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Furb 1b Materiais e Terraplanagem 2019-2 (1)

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FURB - Universidade Regional de Blumenau
ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA: Pavimentação 2019-2
 Parte 1b – Terraplanagem e Estudos Geotécnicos 
Duplicação BR 470 
Interseção Posto Pioneiros Gaspar 2016
 
3 TERRAPLANAGEM ..........................................................................................................33
 3.1 Operações que Constituem a Terraplanagem .............................................................34
 3.2 Materiais Utilizados na Terraplanagem.....................................................................35
 3.3 Equipamentos Utilizados na Terraplanagem...............................................................38
 3.4 Estimativa de Produção de Equipamentos ..................................................................40
 3.5 Execução da Terraplanagem..................................................................................... 42
 3,6 Estimativa de Volumes................................................................................................45
4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS .........................................................................................46
 4.1 Reconhecimento do Subleito ....................................................................................46
 4.2 Estudo de fundação de aterros .................................................................................50
 4.3 Estudo das ocorrências de materiais para pavimentação..........................................50
 4.4 Analise estatística dos ensaios ..................................................................................55
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................56
 
3. TERRAPLENAGEM 
Terraplenagem é o conjunto de operações realizadas para movimentar a terra do lugar onde esta existe em excesso, para lugares onde há falta. Tem por objetivo regularizar ou preparar o terreno natural, trazendo material apropriado, obtido de saibreira ou jazida, dando o suporte necessário ao sub-leito, de forma a permitir a implantação de uma determinada obra: estrada, ferrovia, aeroporto, conjunto habitacional, entre outros.
A Terraplanagem envolve então manejo de material para Obras de Estradas, ou Nivelamento de Terreno para alguma Edificação ou nivelar simplesmente um terreno que:
a) fica na própria obra, corte e aterros 
b) o transporte do material inservível para algum bota fora, 
c) trazer de alguma jazida ou depósito material apropriado para servir em alguma camada.
A terraplanagem pode ser:
· Manual: movimento de terra realizado através do homem com auxílio de equipamentos comuns: pá e picareta para o corte, carroça ou vagonetes com tração animal. A escavação é feita em degraus sendo a altura destes determinada pela altura que o trabalhador consegue levantar a pá. É uma técnica antiga e atualmente em desuso (exceto na preparação do talude para receber a cobertura vegetal). Seu baixo rendimento exige uma mão de obra excessiva e barata. 
· Mecanizada: com o avanço da tecnologia surgiram equipamentos mais modernos e as carroças e vagonetes com tração animal passaram a ser motorizadas.. Enquanto eram necessários 50 homens para escavar 100m3/h, um homem operando uma escavadeira realizava o mesmo serviço. Desta forma a mão de obra passou a ser tornar escassa e onerosa, o que não compensava mais a sua utilização.
· Com explosivos: pode se considerar como terraplenagem no caso de desmonte de terreno com pedregulhos que necessite usar explosivos.
Recomendações Básicas
 O projeto geométrico, além de obedecer as diretrizes, deve adaptar o greide às condições do terreno, de maneira mais técnica e economicamente favorável, como:
· Quando travessias em planícies, as rodovias devem ser construídas em aterro, devendo seu greide ficar em cota superior a das terras marginais, afim de evitar inundações, facilitar a drenagem e a conservação.
· Em terrenos ondulados, ou mesmo montanhas, recomenda-se adotar greide rolante, tentando acompanhar ao máximo o relevo natural ou perfil do terreno, pois traz grande economia na terraplenagem. 
· Nos cortes em caixão, devem ser evitados as rampas menores de que 1%, nunca inferiores a 0,50%, devido problema de drenagem (escoamento).
· Deve-se compensar os volumes de cortes e aterros bem como diminuir distâncias de transporte. Nos trechos de meia-encosta temos a compensação lateral. 
· Quando as distâncias de transporte torna-se exageradas para a compensação longitudinal, joga-se fora o material escavado, o que se chama de refugo ou bota-fora.
· No caso inverso, para aterros, recorre-se aos empréstimos. 
3.1 Operações que Constituem a Terraplanagem
A terraplanagem compreende cinco operações básicas, algumas delas aplicáveis num caso de terraplanagem no próprio local da execução do pavimento, como noutro caso de haver necessidade de remover e destinar para algum bota fora pois o material não tem bom suporte.
· Escavação: operação realizada para romper a compacidade do solo, desagregando-o e tornado possível seu manuseio. É feita através de equipamentos cortantes.
· Carregamento: consiste no enchimento da caçamba ou no acúmulo de material diante da lâmina do material que já sofreu o processo de desagregação.
· Transporte: movimentação de terra do local onde foi escavado para o local onde vai ser depositado (onde será realizado o aterro). Pode ser com carga, quando a caçamba está cheia ou sem carga, quando esta está retornando ao local da escavação.
· Descarga: faz parte do aterro ou bota-fora. Consiste em depositar o material no local de destino. Atualmente não é fácil a descoberta de bota-fora gratuitos, antigamente quando não existia restrições ambientais, todos proprietários de terrenos gostavam de regularizar o nível do seu imóvel para algum uso. 
Como exemplo, como o processo de definição de bota-foras tornou-se mais demorado e oneroso., no caso de Blumenau, desde 1977 a Lei do Plano Diretor não permite aterros abaixo da cota 10 mts de enchente, diminuindo a abrangência de locais disponíveis.
· Espalhamento: significa espalhar o material depositado no aterro ou bota-fora.
· Compactação: significa compactar com equipamento pesado, tipo rolo, o material depositado e espalhado no aterro, até atingir os níveis de uniformidade / coesão.
Além destas etapas, existe a (geralmente necessário em aterros) e a cobertura vegetal que requer remoção operações quantificadas e ressarcidas adicionalmente quando projeto exigir..
Orçamento de uma estrada normalmente inclui estes 2 serviços (compactação e/ou remoção de cobertura vegetal)., embora serviços de bota fora não exige compactação. Por outro lado, normalmente o orçamento não inclui estes serviços para caso de construções de edificações quando o terreno é lançado mais para preenchimento de baldrame ou laje piso. Similarmente, também não é necessário prever gastos com remoção de cobertura vegetal em casos onde não mais existir em terreno a ser terraplanado.
 Estas operações se repetem ao longo do tempo, portanto é um trabalho cíclico, sendo o conjunto chamado ciclo de operação. O tempo necessário para a execução de um ciclo completo denomina-se tempo de ciclo ( tc ).
3.2 Materiais Utilizados na Terraplanagem
É importante conhecer um pouco dos materiais utilizados na terraplanagem. Entre eles estão as rochas e os solos.
As rochas são materiais formados pela solidificação do magma ou lava vulcânica (rochas vulcânicas: granito), ou ainda, da consolidação de depósitos sedimentares (rochas sedimentares: arenito). Estes materiais apresentam elevada resistência.
