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TRABALHO DE HISTO NASCIMENTO

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Lorena Miranda Moura – Turma B
Trabalho de Histologia
Resumo das Lâminas
· Testículo 
Função: espermatogênese e síntese de hormônios esteroidais (testosterona - responsável pela espermatogênese, desenvolvimento do aparelho genital e do sistema nervoso central, desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, crescimento ósseo e muscular esquelético e libido)
Localização: interior da bolsa escrotal
Composição e morfologia:
· Túnica albugínea: envolve o testículo externamente com uma camada de tecido conjuntivo denso. Suas projeções (septos conjuntivos) separa o testículo em lóbulos.
· Túbulos seminíferos: local de produção dos espermatozoides; são túbulos enovelados localizados nos lóbulos. Composto por: lâmina basal, bainha de tecido conjuntivo formada por fibroblastos, células mióides, epitélio germinativo (contendo espermatogônia, espermatócito I e II e espermátide) e células de Sertoli.
· Túnica vascular: composta de tecido conjuntivo frouxo
· Mediastino: composto de rede testicular e túbulos retos
· Lóbulos: contém de 1 à 4 túbulos seminíferos
· Ductos excretores: ductos eferentes, seguido de epididimário, deferente e ejaculatório.
· Tecido instersticial: Possui tecido conjuntivo (sustentação), nervos, vasos sanguíneos (fenestrados), linfáticos e células (fibroblastos, macrófagos, mastócitos, células de Leydig – secreta testosterona e diidrotestosterona)
Espermatogênese: é a diferenciação de espermatogônias até o estágio de espermátides. 
As espermátides podem ser:
· Espermatogônias A escuras: servem para manter o suprimento de células-tronco para a espermatogênese; cada espermatogônia A escura divide-se para produzir outro tipo de espermatogônia A escura, que pode continuar a espermatogênese, e um tipo de espermatogônia A pálida, que diferencia ainda mais. Possuem núcleos ovoides, com cromatina finamente granular e intensamente basófila 
· Espermatogônias A pálidas: sofrem sucessivas mitoses produzindo clones ligados por pontes citoplasmáticas; quando a divisão cessa na fase espermatogonial, as células se diferenciam em espermatogônias B. Possuem núcleos ovoides, com cromatina finamente granular e pouco corada 
· Espermatogônias B: Sofre mitose para produzir esmatócito I. Possuem núcleos esféricos com cromatina condensada e nucléolo central.
É seguida da espermiogênese, em que ocorre a maturação da espermátide em espermatozoide.
· Epidídimo 
Função: É onde ocorre a maturação e transporte dos espermatozoides, além de secreção e absorção de substâncias - as células principais colunares com estereocílios secretam glicerofosfocolina, ácido siálico e glicoproteínas que maturam os espermatozóides.
Morfologia histológica: 
É constituído por um único longo túbulo enovelado – o duto epididimário, que em cortes histológicos é seccionado várias vezes ao longo de seu comprimento dando a impressão de que se está observando um grande número de dutos.
Apresenta epitélio cilíndrico pseudo-estratificado com estereocílios (longas microvilosidades imóveis emitidas pela membrana da superfície apical das células epiteliais), cuja função é regular a entrada e saída de substancias para dentro das células. Também contém lâmina basal cercada por tecido conjuntivo frouxo com células musculares lisas em arranjo circular.
Na luz do ducto pode-se observar a presença de espermatozóides, principalmente na cauda (maior espessura de m. liso) do epididimo.
Na cabeça do epididimo o ducto é chamado de eferente, que conecta a rede testicular ao epidídimo, sendo revestido por epitélio pseudoestratificado colunar com uma camada de músculo liso. Seu lúmen é irregular.
· Vesícula seminal 
Função: secretam substâncias importantes (nutritivas) para os espermatozoides como frutose, citrato, prostaglandinas; produz um fluido seminal rico em frutose que constitui 70% do sêmen.
Morfologia histológica:
Estruturas tubulosas, altamente contorcidas que apresentam mucosa pregueada, e forrada com epitélio cúbico ou cilíndrico pseudoestratificado, tem uma lâmina própria rica com fibras elásticas e camada de musculo liso.
Túnica mucosa: pregueada com pregas primárias e secundárias, ramificada e anastomosada. É revestida por epitélio pseudoestratificado secretor cilíndrico, contendo células arredondadas basais (com complexo de Golgi e reticulo endoplasmático rugoso desenvolvidos). Possui lâmina própria típica rica em fibras elásticas
Túnica muscular: musculo liso circular interno e longitudinal externamente, suas contrações ajudam no transporte do espermatozoides.
