Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Administração escolar Luci Carlos de Andrade Catalogação elaborada por Glaucy dos Santos Silva - CRB8/6353 1º Edição: Janeiro de 2014 Impressão em São Paulo/SP Administração escolar Coordenação Geral Nelson Boni Coordenação de Projetos Leandro Lousada 5HYLVmR�2UWRJUiÀFD Vanessa Almeida 3URMHWR�*UiÀFR��'LDJUDPDomR�H�&DSD Ana Flávia Marcheti 3URIHVVRU�5HVSRQViYHO Luci Carlos de Andrade Sumário Unidade 2 Administração escolar: Aspectos gerais 5 '����ų� 27 5����Ø���� �,�������Ð��� 31 Unidade 2 $GPLQLVWUDomR�HVFRODU��$VSHFWRV�JHUDLV Caro(a) Aluno(a), Seja bem-vindo(a)! Nesta unidade, veremos as discussões sobre o quadro de expansão educacional no Brasil, bem como concei- tos e aspectos gerais sobre a administração escolar. Bons estudos! 7 ��&RQFHLWRV�H�DVSHFWRV�JHUDLV�GD�DGPLQLV- tração escolar Nos últimos anos foi observada uma expan- são educacional em todos os níveis no Brasil. No HQWDQWR��R�SDtV�HQFRQWUD�PXLWDV�GLÀFXOGDGHV�HP�DO- FDQoDU�D�TXDOLGDGH�H�HÀFLrQFLD�QR�HQVLQR��$�EXVFD� WHP�VLGR�QR�VHQWLGR�GH�GHVHQYROYHU�FRPSHWrQFLDV� e a criação de mecanismos efetivos para sanar os problemas de iniquidade econômica e social. O FUHVFLPHQWR� HFRQ{PLFR�ÀFD� OLPLWDGR�� FRP�D� IDOWD� GH�XPD�SRSXODomR�HGXFDGD��9HULÀFD�VH�TXH�QmR�p� VRPHQWH�D�IDOWD�GH�UHFXUVR�TXH�GLÀFXOWD�D�VROXomR� dos problemas educacionais. É preciso examinar o cenário da educação bra- sileira em todos os níveis, especialmente no que se refere às políticas educacionais. Essa observação GHYH�VHU�OHYDGD�HP�FRQWD�WDPEpP�TXDQGR�VH�IDOD�GR� interior da escola, e isso nos remete à Administração dessa escola, a forma como tem sido conduzida a gestão escolar. Para tanto, voltamos a nossa atenção para alguns aspectos da Administração Escolar, que, de forma geral, nos ajuda a compreender o contexto da educação no Brasil. Este simples quadro indica que Brasil tem bus- FDGR� H[SDQGLU� VHX� VLVWHPD� HGXFDFLRQDO� DWUDYpV� GR� tempo, aumentando as oportunidades educacionais HP�WRGRV�RV�QtYHLV��PDV�JUDQGHV�GLÀFXOGDGHV�WrP�VH� 8 mostrado como um entrave para melhorar sua qua- lidade, e, em tempos de recursos escassos como os DWXDLV�� GH� DXPHQWDU� VXD� HÀFLrQFLD�� $Wp� R� LQtFLR� GD� GpFDGD�GH�������R�FUHVFLPHQWR�H[WHQVLYR�H�GHVLJXDO� IRL�WDPEpP�D�FDUDFWHUtVWLFD�GRPLQDQWH�GD�HFRQRPLD� EUDVLOHLUD��TXDQGR�RV�SUREOHPDV�GH�HÀFLrQFLD��TXDOL- dade e equidade assumiram o primeiro plano, e co- locaram o país em uma depressão econômica ainda VHP� SHUVSHFWLYDV� GH� VROXomR�� �'285$'2�� ������ 2/,9(,5$�������H�6$1726�������� � 0DV�� p� SUHFLVR� UHFRQKHFHU� TXH� QDV� GpFDGDV� GH������H������IRUDP�FDUDFWHUL]DGDV�FRPR�XP�SH- UtRGR�GH� VLJQLÀFDWLYDV�PXGDQoDV�QR�FDPSR�HGXFD- cional, ocasionadas em grande parte pelo chamado processo de redemocratização do país destacando a aprovação e promulgação da Constituição Federal GH�������TXH�JDUDQWLX�XPD�FRQFHSomR�DPSOD�GH�HGX- cação e sua inscrição como direito social inalienável, bem como a partilha de responsabilidade entre os entes federados e a vinculação constitucional de re- cursos para a educação e ainda uma nova visão no que se refere à gestão educacional. (VSHFLDOPHQWH�QD�GpFDGD�GH�������D�QHFHVVLGD- de de organizar as políticas públicas, principalmente, no âmbito do governo federal, e de alguns gover- nos estaduais, em consonância com a reforma do Estado, a sua modernização e os novos modelos de gestão que foram implementados, contribuíram para � um remodelamento dentro da escola e na forma de administrá-la, sob as bases da democracia. 