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Islamismo: Origem, História e Tradições

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Islamismo
Origem
No ano 662 d.c, na região da Arábia, atual Arábia Saudita o profeta Maomé fundou o Islamismo. Abase da religião é o Corão, que é como se fosse a Bíblia para os cristãos que –segundo ele, as escrituras foram reveladas por Deus por meio do Anjo Gabriel.
É uma religião assim como o cristianismo e o judaísmo, as raízes de Maomé estão ligadas ao profeta e patriarca Abraão. Maomé seria seu descendente. Abraão construiu a Caaba, em Meca, principal local sagrado do islamismo. Para os muçulmanos, o islamismo é a restauração da fé de Abraão.
História
O Islamismo foi fundado pelo profeta Maomé, em 622, na região da Arábia, atual Arábia Saudita. Ele criou o Corão, que é a fé islâmica, ou seja, a mensagem de Deus passada a Maomé através do Anjo Gabriel, reunida em versos. Está dividida em 114 “suratas”, que é o mesmo que capítulos e cada um com vários versículos.
As raízes de Maomé vem do profeta Abraão.Este construiu a Caaba, em Meca, na Península Arábica. Caaba é o lugar sagrado para os muçulmanos. Estes acreditam que é a restauração da fé de Abraão.
Quando se iniciou a “jornada” de Maomé, este e seus seguidores foram perseguidos por rivais e deixaram a região de Meca. Nesta época, Maomé ainda estava criando o Corão. Depois de alguns anos, o profeta voltou à Meca, perdoou seus inimigos e consolidou a religião islâmica. Maomé morreu aos 63 anos, e nessa época o islamismo já era maioria na Arábia. Depois de um tempo, se espalho pelo Oriente, e hoje é a religião mais praticada do mundo.
Os muçulmanos respeitam muito Maomé, porém, para eles, só deus é adorado
Mesquitas, Festas...
Lei
Sharia é a lei religiosa do Islamismo. Os muçulmanos não separam a religião da vida pessoal, portanto, tal religião inclui todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos e etc. A Sharia é aplicada de diferentes formas, depende da região. Há algumas aplicações da Sharia que proíbem os muçulmanos de ouvirem certas músicas, e também vetam muitos direitos femininos.
Mesquitas
As mesquitas são as construções para os muçulmanos orarem. Porém, não as mesquitas não são “específicas”, pois qualquer construção que os muçulmanos se encontrarem para orar será uma mesquita. Há muitas delas pelo mundo, desde as mais simples às mais detalhadas e esplendorosas.
Festas
Quanto às festas e comemorações dos muçulmanos, As duas principais são o Eid-Al-Adha, que coincide com a peregrinação anual a Meca, e o Eid-al-Fith, quando se quebra o jejum do mês do Ramadã. O mês sagrado é o principal período do calendário islâmico.
Há outras comemorações muçulmanas, como o aniversário de Maomé. E os xiitas também comemoram o Eid-al-Ghadir, na qual é o aniversário da declaração de Maomé indicando Ali como seu sucessor.
Xiitas e Sunitas
Os muçulmanos estão divididos em dois grupos, os sunitas, que são a maioria, e os xiitas, a minoria. Os sunitas formam o tronco principal da religião, ligado à interpretação mais aceita da história islâmica, e reúnem cerca de 90% dos muçulmanos no mundo. A diferença em relação ao Islã xiita é a aceitação à seqüência de califas da história islâmica. Sem características comuns entre si, os muçulmanos sunitas incluem praticantes da religião em todas as partes do mundo e de todas as tendências, dos mais conservadores até os moderados e seculares.
Os xiitas surgiram como movimento político de apoio a Ali, primo de Maomé, como o herdeiro legítimo do poder no Islã após a morte do profeta, com base na suposta declaração de que ele era seu sucessor ideal.
Os xiitas foram os responsáveis pela revolução islâmica do Irã, em 1979, e eles têm muitos conflitos com o grupo sunitas.
Casamento muçulmano e suas tradições
O Islão é muito mais que uma religião: suplementa os princípios de uma vida social ou política. O casamento muçulmano pode acontecer de diversas maneiras, dependendo da cultura e da região onde este é celebrado. As mulheres muçulmanas não podem casar fora da sua religião, embora os homens muçulmanos o possam fazer. 
Tradições
Entre muçulmanos, é a família do noivo que procura uma noiva que considere adequada ao noivo. 
Um casamento muçulmano é uma espécie de contrato entre o homem e a mulher e o seu guardião. Este contrato implica o pagamento de um valor, valor esse acordado pelas duas partes e pago pelo noivo na altura em que o contrato é feito. Este pagamento pode nem sempre ocorrer, caso as duas partes o decidam eliminar. 
A noiva nem sempre está presente quando o contrato é feito, embora o seu pai ou guardião esteja presente. Caso a noiva não esteja presente, duas testemunhas perguntam à noiva se dá ao seu representante poderes para celebrar o contracto e se concorda com a quantia paga. 
A oferta do casamento é feita pelo pai da noiva, ou pelo seu guardião. Segue-se uma aceitação feita pelo noivo, na presença de duas testemunhas muçulmanas. A noiva tem direito a receber a quantia referente ao contrato e fazer dela o que bem entender. O valor recebido poderá ser em dinheiro ou em géneros, e deverá ser especificada antes do noivo a dar à noiva.

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