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TCC Marcela Neves ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES SUBMETIDOS À INSTALAÇÃO DE IMPLANTES E CONFECÇÃO DE PRÓTESES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Faculdade de Odontologia
Graduação em Odontologia
Trabalho de Conclusão de Curso
Acompanhamento de pacientes submetidos à instalação de implantes e confecção de próteses
Marcela Neves Santos
Pelotas, 2018
Marcela Neves Santos
Acompanhamento de pacientes submetidos à instalação de implantes e confecção de próteses
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Odontologia. 
Orientador: Prof. Dr. Mateus Bertolini Fernandes dos Santos
 Co orientador: Prof. Dr. César Dalmolin Bergoli
Pelotas, 2018
Marcela Neves Santos
Acompanhamento de pacientes submetidos à instalação de implantes e confecção de próteses.
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, como requisito parcial, para obtenção do grau de Bacharel em Odontologia, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas. 
Data da defesa: 17/12/2018
Banca examinadora: 
Prof. Dr. Mateus Bertolini Fernandes dos Santos 
Doutor em Clínica Odontológica - Prótese Dental pela Universidade Estadual de Campinas.
Prof. Dr. Eduarda Dutra
Doutora em Odontologia, área de concentração em Dentística e enfoque em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas. 
Prof. Dr. Noéli Boscato
Doutora em Clínica Odontológica - Prótese Dental pela Universidade Estadual de Campinas.
Prof. Mes. Lucas Pradebon Brondani (suplente)
Mestre em Odontologia com concentração na área de Prótese Dental pela Universidade Federal de Pelotas.
Dedico este trabalho aos meus pais, avós 
e irmãos pelo incentivo, amor e confiança.
Agradecimentos
À Universidade Federal de Pelotas e ao reitor Pedro Henriques Curi Hallal.
À Faculdade de Odontologia e à diretora Prof. Dr. Adriana Etges e ao vice-diretor Prof. Dr. Luis Eduardo Rilling da Nova Cruz.
Aos meus professores orientadores Mateus Bertolini Fernandes dos Santos e César Dalmolin Bergoli pela oportunidade, pelo aprendizado, confiança e apoio durante a realização deste trabalho. Foi uma experiência maravilhosa trabalhar ao lado de pessoas que tornam o ensino leve, divertido e que além de mestres, levarei como grandes amigos do coração. 
À FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, pela concessão da bolsa para realização do estudo.
Aos queridos professores Eduarda Dutra, Lucas Brondani e Noéli Boscato por contribuírem de forma ímpar com a minha formação, tornando-se exemplos de profissionais em quem quero me espelhar, e por aceitarem o convite para fazerem parte da banca avaliadora desse dia tão importante para mim. 
Às colegas e amigas, Amanda Soares, Carolina Raupp, Eduarda Malhão, Eugênia Malhão e Manuela Gomes, obrigada por dividirem o melhor e o pior desses anos de graduação ao meu lado, vocês se tornaram minha “família pelotense”! Às amigas e irmãs Jaíza Frias e Thaís Wabner, por estarem sempre ao meu lado mesmo com a distância, me impulsionando e dando forças para seguir em frente! 
E, por fim, um agradecimento especial para minha família, à minha avó Nilza, meu avô Dorival, minha mãe Jenifer, meu pai Jacson, e aos pais de coração Fabiane e Samuel. Obrigada por todo o suporte, paciência, compreensão, dedicação e por não medirem esforços para tornar possível a realização do meu sonho. Eu amo vocês!
“Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei sobre os ombros de gigantes.”
(Isaac Newton)
Resumo
SANTOS, Marcela. Acompanhamento de pacientes submetidos à instalação de implantes e confecção de próteses. 16 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação em Odontologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.
A reabilitação protética sobre implantes dentários tem se mostrado ao longo dos anos como o tratamento de excelência tanto do ponto de vista estético quanto funcional. Em casos onde existe ausência de um ou mais dentes ou há indicação de extração dentária, implantes dentários podem ser instalados para reabilitar esse(s) elemento(s), diminuindo a reabsorção óssea e mantendo a arquitetura periodontal, além de promover saúde e bem-estar ao paciente. O presente projeto de pesquisa avaliou a relação entre o tipo de instalação do implante (imediatos X tardios) com a perda óssea marginal, através de exames radiográficos realizados no momento da instalação dos implantes, no momento da cirurgia de reabertura e em acompanhamentos periódicos. Para isso, foram avaliadas radiografias periapicais de 41 implantes, dos 26 pacientes que foram atendidos no projeto de extensão em próteses sobre implante durante o período de 2017-2018, com o objetivo de mensurar quantitativamente esta variação da inserção óssea. O período de acompanhamento foi de no mínimo 6 meses após a cirurgia, sendo que futuras avaliações serão realizadas anualmente. Quando comparados ambos os tipos de instalação nos diferentes tempos de avaliação, implantes realizados imediatamente após a extração dentária apresentaram maior variação de altura da crista marginal que implantes instalados da maneira convencional. 
Palavras-chave: implante dentário; perda óssea; implante imediato; implante tardio.
Abstract
SANTOS, Marcela. Follow-up of patients submitted to the installation of implants and confection of prostheses, 2018. 16 pages. Final Work in Dentistry. Graduation in Dentistry. Federal University of Pelotas, Pelotas, 2018.
Prosthetic rehabilitation on dental implants has been shown over the years to be the best treatment option of from aesthetic and functional points of view. In cases where there is absence of one or more teeth or there is indication of dental extraction, dental implants can be installed to rehabilitate these elements, reducing bone resorption and maintaining periodontal architecture, as well as promoting health and well-being to the patient. The aim of this research project was to verify a possible relationship between immediate and late implant installation and marginal bone loss, through radiographic examinations performed at the moment of implant installation, at the time of reopening surgery and in periodic follow-ups. Periapical radiographs from 41 implants of 26 patients treated at the extension project on implant prosthesis between 2017-2018 were evaluated, in order to quantitatively measure this variation of the bone attachment. The minimum follow-up period was 6 months after surgery, and future evaluations will be performed annually. When both types of instalation were compared, implants immediately placed in fresh extraction sockets showed higher variation of crestal bone height than conventional implants.
Key-words: dental implant; bone loss; immediate implant; late implant.
Sumário
	1 Introdução .............................................................................................
	11
	2 Capítulo 1...............................................................................................
3 Conclusão .............................................................................................
	15
26
	Referências...............................................................................................
	27
	Apêndices.................................................................................................
	32
	Anexos......................................................................................................
	35
	