9DOH�UHIRUoDU�TXH�D�GHPRFUDFLD�QD�HVFROD�p�XP� processo em construção e o seu entendimento exige XPD�FRPSUHHQVmR�PDLV�DPSOD�GH�VHX�VLJQLÀFDGR�H� construção teórica que sempre se dá de forma his- tórica a partir de um contexto que lhe dá sentido e para ao qual retorna, sendo necessário para tanto analisar inclusive a forma atual de governo. Analisar DV� SUiWLFDV� GHPRFUiWLFDV� GD� HVFROD� VLJQLÀFD� SHQVDU� que, necessariamente, os integrantes da comunidade escolar, em geral, possuam uma relativa cultura de- mocrática, cujo processo de produção de conheci- mentos deve ser construído no interior dos espaços escolares por meio das instâncias colegiadas e pelo direcionamento do trabalho pedagógico realizado na HVFROD��9HMDPRV�R�SHQVDPHQWR�GH�'RXUDGR��������� 2OLYHLUD��������H�6DQWRV��������� $� JHVWmR� GHPRFUiWLFD� QD� HVFROD� p� HQWHQGLGD� FRPR� processo de aprendizado e de luta política que não se circunscreve aos limites da prática educativa, mas YLVOXPEUD��QDV�HVSHFLÀFLGDGHV�GHVVD�SUiWLFD� VRFLDO� H� de sua relativa autonomia, a possibilidade de criação de canais de efetiva participação e de aprendizado do “jogo” democrático e, consequentemente, do repen- VDU�GDV�HVWUXWXUDV�GH�SRGHU�DXWRULWiULR���S������ �� Sabemos da importância de uma gestão de- PRFUiWLFD�� H� DJRUD� HQWUDUHPRV� HVSHFLÀFDPHQWH� QD� discussão sobre administração escolar. Mas, para compreender a administração no contexto escolar p�SUHFLVR��SULPHLUDPHQWH��EXVFDU�R�FRQFHLWR�GH�DG- ministração em geral e às transformações que esta sofre, de acordo com a forma como a sociedade está organizada, principalmente quando consideramos VHXV�SULQFtSLRV��ÀQDOLGDGHV�H�IXQo}HV� 2.1. Gestão escolar: Alguns conceitos No contexto da educação brasileira, esse con- ceito supera o enfoque limitado de administração, e se assenta sobre uma perspectiva de resolução efetiva GDV�GLÀFXOGDGHV�FRWLGLDQDV�GD�HVFROD��SHOD�DGRomR�GH� PHFDQLVPRV� H�PpWRGRV� HVWUDWpJLFRV� SDUD� D� VROXomR� GRV�SUREOHPDV�QR�LQWHULRU�GD�PHVPD���3$52�������� Vamos entender que o conceito de Gestão ou $GPLQLVWUDomR�(VFRODU�p�UHODWLYDPHQWH�UHFHQWH�H�GH� extrema importância, quando desejamos uma escola TXH�DWHQGD�jV�DWXDLV�H[LJrQFLDV�GD�YLGD�VRFLDO��IRUPDU� cidadãos, oferecendo, ainda, a possibilidade de apre- HQVmR� GH� FRPSHWrQFLDV� H� KDELOLGDGHV� QHFHVViULDV� H� facilitadoras da inserção social. Explicitamos alguns conceitos encontrados so- EUH�DGPLQLVWUDomR�HVFRODU��́ p�XP�FRQMXQWR�GH�SULQFt- SLRV��QRUPDV�H�IXQo}HV�TXH�WHP�SRU�ÀP�RUGHQDU�RV� �� fatores de produção e controlar a sua produtividade H� HÀFLrQFLD�� SDUD� VH�REWHU� GHWHUPLQDGR� UHVXOWDGRµ�� �)(55(,5$��������S������� �3DUD�0DUWLQV� �������S�� �����D�DGPLQLVWUDomR�p�XP�́ SURFHVVR�GH�SODQHMDU�SDUD� organizar, dirigir e controlar recursos humanos, ma- WHULDLV��ÀQDQFHLURV�H�LQIRUPDFLRQDLV��YLVDQGR�j�UHDOL- ]DomR�GH�REMHWLYRVµ��'H�DFRUGR�FRP�/�FN���������D� Gestão Escolar: [...] constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e huma- nas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar DGHTXDGDPHQWH�RV�GHVDÀRV�GD�VRFLHGDGH�JOREDOL]DGD�H� GD�HFRQRPLD�FHQWUDGD�QR�FRQKHFLPHQWR���S������ Para Menezes e Santos (apud OLIVEIRA, �������D�*HVWmR�(VFRODU�HVWi�DOLDGD�j�DWXDomR�TXH�YLVD� promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacio- nais dos estabelecimentos de ensino orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos. �� 9RFr�REVHUYRX�RV�FRQFHLWRV"�(PERUD�GH�IRUPD�GLIHUHQFLDGD��DV� ideias dos autores coincidem quanto aos conceitos sobre admi- QLVWUDomR�HVFRODU�RX�JHVWmR�HVFRODU��3RGHPRV�GL]HU�TXH�D�ÀQDOLGD- GH�PDLRU�QHVVH�VHQWLGR�p�TXDOLGDGH�GD�DSUHQGL]DJHP�GR�DOXQR��$� escola