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AULA 10 - MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS - FUNDAÇÃO

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MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ARQUITETURA E URBANISMO 
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
ESTÁCIO DO CEARÁ
Professora:
Ana Laryssa Rocha Sabóia
Eng. Civil/Segurança do Trabalho
ana.saboia@estacio.br
ESTUDO DO SOLO
Tipos de solo e suas características
Matéria mineral e orgânica como: raízes, 
folhas e animais decompostos formando a 
fração sólida.
A água forma a fração líquida.
O solo é formado principalmente por:
O ar é a fração gasosa, a entrada do 
ar no solo é facilitada pela ação das 
minhocas, tamanho dos minerais, ou 
mecanicamente pela ação dos arados 
que revolvem o solo promovendo 
aeração. 
Imagem: (a) Terra Rossa/ Michael J. Zirbes (Mijozi)/ GNU Free Documentation 
License; (b) Porto Grande (Córrego)/ Natus63/ Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported; (c) Arado vertedera/ Sqater/ The use of this image is 
free for any purpose
(a)
(b)
(c)
A formação do solo
Intemperismo
São mudanças 
sofridas na 
rocha matriz 
pela ação de 
chuva, vento 
variação de 
temperaturas 
etc.
Horizonte A: formado de fragmentos 
de rocha, matéria orgânica e húmus; 
Horizonte B: camada mineral pobre em 
matéria orgânica, rica em compostos de 
ferro e minerais resistentes, como o 
quartzo;
Horizonte C: camada mineral pouco 
ou parcialmente alterada; 
Horizonte R: rocha matriz, não 
alterada que deu origem ao solo.
Horizonte O: camada orgânica 
superficial;
Imagem: Soil profile/ United States Department 
of Agriculture/ Public Domain
As camadas do solo
Principais tipos de solo 
• O terreno faz parte integrante de qualquer
construção, afinal é ele que dá sustentação ao
peso e também determina características
fundamentais do projeto em função de seu perfil e
de características físicas como elevação,
drenagem e localização.
Principais tipos de solo 
Para efeito prático de uma construção, é preciso
conhecer o comportamento que se espera de um solo
quando este receber os esforços. Para tanto, a Mecânica
dos Solos divide os materiais que cobrem a terra em
alguns grandes grupos:
• Rochas (Terreno rochoso)
• Solos Arenosos
• Solos Siltosos
• Solos Argilosos
Principais tipos de solo 
• Esta divisão não é muito rígida, ou seja, nem sempre
(quase nunca...) se encontra solos que se enquadram
em apenas um dos tipos.
• Por exemplo, quando dizemos que um solo é arenoso
estamos na verdade dizendo que a sua maior parte é
areia e não que tudo é areia. Da mesma forma, um
solo argiloso é aquele cuja maior proporção é
composto por argila.
Principais tipos de solo 
O principal critério para fazer a classificação citada é o
tamanho dos grãos que compõem o solo. O quadro a
seguir mostra os diâmetros dos grãos (em mm) para cada
tipo básico de solo:
Principais tipos de solo 
• Com se pode deduzir da tabela, uma argila é formada
por grãos extremamente pequenos, invisíveis a olho
nu.
• As areias, por sua vez, têm grãos facilmente visíveis,
separáveis e individualizáveis, o mesmo acontecendo
com o pedregulho.
• Estas características mudam o comportamento do solo,
conforme veremos adiante.
Solo arenoso
É aquele que contém mais areia na
sua composição, o que lhe confere
uma maior permeabilidade, pois os
grãos de areia são maiores,
permitindo que a água seja
absorvida com mais facilidade que
outros tipos de solo, porém mais
sujeito à erosão.
Imagem: Dunes-Leve soleil-Sunrise-Merzouga/ Nomadz/ Creative 
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Solo arenoso
Como característica principal a areia
não tem coesão, ou seja, os seus
grãos são facilmente separáveis
uns dos outros.
Por exemplo, pense na areia seca
das praias, em como é fácil separar
seus grãos.
