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Provas Comentadas - INSS - 200 Questões de Provas Anteriores

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200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo 
 
1 
 
Olá pessoal, 
 
Abaixo segue uma coletânea das questões dos concursos anteriores do INSS. Os concursos 
aconteceram nos anos de 2003, 2005, 2008 e 2009. Tivemos que em poucas questões 
fazermos as adaptações necessárias, trazendo o conteúdo das assertivas para a realidade 
atual. 
 
Questões sobre assuntos específicos de CUSTEIO, tais como: parcelamento, restituição, 
compensação, reembolso, Simples Nacional e outras, foram suprimidas, pois entendemos 
que esses assuntos não devem ser cobrados no próximo concurso. Além dessas provas, 
incluímos a prova do ATA – Ministério da Fazenda – Ano 2009 devidamente comentada e 
mais 2 questões para completarmos 200 assertivas. 
 
Com toda certeza, essa coletânea será mais uma ferramenta para que seu estudo para o 
concurso do INSS, que se avizinha, seja assertivo e eficaz. 
 
Desejo de coração que você acerte o maior número de questões e para àquelas que 
porventura tenham alguma dificuldade, utilize os comentários feitos por mim para sanar as 
possíveis dúvidas. 
 
Faça as questões com concentração e seriedade tirando das mesmas o máximo de 
informações possíveis. Para evitar que você veja as respostas das questões antes de tentá-las 
responder, colocamos o gabarito sempre após os comentários. 
 
Lembre que em um estudo vitorioso para concursos, deve-se fazer o máximo de questões de 
concursos anteriores para bem direcioná-lo. 
 
Esse material é de uso pessoal. Por favor, não transmita para terceiros!!!! 
 
Abraço forte e firmeza nos estudos, 
Ítalo Romano Eduardo 
 
 
 
 
 
 
 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo 
 
2 
 
PROVA TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO/2003 
(CESPE) 
 
A respeito do regime geral de previdência social (RGPS), julgue os itens de 1 a 5: 
 
1. (Técnico INSS/2003) A inscrição é o ato pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS, 
por meio de comprovação de dados pessoais e outros elementos. ( ) 
 
Comentário: É considerada inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato 
pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social, mediante 
comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização, 
assim dispõe o art.18 do Decreto 3.048/99. 
Com o ato de inscrição o segurado passa a constar no Cadastro Nacional de Informações Sociais 
– CNIS, que é o banco de dados da Previdência Social destinado a acumular as informações de 
interesse dos beneficiários. Na tabela abaixo vemos a forma de inscrição de cada tipo de 
segurado. (A assertiva é verdadeira). 
 
SEGURADO FORMA DE INSCRIÇÃO 
Empregado • preenchimento dos documentos que o habilitem ao exercício 
da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho. 
Avulso • cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão 
de obra. 
Empregado doméstico • apresentação de documento que comprove a existência de 
contrato de trabalho. 
Contribuinte individual • apresentação de documento que caracterize a sua condição 
ou o exercício de atividade profissional, liberal ou não. 
Segurado especial • apresentação de documento que comprove o exercício de 
atividade rural. 
Facultativo • apresentação de documento de identidade e declaração 
expressa de que não exerce atividade que o enquadre na 
categoria de segurado obrigatório. 
 
2. (Técnico INSS/2003) Trabalhador avulso é aquele que presta serviços sem vínculo 
empregatício, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, com ou sem a 
intermediação de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra. ( ) 
 
Comentário: O art.9°, inciso VI do Decreto 3.048/99 estabelece que o trabalhador avulso é 
aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas 
empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de 
mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da 
categoria. A intermediação do OGMO ou do sindicato é obrigatória. 
 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo 
 
3 
 
Pela simples observação da definição de trabalhador avulso é possível extrair as características 
básicas para a caracterização deste segurado, quais sejam: 
• presta serviços sem vínculo empregatício a diversas empresas; 
• a intermediação do OGMO ou do sindicato é obrigatória; e 
• o trabalhador pode ser sindicalizado ou não. 
(A assertiva é falsa). 
 
3. (Técnico INSS/2003) Um trabalhador que tenha sido contratado como escrevente 
por titular de serviços notariais em 02/01/1995 é segurado obrigatório da previdência 
social como empregado. ( ) 
 
Comentário: O gabarito oficial aponta como falsa essa assertiva, entretanto de acordo o art. 9°, 
inciso I, alínea o, do Decreto 3.048/99 não deixa margem para dúvidas ao enquadrar como 
segurado obrigatório do RGPS na condição de empregado, o escrevente e o auxiliar contratados 
por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994. Assim sendo, 
a assertiva é verdadeira. 
 
4. (Técnico INSS/2003) Se um ex-dirigente sindical, aposentado pelo RGPS, for 
nomeado magistrado classista temporário da justiça do trabalho, ele será segurado desse 
regime como empregado. ( ) 
 
Comentário: O aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista 
temporário da Justiça do Trabalho está enquadrado como contribuinte individual, assim 
determina o art. 9º, inciso V, alínea m do Decreto nº 3.048/99. 
 
“m) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista 
temporário da Justiça do Trabalho, na forma dos incisos II do § 1º do art. 111 ou III do 
art. 115 ou do parágrafo único do art. 116 da Constituição Federal, ou nomeado 
magistrado da Justiça Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do § 1º do art. 
120 da Constituição Federal;” 
(Assertiva Errada). 
 