1 Introdução
A odontologia moderna busca cada vez mais a conscientização do paciente e do cirurgião dentista quanto à preservação dos dentes. Entretanto, a perda dentária continua sendo um grande problema de saúde pública do Brasil (BARBATO, 2007) e a exodontia ainda é uma prática bastante presente na profissão (FAYE, 2011). Além disso, traumas dentários e fraturas radiculares também são frequentemente observados no dia-a-dia clínico do cirurgião-dentista e em muitos casos existe a indicação de remoção do elemento dental afetado. O tratamento odontológico tem como objetivo a devolução da estética e função mastigatória, o que exigiu que a implantodontia se desenvolvesse intensamentenos últimos anos, para que através dela fosse possível satisfazer os objetivos tanto do profissional dentro de seu planejamento, quanto das expectativas do paciente (BUCHS, 2001), (MISCH, 2000). 
Apesar dos avanços na área da implantodontia, a perda óssea marginal ainda ocorre em todos os tipos de implantes (FRANSSON et al, 2007) e diversos estudos vêm sendo realizados para tentar explicar as razões da mudança na altura da crista óssea ao redor do implante (PIMENTEL, 2010), (SILVA, 2010), (WU et al. 2015) com o objetivo de minimizar essa perda óssea peri-implantar, que é muito comum após a instalação de implantes (PIMENTEL, 2010). 
O fenômeno de remodelação óssea foi denominado saucerização, e é caracterizado pela perda óssea em torno da região cervical dos implantes osseointegrados (CONSOLARO et al., 2010). Independente do design, tipo de superfície, da plataforma e da conexão, a perda óssea ocorre em todos os tipos de implantes osseointegrados - com maior ou menor velocidade – provavelmente devido à integração dos implantes com o epitélio e tecido conjuntivo gengival (CONSOLARO et al., 2010), (ROESCH, 2014), (AGUIAR, 2012). 
Sabe-se que o processo alveolar tem volume determinado de acordo com o tamanho e forma dos elementos dentários, seu eixo de erupção e sua inclinação. Sabe-se ainda que quando ocorre a perda dos dentes, desencadeia-se um processo de remodelação óssea que culmina na atrofia do osso alveolar. O processo de reparo e remodelação após a extração dentária ocasiona redução significativa do processo alveolar, principalmente na direção horizontal (altura) (VELASCO ORTEGA, 2015).
Inicialmente, acreditava-se que era necessário aguardar um período de 2 a 4 meses após a extração dos dentes para realizar a instalação dos implantes, e que eles deveriam se manter livres de carga de 3 a 6 meses (BRANEMARK, 1977). Mas de acordo com o desenvolvimento da área da implantodontia, e da maior exigência dos pacientes tanto pela questão estética, quanto pela questão funcional tornou-se necessária a introdução de um novo protocolo proposto por Schulte em 1978, com caráter imediato (FARIAS, 2005). 
Em um estudo clinico descrito por Lanza et al. em 2015, é relatado que, quando acontece uma perda dentária, seja ela causada por extração ou sem quaisquer intervenções, inevitavelmente se dará perda óssea, a instalação imediata do implante dentário não impedindo a ocorrência desse fenômeno fisiológico. Logo, acredita-se associação de materiais regenerativos ou enxertos ósseos autógenos com os implantes dentários imediatos é eficaz na prevenção de perda óssea horizontal e vertical em maior quantidade do que poderia acontecer posteriormente. (MANZUR VILLALOBOS, 2017). A perda óssea marginal é influenciada por uma série de fatores, como o trauma cirúrgico, questões protéticas, pelo design do implante, pelo substrato ósseo, pelos hábitos do paciente, dentre outras variáveis (HOMMA et al., 2018). A substituição do elemento dentário por implantes pode ser feita logo após a extração dentária, caracterizando um implante imediato (apenas um estágio) onde é realizada a instalação do implante e de um cicatrizador ou pilar protético no mesmo ato cirúrgico, podendo até ser confeccionado um provisório ou a prótese definitiva neste momento (ESPOSITO et al. 2007). Ou então após um período mínimo de cicatrização óssea alveolar, caracterizando um implante tardio (BUSER, 2017), (CRESPI et al., 2008), (BUSER, 2009). A instalação em dois estágios, conforme preconizado por Branemark, consiste em um procedimento cirúrgico para a instalação do implante intraósseo e outra objetivando a colocação de um cicatrizador ou um pilar protético (abutment), que irá conectar o implante à prótese (TEIXEIRA, 2010). 
A técnica cirúrgica de instalação imediata do implante proposta por Schulte et. al foi introduzida em um estudo de acompanhamento clínico de 8 anos, no qual o objetivo era reduzir o número de intervenções cirúrgicas e o tempo de tratamento. Neste protocolo o alvéolo poderia ser utilizado como guia para a orientação do posicionamento do implante e, possivelmente, preservar o osso ao redor do sítio onde ocorreu a extração, esperando-se boa resposta dos tecidos moles, com manutenção do arcabouço periodontal, o que beneficiaria a estética final (VELASCO ORTEGA, 2015).
Implantes imediatos e tardios apresentam taxas similares de sobrevivência (LANG et al. 2012; WU et al. 2015), e de valores de coeficiente de estabilidade do implante (ISQ) (LINDERBOOM; TJOOK; KROON, 2006), sendo relatadas taxas de 100% de sucesso em ambos após um acompanhamento de 24 meses realizado por Crespi et al. (2008).
Ainda assim, a instalação imediata dos implantes tem diversas vantagens, como a redução do número de cirurgias necessárias, do tempo de tratamento e o maior nível de satisfação do paciente (SCHROPP et al., 2004), (BUSER, 2017), (LINDERBOOM; TJOOK; KROON, 2006). Em contrapartida, para que ela possa ser realizada, existem alguns pré-requisitos; como a necessidade de volume ósseo suficiente, que a parede óssea esteja intacta, o perfil gengival espesso, ausência de infecção purulenta aguda durante a exodontia e é necessária maior atenção ao posicionamento correto dos implantes (BUSER, 2017), (BARCELOS, 2008). 
 
