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SUMÁRIO 
 
1 PARTE I: PESQUISA 4 
1.1 INTERDISCIPLINARIDADE: METODOLOGIAS DE ENSINO 4 
1.2 OBJETIVOS 4 
1.3 PRÍNCIPIOS INTERDISCIPLINARES 5 
1.3.1 DESCONSTRUINDO VESTÍGIOS DA DOMINAÇÃO 6 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 8 
2.1 METODOLOGIA 8 
2.2 CRONOGRAMA 10 
REFERÊNCIAS 11 
ANEXOS 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 PARTE I: PESQUISA 
 
1.1 INTERDISCIPLINARIDADE: METODOLOGIAS DE ENSINO 
 
Tomamos por metidos a concepção de escola como “incubadora sociológica”. 
Ela não poderia ser simplesmente o armazém de todas as descobertas mundiais ou uma 
lápide com memorial do passado, mas justamente a conversora desses conhecimentos 
em utilitários, por esse motivo tendo seus roteiristas sociais, a escola não modifica sua 
programação, mas a aplicabilidade. Sua pedagogia deixou de ser memorizada quando 
precisou ser posta em prática, no mesmo momento que passou de disciplinadora para 
fábrica de peças sobre medida da sociedade. 
Embora ainda não comprovada, essa preocupação com o modo de ensino, ou 
numa linguagem pedagógica a metodologia de ensino, não é um discurso recente. Sejam 
com as boas intenções de atendimento ou com as objetivas do desenvolvimento de 
habilidades, o abandono de uma prática confortável para uma sequência de 
experimentos metódicos imprevisíveis, não é uma grande exigência no currículo 
docente se isso representar sucesso na aprendizagem, e talvez seja nossa única chance 
de reversão. 
Na busca pelo seu lugar no palco de uma sociedade desestruturada o suficiente 
para não receber imposições, a melhor saída é a atração que será sucedida se partir do 
interesse dos aprendizes, ou compreender seus limites e capacidades. Umas dessas 
ferramentas atrativas é a própria interdisciplinaridade, que vai além do conceito de 
unificação das áreas do conhecimento. Ela antes de mais nada, contribuirá pra uma 
visão real do objeto de estudo e descontruirá o preconceito que aponta o conteúdo como 
uma simples abordagem disciplinar, sem dúvidas a significação é o melhor resultado 
desse método realista de ensino. 
A importância dessa abordagem se nota muito mais através de seus resultados, 
pois não é o que ensinado mas a forma que se ensina, não é o que se sabe mas o que se 
pode produzir a partir do que já sabe. Pertencendo a classificação profissional de 
grandes comunicadores, praticar um pouco de cada método, relacioná-los e se testar 
nunca vai ser demais, e é uma grande iniciativa para calouros. 
 
 
1.2 ​OBJETIVOS 
 
O objetivo geral da metodologia empregada, é reconhecer o quanto ela é 
aplicável, observando os recursos e qual foi a rentabilidade de cada aula. 
- Oferecer aprendizagem além da memorização 
- Aumentar as possibilidades avaliativas, considerando a pluralidade intelectual 
- Desconstrução do preconceito em relação a mera abordagem disciplinar 
- Observar e classificar métodos que possuam uma relação atrativa e educativa 
 
1.3 PRÍNCIPIOS INTERDISCIPLINARES 
 
 
Já que o tema em debate é a interdisciplinaridade, apelidada por muitos dos 
seus estudiosos de ambiguidade, tenhamos ao menos a preocupação de lhe oferecer, 
além do superficial e com certeza batido, entendimento de um mero método que unirá 
duas ou mais disciplinas para o sucesso na absorção. Muito mais fácil de 
compreender o que essa temática realmente representa é elencando algumas das 
suas contribuições, que tornará essa forma de ensino diferente de todas as outras. 
Sua peculiaridade está principalmente em permitir ao aluno, que terá essa 
oportunidade de contato, uma visão completa ou o mais próximo disso do objeto de 
estudo. 
 
A interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade 
das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração 
real das disciplinas no interior de um mesmo projeto. A 
interdisciplinaridade visa à recuperação da unidade humana 
pela passagem de uma subjetividade para uma 
intersubjetividade e, assim sendo, recupera a idéia primeira 
de cultura (formação do homem total), o papel da escola 
(formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do 
homem (agente das mudanças do mundo). Portanto, mais do 
que identificar um conceito para interdisciplinaridade, o que 
os autores buscam é encontrar seu sentido epistemológico, 
seu papel e suas implicações sobre o processo do conhecer 
(Japiassu apud Thiesen,1976). 
 
