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O Islamismo (História)

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Texto sobre o Islamismo
O termo ‘’islã” tem uma relação direta com o ato de “submissão” ou “rendição”. Essa obediência, de acordo com os fiéis, seria destinada apenas a Deus (monoteísta), que é conhecido como Allah na linguagem árabe. 
O Islamismo é uma religião muçulmana, fundada no início do século VII d.c. pelo profeta Maomé, um comerciante da cidade de Meca, na Península Arábica, que se retirou para uma caverna (no Monte Hira), nos arredores da cidade para meditar. Lá, ele recebeu a aparição do arcanjo Gabriel que lhe mandou recitar versos, comunicando que ele foi escolhido para ser o último profeta enviado por Deus à humanidade. Esses versos foram posteriormente registrados, formando o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. As revelações que Allah teria feito a Maomé foram contadas pelo profeta aos seus seguidores.
Artesões e comerciantes de artigos religiosos (politeístas) de Meca, rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 20/06/622, Maomé abandona Meca indo para Yathrib (atual Medina), migração conhecida como a Hégira e marco inicial do calendário islâmico.
Nesta cidade, Maomé se tornou o chefe da primeira comunidade muçulmana. Após uns anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que resultaram em geral na vitória de Maomé e de seus seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi usada para derrotar as tribos da Arábia. Perto da sua morte, Maomé tinha unificado praticamente todo o território marcando uma nova religião, o islão.
Dentre os vários princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os mulçumanos:
1. Crer em Allah, o único Deus, e em Maomé, seu profeta;
2. Realizar cinco orações diárias, com o rosto voltado para Meca;
3. Doar parte dos seus ganhos para obras de caridade (zakat);
4. Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum);
5. Ir à peregrinação em Meca, pelo menos uma vez durante a vida (hajj).
Maomé morreu em Medina, na Arábia, no dia 08/06/632, com 62 anos; deixando sua religião Islâmica como recordação. Com a sua morte, o Islamismo foi dividido em dois grupos de muçulmanos com diferenças políticas que por isso, ficaram muito tempo em conflito: os Sunitas e os Xiitas.
Sunitas (moderados)
Acreditavam que o califa (chefe de Estado e sucessor de Maomé) deveria ser eleito pelos próprios muçulmanos. Utilizam do Alcorão e outros ensinamentos religiosos: as sunas.
Xiitas (tradicionais)
Acreditavam que o profeta e sucessor deveria ser alguém descendente do profeta Maomé, ou que possuísse algum vínculo de parentesco com ele. Aceitam somente o Alcorão como fonte sagrada de ensinamentos religiosos.

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