Apesar dos benefícios que a técnica imediata proporciona, é relatada uma maior dificuldade de fechamento da ferida cirúrgica em detrimento da falta de tecido mole, um maior risco de ocorrerem infecções, que porventura pode acarretar em maiores chances de exposição do implante no ambiente bucal, e também uma maior ocorrência de posicionamento inadequado do implante em consequência de dentes mal posicionados (BIANCHINI,2011), (ROSENQUIST, 1997). 
Já com relação aos implantes convencionais, apesar da necessidade de exposição do paciente a um número maior de procedimentos cirúrgicos, e consequentemente de um maior custo, implantes tardios podem proporcionar uma maior previsibilidade na estética gengival (BIANCHINI, 2011), e, segundo Linderboom, Tjook e Kroon (2006) há uma maior previsibilidade estética nos implantes tardios em comparação aos imediatos.
O presente projeto é parte de um ensaio clínico randomizado, onde os resultados iniciais estão sendo apresentados. O objetivo do mesmo foi avaliar a perda óssea marginal em implantes instalados imediatamente após a exodontia, comparados aos implantes tardios. Para isso, foram avaliadas radiografias periapicais realizadas no momento da cirurgia, na cirurgia de reabertura e em acompanhamentos periódicos de todos os pacientes atendidos no projeto de extensão em próteses sobre implante durante o período de 2017-2018 e que foram incluídos na amostra do referido ensaio clínico. Através dessas radiografias, é possível mensurar quantitativamente a variação da inserção óssea, em diferentes períodos. O período de acompanhamento foi de no mínimo 6 meses após a cirurgia, sendo que avaliações futuras serão realizadas anualmente.
2 Justificativa
Avaliar a relação entre o tipo de instalação do implante (imediato ou tardio) com a perda óssea marginal, tendo como referência a radiografia realizada no momento da instalação dos implantes em comparação com as radiografias realizadas no momento da cirurgia de reabertura (seis meses após) e em acompanhamentos anuais subsequentes.
3 Objetivo
3.1 Objetivo geral
Acompanhar aspectos radiográficos após a colocação de implantes dentários em pacientes incluídos em ensaio clínico que foram atendidos durante os anos de 2017-2018 na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas.
3.2 Objetivos específicos
· Avaliar a perda óssea marginal, através de radiografias periapicais, após 6 meses de instalação dos implantes imediatos;
· Avaliar a perda óssea marginal, através de radiografias periapicais, após 6 meses de instalação dos implantes tardios;
· Avaliar a possível correlação entre o tipo de instalação do implante e a perda óssea marginal que ocorreu após 6 meses e em reavaliações anuais.
 
