício onde os cabos dos serviços de telecomunicações são completamente cobertos pela terra. O processo é executado por escavação de trincheiras ou valas, perfuração ou outros métodos. O projetista deve considerar que embora essa técnica seja econômica inicialmente, a instalação ou substituição de cabos pode não ser viável. Mesmo sendo reconhecida por esta Norma, a instalação de cabos enterrados diretamente não é uma técnica recomendada em cabeamento estruturado em ambientes de campus. 6.3 Túneis A entrada de serviços em um edifício em um ambiente de campus pode ser através de um túnel. 6.4 Caminhos aéreos Quando contemplado o uso de instalações aéreas, deve ser considerado: a) a estética de uma edificação e seus arredores; b) risco de tempestades; c) existência de árvores e seu crescimento; d) legislações locais; e) distâncias e separações de redes elétricas e estradas; f) proteção mecânica; g) distâncias entre postes, suportes, edificações etc.; h) construções anexas; i) futuras instalações de cabos; j) quantidade de cabos envolvidos. 6.5 Infraestruturas de entrada do edifício Consiste nos caminhos de entrada de serviços de telecomunicações da rede externa até o espaço de telecomunicações e deve permitir a entrada de diferentes provedores e operadoras de serviços de telecomunicações. NOTA Recomenda-se que as operadoras e provedores de telecomunicações envolvidos no fornecimento de serviços para o edifício sejam contatados para estabelecer seus requisitos e explorar opções. A localização de outros serviços como eletricidade, água, gás e esgoto deve ser considerada na seleção do caminho de entrada do edifício. 16 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Caminhos alternativos de entrada devem ser providos por questões de segurança, continuidade do serviço ou outras necessidades especiais. Para determinar a quantidade total de caminhos necessários, o projetista deve considerar: a) o tipo e uso do edifício; b) a estimativa de crescimento; c) a dificuldade de se adicionar caminhos no futuro; d) uma entrada alternativa; e) o tipo e as dimensões dos prováveis cabos a serem instalados. Uma caixa de passagem deve ser instalada dentro do edifício no ponto de entrada quando: — o eletroduto que entra no edifício origina-se na infraestrutura de entrada; ou — o comprimento de eletroduto ultrapassa o limite de 30 m; ou — a quantidade de curvas excede o equivalente a duas curvas de 90°. 6.6 Poço de visita Um poço de visita é utilizado para o puxamento de cabos e instalação de caixas de emenda em uma infrastrutura subterrânea. O poço de visita deve ser construído de modo a evitar inundações, ser resistente à corrosão, dedicado ao cabeamento de telecomunicações e não compartilhado com cabos de distribuição elétrica. NOTA Cabos elétricos necessários para alimentar equipamentos de telecomunicações instalados em poços de visita são permitidos. Os seguintes aspectos devem ser levados em consideração para o dimensionamento de um poço de visita: a) a necessidade de equipamentos em seu interior; b) coexistência com outros serviços. Os materiais empregados na construção dos poços de visita, suas dimensões para acesso de traba- lhadores, material da tampa, localidade, bem como requisitos de segurança, devem atender a legisla- ções locais e estão fora do escopo desta Norma. 6.7 Caixa de passagem As seguintes considerações se aplicam ao uso de caixas de passagem. a) uma caixa de passagem pode ser usada para auxiliar o puxamento de cabos quando: 1) há mais de duas curvas de 90° ou um total de 180°; ou 2) o comprimento da seção de um eletroduto exige que um cabo seja puxado em duas etapas. 17 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA b) uma caixa de passagem não pode ser utilizada como alternativa a um poço de visita em uma dada infraestrutura; c) uma caixa de passagem não pode ser utilizada para emendas de cabos; 7 Planejamento da instalação 7.1 Geral 7.1.1 Esta seção detalha os requisitos e recomendações para o planejamento das instalações e abrange: a) caminhos e espaços; b) elementos funcionais do cabeamento em referência; c) abordagem sobre práticas de instalação (raios de curvatura, esforços de tração etc.). 7.1.2 Para o cabeamento estruturado, devem ser considerados na fase de planejamento das insta- lações os seguintes serviços: a) voz; b) dados; c) imagem; d) segurança e sistemas de controle de acesso; e) sistemas de supervisão e controle do edifício. NOTA Esta Norma não se aplica a sistemas de detecção, alarme e combate de incêndio. 7.2 Segurança 7.2.1 Geral As especificações de segurança pessoal e do trabalho estão além do escopo desta Norma. O projetista deve seguir as normas de segurança que se aplicam ao local das instalações. NOTA Recomenda-se consultar a Norma Regulamentadora específica. 7.2.2 Cabos de alimentação elétrica A implementação adequada dos requisitos desta Norma considera que as instalações elétricas, equipotencialização e medidas de proteção contra sobretensões são executadas de acordo com normas específicas. NOTA Recomenda-se que as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419 sejam utilizadas como referências. 7.2.3 Cabeamento óptico As classificações de risco de áreas que contêm equipamentos ativos ópticos, bem como cabeamento 18 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivode ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA óptico, devem ser tratadas de acordo com a IEC 60825-2 para a definição de práticas adequadas de instalação e identificação. 7.3 Ambiente O conceito MICE, aplicado ao ambiente industrial conforme a ISO/IEC TR 29106, deve ser usado para descrever o ambiente no qual o cabeamento ou partes do cabeamento forem instalados. A infraestrutura para o cabeamento deve ser selecionada para oferecer proteção ambiental suficiente para que o cabeamento atenda aos requisitos de desempenho de transmissão. 7.4 Pontos de contato elétrico A estabilidade de longo prazo de conexões elétricas, inclusive as conexões à terra e conexões entre seções ou partes da infraestrutura de caminhos do cabeamento, depende do acoplamento galvânico dos materiais utilizados. Onde o risco de corrosão galvânica existir, especialistas devem ser consultados, e qualquer medida adotada deve ser documentada e registrada. 7.5 Provisão para serviço externo 7.5.1 Requisitos O projetista deve prever a infraestrutura de acesso para múltiplos provedores de serviços externos, considerando os seguintes aspectos: a) a localidade precisa da(s) ENI; b) a quantidade e capacidade dos componentes utilizados na(s) ENI; c) a responsabilidade da manutenção técnica e operacional na(s) ENI; d) os acordos entre os provedores de serviços e o proprietário do edifício; e) alternativas para acesso de serviços ao edifício; f) requisitos técnicos dos equipamentos a serem fornecidos pelos provedores de serviços. 7.5.2 Recomendações Prever as necessidades de expansão futura e possibilidade de redundância. 7.6 Caminhos e estruturas de caminho 7.6.1 Geral 7.6.1.1 Tipos de estruturas de caminho A Tabela 1 apresenta exemplos de estruturas de caminho que podem ser utilizadas em sistemas de cabeamento estruturado. NOTA Se uma estrutura de caminho ou organização de cabos for selecionada para atender a uma tecnologia específica de cabeamento, pode não ser adequada a outras tecnologias. Tabela 1 – Exemplos de estruturas de caminho 19 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Estruturas de caminho Características Canaleta Estrutura em perfil “U” que consiste em uma base com tampa que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados. Pode ser composto por um único ou múltiplos compartimentos. Disponível em forma metálica ou não metálica. Eletrocalha Estrutura em perfil “U” que consiste em uma base e laterais que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados. Disponível em chapa metálica ou não, perfurada ou lisa, com ou sem tampa. Eletrocalha aramada Estrutura aramada rígida em perfil “U” que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados. Disponível em forma metálica, com ou sem tampa. Leito Estrutura aberta composta por laterais longitudinais unidas por barras transversais que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados. Disponível em forma metálica e não metálica. Eletroduto Estrutura fechada de seção circular que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados. Disponível em forma metálica e não metálica. Suporte Estrutura suspensa, aberta, instalada em intervalos regulares servindo como sustentação para cabos e condutores isolados. Projetado para suportar pequenas quantidades de cabos, normalmente instalado aéreo ou sob o piso elevado. Disponível em vários formatos (gancho, anel etc.), metálico e não metálico. Rotas demarcadas Caminho definido por demarcações ou outros métodos para a passagem de cabos ou condutores isolados. Normalmente utilizado sob o piso elevado (com placas removíveis ou piso monolítico), paredes ou outras estruturas do edifício. Mensageiro Elemento de tração suspenso que suporta cabos em espaços abertos (entre postes por exemplo). Disponível em forma metálica. 