Túnica adventícia: Tecido conjuntivo rico em fibras elásticas com vasos de pequeno calibre.
· Próstata 
Função: secretar um composto alcalino que contribui para a formação do líquido seminal; liberar suco prostático (20% do líquido seminal); secretar fibrinolisina (que liquefaz o sêmen), ácido cítrico, fosfatase ácida prostática (PAP) e o antígeno prostático específico (PSA). Além disso, armazena a secreção para ser liberada no momento da ejaculação, controlada por testosterona.
Morfologia histológica:
É composta por 30 a 50 glândulas tubuloalveolares formadas por um epitélio cúbico alto ou pseudoestratificado colunar, envolta externamente por uma cápsula fibroelástica rica em tecido muscular liso.
É atravessada pela uretra, na qual os dutos das glândulas prostáticas liberam sua secreção.
Pode apresentar concreções prostáticas (corpos amiláceos), que são corpos lamelados concêntricos formados pela precipitação de secreção ao redor de fragmentos celulares.
Seu parênquima pode ser dividido em:
· Camada Mucosa: é a mais próxima da uretra. Apresenta as glândulas mais curtas da próstata (glândulas mucosas);
· Camada Submucosa Intermediária: apresenta glândulas um pouco mais alongadas (glândulas submucosas); 
· Camada Periférica: apresenta as maiores e mais numerosas glândulas da próstata (glândulas principais).
· Pênis 
Externamente é revestido por pele delgada: derme e epiderme. Possui túnica albugínea, que é uma camada resistente de tecido conjuntivo denso, envolvendo cada corpo cavernoso.
É composto por três corpos cilíndricos de tecido erétil, que são formados por inúmeras cavidades intercomunicantes, revestidas por endotélio e denominadas seios ou lacunas sanguíneas, sendo dois corpos cavernosos (fixados pelos ramos do pênis) e um corpo esponjoso (contém a uretra).
· Barreira Hematotesticular
Separam o compartimento epitelial basal do compartimento luminal a partir de uma zônula de oclusão feita pelas células de Sartoli, que são células de suporte dos túbulos seminíferos, na porção mais basal da barreira.
Permite uma diferença na composição do líquido tubular e do sangue e linfa, evitando que as células produzidas entrem em contato com o sangue. Isso protege as células germinativas haploides geneticamente, como espermatócitos secundários, espermátides e espermatozoides, do sistema imune do homem.
É formada por duas camadas: a das espermatogônias (em contato com sangue e linfa), que contém o compartimento basal, espermatócitos e espermátides, e do compartimento adluminal (região interna do túbulo, isolada do sangue).
1 lâmina basal, 2 espermatogónia, 3 espermatócito primário, 4 espermatócito secundário, 5 espermátide, 6 espermátide matura, 7 célula de Sertoli, 8 junção de oclusão (barreira hematotesticular).
· Tecido cartilaginoso 
É um tecido conjuntivo firme e ligeiramente maleável.
Função: suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, onde absorve choques, e facilita o deslizamento dos ossos na articulação. Além disso, tem papel da fomação e no crescimento do osso longo.
Aspectos gerais: constituído por células denominadas condrócitos e por grande quantidade de matriz extracelular que tem consistência mais rígida que a do tecido conjuntivo propriamente dito, é extracelular, extremamente flexível, e resistente. Os condrócitos se alojam em pequenas cavidades da matriz denominadas lacunas, que a presenta ausência de vasos sangüineos, ausência de vasos linfáticos e ausência de nervos. É revestida pelo pericôndrio, uma membrana do tecido conjuntivo, com exceção dacartilagem fibrosa.
Tipos de cartilagem:
· Cartilagem Hialina: é a mais abundante no corpo humano. Forma o esqueleto inicial do feto, também funciona como placa de crescimento epifisário. Em adultos, está presente na cartilagem articular dos ossos, no esqueleto cartilaginoso das cavidades nasais, na traqueia, na laringe, nos brônquios e nas cartilagens costais. 
Realizam crescimento aposicional (células precursoras do pericôndrio circundante se diferenciam em condroblasto) e intersticial (os condrócitos dentro da cartilagem dividem-se e produzem uma nova matriz).
A matriz da cartilagem hialina é vítrea, homogênea e amorfa. Na matriz da cartilagem há espaços, denominados lacunas, os quais são ocupados por condrócitos. Fibrilas de colágenos (principalmente tipo II), relativamente delgadas, e substância fundamental (proteoglicanos e glicoproteínas multiadesivas) formam a matriz extracelular.