5. (Técnico INSS/2003) O proprietário de terreno urbano que realize obra de 
construção civil com finalidade de residência própria é equiparado a empresa para fins 
previdenciários. ( ) 
 
Comentário: O proprietário somente será equiparado à empresa se empregar segurados para 
execução da obra. Vejamos a seguir os equiparados à empresa segundo o Regulamento da 
Previdência Social: 
 
1. o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço; 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo 
 
4 
 
2. a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a 
missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras; 
3. o operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra de que trata a Lei nº 8.630, de 
1993; e 
4. o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a 
segurado que lhe presta serviço. 
(A assertiva é incorreta, pois está incompleta.). 
 
Cláudio, contador de uma empresa atacadista, está elaborando um manual de orientação 
para as pessoas que o ajudam a confeccionar a folha de pagamento da empresa. A respeito 
dessa situação hipotética, julgue os itens de 6 a 11, correspondentes às orientações que 
Cláudio está redigindo para incluir no manual: 
 
6. (Técnico INSS/2003) Sobre despesas com alimentação, habitação e transporte 
fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante 
da sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija 
deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego,não incide contribuição previdenciária. ( ) 
 
Comentário: A assertiva está em conformidade com o que dispõe literalmente o art. 214, 
parágrafo 9°, inciso XII do Regulamento da Previdência Social. 
 
“Art.214. Entende-se por salário-de-contribuição: 
 
................................................. 
 
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente: 
................................................. 
XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela 
empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua 
residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento 
e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego;” 
(Verdadeira) 
 
7. (Técnico INSS/2003) Sobre o abono de férias – valor correspondente à conversão 
em dinheiro de um terço das férias – incide contribuição previdenciária. ( ) 
 
Comentário: O abono de férias é o caso do empregado que “vende” uma certa quantidade de 
dias de férias ao seu empregador. Sobre o valor recebido referente a este abono não há 
incidência de contribuições previdenciárias, ou seja, não constitui parcela integrante do salário-
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Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo 
 
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de-contribuição. Entretanto, o pagamento desta parcela deverá respeitar os limites traçados na 
CLT, em seu art. 144, que determina que o abono de férias, desde que não excedente a vinte 
dias do salário, não integrará a remuneração do empregado. (A assertiva é falsa). 
 
8. (Técnico INSS/2003) Sobre o aviso prévio trabalhado, incide contribuição 
previdenciária. ( ) 
 
Comentário: O art. 214, parágrafo 9° do Regulamento da Previdência Social lista de forma 
exaustiva as parcelas não integrantes do salário-de-contribuição. O aviso prévio indenizado é 
uma indenização de 30 dias paga pelo empregador, quando este decide unilateralmente demitir o 
empregado sem justa causa e sem a contrapartida de trabalho por parte do empregado naquele 
período. 
 
Apesar de constituir uma indenização paga quando da rescisão de contrato, o aviso-prévio 
indenizado deixou de integrar o rol das parcelas não integrantes do salário de contribuição, com 
a revogação da alínea f do art. 214, inciso I, do Regulamento da Previdência Social pelo Decreto 
no 6.727, de 12 de janeiro de 2009. Assim, conclui-se que o aviso prévio indenizado a partir do 
citado decreto é base de incidência das contribuições previdenciárias. (A assertiva é verdadeira). 
 
 
 
 
 
Atenção: O STJ e o STF vem em recentes julgados decidindo que o aviso prévio indenizado é 
verba indenizatória e portanto não é base de incidência de contribuições previdenciárias. 
Fique ligado!!! Deve-se prestar bastante atenção ao enunciado da questão. Se perguntar, de 
acordo com a recente juristrudência, você responde que o aviso prévio indenizado não é 
parcela integrante do salário de contribuição. 
 
9. (Técnico INSS/2003) Incide contribuição previdenciária sobre os valores 
correspondentes aos adicionais de insalubridade, de periculosidade, por trabalho noturno, 
por tempo de serviço, por transferência de local de trabalho ou função. ( ) 
 
Comentário: Os adicionais de insalubridade, de periculosidade, por trabalho noturno, por 
tempo de serviço, por transferência de função são parcelas integrantes do salário-de-
contribuição. Os valores pagos em decorrência de transferência de local de trabalho podem ser 
ou não enquadrados como salário-de-contribuição, a depender da forma de pagamento. Se forem 
pagos em conformidade com o art. 214, parágrafo 9°, inciso VII do Regulamento da Previdência 
Social, não será considerado salário-de-contribuição, o dispositivo legal mencionado se refere à 
ajuda de custo recebida, em parcela única, exclusivamente em decorrência de mudança de local 
de trabalho do empregado. (A assertiva é falsa). 
PARCELA INTEGRANTE DO 
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO 
AVISO-PRÉVIO 
INDENIZADO 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
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6 
 
 
10. (Técnico INSS/2003) Sobre férias normais usufruídas na vigência do contrato de 
trabalho, excetuado o terço constitucional, incide contribuição previdenciária. ( ) 
 
Comentário: Sobre as férias normais, bem como sobre o terço constitucional há incidência de 
contribuições previdenciárias em concordância com o que estabelece o art. 214, parágrafo 4° do 
Regulamento da Previdência Social. 
 
A remuneração das férias é normalmente composta pela remuneração e o adicional de um terço 
constitucionalmente estabelecido. A remuneração adicional de férias de que trata o inciso XVII 
do art. 7º da Constituição Federal é parte integrante do salário-de-contribuição. Tratamento 
diferente é dado ao abono de férias, que é o caso do empregado que vende uma certa quantidade 
de dias de férias ao seu empregador. Sobre o valor recebido referente a este abono não há 
incidência de contribuições previdenciárias, ou seja, não constitui parcela integrante do salário-
de-contribuição. Entretanto, o pagamento desta parcela deverá respeitar os limites traçados na 
CLT em seu art. 144 que ordena que o abono de férias, desde que não excedente de vinte dias 
do salário, não integrará a remuneração do empregado. (A assertiva está incorreta). 
 