7.6.1.2 Requisitos dos caminhos O acesso aos caminhos e estruturas de caminho que contêm o cabeamento que atendem a vários edifícios ou usuários de um edifício deve ser restrito conforme especificado no Anexo A. Os elementos de outros sistemas de suprimento como água, aquecimento, HVAC, incêndio ou sprinklers não podem ser utilizados como caminhos ou suporte para estruturas de caminho devido ao impacto no ambiente e risco de serem suprimidos. 20 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A parte interior dos caminhos de cabos deve atender aos seguintes requisitos: a) ter superfícies lisas, sem rebarbas ou bordas cortantes que possam danificar a isolação dos cabos; b) não apresentar pontos localizados de pressão que possam degradar o desempenho de transmissão dos cabos. Suportes utilizados para a sustentação das estruturas de caminho não podem penetrar os espaços utilizados para a passagem de cabos. Isto deve ser feito para evitar danos aos cabos que poderiam entrar em contato com estes suportes. 7.6.1.3 Recomendações 7.6.1.3.1 Seleção das estruturas de caminho Recomenda-se que o planejamento dos caminhos, bem como a seleção da estrutura de caminho mais adequada, seja feito considerando-se cada subsistema do cabeamento. Para conformidade com a ABNT NBR 14565, os seguintes subsistemas devem ser contemplados: a) o subsistema de backbone de campus: 1) entre as BEF; 2) entre BEF e distribuidores. b) o subsistema de cabeamento de backbone do edifício; c) o subsistema de cabeamento horizontal. As estruturas de caminho devem ser selecionadas para assegurar que água ou outros contaminantes líquidos não entrem nos compartimentos dedicados aos cabos. O uso de caminhos embutidos, como o interior de paredes do tipo drywall, não é recomendado. No entanto, se utilizados os cabos devem seguir rotas horizontais ou verticais. 7.6.1.3.2 Planejamento da capacidade do caminho Recomenda-se que seja feito um planejamento da estrutura de caminho para sua máxima capacidade de projeto. Isso pode ser obtido com a instalação de estruturas com capacidades para crescimento ou pela disponibilidade de espaço para instalação de caminhos adicionais no futuro. O planejamento da estrutura de caminho deve oferecer capacidade adequada para permitir a instalação de cabos adicionais, mantendo o raio mínimo de curvatura e o esforço de tração. Para referências de ocupação de caminhos (eletrodutos e eletrocalhas), ver Tabela B.1 e Tabela B.2. 7.6.2 Instalações dentro do edifício 7.6.2.1 Requisitos 7.6.2.1.1 Estruturas de caminho As estruturas de caminho devem ser instaladas para oferecer proteção adequada ao cabeamento onde este puder sofrer danos ou ter seu desempenho de transmissão degradado. 21 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA O uso de caminhos embutidos em paredes do tipo drywall exige que tipos específicos de cabos sejam utilizados. Em instalações fixas onde o impacto sobre o cabeamento instalado pode ocorrer (especialmente em caminhos de cabos a até 50 mm de altura acima do piso acabado), deve haver uma proteção adicional por meio de: a) características mecânicas da estrutura de caminho; b) o local selecionado para a instalação do caminho; c) provisão de proteção mecânica adicional geral ou localizada. A seleção da estrutura de caminho deve considerar a instalação de sistemascorta-fogo, caso necessário. Um espaço adequado deve ser alocado para caixas de passagem e inspeção, bem como armazenamento de sobras de cabos, conforme as instruções dos fabricantes (ver 7.6.2.1.2 para raios mínimos de curvatura). 7.6.2.1.2 Raios mínimos de curvatura de cabos A estrutura de caminho deve assegurar a instalação adequada do cabo e, quando apropriado, sua fixação de acordo com o raio mínimo de curvatura aplicável (em repouso e sob tração) . Exemplos de acessórios e técnicas para a manutenção dos raios mínimos de curvatura, como curvas pré-fabricadas e limitadores de raio de curvatura, são mostrados nas Figuras 2 e 3. a) as técnicas aplicadas devem: — garantir a manutenção do raio mínimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s), onde vários tipos de cabos estiverem envolvidos ou houver várias especificações de raio mínimo de curvatura; o maior raio deve ser considerado no projeto; — garantir que não haja deformação do cabo; — garantir que não sejam aplicadas cargas superiores àquelas suportadas pelos cabos. b) o raio mínimo de curvatura é determinado pelos fabricantes assim como instruções de instalação. Quando não houver instruções, as seguintes especificações devem ser consideradas: — o raio mínimo de curvatura para cabos balanceados com até quatro pares deve ser de 50 mm; — o raio mínimo de curvatura para cabos ópticos em conformidade com a IEC 60794-2-21 e contendo até quatro fibras ópticas deve ser de 50 mm; — o raio mínimo de curvatura para outros cabos ópticos deve ser dez vezes o diâmetro do cabo e não pode ser menor que 30 mm; — o raio mínimo de curvatura para cabos coaxiais deve ser dez vezes o diâmetro do cabo; — o raio mínimo de curvatura para outros cabos metálicos de telecomunicações deve ser oito vezes o diâmetro do cabo. NOTA 1 Estruturas de caminho que não estejam em conformidade com estes requisitos podem restringir o tipo de cabo a ser instalado. NOTA 2 Cabos específicos (com blindagem ou armadura) podem ter requisitos de raios mínimos de curva- tura maiores. 22 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Figura 2 – Exemplos de técnicas que não asseguram o raio mínimo de curvatura do cabo (não permitido) Figura 3 – Exemplos de técnicas que asseguram o raio mínimo de curvatura do cabo 7.6.2.1.3 Altura máxima de empilhamento A altura máxima de empilhamento em estruturas de caminho de cabos deve ser determinada pelas instruções do fabricante. Se não houver instruções, aplica-se o seguinte: a) para estruturas contínuas (como eletrocalhas, canaletas etc.), a altura de empilhamento não pode exceder 150 mm; b) para estruturas não contínuas (como eletrocalha aramada ou leito) e suportes individuais (como ganchos), a altura máxima de empilhamento deve ser determinada de acordo com a Tabela 2. 23 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Tabela 2 – Altura de empilhamento para estruturas não contínuas Distância entre suportes distância l mm Altura máxima de empilhamento altura h mm 0 150 100 140 150 136 250 128 500 111 750 98 1 000 88 1 500 73 7.6.2.1.4 Eletrodutos Onde eletrodutos são instalados sem curvas, a distância máxima entre pontos de acesso deve ser de 70 m. Onde houver curvas entre pontos de acesso: a) o eletroduto não pode conter mais de duas curvas com até 90°; b) a distância máxima deve ser de 15 m entre eles. Devem ser utilizadas curvas padronizadas não contendo dobras ou outras descontinuidades que possam degradar o desempenho do cabo durante a instalação. O eletroduto deve ser dimensionado para uma ocupação de 40 %, sendo considerado “cheio” quando atingir 60 %. Podem ser lançados cabos após a instalação inicial desde que sejam removidos os já instalados. 7.6.2.1.5 Suportes não contínuos para cabos A distância máxima permitida entre os elementos de suporte do caminho de cabos é de 1 500 mm. A quantidade de cabos a serem instalados nestes suportes é limitada pelas características mecânicas dos cabos (ver Tabela 2). 7.6.2.2 Recomendações 7.6.2.2.1 Planejamento da capacidade do caminho Onde feixes de cabos são usados, recomenda-se o máximo de 24 cabos para reduzir o risco de estresse e compressão nas curvas. 