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Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Alessandro José Nunes da Silva Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • A Consolidação das Leis do Trabalho “CLT” – Caldeiras e Recipientes sob Pressão; • NR-13: Caldeiras e Vasos sob Pressão e Tubulação; • Responsabilidade da Equipe de Segurança; • Responsabilidade Técnica na Operação da Caldeira; • Equipamentos Dispensados do Cumprimento da NR 13; • Sistemas de Segurança em Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações; • Instalação de Caldeiras a Vapor; • Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras; • Reforma e Retrofit das Caldeiras; • Vasos de Pressão; • Análise de Perigos e Riscos; • Estudo de Perigo e Operabilidade (HAZOP). Fonte: Getty Im ages Objetivo • Apresentar aos alunos informações básicas sobre as Barreiras de Segurança para Caldei- ras, Vasos de Pressão e Tubulações, suas obrigações legais, as responsabilidades técnicas e as ações que visem à proteção e à prevenção de ocorrências de incidentes e acidentes. Caro Aluno(a)! Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl- timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Contextualização O processo produtivo que envolve atividades nas caldeiras e vasos de pressão é extremante importante para os profissionais da área de segurança. Nesse sentido, é fundamental nessa área de atuação uma gestão de melhoria contínua, que vise ao aprimoramento das condições de risco e de perigo na utilização desses equipamentos. É preciso atuar nesse segmento de alto risco, vez que os acidentes ocorridos com caldeiras e vasos de pressão são altamente danosos, podendo gerar muitas perdas de vidas, como o acidente de explosão de caldeira em cervejaria, em Jacareí, em 2016, que deixou quatro trabalhadores mortos e um ferido (G1 VALE DO PARAÍBA, 2016). Além das perdas de vidas, existem perdas estruturais para a Empresa, tais como parada da Empresa, perda e necessidade de recuperação dos danos causados, necessidade de investimentos, além de processos judiciais na esfera trabalhista e criminal, que podem levar a Empresa à falência; por isso, a importância de Medidas de Segurança. Quando se trata de processos produtivos que utilizam Caldeiras ou Vasos de Pressão, os riscos envolvidos são extremamente sérios, vez que as consequências de um acidente envolvendo esses equipamentos são catastróficas. Por isso, o primeiro passo para a Área de Segurança é identificar os riscos, sejam eles internos, sejam externos. Todavia, nem todos os riscos são fáceis de identificar e, por isso, é de suma impor- tância selecionar um método estruturado para identificação do risco, vez que uma má identificação dos riscos causa avaliação falha que, por sua vez, implica selecionar uma estratégia inadequada de mitigação do risco (BRASIL, 2014). A Equipe de Segurança tem de ficar atentar à responsabilidade técnica desses equipa- mentos, porque é preciso seguir normativas específicas, como a Norma de NBRISO16528, que define os requisitos mínimos para a construção de caldeiras e vasos de pressão. Importante ficar atento, também, à Decisão Normativa nº 045 do CONFEA, que dispõe que, em serviços técnicos de geradores de vapor e vasos sob pressão, deve haver um Responsável Técnico legalmente habilitado para desenvolver as atividades de elaboração, projeto, fabricação, montagem, instalação, inspeção, reparos e manutenção de geradores de vapor, vasos sob pressão, em especial caldeiras e redes de vapor, que são enquadradas como atividades de Engenharia (CONFEA, 1992). As caldeiras são equipamentos de grande valia para os mais diversos segmentos industriais. As funções variam, mas são essenciais para produzir energia, e podem ser utilizadas para a geração de energia elétrica ou simplesmente de calor. Por isso, esses equipamentos necessitam de um bom funcionamento e a manutenção rigorosa, supervisionada por um Responsável técnico. 