Seus objetivos, observados por Yves Lenoir conseguinte pertencentes a sua 
ideologia, estão divididos em duas visões: A Acadêmica e a Instrumental. Isso não 
altera em quase nada na sua metodologia, mas na aplicação após seu resultado. Em 
primeiro momento busca-se unir todas as áreas do conhecimento por questões de 
epistemologia¹, e assim entender que os saberes humanos não se limitam a uma 
 
única área do conhecimento, ou como na linguagem interna escolar a uma disciplina. 
A outra visão, um pouco menos melancólica, procura no imediatismo um saber que 
possa, como o próprio termo sugere, ser um instrumento de uso, que possa ser posto 
em prática na sociedade com as menores possibilidades de extravio ou 
desqualificação. 
A verdade é que mesmo se quiséssemos, não poderíamos segregar essas 
duas visões, porque se em algum momento a interdisciplinaridade acadêmica se 
tornou uma disciplinada escolha, a interdisciplinaridade instrumental se tornou uma 
necessidade. E muito provavelmente o surgimento do conceito interdisciplinar tenha 
sido motivado por essas preocupações, nesse momento em que a ficha caiu e tudo 
precisou de fato funcionar, não mais no sentido de organização, mas produção. Os 
sujeitos não poderiam apenas pensar que sabiam algo, eles precisavam (e ainda 
precisam) provar isso. 
O maior princípio dessa abordagem de ensino é a transformação, e por esse 
motivo somado aos objetivos, é que os temas trabalhados partem de alguma situação 
cotidiana. 
 
1.3.1 DESCONSTRUINDO VESTÍGIOS DA DOMINAÇÃO 
 
Os objetivos fazem parte do processo seletivo de uma pedagogia, assim cada 
meta determina a forma como as aulas ocorrerão para alcança-la. A política de 
controle adotada em tempos de industrialização (ainda) foi a grande culpada dessa 
falta de significação, ocasionada pela segregação curricular, e todo esse preconceito 
presente dentro da escola não foi uma decisão coletiva, mas uma consequência de 
todos os conteúdos que iam se acumulando e ou não eram postos em prática ou 
sequer faziam sentido. Assim, a pedagogia nesse período foi de um desestímulo ao 
pensamento crítico, provocando o desinteresse e tornando esse espaço unicamente 
de obediência. O currículo então se baseava numa ​“sobrecarga de fragmentos sem 
conexão uns com os outros, que só são aceitos baseados na repetição ou na autoridade” 
(Dewey apud Santomé, J., 1998, p. 4). 
Infelizmente na atualidade a prática docente tem a possibilidade de estar 
agindo de acordo com esses objetivos de dominação o que resulta na insegurança dos 
alunos, que produto de um adestramento entende a verdade alheia como absoluta, 
sem se firmar e conservar suas próprias ideias. 
 
Apesar de já ter sido considerado um termo pejorativo e ter sido associado ao 
despreparo,a improvisação é a melhor comprovação de domínio. Ela se afasta quase 
que completamente do ato de reproduzir e o seu ponto positivo surge quando isso na 
verdade significa uma capacidade de adaptar, experienciar e produzir em cima daquilo 
que já fora visto antes. 
Nessa história de danos ocultos que a sociedade carrega consigo, o professor 
terá duas decisões: Ou ele tentará reparar todo esse comodismo ou se sentará para 
assisti-lo. 
 
Reparador 
(Transforma o mundo e elimina 
o superficial) 
Concordante 
(Prática confortante e 
automática) 
APRESENTA A INEVITABILIDADE DA 
COOPERAÇÃO 
PROMOVE A FUTURA FRUSTRAÇÃO 
INDIVIDUALISTA 
DEMONSTRA O SUCESSO NA 
APLICAÇÃO 
RESUME O SABER A UM NÚMERO 
DIRECIONA O ALUNO AO 
DESENVOLVIMENTO DE SUA 
HABILIDADE 
CRIA A ILUSÃO DO DEVER DE 
POSSUIR MÚLTIPLOS SABERES 
PRIORIZA O ENTENDIMENTO PRIORIZA A ORGANIZAÇÃO 
OBSERVA AS MANIFESTAÇÕES IGNORA OU REPREENDE AS 
MANIFESTAÇÕES 
CONTEÚDOS VIVENCIADOS CONTEÚDOS VAZIOS 
OBJETIVADO A PARTIR DE 
OBSERVAÇÕES 
OBJETIVADO A PATIR DE 
DOCUMENTOS 
APRENDIZAGEM MOTIVADA APRENDIZAGEM IMPOSTA 
SATISFAÇÃO NA INTERFERÊNCIA EM 
SEU MEIO 
ESTÉTICA NA CAPACITAÇÃO DE 
ABSTRAÇÃO 
Fonte: As autoras. 
 
Além de decidir sua postura, esse educador terá o entendimento de que a 
metodologia interdisciplinar é uma abordagem do novo mundo, e se este decidir por 
reparar tais danos terá de saber que a interdisciplinaridade “estuda métodos de análise 
 
