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4 L A e P A 2020

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Manual de Resíduos Sólidos
	LIXO OU RESÍDUO?
	Lixo: é derivada do termo latim lix, que significa “cinza” e é conceituada como sendo as sobras, ou restos. 
	Resíduos Sólidos 
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
	URBANO
	DOMICILIAR
	COMERCIAL
	PÚBLICO
	INDUSTRIAL
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
	ESPECIAIS
	AGRÍCOLA
	SERVIÇOS DE SAÚDE
	ATÔMICO
	RADIOATIVO
	TÉCNOLOGICO
DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS 
	LIXÃO: Forma inadequada
 Produção de churume
	LIXÃO – CATADORES: Catação clandestina, contaminação.
 
 Proliferação de Vetores 
ATERRO CONTROLADO
 Lixão melhorado 
 A POLÍTICA DOS 3 R´S 
RESÍDUOS 
REDUZIR A melhor forma é não produzir (melhorar a eficiência do processo).
REUTILIZAR aproveitar ao máximo antes do descarte.
RECICLAR (PRECICLAR) não misturar é mais fácil do que separar. 
Exerça Seu Poder de Cidadania Reduza a Geração de Resíduos. 
	COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DOMICILIARES – BRASIL 
RECICLAGEM
	Diminuição da quantidade de resíduos;
	Preservação e diminuição da extração dos recursos naturais; 
	Diminuição dos impactos ambientais; 
	Geração de empregos diretos e indiretos, através de associações/ cooperativas de catadores de resíduos; 
	Aumento da conscientização do gerador através da Educação Ambiental; 
COLETA SELETIVA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
RESPOSABILIDADE SOCIAL
 É de todos, ou seja, cada segmento da cadeia deve ter sua cota de responsabilidade Lei federal nº 6.938/81.
	- do consumidor
	- do comercializador
	- do fornecedor
	- da indústria fabricante da embalagem
	- da industria que colocou o produto na embalagem
	- da indústria recicladora
CONAMA 275/2001 
	Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos:
GERAÇÃO DE RESÍDUOS
	Cada brasileiro gera em torno de 500g por dia de resíduo. Atualmente, a produção anual de lixo no Brasil é de aproximadamente 100 mil toneladas por dia. Nos grandes centros urbanos a geração pode chegar a 1Kg ou mais por habitante/dia. 
Perfil de resíduos gerados nas grandes cidades brasileiras: 
TIPOS DE RESÍDUOS POTENCIALMENTE RECICLÁVEIS
SÍMBOLOS
	PET: Polietileno Tereftalato
	PEAD: Polietileno de alta densidade
	PVC: Cloreto de Polivinila
	PEBD:Polietileno de baixa densidade
	PP: Polipropileno
	PS: Poliestireno
PLÁSTICOS
PET
De cada 100 garrafas PET		 	15 são recicladas
VIDRO
					 
	 
 
De cada 110 garrafas de vidro	 Apenas 3,5 garrafas são recicladas
 
 
	
PAPEL
De cada 100 Kg de papel 	 Apenas 36 Kg são reciclados 
PAPEL ONDULADO
					
 
De cada 100 Kg de papel ondulado			Apenas 71 Kg são reciclados
PNEU
De cada 10 pneus inservíveis		Apenas 1 é reciclado
LATAS DE ALUMÍNIO
Considerações 
Limitações 
De cada 100 latas de alumínio		85 são recicladas
ÓLEOS LUBRIFICANTES
	Embalagens plásticas de óleo
	Filtros de óleo usado 
	Serragem, estopa, pano e papelão 
	Resíduos de caixa separadora de água e óleo 
ÓLEOS LUBRIFICANTES
RESÍDUOS DE SAUDE
Produto residual, não utilizável, resultante de atividades exercidas por estabelecimento prestador de serviço de saúde – hospitais, ambulatórios, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios, farmácias, clinicas veterinárias.
Riscos potenciais dos resíduos de saúde 
	Riscos Biológicos 
	Risco Químico 
	Risco Radiológico 
	Risco ao Meio Ambiente 
Situação Internacional
Cerca de 18 a 64 % dos serviços de saúde não utilizam métodos de disposição adequados para o Resíduo Sólido de Saúde.
AGROTÓXICO
 
Gráf1
		2002
		2003
		2004
		2005
		2006
Toneladas de Embalagens
Toneladas de Embalagens Vazias recolhidas no Paraná
0,209
2,012
3,336
4,006
3,757
0.209
2.012
3.336
4.006
3.757
Plan1
				2002		0.209
				2003		2.012
				2004		3.336
				2005		4.006
				2006		3.757
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
Toneladas de Embaalgens
Toneladas de Embalagens
0
0
0
0
0
Plan2
		
Plan3
		
Tríplice Lavagem 
	Para devolução das embalagens é necessário realizar a tríplice lavagem em atendimento a NBR 13.968/1997. 
	Armazenamento 
	Centrais de recebimento e reciclagem 
Pilhas e Baterias
RESÍDUOS - DESTINAÇÃO
Resíduo pode ser considerado qualquer material que sobra após uma ação, uso ou processo produtivo.
 