24 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 7.6.2.2.2 Proteção do cabo O uso de curvas deve ser considerado para manter os raios mínimos de curvatura dos cabos (ver Figura 4). a) Não recomendado b) Recomendado Figura 4 – Exemplo do uso de curvas 7.6.2.2.3 Eletroduto Eletrodutos que transpassam uma laje devem ser terminados a pelo menos 50 mm acima da superfície do piso acabado. NOTA Esta protuberância ajuda a prevenir que concreto obstrua a tubulação durante a concretagem da laje e protege os cabos contra água e outros contaminantes líquidos. 7.6.3 Instalações externas 7.6.3.1 Geral Em instalações externas como aquelas mostradas na Figura 5, é importante considerar outros fatores que podem ter um impacto ambiental sobre o cabeamento estruturado, a saber: — cabos subterrâneos ou linhas aéreas de alta-tensão (interferência eletromagnética); — dutos de vapor (variação térmica); — alagamento (ingresso de contaminantes); — contaminação química (líquido, gás); — rodovias ou ferrovias (vibração). Onde possível, a instalação de cabeamento estruturado em áreas afetadas pelos fatores descritos anteriormente deve ser evitada. No entanto, onde for permitida por legislação local, a seleção de componentes adequados pode minimizar estes efeitos. Os caminhos de cabos entre edifícios podem usar uma variedade de estruturas subterrâneas e aéreas e espaços (caixas de passagem, poços de visita etc.) que são construídos para auxiliar na instalação do cabeamento. 25 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Edifício A Ed. D Ed. E Ed. F Túnel subterrâneo Caminho aéreo Caminho de cabos diretamente enterrado Poço de visitar / Caixa de inspeção Poço de visitar / Caixa de inspeção Conduíte subterrâneo Fronteira do campus Provisão de rede externa Edifício B Edifício C Figura 5 – Exemplo de instalações de cabeamento de planta externa Tabela 3 – Projeto e planejamento de caminhos externos Caminhos subterrâneos dedicados Caminhos aéreos dedicados Caminhos Distâncias livres de outras infraestruturas Postes Tipo Separações de outras infraestruturas Comprimento Profundidade Profundidade de fixação Cruzamento com rodovias Tirantes Cruzamento com ferrovias Abraçadeiras Método de escavação Enterrado Suportes Envelopado Alcance Poste a poste Em valas Poste a edifício Perfuração não destrutiva Sobra/reserva Processo enterrado (escavadeira) Laço Restauro da paisagem Métodos diversos Catenária Caminhos Distância livre Separação Proteção da subida do poste Aterramento Elemento de tração Tipo de fio Tensão 26 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc umen to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Os caminhos, bem como espaços subterrâneos, podem ser dedicados ao cabeamento estruturado (cabo diretamente enterrado, eletroduto enterrado, poços de visita, caixas de inspeção etc.) ou compartilhados, como um túnel. A Tabela 3 apresenta uma relação de questões associadas ao planejamento e projeto dos caminhos. NOTA Caminhos de cabos do cabeamento estruturado dentro de túneis podem consistir em sistemas internos em conformidade com 7.6.1 e 7.6.2. A Tabela 3, além de apresentar uma relação de questões associadas ao planejamento e projeto dos caminhos, apresenta também os espaços aéreos que podem incluir: — postes, elementos de tração (cabos “espinados”) e ancoragem; — cabos autossuportados, que podem incluir cabos ”espinados”. 7.6.3.2 Requisitos 7.6.3.2.1 Planejamento do caminho O plano de rotas dos caminhos de cabos deve levar em consideração os seguintes fatores: a) estruturas e edifícios existentes; b) mudanças previstas de novos edifícios ou estruturas no campus; c) requisitos, onde adequado, para redundância de caminhos e cabeamento; d) requisitos, onde adequado, para provisão de serviços externos entre as fronteiras do campus e as BEF; e) avaliação de risco de danos acidentais e intencionais à instalação; Em áreas acessíveis ao público, os cabos do cabeamento estruturado devem ser mecanicamente protegidos de acordo com as características do ambiente. 7.6.3.2.2 Caminhos subterrâneos Onde caminhos são usados, o local dos pontos de acesso, bem como as distâncias entre eles, deve levar em consideração: a) a tensão máxima de tração do cabo; b) o método de instalação; c) os requisitos para expansão futura do cabeamento para servir edifícios adicionais; d) necessidade de acesso. A documentação da instalação deve contemplar: — o método de instalação; — a localidade dos pontos de acesso. 27 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A profundidade da escavação para a instalação de caminhos subterrâneos deve estar de acordo com regulamentações locais. Caminhos subterrâneos são normalmente secos, porém podem apresentar variações ambientais. Os cabos lançados nestes caminhos devem ser protegidos de acordo com as características do ambiente onde estão instalados. 7.6.3.2.3 Caminhos aéreos A rota de cabos deve ser projetada e construída de tal maneira que danos ou situações de falta de segurança causadas pela sobrecarga às estruturas de suporte sejam evitados. Em cruzamentos de duas ou mais rotas, cabos diferentes não podem se tocar em qualquer circunstância. Esforços sobre cabos e postes dependem do vão e do peso. As condições climáticas que podem ter um efeito importante são as variações de temperatura, umidade e ventos. As rotas afetadas por estas condições devem estar em conformidade com regulamentação local e métodos de cons- trução adequados. O cabeamento estruturado deve ser instalado abaixo dos cabos de energia elétrica. Para especificação de separação, verificar a regulamentação local. 7.6.3.2.4 Raios mínimos de curvatura O caminho deve assegurar a instalação do cabo e, onde adequado, sua fixação de acordo com o raio mínimo de curvatura especificado, durante a instalação e em repouso, utilizando curvas e limitadores de raios de curvatura, conforme mostrado na Figura 3, com o objetivo de: a) garantir a manutenção do raio mínimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s). b) onde vários tipos de cabos estejam envolvidos ou haja várias especificações de raio mínimo de curvatura, o maior raio tem de ser considerado no projeto; c) garantir que não haja deformação do cabo; d) garantir que não sejam aplicadas tensões superiores àquelas suportadas pelos cabos. O raio mínimo de curvatura é determinado pelos fabricantes. Quando não especificado, o raio mínimo de curvatura deve ser 20 vezes o diâmetro do cabo. NOTA 1 Caminhos que não estejam em conformidade com estes requisitos podem restringir o tipo de cabo a ser instalado. NOTA 2 Cabos específicos (com blindagem ou armadura) podem ter requisitos de raios mínimos de curvatura maiores. 7.6.3.3 Recomendações 7.6.3.3.1 Geral Recomenda-se a instalação de dispositivos de proteção contra surto na entrada do edifício em cabos contendo elementos metálicos. 28 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 7.6.3.3.2 Caminhos subterrâneos Durante qualquer fase de uma instalação, caminhos adicionais podem ser necessários permitindo a instalação de novos cabos, minimizando o número de escavações futuras, difíceis e custosas. Os seguintes exemplos podem ser aplicados: a) diretamente enterrados: enquanto a vala é aberta, dutos-reserva são instalados; b) eletrodutos: — devem ter diâmetro mínimo de 100 mm; — devem ser dimensionados para uma ocupação de 40 %, sendo considerado “cheio” quando atingir 60 %; — no mínimo um eletroduto vazio deve ser instalado; c) eletrodutos com subdutos. 7.7 Espaços e elementos funcionais 7.7.1 Requisitos 7.7.1.1 Geral Espaços de telecomunicações não podem estar localizados em saídas de emergência e áreas sujeitas à inundação. As dimensões dos espaços alocados para infraestrutura de entrada e distribuidores devem levar em consideração o volume inicial e a expansão futura do cabeamento estruturado. Os espaços devem ser localizados de modo a oferecer níveis adequados de segurança (acesso restrito) para o cabeamento estruturado. O acesso aos espaços que contêm infraestruturas de cabeamento que servem a várias instalações (edifícios, usuários etc.), deve ser restrito, conforme especificado no Anexo A. A sinalização deve ser feita de acordo com a política de segurança da organização. 