tem que oferecer todas as condições materiais e humanas para garantir que o aluno realmente aprenda. �����$GPLQLVWUDomR�HVFRODU��4XHVW}HV�JHUDLV $�HVFROD�p�XPD�LQVWLWXLomR�VRFLDO�GRWDGD�GH� espeFLÀFLGDGHV�� DVVLP�� VXD� DGPLQLVWUDomR� GHYH� VHU� diferenciada da administração de uma empresa. A natureza do processo pedagógico da escola impos- sibilitaa generalização do modo de produção auten- WLFDPHQWH�FDSLWDOLVWD��XPD�YH]�TXH�R�HVWXGDQWH�p��DR� PHVPR�WHPSR��REMHWR��EHQHÀFLiULR��HVWDQGR�SUHVHQ- te no ato da produção) e sujeito do ato educativo, já que participa ativamente da atividade pedagógica. �3$52��������� 1D�YLVmR�GH�3DUR���������FRVWXPD�VH�FODVVLÀFDU� D�*HVWmR�(VFRODU�HP�WUrV�iUHDV��IXQFLRQDQGR�LQWHUOL- JDGDV��GH�PRGR�LQWHJUDGR�RX�VLVWrPLFR��*HVWmR�3H- dagógica, Gestão Administrativa e Gestão de Recur- sos Humanos. 1. Gestão Pedagógica - É o lado mais importante e VLJQLÀFDWLYR�GD�JHVWmR�HVFRODU��&XLGD�GH�JHULU�D�iUHD� �� educativa, propriamente dita, da escola e da educa- ção escolar: ʀ�(VWDEHOHFH�REMHWLYRV�SDUD�R�HQVLQR��JHUDLV�H�HVSHFtÀFRV ʀ�'HÀQH�DV� OLQKDV�GH�DWXDomR��HP�IXQomR�GRV�REMHWLYRV�H�GR� SHUÀO�GD�FRPXQLGDGH�H�GRV�DOXQRV ʀ�3URS}H�PHWDV�D�VHUHP�DWLQJLGDV ʀ�(ODERUD�RV�FRQWH~GRV�FXUULFXODUHV ʀ�$FRPSDQKD�H�DYDOLD�R�UHQGLPHQWR�GDV�SURSRVWDV�SHGDJyJL- cas, dos objetivos e o cumprimento de metas ʀ�$YDOLD� R� GHVHPSHQKR� GRV� DOXQRV�� GR� FRUSR� GRFHQWH� H� GD� equipe escolar como um todo $V�HVSHFLÀFLGDGHV�GD�*HVWmR�3HGDJyJLFD� HVWmR� enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pe- GDJyJLFR� �WDPEpP�GHQRPLQDGR�3URSRVWD�3HGDJyJL- ca) da escola. Parte do Plano Escolar (ou Plano Po- OtWLFR�3HGDJyJLFR�GH�*HVWmR�(VFRODU�� WDPEpP�LQFOXL� elementos da gestão pedagógica: objetivos gerais e HVSHFtÀFRV��PHWDV��SODQR�GH�FXUVR��SODQR�GH�DXOD��DYD- OLDomR�H�WUHLQDPHQWR�GD�HTXLSH�HVFRODU��2�'LUHWRU�p�R� grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável pelo seu sucesso. É auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico (quando existe) ���*HVWmR�$GPLQLVWUDWLYD�� Cuida da parte física (o SUpGLR�H�RV�HTXLSDPHQWRV�PDWHULDLV�TXH�D�HVFROD�SRV- sui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos �� H�GHYHUHV��DWLYLGDGHV�GH�VHFUHWDULD���6XDV�HVSHFLÀFLGDGHV� HVWmR�HQXQFLDGDV�QR�3ODQR�(VFRODU��WDPEpP�GHQRPL- nado Plano Político-Pedagógico de Gestão Escolar, ou Projeto Pedagógico) e no Regimento Escolar. ���*HVWmR�GH�5HFXUVRV�+XPDQRV� � Não menos importante que a Gestão Pedagógica, a gestão de pessoal – (alunos, equipe escolar, comunidade) cons- titui a parte mais sensível de toda a gestão. Sem dú- YLGD��OLGDU�FRP�SHVVRDV��PDQWr�ODV�WUDEDOKDQGR�VDWLV- feitas, rendendo o máximo em suas atividades e con- tornando problemas e questões de relacionamento KXPDQR�ID]HP�GD�JHVWmR�GH�UHFXUVRV�KXPDQRV�R�ÀHO� da balança - em termos de fracasso ou sucesso - de toda formulação educacional a que se pretenda dar consecução na escola. Direitos, deveres, atribuições ��GH�SURIHVVRUHV��FRUSR�WpFQLFR��SHVVRDO�DGPLQLVWUD- tivo, alunos, pais e comunidades - estão previstos no Regimento Escolar. 