Resíduo Urbano
Resíduo de Saúde 
Resíduo Industrial
RESÍDUO URBANO
GERAÇÃO
Lixo de nossas casas
Restaurantes
Repartições públicas
Lojas
Comércio em geral. 
*
*
RESÍDUO URBANO
COMPOSIÇÃO
Sobras de alimentos
Papéis
Papelões
Plásticos
vidros
RESÍDUO URBANO
DESTINO
Aterros Sanitários
CORRETO
Impermeabilização
Tratamento do chorume
Drenagem de gás
Cobertura dos resíduos
174.bin
RESÍDUO URBANO
DESTINO
Lixões
ERRADO
Contaminação do Solo
Contaminação da água
Contaminação do ar
Vetores
RESÍDUO URBANO
RESPONSABILIDADE
Prefeitura Municipal
RESÍDUO DE SERVIÇO DE SAÚDE
GERAÇÃO
Resíduo de hospitais
Consultórios
Postos de saúde
Laboratórios
Farmácias
Universidades
Clínicas veterinárias
COMPOSIÇÃO
	Remédios vencidos
	Embalagens
	Curativos
	Seringas
	Fetos
	Amputações
RESÍDUO DE SERVIÇO DE SAÚDE
RESÍDUO DE SERVIÇO DE SAÚDE
DESTINO
Recolhimento Especial
Incineração
AutoClavagem
Aterro Especial
RESÍDUO DE SERVIÇO DE SAÚDE
RESPONSABILIDADE
Gerador
	
RESÍDUO INDUSTRIAL
GERAÇÃO 
Indústrias
Metalúrgicas
Fundições
Galvânicas
Curtumes
Frigoríficos
Oficinas mecânicas
 
Postos de combustíveis 
RESÍDUO INDUSTRIAL
COMPOSIÇÃO
	Depende da matéria prima, do processo e da manipulação.
 Classificado em CLASSE I ou CLASSE II pela ABNT (NBR 10.004/2004).
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
	PERICULOSIDADE
"Estima-se que 900 milhões de unidades de pilhas e baterias (de carros, celulares e calculadoras, entre outras) sejam jogadas por ano no lixo. Elas liberam mercúrio, cádmio e chumbo nos rios e solos, contaminando plantações e matando peixes. Resultado: podem causar problemas hepáticos e câncer." 
(Os Caminhos da Terra, junho 1999)
PERICULOSIDADE
	A disposição de resíduos diretamente nos solos foi por muito anos considerada uma prática aceitável, pois, acreditava-se que os produtos gerados pelos resíduos, denominados de percolados, eram completamente dissolvidos no solo, não apresentando uma ameaça de contaminação (Bernades Jr., Sabagg & Ferrari, 1999).
PERICULOSIDADE
	A partir dos anos 50, alguns países começaram a dar mais importância para a contaminação da água subterrânea, e conseqüentemente estudos foram desenvolvidos nesse campo. Como resultado, os resíduos foram classificados em duas categorias: perigosos e não perigosos (Bernades Jr., Sabagg & Ferrari, 1999).
PERICULOSIDADE
	A necessidade de caracterizar os resíduos para determinar seu destino final tornou-se essencial, principalmente para evitar sua disposição em locais inadequados, que possam causar contaminação do meio ambiente.
	Nesse contexto, os resíduos são caracterizados para determinar sua periculosidade.
PERICULOSIDADE
	A Norma Técnica Brasileira (NBR 10.004) conceitua a periculosidade de um resíduo como uma "característica apresentada por um resíduo, que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar:
	a)  risco à saúde pública, provocando ou acentuando, de forma significativa, um aumento de mortalidade por incidência de doenças, e ou;
	b)  riscos ao meio ambiente, quando o resíduo é manuseado ou destinado de forma inadequada".
PERICULOSIDADE
	A periculosidade dos resíduos depende, em geral, dos seguintes fatores (Proin/Capes & Unesp/IGCE, 1999):
	Natureza (inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade) 
	Concentração 
	Mobilidade 
	Persistência e bioacumulação 
	Degradação
PERICULOSIDADE
	CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERICULOSIDADE (NBR 10.004)
	Resíduos Classe I
(Perigosos)	Apresentam risco à saúde pública ou ao ambiente, caracterizando-se por terem uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
	Resíduos Classe II
(Não-inertes)Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, porém não se enquadram como resíduo I ou III.
	Resíduos Classe III
(Inertes)	Não têm nenhum dos seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade de águas.
RESÍDUO INDUSTRIAL
CLASSE I – “PERIGOSOS”
	Apresentam características de:
Toxicidade ao homem e ao meio ambiente
Inflamabilidade
Reatividade
Corrosividade
RESÍDUO INDUSTRIAL
 PERIGOSO
Restos e borras de tintas e pigmentos
Borras oleósas
Embalagens de óleo, graxas, tintas e solventes
Produtos químicos
Estopas contaminadas
RESÍDUO INDUSTRIAL
 PERIGOSO
EPI’s usados
Fluidos hidráulicos e óleos
Filtros de ar 
Lodos de Estação de Tratamento
Qualquer material que esteja contaminado como areia, serragem, papéis, plásticos, borrachas…
RESÍDUO INDUSTRIAL
 PERIGOSO
LÂMPADAS FLUORESCENTES
Exposição ao Mercúrio
Pneumonia, dores no peito, dispnéia e tosse, gengivite e salivação. 
Absorção pela pele. 
Tremores e vários distúrbios neuropsiquiátricos 
Doênças Genéticas, má-formação
175.bin
RESÍDUO INDUSTRIAL
 PERIGOSO
DESTINO
Aterro para Resíduos Industriais Perigosos
Impermeabilização Tripla
Cobertura Eficiente
Poços de Monitoramento
Acesso Restrito
RESÍDUO INDUSTRIAL
 PERIGOSO
DESTINO
CO-ROCESSAMENTO
Seletivo
Uso de resíduos como combustível
Tratamento dos Gases da Queima
Cinzas agregadas ao cimento
RESÍDUO INDUSTRIAL
 PERIGOSO
RESPONSABILIDADE
Gerador
	