Vamos resumir abaixo tudo que falamos anteriormente sobre as férias através do seguinte 
esquema: 
 
 
 
 
11. (Técnico INSS/2003) Incide contribuição previdenciária sobre o saldo de salário 
recebido na rescisão de contrato de trabalho. ( ) 
 
Comentário: Veja o que estabelece o art.214, parágrafo 1° do Regulamento da Previdência 
Social: “Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o 
doméstico, ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de 
dias efetivamente trabalhados....”. Vejamos um exemplo numérico para melhorar o 
entendimento. Um trabalhador com remuneração de R$ 1.200,00 foi demitido no dia 20 de 
dezembro de 2010. Na rescisão ele tem direito ao saldo de salário, que no caso correspondeu a 
FÉRIAS 
= 
REMUNERAÇÃO ADICIONAL DE 1/3 
+ + 
ABONO 
Parcela integrante 
do SC 
Parcela integrante 
do SC 
Parcela não 
integrante do SC 
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Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo 
 
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20/30 de R$ 1.200,00 (R$ 800,00). Foi sobre o valor de R$ 800,00 que incidiram as 
contribuições previdenciárias. (A assertiva é verdadeira). 
 
A Associação para Ajuda Juvenil (AAJ) – sociedade civil que presta serviços a seus sócios, 
sem finalidade lucrativa – remunera, pelos serviços prestados como empregados, uma 
atendente, um digitador, um zelador e uma cozinheira e, eventualmente, utiliza-se dos 
serviços de uma faxineira. Em face dessa situação hipotética, julgue os itens de 12 a 15, 
relativos à AAJ do ponto de vista da previdência social: 
 
12. (Técnico INSS/2003) Não é empresa, pois não possui fins lucrativos. ( ) 
 
Comentário: Conforme conceito constante no art. 12, inciso I do Regulamento da Previdência 
Social, é enquadrada como empresa a firma individual ou a sociedade que assume o risco de 
atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as 
entidades da administração pública direta, indireta e fundacional. (A assertiva está incorreta). 
 
13. Deverá descontar contribuições da remuneração da atendente e do digitador como 
segurados empregados. ( ) 
 
Comentário: O desconto da contribuição do empregado é presumido, devendo ser efetuado, 
oportuna e regularmente, pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar qualquer 
omissãopara se eximir do recolhimento, ficando a mesma diretamente responsável pelas 
importâncias que deixar de descontar ou tiver descontado em desacordo a legislação 
previdenciária é o que prevê o art. 216, parágrafo 5° do Regulamento da Previdência Social. 
(Está correta). 
 
14. (Técnico INSS/2003) Está obrigada a calcular e recolher as contribuições do 
zelador e da cozinheira na categoria de empregados domésticos, em razão da ausência da 
finalidade lucrativa. ( ) 
 
Comentário: O empregado doméstico é aquele que presta serviço de natureza contínua, 
mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins 
lucrativos, conforme o art. 9°, inciso II do Regulamento da Previdência Social. Observe que a 
prestação de serviços não é realizada em âmbito residencial e sim em uma empresa. (Está 
incorreta). 
 
15. (Técnico INSS/2003) Não possui obrigações previdenciárias em relação à faxineira, 
pois não está configurada a existência, entre esta e a AAJ, de vínculo empregatício. ( ) 
 
Comentário: A faxineira presta serviços eventualmente na condição de contribuinte individual, 
conforme art. 9°, inciso V, alínea j do Regulamento da Previdência Social, transcrito a seguir: 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
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8 
 
 
 “Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: 
......................................................................... 
V - como contribuinte individual: 
......................................................................... 
j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais 
empresas, sem relação de emprego” 
 
A empresa tem a obrigação de descontar e recolher a contribuição do contribuinte individual. 
Além disso, caso não seja isenta de contribuições sociais, deverá recolher a cota patronal de 
20% sobre os valores pagos a este segurado. Observe que não é o simples fato de a empresa não 
possuir fins lucrativos, que faz com que ela seja isenta de contribuições previdenciárias, pois 
para ter direito à isenção de contribuições previdenciárias patronais deverá haver obediência aos 
requisitos contidos na Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009. (Está incorreta). 
 
Determinado município previu, por meio de lei municipal, a concessão de aposentadoria e 
pensão a seus servidores. Nesse município: 
• Aldo, servidor da Fundação de Ensino Médio (FEM), foi aprovado em concurso 
público, para ocupar cargo de provimento efetivo; 
• A professora Júlia foi contratada pela FEM pelo período de quatro meses, para 
substituir outra, que estava em gozo de licença-maternidade; 
• Os servidores da Companhia Municipal de Águas (CMA) são contratados pelo 
regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); 
• Alfredo foi designado para ocupar cargo em comissão de livre nomeação e 
exoneração na FEM; 
• Adalberto, recém-empossado em cargo público, pretende contar como tempo de 
contribuição aquele em que freqüentou curso superior. 
 
