Buscar

Aula Porifera e Cnidaria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Invertebrados
Profa Maria Júlia Martins Silva
Parazoa e Eumetazoa
Parazoa - Composto pelo Filo Porifera. Mais primitivo dos animais não possuindo tecidos e com células pouco especializadas que fazem funções específicas. São aquáticos podendo viver em água doce ou marinha e vivem da linha da maré até mais ou menos 5.500 m de profundidade. 
Eumetazoa - "animais verdadeiros”. Todos os demais filos estão representados aqui.
Parazoa - Filo Porifera
3
Características Básicas
Considerados os mais primitivos dos animais multicelulares; 
São animais sésseis; 
Não possuem órgãos ou tecidos verdadeiros, mas possuem uma matriz interna bem desenvolvida (mesohilo), na qual as células realizam várias funções;
 Caracteristicamente as diversas funções da esponja são exercidas por diferentes tipos celulares:
Pinacócito: forma a “parede” externa da esponja. Apesar de não formar tecido, os pinacócitos se dispõem lado a lado externamente ao organismo.
4
Porócito : célula tubular que mantêm os poros da esponja abertos. Eles podem, também se contrair e relaxar, conforme o fluxo de água. 
Coanócitos: São células mais importantes da esponja pois responsáveis pela movimentação da água através da esponja para obtenção de alimento, reprodução e respiração.
Amebócitos: Células com diferentes funções.
Arqueócitos : digestão e regeneração (transformam-se em outros tipos celulares.
Colêncitos : secretam fibras de colágeno.
Espongócitos: secretam fibras de espongina (proteína única dos Porifera).
Esclerócitos : secretam as espículas, que são responsáveis pela manutenção estrutural da esponja e são utilizadas para a taxonomia das espécies.
5
Estruta básica de uma esponja
Coanócito e sua disposição na esponja
7
Forma do Corpo
 Asconóide: são muito pequenas e se dispõem em estruturas tubulares em forma de vaso. As paredes finas cercam uma cavidade central chamada átrio (espongocele), que se abre para o exterior via um único ósculo. 
Fluxo da água : óstio – espongocele – ósculo.
 
 
As esponjas possuem três formas de corpo: 
9
Forma do Corpo
Siconóide: possuem um tamanho um pouco maior. Os coanócitos estão restritos a câmaras específicas ou divertículos do átrio, chamadas de câmaras flageladas . Cada câmara se abre para o átrio por uma abertura larga chamada apópila. Podem também possuir canais inalantes que se abrem para as câmaras flageladas através de aberturas chamadas prosópilas. 
Fluxo da água : óstio – canal inalante – prosópila – câmara flagelada– apópila – átrio – ósculo.
Forma do Corpo
Leuconóide: podem ter tamanhos bem maiores(até mais de 2 metros) O átrio é reduzido a uma série de canais exalantes que levam a água das câmaras flageladas para o ósculo. 
Fluxo da água : óstio – canal inalante – prosópila – câmara flagelada– apópila – canais exalantes – ósculo.
Classificação
Classe Calcarea :
- Espículas de carbonato de cálcio.
- Não possuem fibras de espongina.
- Podem ser asconóides, siconóides ou leuconóides.
- Marinhas de águas rasas.
- Leucosolenia (asconóide), - Sycon (siconóide).
Classe Hexatinellida ou Hyalospongiae:
- Esponjas de vidro.
- Possuem espículas com 6 pontas.
- Espículas fusionadas formando treliça.
- Forma semelhante a um vaso.
- Espongiocele bem desenvolvida.
- Ósculo coberto por peneira.
- De águas profundas (200 a 1.000 metros).
- Dominantes na Antártida.
- Euplectela - relação comensal com camarão Spongicola.
12
Classe Demospongiae:
- 90% das espécies de esponjas.
- Espículas calcáreas, fibras de espongina ou os dois.
- Leuconóides e irregulares.
- Algumas são incrustantes.
Família Clionidae - perfurantes de estruturas calcáreas (moluscos e corais).
Família Spongilidae - água doce; vivem em águas calmas.
Família Spongiidae - marinhas; esqueleto de fibras de espongina; comercialmente importantes.
Classe Sclerospongiae :
- Pequeno número de espécies em recifes de coral.
- Leuconóides.
- Espículas de sílica e fibras de espongina sobre um esqueleto basal ou câmaras de carbonato de cálcio.
13
Fisiologia
- São totalmente dependentes da corrente de água. 
- A água trás oxigênio e alimento e retira degetos.
- A esponja pode regular o fluxo de água através do ósculo e óstios (eles podem aumentar ou diminuir suas aberturas).
- São filtradoras
- Todas as suas células podem fagocitar partículas (grandes - pinacócitos ou arqueócitos; pequenas - coanócitos).