Solo argiloso O solo argiloso é constituído de mais
de 30% de argila com relação a
outras partículas sólidas. Suas
partículas são finas, por isso é menos
permeável, ou seja, não permite que
a água passe com facilidade. Fica
facilmente encharcado no período
chuvoso; quando seco, fica mais
compacto e sua porosidade diminui,
e a consequência é o solo ficar menos
arejado, costumando rachar.
Imagem: Cadeia de argila em Gamboa, Ilha de Tinharé, Bahia/ Eduardo 
P/ Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Solo argiloso Em termos de comportamento, a
argila é o oposto da areia.
Devido à sua plasticidade e
capacidade de aglutinação, o solo
argiloso é usado há milhares de
anos como argamassa de
assentamento, argamassa de
revestimento e na preparação de
tijolos.
Exemplo de solo argiloso
Massapê
O massapê é tipo de solo argiloso que ocorre no
litoral do Nordeste brasileiro.
Ele tem origem na decomposição de rochas do
tipo gnaisse e calcárias de tonalidade escuras.
Sua utilização é bastante apropriada para o
plantio da cana- de-açúcar.
Em Pernambuco, vemos a ocorrência dessa
monocultura desde o litoral e por toda a zona
da mata, em municípios como, Goiana,
Paudalho, Carpina, Nazaré da Mata, ...
Imagem: Canaviais Sao Paulo 01 2008 06/ Mariordo/ Creative 
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
O solo humífero possui
cerca de 10% a mais de
húmus que os outros
solos. Rico em sais
minerais, bastante
poroso e de boa aeração.
Solo siltoso
Solo siltoso
• É aquele que contém grande parte de seus componentes
classificados na fração de silte.
• O silte não se agrega como as partículas da argila. Geralmente
suas partículas são muito pequenas e leves, como a poeira. Por
isso, são facilmente levados pelo vento ou pela água da chuva.
Geralmente o solo siltoso é muito erosível.
• Silte é todo mineral ou fragmento de rocha menor que a areia
fina e maior que a argila, no tamanho entre 0,05 e 0,002mm.
O solo humífero possui
cerca de 10% a mais de
húmus que os outros
solos. Rico em sais
minerais, bastante
poroso e de boa aeração.
Solo siltoso
• O Silte está entre a areia e a argila e é o “primo pobre” destes
dois materiais nobres.
• É um pó como a argila, mas não tem coesão apreciável.
Também não tem plasticidade digna de nota quando molhado.
• Estradas feitas com solo siltoso formam barro na época de
chuva e muito pó quando na seca. Cortes feitos em terreno
siltoso não têm estabilidade prolongada, sendo vítima fácil da
erosão e da desagregação natural precisando de mais
manutenção e cuidados para se manter.
Solo humífero É um solo rico em húmus tanto de
origem vegetal, como raízes e folhas,
quanto de origem animal, derivados da
matéria orgânica que foi reciclada
pelos agentes decompositores do solo
como fungos e bactérias. Um exemplo
muito conhecido é o húmus produzido
pela minhoca. É um solo de cor escura
também conhecido como terra preta,
muito utilizado na agricultura por ser
rico em nutrientes para as plantas.
O solo humífero possui
cerca de 10% a mais de
húmus que os outros
solos. Rico em sais
minerais, bastante
poroso e de boa aeração.
Imagem: A soil profile on Kilner Bank - geograph.org.uk –
92677/ Chris Yeates/ Creative Commons Atribuição-Partilha 
nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica
O solo calcário tem origem nas rochas
sedimentares que contêm sedimentos de
ossos de animais mortos, e conchas
abandonadas por moluscos que, ao se
decomporem, deixam o solo rico em
carbonato de cálcio.
Esse solo tem 30% a mais de calcário. Dele
é retirada a matéria prima para o cal e o
cimento.
Solo calcário
Imagem: FiloesIgneos/ CorreiaPM/ Public Domain
O solo humífero possui
cerca de 10% a mais de
húmus que os outros
solos. Rico em sais
minerais, bastante
poroso e de boa aeração.
Outras denominações
A divisão feita pela Mecânica dos Solos é meramente
científica, na natureza os solos são encontrados em
diversas proporções e recebem nomes populares
dependendo de seu tipo, da finalidade e da região do
Brasil. Veja alguns outros termos:
• Piçarra: Rocha muito decomposta e que pode
ser escavada com pá ou picareta.
