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PRÁTICA SIMULADA 1 03/10/2019 
 
Professor: André Marinho 
Aluna: Natália Pereira Sales de Moraes 
 
 1 
 
 
M.M. JUÍZO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO/RJ 
 
 
Joaquim Maranhão, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade sob o nº ..........., expedida pelo .........., inscrito no CPF sob o nº ........., 
domiciliado nesta Comarca, endereço eletrônico ...........; Antônio Maranhão, 
nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade sob o nº ..........., 
expedida pelo .........., inscrito no CPF sob o nº ........., domiciliado nesta Comarca, 
endereço eletrônico ........... e Marta Maranhão, nacionalidade, estado civil, profissão, 
portadora da carteira de identidade sob o nº ..........., expedida pelo .........., inscrita no CPF 
sob o nº ........., domiciliada nesta Comarca, endereço eletrônico ..........., vem por 
intermédio da sua advogada ........, OAB/RJ ......., com endereço na Rua ....., nº ......, bairro 
....., CEP ........., endereço eletrônico ........, vem propor a presente demanda 
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 
Em face de Manuel Maranhão, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira 
de identidade nº ......., expedida pelo ......., inscrito no CPF sob o nº ......., endereço 
eletrônico ......., domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Florinda Maranhão, 
nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade sob o nº ..........., 
expedida pelo .........., inscrita no CPF sob o nº ........., domiciliada na cidade de Nova 
Friburgo/RJ e Ricardo Maranhão, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da 
carteira de identidade sob nº ......, expedida pelo ......., inscrito no CPF sob o nº ......, 
endereço eletrônico ........, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e 
fundamentos que passa a expor. 
 
I - FATOS 
Os réus Manuel e Florinda, que são os pais dos autores, venderam ao Ricardo Maranhão, 
que é filho de Marta Maranhã, um sítio localizado na Rua Bromélia, nº 138, Centro, 
Petrópolis/RJ, pelo valor de R$ 200.000,00. No dia 20 de novembro de 2015, foi lavrada 
a Escritura de Compra e venda no 4º Ofício da cidade de Nova Friburgo, e transcrita no 
Registro de Imóveis competente. 
A venda do imóvel ocorreu sob a fundamentação do primeiro e do segundo réu, de que o 
terceiro réu não possuía residência própria de forma que venderam a propriedade sem a 
anuência dos autores, que também são herdeiros. 
PRÁTICA SIMULADA 1 03/10/2019 
 
Professor: André Marinho 
Aluna: Natália Pereira Sales de Moraes 
 
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Pode-se afirmar que, o negócio jurídico deve ser anulado. Além do mais, o valor do fixado 
foi de R$ 200.000,00, valor este totalmente abaixo do mercado, pois o valor seria na faixa 
de R$ 300.000,00. 
 
II- FUNDAMENTOS 
Consoante, se observa nos autos, os réus Manuel e Florinda, alienaram o bem em favor 
do seu neto Ricardo, o que atrai a incidência do artigo 496, do Código Civil. 
É preciso destacar que a nulidade decorre da venda de ascendente a descendente, sem o 
consentimento dos demais como ocorreu no caso concreto. 
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se 
os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente 
houverem consentido. 
Ademais, é preciso destacar que a nulidade independe da prova de simulação ou fraude em relação 
ao demais descendentes, independentemente do grau de parentesco. 
Neste sentido, já decidiu o STJ: 
RECURSO ESPECIAL. CIVIL. VENDA A DESCENDENTE. 
ART. 1.132 DO CC/1916. ART. 496 DO ATUAL CC. VENDA DE 
AVÔ A NETO, ESTANDO A MÃE DESTE VIVA. AUSÊNCIA 
DE CONSENTIMENTO DOS DEMAIS DESCENDENTES. ATO 
ANULÁVEL. DESNECESSIDADE DE PROVA DE 
EXISTÊNCIA DE SIMULAÇÃO OU FRAUDE. RECURSO 
NÃO CONHECIDO. 1. Inexistindo consentimento dos 
descendentes herdeiros do alienante, é anulável a venda de 
ascendente a descendente, independentemente do grau de 
parentesco existente entre vendedor e comprador. 2. In casu, os 
filhos do alienante estão vivos e não consentiram com a venda do 
imóvel, por seus pais, a seu sobrinho e respectiva esposa. 3. A 
anulabilidade da venda independe de prova de simulação ou 
fraude contra os demais descendentes. 4. Recurso especial não 
conhecido. 
(STJ - REsp: 725032 RS 2005/0024158-0, Relator: Ministro 
HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, Data de Julgamento: 21/09/2006, 
T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 13/11/2006 p. 
267RJTJRS vol. 263 p. 33RNDJ vol. 87 p. 95102RSTJ vol. 204 p. 
351) 
III- PEDIDO 
Diante do exposto, os autores requerem a esse juízo: 
1. o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça; 
2. a designação de audiência de mediação; 
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Professor: André Marinho 
Aluna: Natália Pereira Sales de Moraes 
 
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3. a citação do réu para integra a relação processual; 
4. que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as custas 
processuais e os honorários advocatícios. 
IV- PROVAS 
Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e 
daqueles que fizerem necessárias no curso da instrução processual. 
V – VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) 
 
 
Nome do patrono 
(OAB/RJ ......)

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