2 Capítulo 1
Acompanhamento de pacientes submetidos à instalação deimplantes e confecção de próteses
Marcela Neves Santos Acadêmica de Odontologia – Universidade Federal de Pelotas
Mateus Bertolini Fernandes dos Santos Doutor em Clínica Odontológica - Prótese Dental pela Universidade Estadual de Campinas.
César Dalmolin Bergoli Doutor em Clínica Odontológica - Prótese Dental pela Universidade Federal de Santa Maria
Palavras-chave: implante dental; perda óssea; implantes imediatos; implantes tardios. 
Marcela Neves Santos 
marcelaaneves@hotmail.com 
Artigo formatado segundo as normas do periódico INPN – Implant News Perio International Journal.
Pelotas, 2018
2.1 Introdução
A odontologia moderna busca cada vez mais a conscientização do paciente e do cirurgião dentista quanto à preservação dos dentes. Entretanto, a perda dentária continua sendo um grande problema de saúde pública do Brasil (BARBATO, 2007) e a exodontia ainda é uma prática bastante presente na profissão (FAYE, 2011). Além disso, traumas dentários e fraturas radiculares também são frequentemente observados no dia-a-dia clínico do cirurgião-dentista e em muitos casos existe a indicação de remoção do elemento dental afetado. O tratamento odontológico tem como objetivo a devolução da estética e função mastigatória, o que exigiu que a implantodontia se desenvolvesse intensamente nos últimos anos, para que através dela fosse possível satisfazer os objetivos tanto do profissional dentro de seu planejamento, quanto das expectativas do paciente (BUCHS, 2001), (MISCH, 2000). 
Apesar dos avanços na área da implantodontia, a perda do implante ainda é uma complicação clínica comumente relatada, seguida pela perda óssea marginal e pela peri-implantite (FRANSSON et al, 2007). O fenômeno de remodelação óssea foi denominado saucerização, e é caracterizado pela perda óssea em torno da região cervical dos implantes osseointegrados (CONSOLARO et al., 2010). Diversos estudos vêm sendo realizados para tentar explicar as razões desta mudança na altura da crista óssea ao redor do implante (PIMENTEL, 2010), (SILVA, 2010), (WU et al. 2015) com o objetivo de minimizar essa perda óssea peri-implantar, que é muito comum após a instalação de implantes (PIMENTEL, 2010). Independente do design, tipo de superfície, da plataforma e da conexão, a perda óssea ocorre em todos os tipos de implantes osseointegrados - com maior ou menor velocidade – provavelmente devido à integração dos implantes com o epitélio e tecido conjuntivo gengival (CONSOLARO et al., 2010).
A substituição do elemento dentário por implantes pode ser feita logo após a extração dentária – caracterizando um implante imediato - ou após um período mínimo de cicatrização óssea alveolar - caracterizando um implante tardio (BUSER, 2017), (CRESPI et al., 2008), (BUSER, 2009). 
Implantes imediatos e tardios apresentam taxas similares de sobrevivência (LANG et al. 2012; WU et al. 2015), e de valores de coeficiente de estabilidade do implante (ISQ) (LINDERBOOM; TJOOK; KROON, 2006), sendo relatadas taxas de 100% de sucesso em ambos após um acompanhamento de 24 meses realizado por Crespi et al. (2008).
Entretanto, segundo Linderboom, Tjook e Kroon (2006) há uma maior previsibilidade estética nos implantes tardios em comparação aos imediatos. Ainda assim, a instalação imediata dos implantes tem diversas vantagens, como a redução do número de cirurgias necessárias, do custo, do tempo de tratamento e o maior nível de satisfação do paciente (SCHROPP et al., 2004), (BUSER, 2017), (LINDERBOOM; TJOOK; KROON, 2006). Em contrapartida, para que ela possa ser realizada, existem alguns pré-requisitos; como a necessidade de volume ósseo suficiente, que a parede óssea esteja intacta, o perfil gengival espesso, e ausência de infecção purulenta aguda durante a exodontia (BUSER, 2017).
O presente projeto é parte de um ensaio clínico randomizado, onde os resultados iniciais estão sendo apresentados. O objetivo do mesmo foi avaliar a perda óssea marginal em implantes instalados imediatamente após a exodontia, comparados aos implantes tardios. Para isso, foram avaliadas radiografias periapicais realizadas no momento da cirurgia, na cirurgia de reabertura e em acompanhamentos periódicos de todos os pacientes atendidos no projeto de extensão em próteses sobre implante durante o período de 2017-2018 e que foram incluídos na amostra do referido ensaio clínico. Através dessas radiografias, é possível mensurar quantitativamente a variação da inserção óssea, em diferentes períodos. O período de acompanhamento foi de no mínimo 6 meses após a cirurgia, sendo que avaliações futuras serão realizadas anualmente.
2.2 Materiais e Métodos
Este estudo caracteriza-se por um ensaio clínico de acompanhamento longitudinal constituído por avaliações radiográficas de pacientes submetidos à instalação de implantes para posterior confecção de próteses. As tomadas radiográficas foram realizadas no momento da instalação do implante e no momento da cirurgia de reabertura, e foi mensurada a perda óssea em comparação com o tipo de instalação – se foi de acordo com o protocolo convencional ou imediato.
Esse projeto é parte de um projeto maior que foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da UFPel sob o parecer 2.369.402, estando de acordo com a resolução nº. 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. Todos os pacientes elegíveis foram informados dos objetivos do estudo, riscos e benefícios associados aos procedimentos experimentais e os que aceitaram participar assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Aos que não aceitaram participar não foi gerado nenhum prejuízo, com o tratamento seguindo normalmente. 
2.2.1 Critérios de Inclusão
Para serem incluídos na amostra os pacientes precisavam apresentar as seguintes características:
· Apresentar bom estado geral de saúde e quantidade óssea que permita a realização da cirurgia de implante dentário;
· Ter disponibilidade de tempo para comparecer as consultas odontológicas nas instituições e também recursos financeiros para arcar com os custos dos componentes do implante. 
2.2.2 Critérios de Exclusão
Não puderam fazer parte da amostra os pacientes com alguma das características abaixo:
· Paciente com alguma doença sistêmica que impeça a realização da cirurgia para instalação de implante dentário;
· Pacientes que não possuam disponibilidade de horário ou condições financeiras para realização dos procedimentos.
2.2.3 Amostra
A amostra foi composta de pacientes com necessidade de instalação de prótese sobre implante atendidos no Projeto de Extensão em Próteses Sobre Implantes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas (FO-UFPel), e é importante salientar que a amostra ainda está sendo ampliada até que se atinja o número de 25 implantes por grupo, conforme cálculo amostral realizado previamente. No presente momento a amostra total computada para avaliação apresenta 41 implantes realizados, sendo eles 20 tardios e 21 imediatos.
Ressaltamos que os pacientes que não aceitaram fazer parte do estudo foram atendidos igualmente, sem nenhum tipo de prejuízo ao seu tratamento. Os que não tiveram disponibilidade de horário para atendimento foram encaminhados para outras instituições ou estabelecimentos com possibilidade de horários que melhor se adequavam às suas necessidades.
2.2.4 Procedimentos clínicos pré-cirúrgicos
Todos pacientes elegíveis receberam inicialmente exame clínico completo, preenchimento de questionário contemplando aspectos sociodemográficos, de saúde geral, comportamentais, clínicos e subjetivos (expectativa e dor pós-operatória) e obtenção de modelos de estudo iniciais. Todas as necessidades odontológicas apresentadas pelos pacientes foram tratadas previamente ao início dos procedimentos experimentais.
Previamente à cirurgia, foi realizada profilaxia antibiótica, e então o paciente foi submetido ao protocolo convencional de instalação de implantes. Foram utilizados implantes da marca Neodent (Curitiba, PR, Brasil), modelo Alvim Cone Morse, com tamanho ediâmetro de acordo com cada caso. Além disso, foram utilizados como biomateriais, o enxerto ósseo bovino Bonefill, de granulação fina (marca Bioinovation), para preenchimento do espaço entre o implante e as paredes do alvéolo, e como membrana orgânica, foi utilizada a membrana biológica Lumina Coat (marca Criteria).
2.2.5 Procedimentos pós-cirúrgicos
· Avaliação da perda óssea marginal
Radiografias periapicais da região do implante foram realizadas em diferentes períodos utilizando dispositivo digital. Os tempos de avaliação foram (T0 – Instalação do implante e TR – momento da cirurgia de reabertura). As avaliações radiográficas foram realizadas por um examinador cego as intervenções previamente realizadas.
As radiografias digitais foram importadas em software específico (ImageJ 1.47v, NIH, USA) para quantificação da perda óssea nos diferentes tempos avaliados. Para isso o comprimento do implante previamente conhecido foi utilizado como referência para criação da escala e a distância entre a plataforma do implante e a crista óssea alveolar foi aferida em milímetros (mm).
· Cirurgia de Reabertura e instalação dos cicatrizadores
Os procedimentos de reabertura ocorreram seis meses após o dia da instalação do implante. Nesse dia foram realizadas novas avaliações, para controle da distância óssea existente entre a crista óssea e a plataforma do implante. 
Estes são dados iniciais um ensaio clínico de acompanhamento longitudinal constituído por avaliações radiográficas de pacientes submetidos à instalação de implantes para posterior confecção de próteses. É importante salientar que tanto os implantes tardios quanto os implantes imediatos não foram submetidos a carregamento durante o período de avaliação, os implantes recebiam parafuso de cobertura e os provisórios eram colados nos dentes adjacentes. As tomadas radiográficas foram realizadas no momento da instalação do implante e no momento da cirurgia de reabertura, e foi mensurada a perda óssea em comparação com o tipo de cirurgia (implante imediato ou tardio).
Os tempos de avaliação são (T0 – Instalação do implante e TR – momento da cirurgia de reabertura). As avaliações radiográficas foram realizadas por um examinador cego as intervenções previamente realizadas.
As radiografias digitais foram importadas em software específico (ImageJ 1.47v, NIH, USA) para quantificação da perda óssea nos diferentes tempos avaliados. Para isso o comprimento do implante previamente conhecido foi utilizado como referência para criação da escala e a distância entre a plataforma do implante e a crista óssea alveolar foi aferida em milímetros (mm).
 