Outras denominações
• Tabatinga ou turfa: Argila
com muita matéria orgânica,
geralmente encontrada em
pântanos ou locais com água
permanente(rios, lagos), no
presente ou no passado
remoto.
O solo humífero possui
cerca de 10% a mais de
húmus que os outros
solos. Rico em sais
minerais, bastante
poroso e de boa aeração.
Outras denominações
• Saibro: Terreno formado basicamente por
argila misturada com areia.
• Moledo: Rocha em estado de decomposição
mas ainda dura, tanto assim que só pode ser
removida com martelete a ar comprimido.
O solo humífero possui
cerca de 10% a mais de
húmus que os outros
solos. Rico em sais
minerais, bastante
poroso e de boa aeração.
Investigação do Subsolo 
A sondagem do solo é um processo de exploração e
reconhecimento do solo, largamente utilizado
na construção civil para se obter subsídios que irão
definir o tipo e o dimensionamento
das fundações que servirão de base para
uma edificação.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_civil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dimens%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_(constru%C3%A7%C3%A3o)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Obra
O solo humífero possui
cerca de 10% a mais de
húmus que os outros
solos. Rico em sais
minerais, bastante
poroso e de boa aeração.
Investigação do Subsolo 
Informações requeridas de um programa de prospecção:
1.Área, profundidade e espessura de cada camada de solo
identificado
2.Compacidade das areias e consistência das argilas
3.Profundidade do NA e ocorrência de artesianismo (elevação
da água por si mesma)
Processo de Investigação do Subsolo 
Informações requeridas de um programa de prospecção:
4. Coleta de amostras indeformadas para quantificar
compressibilidade, permeabilidade e resistência
5. Profundidade do topo da rocha ou de camada
impenetrável à ferramenta de percussão ou ao avanço por
lavagem (sondagem de simples reconhecimento).
Processo de Investigação do Subsolo 
Informações requeridas de um programa de prospecção:
O relatório do sondagem NÃO especifica o tipo de fundação
que deverá ser utilizado, apenas fornece informações para
que o projetista escolha o tipo mais viável.
Processo de Investigação do Subsolo 
Quantidade de furos:
ABNT NBR 8036:1983 - Programação de sondagens de 
simples reconhecimento dos solos para fundações de 
edifícios - Procedimento
Programação de Sondagens
• As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada
200 m² de área da projeção em planta do edifício, até
1200 m² de área.
• Entre 1200 m² e 2400 m² deve-se fazer uma sondagem
para cada 400 m² que excederem de 1200 m² .
• Acima de 2400 m² o número de sondagens deve ser
fixado de acordo com o plano particular da construção.
Programação de Sondagens
• Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de 
sondagens deve ser: 
a) dois para área da projeção em planta do edifício até 
200 m² ; 
b) três para área entre 200 m² e 400 m² .
Programação de Sondagens
Quantidade de furos:
ABNT NBR 8036:1983 - Programação de sondagens de 
simples reconhecimento dos solos para fundações de 
edifícios - Procedimento
Programação de Sondagens
Para a construção de um edifício com área de projeção
em planta de 2.400 m², o número mínimo de sondagens a
ser estipulado deve ser igual a quanto?
EXEMPLO
Para a construção de um edifício com área de projeção em planta
de 2.400 m², o número mínimo de sondagens a ser estipulado deve
ser igual a quanto?
REGRA 1: Duas sondagens para área de projeção de um edifício de
200 m²,até 1200 m² de área.
REGRA: Entre 1200 m² e 2400 m² deve-se fazer uma sondagem para
cada 400 m² que excederem de 1200 m² .
2400 m² = 1200 + 400 + 400 + 400
(1200 ∕ 200 = 6) ( 3 x 1 ) 
( 6 + 3 ) = 9 sondagens 
EXEMPLO
Programação de Sondagens
• As sondagens devem ser levadas até a profundidade que o solo não
tiver mais solicitação de cargas estruturais.
● Pontos de maior concentração de carga;
● Não executar pontos alinhados (planos de corte);
● Não executar apenas um furo (variação de resistência e tipo de solo
em áreas pequenas é comum).