A cartilagem é muito hidratada, o que possibilita a elasticidade deste tecido. Uma pequena parte da água tem ligação frouxa para que ocorra difusão de pequenos solutos. A matriz da cartilagem hialina pode ossificar, normalmente, quando: entra em contato com o osso na cartilagem articular; é substituída por osso durante o período de crescimento do indivíduo; ou ocorre processo de envelhecimento.
Os componentes da substância fundamental não têm distribuição homogênea, o que pode ser observado devido à basofilia de proteoglicanos sulfatados, cuja maior concentração ocorre imediatamente em torno da lacuna, aparentando um anel de matriz intensamente corado e denominado cápsula. Os condroblastos e condrócitos imaturos encontram-se próximos ao pericôndrio. A concentração um pouco menor em torno de grupos celulares é denominada matriz territorial. As áreas da matriz mais distantes das células têm menor concentração de proteoglicanas sulfatadas e são denominadas matriz interterritorial. A quantidade de proteoglicanos também é diferente de acordo com a idade porque diminuem à medida que a cartilagem envelhece.
· Cartilagem Elástica: É constituída de fibrilas de colágeno tipo II, de fibras elásticas e de substância fundamental (proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas de adesão- condronectina). A matriz é rica em fibras elásticas e lâminas de material elástico, além de fibrilas de colágeno e da substância fundamental. 
As principais funções são: sustentação e flexibilidade. Os componentes elásticos conferem maior elasticidade à cartilagem. A maior parte das estruturas que têm cartilagem elástica têm funções de vibração, como é o caso da laringe para a formação de som ou da orelha externa que capta as ondas sonoras.
A cartilagem elástica é resistente à degeneração, capaz de suportar repetidas flexões, porém seu grau de regeneração é limitado após sofrer lesões.
A cartilagem elástica apresenta pericôndrio, que é próximo de condroblastos e condrócitos imaturos. Cresce principalmente por aposição.
· Fibrocartilagem: É um tecido fibroso, branco, denso, fasciculado e opaco, encontrada nos discos intervertebrais, sínfise púbica, em tendões e ligamentos na inserção de músculos. 
Essa cartilagem está sempre associada com tecido conjuntivo denso, apresenta acidofilia por conter grande quantidade de fibras colágenas tipo I, e apresenta pouca matriz extracelular (contém fibras colágenas do tipo I e do tipo II e substância fundamental com maior quantidade de versicano) 
As numerosas fibras de colágeno constituem feixes, que seguem uma orientação aparentemente irregular entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo do condrócito em fileiras. Essa orientação é influenciada pelas forças que atuam sobre a fibrocartilagem. 
Não existe pericôndrio, sua nutrição é feita pelo líquido sinovial. Os condrócitos, presentes em menor quantidade, estão dispersos de modo peculiar entre as fibras colágenas. Apresenta a função de sustentação e resistência.
· Tecido ósseo
Função: constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege órgãos vitais; aloja e protege a medula óssea; proporciona apoio aos músculos esqueléticos, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular; funciona, ainda, como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando os ou libertando-os de maneira controlada.
Aspectos gerais: as cavidades na matriz (lacunas)são ocupadas pelos osteócitos, é inervado e vascularizado. A matriz é composta com 20% de matéria orgânica, 15% de água e 65% de mineral. 
Parte inorgânica: tem cerca de 50% do peso da matéria orgânica. Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio. Mas se encontra também: bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato. 
Parte orgânica: 95% é colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas. 
A união da parte inorgânica e orgânica oferece dureza e resistência ao osso. Os ossos sem minerais oferecem ossos flexíveis mas com forma intacta, porém os ossos com minerais, mas sem colágeno, oferecem ossos quebradiços com forma intacta.
Tipos celulares:
· Células osteoprogênitoras: São células mesenquimatosas (origem mesenquimal) com poder de diferenciar se e proliferar-se em células formadoras de tecido ósseo, os osteoblastos. Essas células persistem até a vida pós natal e são encontradas em quase todas as superfícies livres dos ossos. Durante a fase de crescimento dos ossos e reparações de lesões ósseas, as células osteoprogenitoras são mais ativas e também aumentam a sua atividade originado novos osteoblastos para o tecido ósseo.