do mundo, em função das finalidades sociais, enfatiza os impasses vividos pelas 
disciplinas cientificas em suas impossibilidades de sozinhas enfrentarem problemáticas 
complexas” (Fazenda, I., 2015, p. 10). Um ótimo exemplo desse entendimento é o que o 
autor francês Yve Lenoir relata sobre a construção de uma ponte em sua cidade, onde 
para resolver os problemas que surgiram após o término da construção não foram 
utilizados os conhecimentos da engenharia para serem sanados. 
Apesar de toda essa iniciativa bela por parte da educação em revisar seus 
métodos, não são todos que apoiam essa novidade. Um dos argumentos utilizados é a 
relação que se faz com produção e obediência. Muitos educadores ainda observam esse 
ambiente como promotor ou reprovador, numa espécie de juiz que decide um futuro, 
mas não interfere no mesmo. Obviamente os discursos utilizados pra justificar essa 
prática simplesmente não são mais aceitos, toda a visão global foi alterada com 
pesquisas e descobertas, e se a adaptação não ocorreu mesmo após isso, então não foi 
ignorância mas uma decisão do professor. 
Nesse duro trabalho de quebrar com todo esse sistema de formação de classes, o 
professor deverá lembrar seus alunos que nenhum conhecimento existe de forma isolada 
e que todos tiveram que ter sua origem em algum ponto: “O desafio que a formação 
interdisciplinar neste momento adquire é a de incrementar nos próximos anos, sua 
capacidade de identificar os diferentes tipos de saberes em jogo no ato de ensinar, 
tomando-os como incompletos e sempre insuficientes” (Fazenda, I., 2015, p. 16). 
Quando a interdisciplinaridade é tida como ferramenta, representa mais uma de 
suas contribuições, sendo que servirá como uma “adaptação” para a realização da 
aprendizagem. Isso se justifica pelo uso de uma área mais familiar ao aluno, como 
informática, para que outro conteúdo seja incluído e assim provoque o interesse e um 
pouco mais de confiança ao absorver o conhecimento oferecido. 
A interdisciplinaridade é um renascer de ideias que foram aceitas em 
determinados períodos, até se acomodarem e se tornarem paradigmas, e tudo ir se 
tornando num automático negativo absoluto, sem o estimular, com o enorme medo que 
congela toda uma estrutura vencida e faz perder o sentido real de um tema, 
transformando-o numa disciplina. 
 
 
​A nosso ver, foi uma filosofia das ciências, mais 
precisamente o positivismo, que constituiu o grande ​veículo​ e 
o ​suporte​ fundamental dos obstáculos epistemológicos ao 
conhecimento interdisciplinar, porque nenhuma outra 
filosofia estruturou tanto quanto ela as relações dos 
cientistas com suas práticas. E sabemos o quanto esta 
estruturação foi marcada pela compartimentação das 
disciplinas, em nome de uma exigência metodológica de 
demarcação de cada ​objeto​ particular, constituindo 
a ​propriedade privada​ desta ou daquela disciplina. (Japiassu 
apud Thiesen 1976). 
 
 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 
 
2.1 METODOLOGIA 
 
 
No Centro Municipal De Educação Pequeno Príncipe fora iniciada, no dia 
13/08/2019, a primeira etapa do estágio II: A observação. Nesta, em um primeiro 
momento, foi dada atenção a própria turma, com aspectos básicos como: tamanho da 
turma, memorização de nomes, maturidade, relacionamentos, suas habilidades de 
comunicar-se através de conversas simples, a receptividade ao que é apresentado e 
proposto e focos de interesse. 
Realizado com o 3º ano do ensino fundamental anos iniciais, com crianças de 8 
até mesmo aos 11 anos, onde um dos alunos estava altamente defasado, a 
observação desta vez se limitou ao acompanhamento das aulas sem a interferência da 
mesma, com raras oportunidades de entrega de livros, cadernos ou auxílio aos que 
possuíam maiores dificuldades. Felizmente, isso não atrapalhou nas impressões da 
turma que poderia ocorrer mesmo sem ter contato com o aluno, o observando a certa 
distância. O mesmo ocorria em relação aos materiais “visuais” que eram poucos, a 
forma como a sala sempre estava organizada, quanto tempo a educadora levava para 
ter a atenção dos alunos, como e quanto tempo essa concentração permanecia em 
sala. 
Eram nos momentos de realização de atividades e auxílio que percebíamos 
quais alunos possuíam determinada dificuldade e como trabalharíamos com os 
mesmos. O nível em que estavam foi entendido através do simples folhear de 
cadernos e livros que estavam dispostos como o material de aprendizagem, assim 
como também foram percebidos o comprometimento do aluno, rapidez na absorção e 
capacidade de produção com iniciativa própria, em caso de respostas pessoais. 
Infelizmente, por conta do ambiente de ensino ser altamente disciplinado e 
regrado, os relacionamentos e afinidades entre si foram só percebidos em espaços 
 