7.7.1.2 Espaços e estruturas externas O acesso aos caminhos entre edifícios é feito nos espaços de telecomunicações e estruturas como caixas de passagem e inspeção, poços de visita etc. Todas as aberturas para acesso aos espaços e estruturas devem manter as características ambientais. a) a entrada de cabo nos espaços e infraestruturas deve: — prover suporte de cabo necessário para prevenir dobra excessiva; — oferecer alívio de tensão para o cabo. 29 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA O material usado na construção de espaços e estruturas deve ser especificado para resistir à deterioração causada por irradiação solar. b) os poços de visita devem ser: — projetados para garantir a manutenção do raio mínimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s). Onde vários tipos de cabos estiverem envolvidos ou houver várias especificações de raio mínimo de curvatura, o maior raio deve ser considerado no projeto; — grandes o suficiente para conter gabinetes, bastidores e acessórios de suporte, se necessário. O roteamento de cabos através dos poços de visita deve permitir que a instalação esteja em conformidade com os seguintes requisitos: — os cabos devem ser instalados em primeiro lugar nos níveis mais altos; — não podem ser entrelaçados; — suportesdevem ser utilizados para evitar que os cabos fiquem depositados na base do poço; — excesso de cabos não pode ser mantido no poço, além da reserva técnica; — deve ser mantida uma área interna para permitir serviços de manutenção; — as tampas de poços de visita devem ser seladas para evitar a infiltração de líquidos. Onde os espaços e estruturas são projetados para conter equipamentos ativos: — a temperatura e umidade devem ser mantidas para permitir a operação contínua dos ativos; — alimentação elétrica adequada. Os limites de carga de piso dos espaços de telecomunicações não podem ser excedidos durante a construção e operação. 7.7.1.3 Infraestruturas de entrada Os caminhos de entrada nos edifícios devem ser vedados para prevenir o ingresso de água. Cabos que não estejam em conformidade com os requisitos de desempenho mínimo da ABNT NBR 14705 devem ser cabos especificados para instalação externa terminados até no máximo 15 m dentro da edificação, exceto cabos de terminação de acordo com a ABNT NBR 14772. 7.7.1.4 Espaços que abrigam distribuidores As portas de acesso aos espaços que contêm distribuidores devem ter 1,0 m (mínimo) de largura e 2,10 m (mínimo) de altura. As salas nas quais segmentos de cabos são encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos sob o piso devem ter um piso elevado de no mínimo 0,3 m. 30 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A intensidade de luz nas salas que contêm distribuidores deve ser de 500 lux no plano horizontal e 200 lux no vertical, medida a 1,0 m do piso acabado nas partes frontal e posterior dos gabinetes e racks. As salas que abrigam equipamentos ativos devem: a) ter a temperatura mantida entre 18 °C e 27 °C, e a umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30 % e no máximo de 60 %. A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em 1 h; b) alimentação elétrica adequada para a carga instalada. Deve-se determinar a carga de piso necessária para suportar os equipamentos nos espaços que contêm distribuidores e verificar os limites da construção junto ao engenheiro estrutural. 7.7.2 Recomendações 7.7.2.1 Geral Recomenda-se que os espaços sejam localizados em posições centrais em relação às áreas a serem atendidas, que seja mantida pressão de ar positiva a fim de evitar o ingresso de poeiras e contaminantes diversos e que encanamentos de água e drenos não passem pelos espaços, diretamente sobre o cabeamento, racks, gabinetes e equipamentos. 7.7.2.2 Espaços e estruturas externas ao edifício A infraestrutura utilizada para a entrada e/ou saída de cabos da edificação (poço de visita, caixa de passagem etc.) deve ser dimensionada levando-se em consideração as características ambientais e a quantidade de cabos. Armários externos devem ter proteção física adequada ao ambiente e serem mantidos fechados por meio de travas ou trancas. 7.7.2.3 Salas que contêm distribuidores Pisos, paredes e tetos devem ser selecionados e tratados para minimizar a geração de poeira. Recomenda-se o uso de material antiestático na superfície do piso. As salas nas quais segmentos de cabos são encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos sob o piso devem ter um piso elevado de no mínimo 0,3 m. A distância entre o piso acabado e o elemento mais baixo da estrutura do teto deve ser de no mínimo 3 m, de modo a permitir a instalação de gabinetes e racks altos, bem como caminhos aéreos de cabos. Recomenda-se que as dimensões da sala sejam de no mínimo 3 m x 3 m. Para contemplar espaço adicional para instalação e manutenção de equipamentos para atender até 500 tomadas de telecomunicações, as dimensões recomendadas são 3,2 m x 3 m (ver Figura 6a). 31 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Para distribuidores que atendem a mais de 500 tomadas de telecomunicações, o tamanho mínimo da sala deve ser incrementado em 1,6 m na dimensão paralela à fileira de racks e/ou gabinetes para cada grupo adicional de 500 tomadas de telecomunicações, de modo a oferecer espaço para hardware de conexão, equipamentos, bem como outros componentes (ver Figura 6b). 3,2 m 1,6 m 3,0 m 3,2 m 1,6 m 1,6 m 4,6 m a) Dimensões mínimas da sala para suportar distribuidores que atendem até 500 tomadas b) Dimensões mínimas da sala para suportar distribuidores que atendem entre 501 e 1 000 tomadas Figura 6 – Dimensões de salas utilizadas para abrigar distribuidores NOTA 1 Estas recomendações são baseadas em gabinetes com dimensões 800 mm × 800 mm. Elementos do edifício (portas, pisos, elevadores etc.) que oferecem acesso às salas de distribuidores devem ser compatíveis com o peso e dimensões dos equipamentos a serem transportados. NOTA 2 Alguns equipamentos são pré-montados em fábrica e convém que sejam transportados como uma peça única. Os elementos funcionais devem estar em posições que permitam acesso para medições, reparos, expansões ou adições de equipamentos e, causando impacto mínimo e garantindo a segurança das operações e serviços. Recomenda-se que espaços livres adequados sejam previstos nas salas que contêm distribuidores. 7.7.2.4 Pontos de terminação Os pontos de terminação para cabeamento estruturado devem ser posicionados e orientados de modo a prevenir o ingresso de umidade ou outros contaminantes, para reduzir os danos aos cabos conectados a eles. Onde os pontos de terminação estão nas tomadas de telecomunicações, ou seja, não nos distribuidores, as seguintes recomendações se aplicam: a) as tomadas de telecomunicações devem estar acessíveis aos usuários na área de trabalho e devem ser instaladas em partes fixas da construção; b) as tomadas de telecomunicações devem ser instaladas de modo a permitir proteção contra impacto de objetos, pessoas e equipamentos; c) as tomadas de telecomunicações devem ser instaladas e protegidas de modo que não sejam afetadas durante a limpeza e manutenção das áreas adjacentes. 32 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 7.7.2.5 Distribuidores dentro das salas A localidade dos distribuidores dentro da sala deve permitir a instalação de cabeamento adicional sem causar transtornos à operação. 7.7.2.6 Gabinetes e racks Os gabinetes e racks devem oferecer níveis adequados de proteção física e ambiental ao cabeamento estruturado e equipamentos instalados. Onde necessário, controle ambiental deve ser providenciado dentro de gabinetes e espaços de telecomunicações a) a alocação de gabinetes e racks deve: — ser consistente com o espaço, carga suportada pelo piso e outros serviços necessários para equipamentos de telecomunicações e redes; — permitir a instalação do cabeamento necessário junto com a instalação e remoção de equipamen- tos de grande porte; — prover um espaço mínimo de 0,90 m em todas as faces do gabinete onde é necessário acesso, porém recomenda-se um espaço de 1,2 m; — a altura de gabinetes e racks não pode exceder 2,4 m ou 75 % da altura do ambiente onde cabos são instalados usando caminhos aéreos, porém recomenda-se que a altura do gabinete ou rack não exceda2,1 m. b) o projeto e as dimensões dos gabinetes e racks devem assegurar que: — seja possível instalar a quantidade inicial de cabos em conformidade com os raios mínimos de curvatura (instalação e funcionamento). Onde há vários tipos de cabos ou cabos com diferentes especificações de raio de curvatura, aplica-se o maior raio; — cabos adicionais podem ser instalados posteriormente em conformidade com os raios mínimos de curvatura (instalação e funcionamento). Onde estão envolvidos vários tipos de cabos ou cabos que possuem diferentes especificações quanto ao raio mínimo, aplica-se o maior raio; — distribuidores devem estar localizados em conformidade com os comprimentos máximos especificados para cada tipo de cabo, bem como subsistema de cabeamento servido; — organizadores verticais e horizontais de cabos e cordões devem ser fornecidos para permitir ocupação ótima da infraestrutura; — acessórios são fornecidos para aterramentos, funcional e de proteção, dos equipamentos ativos e do cabeamento estruturado; — deve haver ventilação adequada onde há instalação de equipamentos ativos com requisitos críticos de temperatura e umidade relativa do ar; — onde o cabeamento estruturado e de distribuição elétrica compartilham o mesmo caminho, em gabinetes e racks, recomenda-se que estes sejam separados; — a organização de cabos verticais, horizontais e sobras de cabos, bem como a localização das aberturas do piso elevado, devem ser projetadas para se assegurar que sejam observados os requisitos de raio mínimo de curvatura dos cabos instalados. 