Com base nessas situações hipotéticas, julgue os itens de 16 a 21: 
 
16. (Técnico INSS/2003) Aldo não faz parte do RGPS, pois é segurado de regime próprio 
de previdência. ( ) 
 
Comentário: Aldo é um servidor aprovado em concurso público para ocupar cargo de 
provimento efetivo, em outras palavras, Aldo é um servidor estatutário que trabalha vinculado a 
um regime próprio de previdência social, sendo assim, a princípio, não faz parte do RGPS, 
entretanto se Aldo exercer concomitantemente atividade abrangida pelo RGPS estará filiado 
obrigatoriamente a esse regime. Por isso a questão foi anulada, pois não se tinha informações 
suficientes para saber se Aldo além de servidor ocupante de cargo efetivo tinha outra atividade. 
(A assertiva poderia ter sido considerada verdadeira, mas foi anulada). 
 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo 
 
9 
 
17. (Técnico INSS/2003) A professora Júlia não é segurada do regime de previdência 
do município. ( ) 
 
Comentário: A professora Júlia foi contratada por tempo determinado, quatro meses, para 
substituição de outra professora, assim ela fica vinculada ao RGPS, conforme art. 9º, inciso I, 
alínea l na categoria de empregada. 
 
“Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: 
I – como empregado: 
.......................................... 
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como 
pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público” (Está correta). 
 
18. (Técnico INSS/2003) Os servidores da CMA não serão vinculados ao RGPS, pois 
estão amparados pelo regime próprio municipal. ( ) 
 
Comentário: A assertiva se refere aos servidores ocupantes de emprego público, ou seja, 
contratados segundo as regras estabelecidas pela CLT. Eles são vinculados como segurados 
empregados ao RGPS, em consonância com o que determina o art. 9º, inciso I, alínea m do 
Decreto nº 3.048/99. 
 
“Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: 
I – como empregado: 
.......................................... 
m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias 
e fundações, ocupante de emprego público;” (Está incorreta). 
 
19. (Técnico INSS/2003) O servidor do município que se aposentar pelo RGPS e 
continuar a trabalhar como prestador eventual de serviços à prefeitura sem vínculo 
empregatício não estará obrigado a recolher contribuições ao RGPS, visto que não poderá 
mais obter novo benefício de aposentadoria. ( ) 
 
Comentário: O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer 
atividade abrangida por este regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, é o que 
dispõe o parágrafo 1º, art. 9º do Decreto 3.048/99. (A questão está errada). 
 
20. (Técnico INSS/2003) Alfredo não será incluído no RGPS por já estar amparado 
pelo regime de previdência municipal. ( ) 
 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
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Comentário: Os ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração são segurados obrigatórios do RGPS na categoria de empregado, esta 
assertiva busca embasamento legal no art. 9º, inciso I, alínea i do Decreto 3.048/99. (Está 
incorreta). 
 
21. (Técnico INSS/2003) Adalberto poderá inscrever-se e recolher as contribuições ao 
RGPS, relativas ao período de estudante, na qualidade de segurado facultativo. ( ) 
 
Comentário: Adalberto não pode recolher as contribuições em atraso referentes ao período em 
que não era inscrito e nem contribuiu como segurado facultativo na condição de estudante. 
Vejamos o que diz art. 11, parágrafo 3º do Decreto nº 3.048/99: “A filiação na qualidade de 
segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do 
primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições 
relativas a competências anteriores à data da inscrição” (grifo nosso). (A assertiva é incorreta). 
 
Acerca da legislação previdenciária, julgue os itens de 22 a 24: 
 
22. (Técnico INSS/2003) Entre as várias situações cobertas pela previdência social, 
está a concessão do salário-família e do auxílio-reclusão para os dependentes dos 
segurados que recebam remuneração até o teto de contribuição do INSS. ( ) 
 
Comentário: Esses dois benefícios somente são pagos aos segurados de baixa renda e não aos 
que recebam remuneração até o teto, conforme art. 201,inciso IV da nossa Constituição 
Federal. O salário-família é pago aos segurados enquanto o auxílio-reclusão aos dependentes 
dos segurados de baixa renda. 
 
Baixa renda significa ter renda mensal até R$ 862,60. 
O teto de contribuição do INSS é de R$ 3.691,74. 
(Está incorreta). 
 
23. (Técnico INSS/2003) A previdência tem caráter democrático e descentralizado da 
administração, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores e do governo nos órgãos colegiados. ( ) 
 
Comentário: Conforme apregoa o art 4°, inciso VII do Regulamento da Previdência Social a 
previdência tem caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão 
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do 
governo nos órgãos colegiados. (grifo nosso) (Está incorreta). 
 
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24. (Técnico INSS/2003) As contribuições previdenciárias das empresas incidem sobre 
a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu 
serviço, com ou sem vínculo empregatício. ( ) 
 
Comentário: Esta situação constitui fato gerador de contribuição social, previsto no art. 195, 
inciso I, alínea a da Constituição Federal. 
 
“Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes 
sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer 
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
......................................................................................................................” (Está correta.) 
 
25. (Técnico INSS/2003) É de 2% o limite máximo que a RFB pode cobrar a título de 
multa sobre contribuições previdenciárias em atraso. ( ) 
 
Comentário: A multa de mora aplicada quando da ocorrência de recolhimento fora do prazo 
legal é calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, incidente sobre o valor da contribuição 
devido. A multa é calculada a partir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo 
previsto para o pagamento da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento, ficando 
limitada ao percentual máximo de 20%. (Está incorreta). 
 
26. (Técnico INSS/2003) No caso de empregado doméstico, a contribuição 
previdenciária do empregador é de 20% sobre a remuneração paga ao empregado, da 
mesma forma que ocorre com as empresas em geral. ( ) 
 
Comentário: A contribuição do empregador é de doze por cento do salário-de-contribuição do 
empregado doméstico a seu serviço, é o que ordena o art. 211 do Decreto 3.048/99. (Está 
incorreta). 
 