mais livres como intervalos e inicios de aula, onde então sim ocorria nossa interação 
com eles e tudo o que fazia parte da personalidade da turma e de cada aluno. Dentro 
de sala de aula, através desse aluno defasado notamos que a empatia, como 
continuidade dos valores trabalhados lá na educação infantil, deveria ser mais 
trabalhada, quando esse mesmo aluno por já estar ciente dos conteúdos auxiliava os 
que possuíam maiores dificuldades, e isso nos permitiu algumas estratégias para 
acabar com nossa preocupação durante a regência, que era atender a todos os 26 
numerosos alunos. 
O espaço da escola, já familiar, foi sendo redescoberto através do perambular 
novamente, mas dessa vez como uma preocupação maior em analisar os alunos e 
seus comportamentos em liberdade. Passamos a analisar atentas ao tipo de 
fiscalização que ocorria, quantidade de salas, acessibilidades tanto as própriascrianças quanto a quem possuía alguma necessidade em especial, a conservação dos 
locais que as crianças tinham contato, a limpeza, os ambientes produtivos como 
bibliotecas e salas informatizadas, além é claro de observar o que estava disponível 
para o lazer das crianças, como um parque, embora não utilizado nesses intervalos. 
Nos horários em que a professora tinha hora atividade e seus alunos estavam 
em aula com outras educadoras extracurriculares, fazíamos ainda mais perguntas 
sobre a turma, a escola e é claro sobre ela como professora. Uma pequena entrevista 
fora feita, onde descobrimos o curto tempo de carreira, o que era ensinar para ela, 
porque ela possuía aquela postura tão rígida, qual era a situação de sua classe e 
como ela lidava com isso, além de saber um pouco mais sobre sua extensão na 
formação, sendo atualmente uma pós-graduação em andamento. Ainda no período de 
observação, a professora sugeriu que anotássemos algumas orientações em relação 
aos conteúdos que deveríamos dar continuidade, de que forma o faríamos, assim 
como todo o cronograma de aulas semanais, sendo que sua maior preocupação era 
no tempo que essa turma já havia perdido e o quanto estavam atrasados e 
indisciplinados. Em suas palavras, isso serviria como uma não quebra da rotina que a 
mesma havia construído e a não confusão da sequência de conteúdos que estavam 
sendo oferecidos. O tema do projeto também foi nos repassado pela educadora, que 
então passou durante uma semana a fazer parte de nossas rotinas como futuras 
regentes, para que na própria regência viesse a fazer parte da vida desses alunos. 
Embora sejam um pouco mais grandinhos, o 3º ano também possuía uma rotina 
muito rígida em relação a sequência de aulas, tempo e organização. Pela observação 
ter sido um pouco pobre nesse sentido, a importância dessa rotina só foi percebida 
 
quando sentida na pele. Isso porque o tempo de motivação para as atividades além de 
precisarem ser longos, as pausas para direcionar a atenção dos alunos eram um tanto 
exaustivas. Por esse motivo, utilizamos do dia em que havia uma pausa para apontar 
a função de cada uma, onde enquanto uma assumia a postura de titular a outra 
estagiária circulava pela sala para solicitar concentração, qualidade e muitas vezes até 
mesmo a própria realização das propostas, e assim isso sendo alternado entre uma e 
outra estagiária. Atividades simples como corte e cole, anotar a data e pular linhas, 
eram uma péssima realidade da turma que não possuía quaisquer noções e, isso se 
tornava posteriormente conforme acordado pelas estagiarias uma conferência 
rotineira. 
Com total respeito as orientações dada pela educadora, os planos de aula foram 
construídos em cima do já estava sendo estudado pela turma, e assim mesmo que já 
montados e revisados tanto pela professora quanto pelas próprias estagiarias, eram 
muitas vezes reorganizados para melhor atender a turma, seja em quantidade, em 
linguagem e em até mesmo materiais. 
O motivo da rigidez com alguns alunos, mesmo que jamais sem ser uma intenção 
educativa, fora enfim compreendido e praticado, para que as atividades propostas 
fossem correspondidas em menor tempo que normalmente levavam, pois atender a 
todos não significa atrasar a todos também. E a forma como a educadora tratava da 
turma, de sua sala e de seu conteúdo não foi muito diferida durante a “vez” das 
estagiárias, mesmo por conta do pedido. 
Os materiais foram disponibilizados aos alunos diretamente pelas estagiárias, 
fazendo uso, na categoria materiais escolares, unicamente de canetões e os próprios 
cadernos dos alunos que levavam normalmente lição para suas casas e as mesmas 
eram corrigidas ao início de toda aula. 
Um espelho de classe foi montado, mas só seguido quando houvesse 
necessidade, seja por má influência de colegas ou conversas. O remanejo, a crítica ao 
próprio planejamento e a avaliação processual nunca foi levado tão a sério como 
também com tanta loucura quanto desse estágio II. 
 
2.2 CRONOGRAMA 
 
Como no dia 04/09 os alunos não tinham aula com a professora regente, somente 
complementares, o dia de regência fora adiado para o dia 12/09, na outra semana. 
 
Data Turno e horário Atividade 
13/08/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Observação 1 
 
14/08/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Observação 2 
16/08/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Observação 3 
03/09/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Regência 1 
05/09/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Regência 2 
06/09/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Regência 3 
09/09/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Regência 4 
12/09/2019 Vespertino – 13:15/17:15 Regência 5 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
SEVERINO, Antonio Joaquim. O conhecimento pedagógico e a    
interdisciplinaridade: o saber como intencionalidade da prática. In: FAZENDA, Ivani 
Catarina Arantes Fazenda. Didática e interdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 
1998. P. 31-43. 
LENOIR, Yves. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade 
necessária e incontornável. In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes Fazenda. Didática e 
interdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 1998. P. 45-66. 
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes Fazenda. ​Didática e interdisciplinaridade​. 
Campinas, SP: Papirus, 1998. P. 1-19. 
THIESEN, Juares da Silva. ​A interdisciplinaridade como um movimento 
articulador no processo ensino-aprendizagem​. 2008. Trabalho acadêmico. 2008. 
Disponível em: 
<​http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782008000300010​>. 
Acesso em: 16 mar. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 ​OBSERVAÇÃO 
 