· Osteoblastos: são células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. São cúbicas ou cilíndricas e são encontradas na superfície do osso periósteo (membrana fina que reveste o osso). Fazem a regeneração óssea após fraturas. Os osteoblastos existem também no endósteo (membrana de tecido conjuntivo que reveste o canal medular da diáfise e as cavidades menores do osso esponjoso e compacto). Possuem sistema de comunicação intercelular semelhante ao existente entre os osteócitos.
· Osteócitos: estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os prolongamentos dos osteócitos fazem contatos por meio de junções comunicantes, podendo passar poucas moléculas e íons de um osteócito para o outro. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutenção da integridade da matriz óssea.
· Osteoclastos: são células muito grandes que resultam da fusão de várias células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os macrófagos (varias células fundem-se e dão origem aos osteoclastos). Participam dos processos de reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship.
Tipos de ossos:
· Longo: a epífise apresenta osso esponjoso com uma camada de osso compacto; e a diáfise é quase toda compacto, com parte profunda esponjosa, delimitando o canal medular.
· Curto
· Plano/chato
· Irregular
Tipos de tecido ósseo:
· Primário ou imaturo: é o que aparece primeiro, tanto no desenvolvimento embrionário como na reparação das fraturas, sendo temporário e substituído por tecido secundário. No tecido ósseo primário as fibras colágenas se dispõem irregularmente, sem orientação definida, porém no tecido ósseo secundário ou lamelar essas fibras se organizam em lamelas que adquirem uma disposição muito peculiar. Nos adultos, está na sutura do crânio, alvéolos dentais e algumas inserções do tendão. Possuem mais osteócitos do que o secundário.· Secundário, maturo ou lamelar: É a variedade mais encontrada no adulto, suas fibras colágenas são organizadas em lamelas planas (empilhadas) ou lamelas curvas. Os osteócitos estão entre as lamelas (separadas por substâncias cementantes - matriz extracelular mineralizada com baixo colágeno) ou dentro delas. Desse tipo faz parte o osso compacto e o osso esponjoso.
· Osso compacto: Sistema de Harvers - Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. Formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. Quanto mais o canal é jovem, mais largo ele é 
· Osso esponjoso: a matriz óssea é acidófila. Seus osteócitos situam-se no interior das lacunas, envolvido pela matriz e formam canalículos. Os osteoblastos, na superfície óssea dispostos como epitélio. E os osteoclastos apresentam-se como células grandes, multinucleadas, com citoplasma intensamente acidófilo quando maduro, também situada na superfície do osso. Têm citoplasma de aspecto granuloso (algumas vezes contendo vacúolos). O tecido mesenquimal envolve a trabécula.
Osteogênese:
· OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA: Forma-se no interior da membrana conjuntiva, é essa ossificação forma o osso frontal, parietal e parte do osso occipital, temporal e maxilares. Nos ossos curtos essa ossificação faz eles crescerem e nos longos fazem esses alargar. 
O local da membrana conjuntiva, onde a ossificação começa chama-se centro de ossificação primária: crescem radialmente. 
Como ocorre: Células mesenquimais se diferenciam, formam os osteoblastos, sintetiza os osteóide que mineraliza e englobam os osteoblastos, formando os osteócitos. Grupos de formação óssea surgem juntos e se encontram, formando traves ósseas, dando origem esponjosa. As cavidades são penetradas por vasos sanguíneos e células mesenquimatosas indiferenciadas, que formará medula óssea. As superfícies internas e externas são formandas por reabsorção, formando o osso compacto. Ao parar de diferenciar a membrana conjuntiva interna e externa, estas ganham o nome de endósteo e periósteo respectivamente.
· OSSIFICAÇÃO ENDOCORDAL: Ocorre através da cartilagem hialina, forma ossos curtos e longos. 
1. A cartilagem sofre modificações: hipertrofia dos condrócitos até sua morte por apoptose, redução da matriz cartilaginosa em finos tabiques, mineralização (onde ocorre a morte celular)
2. Onde existiam os condrócitos, surgem vasos e células osteogênicas, vindo do tecido conjuntivo adjacente, diferenciando-se em osteoblastos, que depositarão a matriz óssea. 
Nos ossos longos: no início temos um molde de cartilagem, o pericôndrio da diáfise forma um colar ósseo, que é feito através da ossificação intramembranosa, após isso, as células cartilaginosas envolvidas pelo colar (parte média da diáfise), hipertrofiam, morrem e mineralizam-se, ocorre a invasão de vasos do periósteo e por células osteogênicas também, formando osteoblastos. Estes fazem a matriz óssea, que logo se mineraliza e forma tecido ósseo primário. 
É um crescimento longitudinal, rápido e ocupa toda diáfise.
Esse alastramento do centro primário é acompanhado pelo crescimento do cilindro ósseo, que se formou a partir do pericôndrio e que cresce em direção a epífise. Desde o início do centro primário, o canal medular, onde irão se encontrar células sanguíneas (originadas pelas células tronco), originando a medula óssea. 
Mais tarde, formam centros secundários de ossificação em cada epífise através do tecido conjuntivo na cartilagem articular e disco epifisário (o primeiro persiste por toda a vida e não contribui para formar osso, já o segundo citado é responsável pelo crescimento longitudinal do osso).
· Tecido adiposo 
Características Gerais: um tipo de tecido conjuntivo especializado, é constituído de células adiposas, também denominadas adipócitos. Estas células podem estar dispersas isoladamente no tecido conjuntivo propriamente dito ou constituir aglomerados, constituindo o tecido adiposo. Além dos adipócitos, são encontrados no tecido adiposo vasos sanguíneos, nervos e quantidades menores de outras células residentes e transientes do tecido conjuntivo. Cada adipócito é envolto por uma lâmina basal e fibras reticulares. 
Sua formação ocorre a partir de células mesenquimais indiferenciadas, que passam a absorver triglicerídeos e acumular em várias gotas que mais tarde vão se fusionar e formar uma única, ou em outros casos, permanecer nesse estado ao longo da vida do tecido.
Função: isolante térmico, proteção dos órgãos contra choques mecânicos, reserva energética e função endócrina - síntese de adipocinas.
– Unilocular 
Pode ser chamado de comum/branco, é composto por apenas uma gotícula grande de gordura em cada adipócito, que ocupa a porção central da célula e empurra núcleo e citoplasma para periferia.
Presença de uma única vesícula lipídica em cada adipócito, com núcleo e citoplasma na periferia.
– Multilocular 
Também pode ser chamado de marrom/pardo e possui várias gotículas de gordura em cada adipócito. Ele é característico de recém nascidos e animais que hibernam, pois, sua principal função é manter o calor corporal. Ao longo dos anos esse tipo de tecido adiposo vai desaparecendo. 
Seus adipócitos apresentam múltiplas gotículas lipídicas, de diferentes tamanhos, citoplasma relativamente abundante, núcleo esférico e ligeiramente excêntrico, com numerosas mitocôndrias.
Presença de múltiplas vesículas lipídicas em cada adipócito, que empurra o núcleo central e ovoide.
· Tecido muscular 
Características Gerais: É o tecido responsável pelos movimentos corporais, é constituído por células alongadas (actina e miosina), chamadas fibras musculares.
– Estriado esquelético 
Nas fibras musculares esqueléticas (alongadas, multinucleadas) os núcleos se localizam na periferia das fibras, este tecido possui atividade rápida, forte, descontínua e voluntária. As fibras musculares são envolvidas por bainhas de tecido conjuntivo (epimísio, perimísio e endomísio) que mantêm as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra individualmente atue sobre o músculo inteiro. 
· EPIMÍSIO: recobre o músculo inteiro. 
· PERIMÍSIO: envolve os feixes de fibras. 
· ENDOMÍSIO: envolve cada fibra muscular.
Há sarcômeros (estrias transversais).
– Estriado cardíaco 
É constituído por células alongadas e ramificadas que se anastomosam irregularmente. Possuem estrias transversais (sarcômeros), como as fibras esqueléticas, mas possuem apenas um ou dois núcleos centralizados. Tecido de contração rápida, forte, contínua e involuntária (controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo). A disposição das fibras em feixes é irregular, podendo no mesmo campo microscópico encontrar-se feixes cortados longitudinal, transversal ou obliquamente. As células musculares são unidas entre si através das suas extremidades por meio de junções especializadas dominadas discos intercalares, cuja função é dar uma propagação rápida e sincronizada às contrações do músculo cardíaco.
– Liso
São células longas, mais espessas no centro e afilando-se nas extremidades, não possuem estrias. Com um único núcleo central. É um tecido de contração fraca, lenta e involuntária (SNAutônomo). As células musculares lisas são revestidas por lâmina basal e mantidas juntas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Essas fibras amarram as fibras musculares lisas umas às outras, de tal maneira que a contração simultânea de apenas algumas ou de muitas células se transforme na contração do músculo inteiro. Há presença de colágeno tipo III, elastina, proteoglicanos, filamentos intermediários(desmina e vimentina) e corpos densos(alfa-actinina).

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