6 7 No Brasil, a Norma Regulamentadora (NR) Nº 13 estabelece os requisitos mínimos para a gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores. Portanto, para dar início ao conteúdo, é fundamental que você assista ao vídeo que aponta as causas do acidente na plataforma de Piper Alpha. Acidente da plataforma de Piper Alpha – https://youtu.be/mQ0Clv-RtZc 7 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações A Consolidação das Leis do Trabalho “CLT” – Caldeiras e Recipientes sob Pressão A “CLT” regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural, de relações individuais ou coletivas e no que tange a saúde e segurança (BRASIL, CLT, 1977), neste sentido ela assegura juridicamente a NR-13 em dois Artigos: Art. 187 – As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que ope- ram sob pressão deverão dispor de várias válvulas e outros dispositivos de segurança, para evitar que seja ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência. § Único – O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à segurança das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto ao revestimento interno, à localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação de gases ou vapores prejudiciais à saúde, e demais instalações ou equipamentos necessários à execução segura das tarefas de cada empregado. (BRASIL, CLT, 1977) Art. 188 – As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou Empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. § 1º – Toda caldeira será acompanhada de “Prontuário”, com docu- mentação original do fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados durante a fabri- cação e a montagem, característica funcionais e a pressão máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria caldeira. § 2º – O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências. § 3º – Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do trabalho. (BRASIL, CLT, 1977) NR-13: Caldeiras e Vasos sob Pressão e TubulaçãoA NR 13 estabelece requisitos mínimos para a gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores (BRASIL, 2017). A normatização descreve os equipamentos e suas funções. 8 9 As caldeiras são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, projetados conforme códigos pertinentes, excetuando-se refervedores e similares (BRASIL, 2017). São classificadas em 3 (três) categorias: 1. Caldeiras da Categoria A: são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2); 2. Caldeiras da Categoria C: são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 kPa (5,99 kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100L (cem litros); 3. Caldeiras daCcategoria B: são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores. As Caldeiras são divididas em Flamotubulares, Aquatubulares e Mistas, nas flamotubu- lares, os gases a altas temperaturas circulam por dentro dos tubos e a água circula por fora, já que os tubos e a fornalha estão inseridos em todo o reservatório do líquido. Nas aquatubulares, a água circula por dentro dos tubos e os gases quentes gerados pela combustão por fora, e as mistas, que são híbridas, possuem tanto a parte aquatu- bular quanto a flamotubular. Vasos de Pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa, diferente da atmosférica (BRASIL, 2017). Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme descrito a seguir: Tabela 1 Classe de Fluído Grupo de Potencial de Risco 1 P.V = 100 2 P.V < 100 P.V = 30 3 P.V < 30 P.V = 2,5 4 P.V < 2,5 P.V = 1 5 P.V < 1 Categorias A • Fluidos inflamáveis, e fluídos combustíveis com temperatura igual ou superior a 200ºC; • Tóxico com limite de tolerância = 20ppm; • Hidrogênio; • Acetileno. I I II III III B • Fluídos combustíveis com temperatura menor que 200ºC; • Fluídos tóxicos com limite de tolerância > 20ppm. I II III IV IV C • Vapor de água; • Gases asfixiantes simples • Ar comprimido. I II III IV V D • Outro fluido. II III IV V V Fonte: BRASIL, 2017 9 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Notas a. Considerar volume em m³ e pressão em MPa; b. Considerar 1 MPa correspondente a 10,197 kgf/cm². Tubulações São conjuntos de linhas, incluindo seus acessórios, projetados por códigos específicos, destinados ao transporte de fluidos entre equipamentos de uma mesma unidade de uma Empresa dotada de caldeiras ou vasos de pressão (BRASIL, 2017). Responsabilidade da Equipe de Segurança A NR 13 define os parâmetros técnicos e legais que se relacionam às caldeiras e aos vasos de pressão nos seguintes aspectos: instalação, operação e manutenção (BRASIL, 2017), mas o olhar da Equipe de Segurança precisa compreender que a normatização é uma forma de garantir algumas Barreiras de Segurança mínimas nas ações de prevenção de acidentes e, por isso, a Equipe de Segurança precisa ficar atenta a “Como realizar essas Ações”. Assim, a seguir, identificamos medidas que devem ser decididas, priorizadas e docu- mentadas pela equipe de segurança. Quais são as Ferramentas e os Instrumentos que a Equipe de Segurança vai definir para realizar as seguintes Atividades? • Antecipação e reconhecimentos dos