Já os solos se formam pela decomposição das rochas através de agentes geológicos (água, vento...). Podem ser residuais (formados no pé da rocha de origem) ou sedimentares (transportados para longe da rocha de origem através da água, vento, gelo..), ou também orgânicos quando com pouco com matéria vegetal e animal.
Estes materiais possuem algumascaracterísticas importantes:
· Peso e densidade: o solo possui densidades diferentes no estado natural (densidade natural) e depois de escavado (densidade solta) em função do volume de vazios agregado. Esta é uma característica importante para saber o volume de material que pode ser transportado sem danificar os equipamentos, devido à capacidade de peso útil do equipamento. 
· Empolamento: aumento do volume do solo quando este é escavado. O solo possui uma determinada densidade no estado natural. Quando escavado, ele agrega vazios e conseqüentemente sua densidade diminui, ou seja, a mesma massa de solo ocupa um maior volume. A este aumento de volume se dá o nome de empolamento. Portanto o volume natural é diferente do volume solto, sendo considerado em orçamentos sempre o volume natural (de corte). Para tanto, existe um fator de conversão que correlaciona os dois volumes.
O Quadro 6 apresenta características de densidade natural, solta, fator de conversão e empolamento de alguns materiais.
· Compactibilidade: o solo diminui de volume quando é compactado. O solo expulsa os vazios agregados durante a escavação, aumentando sua densidade. Pode chegar a um valor superior à densidade natural. 
Lembrar que o fator principal na compactação é a vibração do equipamento, mais que o próprio peso. 
Quadro 6 - CARACTERISTICAS APROXIMADAS DE ALGUNS MATERIAIS
	MATERIAL
	Densidade
Natural (kg/m3)
	Densidade
Solto (kg/m3)
	Fator de
Conversão f
	Empolamento
(%)
	Argila
	1720
	1240
	0,72
	39
	Argila com pedregulho, seca.
	1780
	1300
	0,73
	37
	Argila com pedregulho, molhada.
	2200
	1580
	0,72
	39
	Carvão antracito
	1450
	1070
	0,74
	36
	Carvão betuminoso
	1280
	950
	0,74
	35
	Terra comum seca
	1550
	1250
	0,81
	24
	Terra comum molhada
	2000
	1650
	0,83
	21
	Pedregulho molhado
	2000
	1780
	0,89
	12
	Pedregulho seco
	1840
	1640
	0,89
	12
	Hematita
	3180
	2700
	0,85
	18
	Magnetita
	3280
	2780
	0,85
	18
	Calcareo
	2620
	1570
	0,60
	67
	 Areia seca solta
	1780
	1580
	0,89
	13
	Areia molhada
	2100
	1870
	0,89
	12
	Arenito
	2420
	1570
	0,65
	54
	Escoria de fundição
	1600
	1300
	0,81
	23
Exemplo Esquemático Empolamento de Solo
Materiual com 39 % de empolamento
R$ escavação na jazida/obra R$ carrega e transporta R$ espalha e compacta
 Material Natural x Solto no Transporte x Compactado no Pavimento
1 m3 1,39 m3 0,9 m3 
Exemplo Cálculo Empolamento de Solo Área Central de Blumenau
No caso então da obra de recuperação da margem esquerda da Área Central de Blumenau, onde se necessitou, para um determinado trecho, 1200 m3 (em estado compactado) de um material específico, pode-se calcular quantas viagens neste caminhão seria necessário.
Considerando a diminuição de volume compactado em relação ao natural, e o transportado:
1200m3 / 0,9 = 1333 m3 em estado natural
Considerando a seguir o aumento ou empolamento (39 %) de volume solto em relação ao natural, o volume transportado e conseqüente número de viagens seriam de:
1333 m3 x 1,39 = 1852,87 m3 
1852,87 m3 / 5m3 (capacidade do caminhão neste exemplo) = 371 viagens.
Caso este material estiver à 10 km (DMT) distante do local da obra, e a velocidade média for de 20 km / hr, o tempo média de viagem seria (X = V.T) T - 10 Km/20 km/hr = 30 min
Assim gastara-se 371 viagens x 30 min x 2 (ida e volta) = 371 horas.
Formulas
fator de conversão
f = ds = massa especifica . Vn ( Kg/m3 ) = Vn
 
 dn Vs . massa especifica (Kg/m3) Vs 
Vn = Vs . f 
empolamento (%) E=Vs-Vn . 100
 E = 1 - 1 . 100 
 Vn
 f
massa especifica natural 
dn = massa (m) / volume natural (Vn)
massa especifica solta 
ds = massa (m) / volume solto (Vs)
massa especifica compactada
dc = massa m / volume compactado (Vc)
Exemplos
1. Um caminhão com capacidade de 5 m3 de material solto na caçamba. Que volume correspondera no corte sabendo o fator de conversão f = 0,80 
 Vn = Vs . f = 5 . 0,80 = 4 m3
2. A caçamba de uma escavadeira produz uma escavação de 0,76 m3 (Vn) no corte de um determinado material. Qual a sua capacidade de material solto, sabendo o empolamento de 32%?
 E = 1 - 1 . 100 32 / 100 = 1/f – 1 ..... f = 0.76
 f 
f = 0,76 Vs = Vn / f = 0,76 / 0,76 = 1 m3
ou 
E= Vs -Vn . 100
 
 Vn
Vs = E.Vn/100 + Vn = (32x0,76)/100 + 0,76 = 1,0032 m3
3. Qual o volume natural no corte para executar 1m3 de aterro, sabendo que a densidade natural é 90% da densidade compactada?
 Qual o volume solto a ser transportado, se o fator de conversão de 0,8?
 dn = 0,9 ...... dn = 0,9 .dc 
 dc 
dn = massa dc = massa
 volume natural volume compactado 
 dn = m / Vn dn = 0,9 .dc = 0.9 m / Vc ...... 1 / Vn = 0.9 / Vc
 Vc / Vn = 0.9 ...... 1 / Vn = 0.9 
 Vn = 1 / 0,9 = 1,11 m3 ...... Vn = 1,11 m³
f = Vn/Vs ..... 0,8 = 1,11 / Vs ...... Vs = 1,378 m3
3. 3 Equipamentos Utilizados na Terraplanagem
Hoje com a terraplanagem mecanizada, inúmeros equipamentos são utilizados nas operações já citadas. Basicamente existem os seguintes equipamentos:
Trator de lâmina
Constitui o equipamento básico de terraplenagem. É o desbravador por existência, servindo para limpeza, destocamento, escavação e transporte de material até 80 metros.
O trabalho das máquinas, é o mais rude possível, principalmente quando trabalham em terreno saibroso ou em destocamentos em matas. 