A maior característica desse 3º ano, além de ser numeroso, é o grande desnível 
entre os alunos que torna o principal objetivo da atual educadora a recuperação. Se 
normalmente essa tarefa, além de trabalhosa é demorada, imagina ser tida como o 
grande milagre da reta final, onde muitos alunos deverão aprender em menos de 3 
meses, o que já deveriam ter aprendido ao início do ano. 
Uma das primeiras informações nos repassada foi a de que a atual educadora 
havia pego a turma recentemente, quando sua colega de trabalho e anterior 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782008000300010
 
professora foi afastada por licença maternidade. Apesar do pouco tempo de atuação 
da atual educadora o domínio da sala é muito intenso e direcionado, com raros 
momentos de dispersão e “perda de tempo”. Uma rotina inalterável passou a ser 
respeitada tanto pelos alunos como pela professora, com um tempo bem dividido para 
a realização das atividades oferecidas e então prosseguir, o que acabava deixando 
muitos alunos atrasados por não concluírem suas atividades a tempo. E esta decisão 
tomada por parte da educadora não se torna apenas uma forma de organizar materiais 
e conteúdos, mas uma maneira de manter esses alunos ritmados, para recuperarem 
esse tempo e o utilizarem a seu favor. 
Essa situação em que se encontrava a turma, determinou totalmente a maneira 
como tudo funcionaria, desde os materiais utilizados até mesmo o foco de cada 
conteúdo, que apresentava como maior objetivo o rendimento em menor tempo. Osmateriais eram dificilmente outros se não os livros didáticos, e as avaliações se 
tornavam padronizados números, normalmente preocupações de uns e gabações de 
outros. 
A maturidade dos alunos era suficiente para entrar em acordos e estes serem 
cumpridos. Mesmo assim não o suficiente para motivá-los a terem iniciativas para 
produções e finalizações de algumas atividades. Dentre esses 26 alunos apenas um 
apresentava laudo, autismo leve, que a propósito não interferia em nada no 
rendimento deste. 
A metodologia empregada pela professora se tornava, mesmo que não assumida, 
interdisciplinar e recompensadora. Interdisciplinar quando atendia em primeiro lugar ao 
saber, e posteriormente no boletim alguma disciplina, e recompensadora quando 
reconhecia os esforços e evoluções de cada aluno e os recompensava de alguma 
forma. Suas aulas focaram-se principalmente em Herval d’Oeste nas disciplinas de 
História e Geografia, Meio ambiente e sua conservação em ciências, situações 
problema em matemática e valores básico em Ensino Religioso. As lições de casa, 
levavam junto consigo o lema da escola: União da escola com a comunidade, e se 
baseavam em reunir toda a família para responder questionários normalmente como 
relatos pessoais, exceto é claro na disciplina de matemática onde o foco maior das 
lições eram a fixação da tabuada. 
A escola que de acordo com a história presente no PPP, se chama Pequeno 
Príncipe desde 1998, foi também se reformulando em questões de funcionalidade, 
como em 2003 que passou a atender o ensino fundamental anos iniciais, e não só a 
educação infantil. Seu principal lema é o de transformação, não é a toa que se inspirou 
 
na obra literária do “Pequeno Príncipe” que acredita nessa mudança. Ao início de toda 
aula, como forma de cumprir com o que foi descrito no plano político pedagógico de 
proximidade com a comunidade, há a realização da oração universal do “Pai nosso”, 
onde os pais ficam junto de seus filhos. Não só nesse sentido, mas a comunicação 
com a família ocorre normalmente devido a déficit em relação ao aluno seja em 
comportamento, materiais e exclusivamente frequência. Uma de suas maiores 
preocupações é seu índice que atualmente se apresenta acima da média 7,7, sendo a 
média de 6,5. E por esse motivo, uma das políticas na escola e motivação principal 
dos conselhos não é uma simples modificação ou acréscimo, mas a partir de um 
sistema oferecido aos professores (onde constatará os alunos e suas dificuldades) 
identificar as falhas e resolvê-las. Ao todo soma-se 63 funcionários, sendo 32 
professores, mais a equipe de apoio AEE e reforço e a coordenação com duas 
estagiarias, coordenadora e diretora. A equipe pedagógica recebe generosamente 
uma qualificação (através de cursos) a cada trimestre. 
O ambiente geral da escola é muito conservado e organizado, tendo as salas de 
aula, biblioteca, sala de AEE, sala de reforço, sala informatizada, o pátio e o refeitório, 
há também a presença de ferramentas inclusivas como as rampas. Além disso, há 
fiscalização no intervalo assim como um estimulo a alimentação saudável com a 
presença de frutas enquanto as crianças interagem livremente no pátio, sendo que 
essa mesma fiscalização ocorre ao final da aula onde o zelador fica até o último aluno 
ter ido embora. Mesmo com seus 502 alunos em 22 turmas, a escola se organiza 
muito bem seja em comunicação com a comunidade, seja em projetos e recursos 
dispostos em sala de aula. 
 
 
 
PLANO DE AULA 01 
 
 
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: Centro Municipal de Educação Pequeno Príncipe 
Diretor(a): Sabrina Rover 
Coordenador(a): ​L​auriane A.X.S de Carvalho 
Professor(a) Regente: Saira Cavalli Turma: 3º ano 
Período: Vespertino 
 
Nome do(a) Acadêmico(a) Estagiário(a): Alessandra Batista de Siqueira e 
Evanilda Aparecida Machado 
 
Disciplinas: ​Matemática e História. 
 