4XDQGR�R�5HJLPHQWR�(VFRODU� p� HODERUDGR�GH� modo equilibrado, não tolhendo demais a autono- mia das pessoas envolvidas com o trabalho escolar, nem deixando lacunas e vazios sujeitos a interpreta- ções ambíguas, a gestão de recursos humanos torna- -se mais simples e mais justa. A organização acima - gestões pedagógica, administrativa e de recursos humanos - correspondem a uma formulação teóri- �� FD��H[SOLFDWLYD��SRLV��QD�UHDOLGDGH�HVFRODU��DV�WUrV�QmR� podem ser separadas, mas, isto sim, devem atuar in- tegradamente, de forma a garantir a organicidade do processo educativo. Complementamos os estudos nessa unidade destacando uma entrevista com a autora já consulta- da e citada: Heloisa Lück. +HORtVD�/�FN�IDOD�VREUH�RV�GHVDÀRV�GD�OLGHUDQoD� nas escolas Paula Nadal (gestaoescolar@fvc.org.br) Revista Nova escola/Abril de 2009. HELOÍSA LÜCK. "A escola deve ser uma co- PXQLGDGH� GH� DSUHQGL]DJHP� WDPEpP� HP� OLGHUDQoD�� tendo em vista a natureza do trabalho educacional." Para a educadora paranaense, somente uma escola EHP�GLULJLGD�REWpP�ERQV�UHVXOWDGRV $� HVFROD� p� XPD� RUJDQL]DomR� TXH� VHPSUH� SUHFLVRX� mostrar resultados - o aprendizado dos alunos. Po- UpP��QHP�VHPSUH�HOHV�VmR�SRVLWLYRV��3DUD�HYLWDU�GHV- perdício de esforços e fazer com que os objetivos se- MDP�DWLQJLGRV�DQR�DSyV�DQR��VDEH�VH�TXH�p�QHFHVViULD� a presença de gestores que atuem como líderes, ca- pazes de implementar ações direcionadas para esse IRFR��$�FRQFHSomR�GH�TXH�D� OLGHUDQoD�p�SULPRUGLDO� no trabalho escolar começou a tomar corpo na se- �� JXQGD�PHWDGH�GD�GpFDGD�GH�������FRP�D�XQLYHUVDOL- zação do ensino público. A formação e a atuação de OtGHUHV�� DWp� HQWmR� UHVWULWDV� DRV� DPELHQWHV� HPSUHVD- riais, foram adotadas pela Educação e passaram a ser SDODYUD�GH�RUGHP�SDUD�HQIUHQWDU�RV�GHVDÀRV�� 1D� FRPXQLGDGH� HVFRODU�� p� UHFRPHQGiYHO� TXH� HVVD� liderança seja exercida pelo diretor. Mas a educado- ra paranaense Heloísa Lück, diretora educacional do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado (Cedhap), em Curitiba, e consultora do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai DOpP��(OD�GHIHQGH�R�HVWtPXOR�j�JHVWmR�FRPSDUWLOKDGD� em diferentes âmbitos da organização escolar. Onde isso ocorre, diz ela, nasce um ambiente favorável ao trabalho educacional, que valoriza os diferentes ta- lentos e faz com que todos compreendam seu papel na organização e assumam novas responsabilidades. Doutora em Educação pela Universidade Columbia e pós-doutora em Pesquisa e Ensino Superior pela Universidade George Washington, ambas nos Esta- dos Unidos, Heloísa falou a NOVA ESCOLA GES- 7®2�(6&2/$5�VREUH�DV�Do}HV�QHFHVViULDV�SDUD�R� exercício da liderança. Segundo ela, o primeiro passo p�WRUQDU�FODURV�RV�REMHWLYRV�HGXFDFLRQDLV�GD�HVFROD�� 6y�DVVLP�DV�H[SHFWDWLYDV�GRV�SURÀVVLRQDLV�FRP�UHOD- ção à Educação permanecem elevadas, contribuindo �� para a construção do que ela chama de "comunidade social de aprendizagem". 4XDQGR�R�FRQFHLWR�GH�OLGHUDQoD��DQWHV�UHVWULWR�DR� kPELWR�HPSUHVDULDO��PLJURX�SDUD�D�(GXFDomR" HELOÍSA LÜCK +i�DOJXPDV�GpFDGDV�� R� HQVLQR� público era destinado a poucos e orientado por um sistema administrativo centralizador. Nesse modelo, a qualidade era garantida com mecanismos de con- trole e cobrança. A sociedade mudou e passou a exi- gir a Educação para todos. Com isso, o ser humano se tornou o elemento-chave no desenvolvimento das organizações educacionais, tanto como alvo do trabalho educativo como na condução de processos HÀFLHQWHV� H� EHP�VXFHGLGRV�� e� QHVVH� FRQWH[WR� TXH� surgiu a necessidade de haver uma ou mais pessoas para dirigir as ações que encaminham a escola para a direção desejada. &RPR�GLIHUHQFLDU�XPD�HVFROD�TXH�FRQWD�FRP�HVVDV�SHVVR- DV�GH�RXWUD�TXH�QmR�WHP"� HELOÍSA É fácil perceber isso. Onde não existe liderança, o ULWPR�GH�WUDEDOKR�p�IURX[R�H�QmR�Ki�D�PRELOL]DomR�SDUD�DOFDQoDU� objetivos de aprendizagem e sociais satisfatórios. As decisões são orientadas basicamente pelo corporativismo e por inte- resses pessoais. Geralmente, são instituições cujos estudantes �� DSUHVHQWDP�EDL[R�GHVHPSHQKR��$OpP�GHVVDV�FDUDFWHUtVWLFDV��Ki� RXWUDV�PHQRV�YLVtYHLV��PDV�TXH�WrP�JUDQGH�LPSDFWR��8PD�HV- trutura de gestão debilitada contribui para a formação de pes- soas indiferentes em relação à sociedade. É alarmante observar como os apelos destrutivos estão cada vez mais fortes, com os jovens se envolvendo em arruaças e gangues e usando dro- gas. Isso se dá pela absoluta falta de modelos. A escola deveria RIHUHFr�ORV��SRLV�p�D�SULPHLUD�RUJDQL]DomR�IRUPDO��GHSRLV�GD�ID- mília, que as crianças conhecem. Sem a canalização de esforços para que a aprendizagem ocorra e haja melhoria e desenvol- vimento contínuos, o ambiente escolar se torna deseducativo. e�SRVVtYHO�DSUHQGHU�D�OLGHUDU"� HELOÍSA Com certeza. Existem indivíduos que despontam naturalmente para exercer esse papel e certamente o farão se o ambiente favorecer. Mas mesmo eles precisam de orientação para empregar essa habilidade e toda a energia em nome do EHP�FROHWLYR��7UDWD�VH�GH�XP�H[HUFtFLR�DVVRFLDGR�j�FRQVFLrQFLD� GH�UHVSRQVDELOLGDGH�VRFLDO��2QGH�D�JHVWmR�p�GHPRFUiWLFD�H�SDU- ticipativa, há a oportunidade de desenvolver essa característica em diversos agentes. Somente governos e organizações autori- WiULRV�H�FHQWUDOL]DGRUHV�QmR�SHUPLWHP�LVVR��(�D�HVFROD��p�FODUR��não deve ser assim. 4XDLV�VmR�DV�SULQFLSDLV�FDUDFWHUtVWLFDV�GH�XP�OtGHU" HELOÍSA�*HUDOPHQWH��p�XPD�SHVVRD�HPSUHHQGHGRUD��TXH�VH� �� empenha em manter o entusiasmo da equipe e tem autocon- WUROH�H�GHWHUPLQDomR��VHP�GHL[DU�GH�VHU�ÁH[tYHO��e�LPSRUWDQWH� WDPEpP�TXH�FRQKHoD�RV�IXQGDPHQWRV�GD�(GXFDomR�H�VHXV�SUR- FHVVRV���SRLV�p�GHVVH�FRQKHFLPHQWR�TXH�YLUi�VXD�DXWRULGDGH���� que compreenda o comportamento humano e seja ciente das PRWLYDo}HV�� GRV� LQWHUHVVHV� H� GDV� FRPSHWrQFLDV� GR� JUXSR� DR� TXDO�SHUWHQFH��(OH�WDPEpP�DFHLWD�RV�QRYRV�GHVDÀRV�FRP�GLV- SRQLELOLGDGH��R�TXH�LQÁXHQFLD�SRVLWLYDPHQWH�D�HTXLSH� 4XH�TXHVW}HV�GR�FRWLGLDQR�FRVWXPDP�DVVXVWDU�R�JHVWRU� TXH�p�OtGHU�GH�VXD�FRPXQLGDGH"� HELOÍSA 2V�GLULJHQWHV�TXH�GHVHQYROYHUDP�DV�FRPSHWrQFLDV� GH�OLGHUDQoD�QXQFD�VH�GHL[DP�SDUDOLVDU�GLDQWH�GRV�GHVDÀRV��2V� TXH�QmR�DV�WrP��FRQWXGR��VH�VHQWHP�LPRELOL]DGRV�GLDQWH�GH�SHV- soas que resistem às mudanças, sobretudo aquelas que manifes- tam de forma mais veemente seu incômodo com situações que causam desconforto. Em vez de colocar energia em atividades burocráticas e administrativas, fazendo fracassar os propósitos de criação de uma comunidade de aprendizagem, cabe aos ges- tores - e a todos os educadores, na verdade - promover o en- tendimento de que as adversidades são inerentes ao processo educacional. O enfrentamento delas implica o desenvolvimen- to da compreensão sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o modo como o desempenho individual e coletivo afeta as ações da organização. �� 2�GLUHWRU�GHYH�VHU�R�SULQFLSDO�RULHQWDGRU�GDV�GLUHWUL]HV� GD�HVFROD" HELOÍSA Sim. Mas, apesar disso, essa atuação não deve ser exclusividade dele. A escola precisa trabalhar para se tornar ela SUySULD�XPD�FRPXQLGDGH�VRFLDO�GH�DSUHQGL]DJHP�WDPEpP�QR� quesito liderança, tendo em vista que a natureza do trabalho educacional e os novos paradigmas organizacionais exigem HVVD�KDELOLGDGH��3DUD�TXH�LVVR�DFRQWHoD��p�SULPRUGLDO�D�DWXDomR� de inúmeras pessoas, mediante a prática da coliderança e da gestão compartilhada. Em vista disso, atuar como mentor do GHVHQYROYLPHQWR�GH�QRYDV�OLGHUDQoDV�QD�HVFROD�p�XPD�GDV�KDEL- OLGDGHV�IXQGDPHQWDLV�SDUD�XP�GLUHWRU�HÀFLHQWH�� &RPR�IXQFLRQD�XPD�JHVWmR�HVFRODU�FRPSDUWLOKDGD"� HELOÍSA 3RGHPRV� IDODU� HP�QtYHLV� RX� DEUDQJrQFLDV��1XP� primeiro nível, ela se circunscreve à equipe central, geralmente