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Introdução Nutrição Mineral de Plantas Resumo 1

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Introdução Nutrição Mineral de Plantas: 
Mais de 50 fatores interferem na produção agrícola, estes são divididos em: 
1- Ambiente: Clima, Manejos: irrigação, controle de pragas e doenças. Luz, temperatura. 
2- Solo: meio de sustentação, provimento de nutrientes para as plantas. Práticas conservacionistas, fertilidade. 
3- Planta: adaptabilidade, máxima expressão. 
Antiguidade: 
Aristóteles (384 – 322 a. C) filósofo grego: Animais invertidos e mantêm a boca no chão.” (hoje: a planta bebe alimentos). 
Teoria do Húmus – Wallerius (1709 – 1785): as plantas obtêm nutrientes de extratos derivados de húmus que contêm água e compostos solúveis de C, H, O e N, dos quais as plantas reconstroem tecidos mais complexos. Desses 4 elementos, outros elementos vitais, como Si e K, seriam formados. Cal e sais eram importantes para as plantas, mas o papel principal seria a dissolução de matéria orgânica em solução do solo. Do húmus ao húmus. 
Século XIX: “Era Justus von Liebig” (1803 – 1873): Liebig (1840) definiu a teoria da nutrição mineral de plantas: Livro – Química Orgânica e suas aplicações na Agricultura e na Fisiologia” (obra de várias pessoas), onde a planta se nutria de dióxido de carbono e água e de alguns minerais da terra. 
Nutrientes: N,P,K,Ca,Mg,S e Fe. 
Quebrou a teoria do húmus: MOS fonte de carbono. Quem fornece carbono é a atmosfera (correto).
Lei do Mínimo: a produção de uma planta esta limitada ao elemento/nutriente limitante. Por mais que os outros fatores (luz, gás carbônico) estejam adequados, a produção não vai ser máxima. Desenvolvimento comprometido. 
Século XX: (Era Pós Liebig)
Descoberta: Micronutrientes 
 - Escola de Hoagland (1844 – 1949): contribuições: absorção, transporte, redistribuição e funções. 
Contribuidores: Epstein (1972): carregador de íons – enzima/substrato. Stanley A. Barber (1995): Mecanismos de absorção (identificou genes codificadores das proteínas). 
Brasil: 
Instituições de ensino e pesquisa: 
UFBA: 1877; Esalq: Professor Eurípedes Malavolta. IAC. 
Conceitos de Nutrição Mineral de Plantas: 
>100 elementos – na planta= 40 – 50 elementos = 17 elementos são essenciais. 
1- Elemento Essencial: sem ele a planta não vive/não completa os ciclos vitais. 
2- Elemento Benéfico: não é fundamental, mas aumenta o crescimento e a produção em situações particulares.
3-Elementos Tóxicos: diminui o crescimento e a produção, podendo levar a morte. 
Disciplinas afins: melhoramento genético de plantas, fitopatologia, fertilizantes, mecanização, microbiologia (principalmente do solo), bioquímica e fisiologia, fertilidade do solo.
Adubação: (Exigência da Planta – Quantidade que está no solo) x f 
f: fator de eficiência do fertilizante. (nem todo fertilizante aplicado é aproveitado pela planta). 
O que fornecer? Quanto? Como? (via solo ou foliar), Quando? 
Adubar é ter conhecimentos sobre demanda, fertilidade do solo, quantidade de fertilizante a ser fornecida.
Fatores que causam perdas: 
1- Volatilização: gás – Ureia. Ate 50% da quantidade aplicada. 
2- Fixação: Fósforo – adsorvido a coloides/argilas. 
3- Lixiviação: fora do alcance do sistema radicular. Desce no perfil do solo. Comum para nitrato, potássio. 
4- Erosão: perdas de N, P, K... laminar: superficial. Camada fértil lavada. 
f: N (50 – 60%), P (20 – 30%), K (70%) – médias. Aplicação via solo. 
 Otimização e aproveitamento de nutriente pela planta. 
Fósforo: microrganismos. 
Organominerais: liberação imediata e liberação lenta. 
Produzir mais ou produzir melhor? 
Biofortificação de alimentos: geneticamente ou biofortificação agronômica. 
Fitopatologia: uma planta bem nutrida reflete a menor suscetibilidade a doença. (Exemplo: Batata x Ralstonia solanacearum = relação equilibrada entre N e Ca plantas mais resistentes a murcha bacteriana).
Nutriente: um elemento químico considerado essencial às plantas. (macro ou micro) 
Critérios de Essencialidade: (Arnon e Stout, 1939):
Conceito Direto: 
 Essencialidade: elemento químico que participa de um composto ou de uma reação química, sem a qual a planta não vive. 
Conceito indireto: 
1- Na ausência do elemento a planta não completa o seu ciclo de vida;
2- O elemento não pode ser substituído por nenhum outro. 
3- O elemento deve ter um efeito direto na vida da planta e não exercer apenas o papel de, com sua presença no meio, neutralizar efeitos físicos, químicos ou biológicos desfavoráveis para o vegetal. 
 Segundo Epstein e Bloom (2006): 
1- O elemento é parte de uma molécula que é um componente intrínseco da estrutura ou do metabolismo da planta; e ou 
2- A planta pode ser tão severamente privada do elemento que exibe anormalidades em seu crescimento, desenvolvimento ou reprodução, em comparação com plantas menos privadas. 
Quando os nutrientes foram descobertos: Tabela 
Macro e Micro – tabela. 
Níquel: essencialidade recente. Dixon em 1978. Isolaram o níquel de moléculas de urease em feijoeiro, concluíram que esta se tratava de uma metaloproteina encontrada em todos os seres vivos, dentre eles, todas as plantas superiores. 
Brown et al (1978): plantas de cevada, cultivadas por 3 ciclos subsequentes não germinaram.

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