 O trator de esteiras é indicado para locais mais inclinados, onde a topografia é desfavorável e quando o fator velocidade não é importante. Caso contrário, quando as rampas são fracas, as condições de suporte e aderência do solo são boas, e o fator velocidade é importante utiliza-se o trator de pneus.
Scrapers
Corresponde a uma caçamba de arrasto, rebocadas por tratores de esteira, destinados a escavar e transportas aterro, até a distância de 300 metros.
Moto-scrapers
São scrapers de propulsão própria, constando de tratores com rodas de pneus. Emprego econômico até 800 metros.
Tem maior velocidade, necessitando de pista de trabalho bem cuidada.
Escavadeiras hidráulicas
Equipamento muito usado em terraplenagem para corte.
 São máquinas de escavação e carga, e devido à necessidade de melhor aderência utiliza lagartas. Pode-se afirmar que atualmente estas escavadeiras vem desempenhando escavação e carga com muita eficiência.
Dragline 
É um tipo de escavadeira hidráulica tendo mais capacidade e maior abrangência de giro e coleta de material. Usada somente em obras muito especiais. Normalmente em cursos dágua.
Carregadeiras
São máquinas mais apropriadas, unicamente, à carga de veículos, com material já desmontado. São rápidas e como sistema rodante empregam pneus. Em pedreiras, para protegem os pneus de cortes, usam correntes.
Caminhão basculante
Caminhões com bascula, roda simples ou tandem .e capacidade de 5 a 25 m³
Caminhão fora-de-estrada
Caminhão para todo tipo de terreno, podem operar em estradas em mau estado, sua capacidade vai de 25 m³ a 36 m³.
Moto niveladora
Em terraplenagem é empregada na regularização do material da pista, e na regularização dos taludes dos cortes.
É muito empregada na conservação de estradas não pavimentadas. Consiste em veículo de quatro ou seis rodas de pneus e lâmina cortante, normalmente dispõem de escarificador para serviços leves.
Rolo compactador ou compressorSão equipamentos destinados a compactação do sub-leito, bases e revestimentos.
Compreendem os rolos pé-de-carneiro (solos coesivos), rolos vibratórios (solos arenosos), pneumáticos, rolos combinados, rolos especiais.
EQUIPAMENTOS MISTOS 
São aqueles que tem mais de uma finalidade.
Exemplo : pá carregadeira com retro-escavadeira
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
a) Trator a agrícola (reboques)
b) Carretas (transporte de máquinas)
c) Compressor de ar e marteletes (monte de rochas)
d) Compactadores manuais (compactação de valas e tapa buracos)
e) caminhão pipa (usado para umedecimento das camadas).
Figura 4 - Equipamentos Terraplanagem 
Seleção dos Equipamentos 
A escolha dos equipamentos para execução da terraplenagem depende de
· Fatores naturais – topografia, natureza dos solos, lençol freático, chuvas. 
· Fatores do projeto – volumes, distancias, rampas e larguras dos caminhos.
· Fatores econômicos – custo e produtividade (cronograma).
3.4 Estimativa de Produção de Equipamentos 
A produção efetiva Q medida no corte, em m3/h, depende da capacidade C do transporte em volume solto, do fator de conversão de volumes f, do tempo de ciclo tc em minutos, do fator de eficiência R (ou rendimento) da equipe e do fator de carga fc. 
Q (m3/h) = C (m3) . f . 60 . R . fc
 tc (min)
Similarmente, a produção efetiva Q, em m3/h, de caminhões de transporte de materiais, depende também da capacidade C do transporte em volume solto, do fator de conversão de volumes f, do tempo de ciclo tc em minutos para ir e vir do local da obra até a jazida ou saibreira ou mesmo dentro da obra de um local ao outro,, do fator de eficiência R (ou rendimento) da equipe e do fator de carga fc.
O fator de eficiência R é a relação entre o tempo efetivamente trabalhado em relação ao tempo da jornada. O fator R será 1 (ou 100%) se não houver nenhuma perda de tempo, o que na pratica não acontece. Com o decorrer do tempo, haverá necessidade de paradas, reduzindo a eficiência. A maioria das causas de paradas são devidas a:
· Defeitos mecânicos do equipamento
· Mas condições meteorológicas
· Mas condições do solo
· Falta de habilidade ou imperícia do operador
· Organização deficiente dos serviços
· Esperas devido a outros equipamentos
· Tempo de congestionamento de acesso no trajeto
· Tipo do equipamento utilizado.
Na verdade, o fator de eficiência R gira em torno de 75% pois não se trabalha as horas cheias de um período diário de trabalho (4hrs manhã e 4 hr a tarde) pois se para para café, para abastecer, para apertar parafuso, etc, mesmo com bom equipamento. No caso de trabalho a noite, a eficiência é ainda mais baixa.
 O fator de carga fc depende da natureza do material a ser carregado. Para agregados graúdos, rochas, concretos fragmentados, matacões ou raízes, utiliza-se fatores de carga fc adotado são menores que 1 (um,) pois perde-se tempo para juntar material antes de carregar, por exemplo. Materiais argilosos tendem a ter um fc mais alto pela facilidade quando seco pois não há perda, exceto quando material gruda para soltar.
O tempo de ciclo ou tc é função do tempo que uma escavadeira, por exemplo, leva para escavar, rodar a lança, e manobra do maquinário. No caso de uma carregadeira, já se tem o material escavado, o Tc é menor que de uma escavadeira. Quanto ao tempo de carga para um caminhão caçamba, se computa o tempo para transportar há uma determinada distância ao local de destino e descarregar um dado material, sendo o tempo de carga para voltar e carregar
 novamente. também computado para dar o tempo de ciclo total. Geralmente dependendo da altura do maciço, preciso tanto de escavadeira e também de carregadeira.Em resumo, quando se fazendo o orçamento de uma obra, tanto o projetista como o responsável pela empresa contratada, devem ter em mente estes fatores, sendo que no caso do Tc dos equipamentos muitos já são tabelados pelos fornecedores. 
Exemplos 
1. Qual a eficiência de equipamento que efetivamente trabalha 45 min por hora?
 R = 0.75
2. Qual a produção horária de uma escavadeira com capacidade de 0,76 m3 de material solto, que apresenta um tempo de ciclo de 0,5 minutos, sabendo-se que R = 0,75 fator de conversão f = 0,80 e fator de carga um? 