● Locar e nivelar os pontos no terreno em relação a um nível de
referência fixo e bem determinado de preferência único para toda a
obra e fora do local desta, como, por exemplo, a guia de um passeio.
Investigação do Subsolo 
Sondagem de reconhecimento - As sondagens de
reconhecimento iniciam-se com a execução de um furo
feito por trado-cavadeira (Fig. 1.4), até que o material
comece a se desmoronar; daí por diante elas progridem por
meio do trado espiral (Fig. 1.5).
Investigação do Subsolo 
Profundidade de sondagens - O número de sondagens
necessários para um determinado terreno variará com a
importância da obra, uniformidade das camadas do subsolo
e carga a ser transmitida.
A ABNT recomenda para a profundidade mínima uma vez e
meia a menor dimensão da área construída, quando essa
dimensão for inferior a 25 m, ou uma vez, quando for maior
que 25 m.
Investigação do Subsolo 
Sondagem a percussão (SP): É a metodologia mais
tradicional de investigação geotécnica, possibilita a
identificação dos horizontes de solo e a determinação da
resistência NSPT ( índice de resistência à penetração
dinâmica) a cada metro investigado, na ocorrência de
lençol freático a profundidade do N.A. (nível d'agua) é
identificada.
Possibilita a execução de ensaios adicionais in situ, como
exemplo o ensaio de permeabilidade das camadas de solo.
Investigação do Subsolo 
Sondagem SPT é executada no transcorrer da
sondagem a percussão, com o propósito de obter
índices de resistência na penetração do solo.
Consiste no reconhecimento dos tipos de solos e
as respectivas espessuras de cada camada do
terreno. É utilizada para a obtenção de amostras
de solo, medida de índices de resistência a
penetração e execução de vários ensaios in situ.
Investigação do Subsolo 
Sondagem SPT
A perfuração é feita através de trado ou de
lavagem. É possível, ainda, no final do ensaio à
penetração, medir o torque necessário para
ruptura da amostra, bem como executar outros
ensaios aproveitando-se a perfuração.
3.3SPT
“N: abreviatura do índice de resistência à penetração 
do SPT, cuja determinação se dá pelo número de 
golpes correspondente à cravação de 30 cm do 
amostrador padrão, após a cravação dos 15 cm.”
ABNT NBR 6484:2001 - Solo - Sondagens de
simples reconhecimentos com SPT - Método de
ensaio
3.3SPT
Objetivos:
1.Determinar tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência;
2.Índice de resistência à penetração (N) a cada metro;
3.Posição do nível d’água.
3.3SPT
Vantagens:
● Capazes de ultrapassar e posicionar o nível d'água;
● O furo pode ser revestido se se apresentar instável;
● Determina o tipo de solo em suas profundidades de ocorrência e 
atravessa solos mais resistentes;
● Mede a resistência a penetração do solo;
● Baixo custo e fácil execução;
● Pode ser realizado em locais de difícil acesso.
3.3SPT
Desvantagens:
● Não ultrapassam matacões e blocos de rocha;
● Podem ser detidas por pedregulhos ou solos muito 
compactos;
● Obtenção de amostras deformadas.
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Marcar os pontos;
● Montar na posição da perfuração um cavalete
de quatro pernas, chamado de tripé;
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Perfurar com auxílio de um trado cavadeira até um metro de 
profundidade;
● Recolher e acondicionar uma amostrar representativa de solo -
amostra zero;
3.3SPT
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Apoiar o amostrador acoplado na haste do tripé no fundo do furo 
aberto, apoiar o martelo sem bater e anotar a penetração;
3.3SPT
Roteiro de execução:
● Erguer o martelo de 65kg com auxílio das cordas e roldanas 
até a altura de 75cm (marca na haste guia) e deixar cair em 
queda livre;
● Repetir até a penetração dos 45 cm do amostrador padrão;
3.3SPT
3.3SPT
Roteiro de execução:
3.3SPT
Roteiro de execução:
Investigação do Subsolo 
O projeto de fundação de uma obra não pode ser
concebido da maneira correta sem que haja um
procedimento de sondagem para determinaras
propriedades físicas do solo.