RESÍDUO INDUSTRIAL
CLASSE II – “NÃO PERIGOSOS”
 São resíduos que não oferecem os riscos dos resíduos perigosos, mas devem ser dispostos de forma adequada.
 São diferenciados em Classe IIA – Não Inertes e Classe IIB - Inertes
 NÃO-RECICLÁVEIS
RESÍDUO INDUSTRIAL
CLASSE II – “NÃO PERIGOSOS”
RECICLÁVEIS
SÃO TAMBÉM DIVIDIDOS EM:
Etiqueta adesiva
Papel carbono
Fita crepe
Isopores
Papéis metalizados
Papéis parafinados
Papéis plastificados
Espumas
Fitas isolantes
Cabos
RESÍDUO INDUSTRIAL
 NÃO-RECICLÁVEIS
Pontas de cigarro
Fotografias, Radiografias
Plásticos Especiais
Espelhos
Vidros Especiais
Borrachas
Lonas
Carpetes
Equip. informática 
RESÍDUO INDUSTRIAL
 NÃO-RECICLÁVEIS
DESTINO
Aterros Sanitários Particulares
RESÍDUO INDUSTRIAL
 NÃO-RECICLÁVEIS
RESÍDUO INDUSTRIAL
 RECICLÁVEIS
Papel
	jornais e revistas
	Folhas de ofício
	caixas em geral
	aparas de papel
	papel de fax
Metal
	lata de óleo, salsicha, leite em pó 
	lata de alumínio 
	Aparas de processo
	Bronze, cobre,
	sucatas em geral
Plástico 
	refrigerantes
	embalagem de material de limpeza
	copinho de café 
	canos e tubos
	sacos plásticos em geral
Vidros
	embalagens
	garrafas
	copos
	Janelas
	Lâmpadas “Incandescentes”
DESTINO
Cooperativas
Recicladores
Recuperadores
RESÍDUO INDUSTRIAL
 RECICLÁVEIS
RESÍDUO INDUSTRIAL
 RECICLÁVEIS E NÃO-RECICLÁVEIS
RESPONSABILIDADE
 Gerador
	
RESÍDUOS
TEMPOS DE DECOMPOSIÇÃO
RESÍDUOS
VIAS DE CONTAMINAÇÃO 
RESÍDUOS
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
DESEQUILÍBRIO
 
 
0,209
2,012
3,336
4,006
3,757
0
1
2
3
4
5
2002
2003
2004
2005
2006
Toneladas de Embalagens 
Vazias recolhidas no Paraná 
Toneladas de
Embalagens

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