A análise estatística foi realizada com o software SigmaStat (version 3.5; Systat, Richmond, CA, USA) utilizando o teste-t pareado para comparações dentro do próprio grupo e teste-t para comparação da diferença entre médias dos dois grupos.
2.3 Resultados 
Os resultados obtidos e relatados neste trabalho são considerados parciais, pois o tamanho calculado da amostra foi de quarenta e um implantes e continua sendo ampliado, visto que as cirurgias já foram realizadas, mas ainda não completaram os 180 dias após a cirurgia de instalação dos implantes.
Da amostra incluída neste estudo, vinte e sete pacientes receberam quarenta e um implantes, sendo que doze receberam implantes tardios e dezenove pacientes receberam implantes imediatos. Os vinte e dois implantes instalados em osso maxilar correspondem a 53,65% da amostra e os dezenove instalados em mandíbula correspondem a 43,35%. Dos vinte e sete pacientes, dezesseis eram mulheres (59,25%) e onze eram homens (40,74%), com uma média de idade de 47 anos. Durante a anamnese, nenhum dos pacientes relatou possuir hábitos parafuncionais, quatro relataram serem fumantes pesados (14,81%), dois diabéticos (7,4%), sete hipertensos (25,92%), dois relataram asma (7,4%), um paciente relatou depressão (3,7%) e outros dois problemas cardíacos (7,4%) como problemas de saúde sistêmicos. O grau de escolaridade dos pacientes variou desde ensino fundamental completo (15,38%), ensino médio completo (34,61%), ensino superior (38,46%) à pós-graduação (7,69%). 
Com relação aos pacientes que realizaram o tratamento de implantes em alvéolos já cicatrizados; obtivemos um total de doze pacientes que receberam dezenove implantes tardiamente, com uma média de idade de 47 anos. Nenhum dos pacientes relatou hábitos parafuncionais, um era ou fumante pesado (8,33%), um paciente era diabético (8,33%), quatro hipertensos (33,33%). O grau de escolaridade dos pacientes variou desde ensino médio completo (33,33%), ensino superior (50%), pós-graduação (8,33%) e um paciente não informou sua escolaridade 8,33%). 
Dos dezenove implantes tardios realizados constam seis em maxila (31,57%) e treze em mandíbula (68,42%). Um implante tardio instalado na região do 21 falhou (2,43%), sendo um paciente fumante pesado. Quando as distâncias entre a crista óssea marginal e a plataforma dos implantes foram aferidas nos momentos logo após a cirurgia (T0) e após seis meses (T180) da instalação dos implantes, foi observada diferença estatisticamente em implantes tardios (p=0.002). 
Tabela 1 - Comparação de alteração óssea nos momentos T0 e T180 para implantes tardios e imediatos.
	Implantes Tardios
	
	N
	Média
	Desvio Padrão
	p-valor
	Tardio T0
	19
	2,356
	1,203
	0.002
	Tardio T180
	
	1,413
	1,506
	
	Implantes Imediatos
	
	N
	Média
	Desvio Padrão
	p-valor
	Tardio T0
	21
	4.651
	1.304
	<0.001
	Tardio T180
	
	2.635
	1.678
	
Com relação aos pacientes que realizaram a cirurgia de instalação de implantes imediatamente após a exodontia, obtivemos dezenove pacientes que receberam um total de vinte e um implantes, com uma média de idade de 49 anos. Com relação aos hábitos parafuncionais nenhum paciente relatou queixas, três dos pacientes relataram serem fumantes “pesados” (15,78%), um paciente era diabético (5,26%), cinco hipertensos (26,31%). O grau de escolaridade dos pacientes variou desde ensino fundamental completo (21,05%), ensino médio (42,10%), ensino superior (31,57%) e pós-graduação (2,26%). 
Dos vinte e um implantes instalados imediatamente após a extração dos dentes, quinze foram em maxila (71,42%) e seis (28,57%) em mandíbula. Quando as distâncias entre a crista óssea marginal e a plataforma dos implantes foram aferidas nos momentos logo após a cirurgia (T0) e após seis meses (T180) da instalação dos implantes, foi observada diferença estatisticamente significante em implantes imediatos (p=0.001). Quando ambas as intervenções foram comparadas, a diferença entre médias dos dois grupos apresentou diferença estatisticamente significante (p=0.021), onde pode se observar que implantes imediatos apresentaram maior variação de crista óssea marginal após o tempo de osseointegração dos implantes, conforme relatado na Tabela 2.
Tabela 2 - Comparação entre variação de médias (T0-T180) entre implantes tardios e imediatos.
	
	N
	Média
	Desvio Padrão
	p-valor
	Tardio
	19
	0,943
	1,101
	0.021
	Imediato
	21
	2,016
	1,630
	
2.4 Discussão
Em um estudo clínico de 2006, cinquenta pacientes que receberam implantes em região de dentes apresentando lesão periapical receberam acompanhamento nos períodos de quatro semanas, 24 semanas e um ano após a instalação do implante. Linderboom, Tjook e Kroon constataram valores de reabsorção óssea marginal variando entre 0,49 mm a 1,17 mm, valores de perda óssea marginal próximos aos encontrados em nosso estudo. Entretanto, diferentemente do observado por este estudo prévio, nossos resultados sugerem maiores níveis de remodelação da crista óssea marginal em implantes imediatos que tardios.
Crespi et al. em 2008 conduziram um estudo onde foi relatado que durante 24 meses de acompanhamento, comparando-se a perda óssea marginal dos implantes imediatos e tardios através da realização de radiografias periapicais, foi observado no grupo imediato média de perda óssea de 1,02 ± 0,53 mm enquanto que no grupo tardio a média de perda óssea, foi de 1,16 ± 0,51 mm, ou seja, resultados semelhantes aos comparadoscom a literatura apresentada.
 