33 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 7.7.2.7 Distribuidores em espaços de telecomunicações Os distribuidores devem ser instalados em espaços dedicados. 7.7.2.8 Distribuidores em racks, gabinetes ou outras estruturas Os distribuidores devem estar em localidades em conformidade com os comprimentos máximos especificados nas referências normativas de projeto de cabeamento estruturado para cada subsistema de cabeamento servido. 34 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Anexo A (normativo) Infraestrutura comum em edifícios multiusuários A.1 Geral Este Anexo cobre o planejamento e instalação de cabeamento estruturado em espaços comuns em edifícios multiusuários (edifícios residenciais, edifícios comerciais e ambientes de campus). Quando adequado, ele suplementa ou modifica as seções correspondentes desta Norma no que diz respeito às especificações e recomendações da Seção 7. Quando uma determinada informação de uma subseção desta Norma não for tratada neste Anexo, tal subseção se aplica da forma como está, desde que isso não comprometa o projeto da infraestrutura de distribuição de cabeamento em edifícios multiusuários. O projeto e planejamento de tais infraestruturas devem ser preparados nos estágios iniciais do projeto do edifício ou de sua reforma estrutural e devem ser integrados ao projeto e planejamento da distribuição elétrica, aterramento e equalização, instalações hidráulicas, gás, sistemas de climatização, iluminação, bem como automação e segurança. O ciclo de vida de edifícios multiusuários, tanto comerciais quanto residenciais, é o mesmo daquele dos edifícios monousuários. Portanto, os mesmos critérios de projeto no que se referem ao ciclo de vida devem ser considerados para ambos os tipos de ambientes. A Figura A.1 ilustra um modelo representativo de vários elementos funcionais que compõem edifícios multiusuários no que diz respeito à sua infraestrutura de caminhos e espaços para cabeamento estruturado. Esta representação não é a mais completa possível; ela apresenta a relação entre os elementos e como eles são configurados para compor um sistema. Variações desse modelo podem ser consideradas. Os elementos dos espaços comuns em edifícios multiusuários incluem, porém não estão limitados aos seguintes: a) espaços de entrada (infraestrutura de entrada); b) espaços para provedores de acesso e provedores de serviços; c) sala de equipamentos de uso comum (CER), similar em natureza aos espaços que abrigam um BD, porém que serve a mais de um usuário nesse caso; d) sala de telecomunicações de uso comum (CTR), similar em natureza aos espaços que abrigam um FD, porém que serve a mais de um usuário. 35 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA G H F E C A A Infraestrutura de entrada (BEF) H B D à = espaços dos usuários = CER = CTR Figura A.1 – Exemplo de caminhos e espaços de uso comum em edifícios multiusuários A Tabela A.1 apresenta um quadro-resumo dos espaços de telecomunicações. Tabela A.1 – Quadro resumo dos espaços de telecomunicações usados para servir edifícios multiusuários Espaço Dimensões recomendadas (mínimas) Exemplos de funções/ equipamentos Responsável primário/secundário Infraestrutura de entrada (EF) 3 m × 3 m Entrada, proteção, transição para cabos do provedor de acesso Proprietário do edifício ou seu representante legal Espaço do provedor de acesso 1,5 m × 2 m Localidade dos equipamentos de transmissão e suporte do provedor de acesso Provedor de serviço externo/ Proprietário do edifício ou seu representante legal Espaço do provedor de serviço externo 1,5 m × 2 m Localidade dos equipamentos de transmissão e suporte do provedor de serviço externo Provedor de serviço externo/ Proprietário do edifício ou seu representante legal 36 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Tabela A.1 (continuação) Espaço Dimensões recomendadas (mínimas) Exemplos de funções/ equipamentos Responsável primário/secundário CER 3 m × 4 m Infraestrutura de caminhos de cabos Infraestrutura de pontos de demarcação Sinalização Detecção de fumaça/fogo e alarme Segurança Acesso Sistemas de vigilância Automação e controle do edifício, incluindo monitoramento de energia, bem como controle de iluminação e ambiental Área dos equipamentos de resgate e assistência Proprietário do edifício ou seu representante legal A.2 Planejamento da instalação A.2.1 Infraestrutura de caminhos e espaços A.2.1.1 Bypass de caminhos e espaços comuns (roteamento de cabos diversos) O bypass de caminhos e espaços comuns ocorre quando os requisitos dos usuários excedem os caminhos ou espaços de uso comum do edifício. Um usuário que deseja manter seu cabeamento fisicamente separado dos caminhos e espaços comuns usados por outros ocupantes do edifício configura tal situação. No entanto, esse bypass resulta na redução da capacidade dos caminhos e espaços comuns dos edifícios. A.2.1.2 Requisitos A.2.1.2.1 Acesso e segurança O acesso aos caminhos dentro das fronteiras do edifício que contêm cabos para os usuários deve ser limitado ao pessoal autorizado pelo proprietário do edifício ou seu representante legal. O projetista deve considerar o uso de travas mecânicas ou controle de acesso eletrônico em todos os espaços de telecomunicações quepodem oferecer acesso à infraestrutura de caminhos de cabos. A.2.1.2.2 Caminhos de entrada da rede externa Os caminhos de entrada da rede externa podem estar dentro do edifício (entre a sala de entrada e o distribuidor correspondente) ou fora dele (entre a fronteira do edifício e a sala de entrada, conforme mostrado na Figura A.2). Os caminhos de entrada da rede externa devem ser especificados para suportar as necessidades de telecomunicações iniciais e futuras do edifício, incluindo a área total do edifício atendido, bem como os requisitos de seus usuários (para ambas as infraestruturas, cabeada ou por antena [wireless]). 37 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A previsão das necessidades de telecomunicações do edifício deve ser acordada entre o projetista e o proprietário do edifício ou seu representante legal. Para proteger os cabos de danos devido ao ambiente e mantê-los isolados do tráfego de pedestres, eles devem ser colocados dentro de eletrodutos, eletrocalhas ou outras estruturas que os mantenham fisicamente protegidos. Edifício Dependências do usuário Poço de visita, gabinete ou outro espaço Cabo(s) dos provedores de acesso e serviço Eletrodutos BEF/EF Fronteira do campus / ”linha da propriedade” Figura A.2 – Exemplo de uma infraestrutura de entrada de campus A.2.1.2.3 Caminhos de uso comum dentro dos edifícios a) Caminhos adequados devem ser providos entre: — espaços do provedor de acesso e a(s) CER; — espaços do provedor de acesso aos espaços do provedor de serviço; — espaços do provedor de serviço externo e a(s) CER. b) Espaços adequados podem ser também providos entre: — CER e qualquer CTR; — CER e qualquer sala, onde o bypass é contemplado. 