27. (Técnico INSS/2003) A falta de recolhimento das contribuições urbanas e rurais 
devidas a RFB acarreta multa variável, que será relevada caso o pagamento seja feito no 
mês de vencimento. ( ) 
 
Comentário: A multa de mora aplicada quando da ocorrência de recolhimento fora do prazo 
legal é calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, incidente sobre o valor da contribuição 
devida. A multa é calculada a partir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo 
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previsto para o pagamento da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento, ficando 
limitada ao percentual máximo de 20%. (Está incorreta). 
 
28. (Técnico INSS/2003) Se uma mulher encontra-se em gozo de salário-maternidade, 
então o valor do benefício que ela recebe não integra a base de cálculo das contribuições 
previdenciárias que o seu empregador terá de recolher a RFB. ( ) 
 
Comentário: O salário-maternidade é o único benefício previdenciário considerado como 
salário de contribuição, sendo, portanto, base de cálculo para incidência de contribuições 
previdenciárias, esta assertiva tem seu fundamento legal disposto no art. 214, parágrafo 2° do 
Regulamento da Previdência Social. 
 
“Art.214 
....................................................................................................... 
§ 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.” 
(Está errada). 
 
29. (Técnico INSS/2003) Um contribuinte individual da previdência social, sócio-
gerente de uma sociedade limitada, poderá, na competência em que não auferir 
remuneração, contribuir como facultativo. ( ) 
 
Comentário: O segurado facultativo, conceituado no art. 11 do Regulamento da Previdência 
Social, é o maior de dezesseis anos de idade que se filia ao Regime Geral de Previdência Social, 
mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre 
como segurado obrigatório da previdência social. Assim, o sócio-gerente que não está auferindo 
remuneração não está enquadrado como segurado obrigatório, mas poderá naquela competência 
contribuir na condição de segurado facultativo. Os segurados listados abaixo, somente são 
filiados obrigatórios, na condição de contribuintes individual, do RGPS se efetivamente 
receberem remuneração. 
 
� Titular de firma individual; 
� Sócio nas sociedades de nome coletivo, de capital e indústria; 
� Sócio administrador, cotista e o administrador não sócio e não empregado; 
� Membro de conselho de administração na S.A.; 
� Diretor não-empregado; 
� Membro de conselho fiscal; 
� Associado eleito para cargo de direção em cooperativa; 
� Síndico de massa falida, o administrador judicial e o comissário de concordata. 
(Está correta). 
 
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30. (Técnico INSS/2003) Com exceção da opção pelo recolhimento trimestral de 
contribuições, o segurado facultativo não pode retroagir sua filiação, estando vedado 
pagamento de contribuição relativa a competências anteriores à data de sua inscrição e do 
seu primeiro recolhimento. ( ) 
 
Comentário: Não é permitido ao segurado facultativo efetuar o pagamento de contribuições 
relativas a competências anteriores à data de sua inscrição, exceto quando da opção pelo 
recolhimento trimestral que ele efetua o pagamento de três meses conjuntamente após o 
trimestre de referência. (Está correta). 
 
João, casado com Sônia, é beneficiário da previdência social na condição de segurado. 
João tem um filho, José, com vinte anos de idade, de união anterior; um irmão inválido, 
chamado Mário, com 23 anos de idade; e um menor sob sua tutela, Luís, com seis anos de 
idade. Sônia tem um filho, Pedro, com 20 anos de idade, de pai falecido. Em comum, João 
e Sônia têm dois filhos: Josué, com cinco anos de idade, e Paulo, com dezenove anos de 
idade, que é inválido. Mário, Luís e Pedro não possuem bens suficientes para seu sustento 
e educação. 
 
Com base nessa situação hipotética e considerando o plano de benefícios da previdência 
social, julgue os itens de 31 a 35: 
 
31. (Técnico INSS/2003) João pode, a qualquer momento, inscrever Sônia, os filhos de 
ambos e seu irmão Mário na previdência social como dependentes. ( ) 
 
Comentário: O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer 
condição, menor de vinte e um anos ou inválido são dependentes de primeira classe, entretanto 
o irmão inválido pertence à terceira classe, conforme previsto no art. 16, inciso I e III do 
Decreto nº 3.048/99, respectivamente.O irmão não poderá ser dependente juntamente com a 
esposa ou companheira e os filhos não emancipados de qualquer condição,menor de vinte e um 
anos ou inválidos, pois a existência de dependente de qualquer das classes exclui do direito às 
prestações os das classes seguintes, assim determina o parágrafo segundo do mesmo dispositivo 
legal. Além disso, não há inscrição de dependente com fim meramente declaratório. Em outras 
palavras, o dependente deve habilitar-se somente no momento do requerimento do benefício 
pretendido. (A assertiva é incorreta). 
 
32. (Técnico INSS/2003) Caso João faleça, Sônia e os filhos de ambos, em comum ou 
não, concorrerão para o recebimento de pensão. ( ) 
 
Comentário: A esposa ou companheira, os filhos do segurado em comum ou não são 
dependentes de primeira classe, mas não estão incluídos neste rol os filhos da esposa 
provenientes de outra união (enteados), exceto quando equiparados a filhos, mediante 
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declaração escrita do segurado, com comprovação de dependência econômica. Assim, o que 
invalida a questão é a palavra “ambos”, pois os dependentes do parceiro somente podem ser 
considerados quando equiparados a filhos, é o que determina o parágrafo terceiro do art. 16 do 
Decreto nº 3.048/99. (Está incorreta). 
 