Em 2009, Block et al. avaliaram a resposta óssea a implantes imediatos e tardios em associação a reconstrução alveolar com enxerto, utilizando exames radiográficos, de 6 em 6 meses até o 2º ano após a restauração protética, diferentemente do nosso estudo, onde não houve interferência oclusal. Não foi relatada diferença estatística quanto aos níveis de reabsorção das cristas ósseas. Cooper et al. (2010), também através de acompanhamento radiográfico, observaram que as alterações do nível ósseo marginal ficaram dentro dos padrões de normalidade tanto em implantes imediatos, quanto em implantes tardios, também não encontrando diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. 
Em um estudo realizado por Paolantonio em 2011, foram incluídos 48 pacientes e instalados implantes em locais de osso cicatrizado (grupo controle) e em alvéolos após exodontia (grupo teste). Nos implantes imediatos, um gap menor ou igual a 2mm ocorreu entre a parede óssea e a superfície do implante, enquanto, no grupo tardio, a cortical óssea estava em contato direto com o implante. Não foram utilizados membranas ou materiais de preenchimento nos sítios cirúrgicos, e os mesmos foram cobertos por tecido mole durante o período de cicatrização. Após o primeiro ano de cicatrização, foi constatado que o grau de osso em contato com o implante em todas as amostras foi alto, entre 62 e 71%, não havendo diferença significativa entre os grupos (ZANI,2011), (PAOLANTONIO, 2001), entretanto, contava-se com forças oclusais adversas.
No estudo clínico de Wu et al. (2015) 16 pacientes receberam 17 implantes imediatamente após a extração dentária e 22 pacientes receberam 26 implantes tardios. A crista óssea da região peri-implantar foi mensurada imediatamente após a restauração permanente e após dois anos de acompanhamento. Foram encontrados valores de perda óssea no lado mesial de (0,67 ± 0,35) mm e (0,6 9 ± 0,49) mm, respectivamente, enquanto que no lado distal foram (0,73 ± 0,31) mm e (0,75 ± 0,48) mm, respectivamente, sendo que independente da região aferida não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quando compararam implantes imediatos e tardios (P> 0,05). 
O estudo mais recente encontrado foi realizado por Gomez-Roman, G., & Launer em 2016, que relataram que durante o acompanhamento radiográfico de 133 pacientes que receberam 174 implantes não foram encontradas diferenças significativas entre os níveis de reabsorção óssea quando comparados implantes imediatos e tardios. As radiografias eram digitalizadas e passavam por um protocolo de medição descrito pelo mesmo autor com objetivo de aferir o “defeito ósseo coronal”. Através de uma fórmula já consolidada de compensação das possíveis distorções radiográficas, durante um período de acompanhamento de 10 anos, a partir da cirurgia, seguindo-se pelo primeiro ano da reabilitação protética – ou seja, havendo interferência oclusal - continuando até o décimo ano. 
Embora o nosso estudo tenha avaliado apenas a perda óssea marginal de implantes imediatos e tardios sem a colocação de provisórios, os resultados obtidos neste estudo corroboram as taxas de sucesso e sobrevivência consolidados na literatura, com a ressalva de implantes imediatos apresentarem média de remodelação óssea maior que implantes convencionais após o período de osseointegração quando comparados aos resultados apresentados pelos diversos autores citados acima.
Cabe salientar que os resultados apresentados neste estudo são iniciais e que a amostra analisada ainda está aquém do cálculo amostral proposto pelo ensaio clínico randomizado. Embora o N calculado já tenha sido obtido com relação às cirurgias de instalação dos implantes, é necessário que se aguarde o período mínimo de 6 meses para que as avaliações radiográficas possam ser realizadas. Assim, espera-se que com o N alcançado, possamos ter um poder estatístico adequado de modo a afirmar se, sob condições controladas, e sem interferência oclusal, existe ou não variação significativa de perda óssea peri-implantar quando comparados implantes com instalação imediata ou tardia. Outro ponto que pode ser salientado com relação aos nossos achados é o alto valor de desvio padrão encontrado nas avaliações de todos os grupos, estes que por sua vez podem ter influência direta nos achados estatísticos. Uma possível alternativa para avaliação posterior, com o intuito de refinar os achados do presente estudo, seria a inclusão de dados da relação plataforma do implante-crista óssea no momento da cirurgia para ser comparadas com as radiografias iniciais e subsequentes, de modo a minimizar a possíveis variações referentes à profundidade de instalação dos implantes em relação à crista óssea, ou seja, se foram instalados sub-crestais ou no nível ósseo.
2.5 Conclusão
Diante dos resultados prévios apresentados, pode-se concluir que o processo de remodelação óssea ocorre tanto em implantes realizados logo após a extração de dentes ou em rebordos já cicatrizados. Entretanto, nossos resultados sugerem uma maior remodelação óssea marginal em implantes realizados em alvéolos frescos quando se compara com a instalação de implantes dentários realizados de maneira convencional (tardia).
2.6. Referências Bibliográficas
1. BARBATO, P.R.; NAGANO, H.C.M.; ZANCHET, F.N.; BOING, A.F.; PERES, M.A. Tooth loss and associated socioeconomic, demographic, and dental-care factors in Brazilian adults: an analysis of the Brazilian Oral Health Survey, 2002-2003.
2. BUCHS, A.U.; LEVINE, L.; MOY, P. Preliminary report of immediately loaded Altiva Natural Tooth Replacement dental implants. Clin Implant Dent Relat Res, 3(2): p. 97-106, 2001.
3. BUSER, D.; HALBRITTER, S.; Hart, C., BORNSTEIN, M. M.; GRUTTER, L.; CHAPPUIS, V.; & BELSER, U. C. Early Implant Placement With Simultaneous Guided Bone Regeneration Following Single-Tooth Extraction in the Esthetic Zone: 12-Month Results of a Prospective Study With 20 Consecutive Patients. Journal of Periodontology, 80(1), p.152–162, 2009.
4. CONSOLARO, A.; CARVALHO, R.S.; FRANCISCHONE JR, C.E.; CONSOLARO, M.F.M.O; FRANCISCHON, C.E. Saucerização de implantes osseointegrados e o planejamento de casos clínicos ortodônticos simultâneos. Dental Press J. Orthod., v. 15, n. 3, p. 19-30, 2010.
5. DENARDI, R.J. Resposta óssea após instalação de implantes imediatos em região anterior de maxila: uma revisão sistemática. 2017. 87 f. Dissertação (mestrado) – Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico – Programa de Pós - Graduação em Odontologia - Área de Concentração: Implantodontia. Curitiba.
6. FAYE, B.; TOURE, B.; KANE, A.W.; LO, C.M.; NIANG, B.; BOUCHER, Y. Analysis of reasons for extraction of endodontically treated teeth: a prospective study. J Endod., 37(11): p. 1512-5, 2011.
7. FRANSSON, C., WENNSTRÖM, J., BERGLUNDH, T. Clinical characteristics at implants with a history of progressive bone loss. Clin. Oral Implants Res., v. 19, n. 2, p. 142-147, 2008.
8. GOMEZ-ROMAN, G. & LAUNER, S.. Peri-implant bone changes in immediate and non-immediate root-analog stepped implants—a matched comparative prospective study up to 10 years. International Journal of Implant Dentistry, 2(1), p. 2-15, 2016.
9. LINDEBOOM, J.A.H.; TJOOK Y.; KROON. F.H.M. Immediate placement of implants in periapical infected sites: a prospective randomized study in 50 patients. Oral Surg Oral Med Oral Pathol.,101: p. 705-10, 2006.
10. PIMENTEL, G.; MARTINS, L.; RAMOS, M.; LORENZONI, F.; QUEIROZ, A. Perda óssea peri-implantar e diferentes sistemas de implantes. Innov J Esthet., (2), p. 75–81, 2010.
11. SCHROPP, L.; ISIDOR, F.; KOSTOPOULOS, L.; WENZEL, A. Patient experience of, and satisfaction with, delayed-immediate vs. delayed single-tooth implant placement. Clin Oral Implants Res.,15: p. 498-503, 2004.
12. SILVA, C. R.; FILHO, H. G., & Goiato, M. C.. Perda óssea em prótese sobre implante: revisão de literatura. Revista Odontológica de Araçatuba, 32(1), p. 32–36, 2011.
13. WU, M.J.; ZHANG, X.H.; ZOU, L.D.; LIANG, F. Comparisonof soft and hard tissue stability between immediate implant and delayed implant in maxillary anterior region after loading 2 years. Beijing Da Xue Xue Bao, 47(1): p. 67-71, 2015.
3 Conclusão
Diante dos resultados prévios apresentados, pode-se concluir que o processo de remodelação óssea ocorre tanto em implantes realizados logo após a extração de dentes ou em rebordos já cicatrizados. Entretanto, nossos resultados sugerem uma maior remodelação óssea marginal em implantes realizados em alvéolos frescos quando se compara com a instalação de implantes dentários realizados de maneira convencional (tardia).
Referências Bibliográficas
1. AGUIAR, G.C.D. Implantes unitários pós-extração, imediatos e tardios : revisão sistemática da literatura. 2012. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
2. BARBATO, P.R.; NAGANO, H.C.M.; ZANCHET, F.N.; BOING, A.F.; PERES, M.A. Tooth loss and associated socioeconomic, demographic, and dental-care factors in Brazilian adults: an analysis of the Brazilian Oral Health Survey, 2002-2003
3. BARCELOS, M.J.R. et al . Diagnosis and treatment of extraction sockets in preparation for implant placement: report of three cases. Braz. Dent. J.,  Ribeirão Preto ,  v. 19, n. 2, p. 159-164, 2008 . 
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6. BUCHS, A.U.; LEVINE, L.; MOY, P. Preliminary report of immediately loaded Altiva Natural Tooth Replacement dental implants. Clin Implant Dent Relat Res, 3(2): p. 97-106, 2001.
7. BUSER, D.; HALBRITTER, S.; Hart, C., BORNSTEIN, M. M.; GRUTTER, L.; CHAPPUIS, V.; & BELSER, U. C. Early Implant Placement With Simultaneous Guided Bone Regeneration Following Single-Tooth Extraction in the Esthetic Zone: 12-Month Results of a Prospective Study With 20 Consecutive Patients. Journal of Periodontology, 80(1), p.152–162, 2009.