Assunto: ​Em matemática – interpretação de situações problemas; história- 
informações históricas sobre o munícipio de Herval d’oeste, especialmente a 
respeito da estação ferroviária 
 
Objetivos​: Em matemática- desenvolver a capacidade de interpretar e operar 
sobre situações até resolvê-las; História- retomar aspectos da história para 
comparar com a atualidade e reconhecer as principais mudanças. 
 
 
Conteúdo programático​: ​M​atemática- questões que tornam a resposta final 
um “local” ao invés de apenas um número; História- economia, meios de 
transporte, trabalho, política e o histórico da estação ferroviária farão parte do 
corpo do conteúdo em si. 
 
Recursos: ​Mapas impressos que serão percorridos junto de setinhas 
recortadas, em papel, e após coloridos; Textos com referências bibliográficas a 
respeito da história da estação ferroviária de Herval. 
 
Sequência didática: ​Os alunos, como de costume, serão levados até a sala 
onde responderão a chamada, corrigirão ao tema de casa e prosseguirão com 
as atividades propostas pelas regentes. Nas duas primeiras aulas que 
correspondem a matemática, após consumir um tempo precioso com a 
correção do tema, os alunos anotarão em seus cadernos algumas 
situações-problema e se necessário o projetor será oferecido apenas o 
exercício para ser respondido e assim economizar tempo. E com essas 
respostas os alunos seguirão por caminhos de um mapa, até chegar na 
resposta final, que não será apenas um número mas um lugar; Na 3ª aula os 
alunos sairão para a aula de Educação Física; Quando tudo estiver organizado, 
e todos os alunos estiverem em seus lugares, será dada a sequência de aula 
 
que é a matéria de história. Cada aluno receberá uma folha que conta a história 
de Herval e da estação ferroviária, e então será indicado os alunos que farão a 
leitura. Depois de um pequeno debate sobre a temática, os alunos responderão 
a um questionário. 
 
Avaliação: ​A avaliação jamais se tornaria quantitativa, justo nesta experiência 
de interdisciplinaridade. Antes de conferirmos e qualificarmos o 
desenvolvimento, entendimento ou rapidez procuramos reconhecer iniciativas, 
interesses e envolvimento. O recurso não poderia ser melhor do que a nossa 
própria presença de carteira em carteira, e a aprovação não seria outra se não 
a percepção de que o aluno levará consigo este conhecimento para além da 
sala de aula, para a sua vida. 
 
Referências: ​GOVERNO DE SANTA CATARINA. ​Herval d’Oeste. ​Disponível 
em: < ​https://www.sc.gov.br/conhecasc/municipios-de-sc/herval-d-oeste​>. Acesso em: 
01.09.2019. 
 
Anexos: 
https://www.sc.gov.br/conhecasc/municipios-de-sc/herval-d-oeste
 
 
 
 
 
PARTE 1 PARTE 2 
 
 
  
 
 
PLANO DE AULA 02 
 
 
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: Centro Municipal de Educação Pequeno Príncipe 
Diretor(a): Sabrina Rover 
Coordenador(a): ​L​auriane A.X.S de Carvalho 
Professor(a) Regente: Saira Cavalli Turma: 3º ano 
Período: Vespertino 
Nome do(a) Acadêmico(a) Estagiário(a): Alessandra Batista de Siqueira e 
Evanilda Aparecida Machado 
 
Disciplinas: ​L​íngua portuguesa e matemática 
 
Assunto: ​L​íngua portuguesa – introdução a generos textuais trabalhando o 
jornalísticoe as charges, treino de busca por significados de expressões 
 
complexas e desconhecidas; matemática – interpretação de questões e 
capacidade de uso da lógica para resolução. 
 
Objetivos​: ​L​íngua portuguesa – permitir que o aluno identifique as mensagens 
principais de diferentes textos, que recebam uma introdução do que compõe 
um texto e como construí-lo, facilitar a leitura e estimular a busca pelo saber de 
novas palavras; matemática – retirar informações do textos e saber como 
operá-las a favor de respostas, para posteriormente organizá-las de forma 
visual em cruzadinha. 
 
Conteúdo programático​: ​L​íngua portuguesa – esquema de estrutura de 
textos; matemática ​– ​transcrição de resultados para cruzadinha dos números. 
 
Recursos: ​Cada aluno receberá duas cópias do que se parece um jornal, que 
foram confeccionados pelas próprias educadoras e mesmo as questões. 
 
Sequência didática: ​Os alunos, como de costume, serão levados até a sala 
onde responderão a chamada, corrigirão ao tema de casa e prosseguirão com 
as atividades propostas pelas regentes. Nas duas primeiras aulas que 
correspondem a Língua Portuguesa, os alunos farão a leitura junto das 
professoras de um texto jornalístico, onde através do mesmo serão levantados 
componentes da estrutura de um jornal. Após a realização de atividades 
interpretativas do texto, será anotado em seus cadernos componente por 
componente de um jornal. Nas 3ª e 4ª aula, na disciplina de matemática, os 
alunos copiarão do quadro situações problemas e as resolverão, colocando 
seus resultados em seguida encaixados em uma cruzadinha. 
 