38 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A.2.1.3 Recomendações A.2.1.3.1 Caminhos de campus Recomenda-se que as dimensões dos caminhos para edifícios multiusuários em um ambiente de campus levem em consideração as necessidades de vários provedores de acesso e provedores de serviços externos junto com o impacto da conexão bypass, da conectividade entre usuários e demandas de caminhos associados às infraestruturas de cabeamento compartilhadas por vários usuários. A.2.1.3.2 Caminhos de entrada de rede externa O projeto deve prever vários caminhos de entrada e infraestruturas correspondentes para suportar vários provedores de serviços externos. A.2.1.3.3 Caminhos comuns dentro de edifícios A quantidade e dimensões das penetrações de cabos nas CTR devem levar em consideração os seguintes requisitos: a) infraestruturas de cabos compartilhadas por vários usuários; b) requisitos de conectividade dentro do edifício; c) requisitos de conectividade entre edifícios; d) necessidades de bypass de provedores de serviços externos e provedores de acesso. No caso de infraestruturas de cabos compartilhadas por vários usuários não atenderem às necessi- dades específicas, recomenda-se que uma capacidade suficiente de caminho seja reservada para conexões bypass de infraestruturas compartilhadas. Onde caminhos passam através de espaços acessíveis ao público ou outros usuários do edifício, o cabeamento deve ser instalado em infraestrutura fechada e não acessível a estes. Qualquer espaço que ofereça acesso aos caminhos de cabos em áreas não seguras deve ser provido de travas (fechaduras, cadeados etc.). Caminhos de cabos posicionados a menos de 3 m acima do piso acabado devem ser protegidos contra danos acidentais e/ou intencionais ao cabeamento instalado. A.2.2 Espaços A.2.2.1 Requisitos A.2.2.1.1 Sala ou espaço de entrada As necessidades de conectividade dos usuários do edifício devem ser levadas em consideração para o dimensionamento deste espaço. Se o acesso aos serviços cabeados ou wireless for necessário, as infraestruturas de entrada podem necessitar de ajustes em tamanho, quantidade e localização. O acesso ao espaço de entrada deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1). 39 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A.2.2.1.2 Espaços do provedor de serviços externos e de acesso O acesso aos espaços dos provedores de acesso e serviços externos deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1). Abordagens comuns podem ser gabinetes com fechaduras e espaços protegidos por “gaiolas”. Os espaços do provedor de acesso e do provedor de serviços devem ser configurados de modo que cada um possa ser acessado por meio de corredores de uso comum. Os espaços do provedor de acesso e do provedor de serviços devem estar em localidades distantes de fontes potenciais de interferência eletromagnética. EXEMPLOS São exemplos de fontes: — transformadores; — motores e geradores; — equipamentos de raios X etc. A.2.2.1.3 CER A Figura A.3 mostra um exemplo de uma CER. Luminárias Quadro elétrico Luminárias Tomada elétrica de uso específico Eletrocalha ou leito de cabos Tomada elétrica de uso geral Caminhos Interruptor de luz Caminhos Caminhos provenientes dos provedores de acesso e serviços Tomada elétrica de uso específico Posições para racks e gabinetes Barramento principal de aterramento de telecomunicações Tomada elétrica de uso geral Luvas para revestimento de perfurações para passagem de cabos Insuflação ou retorno de ar Insuflação ou retorno de ar Prancha de madeira Figura A.3 – Sala de equipamentos de uso comum 40 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA A CER deve ser localizada o mais próximo (e prático) possível à prumada do edifício, para facilitar o lançamento dos cabos do backbone ao longo do edifício, para servir às CTR. Isso ajuda a minimizar o comprimento dos caminhos de cabos. O acesso à CER deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1). Equipamentos dos usuários do edifício não podem ser instalados em uma CER. A profundidade da sala deve ser de 2,5 m no mínimo (dimensão interna). A.2.2.1.4 CTR A Figura A.4 e a Figura A.5 mostram exemplos típicos de uma CTR. O projeto da CTR deve ser baseado nos requisitos atuais e futuros do espaço a ser atendido por uma determinada CTR. O acesso à CTR deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1). Equipamentos dos usuários do edifício não podem ser instalados em uma CTR. Luminárias Insuflação ou retorno de ar Insuflação ou retorno de ar Caminhos Caminhos Interruptor de luz Tomada de conveniência Tomada elétrica de uso específico Tomada elétrica de uso específico Eletrocalha ou leito de cabos Tomada elétrica de uso específico Posições para racks e gabinetes Barramento de aterramento de telecomunicações Luvas para revestimento de perfurações para passagem de cabos Prancha de madeira Luminárias Figura A.4 – Exemplo 1: Sala de telecomunicações de uso comum 41 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es soe m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Luminárias Insuflação ou retorno de ar Luvas para revestimento de perfurações para passagem de cabos Prancha de madeira Tomada elétrica de uso específico Tomada elétrica de uso geral Eletrocalha ou leito de cabos Interruptor de luz Caminhos Caminhos Tomada elétrica de uso geral Tomada elétrica de uso específico Barramento de aterramento de telecomunicações Posição para racks e gabinetes Insuflação ou retorno de ar Figura A.5 – Exemplo 2: Sala de telecomunicações de uso comum A.2.2.2 Recomendações A.2.2.2.1 Espaços do provedor de serviços externos e do provedor de acesso Os espaços do provedor de acesso e do provedor de serviços externos devem estar próximos à CER. Estes espaços devem ser selecionados de modo que a área possa ser expandida. O espaço do provedor de acesso wireless deve ser localizado o mais próximo possível (e prático) dos dispositivos de transmissão/recepção wireless que devem ser conectados. Onde os provedores de acesso e os provedores de serviços externos compartilharem espaços, espaços individuais devem ser segregados por meio de divisórias (paredes falsas, gaiolas etc.). A.2.2.2.2 CER A CER deve conter apenas as infraestruturas que atendem a vários usuários em um edifício. Ela pode ser adequada para empregar mais de uma CER em um edifício. Um espaço pode desempenhar as funções de provedores de acesso, provedores de serviços e CER para obter alguma eficiência de projeto. A localidade da CER deve ser selecionada de tal maneira que permita sua expansão. Edifícios com área total de 50 000 m2 ou menor devem alocar 12 m2 de espaço de piso para a CER. 42 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Edifícios com área total superior a 50 000 m2 devem ajustar a área da CER em incrementos de 1 m2 para cada aumento de 10 000 m2 na área total do edifício; espaços para equipamentos montados em racks devem ser considerados. A profundidade da sala deve ser de 3 m no mínimo (dimensão interna). A.2.2.2.3 CTR A CTR deve conter apenas as infraestruturas que atendem a múltiplos usuários em um edifício. Uma CTR típica deve ter uma área de 6 m2. Quando a área atendida exceder 2 000 m2 deve ser considerada uma CTR adicional. 43 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Anexo B (informativo) Ocupação de eletrodutos e eletrocalhas A taxa de ocupação é a relação entre a totalidade das áreas das secções transversais dos cabos a serem instalados e a área interna da secção transversal do caminho adotado. A seguir tem-se o seguinte: B.1 Quantidade de cabos em eletrodutos A Tabela B.1 apresenta um exemplo da quantidade máxima de cabos admissível considerando uma taxa de ocupação de 40 %. Tabela B.1 – Quantidade de cabos em função do diâmetro do eletroduto Eletroduto Diâmetro externo aproximado do cabo mm Diâmetro nominal polegadas Diâmetro nominal mm CAT 5e CAT 6 CAT 6A (U/UTP) CAT 6A (F/UTP) CAT 7 4,8 6,0 8,6 7,8 9,3 3/8 9,5 3 1 0 1 0 1/2 12,7 4 3 1 1 1 3/4 19,0 8 5 2 3 2 1 25,4 13 8 4 5 3 1 1/4 31,7 22 14 7 8 6 1 1/2 38,1 31 19 9 11 8 2 50,8 49 31 15 18 13 2 1/2 63,5 74 47 23 28 19 3 76,21 115 73 35 43 30 4 101,6 194 124 60 73 51 5 127,0 299 181 93 113 79 6 152,4 431 276 134 163 115 44 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA B.1.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos ( )2 4 ie ie DA π ×= ( )2 4 ec ec DA π ×= 0,4 iemc ec A Q A = × onde Die é o diâmetro interno do eletroduto expresso em milímetros (mm); Dec é o diâmetro externo do cabo expresso em milímetros (mm); Aie é a área interna da secção transversal do eletroduto expressa em milímetros quadrados (mm)2; Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros quadrados (mm)2; Qmc é a quantidade máxima de cabos. B.1.