 Q = C (m3) . f . 60 . R . fc = 0.76 x 0,80 x (60 /0,5) x 0,75 x 1 = 54.72 m3 / hr
 
 tc (min)
No caso ainda da margem esquerda em Blumenau, houvesse necessidade de escavar 1852,87 m3 de material solto , precisaríamos alugar ou gastar 1852,87 / 54.72 = 33,86 horas
3. Qual a produção esperada de uma carregadeira de esteiras com caçamba de 1,33 m3 (solto), e tempo de ciclo de 0,43 minutos. O fator de conversão f = 0,80 o fator de eficiência R = 50/60 = 0,83 e o fator de carga um
Q = C (m3) . f . 60 . R . fc = 1,33 x 0,8 x (60 / 0,43) x 0,83 x 1 = 123.73 m3/hr
 tc (min)
4. Qual a produção de uma escavadeira com caçamba de 0,85 m3, fator de carga 0,95, fator de conversão 0,80, fator de eficiência R 40/60 e tempo de ciclo 19 segundos? 
 tc= 19 /60 – 0,3166 min
Q = C (m3) . f . 60 . R . fc = 0,85 . 0,8 . (60/ 0,3166) . (40/60).0,95 = 81.6 m3/hr 
 tc (min)
Comparando-se os resultados obtidos para um equipamento similar / escavadeiras, a produção Q do equipamento do exemplo 4 tem melhor 81,6 m³ / hr contra 54,72 do exemplo 2, devido:
· tc do exemplo 4 é melhor 0,3166 contra 0,5
· C do exemplo 4 é melhor ´0,85 contra 0,76
· R do exemplo 4 é pior 67 % contra 75%
· fc do exemplo 4 é pior 0,95 contra 1
5. Exemplo de cálculo da produção de 5 caminhões caçambas em transporte de solo. com capacidade cada um de 12 m³, para uma obra à 12 km de distância entre a jazida e o local da estrada, à velocidade de 20 km / hr, acrescentando-se 4 minutos para carga + descarga do material, e considerando ainda: 
fc = fator de conversão devido ao material = 0,8
R = rendimento 0,7
f c=fator de carga = 1
tc=x/v = (12 /20) . 60 x 2 (ida e volta) + 4 = 76 min
Q = C (m3) . f . 60 . R . fc = 5 x 12 . 0,8. (60 / 76). 0,7 .1 = 26,53 m³ / h 
 tc
6. No caso do exemplo da Ponta Aguda , onde se precisava de 1852,87 m³ , 
 haveria necessidade de quantas horas desta frota de caminhões capacidade cada um de 12 m³, montante e a ser previsto no orçamento de dias de operação 1852,87 m³ /26,53 m³ / h =69,84 h 
Quantas horas caso transportasse somente com 1 caminhão de 12 m³, 69,84 x 5 = 349,20 hr
3.5 Execução da Terraplanagem 
Antes de iniciar qualquer serviço, naturalmente é necessária a “Ordem de Serviço”, a qual é o documento oficial de liberação do início dos trabalhos; bem como da sequência.
A terraplenagem, na construção de estradas, é o trabalho de movimentação de terra, até o greide final do sub-leito devidamente compactado, em condições de receber as camadas de reforço, sub-base e base e posterior revestimento. 
Na execução da terraplenagem estão envolvidas as seguintes atividades:
1) Instalação do canteiro de obras: local onde os equipamentos ficarão abrigados, onde será montado oficina, escritório, almoxarifado, refeitório, alojamento. Deve ser um local nas proximidades da obra e provido de energia elétrica, água potável e esgoto.
2) Transporte dos equipamentos: providenciar o transporte dos equipamentos a serem utilizados ate o canteiro de obras. Os equipamentos montados sobre esteiras devem ser transportados por carretas especiais. Já os pneumáticos, desde que autorizados pelos órgãos rodoviários e devidamente sinalizados para evitar acidentes, podem trafegar nas estadas.
3) Abertura de caminhos de serviços e obras de arte provisórios (acessos): muitas vezes é necessário abrir estradas de baixo custo do canteiro de obras até o local da terraplenagem, para a passagem das máquinas, ou ainda da obra ate as jazidas de empréstimo.
Deve-se também lembrar que muitas vezes o ponto de inicio de corte numa dada seção transversal pode requerer abertura de uma passagem fora do trecho previstode trabalho.
4) Locação do eixo da obra: piquetear o eixo de 20 em 20m. Os pontos principais devem ser amarrados conforme projeto (obedecer as distância e ângulos pré-definidas) para evitar a perda dos mesmos. Estaqueamento é único na locação para os serviços de terraplanagem e também depois para o revestimento do pavimento.
5) Marcação dos off-sets : pontos marcados a margem esquerda e direita da faixa de limpeza correspondentes aos piquetes do eixo, pois estes, com a execução da limpeza se perdem. As distâncias dos off-sets até o eixo devem ser registradas em cadernetas topográficas. Normalmente coloca-se, junto aos ofsetes de aterro, varas indicando as alturas do aterro, e nos ofsetes de corte indica-se em uma tabuleta a altura de escavação.
6) Limpeza: deve ser feito o desmatamento, destocamento e a limpeza da área, retirando uma camada de 20cm de solo (para eliminação de grama, arbusto). Naturalmente esta profundidade deve ser aumentada quando se detectar terrenos com mais espessura de material orgânico .Lembrar do eventual custo de remoção de vegetação de porte quando existente.
7) Avanço das obras de arte: consiste na construção antecipada de bueiros, galerias, pontes e viadutos para não retardar a terraplenagem, evitando o retorno das maquinas para concluir as escavações. 
8) Marcação dos pontos de passagem de corte para aterro: a escavação dos cortes iniciara pelos pontos de passagem. A marcação do ponto de passagem pode ser feita a partir das alturas de aterro indicadas junto aos offsets de aterro.
9) Escavação dos cortes, empréstimos e transporte: a escavação dos cortes ou jazidas de empréstimo utiliza o trator de esteiras com lamina e escarificador, a carga e o transporte são efetuados pelo scrapers ou Moto-scrapers ou ainda através de caminhões e carregadeiras. Os empréstimos podem ser obtidos de: a)empréstimo lateral (o corte que está sendo executado é do lado da área de aterro), b)empréstimo concentrado (de jazida), ou alargamentos do corte (aumenta a largura de corte para se ter um maior volume de material para o aterro - maior praticidade e menor impacto). Os materiais rejeitados ou em excesso devem ser depositados em locais apropriados para o refugo ou bota-fora, devidamente previsto mapeado em projeto, sendo a licença de responsabilidade da empresa executora.
A escavação do corte será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida.
A seleção do equipamento obedecerá às indicações seguintes:
Corte em solo - utilizam-se, em geral, de equipamentos convencionais de terraplenagem como tratores equipados com lâminas, escavo-transportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores empurradores ("pushers").
Corte em rochas - empregadas perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo dos furos que receberão os explosivos, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de trabalho e carregadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraído. Nesta operação utilizam-se explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha e as condições do canteiro de serviço.
Remoção de solos orgânicos, turfa ou similares - inclusive execução de corta-rios, com emprego de escavadeiras, do tipo "dragline", complementado por outros equipamentos;
As operações de cortes compreendem a escavação dos materiais constituintes do terreno natural, de acordo com as indicações técnicas de projeto, o transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras, e a retirada das camadas de má qualidade visando o preparo das fundações dos aterros, de acordo com as indicações do projeto. Estes materiais são transportados para locais previamente indicados, de modo a não causar transtorno à obra, em caráter temporário ou definitivo.
O desenvolvimento da escavação se dará em face da utilização adequada, ou da rejeição, dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para constituição dos aterros, aqueles que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da execução dos aterros, em conformidade com o projeto.
Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de material escavado nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, este material será depositado em local previamente escolhido, para sua oportuna utilização. 
Atendido o projeto e, sendo técnica e economicamente aconselhável, as massas em excesso que resultariam em bota-foras, removidas desde a etapa inicial dos serviços, poderão ser integradas aos aterros, mediante compactação adequada, constituindo alargamentos de plataforma, com suavização dos taludes ou das bermas de equilíbrio.
As massas excedentes, que não se destinarem ao fim indicado no parágrafo anterior, serão objeto de remoção, de modo a não constituírem ameaça à estabilidade rodoviária, e nem prejudicarem o aspecto paisagístico ou meio ambiente da região.
Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, ou de solos de expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou de solos orgânicos, promove-se o rebaixamento, respectivamente, da ordem de 0,40m e 0,60m, e execução de novas camadas, constituídas de materiais selecionados.
Nos pontos de passagem de corte para aterro, precedendo este último, a escavação transversal ao eixo deverá ser executada até profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.
As valetas de proteção dos cortes devem ser obrigatoriamente executadas e revestidas, independem das demais obras de proteção projetadas. Deva-se avaliar necessidade ou possibilidade de incluir projeto de drenagem ou valeta de captação de águas. 
Nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de terraceamento, com banquetas de largura normal de 2,5 a 3m para permitir entrada de maquinário, valetas revestidas e proteção vegetal.
Taludes
 
Podem-se adotar os seguintes taludes onde se lê: base / altura 
CORTES
ATERROS
Rochas
 T = 1 / 5
Terra Firme T = 1 / 2
 T = 1 / 1 
Terra Comum T = 2 / 3
 T = 3 / 2 
Terra Frouxa
 T = 3 / 2
 T = 2 / 1
As fotos apresentam exemplos de cortes incorretos para implantação de estradas na cidade de Brusque e correto em Gaspar.
 
Foto 3 - Terraplenagem incorreta Brusque Foto 4 - Terraplenagem correta /Gaspar
No caso de loteamentos em terreno inclinado, o ideal é exigir que se mantenha a cobertura vegetal enquanto não for edificado algum imóvel. Imaginem a erosão enquanto não houver a recuperação ou proteção do terreno.​
10) Consolidação dos terrenos de fundação dos aterros: será verificada a capacidade suporte dos terrenos onde serão executados os aterros. Medidas de reforço como estacas verticais de areia, drenos, remoções, bermas de equilíbrio, estacas de concreto, estivas e outras poderão ser necessárias para sustentar o aterro.
N projeto atual de Duplicação da BR 470 tem-se usado tecnologias modernas e recentes no Brasil para dar resistência ao terreno natural que é bastante compreensível. No projeto anterior de abertura da estrada entre Blumenau e Navegantes, foi utilizado a tecnologia denominada estaca areia, a qual mostrou-se depois destes 15 anos de uso ineficiente considerando ter havido muitos adensamentos e até rompimentos da estrutura de aterro,
Um conjunto de materiais tem sido aplicado, são drenos verticais (geodreno) no corpo do terreno natural e geotêxtil (manta que filtra deixando passar água), bem como sobrecarga de aterro em até 3 m de altura visando gradualmente forçar saída d´água e levar terreno ao adensamento e consistência mínima para receber o aterro e as camadas do pavimento. Adicionalmente ainda, geogrelha com grande resistênciapara suporte as camadas de fundação do pavimento.
11) Espalhamento e compactação de aterros: a compactação do corpo do aterro deve ser feita na umidade ótima em camadas de 30cm de espessura máxima, com densidade equivalente a 95% da densidade obtida no ensaio normal de compactação (Proctor Normal). Os últimos 60cm (camadas finais) devem ser feitos em 3 camadas de 20cm (mais compacta, pois é a camada que vai receber a pavimentação), com densidade mínima de 100% do proctor normal.
12) Remoções: A operações de remoção serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais.
É obrigatório um perfeito conhecimento do local de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços que porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc.
13) Corta-rio: canal de desvio. Os corta-rios, caso ocorram, deverão ser tratados adequadamente em conformidade com as especificações ambientais.
14) Nota de serviço: documento técnico que indica como o serviço deve ser executado.
15) Ordem de serviço: comunicações entre o contratante e o contratado durante a obra. Exemplo: Ordem para iniciar ou paralisar os trabalhos.
16) Distância Média de Transportes: fator essencial na terraplanagem pois dependendo do terreno onde se realizará a obra, materiais naturais terão que ser removidos e transportados para algum bota fora por serem inapropriados para a obra.
Similarmente, os materiais, solos e rochas específicos normalmente terão ser transportados da jazida para o local da obra. Estas distâncias de transportes tem ser mensuradas no orçameto e no prazo de execução da obra.
3.6 Exemplo de calculo de volumes de corte, aterro, lateral, longitudinal entre estacas.
4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS 
É a parte do projeto que analisa o comportamento dos elementos do solo no que se refere diretamente a obra.
Os estudos geotécnicos, de um modo geral, podem ser assim divididos:
Estudos Correntes: 
· Reconhecimento do subleito;
· Estudos de fundação de aterros e cortes;
· Estudos das jazidas
Estudos Especiais: 
· Estudos de fundações de edificações;
· Sondagem para obras de arte;
· Estudo de talude;
· Estudo de maciço para túneis.
Os estudos geotécnicos para um projeto de pavimentação compreendem:
Reconhecimento do subleito;
Estudos de ocorrência de materiais para pavimentação.
4.1 Reconhecimento do Subleito
Para dimensionamento de um pavimento rodoviário é indispensável o conhecimento do solo que servirá para a futura estrutura a ser construída. Este solo de fundação, chamado subleito, requer atenção especial, através de estudos geotécnicos, que possibilitem o seu conhecimento, identificação e quantificação das suas características físicas e mecânicas, assim como a obtenção dos parâmetros geotécnicos necessários ao dimensionamento da altura.
A espessura final do pavimento, assim como os tipos de materiais a serem empregados, são função das condições do subleito. Quanto pior forem as condições do subleito, maior será a espessura do pavimento, podendo muitas vezes, ser requerida a substituição parcial do mesmo, com troca por outro de melhores condições.
O estudo do reconhecimento do solo do subleito, normalmente é feito em estradas com terraplenagem concluída, embora haja, também, uma tendência no sentido de que todas os estudos tratados sejam feitos previamente a terraplenagem. Desta forma o projeto da rodovia englobaria os projetos de terraplenagem e pavimentação.
Entende-se que 1 metro de profundidade de sondagem no caso de sub-leito, de vias existentes com tráfego já utilizando , é suficiente considerando que abaixo disso as cargas já estão absorvidas pelas camadas do pavimento e sub-leito, e as cargas dos veículos normalmente são absorvidas pelas camadas superiores.
Em terrenos naturais, onde a movimentação de corte / aterro resulte em volumes mais significativos, com cota vermelha, deve-se estudar além de 1 metro para definição das condições do solo no projeto de terraplanagem.
No caso da camada abaixo da sub-leito, em sondagem específica, ser de solos orgânico, misturas de solo mineral (residual ou sedimentar) com matéria vegetal e animal, não tendo naturalmente composição adequada para as camadas do pavimento, deve haver remoção e substituição,ou ainda drenagem dágua e sobre peso de aterro para acelerar compactação do solo. Quando então CBR < 2, tira-se e substitui-se com areia vermelha 60 cm e areia amarela 30 cm, ou outro material resistente. 
A) Objetivos:
O estudo do subleito de estradas de rodagem com terraplenagem concluída tem como objetivo o reconhecimento dos solos visando a caracterização das diversas camadas e posterior traçado dos perfis dos solos para efeito do projeto do pavimento (DNER, 1996).
B) Seqüência de serviços:
O reconhecimento do subleito é normalmente feito em três fases:
B.1) Inspeção Expedita no campo:
Nesta fase são feitas sondagens superficiais no eixo e nas bordas da plataforma da rodovia para identificação dos diversos horizontes de solos (camadas) por intermédio de uma inspeção expedida em campo.
Para a identificação das diversas camadas de solo, pela inspeção expedita no campo são feitas sondagens no eixo e nos bordos da estrada, devendo estas serem executadas a 3,5m do eixo.
Os furos de sondagem são realizados com trado ou pá ou picareta.
O espaçamento máximo, entre dois furos de sondagem no sentido longitudinal, é de 100 a 200m, tanto em corte como em aterro, devendo reduzi-se, no caso de grande variação de tipos de solos. Nos pontos de passagem de corte para aterro devem ser realizados também furos de sondagem. Quando se inicia as sondagens numa obra de uma estrada que tem sempre uma extensão mínima, pode-se perceber já no início que o terreno apresenta consistência similar, permitindo maior distanciamento entre os furos.
A profundidade dos furos de sondagem serão, de modo geral de 0,60 a 1,00m abaixo do greide projetado para regularização do subleito. Furos adicionais de sondagem com profundidades de ate 1,50m abaixo do greide projetado para regularização poderão ser realizados próximos ao pé-de-taludes de corte, para verificação do nível do lençol freático e da profundidade de camadas rochosas.
Em cada furo de sondagem devem ser anotadas as profundidades, inicial e final, de cada camada a presença e a cota do lençol freático material com excesso de umidade e a ocorrência de material orgânico (turfa)
B.2) Coleta de amostra / Ensaios:
Estas amostras visam fornecer material para a realização dos ensaios geotécnicos e posterior traçado dos perfis dos solos. São definidos a partir dos elementos fornecidos pela inspeção expedita de campo.
A medida que forem sendo executadas as sondagens e procedida a inspeção expedita no campo, são coletadas amostras para a realização dos seguintes ensaios de laboratório:
· Granulometria por peneiramento com lavagem do material de 2,0mm (Nº10) e de 0,075mm (Nº20);
· Limite de liquidez (LL);
· Limite de plasticidade (LP);
· Limite de contração em casos especiais de materiais do subleito;
· Compactação;
· Massa específica aparente ‘in situ’;
· Índice suporte Califórnia (ISC ou CBR)
· Expansibilidade em caos de solos característicos.
A coleta das amostras deve ser feita em todas as camadas que aparecem numa seção transversal, de preferência onde a inspeção expedita indica as maiores espessuras de camadas.
Para ensaios de caracterização (granulometria, LL e LP) é coletada, de cada camadas, uma amostra representativa para cada 100m ou 200m de extensão longitudinal, podendo o espaçamento ser reduzido no caso de grande variação de tipos de solo. Tais amostras devem ser acondicionadas convenientemente e providas de etiquetas onde constem: a estaca, o número do furo de sondagem e a profundidade, tomando depois, um número de registro em laboratório.
Para ensaios de índice suporte Califórnia (ISC) ou CBR, retira-se uma amostra representativa de cada camada, para cada 200m de extensão longitudinal, podendo este númeroser aumentado em função da variabilidade dos solos.
As determinações de massa específica aparente seca ‘in situ’ do subleito são retiradas de amostras para o ensaio de compactação, quando julgadas necessárias, são feitas com o espaçamento dos furos no sentido longitudinal, no eixo e bordos, na seguinte ordem: Bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, etc. As determinações do local nos bordos devem ser em pontos localizados a 3,5m do eixo. Mediante comparação entre os valores obtidos ‘in situ’ e os laboratórios, para cada camada, determina-se o grau de compactação. 
Para os materiais de subleito, o DNER (atual DNIT) utiliza o ensaio de compactação da AASHTO (American Association of State Highway ans Transportation Officials) normal, exigindo um grau mínimo de compactação de 100% em relação a este ensaio, sendo o ISC determinado em corpos de prova moldados nas condições de umidade ótima e densidade máxima correspondentes a estes ensaios. Em geral, o ISC correspondente a estas condições é avaliado mediante a moldagem de 3 corpos de prova com umidades próximas as a umidade ótima.
B.3) Traçado do perfil longitudinal:
De posse dos resultados dos ensaios feitos em cada camada a horizonte de cada furo, traça-se o perfil longitudinal dos solos longitudinais do subleito estudado.
4.2 Estudo de fundação de aterros e cortes
Toda vez que se tiver duvidas quanto a capacidade de suporte dos terrenos de fundação de aterros, proceder-se-á um estudo geotécnico especial para definir a capacidade de suporte do terreno natural.
Na verdade, em seções que se observa seções de corte / arterro com requererá profundidades maiores de 1 metro, será necessário efetuar-se furos extras para detectar os materiais que estão abaixo para especificação e orçamento dos volumes de movimentação que ocorrerão.
Quando sondando um terreno natural para definição da terraplanagem de corte a aterro, a profundidade de sondagem pode ir bem além. Nestes casos, deve-se ter informações do suporte das várias camadas do terreno para aproveitamento ou retirada da obra,bem como para conhecimento do material que após o corte e ou aterro servirá de sub-leito e terá que ser indicado seu CBR e demais propriedades. 