 
Avaliação: ​Além, é claro de identificar possíveis falhas de interpretação, 
comumente cometidas por uma grande parcela da sala, a avaliação se tornou 
muito mais uma preocupação com a absorção do conceito e estrutura de um 
jornal, pois desta aula seguiriam outras mais a frente, e essa evolução se 
tornou a principal meta do dia. A avaliação jamais se tornaria quantitativa, justo 
nesta experiência de interdisciplinaridade. Antes de conferirmos e qualificarmos 
o desenvolvimento, entendimento ou rapidez procuramos reconhecer 
 
iniciativas, interesses e envolvimento. O recurso não poderia ser melhor do que 
a nossa própria presença de carteira em carteira, e a aprovação não seria outra 
se não a percepção de que o aluno levará consigo este conhecimento para 
além da sala de aula, para a sua vida. 
 
Anexos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 03 
 
 
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: Centro Municipal de Educação Pequeno Príncipe 
Diretor(a): Sabrina Rover 
Coordenador(a): ​L​auriane A.X.S de Carvalho 
 
Professor(a) Regente: Saira Cavalli Turma: 3º ano 
Período: Vespertino 
Nome do(a) Acadêmico(a) Estagiário(a): Alessandra Batista de Siqueira e 
Evanilda Aparecida Machado 
 
Disciplinas: ​L​íngua portuguesa, ciências e tabuada 
 
Assunto: ​L​íngua portuguesa- o tema recursos renováveis será trabalhado 
dentro do gênero jornalístico junto da disciplina de língua portuguesa, 
introdução a temática, elaboração de esquemas de representação e textos 
informativos; tabuada – fixação e exercício 
 
Objetivos​: ​C​iências e língua portuguesa- analisar de outros ângulos um 
determinado tema indo desde a informação a respeito até as consequências , 
produção de pequenos textos, produção de esquemas; noções do uso de 
estruturas textuais, noções do bom uso de recursos naturais; tabuada – facilitar 
as futuras operações através da fixação da parte mínima que é a tabuada. 
 
Conteúdo programático​: ​C​iências e língua portuguesa- recursos naturais, a 
renovação dos principais recursos, debate sobre como preservar, como podem 
 
acabar, transcrever as ideias debatidas para o jornal; tabuada – premiação de 
quem souber aplicá-la corretamente. 
 
Recursos: ​Cada grupo, de aproximadamente 6 alunos, receberá um conjunto 
de folhas onde terão todas as linhas e colunas e estes deverão ser preenchidos 
somente com base na memória de onde fica cada componente; Materiais 
próprios como lápis de cor, serão utilizados para reproduzirem alguma imagem 
no jornal; Uma tabuada confeccionada pelas professoras será colada na 
parede e possibilitará ao aluno escrever a respostas ao lado ou colá-las. 
 
 
Sequência didática: ​Os alunos, como de costume, serão levados até a sala 
onde responderão a chamada, corrigirão ao tema de casa e prosseguirão com 
as atividades propostas pelas regentes. Nas duas primeiras aulas que 
correspondem a Ciências, os alunos lerão junto das professoras o texto “De 
onde vem a água?”, que terá como objetivo responder a mesma pergunta que 
vem como título. Dessa forma se pretende montar, mesmo que visualmente, 
um esquema para entender como e o que se renova na natureza, um belo 
exemplo é a água, que se torna um recurso humano. Após esses 
questionamentos e debates, os alunos seguirão de forma interdisciplinar, sem 
mesmo perceber, para a disciplina de Língua Portuguesa construindo uma 
notícia, com direito a todos os componentes de um jornal, sobre algum recurso 
natural renovável ou não renovável, lembrando que o objetivo é justamente a 
criticidade. No jornal teremos: Manchete, chamada, notícias extras, imagens, 
legendas, charges, colunas de textos... e tudo o que lembra um jornal, sendo 
apenas auxiliados pelas profes. 
 
Avaliação: ​Nesse momento será acompanhada a forma e tempo de absorção 
de estruturas e regras, na língua portuguesa, e especialmente a produção e 
ligação entre seus conhecimentos e os novos conhecimentos lhes oferecido. ​A 
avaliação jamais se tornaria quantitativa, justo nesta experiência de 
interdisciplinaridade. Antes de conferirmos e qualificarmos o desenvolvimento, 
entendimento ou rapidez procuramos reconhecer iniciativas, interesses e 
envolvimento. O recurso não poderia ser melhor do que a nossa própria 
 
presença de carteira em carteira, e a aprovação não seria outra se não a 
percepção de que o aluno levará consigo este conhecimento para além da sala 
de aula, para a sua vida. 
 