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos Eletroduto de uma polegada = Die (diâmetro interno do eletroduto) de 25,4 mm. Cabo CAT 7 = Dec (diâmetro externo do cabo) de 6 mm. ( ) ( )2 2 225,4 506,7075 mm 4 4 ie ie DA π × π ×= = = ( ) ( )2 2 26 28,2743 mm 4 4 ec ec DA π × π ×= = = 506,70750,4 0,4 7,1685 7,1685 28,2743 ie mc mc ec AQ Q A = × = × = → = Portanto, sete é o número máximo de cabos Categoria 6 que podem ser instalados em um eletroduto de 1 polegada. B.2 Quantidade de cabos em eletrocalhas A Tabela B.2 apresenta um exemplo considerando uma taxa de ocupação de 40 %. 45 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Tabela B.2 – Quantidade de cabos em função das dimensões da eletrocalha Dimensões da eletrocalha (Largura × Altura) mm Diâmetro externo aproximado do cabo mm CAT 5e CAT 6 CAT 6A (U/UTP) CAT 6A (F/UTP) CAT 7 4,8 6,0 8,6 7,8 9,3 50 × 50 55 35 17 20 14 75 × 50 82 53 25 31 22 75 × 75 124 79 38 47 33 100 × 50 110 70 34 41 29 100 × 75 165 106 51 62 44 100 × 100 221 141 68 83 58 150 × 50 165 106 51 62 44 150 × 75 248 159 77 94 66 150 × 100 331 212 103 125 88 200 × 50 221 141 68 83 58 200 × 75 331 212 103 125 88 200 × 100 442 282 137 167 117 300 × 50 331 212 103 125 88 300 × 75 497 318 154 188 132 300 × 100 663 424 206 251 176 400 × 100 884 565 275 334 235 500 × 100 1 105 707 344 418 294 600 × 100 1 326 848 413 502 353 46 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA B.2.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos Aie = Lie × Hie ( )2 4 ec ec DA π ×= 0,4 iemc ec AQ A = × onde Lie é a largura interna da eletrocalha expressa em milímetros (mm); Hie é a altura interna da eletrocalha expressa em milímetros (mm); Dec é o diâmetro externo do cabo expresso em milímetros (mm); Aie é a área interna da secção transversal da eletrocalha expressa em milímetros quadrados (mm)2; Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros quadrados (mm)2; Qmc é a quantidade máxima de cabos. B.2.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos Para eletrocalha de 75 mm × 75 mm = Lie (Largura da eletrocalha) × Hie (Altura da eletrocalha) Cabo CAT 6 = Dec (diâmetro externo do cabo) de 6 mm 275 75 5 625 mmie ie ieA L H= × = × = ( ) ( )2 2 26 28 2743 mm 4 4 ec ec DA ,π × π ×= = = 5 6250,4 79,5775 79,5775 28 2743 ie mc mc ec A Q Q A , = × = = → = Portanto, 79 é o máximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em uma eletrocalha de dimensões 75 mm × 75 mm. B.3 Quantidade de cabos no piso elevado monolítico A Tabela B.3 apresenta um exemplo considerando uma taxa de ocupação de 40 %. 47 ABNT NBR 16415:2015© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Tabela B.3 – Quantidade de cabos em função das dimensões do piso elevado monolítico Dimensões do piso elevado monolítico (normalmente encontrado) Altura do arco mm Área de cada alvéolo do piso elevado monolítico (normalmente encontrado) mm2 Diâmetro externo do cabo (normalmente encontrado) mm CAT 5e CAT 6 CAT 6A (U/UTP) CAT 6A (F/UTP) CAT 7 4,8 6,0 8,6 7,8 9,3 50 7 680 169 108 52 64 45 60 8 960 198 126 61 75 52 70 10 150 224 143 70 84 59 80 11 250 248 159 77 94 66 90 12 270 271 173 84 102 72 100 13 210 292 186 90 110 77 110 14 060 310 198 96 117 82 120 14 820 327 209 102 124 87 130 15 500 342 219 106 129 91 B.3.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos ( )2 4 ec ec DA π ×= 0,4 iamc ec A Q A = × onde Aia é a área interna do alvéolo expressa em milímetros quadrados (mm2); Dec é o diâmetro externo do cabo expresso em milímetros (mm) Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros quadrados (mm)2; Qmc é a quantidade máxima de cabos. B.3.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos Para alvéolo de 100 mm: e altura de 100 mm. Cabo CAT 6 = Dec (diâmetro externo do cabo) de 6 mm 48 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 213 210 mmiaA = ( ) ( )2 2 26 28,2743 mm 4 4 ec ec DA π × π ×= = = 13 2100,4 0,4 186,8833 186 28,2743 ia mc mc ec A Q Q A = × = × = → = Portanto, 186 é o máximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em um duto de um piso monolítica com arco de 100 mm de altura. 49 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Anexo C (informativo) Dimensionamento de prumadas C.1 Dimensionamento de prumadas para edifícios A Tabela C.1 apresenta recomendações de dimensões de shafts em função da área útil de piso do edifício. Tabela C.1 – Dimensionamento de shafts em função da área útil de piso Área útil de piso m2 Dimensões de shafts mm Quantidade de shafts por piso até 600 200 × 600 2 800 200 × 800 2 1 000 200 × 600 4 1 200 200 × 800 4 2 000 200 × 600 6 4 000 200 × 600 8 Para o dimensionamento dos shafts do backbone do edifício, recomenda-se que: a) o shaft seja posicionado, sempre que possível, em alinhamento vertical e dentro de um espaço de telecomunicações; b) quando o shaft não estiver dentro de um espaço de telecomunicações, o espaço deve ter porta com fechadura para acesso restrito a pessoal técnico; c) quando perfurações na laje forem utilizadas em substituição ao shaft, considerar perfurações equivalentes a eletrodutos de 101,6 mm (4 pol.) e dimensionar suas quantidades conforme especificações da Tabela B.1 C.2 Esquema de distribuição das prumadas shafts através do edifício A Figura C.1 apresenta um esquema de distribuição de prumadas através de um edifício comercial típico. 50 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Andar N Shaft (ver Tabela C.1) Shaft (ver Tabela C.1) TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TRTR Andar 6 Andar 5 Andar 4 Andar 3 Andar 2 Andar 1 Térreo / Subsolo Espaço terminal principal Eletrodutos e/ou eletrocalhas (ver Anexo B) Eletrodutos e/ou eletrocalhas (ver Anexo B) Infraestrutura de entrada Eletrodutos, eletrocalhas e/ou piso monolítico (ver Anexo B) Eletrodutos, eletrocalhas e/ou piso monolítico (ver Anexo B) Figura C.1 – Esquema de distribuição de prumadas através do edifício A prumada (ou shaft) deve atravessar o edifício verticalmente, de modo a permitir o lançamento de cabos entre seus pavimentos. Quando o alinhamento entre os shafts de alguns pavimentos não existir, estruturas de interligação devem ser construídas com o uso de eletrodutos, eletrocalhas e/ou piso monolítico. As salas de telecomunicações presentes em um mesmo piso podem ser interconectadas entre si por meio de eletrodutos, eletrocalhas e/ou pisos monolíticos. O Anexo B especifica o dimensionamento de eletrodutos, eletrocalhas e pisos monolíticos. 51 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA C.3 Localização dos shafts nos pisos de edifícios monousuário Em edifícios monousuário, ou seja, aqueles utilizados inteiramente por uma mesma empresa ou “cliente”, os shafts devem ser distribuídos para otimizar a distribuição de cabos em cada piso, oferecendo rotas alternativas. A Figura C.2 apresenta um exemplo de distribuição dos shafts pelo pavimento de um edifício. Quanto mais pontos para o lançamento de cabos pela infraestrutura do edifício, melhor e mais otimizada será a distribuição do cabeamento horizontal devido ao limite de 90 m do subsistema do cabeamento horizontal. Shaft Shaft Shaft Shaft S haft S haft S haft S haft H all de elevadores E scadas de em ergência Figura C.2 – Exemplo de distribuição de shafts no pavimento de um edifício A quantidade de shafts deve ser determinada em função da área de piso a ser atendida, bem como das distâncias máximas dos cabos a serem lançados a partir de cada distribuidor de piso existente. 