8. CONSOLARO, A.; CARVALHO, R.S.; FRANCISCHONE JR, C.E.; CONSOLARO, M.F.M.O; FRANCISCHON, C.E. Saucerização de implantes osseointegrados e o planejamento de casos clínicos ortodônticos simultâneos. Dental Press J. Orthod., v. 15, n. 3, p. 19-30, 2010.
9. COOPER, L.F. et al. Comparision of radiographic and clinical outcomes following immediate provisionalisation of single-tooth dental implants places in healed alveolar ridges and extraction sockets. Int. J. Oral Maxilofac. Implants, [Lombard, III], v. 25, no. 6, p. 1222 - 1232, Nov. Dec. 2010.
10. .CRESPI, R. et al. Immediate versus delayed loading of dental implants places in fresh extraction sockets in maxillary esthetic zone: a clinical comparative study. Int. Oral Maxilofac. Implants., [Lombard, III], v.23, no.4, p 753-758, July-Aug. 2008
11. DENARDI, R.J. Resposta óssea após instalação de implantes imediatos em região anterior de maxila: uma revisão sistemática. 2017. 87 f. Dissertação (mestrado) – Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico – Programa de Pós - Graduação em Odontologia - Área de Concentração: Implantodontia. Curitiba.
12. ESPOSITO, M.; GRUSOVIN, M.G.; MARTINIS, E.; COULTHARD, P.; WORTHINGTON, H.V. Interventions for replacing missing teeth: 1- versus 2-stage implant placement.Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jul 8;(3). 
13. FARIAS, I.B.D.S.; CAPPATO, L.P.; SOUZA, A.A. Implantes imediatos: uma revisão da literatura. 2015. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal Fluminense.
14. FAYE, B.; TOURE, B.; KANE, A.W.; LO, C.M.; NIANG, B.; BOUCHER, Y. Analysis of reasons for extraction of endodontically treated teeth: a prospective study. J Endod., 37(11): p. 1512-5, 2011.
15. FRANSSON, C., WENNSTRÖM, J., BERGLUNDH, T. Clinical characteristics at implants with a history of progressive bone loss. Clin. Oral Implants Res., v. 19, n. 2, p. 142-147, 2008.
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23.  PAOLANTONIO, M.; DOLCI, M.; SCARANO, A.; D`ARCHIVIO, D.; DI PLACIDO, G.; TUMINI, V. Immediate implantation in fresh extraction sockets. A controlled clinical and histological study in man. J Periodontol., v.72, no 11, p. 1560-71, Nov 2001.
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27. SCHROPP, L.; ISIDOR, F.; KOSTOPOULOS, L.; WENZEL, A. Patient experience of, and satisfaction with, delayed-immediate vs. delayed single-tooth implant placement. Clin Oral Implants Res.,15: p. 498-503, 2004.
28. SILVA, C. R.; FILHO, H. G., & Goiato, M. C.. Perda óssea em prótese sobre implante: revisão de literatura. Revista Odontológica de Araçatuba, 32(1), p. 32–36, 2011.
29. TEIXEIRA, E.R. Implantes Dentários na Reabilitação Oral – Repositório institucional PUCRS, 2010.
30. VELASCO ORTEGA, E. et al. Carga inmediata de implantes insertados en alveolos postextracción: resultados cli​nicos a dos años. Avances en Periodoncia [online]. vol.27, n.1, pp.37-45, 2015. 
31. WU, M.J.; ZHANG, X.H.; ZOU, L.D.; LIANG, F. Comparison of soft and hard tissue stability between immediate implant and delayed implant in maxillary anterior region after loading 2 years. Beijing Da Xue Xue Bao, 47(1): p. 67-71, 2015. 
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Apêndices
Apêndice A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Por meio deste termo você está sendo convidado a participar do projeto de pesquisa intitulado “Influência da terapia com laser de baixa potência em aspectos clínicos e subjetivos após a extração de dentes e colocação de implantes unitários imediatos: Estudo clínico randomizado”. Este trabalho tem por objetivo avaliar a influência da terapia com laser de baixa potência em aspectos clínicos e subjetivos após a extração de dentes e colocação de implantes unitários imediatos em pacientes atendidos na Faculdade de Odontologiada Universidade Federal de Pelotas.
Informações do projeto: Os pacientes selecionados receberão implantes dentários e a futura confecção de próteses sobre implantes. Todos os procedimentos seguirão as recomendações do fabricante. Os pacientes selecionados (aleatoriamente) para o grupo teste serão submetidos à terapia com laser de baixa frequência durante a cirurgia de colocação de implante. Após o final do tratamento o paciente será chamado todo ano para realização de acompanhamento das condições de saúde bucal. Caso o paciente apresente algum problema antes dessa consulta, ele também poderá buscar atendimento. Os pacientes também realizarão moldagens pré-cirúrgica e pós-cirúrgicas (21 dias e 6 meses), além de uma radiografia digital pós operatória, 21 dias e 6 meses após a cirurgia.
Riscos do paciente: Na cirurgia de colocação instalação de implantes o paciente estará sujeito aos seguintes riscos: (1) implante atingir algum nervo, com possível perda de sensibilidade da região; (2) fratura de alguma parte da maxila ou mandíbula; (3) perfuração da membrana do seio maxilar; (4) inchaço ou hematomas após a cirurgia; (5) perda do implante e necessidade de repetição da cirurgia; Com relação à confecção das próteses, o paciente estará sujeito à riscos como: (1) reação alérgica aos materiais de moldagem, cimentação ou látex das luvas; (2) desgaste de estruturas dentais para ajuste oclusal. Cabe salientar que os riscos citados são inerentes ao tratamento, e não à participação na pesquisa.
Benefícios: (1) O paciente receberá acompanhamento odontológico de profissionais qualificados antes, durante e após a conclusão da prótese dentária; (2) ao final do tratamento o paciente apresentará melhora da sua capacidade mastigatória, estética e fonética; (3) a confecção de próteses sobre implantes, em áreas edêntulas, evita o desgaste de estruturas dentais sadias para a reabilitação dessas áreas, sendo assim uma estratégia mais conservadora;
Ao aceitar participar do estudo o senhor(a) autoriza a execução dos procedimentos, autoriza o uso dos dados sobre suas características e condições orais e o uso de imagens (Rx e fotografias) quando essas forem necessárias. Os pesquisadores se comprometem em manter sigilo e anonimato sobre os dados de cada paciente, sendo esses dados confidenciais, apenas acessíveis para os pesquisadores e o próprio paciente.
O material com os dados e imagens (Rx e fotografias) de cada paciente ficará sob os cuidados do professor Mateus Bertolini Fernandes dos Santos, armazenados em arquivo na sala da disciplina de prótese dentária, localizada na clínica do 2º andar do prédio da Faculdade de Odontologia da UFPel.
Lembramos que o senhor(a) tem total autonomia em participar ou não da pesquisa, podendo, inclusive, desistir do estudo em qualquer momento. A decisão de desistir não interferirá no tratamento inicialmente previsto.
Por esse termo, eu ___________________________________, RG no __________________________ aceito participar do projeto descrito nesse termo e autorizo a realização dos procedimentos descritos acima e a utilização de dados e imagens referentes à minha pessoa pelos pesquisadores envolvidos no estudo.
Pelotas, ____/____/______
________________________________________
Assinatura do paciente
_____________________________
______________________________
Nome do pesquisador
 Assinatura do pesquisador
Qualquer dúvida entrar em contato com os pesquisadores responsáveis pelo estudo: Renan Bittencourt (53 99146-9010) ou Mateus Bertolini (53 9934-9134). Rua Gonçalves Chaves, 457, Faculdade de Odontologia, Centro, Pelotas, RS, 96015-560.
	1ª Via – Paciente
	2ª Via – Pesquisador
Anexos 
Anexo A – Carta de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
DADOS DO PROJETO DE PESQUISA
Título da Pesquisa: Influência da terapia com laser de baixa potência em aspectos clínicos e subjetivos após a extração de dentes e colocação de implantes unitários imediatos: Estudo clínico randomizado
Pesquisador: Mateus Bertolini Fernandes dos Santos
Área Temática:
Versão: 4
CAAE: 69947717.1.0000.5318
Instituição Proponente: Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas/ FO-UFPel
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio
DADOS DO PARECER
Número do Parecer: 2.369.402
Apresentação do Projeto:
Estudo clínico randomizado prospectivo, com equivalencia de grupos, que visa avaliar a influência da terapia com laser de baixa potência em aspectos clínicos e subjetivos após a extração de dentes e colocação de implantes unitários imediatos, comparando com pacientes nao submetidos a laserterapia.
Objetivo da Pesquisa:
A pesquisa objetiva avaliar a influência da terapia com laser de baixa potência em aspectos clínicos e subjetivos após a extração de dentes e colocação de implantes unitários imediatos, por no mínimo 2 anos de acompanhamento.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
Os riscos e benefícios estão definidos e foram ajustados para riscos inerentes ao procedimento cirúrgico.
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:
A pesquisa é bastante relevante, visto que busca trazer resultados clínicos que ainda não aparecem na literatura, avaliando os benefícios da laserterapia e sua real necessidade num tratamento com implantes osteointegrados. 
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
Todos os termos estao adequados, e o TCLE encontra-se de acordo com o solicitado pelo CEP, estando conciso e acessível à compreensão do paciente
Recomendações:
Sem recomendações adicionais.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Sem pendências
Considerações Finais a critério do CEP:
Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:
	Tipo Documento
	Arquivo
	Postagem
	Autor
	Situação
	Informações Básicas
	PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P
	15/09/2017
	