riscos; • Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; • Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; • Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; • Monitoramento da exposição aos riscos; • Registro e divulgação dos dados; • Plano de Ação; • Auditoria. Como a Equipe de Segurança vai registrar e documentar a Re sponsabilidade Récnica? • No Projeto da caldeira; • No levantamento dos riscos; • Na instalação; 10 11 • Na operação; • Na manutenção; • Na certificação de Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos – SPIE; • Projetos de alterações ou reparo; • Relatórios de inspeção; • Prontuário do vaso de pressão; • Registro de segurança. Como a Equipe de Segurança vai garantir a Capacitação e a Experiência dos Profissionais? • Na elaboração do Projeto que deve seguir as Normas Técnicas especificas; • Na instalação da caldeira que deve seguir as Normas Técnicas especificas; • Na operação, que deve ter a capacitação dos operadores conforme An exo I – Capacitação de Pessoal da NR 13; • Na inspeção e na supervisão de inspeção; • Na manutenção. A Equipe de Segurança deve criar um procedimento de segurança que permita a descrição das ferramentas e dos instrumentos, a descrição dos responsáveis técnicos e a capacitação dos profissionais. Para o monitoramento, deve-se criar um checklist para checagem se o procedimento está sendo cumprido. Responsabilidade Técnica na Operação da Caldeira Primeiramente, precisamos compreender a condição de Risco Grave e Iminente (RGI), constante na Norma Regulamentadora nº 3 do Ministério do Trabalho, que consi- dera atividades que podem causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador. A NR 13 permite proteger os trabalhadores que operam as caldeiras, porque existem atividades ou ausência delas que são consideradas de Risco Grave e Iminente e, por isso podem ser embargadas e interditadas por fiscais (SOUZA; BARROS ; FILGUEIRAS, 2017). Na NR 13 constitui condição de Risco Grave e Iminente o não cumprimento dos itens que possam causar acidente de trabalho, com lesão grave à integridade física do trabalhador. 11 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Dentre eles destacamos os seguintes: Tabela 2 Itens da NR 13 Constitui Riscos Grave e Iminente Operação de Equipamentos Operar sem dispositivos de segurança ajustados à pressão de abertura igual ou inferior à Pressão Máxima de Trabalho Admissível – PMTA, instalado diretamente no vaso ou no sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração. Inspeção Atrasar a inspeção de segurança periódica de caldeiras. Dispositivos de Segurança Bloquear os dispositivos de segurança de caldeiras e vasos de pressão ou seu bloqueio intencional, sem a devida justificativa técnica baseada em códigos, normas ou procedi- mentos formais de operação do equipamento. Monitoramento Ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira. Manutenção e Responsabilidade Técnica Operação de equipamento com deterioração atestada por meio de recomendação de sua retirada de operação constante de parecer conclusivo em relatório de inspeção de segurança, de acordo com seu respectivo código de projeto ou de adequação ao uso. Capacitação dos Operadores Operação de caldeira por trabalhador que não atenda aos requisitos estabelecidos no Anexo I da NR13, ou que não esteja sob supervisão, acompanhamento ou assistência específica de operador qualificado. Fonte: BRASIL, NR13, 2014 O Engenheiro responsável pela Empresa, cadastrado junto ao CREA, deve considerar o Código de Ética Profissional de Engenharia, vez que é o profissional que deve garantir que essas atividades que são caracterizadas como Risco Grave e Iminente sejam cumpridas. Cabe aos outros profissionais informar o responsável caso identifiquem a operação de Equipamentos que possam causar lesão grave à integridade física do trabalhador. Equipamentos Dispensados do Cumprimento da NR 13 Para compreensão da Equipe de Segurança, a normativa sobre caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações não contempla os equipamentos a seguir, mas eles devemseguir a NR 12 e devem ser submetidos às inspeções previstas em Códigos e Normas nacionais ou internacionais a eles relacionados: 1. Recipientes transportáveis, vasos de pressão destinados ao transporte de produ- tos, reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores de incêndio; 2. Vasos de pressão destinados à ocupação humana; 12 13 3. Vasos de pressão que façam parte integrante de pacote de máquinas de fluido rotativas ou alternativas; 4. Dutos; 5. Fornos e serpentinas para troca térmica; 6. Tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de fluidos não enqua- drados em normas e códigos de projeto relativos a vasos de pressão; 7. Vasos de pressão com diâmetro interno inferior a 150mm; 8. Trocadores de calor por placas corrugadas gaxetadas; 9. Geradores de vapor não enquadrados em códigos de vasos de pressão; 10. Tubos de sistemas de instrumentação com diâmetro nominal ≤ 12,7mm); 11. Tubulações de Redes Públicas de Tratamento e Distribuição de Água e Gás e de Coleta de Esgoto. Sistemas de Segurança em Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Para avaliar os Sistemas de Segurança para Prevenção e Proteção, é necessário um levantamento das Barreiras de Seguranças que visa a eliminar ou mitigar um perigo/risco. Esse conceito é fundamental para ser utilizado pelo Sistema de Gestão de Segurança, que visa a antecipar os perigos e, assim, criar séries de Barreiras de Segurança visando à prevenção e à proteção (HOLLNAGEL, 2004). Por isso, serão apresentados alguns exemplos de Barreiras de Segurança que podem ser utilizados na atividade de Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações: Tabela 3 Barreiras de Segurança Físicas Válvula de segurança, que é um dispositivo auxiliar, previsto para atuar em caso de falha no sistema de combustão, de modo a evitar eventual aumento na pressão de trabalho da caldeira. Tanques, cujas espessuras devem seguir Normas Técnicas específicas. Funcionais Alimentador independente de água, que evita o superaquecimento por alimentação deficiente. Tagout nas atividades de parada para manutenção elétrica e mecânica. 13 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Barreiras de Segurança Simbólico Manômetro em caldeira, dispositivos indispensáveis para a identificação da pressão interna de vapor e de outros fluidos, em tubulações, equipamentos, caldeiras e vasos de pressão. Autorização de trabalho. Pinturas das tubulações. Placa de identificação da caldeira que não pode apagar, contendo: a) fabricante, b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira; c) ano de fabricação; d) pressão máxima de trabalho admissível; e) pressão de teste hidrostático; f) capacidade de produção de vapor; g) área de superfície de aquecimento; h) código de projeto e ano de edição. Procedimentos utilizados na fabricação, na montagem e na inspeção final. Procedimento para desenvolver o Prontuário da caldeira. Procedimento para elaboração do Relatório de inspeção. Procedimento para o Ensaio hidrostático. Alarmes sonoros e visuais. Placas de Sinalização de identificação de equipamentos e de riscos presentes. Imaterial Elaborar regras para contratar serviços e atividades internas para elaborar o Projeto de instalação ou Projeto de alteração e reparo. Direito de recusa. Auditoria. Elaborar regra para proibir a operação por profissional não capacitado. Instalação de Caldeiras a Vapor A autoria do “Projeto de Instalação” de caldeiras a vapor é de responsabilidade de “Profissional habilitado” e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras, Convenções e Disposições legais aplicáveis. Para instalar uma caldeira a vapor, são necessárias duas autorizações importantes: a primeira é a Licença Ambiental, que é uma exigência, solicitada de Empresas que possam causar algum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente. A segunda é a Licença dos bombeiros, que visa à prevenção de incêndios. Assim que solicitadas as licenças, é necessário saber que existem regras diferentes para as instalações em local aberto e ou em fechado, conforme descrito a seguir: Tabela 4 Instalação em Ambiente Aberto Instalação em Ambiente Fechado Deve estar afastada a, no mínimo, 3 (três) metros de outras instalações do estabelecimento. Constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento. 14 15 Instalação em Ambiente Aberto Instalação em Ambiente Fechado Deve dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas. Dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções distintas. Deve dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira. Dispor de ventilação permanente, com entradas de ar que não possam ser bloqueadas e ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, atendendo às normas ambientais vigentes. Deve dispor de sistema de captação e lançamento dos gases e do material particulado provenientes da combustão. Dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a combustível gasoso. Deve dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes. Dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira. Deve dispor de sistema de iluminação de emergência caso opere à noite. Dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminação de emergência. Fonte: BRASIL, NR13, 2014 Segurança na Operação de Caldeiras A direção geral da Empresa deve possuir seus objetivos de segurança em duas áreas complementares e articuladas, mas distintas: • Prevenção dos riscos tecnológicos; • Prevenção de acidentes do trabalho. Existe, aliás, uma separação legal de fato entre essas duas áreas complementares, para as quais as autoridades de controle não são as mesmas. Para garantir a segurança na operação das caldeiras, deve haver um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança que possa auxiliar os gestores da Empresa a monitorar e a docu- mentar as seguintes atividades: 1. Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras; 2. Reforma e Retrofit das Caldeiras; 3. Segurança na Manutenção de Caldeiras; 4. Inspeção de Segurança de Caldeiras. Outro ponto importante para garantir o princípio da segurança, toda caldeira deve possuir “Manual de Operação” atualizado, em Língua Portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, organizando os seguintes procedimentos: partidas e paradas, parâmetros operacionais de rotina, situações de emergência, de segurança, de saúde e de preservação do meio ambiente (BRASIL, NR13, 2014). 15 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras A Lei exige que você forneça todas as informações, instruções e treinamento necessá- rios para garantir, na medida do possível, a saúde e a segurança de seus funcionários. O treinamento significa potencializar as pessoas a aprenderem como fazer algo, dizendo a elas o que elas deveriam ou não deveriam fazer ou, simplesmente, dando-lhes as informações necessárias. O treinamento não é apenas sobre cursos formais de ‘‘sala de aula’’ e da obtenção de Certificados para atender a Legislação. Na indústria que utiliza caldeiras, há preocupações sobre o nível de competência e as altas expectativas dos operadores recém treinados/quali- ficados, o que torna esses profissionais mais valorizados, e sua experiência, absorvida com o passar do tempo, é considerada desenvolvimento profissional contínuo. Por isso, a (BRASIL, NR13, 2014) considera um profissional que pode operar a caldeira aquele que satisfizer pelo menos uma das seguintes condições: • Possuir Certificado de “Treinamento de Segurançana Operação de Caldeiras” e comprovação de Estágio; • Possuir Certificado de “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” previsto na NR 13, aprovada pela Portaria 02, de 08/05/84; • Possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade, até 8 de maio de 1984. O pré-requisito mínimo para a participação como aluno no “Treinamento de Segu- rança na Operação de Caldeiras” é o Certificado de Conclusão do 1° grau. O “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras” deve, obrigatoriamente: • Ser supervisionado tecnicamente por “Profissional habilitado”; • Ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim; • Obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A da NR 13. Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, devem interromper suas tarefas, exercendo o Direito de Recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico. Todo operador de caldeira deve cumprir um Estágio prático, na operação da própria caldeira que irá operar, que deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima de: 16 17 • Caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas; • Caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas; • Caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas. A reciclagem de operadores deve ser permanente, por meio de constantes informações das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização técnica, informações de segurança, participação em cursos, palestras e eventos pertinentes. Lembrando-se de que fornecer/treinar os trabalhadores sobre saúde e segurança ajuda a Empresa a: • Assegurar que os funcionários não se machuquem ou fiquem doentes pelo trabalho que fazem; • Desenvolver uma cultura positiva da saúde e segurança, que torna o trabalho mais seguro e saudável; • Permitir à equipe gerenciar melhor a saúde e a segurança; • Atender o dever legal de proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores. O treinamento eficaz: • Contribuirá para tornar seus funcionários competentes em saúde e segurança; • Pode ajudar sua Empresa a evitar o sofrimento que acidentes e doenças causam; • Pode ajudar a evitar os custos financeiros de acidentes e doenças ocupacionais; • Pode ajudar a evitar produtos danificados, produção perdida e pessoal desmotivado; • Cumpre a Lei, vez que é necessário que se forneça todas as informações, instruções e treinamento necessários para garantir a saúde e a segurança dos funcionários. Reforma e Retrofit das Caldeiras Para realizar as reformas ou retrofit das Caldeiras, é preciso que a Empresa tenha um profissional habilitado, que possa reprojetar sempre considerando as variáveis envolvidas na nova condição de operação, bem como que adote os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação e que elabore um novo Manual de Operação, para garantir a segurança nas fases de instalação, operação, manutenção e inspeção. Lembrando-se de que é preciso seguir os respectivos códigos de projeto e pós-cons- trução, as prescrições do fabricante e as Normas Técnicas específicas. Caso não sejam seguidas essas orientações, a operação da caldeira é considerada uma condição de risco grave e iminente. 17 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Segurança na Manutenção de Caldeiras Um programa abrangente de manutenção preventiva, para a equipe de segurança é a maior defesa contra acidentes neste segmento de trabalho, por isso se torna a parte vital da segurança. A ausência de ações deixa o equipamento de combustão menos seguro a cada minuto de operação. Atenção especial para os resíduos, como: poeira, sujeira e detritos que se acumulam nos ventiladores e queimadores de ar de combustão. Isso altera as relações ar/combus- tível, os contatos do pressostato envelhecem e os controles de nível de água podem acumular o lodo, estes erros procedimentais podem gerar acidentes. Esses problemas operacionais ou de manutenção que podem causar prejuízo para a segurança no ambiente de trabalho. A problemática nestes casos é a ausência de conhe- cimento específico das equipes necessárias para a manutenção adequada dos sistemas de caldeiras, por isso a experiência, as habilidades e o conhecimentos dos profissionais devem ser valorizados para garantir a segurança. A formação continuada é de suma importância para garantir a atualização do conhecimento para os operadores. Por isso deve fazer muitas perguntas sobre o nível específico de treinamento e de experiência que o profissional teve nesse tipo de trabalho. A equipe de segurança deve criar uma regra para não permitir que pessoal despre- parado tente fazer coisas como ajustar queimadores, trocar válvulas de controle de taxa de disparo ou substituir os sistemas de gerenciamento de queimadores. Garantir a práticas seguras da equipe interna na operação dos equipamentos de com- bustão, evitando terceirizar a tarefa. Os sistemas de controle e segurança da caldeira devem ser submetidos à manutenção preventiva ou preditiva, em que todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o respectivo código do projeto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a/à: • Materiais; • Procedimentos de execução; • Procedimentos de controle de qualidade; • Qualificação e Certificação de pessoal. Inspeção de Segurança de Caldeiras As caldeiras devem ser submetidas à inspeções de segurança inicial, periódica e ex- traordinária, sendo considerado condição de risco grave e iminente o não atendimento aos prazos estabelecidos na NR 13. 18 19 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local de operação, devendo compreender exames interno e externo, teste hidrostático e de acumulação. A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos: • 12 (doze) meses para caldeiras das categorias “A”, “B” e “C”; • 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; • 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria “A”, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; • 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais. O Relatório de Inspeção deve ser elaborado por um “Profissional habilitado” seguindo o procedimento de segurança elaborado pela Equipe de Segurança, devendo sempre valorizar a descrição das inspeções e dos testes executados, verificar os da NR 13 ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas. Também, devem ser apresentados aos gestores os resultados das inspeções e as providências, com conclusões e recomendações e, por fim, a data prevista para a nova inspeção da caldeira. Vasos de Pressão Geralmente, um vaso de pressão é um tanque, ou tanque de armazenamento, proje- tado para operar sob pressão interna ou externa, diferente da atmosférica. Inspeções podem identificar os vasos rachados e danificados nos locais de trabalho, que podem resultar em falhas de fuga ou ruptura. Os riscos potenciais à saúde e à segurança de vazamentos de vasos incluem enve- nenamentos, sufocações, incêndios e riscos de explosão. Falhas de ruptura podem ser muito mais catastróficas e podem causar danos consideráveis à vida e à propriedade. O projeto seguro, a instalação, a operação e a manutenção de vasos de pressão, de acordo com as Normas Técnicas específicas, devem ser seguidas para a segurança e a saúde do trabalhador. A NR-13 criou parâmetros específicos para as instalações dos vasos de pressão, podendo ser em unidades industriais, hotéis, restaurante, hospitais, estabelecimen- tos públicos e privados. Mas também podem ser aplicados a navios,plataformas de exploração e produção de petróleo, desde que não haja outra regulamentação espe- cífica para o tema. 19 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Para alerta para a Equipe de Segurança, a ausência de Válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura, bloquear dispositivo de segurança e ausência de instrumento que indique a pressão de operação são consideradas atividades de risco grave e iminente, devendo ser interditada, conforme determina a NR 3 (BRASIL, NR 3, 2011). Todo vaso de pressão deve ter fixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével. Além da placa de identificação, deverão constar, em local visível, a categoria do vaso, conforme Anexo IV, e seu número ou código de identificação. Quando um vaso de pressão for instalado, ele deve possuir o Prontuário do Vaso de Pressão, que sempre deve ser fornecido pelo fabricante. É importante ficar atento, porque o vaso de pressão deve possuir Barreira de Segu- rança simbólica, os indicadores de nível, pressão e temperatura, bem como todos os drenos, respiros, bocas de visita, que devem estar acessíveis para a manutenção. Em locais fechados, a instalação do vaso de pressão deve respeitar as seguintes medidas de segurança: 1. Dispor de saídas amplas; 2. Dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção; 3. Dispor de ventilação permanente; 4. Dispor de iluminação; 5. Possuir sistema de iluminação de emergência. Importante diferenciar os riscos existentes entre os tipos de equipamentos, vez que os enquadrados nas categorias “I” ou “II” devem ter Manual de Operação. Também é preciso garantir que reparos ou alterações em vaso de pressão sejam realizados por profissional habilitado e que respeite as Normas Técnicas específicas, os códigos do projeto de construção e as prescrições do fabricante. A inspeção nos vasos de pressão tem papel fundamental para garantir a segurança, as inspeções devem ser na fase inicial, periódica e extraordinária. É preciso garantir que a inspeção seja realizada nos vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrostático. A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste hi- drostático, deve obedecer aos prazos máximos estabelecidos na NR 13 (BRASIL, 2017). 20 21 Análise de Perigos e Riscos A análise de perigos deve ser realizada, principalmente, pelo responsável técnico da Empresa, a escolha da normativa ou do instrumento a ser usado deve buscar garantir uma avaliação dos sistemas de segurança. A Equipe de Segurança deve analisar uma instalação de alto risco, como o uso de caldei- ras e vasos de pressão, sempre objetivando a identificação dos riscos internos e seus meios de propagação, visando a proteger os trabalhadores, a população e o meio ambiente. Para isso, é preciso fazer as seguintes perguntas: 1. Quais são as substâncias tóxicas, reativas, explosivas ou inflamáveis na instalação? 2. A instalação possui matriz de risco de interação química? 3. Existem registros ou instrumentos para identificar falhas ou erros que podem causar condições anormais levando a um grande acidente? 4. Quais as Barreiras de Segurança físicas, funcionais, simbólicas e imateriais para as ações de prevenção e proteção? 5. Quais são as transferências de energia nas situações potencialmente nocivas? Quais as origens ou fontes de cada uma dessas formas de energia/condições no- civas? Quais as barreiras que existem no sistema para evitar acidentes? Quais as barreiras que falharam na inspeção? Quais as razões dessas falhas? Alguma bar- reira não existente poderia ter evitado ou minimizado as consequências? Quais as razões de sua inexistência? Como cuidar de uma barreira específica? Como a barreira pode falhar? Há interdependência com outras barreiras (falhas de modo de causa comum)? Como as funções da barreira podem se deteriorar? Como as funções da barreira devem ser mantidas e monitoradas? Existem indicadores potenciais para medição da disponibilidade e efetividade das barreiras? 6. Quais as formas de monitoramento das ações de prevenção? Há auditoria? Inspeção de campo? Indicadores? 7. Ocorreu o acidente. Há avaliação das consequências desse acidente para os trabalhadores? 8. Ocorreu o acidente. Há avaliação das consequências desse acidente para a população circunvizinha? 9. Ocorreu o acidente. Há avaliação das consequências para o meio ambiente? A análise de perigos deve seguir um método formalizado para garantir completude e comparabilidade razoáveis. Por considerar as caldeiras e os vasos de pressão máquinas e equipamentos, deve ser utilizada a NBR ISO 12100. 21 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Estudo de Perigo e Operabilidade (HAZOP) 1. Um estudo HAZOP ou seu equivalente deve ser realizado para determinar des- vios da operação normal na instalação e em avarias operacionais, o que poderia levar a eventos não controlados; 2. Um estudo de HAZOP deve ser realizado para uma nova planta na fase de projeto e para a planta existente, antes que modificações significativas sejam implementadas ou para outras razões operacionais ou legais; 3. Um estudo de HAZOP deve basear-se nos princípios descritos na Literatu- ra relevante; 4. O exame deve questionar sistematicamente cada parte crítica do design, sua intenção, desvios dessa intenção e possíveis perigosas condições; 5. Um estudo HAZOP deve ser realizado por um grupo especialista multidiscipli- nar, sempre incluindo trabalhadores familiarizados com a instalação; 6. O grupo de estudo HAZOP deve ser liderado por um grupo experiente espe- cialista em gestão de obras ou por um consultor especialmente treinado. 22 23 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Acidente da plataforma de Piper Alpha https://youtu.be/mQ0Clv-RtZc Acidente em Bhopal https://youtu.be/YMhmcbecB9Y Dangers of Hot Work (Perigos do Trabalho Quente) https://youtu.be/rw2HDC_x56M Leitura Análise de Acidente de Trabalho em uma Refinaria de Petróleo HURTADO, S. L. B. Análise de Acidente de Trabalho em uma Refinaria de Petróleo. Dissertação de Mestrado, São Paulo, 2015. http://bit.ly/2PWsSsC Análise de Causas de Acidentes e Ocorrências Anormais Relacionados ao Trabalho em uma Refinaria de Petróleo SOUZA, C. A. V.; FREITAS, C. M. Análise de Causas de Acidentes e Ocorrências Anormais Relacionados ao Trabalho em uma Refinaria de Petróleo. Cad. Saúde Públi- ca, Rio de Janeiro, v. 19, n. 5, p. 1293-1303, out. 2003. http://bit.ly/2PWgx7y 23 UNIDADE Caldeiras, Vaso de Pressão e Tubulações Referências ABNT. NBRISO16528-1 – Caldeiras e vasos de pressão – Parte 1: Requisitos de Desempenho. Brasília: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2006. ABNT. NBR16035-1 – Caldeiras e Vasos de Pressão – Requisitos Mínimos para a Construção – Parte 1. Brasília: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2012. ABNT. NBR16035-2 – Caldeiras e Vasos de Pressão – Requisitos Mínimos para a Construção – Parte 2. Brasília: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2012. ABNT. NBR16035-3 - Caldeiras e Vasos de Pressão – Requisitos Mínimos para a Construção - Parte 3. Brasília: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2012. ABNT. NBR16035-5 - Caldeiras e Vasos de Pressão – Requisitos Mínimos para a Construção – Parte 5. Brasília: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2013. ABNT. NBRISO12100 – Segurança de Máquinas – Princípios Gerais de Projeto – Apreciação e Redução de Riscos. Brasília: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2013. BRASIL, CLT. Consolidação das Leis do Trabalho – Caldeiras, Fornos e RecipientesSob Pressão. BRASILIA, BRASIL; 1977. BRASIL. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2014. BRASIL. NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulação. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2017. BRASIL. NR-03 – Embargo ou Interdição. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2011. CONFEA. Decisão Normativa n.º 045, de 16 dezembro de 1992. Brasilia: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, 1992. G1 VALE DO PARAIBA. Falta D´água em Caldeira causou explosão em Cervejaria em Jacareí. 17 nov. 2016 . Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba- -regiao/noticia/2016/11/falta-dagua-em-caldeira-causou-explosao-em-cervejaria-em-ja- carei.html>. Acesso em: 6 jan. 2019. SOUZA , I. F.; BARROS , L. A.; FILGUEIRAS, V. A. Saúde e Segurança do Trabalho – Curso Prático. Brasília: Escola Superior do Ministério Público da União, 2017. 24
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