33. (Técnico INSS/2003) Em caso de falecimento de João, na distribuição de cotas de 
pensão, Sônia receberá 50% do valor, enquanto os outros 50% serão igualmente 
distribuídos entre os demais dependentes. ( ) 
 
Comentário: Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições, é o 
que determina o parágrafo primeiro do art. 16 do Decreto nº 3.048/99. Sendo assim, o valor da 
pensão é dividido pelo número de dependentes, correspondendo para cada um cota de igual 
valor. (Está errada). 
 
34. (Técnico INSS/2003) A condição de dependente de Paulo prescinde de 
comprovação de sua dependência econômica. ( ) 
 
Comentário: Paulo é um filho inválido, dependente pertencente à primeira classe. A 
dependência econômica das pessoas que fazem parte da primeira classe é presumida, portanto 
não há necessidade de comprovação de dependência econômica. (Está correta). 
 
35. (Técnico INSS/2003) Na hipótese de falecimento de João, caso José, após tornar-se 
pensionista, contraia matrimônio, sua cota de pensão reverterá em favor dos demais 
pensionistas. ( ) 
 
Comentário: Uma das causas para a perda da qualidade de dependente ocorre com a 
emancipação, pois é assim que dispõe o art. 17, inciso III, alínea b do Decreto nº 3.048/99. 
Vejamos quais as formas de emancipação: 
 
Para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, 
salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: 
(...) 
b) do casamento; 
(Está correta). 
 
Acerca do plano de benefícios do INSS e da manutenção, perda e restabelecimento da 
qualidade de segurado, julgue os itens de 36 a 43: 
 
36. (Técnico INSS/2003) O RGPS concede as seguintes prestações aos segurados: 
aposentadoria (por invalidez, idade, tempo de contribuição e especial), auxílio-doença, 
salário-família, salário-maternidade, auxílio-acidente e reabilitação profissional. ( ) 
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Comentário: Observe que os outros benefícios previdenciários, pensão por morte e o auxílio-
reclusão, são concedidos aos dependentes e não aos segurados. Para quem conhece a Regra do 4 
3 2 1, essa questão é sopinha no mel!!!! São 4 APOSENTADORIAS 3 AUXÍLIOS 2 
SALÁRIOS e 1 PENSÃO. (Está correta). 
 
37. (Técnico INSS/2003) Carência é o tempo correspondente ao número mínimo de 
contribuições mensais exigíveis para que o beneficiário tenha direito a usufruir o 
benefício. ( ) 
 
Comentário: Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de 
contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas 
a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências, essa é a definição de 
carência constante no art. 26 do Regulamento da Previdência Social. (Está correta). 
 
38. (Técnico INSS/2003) A concessão do salário-maternidade para as seguradas 
contribuinte individual, empregada doméstica, especial e facultativa depende do 
recolhimento mínimo de dez contribuições mensais. ( ) 
 
Comentário: Não é exigida carência em relação ao benefício salário-maternidade para as 
seguradas: empregada, doméstica e trabalhadora avulsa. Somente para a contribuinte individual, 
segurada especial e facultativa é exigida a carência de dez contribuições mensais, em 
conformidade com o art. 29, inciso III do Decreto nº 3.048/99. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Para a Segurada Especial que não contribui facultativamente como contribuinte individual, a 
carência será a comprovação da atividade rural nos 10 meses anteriores ao parto ainda que de 
forma descontínua. (Está errada). 
 
39. (Técnico INSS/2003) Os segurados trabalhadores avulsos deverão provar o 
recolhimento das contribuições para que sejam contadas para efeito de carência. ( ) 
 
Comentário: Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições 
do segurado trabalhador avulso, é o que prevê o art. 26, parágrafo 4º do Regulamento da 
Carência para o 
salário-maternidade 
Empregada 
Empregada Doméstica 
Contribuinte Individual 
Segurada Especial* 
 
SEM CARÊNCIA 
 
10 CONTRIBUIÇÕES 
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Previdência Social. Também, considera-se presumido os recolhimentos do contribuinte 
individual a partir da competência 04.2003 e os do segurado empregado. (Está incorreta). 
 
40. (Técnico INSS/2003) As aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, 
cuja concessão está sujeita à carência de 180 contribuições mensais, terão o salário-de-
benefício calculado pela média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição 
correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicado pelo fator 
previdenciário. ( ) 
 
Comentário: A primeira parte da questão está correta, a carência exigida para os benefícios 
aposentadorias por idade e por tempo de contribuição é de 180 contribuições mensais, em 
consonância com o que estabelece o art. 29, inciso II do Regulamento da Previdência Social. 
Entretanto, a utilização do fator previdenciário para o cálculo do salário-benefício em relação à 
aposentadoria por idade é opcional e a questão não menciona, confira o art. 32, inciso I, 
combinado com o art. 181- A do Regulamento da Previdência Social. (Está incorreta). 
 
41. (Técnico INSS/2003) Serão considerados, para cálculo do salário-de-benefício, os 
ganhos habituais do empregado sob a forma de utilidades sobre os quais tenha incidido 
contribuição previdenciária. ( ) 
 
Comentário: O cálculo do salário-de-benefício toma por base os salário-de-contribuição do 
segurado, sendo que no caso empregado são considerados os ganhos habituais sob a forma de 
utilidade. Veja a definição de salário-de-contribuição para o segurado empregado, disposta no 
art. 214, inciso I do Decreto nº 3.048/99, transcrita a seguir: “a remuneração auferida em uma 
ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados 
a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua 
forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos 
decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à 
disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, 
de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa” (grifonosso) (Está 
correta). 
 
42. (Técnico INSS/2003) O salário-de-benefício é o valor básico para cálculo da renda 
mensal dos benefícios de aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, auxílio-
acidente e auxílio-reclusão. ( ) 
 
Comentário: Vejamos o que diz o art. 31 do Decreto nº 3.048/99: “Salário-de-benefício é o 
valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, 
inclusive os regidos por normas especiais, exceto o salário-família, a pensão por morte, o 
salário-maternidade e os demais benefícios de legislação especial.” (grifo nosso) 
 
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Entretanto, a pensão por morte e o auxílio-reclusão utilizam de forma indireta o salário-de-
benefício para o cálculo de suas rendas mensais, pois as mesmas serão iguais ao valor da 
aposentadoria que o segurado recebia ou da aposentadoria por invalidez que teria direito, em 
concordância com o art. 39, parágrafo 3º do Decreto nº 3.048/99, transcrito a seguir: 
 
“Art. 39 .............................. 
................... 
§ 3º O valor mensal da pensão por morte ou do auxílio-reclusão será de cem por cento 
do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se 
estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento,...” 
(Está errada). 
 
43. (Técnico INSS/2003) Nenhum segurado poderá receber da previdência social 
benefício em valor superior ao limite máximo do salário-de-contribuição. ( ) 
 
Comentário: O salário-maternidade não segue essa regra, pois está sujeito a outro teto, que é o 
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, conforme art. 94 do Decreto nº 
3.048/99 combinado com o art. 248 da Constituição Federal. Além disso, em relação à 
aposentadoria por invalidez, no caso do segurado que necessitar da assistência permanente de 
outra pessoa, o valor deste benefício será acrescido de vinte e cinco por cento (25%), sendo 
devido esse acréscimo ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal do 
RGPS, que é estabelecido através de portaria ministerial. (Está incorreta). 
 
44. (Técnico INSS/2003) O segurado empregado terá computado, no cálculo do valor da 
renda mensal do benefício, todos os salários-de-contribuição relativos às contribuições 
devidas, ainda que não tenham sido recolhidas pela empresa. ( ) 
 
Comentário: As contribuições devidas, ainda que não recolhidas dos segurados empregado, 
trabalhador avulso e contribuinte individual, a partir da competência abril de 2003 está prevista 
no art. 26, parágrafo 4º do Regulamento da Previdência Social são consideradas tanto para 
efeito de carência como de tempo de contribuição. Entretanto, o candidato deve observar que 
nem todos os salários-de-contribuição irão compor o cálculo da renda mensal dos benefícios. 
Para exemplificar, o décimo-terceiro salário que é salário-de-contribuição, recolhida ou não a 
contribuição devida, não integra a base para calcular o salário-de-benefício e a renda mensal. A 
assertiva está incorreta, mas foi uma maldade da banca!!! 
 
45. (Técnico INSS/2003) Mesmo quando a perícia médica inicial concluir pela 
incapacidade definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez deverá ser 
precedida de auxílio-doença. ( ) 
 
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Comentário: A aposentadoria por invalidez não é necessariamente precedida do auxílio-
doença. Vamos ver o que dispõe o art. 43 do Decreto 3.048/99 : 
 
“Art. 43. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando 
for o caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for 
considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de 
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa 
condição.” 
 (grifo nosso) (Está errada). 
 
46. (Técnico INSS/2003) O professor de ensino médio que comprovar, como tempo 
total para fins de aposentadoria, apenas tempo de atividade docente em sala de aula e 
atividades afins poderá aposentar-se com vinte e cinco anos de contribuição. ( ) 
 
Comentário: O art. 201, § 8º da Constituição Federal, determina que o tempo de contribuição 
para a aposentadoria por tempo de contribuição fica reduzido em 5 anos para os professores do 
ensino infantil, fundamental e médio. Assim, para o professor serão exigidos 30 anos de 
contribuição, e para a professora, 25. Fora isso, à época da questão era preciso para aposentar-se 
com o benefício dessa redução, comprovar efetivo exercício de magistério em sala de aula. 
Hoje, outras atividades exercidas por professores também darão direito à redução conforme o 
disposto no artigo 56, § 2o do Decreto 3.048/99. Abaixo seguem os dispositivos citados: 
 
Art. 201 
(...) 
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos 
termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, 
se mulher; 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se 
mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos 
os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia 
familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador 
artesanal. 
§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão 
reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo 
de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio. 
 
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Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado 
após trinta e cinco anos de contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, 
observado o disposto no art. 199-A. 
 
§ 1o A aposentadoria por tempo de contribuição do professor que comprove, 
exclusivamente, tempo de efetivo exercício em função de magistério na 
educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, será devida ao 
professor aos trinta anos de contribuição e à professora aos vinte e cinco anos 
de contribuição. 
 
§ 2o Para os fins do disposto no § 1o, considera-se função de magistério a 
exercida por professor, quando exercida em estabelecimento de educação 
básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da 
docência, as funções de direção de unidade escolar e as de coordenação e 
assessoramento pedagógico. 
 
(Assertiva errada). 
 
47. (Técnico INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética. Lucas, que é 
segurado da previdência social e exerce duas atividades concomitantes, como contribuinte 
individual e como empregado, incapacitou-se definitivamente para aquela que exerce 
como empregado. Nessa situação, Lucas será aposentado por invalidez em relação à 
atividade para a qual se incapacitou, enquanto a incapacidade não se estender à outra 
atividade. ( ) 
 
Comentário: A concessão de aposentadoria por invalidez, está condicionada ao afastamento de 
todas as atividades, é o que determina o art. 44, parágrafo 3º do regulamento da Previdência 
Social. 
 
 “Art. 44 
 .................................... 
§ 3º A concessão de aposentadoria por invalidez, inclusive mediante transformação de 
auxílio-doença concedido na forma do art. 73, está condicionada ao afastamento de 
todas as atividades.” (Está incorreta). 
 