Normalmente, as sondagens em terrenos naturais para definição das condições do solo no projeto de terraplanagem,vão além de 1 (um) metro, profundidade média do sub-leito, no caso da camada abaixo da sub-leito ser de solos orgânico, misturas de solo mineral (residual ou sedimentar) com matéria vegetal e animal, não tendo naturalmente composição adequada para as camadas do pavimento, deve haver remoção e substituição.
Outra concepção de melhoria da resistência do sub-leito de fundação é drenar através de geodrenos e colocação de manta para isolar novas camadas superiores da camada de baixo em tratamento para correção. Para acelerar este processo de melhoria da estabilidade / resistência do solo natural, também de utiliza aterros provisórios para gerar peso e fazer água sair.
Entende-se que quando esta camada de solo ruim for até 4 mts pode ser viável economicamente substituir esta fundação de solo, senão deve-se tentar drenar e acelerar compactação.
Ex: geodreno, geogrelha , geotextil alternativas novas em uso para recuperação de terrenos.
Estudos de estabilidade de taludes
Os taludes deverão ser investigados quanto a sua estabilidade, especialmente os cortes com mais de 5 metros de altura .
4.3 Estudo das ocorrências de Jazidas de Materiais para pavimentação
Nesta fase são feitos estudos específicos nas jazidas da região próximas a construção da rodovia que serão analisadas para possível emprego na construção das camadas do pavimento (regularização do subleito, reforço, sub-base e revestimento).
O termo “jazida” denomina todo depósito natural de material capaz de fornecer matéria-prima para as mais diversas obras de engenharia e o termo “ocorrência” é empregado quando a matéria prima ainda não está sendo explorada.
O DNER (atual DNIT – Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes ) fixa modo como deve ser procedido o estudo de jazidas. Normalmente são feitas em duas etapas: prospecção preliminar e prospecção definitiva
Estudos de pedreiras 
No projeto básico, coletam-se amostras nos locais de ocorrência de materiais, para ensaios de abrasão Los Angeles, adesividade, e durabilidade a sulfatos (este ultimo no caso de basaltos). Os locais serão locados topograficamente em relação ao eixo da rodovia.
Na fase de projeto executivo, serão efetuadas sondagens a cada 20 m para determinação da espessura da camada de decapagem, e pelo menos três furos de sonda rotativa para coleta de amostras da rocha para ensaios. O numero de furos pode ser aumentado em caso de duvidas quanto a homogeneidade do material.
Estudos de saibreiras, cascalheiras, areias ou jazidas de solos
Na fase de projeto básico, consistirá de inspeção expedita de campo e execução de 5 a 12 furos de sondagem em cada jazida, sendo de 4 a 8 furos na periferia e de 1 a 4 furos na região central, na profundidade definida de acordo com as necessidades de projeto. As ocorrências deverão apresentar um volume mínimo de 10.000 m3. As amostras serão ensaiadas quanto a granulometria, consistência, compactação e CBR.
Para o projeto executivo, lança-se furos a cada 30m, formando uma malha de lado 30m, ensaiando-se quanto a granulometria, consistência, equivalente de areia em todos os furos, e CBR, compactação e massa especifica em furos alternados.
As jazidas de empréstimo podem situar-se afastadas do eixo, ou situar-se lateralmente ao aterro, ou ainda através de alargamento de cortes.
a) Prospecção Preliminar
A prospecção preliminar é feita para se identificar as ocorrências que apresentam a possibilidade de seu aproveitamento, tendo em vista a qualidade do material e seu volume aproximado. A prospecção preliminar compreende:
· -Inspeção expedita no campo;
· -Sondagens;
· -Ensaios de laboratórios.
· Assim sendo nas ocorrências de materiais jogados aproveitáveis na inspeção de campo, procede-se de seguinte modo:
· Delimita-se, aproximadamente, a área onde existe a ocorrência do material;
· Faz-se de 4 a 5 furos de sondagem na periferia e no interior da área delimitada convenientemente localizados até a profundidade necessária, ou compatível com os métodos de extração a serem adotados.
· Coleta-se em cada furo e para cada camada, uma amostra suficiente para o atendimento dos ensaios desejados. Anotam-se as cotas de mudança de camadas, adotando-se uma denominação expedita que as caracterize.
· Assim, os materiais aparentemente imprestáveis, constituintes da camada superficial, serão identificados com o nome genérico de capa ou expurgo. Os outros materiais próprios para o uso serão identificados pela sua denominação corrente do lugar, como: Cascalho, seixo, etc.
· Faz-se a amarração dos furos de sondagem, anotando-se as distancias aproximadas entre os mesmos e a posição da ocorrência em relação a rodovia em estudo.
· Uma ocorrência será considerada satisfatória para a prospecção definitiva, quando os materiais coletados e ensaiados quanto a:
· Granulometeria por peneiramento com lavagem do material na peneira de 2,0mm (Nº10) e de 0,075mm (Nº20)
· LL;
· LP;
· Equivalente de areia;
· Compactação;
· ISC.
· As exigências para os materiais de reforço do subleito, sub-base e base estabilizada são as seguintes:
· Para reforço do subleito: características geotécnicas superiores a do subleito, demonstrados pelos ensaios de ISC e de caracterização (granulometria, LL e LP).
· Para sub-base granulometricamente estabilizada: ISC >20 e índice do grupo IG = 0 para qualquer tipo de trafego.
· Para base estabilizada granulometricamente:
· LL Max 25%
· IP Max 6%
· Equivalente de areia mínimo 30%
Caso o LL seja maior que 25% e/ou IP maior que 6%, o solo poderá ser usado em base estabilizada desde que apresente o equivalente de areia maior que 30%, satisfaça as condições de ISC se enquadre nas faixas granulométricas citadas adiante. O ISC deverá ser >= 60% para qualquertipo de tráfego; a expansão máxima deverá ser 0,50%.
Poderá ser adotado um ISC até 40%, quando economicamente justificado, em face da carência de materiais e prevendo-se a complementação da estrutura do pavimento pedida pelo dimensionamento pela construção de outras camadas betuminosas.
A prospecção preliminar das pedreiras é realizada mediante as indicações geológicas, procurando-se avaliar no local por meio de sondagem e de levantamentos expeditos;
1. O volume de capa ou de expurgo da pedreira;
2. A altura e a largura da frente de exploração de rocha aparentemente sã da pedreira.
b) Prospecção definitiva
A prospecção definitiva das ocorrências de materiais compreende:
· Sondagens e coletas de amostras;
· Ensaios de laboratório e
· Avaliação de volume das ocorrências.
· Sondagens e coletas de Amostras
Uma vez verifica a possibilidade de aproveitamento técnico–econômico de uma ocorrência com base nos ensaios de laboratório, realizados nas amostras coletadas nos furos feitos de acordo com a prospecção preliminar será, então, feito o estudo definitivo da mesma e sua cubagem. Para isso, lança-se um reticulado com malha de 30m ou mais de lado, dentro dos limites de ocorrência selecionados, onde serão feitos os furos de sondagem.