- Muitas esponjas marinhas possuem simbiontes fotossintetizantes (zooxantelas - dinoflagelados). Esses simbiontes são protistas que se utilizam da esponja como abrigo).
- Trocas gasosas – são por difusão celular simples.
14
Reprodução
Assexuada por brotamento. Brotamento – um pequeno broto nasce no indivíduo adulto e depois se solta.
Gêmulas - agregados de células essenciais formadas pela esponja de água doce principalmente em regiõestemperadas. Este agregamento é formado por arqueócitos envoltos por espículas, formando uma “casca”. Este “ovo” se abre com a chegada da primavera e forma um novo indivíduo.
 
 
Gêmula
15
Reprodução
Reprodução sexuada : são hermafroditas ou dióicos.
- O esperma se origina dos coanócitos e os ovos dos arqueócitos ou coanócitos. O esperma deixa a esponja pela corrente de água e entra em outras esponjas também através da corrente. O esperma é engolido pelos coanócitos, que o transporta até o óvulo. Fecundação interna. Larva anfiblástula.
Anfiblastula
16
RADIATA - FILO CNIDARIA
Características
Apresentam simetria radial; 
* Cavidade intestinal revestida por uma endoderme, como a maioria dos outros animais, conhecida como cavidade gastrovascular. 
* Tentáculos rodeando a boca -- > captura de alimento 
•A parede corporal com 2 camadas: 
Epiderme – Um epitélio externo 
Gastroderme – Um epitélio interno 
* Mesogléa – camada extracelular entre a epiderme e a gastroderme. 
Tipos estruturais
PÓLIPO – séssil. Corpo tubular ou cilíndrico com a extremidade oral direcionada para cima, e a extremidade aboral junto ao substrato. Os pólipos solitários podem ter movimentos lentos. 
MEDUSA - vida livre. O corpo medusóide lembra um sino ou um guarda-chuva, com a região oral voltada para baixo. 
Tipos celulares
Epiderme:
Células Epiteliomusculares: São colunares. Possuem a função de formar o tecido epitelial e função muscular (possui várias fibras musculares em seu citoplasma). 
 Células Intersticiais: São responsáveis pela regeneração dos cnidários. Podem, portanto se transformar em qualquer tipo celular. 
 Cnidócitos(Cnidoblastos) : Células características do filo Cnidaria. São responsáveis pela defesa e captura de alimentos. Possuem em seu interior cápsulas com substâncias urticantes chamadas de nematocistos (podem ser de três tipos : envolvente, aderente e penetrante). 
Células Secretoras de Muco: células glandulares, que secretam muco para a proteção do animal. 
Células Nervosas e Sensoriais : as células nervosas não tem contato com o meio externo. Localizam-se entre a epiderme e a mesogleia e se ligam às células sensoriais e às fibras musculares. As células sensoriais recebem o estímulo, passam às células nervosas, que enviam o estímulo para as fibras musculares = o animal se contrai. 
Gastroderme
Célula nutritiva-muscular : também possui fibras musculares (como a epiteliomuscular), mas tem a função de nutrição. 
Células secretoras de muco : mesma função da epiderme. 
Células glandulares-enzimáticas: produzem enzimas para a digestão das presas. 
Taxonomia
Hydrozoa : cnidários solitários ou coloniais, apresentando polimorfismo e alternância de gerações. A fase dominante é a fase polipóide. 
Scyphozoa e Cubozoa : são classes muito semelhantes na morfologia interna e no cliclo de vida. Sua fase dominante é a de medusa, mas possuem também fase polipóide. 
Anthozoa : pólipos que não possuem a fase medusóide em seu ciclo de vida. São os corais verdadeiros formadores de recifes. Podem ser solitários ou coloniais. 
Classe Hydrozoa
* Contém cerca de 3000 espécies, sendo a maioria marinha. 
* Podemter a forma de pólipo, de medusa ou ambas durante o seu ciclo de vida. 
* A mesogléa nunca é celular 
* A gastroderme não possui nematocistos 
As gônadas são epidérmicas. Os óvulos e espermatozóides são
 liberados no exterior e nunca na cavidade gastrovascular. 
* Podem solitários ou coloniais. 
REPRODUÇÃO: 
ASSEXUADA : por gemação (brotamento). Apresentam grande capacidade de regeneração.
SEXUADA : quase todas as hidras são dióicas. As células reprodutivas se originam de células intersticiais, que se agrupam para formar ovários e testículos. Cada ovário produz apenas 1 óvulo que fica exposto. Após a fecundação o ovo forma uma casca e se desprende da "mãe", dando origem a uma nova hidra.
- FORMA DE PÓLIPO:
* Hydra - gênero solitário de água doce.
* Nas colônias : epiderme, mesogléa, gastroderme e cavidades gastrovasculares contínuas a todos os membros. Fixação por estolão ou hidrorriza. 
* Hidróides com cobertura quitinosa de sustentação ( perissarco ).
* Polimosfismo: 
gastrozoóide - alimentação; 
dactilozoóides - defesa; 
gonozoóides - reprodutores.
- FORMA DE MEDUSA:
pequenas, formadas por uma umbrela com velum (hidromedusas).
boca se abre no manúbrio (possui cnidócitos). Do estômago saem 4 Canais Radiais que se unem a um Canal Circular, que se situa na margem da umbrela. 
Seu sistema muscular é mais especializado e restrito à epiderme (natação).
Sistema nervoso :dois anéis próximo à umbrela (ocelos e estatocístos)
REPRODUÇÃO E CICLO DE VIDA:
Todas as medusas tem reprodução sexuada. 
Em Hydra não existe nenhum vestígio de geração medusóide. Suas gonadas se formam diretamente na epiderme do pólipo.
ORDEM HIDROIDA
Sub-ordem Calyptoblastea - Obelia.
Sub-ordem Gymnoblastea - progressiva redução da importância do estágio de medusa de vida livre. 
Sub-ordem Hydrida - Hydra. 
ORDEM TRACHYLINA: geração polipóide ausente. Liriope e Aglaura - ovos se desenvolvem diretamente em uma larva actínula, que se transforma em uma medusa. 
ORDEM ACTINULIDA: São intersticiais, de vida livre e semelhantes a uma actínula no estágio adulto. não possuem estágio de medusa nem de pólipo. 
ORDEM SIPHONOPHORA: São pelágicas, natantes ou flutuantes. 
ORDENS MILLEPORINA e STYLASTERINA (hidrocorais  Millepora e Stylaster) - secretam esqueleto calcário; são pólipos coloniais; esqueleto externo.
CLASSES SCYPHOZOA E CUBOZOA
A medusa é a forma dominante.
 
Exceto alguns, os Scyphozoa são dióicos e as gonadas se localizam na gastroderme.
 Quando maduros, os óvulos e espermatozóides percorrem a cavidade gastrovascular e saem pela boca. 
REPRODUÇÃO SEXUADA
 Depois de uma vida livre breve, a larva plânula se fixa no fundo e se transforma em uma pequena larva polipóide chamada sifístoma. Esta se parece com uma hidra, se alimenta e produz novos sifístomas por brotamento. A formação de medusas ocorre através de fissão transversal do extremo oral do sifístoma, processo chamado de estrobilação. As éfiras estão empilhadas como pratos. Após a estrobilação, o sifístoma retoma a vida polipóide até o ano seguin­te. A éfira dá origem a uma medusa adulta que se reproduz sexuadamente.
Aurelia
Sifístoma
Estróbilo
Éfira
32
CLASSE ANTHOZOA
 São polipóides solitários ou coloniais sem estágio de medusa.
 São diferentes dos pólipos de Hydrozoa
A boca leva a uma faringe tubular. A cavidade gastrovascular é dividida em septos ou mesentérios (suas margens tem nematocistos). As gonadas são gastrodermicas. A mesogléia possui células mesenquimais.
33
SUBCLASSE ZOANTHIDEA : Anêmonas do Mar 
pólipos solitários.
sifonoglifo - sulco ciliado na boca - entrada de água na cavidade gastrovascular  esqueleto hidrostático.
os septos podem ser completos ou incompletos A parte livre dos septos na cavidade gastrovascular formam filamentos septais. Se os filamentos ficam soltos na cavidade chamam-se acôncios.
seu sistema muscular é muito especializado. As fibras epidérmicas longitudinais ocorrem nos tentáculos no disco oral, mas são ausentes na coluna. O sistema muscular é principalmente gastrodérmico.
são essencialmente sésseis - alguns conseguem trocar de lugar arrastando o disco pedal ou pelos tentáculos.
34
Reprodução
Reprodução Assexuada - comum entre as anêmonas : laceração do pé (pedaços do disco pedal são deixados quando o animal se move. Alguns apresentam fissão longitudinal.
Reprodução Sexuada - maioria hermafrodita, mas produzem apenas um tipo de gameta durante um período reprodutivo; gametas na gastroderme - os ovos podem ser fecundados na cavidade gastrovascular com o desenvolvimento ocorrendo nas câmaras septadas ou a fecundação é externa; a larva plânula pode ser planctotrófica (se alimenta de plancton) ou lecitotrófica ( se alimenta de vitelo).
35
SUBCLASSE ZOANTHARIA
Ordem Ceriantharia - composta por anêmonas solitárias adaptadas à vida em substrato móvel. (Cerianthus)
Ordem Zoanthidea - não é um coral. A maioria é colonial apresentando zooxantelas comensais (Palythoa).