	Aceito
	do Projeto
	ROJETO_938053.pdf
	13:15:30
	
	
	Recurso Anexado
	Resposta_ao_parecer_15_09.pdf
	15/09/2017
	Mateus Bertolini
	Aceito
	pelo Pesquisador
	
	13:14:40
	Fernandes dos
	
	
	
	
	Santos
	
	Projeto Detalhado /
	Projeto_CEP_15_09.pdf
	15/09/2017
	Mateus Bertolini
	Aceito
	Brochura
	
	13:14:00
	Fernandes dos
	
	Investigador
	
	
	Santos
	
	TCLE / Termos de
	TCLE_CEP_R1.pdf
	02/08/2017
	Mateus Bertolini
	Aceito
	Assentimento /
	
	13:29:43
	Fernandes dos
	
	Justificativa de
	
	
	Santos
	
	Ausência
	
	
	
	
	Declaração de
	Termo_de_anuencia.pdf
	12/06/2017
	Mateus Bertolini
	Aceito
	Instituição e
	
	11:27:34
	Fernandes dos
	
	Infraestrutura
	
	
	Santos
	
	Orçamento
	Orcamento_detalhado.docx
	12/06/2017
	Mateus Bertolini
	Aceito
	
	
	11:17:49
	Fernandes dos
	
	
	
	
	Santos
	
	Cronograma
	Cronograma_de_atividades.docx
	12/06/2017
	Mateus Bertolini
	Aceito
	
	
	11:14:23
	Fernandes dos
	
	
	
	
	Santos
	
	Folha de Rosto
	Folha_de_rosto_CEP.pdf
	12/06/2017
	Mateus Bertolini
	Aceito
	
	
	11:12:35
	Fernandes dos
	
	
	
	
	Santos
	
Situação do Parecer:
Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:
Não
PELOTAS, 07 de Novembro de 2017
Assinado por: Fernanda G Pappen (Coordenador)
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