Os ensaios de sondagem devem ser realizadas tanto
em obras de grande porte como de pequeno porte.
O que são fundações?
• São elementos que têm por finalidade transmitir
as cargas de uma edificação para as camadas
resistentes do solo sem provocar ruptura do
terreno de fundação.
• Sua função é suportar com segurança as cargas
provenientes do edifício.
O que são fundações?
• Na construção de um imóvel, um dos elementos
mais importantes é a fundação.
• A fundação é a parte da construção que suporta o
peso e mantem fixo e nivelado o prédio no
terreno.
• Se não estiver de acordo com as cargas que deve
suportar, trará graves problemas para o resto da
estrutura (paredes, tetos, etc.).
Fundações
• Convencionalmente, o projetista estrutural repassa ao
projetista de fundação as cargas que serão
transmitidas aos elementos de fundação.
• Confrontando essas informações com as características
do solo onde será edificado, o projetista de fundações
calcula o deslocamento desses elementos e compara
com os recalques admissíveis da estrutura, ou seja,
primeiro elabora-se o projeto estrutural e depois o
projeto de fundação.
Parâmetros para a escolha da fundação 
• São diversas as variáveis a serem consideradas para
a escolha do tipo de fundação.
• Numa primeira etapa, é preciso analisar os critérios
técnicos que condicionam a escolha por um tipo ou
outro de fundação.
• Os principais item a serem considerados são:
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Topografia da área
• Dados sobre taludes e encostas no terreno,
ou que possam atingir o terreno ;
• Necessidade de efetuar cortes e aterros ;
• Dados sobre erosões, ocorrência de solos
moles na superfície;
• Presença de obstáculos, como aterros com
lixo ou matacões.
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Características do maciço de solo
• Variabilidade das camadas e a profundidade de cada
uma delas;
• Existência de camadas resistentes ou adensáveis;
• Compressibilidade e resistência do solos;
• A posição do nível da água.
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Dados da estrutura
• A arquitetura, o tipo e o uso da estrutura, como por
exemplo, se consiste em um edifício, torre ou
ponte, se há subsolo e ainda as cargas atuantes.
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Realizado esse estudo, descartamos as fundações
que oferecem limitações de emprego para a obra
em que se está realizando a análise.
 Teremos, ainda assim, uma gama de soluções que
poderão ser adotadas.
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Alguns projetistas de fundação elaboram projetos
com diversas soluções, para que o construtor
escolha o tipo mais adequado de acordo com o
custo, disponibilidade financeira e o prazo
desejado.
 Dessa forma, numa segunda etapa, consideram-se
os seguintes fatores:
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Dados sobre as construções vizinhas
• O tipo de estrutura e das fundações vizinhas;
• Existência de subsolo;
• Possíveis consequências de escavações e vibrações
provocadas pela nova obra;
• Danos já existentes.
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Aspectos econômicos
• Além do custo direto para a execução do serviço,
deve-se considerar o prazo de execução.
• Há situações em que uma solução mais custosa
oferece um prazo de execução menor, tornando-se
mais atrativa.
Parâmetros para a escolha da fundação 
 Podemos perceber que, para realizar a escolha
adequada do tipo de fundação, é importante que o
profissional responsável pela contratação tenha o
conhecimento dos tipos de fundação disponíveis no
mercado e de suas características.
 Somente com esse conhecimento é que será
possível escolher a solução que atenda às
características técnicas e ao mesmo tempo se
adeque à realidade da obra.
Classificação das fundações 
Fundações DIRETAS 
Fundações INDIRETAS 
Classificação das Fundações 
Fundações Rasas 
São executadas nas primeiras camadas do solo,
geralmente a uma profundidade de até duas vezes a sua
menor dimensão em planta ou no máximo 3 metros de
altura.
Fundações Profundas 
São aquelas executadas nas camadas mais profundas do
solo e, em sua grande maioria, são realizadas com o
auxílio de um equipamento de escavação ou cravação.
Sua cota de apoio está acima de 3 m de profundidade.
Fundações Profundas 
Fundações
Obrigada pela atenção!
Até a próxima aula!

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