formada pelo diretor, o vice ou o assistente de direção, o coor- denador ou o supervisor pedagógico e o orientador educacio- QDO��1HVVH�kPELWR��p�QHFHVViULR�SUDWLFDU�D�FROLGHUDQoD��RX�VHMD�� uma liderança exercida em conjunto e com responsabilidade VREUH�RV�UHVXOWDGRV�GD�HVFROD��3DUD�LVVR��p�LPSRUWDQWH�KDYHU�XP� HQWHQGLPHQWR�FRQWtQXR�HQWUH�HVVHV�SURÀVVLRQDLV��1XP�VHQWLGR� mais amplo, a gestão compartilhada envolve professores, alu- nos, funcionários e pais de alunos. É uma maneira mais aberta GH�GLULJLU�D�LQVWLWXLomR��3DUD�LVVR�IXQFLRQDU��p�SUHFLVR�TXH�WRGRV� os envolvidos assumam e compartilhem responsabilidades nas �� múltiplas áreas de atuação da escola. Num contexto como esse, DV�SHVVRDV�WrP�OLEHUGDGH�GH�DWXDU�H�LQWHUYLU�H��SRU�LVVR��VH�VHQ- tem à vontade para criar e propor soluções para os diversos problemas que surgem, sempre no intuito de atingir os objeti- vos da organização. Estimula-se assim a proatividade. 2�TXH�p�XPD�HVFROD�SURDWLYD"� HELOÍSA A proatividade corresponde a uma percepção de si próprio como agente capaz de iniciativas e, ao mesmo tempo, responsável pelo encaminhamento das condições vivenciadas. 8PD�HVFROD�SUy�DWLYD�p�DTXHOD�TXH�DJH�FRP�FULDWLYLGDGH�GLDQWH� GRV�REVWiFXORV��GHVHQYROYHQGR�SURMHWRV�HVSHFtÀFRV�SDUD�DV�FR- PXQLGDGHV�HP�TXH�DWXD��GH�PRGR�D�LU�DOpP�GD�SURSRVWD�VXJHUL- GD�SHODV�VHFUHWDULDV�GH�(GXFDomR��2�FRQWUiULR�GD�SURDWLYLGDGH�p� D�UHDWLYLGDGH��TXH�HVWi�DVVRFLDGD�j�EXVFD�GH�MXVWLÀFDWLYDV�SDUD�DV� OLPLWDo}HV�GH�QRVVDV�Do}HV�H�GH�UHVXOWDGRV�LQHÀFD]HV�� $�OLGHUDQoD�WDPEpP�SRGH�VHU�GHVHQYROYLGD�QRV�DOXQRV" HELOÍSA�$�OLGHUDQoD�p�LQHUHQWH�j�GLQkPLFD�TXH�HQYROYH�HQ- VLQR�H�DSUHQGL]DJHP��$ÀQDO��QR�MRJR�GD�(GXFDomR��RV�SURWDJR- QLVWDV�VmR�RV�HVWXGDQWHV��$OpP�GH�RIHUHFHU�HQVLQR�GH�TXDOLGDGH�� p�REULJDomR�GD�HVFROD�ID]HU�FRP�TXH�HOHV�VH�VLQWDP�SDUWH�LQWH- grante do processo educacional e participantes de uma comu- nidade de aprendizagem, o que só se consegue com uma me- todologia participativa, sempre sob a orientação do professor. 22 Os jovens sempre se mostram colaboradores extraordinários QDV�HVFRODV�HP�TXH�OKHV�p�GDGD�HVVD�RSRUWXQLGDGH��SRGHQGR�DV- VXPLU�SDSpLV�LPSRUWDQWHV�LQFOXVLYH�QD�JHVWmR�H�QD�PDQXWHQomR� do patrimônio escolar, nas relações da família com a escola e dessa com a comunidade. $�HTXLSH�GH�JHVWmR�HVFRODU��HQWmR��GHYH�VHPSUH�VHU�RULHQ- WDGD�SRU�SULQFtSLRV�GHPRFUiWLFRV"� HELOÍSA A liderança pressupõe a aceitação das pessoas com UHODomR�D�XPD�LQÁXrQFLD�H[HUFLGD��(OD�FRUUHVSRQGH��SRUWDQWR��D� uma prática que depende muito da democracia para ser bem- -sucedida. O diretor que faz com que os professores cheguem às DXODV�QR�KRUiULR��SRLV�GR�FRQWUiULR�VRIUHUmR�GHVFRQWRV��LQÁXHQFLD� o comportamento deles no âmbito administrativo. Contudo, no momento em que ele deixa de impor a pena, tudo volta à con- dição inicial. Já o gestor que leva a equipe a compreender como a pontualidade contribui para a melhoria do trabalho alcança re- sultados perenes, que são incorporados naturalmente. &HUWDPHQWH��DWLWXGHV�DXWRULWiULDV�QmR�FDEHP�HP�UHODo}HV� GH�WUDEDOKR�DVVLP�HVWDEHOHFLGDV� HELOÍSA É importante destacar a diferença entre ter auto- ULGDGH�H�VHU�DXWRULWiULR��7RGR�SURÀVVLRQDO�GHYH�WHU�DXWRULGDGH� para o exercício de suas responsabilidades. E em nenhuma pro- ÀVVmR�HOD�p�FRQVHJXLGD�SHOR�FDUJR��PDV�SHOD�FRPSHWrQFLD��-i�R� 23 DXWRULWDULVPR�p�FRQVWLWXtGR�SHOR�FRPDQGR�FRP�EDVH�QD�SRVL- omR�RFXSDGD�SHOD�SHVVRD�TXH��QmR�WHQGR�D�GHYLGD�FRPSHWrQFLD�� determina e obriga o cumprimento de tarefas sem fazer com que os envolvidos compreendam adequadamente os processos e as implicações envolvidos na