Fixação biológica de nitrogênio e inoculação

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA
CAMPUS PARAUAPEBAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA E ENG. FLORESTAL
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO E TECNOLOGIA DE 
INOCULAÇÃO
PARAUAPEBAS
JANEIRO DE 2018
Discente: Daniel Vítor Mesquita da Costa
Importância do N2 para as plantas
•O Nitrogênio (N) é o principal macronutriente para as plantas;
•A fonte primária deste elemento é o ar, mas para ser absorvido pela plantas ele precisa ser fixado
ou combinado a outros elementos:
• Organismos fixadores;
Fonte: Embrapa 2013
Principais funções
• É responsável pelo crescimento da planta;
•Atua diretamente na fotossíntese;
• É parte constituinte da clorofila, vitaminas, carboidratos e proteínas;
• É responsável pela coloração verde-escura das folhas;
•Atua no desenvolvimento do sistema radicular.
Principais sintomas de deficiência 
• Coloração verde pálida ou amarelada nas folhas (principalmente mais velhas);
• Inibe o crescimento das raízes e da planta;
• Redução da produtividade de grãos e frutos;
• Reduz o crescimento dos frutos.
Fonte: IPNI Brasil
O que é fixação biológica de nitrogênio?
A Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) é um processo natural que ocorre em 
associações de plantas com microrganismos. Seu principal produto, o nitrogênio, 
é um nutriente essencial para o crescimento e o desenvolvimento vegetal.
Quem são esses microrganismos?
• O nutriente é fixado por bactérias chamadas de diazotróficas;
• São considerada como rizobactérias promotoras do crescimento de plantas – RPCP;
• O tipo mais comum de simbiose ocorre entre as espécies da família Leguminosae e as bactérias
de solo dos gêneros;
• Azorhizobium;
• Bradyrhizobium;
• Photorhizobium;
• Rizobium;
• Sinorhizobium.
Foto: Rufino, RR
COLETIVAMENTE 
CHAMADOS DE 
RIZÓBIOS
Processo de Infecção 
Fonte: Ledson ufla
Etapas da FBN
• Fixação (Rhizobium sp.);
• Nitrificação (bactérias nitrificantes);
• Incorporação do nitrato pelas plantas;
• Formas de assimilação;
• Amônia;
• Ácido úrico;
• Ureia; 
•Desnitrificação (retorno):
Fonte: Google Imagens
Etapas da FBN
Processo de fixação biológica do azoto (adaptado por Lessa, 2007).
Relação de simbiose entre o rizóbio e a planta hospedeira
Processo de inoculação
Inoculação é o processo por meio do qual bactérias fixadoras de nitrogênio, 
selecionadas pela pesquisa, são adicionadas às sementes das plantas antes da 
semeadura. A inoculação é feita com um produto chamado de inoculante ou 
biofertilizante.
Fábrica de fertilizante biológico 
• Líquido: é um inoculante líquido com alta concentração de bactérias fixadoras
de nitrogênio às culturas;
• É formulado com soluções estabilizantes, eficiente em manter viáveis e efetivas as estirpes das
bactérias fixadoras de nitrogênio e proporcionando alta aderência do produto nas sementes;
• Sólido: é produzido com turfa, isenta de materiais abrasivos permitindo uma
utilização segura sem causar desgastes e incrustações nos discos das plantadouras
ou em outros equipamentos destinados a aplicação dos inoculantes;
Fábrica de fertilizante biológico 
Descrição:Levantamento de tipos de rizóbios nativos.
Foto: Lindete Martins; Embrapa Agrobiologia. 
Fonte: Embrapa. Fonte: Biosoja Agro ciência. 
Boas práticas de aplicação
Conclusão
• O menor uso de adubos nitrogenados, que resulta em redução de
custos;
• O uso de leguminosas como adubos verdes;
• Melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo;
•Aumenta a produtividade, especialmente evidente em solos pobres.
Referências
Lessa, R. N. T., 2007. Ciclo do nitrogênio. Química ambiental II. Instituto de química e geociências. Departamento
de química analítica e inorgânica
ANPII, s/d. Fixação biológica do nitrogênio – FBN
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA
BHATTACHARYYA, P. N.; JHA, D. K. Plant growth-promoting rhizobacteria (PGPR): emergence in agriculture.
World Journal of Microbiology and Biotechnology, v. 28, n.4, p.1327–1350, 2012.
DOBEREINER, J. ; BALDANI, V.L.D.; BALDANI, J.I. Como isolar e identificar bactérias diazotróficas em
plantas não-leguminosas. Brasília:EMBRAPASPI:Itaguaí, RJ, EMBRAPA-CNPAb, 1995. 60p.