Ordem Scleractinia ou Madreporaria - é a maior ordem da classe Anthozoa. Produzem um esqueleto de carbonato de cálcio; alguns são solitários mas a maioria é colonial. Os pólipos das colônias se interconectam por pregas laterais (contém uma extensão da cavidade gastrovascular, da gastroderme e da epiderme). A colônia se expande por brotamento de novos pólipos da base ou do disco oral dos pólipos antigos.
36
Corais
Mais de 60 gêneros de corais contém zooxantelas dentro de células gastrodérmicas. 
As necessidades nutritivas dos corais são supridas em parte pelas algas simbiontes. 
Uma grande parte do carbono fixado pela alga durante a fotossíntese é passada ao coral (sob a forma de glicerol). 
A captura de alimento pelo coral provavelmente supre tanto o coral como a alga com nitrogênio. 
As zooxantelas podem também obter nutrientes inorgânicos (íons) da água do mar. 
A reprodução sexuada é semelhante a das anêmonas. Podem ser dióicos ou hermafroditas.
37
SUBCLASSE OCTOCORALLIA
Tem como principal característica possuir sempre 8 tentáculos pinados (com ramificações) e 8 septos completos. 
São coloniais com pólipos pequenos que se conectam por uma massa de tecido chamada coenênquima (massa grossa de mesogléia, perfurada por tubos gastrodérmicos que se continuam com a cavidade gastrovascular dos pólipos).
 Apenas a parte de cima do pólipo se projeta para fora do coenênquima.
38
ORDENS
Ordem Gorgonacea - o corpo contém um eixo central composto por uma substância orgânica.
Ordem Pennatulacea - colônia cujo esqueleto possui espículas calcárias (Renilla).
39
Recifes de Coral
Os recifes de coral constituem-se em importantes ecossistemas, altamente diversificados, no nível local, regional e principalmente no global. Por abrigarem uma extraordinária variedade de plantas e animais são considerados como o mais diverso habitat marinho do mundo, e por isso mesmo, possuem grande importância econômica, pois representam a fonte de alimento e renda para muitas comunidades. Uma em cada quatro espécies marinhas vive nos recifes, incluindo 65% dos peixes.
Localização Mundial
Tipos de recifes de corais
Podem ser continentais ou oceânicos;
Existem 3 principais tipos de recifes:
1. Em franja
2. De barreira
3. Atóis
Branqueamento de corais
Por sua vez, as zooxantelas sobrevivem e crescem utilizando os produtos gerados pelo metabolismo do coral, como gás carbônico, compostos nitrogenados e fósforo. 
As necessidades nutricionais dos corais são em grande parte supridas pelas zooxantelas. Elas estão também envolvidas na secreção de cálcio e formação do esqueleto do coral. 
Apesar de espécies de corais serem encontradas praticamente em todos os oceanos e latitudes, as espécies construtoras de recifes (corais hermatípicos) estão restritas às regiões tropicais e subtropicais. 
Os recifes necessitam, geralmente, de águas quentes (25 – 30oC) e claras, longe da influência de água doce.
Isto ocorre por causa de variações que ocorrem no ambiente recifal, sejam naturais ou causadas pelohomem, como mudança da temperatura da água, radiação solar, sedimentação, exposição aérea ou diminuição da salinidade. 
A ocorrência de branqueamentos tem aumentado muito nos últimos 20 anos. O aumento da temperatura global, causada pelo efeito estufa, tem sido o principal responsável pela destruição de grandes áreas de recifes e a extinção de várias espécies de coral.
A ausência das ‘algas’ simbiontes implica em:
1) ‘jejum’ compulsório ao hospedeiro, 
2) diminuição das taxas de calcificação. Portanto, as partes moles e o esqueleto de um coral branqueado não crescem, e a colônia fica mais vulnerável a outros possíveis estresses, como poluição, sedimentação excessiva, colonização por macroalgas do esqueleto eventualmente exposto etc. 
A intensidade e duração do estresse, a morte de parte, ou de toda, colônia pode ocorrer logo em seguida ao inicio do branqueamento, ou mesmo algum tempo depois (semanas ou meses). Nestes casos, o esqueleto será rapidamente recoberto por algas e animais sésseis, perdendo a cor branca.
Principais fatores responsáveis pelo branqueamento:
1) temperatura anormalmente alta ou baixa
2) turbidez (níveis baixos de radiação solar)
3) altos níveis de radiação UV
4) poluição
O impacto humano no meio ambiente pode amplificar o branqueamento de corais pelo: 
1) aumento da temperatura devido ao efeito estufa
2) aumento do nível do mar associado ao aumento de temperatura
3) alterações nos padrões normais do clima e variações em eventos climáticos extremos - precipitação, nuvens e ventos
4) mudanças na química da água do mar devido altas concentrações de CO2:
Lavf56.40.101