52 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA C.4 Localização dos shafts nos pisos de edifícios multiusuário Em edifícios multiusuário, recomenda-se que as posições dos shafts estejam distribuídas de maneira que estes possam ser capazes de atender a todos os espaços de telecomunicações dos usuários. Um exemplo de esquema de distribuição de prumadas nesse tipo de edifício é mostrado na Figura C.3. CTR Andar 1 Andar 2 Andar 3 Andar 4 Andar 5 Andar 6 Andar N CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CTR CER CER CER EF Shaft (ver Tabela C.1) Shaft (ver Tabela C.1) Shaft (ver Tabela C.1) Figura C.3 – Esquema de distribuição de prumadas em edifícios comerciais multiusuário O dimensionamento dos shafts deve seguir as recomendações da Tabela C.1. Dependendo da área de piso (m2), pode haver mais de um shaft em cada piso. 53 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Anexo D (informativo) Sistemas corta-fogo Todas as aberturas, perfurações e cortes para passagens de caminhos devem prevenir a propagação de gases tóxicos e fogo atravésdestas. Isso compreende entradas de edifícios, espaços técnicos, quadros e painéis. Quaisquer aberturas existentes em paredes ou lajes, destinadas à passagem de caminhos de cabos, que permitam a comunicação direta entre áreas contíguas devem ser vedadas com material corta- fogo. Este material deve ser incombustível, não propagador de chamas, isolante (térmico e elétrico) e livre de halogênio. Recomenda-se a instalação de sistemas de vedação em torno de eletrodutos, eletrocalhas e cabos para proteção contra fogo, gás e água. Materiais que podem ser removidos para a passagem de cabos, eletrodutos e eletrocalhas e reinstalados são reconhecidos por esta Norma. NOTA Nesses casos, recomenda-se que as instruções dos fabricantes sejam seguidas adequadamente. O material corta-fogo utilizado deve conter a propagação de fumaça e/ou fogo por no mínimo 60 min, porém é recomendado até 120 min. É recomendado o uso de materiais e sistemas corta-fogo com classificação mínima IP 66 ou IP 67 para passagens de cabos através de paredes de alvenaria que fazem interface com o ambiente externo. A legislação local pertinente deve ser observada. 54 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA Bibliografia ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica ABNT NBR 9130, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicações – Ensaio de diafonia ABNT NBR 9132, Cabos para telecomunicações – Determinação da impedância característica ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação de sinal de transmissão – Método de ensaio ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido ao ensaio de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido à vibração – Método de ensaio ABNT NBR 14103, Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação ABNT NBR 14160, Cabo óptico aéreo dielétrico autossustentado ABNT NBR 14161, Cabo óptico dielétrico de emergência – Especificação ABNT NBR 14433, Conectores de fibra óptica montados em mídias ópticas e adaptadores – Especificação ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio ABNT NBR 14702, Cabos coaxiais flexíveis com impedância de 75 Ω para redes de banda larga – Especificação ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 Ω para redes internas estruturadas – Especificação ABNT NBR 14770, Cabos coaxiais rígidos com impedância de 75 Ω para redes de banda larga – Especificações ABNT NBR 14771, Cabo óptico interno – Especificação ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos – Especificação ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada – Especificação 55 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada ABNT NBR IEC/CISPR 22, Equipamento de tecnologia da informação – Características de radioperturbação – Limites e métodos de medição ABNT NBR IEC/CISPR 24, Equipamento de tecnologia da informação – Características de imunidade – Limites e métodos de medição ABNT NBR NM IEC 60332-1, Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo Parte 1: Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical ISO/IEC 11801, Information technology – Generic cabling for customer premises ISO/IEC 15018, Information technology – Generic cabling for homes IEC 60050-151, International Electrotechnical Vocabulary – Part 151: Electrical and magnetic devices IEC 60189-2, Low-frequency cables and wires with PVC insulation and PVC sheath – Part 2: Cables in pairs, triples, quads and quintuples for inside installations IEC 60227-1, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 1: General requirements IEC 60332-3 (all parts), Tests on electric cables under fire conditions – Part 3: Tests for vertical flame spread of vertically-mounted bunched wires or cables IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations IEC 60512-3-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation tests – Test 3a: Insulation resistance IEC 60512-23-7, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 23-7: Screening and filtering tests – Test 23g: Effective transfer impedance of connectors IEC 60512-25-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test 25a – Crosstalk ratio IEC 60512-25-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test 25b – Attenuation (insertion loss) IEC 60512-25-4, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test 25d – Propagation delay IEC 60512-25-5, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-5: Test 25e – Return loss IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free and fixed connectors for data transmission with frequencies up to 600 MHz 56 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA IEC 60603-8, Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards – Part 8: Two-part connectors for printed boards for basic grid of 2.54 mm (0,1 in), with square male contacts of 0.63 mm x 0.63 mm IEC 60670 (all parts), Boxes and enclosures for electrical accessories for household and similar fixed electrical installations IEC 60708 (all parts), Low-frequency cables with polyolefin insulation and moisture barrier polyolefin sheath IEC 60728-1, Cable networks for television signals, sound signals and interactive services – Part 1: System performance of forward paths IEC 60825 (all parts), Safety of laser products IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fibres and cables IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification IEC 60874-19-2, Connectors for optical fibres and cables – Part 19-2: Fibre optic adaptor (duplex) type SC for single-mode fibre connectors – Detail specification IEC 60874-19-3, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical fibres and cables – Part19-3: Fibre optic adaptor (duplex) type SC for multimode fibre connectors – Detail specification IEC 60966 (all parts), Radio frequency and coaxial cable assemblies IEC/TR 61000-5-1, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 1: General considerations – Basic EMC publication IEC/TR 61000-5-2, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling IEC 61156-2, Multicore and symmetrical pair/quad cables for digital communications – Part 2: Symmetrical pair/quad cables with transmission characteristics up to 100 MHz – Horizontal floor wiring - Sectional specification IEC 61156-3, Multicore and symmetrical pair/quad cables for digital communications – Part 3: Work area cable – Sectional specification IEC 61156-4, Multicore and symmetrical pair/quad cables for digital communications – Part 4: Riser cables Sectional specification IEC 61169-1, Radio frequency connectors – Part 1: Generic specification – General requirements and measuring methods IEC 61386 (all parts), Conduit systems for cable management IEC 61537, Cable management – Cable tray systems and cable ladder systems 57 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA IEC 61935-2, Specification for the testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 2: Cords as specified in ISO/IEC 11801 and related standards IEC 62255-1, Multicore and symmetrical pair/quad cables for broadband digital communications (high bit rate digital access telecommunication networks) – Outside plant cables – Part 1: Generic specification ISO/IEC 10192 (all parts), Information technology – Home electronic system (HES) interfaces ISO/IEC 14543 (all parts), Information technology – Home electronic system (HES) architecture ISO/IEC 14763-3, Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 3: Testing of optical fibre cabling ISO/IEC/TS 15044, Information technology – Terminology for the home electronic system (HES) ASTM D 4566:2005, Test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable Instrução Técnica Nº 08/2011 – Resistência ao fogo dos elementos de construção – Polícia Militar do Estado de São Paulo / Corpo de Bombeiros Instrução Técnica Nº 09/2011 – Compartimentação horizontal e compartimentação vertical – Polícia Militar do Estado de São Paulo / Corpo de Bombeiros 58 ABNT NBR 16415:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 2 6/ 08 /2 02 0 12 :5 1: 06 , d e us o ex cl us iv o de A N H AN G U ER A ED U C AC IO N AL L TD A Documento impresso em 26/08/2020 12:51:06, de uso exclusivo de ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA