Buscar

Planos Econômicos Brasileiros - Mercado de Capitais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

• Plano Cruzado – 1986. 
• Plano Cruzado II – 1986. 
• Plano Bresser – 1987. 
• Plano Verão – 1989. 
• Plano Collor – 1990. 
• Plano Collor II – 1991. 
• Plano Real – 1994. 
 
PLANO CRUZADO I – 1986 
O Plano Econômico Brasileiro Cruzado de 1986, foi criado pelo Ministro da 
Fazenda, Dilson Fortunato, durante o governo de José Sarney. 
Neste período, o Brasil sofria com grandes inflações e escassez de produtos. 
A criação do Plano Cruzado, impacto diretamente o país devido sua alteração da 
moeda Cruzeiro para o Cruzado, buscando aumentar a valorização da moeda, já que 
esta valia 1000 vezes mais que a moeda anterior. 
Com este plano, foram estabelecidos objetivos para que fosse possível 
estimular a economia do país como, aumentar o salário mínimo conforme o aumento 
da inflação e realizar o adiantamento do décimo terceiro salário para alavancar a 
circulação de mercadorias. 
Porém, o Plano Cruzado não foi tão eficiente como planejado, pois ao invés de 
alavancar a economia, o mesmo a estagnou, pois, os produtores não tinham lucros 
ao produzir produtos, gerando a época em que os mesmos resolveram criar estoques 
de seu produto. 
 
PLANO CRUZADO II – 1986 
Com o fracasso do Plano Econômico Cruzado, o governo lançou um novo plano 
com o intuito de melhorar a estabilidade do país. Neste, os salários foram congelados, 
não havendo alterações dentro de um período de seis meses, pois tinham o objetivo 
de somente movimenta-los quando a inflação chegasse a 20% ao mês. Com o Plano 
Cruzado II, foi liberado o aumento da demanda da mercadoria, porém os fornecedores 
cobraram grandes valores pela produção dos mesmos. 
Com a fragilidade visível deste plano, devido à escassez de produtos, foram 
reajustados os valores com relação a exportação e importação, onde o valor da 
exportação caiu e o da importação aumentou, esgotando as reservas cambiais. 
Neste período, a população viveu grandes aumentos de valores da inflação nos 
produtos. O principal objetivo do Plano Cruzado II, era controlar o déficit fiscal e 
aumentando a receita tributária. Porém, devido estes problemas, as taxas de cambio 
foram congeladas, onde a importação aumentou o seu valor e a exportação foi 
prejudicada. Este plano foi mais um fracasso na lista de tentativas de estabilização da 
economia. 
 
PLANO BRESSER - 1987 
O Plano Bresser foi feito para tentar conter a alta dos preços e manter aquecida 
a demanda do consumidor. 
Estabeleceu a LBC (Letra do Banco Central), como critério de atualização 
monetário do saldo depositado em caderneta de poupança, com o objetivo de conter 
a inflação. 
 
PLANO VERÃO - 1989 
O Plano Verão foi a terceira tentativa para baixar a inflação, onde congelou os 
preços e salários e alterou a moeda para Cruzado Novo. Também estabeleceu uma 
nova regra para a correção da poupança, substituindo o IPC (Índice de Preços ao 
Consumidor) pelas LFTs (Letras Financeiras do Tesouro). 
 
PLANO COLLOR - 1990 
O Plano Collor de 1990, é o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e 
planos para estabilização da inflação, onde foi criado durante a presidência de 
Fernando Collor de Mello (1990-1992), quando foi substituído pelo Plano Real, 
oficialmente chamado de Plano Brasil Novo. 
O mesmo foi instituído em 16 de março de 1990 (um dia depois de Collor 
assumir a presidência), onde combinava a liberação fiscal e financeira com medidas 
radicais para estabilização da inflação. Criou os programas de reforma de comércio 
externo, a Política Industrial e de Comércio Exterior; 
O Plano Collor procurava estabilizar a inflação pelo "congelamento" do passivo 
público e restringindo o fluxo de dinheiro para parar a inflação inercial. A rápida e 
descontrolada desmonetização da economia foi a causa das falhas dos planos de 
estabilização da inflação adotados anteriormente. 
Nos poucos meses que sucederam a implantação do plano, a inflação 
continuou a crescer e em janeiro de 1991, a inflação reduziu, atingindo a taxa de 20% 
por mês. O congelamento causou forte redução no comércio e na produção industrial; 
 O governo enfrentou duas escolhas: poderia segurar o congelamento e arriscar 
uma recessão devido à redução dos ativos, ou remonetizar a economia através do 
descongelamento e correr o risco do retorno da inflação. Foi realizado a criação do 
IOF, um imposto sobre as operações financeiras, sobre todos os ativos financeiros, 
transações com ouro e ações e sobre todas as retiradas das contas de poupança; 
Foram congelados preços e salários, sendo determinado pelo governo, 
posteriormente, ajustes que eram baseados na inflação esperada. Foram eliminados 
vários tipos de incentivos fiscais: para importações, exportações, agricultura, os 
incentivos fiscais das regiões Norte e Nordeste, da indústria de computadores e a 
criação de um imposto sobre as grandes fortunas. Foram realizados o aumento de 
preços dos serviços públicos, como gás, energia elétrica, serviços postais, etc. 
 
PLANO COLLOR II - 1991 
O Plano Collor II durou o período de 31 de janeiro de 1991 a 9 de maio de 
1991.Onde incluiu novos congelamentos de preços e a substituição das taxas de 
overnight com novas ferramentas fiscais que incluíam no seu cálculo as taxas de 
produção antecipada de papéis privados e federais. 
O plano conseguiu produzir apenas um curto prazo de queda na inflação, que 
subiu novamente em maio de 1991. O plano Collor I foi um fracasso, embora tivesse 
conseguido diminuir a inflação no primeiro mês, nas semanas seguintes os preços 
continuariam a aumentar e os salários a diminuir. 
Também por medida provisória publicada em 1º de fevereiro de 1991, o 
presidente instituiu mais normas econômicas que seriam conhecidas como o Plano 
Collor II que foram: 
• Aumento de tarifas públicas para os Correios, energia e transporte 
ferroviário; 
• Fim do overnight e criação do Fundo de Aplicações Financeiras (FAF); 
• Criação Taxa de Referência de Juros (TR). 
 
PLANO REAL 1994 
Após as tentativas anteriores do governo controlar a inflação do país, foi criado 
pelo ex-ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso no governo de Itamar Franco 
–pelo ex-ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso no governo de Itamar 
Franco o Plano Real, a fim de controlar a inflação e reduzir as taxas de juros que 
estavam sendo aplicadas, já que até então, o Brasil era considerado como um dos 
países com maior inflação do mundo. 
O Plano Real teve algumas etapas a serem conquistadas, o objetivo era deixar 
a moeda o mais próximo do dólar possível. Primeiro a redução de gastos públicos e 
aumento dos impostos como forma de controlar as contas do governo. Seguida pela 
criação da Unidade Real de Valor (URV) como forma de desindexar a economia, até 
então indexada pelos índices de inflação. E a criação de uma nova moeda forte: o real 
(R$). 
Após isso, o aumento das taxas de juros e aumentos dos compulsórios 
(dinheiro que os bancos devem recolher junto ao Banco Central). Estas medidas 
tinham como objetivo reduzir o consumo e provocar a queda da inflação. Juntamente 
com a redução dos impostos de importação para aumentar a concorrência com os 
produtos nacionais, provocando a redução dos preços. 
E por fim, o controle cambial, mantendo o Real valorizado diante ao Dólar. Esta 
medida visava estimular a importação e aumentar a concorrência interna, controlando 
o aumento dos preços dos produtos nacionais. Após essas medidas, o Plano Real foi 
considerado um dos que obteve mais sucesso, pois diminuiu significativamente a 
inflação, mantendo-a controlada até os dias de hoje. Atualmente o Brasil ainda conta 
com o sucesso do plano, contando com a inflação atual de 5% ao ano.

Continue navegando