· Ensaio de laboratório
Em cada furo da malha ou no seu interior, para cada camada de material, será feito um ensaio de granulometria por peneiramento, de LL, de LP e de equivalente de areia (quando for indicado).
No caso de existirem camadas com mais de 1m de espessura, deve0se executar os ensaios acima citados para cada metro de profundidade dessa camada. Para determinação do ISC e mesma orientação devera ser seguida, ensaiando-se materiais de furos mais espaçados, se for o caso.
O ensaio ISC para ocorrência de solos e materiais granulares é feito utilizando os corpos de prova obtidos no ensaio de compactação, ou os três que mais se aproximem do ponto de uma massa especifica aparente máxima, de acordo com o método padronizado do DNER.
Quando solicitado são realizados também ensaios de determinação de massa especifica aparente “in situ” do material “in natura”.
Avaliação do volume de ocorrências-cubagem
Com a rede de furos lançada (de 30 em 30m) e com a profundidade de cada furo e cada horizonte, pode-se calcular o volume de cada tipo de material encontrado na jazida.
As quantidades mínimas de materiais de ocorrência a serem reconhecidas, para cada quilômetro de pavimento de estrada, são aproximadamente as seguintes:
· Regularização e reforço do sub leito: 2500m³
· Sub base:
2000m³
· Base:
2000m³
· Areia (pó de pedra):
2000m³
· Revestimentos (pedreiras): 
 500m³
No que se refere às pedreiras, será obedecido o que recomenda a norma ABNT6490/85, para “reconhecimento e amostragem para fins de caracterização das ocorrências das rochas”.
A coleta de amostras das rochas para serem submetidas aos ensaios correntes de abrasão los Angeles, sanidade e adesividade é realizada através de sondagens rotativas, 
Quando for necessário, os ensaios poderão ser complementados pelos exames de lamina de raios-X dos materiais coletados ou então, quando a ocorrência assim o permitir, por extração por meio de furos barra-mina e explosivos no paredão rochoso, a cubagem do material poderá ser realizada por ascultação. Quando necessário, poderá ser providenciado lançamento de um reticulado com lados de 10m a 20m aproximadamente. Admite-se que seja considerado como rocha, o maciço abaixo da capa da pedreira.
c) Apresentação dos resultados
Os resultados das sondagens e dos ensaios dos materiais das amostras das ocorrências de solos e materiais granulares são apresentados através dos seguintes elementos:
· Boletim de sondagem;
· Quadro resumo dos resultados dos ensaios;
· Analise estatística dos resultados;
· Planta de situação das ocorrências;
· Perfil de sondagem.
Um diagrama (croquis ou um mapa geológico) mostrando a localização das jazidas escolhidas deverá fazer parte do projeto. 
No resumo final de utilização das jazidas, ao final dos estudos, apresenta-se as jazidas, a sua localização, os volumes disponíveis, a camada de aplicação do material e o trecho onde será aplicado o material de cada jazida. A apresentação dos resultados é complementada mediante um esquema geral de todas as ocorrências e das fontes de abastecimento de água do trecho estudado.
 4.4 Analise estatística dos ensaios
Os ensaios e sondagens requerem garantir uma mínima homogeneidade do terreno ou pavimento em análise, assim o Valor dos Parâmetros de Projeto a ser usado é calculado pelo coeficiente de confianças das amostras. 
Aplica-se estes ensaios para estatística de sub-leito e jazidas, procurando uns 30 valores representando homogeneidade, obtem-se o valor de projeto do CBR.
a) Media aritmética (Xm): 
Xm = ( X / n n = número de amostras
b) Desvio padrão (dp):
dpn = [ ( ( Xm – X )2 / ( n –1 ) ] 0,5
c) Valor de projeto (Xp): Xp = Xm – [ f . dpn / ( n )0,5 ] 
f = coeficiente de confiança, conforme Quadro 4.1
Quadro 7 Valores do coeficiente f
	N.º de amostras
	≥ 9
	8
	7
	6
	5
	4
	3
	2
	Valor de f
	1,29
	1,40
	1,42
	1,44
	1,48
	1,53
	1,64
	1,89
Exemplo BR 470 (trecho de 3 km)
Coletados 15 amostras em furos distanciados 200 m entre si, obteve-se os seguintes resultados de CBR:
Quadro 8 Valores do CBR
	n
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	13
	14
	15
	X
	2
	4
	3
	7
	5
	4
	2
	1
	3
	2
	5
	6
	1
	1
	2
Xm = ( X / n = 48 / 15 = 3,2 %
dpn = [ ( ( Xm – X )2 / ( n –1 ) ] 0,5 
 dp15 = [ (( (3,2 – 2)2 + ( 3,2 – 4)2 + ( 3,2 – 3 )2 + ( 3,2 – 7 )2 + ( 3,2 – 5)2 + ( 3,2 – 4)2 + 
 ( 3,2 – 2 )2 + ( 3,2 – 1)2 + ( 3,2 – 3 )2 + ( 3,2 – 2 ) + ( 3,2 – 5 )2 + ( 3,2 – 6 )2 + ( 3,2 – 1 )2 + 
 ( 3,2 – 1) + ( 3,2 – 2 )2 / (15 –1 )] 0,5 = 2,33 %
Xp = Xm – [ f . dpn / ( 15)0,5 ] = 3,2 – [1,29. 2,33 / ( 15 )0,5 ] = 2,43 % 
Xp = CBR adotado = 2,43 % ou 2,5 %
BIBLIOGRAFIA
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BUZATTI,Dauro J. Laboratório de Asfalto. Belo Horizonte,1991 
RICARDO, Hélio e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de Escavação. São Paulo: Pini, 1990.
DNER. Manual de Pavimentação.
MARCON, A. F. Considerações sobre método de avaliação de superfície de pavimentos. 29ª reunião anual de pavimentação. Anais. Cuiabá: 1995. 
CARDOSO, Samuel Hanthequeste. Avaliação Estrutural e Funcional de Pavimentos asfálticos. Florianópolis: DER/SC, 1997. 
DER/SC. Especificações gerais para obras rodoviárias. Florianópolis: 1992.
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ABCP, Projeto de juntas em pavimentos rodoviários de concreto, 1998.
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RICARDO, Hélio e CATALANI, Guilherme. Manual Pratico de Escavação. São Paulo: Pini, 1990.
http://www.deinfra.sc.gov.br/der-site/servicos/normas_tecnicas/especificacoes_gerais/Especificacoes%20Gerais.pdf
http://www.igm.ineti.pt/edicoes_online/diversos/explosivos/indice.htm
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