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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Campus Poços de Caldas Trabalho de Teoria das Estruturas Estela Cristina da Silva Ramos Arquitetura e Urbanismo 4° Período 2019/01 Os pórticos planos são estruturas formadas por elementos (ou barras) cujos eixos, com orientações arbitrárias, pertencem a um único plano (plano da estrutura). O carregamento também pertence ao plano da estrutura. Os nós que interconectam os elementos dos pórticos podem ser rígidos ou articulados. Os pórticos são classificados em simples e compostos. Os pórticos simples podem ser: · biapoiados · engastados e livres · triarticulado · biapoiado com articulação e tirante Eixos globais e eixos locais: Em estruturas formadas por elementos com orientações diversas é necessário fazer distinção entre o eixo global da estrutura e os eixos locais dos elementos. Eixos globais - Para determinar as reações de apoio em estruturas formadas por elementos com orientações diversas é necessário definir um sistema global de referência. Eixos locais - Para determinar os esforços solicitantes internos, é necessário que se defina, para cada elemento que compõe a estrutura, um sistema referencial local. Os eixos locais são obtidos fazendo coincidir os eixos x, com os eixos dos elementos, sendo as origens posicionadas nos nós iniciais destes. Os sentidos dos eixos x- locais serão tais que a fibra inferior do elemento esteja sempre voltado para o interior do pórtico conforme ilustrado pelas linhas abaixo Pórticos compostos: Pórtico composto é a associação de pórticos simples, ou seja, pórticos sem estabilidade própria apoiados sobre pórticos com estabilidade própria. A figura abaixo mostra um exemplo de pórtico composto. Para resolver um pórtico composto podemos decompô -lo nos pórticos simples que o constituem, resolvendo primeiro os pórtico s sem estabilidade própria e depois os dotados de estabilidade própria acrescidos das forças transmitidas pelas rótulas. Para o exemplo dado podemos fazer a decomposição indicada na figura a seguir. A decomposição permite um melhor entendimento do comportamento da estrutura além de permitir dividir sua solução n a resolução de várias subestruturas. Para solução de pórticos compostos, porém, não é exigida a decomposição. Um pórtico simples ou composto pode ser solucionado da mesma forma, ou seja, sem decomposição, desde que seja seguida a técnica indicada nos itens anteriores Tipos de Pórticos · Pórtico simples de alma cheia: t ipo du as águas, estrutura simples e simétrica com cobertura inclinada que tem vão livre de 10m a 45m, e altura de 4m a 12m. O grau da inclinação d a cobertura (caimento da água) fica entre 5% e 20% do tamanho do vão livre, e o espaçamento entre os pórticos de 6m a 12m. · Pórtico simples com vigas tipo treliçadas: A mesma estrutura do pórtico citado a cima, porém neste caso temos vigas treliçadas que garantem maior capacidade d e forças aplicadas sobre a mesma. Como os perfis podem aumentar a altura em aproximadamente 50%, sem aumentar a massa linear, consegue-se vencer vãos maiores, de até 60m. · Pórtico com coluna central: Utilizado para grandes vãos ( maiores que 30m), e sem a necessidade de vão livre direto, o pórtico necessita de uma escora central, pode reduzir às vigas, gerando uma estrutura mais econômica. · Pórtico atirantado com pendurais: Repetindo a mesma situação do pórtico acima, mas com a colocação de tirantes e pendurais, consegue-se reduzir os deslocamentos horizontais e os momentos nas colunas. São indicados para inclinações maiores que 15%. · Pórtico em arco: Muito utilizado na questão arquitetônica para dar impressão de amplitude do galpão. As vigas são curvadas por calandragem a frio. Para vãos grandes serão necessárias ligações nas vigas, que devem ser cuidadosamente detalhadas. · Pórtico com cobertura em poligonal: O pórtico com cobertura em poligonal pode ser usado para grandes vãos onde a altura total do galpão deve ser reduzida. A utilização de tirantes horizontais pode tornar a solução mais econômica.
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