 
 
 
 
 
Anexos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 04 
 
 
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: Centro Municipal de Educação Pequeno Príncipe 
Diretor(a): Sabrina Rover 
Coordenador(a): ​L​auriane A.X.S de Carvalho 
 
Professor(a) Regente: Saira Cavalli Turma: 3º ano 
Período: Vespertino 
Nome do(a) Acadêmico(a) Estagiário(a): Alessandra Batista de Siqueira e 
Evanilda Aparecida Machado 
 
Disciplinas​: ​L​íngua portuguesa e geografia 
 
 
Assunto: ​L​íngua portuguesa – interpretação de texto através de questionário; 
geografia - noções de localização norte, sul, leste e oeste para o ensino dos 
limites de Herval d’oeste 
 
Objetivos​: ​L​íngua portuguesa – estimular a análise de informações textuais 
além do superficial; geografia – oferecer localização geográfica da cidade onde 
os alunos residem 
 
Conteúdo programático​: ​L​íngua portuguesa – texto “Tangram” com 
questionários pessoais e de interpretação; geografia – composição de figuras 
com formas geométricas, desenho do mapa de Herval d’oeste com todos os 
seus limites. 
 
Recursos: ​Além dos textos oferecidos aos alunos, formas geométricas 
contornadas foram entregues para que os mesmos treinassemo uso da 
tesoura e também as colorisse. 
 
 
Sequência didática: ​Os alunos, como de costume, serão levados até a sala 
onde responderão a chamada, corrigirão ao tema de casa e prosseguirão com 
as atividades propostas pelas regentes. Nas duas primeiras aulas que 
correspondem a Língua Portuguesa, as professoras tentarão fazer um 
“casamento” novamente de disciplinas, com a leitura do texto “O Tangram” que 
conta a história do quebra-cabeça. Assim que os alunos terminarem a 
interpretação, com a matéria de Geografia em seguida, será iniciado o conceito 
de várias formas geométricas diferenciadas, que serão posicionadas junto de 
uma espécie de “joguinho” junto das educadoras. É então que será 
apresentado o mapa da cidade de Herval d’Oeste e seus limites, e quem 
lembrar do joguinho saberá dos limites ao Norte, Sul, Leste e Oeste. 
 
 
Avaliação: ​Os alunos deverão após essas aulas saber dos limites de sua 
cidade, e também identificar sem o uso de ferramentas além de si mesmo, os 
pontos cardeais, sabendo onde o sol nasce e se põe. A interpretação sendo 
uma grande preocupação da escola, da professora e de que qualquer outro 
educador que busque resultados aplicáveis, se fez presente e avaliada através 
de questionamentos constantes durantes todas as aulas do estágio. A 
avaliação jamais se tornaria quantitativa, justo nesta experiência de 
interdisciplinaridade. Antes de conferirmos e qualificarmos o desenvolvimento, 
entendimento ou rapidez procuramos reconhecer iniciativas, interesses e 
envolvimento. O recurso não poderia ser melhor do que a nossa própria 
presença de carteira em carteira, e a aprovação não seria outra se não a 
percepção de que o aluno levará consigo este conhecimento para além da sala 
de aula, para a sua vida. 
 
 
Anexos: 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 05 
 
 
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: Centro Municipal de Educação Pequeno Príncipe 
Diretor(a): Sabrina Rover 
Coordenador(a): ​L​auriane A.X.S de Carvalho 
 
Professor(a) Regente: Saira Cavalli Turma: 3º ano 
Período: Vespertino 
 
Nome do(a) Acadêmico(a) Estagiário(a): Alessandra Batista de Siqueira e 
Evanilda Aparecida Machado 
 
Disciplinas: ​Língua portuguesa e matemática. 
 
Assunto: ​Língua portuguesa – interpretação e compreensão de texto; 
matemática – fixação da tabuada através de sorteio para ditar resultados, 
camufladas em situações-problemas e bingo. 
 
Objetivos​: Língua portuguesa – desenvolver interpretação, empatia e 
observação; matemática – decidir formas de solucionar problemas, gravar a 
tabuada através da atenção. 
 
Conteúdo programático​: Língua portuguesa texto “a Parábola dos talentos”, 
questionário para interpretação e talentos para haver a troca entre colegas; 
matemática – tabuada fixada na parede onde receberá resultados, questionário 
situações-problema, bingo com direito a premiação. 
 
Recursos: ​Os alunos receberão textos da Parábola e também moedas que 
simbolizam talentos, no verso escreverão o talento de um colega sorteado e 
após haverá a confraternização; Um bingo alugado da nona também fora 
trazido para a sala de aula, e o que é mais importante: A premiação. 
 
Sequência didática: ​Os alunos, como de costume, serão levados até a sala 
onde responderão a chamada, corrigirão ao tema de casa e prosseguirão com 
as atividades propostas pelas regentes. Nas duas primeiras aulas que 
correspondem a Língua Portuguesa será feita uma atividade light onde se 
iniciará com a leitura do texto “Parábola dos talentos” e exercido com a troca de 
talentos entre os colegas. Após e como atividade rotineira, a tabuada fora 
treinada para ser exercida num momento de confraternização com o famoso 
jogo bingo, mas dessa vez o da tabuada. 
 
 
Avaliação: ​Dessa vez foi dada atenção a forma como os alunos recebiam o 
conteúdo de forma divertida, dinâmica e sem “quebra de conhecimento”, ou 
melhor sem divisão de matérias. Nessa última atividade queríamos guardar a 
forma como cada um se via e nos via, porque antes de qualquer conteúdo 
importante, o amor ao próximo é o mais necessário, transformador e carente 
em nossa sociedade. O bingo serviu para tirar a tensão e pressão dessa 
pressa em absorverem a tabuada, já que estavam atrasados. 
 
 
Anexos:

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