realização do trabalho. Quan- GR� LGHQWLÀFD� HVVD� VLWXDomR�� D� WHQGrQFLD� GD� HTXLSH� p� SDVVDU� D� agir sem comprometimento, gerando um ambiente de trabalho proforma, cujos resultados são sempre menos efetivos do que poderiam ser. 2�GLUHWRU�SRGH�VHU�DYDOLDGR�SRU�VHXV�SDUHV�SDUD�VDEHU�VH� HVWi�ID]HQGR�XPD�ERD�JHVWmR"� HELOÍSA Nenhuma ação desenvolvida na escola está isenta GH�DYDOLDomR��TXH�p�D�EDVH�SDUD�D�GHÀQLomR�GH�SODQRV�GH�DomR�H� de programas de formação em serviço. É importante destacar, no entanto, que não são as pessoas que são avaliadas, mas o de- VHPSHQKR�GHODV��TXH�p�FLUFXQVWDQFLDO� H�PXWiYHO��$� OLGHUDQoD�p� VLWXDFLRQDO�H��SRU�LVVR��p�HVVHQFLDO�GHVHQYROYHU�LQVWUXPHQWRV�HV- SHFtÀFRV�SDUD�FDGD�FRQWH[WR�D�VHU�DYDOLDGR��3DUD�TXH�R�SURFHVVR� VH�HIHWLYH��SRUWDQWR��p�LQWHUHVVDQWH�TXH�DV�ÀFKDV�GH�DYDOLDomR�GD� liderança sejam preenchidas por todos os membros da comuni- dade escolar - professores, alunos, pais e demais funcionários. &RPR�GLULJLU�XPD�HVFROD�SDUD�TXH�HOD�PHOKRUH�FRQ- WLQXDPHQWH" �� HELOÍSA�2�VHJUHGR�p�QXQFD�ÀFDU�VDWLVIHLWR�FRP�R�TXH�Mi� foi conseguido. A satisfação leva à acomodação, o que deixa o gestor impossibilitado de perceber perspectivas para alcançar novos patamares. É muito comum ouvir diretores dizendo, em cursos de formação, "isso eu já faço" ou "isso a minha escola já tem". Fica evidente que, contente com a situação posta, vai ser difícil ele se mobilizar para qualquer mudança. É preciso ter cuidado, pois os processos educacionais são complexos e sempre há desdobramentos novos a desenvolver. Resultados e FRPSHWrQFLDV�SRGHP�VHPSUH�PHOKRUDU� 25 Ƈ���Û��� � �� � � ���2�%UDVLO� WHYH�H[SDQVmR�H�FUHVFLPHQWR�HGXFDFLR- QDO"�4XDQGR" ���2�TXH�SRGHPRV�HQWHQGHU�SRU�$GPLQLVWUDomR�(VFRODU" ���1D�YLVmR�GH�3DUR��������FRVWXPD�VH�FODVVLÀFDU�D� Gestão Escolar em 3 áreas, funcionando interliga- GDV��TXDLV�VmR" ���&RPR�SRGHPRV�GHÀQLU�D�GHPRFUDFLD�QD�HVFROD" 5) Na opinião de Heloísa Lück, houve uma mudan- ça na sociedade que resultou em um movimento de Educação para todos. Quem foi oelemento-chave QHVVH�SURFHVVR" '����ų� 28 Unidade 2 ���1DV� GpFDGDV� GH� ����� H� ����� IRUDP� FDUDFWHUL]D- GDV�FRPR�XP�SHUtRGR�GH�VLJQLÀFDWLYDV�PXGDQoDV�QR� campo educacional, ocasionadas em grande parte pelo chamado processo de redemocratização do país 2. Um processo de planejar para organizar, dirigir H�FRQWURODU�UHFXUVRV�KXPDQRV��PDWHULDLV��ÀQDQFHLURV� e informacionais, visando à realização de objetivos. 3. Gestão Pedagógica, Gestão Administrativa e Ges- tão de Recursos Humanos. ���e�XP�SURFHVVR�HP�FRQVWUXomR�H�R� VHX�HQWHQGL- mento exige uma compreensão mais ampla de seu VLJQLÀFDGR�H�FRQVWUXomR�WHyULFD�TXH�VHPSUH�VH�Gi�GH� forma histórica a partir de um contexto que lhe dá sentido e para ao qual retorna, sendo necessário para tanto analisar inclusive a forma atual de governo. 5. O ser humano se tornou o elemento-chave no de- senvolvimento das organizações educacionais, tanto como alvo do trabalho educativo como na condução GH�SURFHVVRV�HÀFLHQWHV�H�EHP�VXFHGLGRV� Referências 32 %$6726��%��-��*HVWmR�GHPRFUiWLFD�GD�HGXFDomR��DV� práticas administrativas compartilhadas. In: BAS- 726��%��-���RUJ���*HVWmR�GHPRFUiWLFD��5LR�GH�-DQHLUR�� '3� �$������� BRASIL. Constituição da República Federativa do %UDVLO��%UDVtOLD������� ______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na- FLRQDO�²�Q����������%UDVtOLD������� CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação Educacio- QDO�%UDVLOHLUD��5LR�GH�-DQHLUR��'3 $�������� '285$'2��/�)���2/,9(,5$��-�)���6$1726��&�$�� $� TXDOLGDGH� GD� HGXFDomR�� FRQFHLWRV� H� GHÀQLo}HV�� %UDVtOLD��')��,1(3������� )(55(,5$��$XUpOLR�%XDUTXH� GH�+RODQGD��'LFLR- QiULR�$XUpOLR�HVFRODU�GD�/tQJXD�3RUWXJXHVD��5LR�GH� -DQHLUR��1RYD�)URQWHLUD������� FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. (Org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e com- SURPLVVRV��6mR�3DXOR��&RUWH]��������� *$'277,��0�H�520®2��-��(��RUJV���$XWRQRPLD� da Escola: princípios e propostas. São Paulo: Cor- WH]�������� 33 *(17,/(�� 3DROD��$� HVFROD� FRP� D� FDUD� GD� FRPX- nidade. Gestão escolar – Gestão da comunidade. $EULO���������'LVSRQtYHO�HP����KWWS���UHYLVWDHVFROD� abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola> Aces- VR�HP�����RXW������� *(17,/,��3DEOR��RUJ����3HGDJRJLD�GD�H[FOXVmR��&Ut- tica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vo- ]HV������� *5É&,2��&�� -��H�$*8,$5��)��&��5��*UrPLR�HVWX- dantil: construindo novas relações na escola. Rio de -DQHLUR��'3� �$�HGLWRUD������� /,%Ç1(2��-��&��'LGiWLFD��6mR�3DXOR��&RUWH]������� LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: 7HRULD�H�3UiWLFD��*RLkQLD��HG��$OWHUQDWLYD������� LÜCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do JHVWRU�HVFRODU�����HG�� 5LR�GH�-DQHLUR��'3 $��������� MACHADO, Lourdes Marcelino (ORG.). Adminis- tração e Supervisão Escolar: Questões para o novo 0LOrQLR��6mR�3DXOR��3LRQHLUD������� 0$57,16��$��GH�*��/��*HVWmR�HVFRODU�²�SRVVLELOL- dades de uma administração democrática. Revista de Mestrado em Educação da UCDB. Campo Grande, �� Q�������S�����������MDQ��MXQ������ 0(/2�� 0DULD� 7HUHVD� /HLWmR�� *HVWmR� GD� HGXFDomR�� impasses, perspectivas e compromissos. FERREIRA, 1DXUD�6\ULD�&DUDSHWR��2UJ���6mR�3DXOR��&RUWH]������� NADAL, Paula. Gestão Escolar. Revista Nova Es- FROD��$EULO�������6HomR�)RUPDomR�²�'LUHWRU��'LVSR- QtYHO� HP�� �KWWS���JHVWDRHVFRODU�DEULO�FRP�EU�IRU- PDFDR!�$FHVVR�HP�����RXW�������� OLIVEIRA, D. A. Mudanças na organização e na gestão do trabalho da escola. In: OLIVEIRA, D, A e ROSAR. M. F. F. Política e Gestão da Educação. %HOR�+RUL]RQWH��$XWrQWLFD��������S���������� PARO, V, H. Eleição de Diretores: A escola experi- PHQWD�D�GHPRFUDFLD��6mR�3DXOR��3DSLUXV������� ______. Gestão democrática da escola pública. São 3DXOR��63��ÉWLFD�������� ______. Administração Escolar: Introdução Crítica. 6mR�3DXOR��63��&RUWH]�������� 5$026�� &�� ([FHOrQFLD� QD� (GXFDomR�� D� HVFROD� GD� TXDOLGDGH�WRWDO��5LR�GH�-DQHLUR��4XDOLW\PDUN������� 35 5$7,(5�� 5RGULJR�� 2� FDPLQKR� SDUD� D� TXDOLGDGH�� 5HYLVWD� 1RYD� (VFROD�� $EULO� ������ 6HomR� 3ROtWLFDV� Públicas – Avaliação – Avaliações Internacionais. 'LVSRQtYHO�HP���KWWS���UHYLVWDHVFROD�DEULO�FRP�EU� planejamento-e-avaliacao/avaliacao/caminho-quali- GDGH!��$FHVVR�HP���QRY�������� 5(9,67$� 129$� (6&2/$�� 2� SDSHO� GR� GLUHWRU��� Gestão escolar – Gestão da comunidade. Abril. ������ �'LVSRQtYHO� HP����KWWS���UHYLVWDHVFROD�DEULO� com.br/gestao-escolar/diretor/escola> Acesso em: ���RXW�������� 52'5,*8(=��9��),1$1&,$0(172�'$�('8- &$d®2�(�32/Ì7,&$6�3Ó%/,&$6��2�)81'()� (�$�32/Ì7,&$�'(�'(6&(175$/,=$d®2��&D- GHUQRV�&HGHV��DQR�;;O��Q�������S������QRYHPEUR������� 6$1726��&��5��GRV��2�JHVWRU�HGXFDFLRQDO�GH�XPD� HVFROD�HP�PXGDQoD��6mR�3DXOR��3LRQHLUD������� 6,/9$�-Ó1,25��&��$��$�HVFROD�S~EOLFD�FRPR�ORFDO� GH�WUDEDOKR�����HG��6mR�3DXOR��&RUWH]������� SOUZA, V. J. e CORRÊA. J. Projeto pedagógico: a autonomia da escola construída no cotidiano da escola. In: DAVIS, C. (org). Gestão da Escola – De- VDÀRV�D�(QIUHQWDU��5LR�GH�-DQHLUR��'3� �$������� 36 VEIGA, I. P. A. Projeto Político Pedagógico da Es- cola: uma construção possível. 3 ed. Campinas: Pa- SLUXV�������
Compartilhar