48. (Técnico INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética. Marília, ensacadora de 
café, que presta serviços a diversas empresas,sem vínculo empregatício e com a 
intermediação do sindicato de sua categoria profissional, obteve a guarda judicial, para 
fins de adoção, de Fernando, que tem três anos de idade. Nessa situação, Marília terá 
direito ao salário-maternidade por sessenta dias. ( ) 
 
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Comentário: Marília é uma trabalhadora que labora por meio da intermediação de seu 
sindicato, prestando serviços a diversas empresas, ou seja, ela é uma segurada trabalhadora 
avulsa. Entretanto, o que a questão pergunta é se a segurada tem direito ao salário-maternidade e 
em caso afirmativo qual a sua duração ? A resposta para a assertiva consta no art. 93-A do 
Decreto nº 3.048/99, transcrito a seguir: 
 
“Art. 93-A. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social que 
adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança com idade: 
 I - até um ano completo, por cento e vinte dias; 
 II - a partir de um ano até quatro anos completos, por sessenta dias; ou 
 III - a partir de quatro anos até completar oito anos, por trinta dias.” 
(grifo nosso) 
 
Vejamos isso em uma tabela: 
 
Idade da criança adotada Duração Salário Maternidade 
Até 01 ano completo 120 dias 
A partir de 01 ano até 04 anos completos. 60 dias 
A partir de 04 anos até 08 anos completos. 30 dias 
(Está correta). 
 
49. (Técnico INSS/2003) Após a filiação e o primeiro recolhimento, o segurado 
facultativo poderá recolher contribuições em atraso, desde que não tenham decorrido doze 
meses da cessação dos recolhimentos. ( ) 
 
Comentário: O segurado facultativo, após a inscrição, somente poderá recolher contribuições 
em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, e isso ocorre após 6 meses 
e não doze meses da cessação dos recolhimentos, é o que prevê o art. 11, parágrafo 4º e o art. 
13, inciso VI do Regulamento da Previdência Social. (Está incorreta). 
 
50. (Técnico INSS/2003) O ministro de confissão religiosa é segurado obrigatório da 
previdência social na qualidade de empregado. ( ) 
 
Comentário: O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de 
congregação ou de ordem religiosa são segurados obrigatórios da previdência social na 
qualidade de contribuinte individual, em conformidade com o que determina o art. 9º, inciso V, 
alínea c do Decreto nº 3.048/99. (Está incorreta). 
 
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51. (Técnico INSS/2003) O fator previdenciário será calculado mediante fórmula que 
considere a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se 
aposentar. ( ) 
 
Comentário: O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de 
sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, mediante a seguinte fórmula: 
 
 onde: 
 f = fator previdenciário; 
 Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; 
 Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; 
 Id = idade no momento da aposentadoria; e 
 a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31. 
 
Observe que o fator previdenciário é diretamente proporcional ao tempo de contribuição e à 
idade no momento da aposentadoria e inversamente proporcional à expectativa de sobrevida. O 
fator deve ser utilizado obrigatoriamente quando do cálculo da renda mensal do benefício 
aposentadoria por tempo de contribuição e opcionalmente no da aposentadoria por idade. (Está 
correta). 
 
52. (Técnico INSS/2003) A filiação ao RGPS representa ato volitivo em relação ao 
trabalhador associado à cooperativa que, nessa qualidade, preste serviços a terceiros. ( ) 
 
Comentário: A filiação ao RGPS não representa ato volitivo, é obrigatória em relação ao 
trabalhador associado à cooperativa que, nessa qualidade, preste serviços a terceiros. Este 
trabalhador é segurado obrigatório da previdência social na condição de contribuinte individual, 
conforme enquadramento constante no art. 9º, parágrafo 15, inciso IV do Decreto nº 3.048/99, o 
qual transcrevemos a seguir: “o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, 
presta serviços a terceiros”. (Está incorreta). 
 
53. (Técnico INSS/2003) A filiação materializa a inscrição junto ao RGPS e objetiva a 
identificação pessoal do segurado. ( ) 
 
Comentário: A questão tentou confundir o candidato. A inscrição é que materializa a filiação. 
Enquanto a filiação é a relação jurídica que estabelece direitos e deveres aos segurados e à 
previdência social, a inscrição é o ato formal de cadastramento dos segurados no Regime Geral 
de Previdência Social. (Está errada). 
 
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54. (Técnico INSS/2003) É vedada a inscrição de segurado após sua morte, exceto em 
caso de segurado especial. ( ) 
 
Comentário: Não é possível inscrever o segurado após sua morte, exceto no caso de segurado 
especial, desde que seja comprovado o cumprimento dos pressupostos para a filiação, é dessa 
forma que estabelece o art. 18, parágrafo 5º do Decreto nº 3.048/99. (Está correta). 
 
55. (Técnico INSS/2003) O servidor, civil ou militar, amparado por regime próprio, 
que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS 
não precisa contribuir em relação a essas atividades, pois elas já possuem cobertura 
previdenciária. ( ) 
 
Comentário: O servidor possuidor de regime próprio, caso venha a exercer, 
concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS tem obrigação de contribuir 
em relação a essas atividades. Este é o ordenamento constante no art. 10, parágrafo 2º do 
Decreto nº 3.048/99 o qual transcrevemos a seguir: 
 
“Art. 10 ............................................................... 
............................... 
 § 2º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais 
atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados 
obrigatórios em relação a essas atividades.” (Está incorreta). 
 
56. (Técnico INSS/2003) São beneficiários do RGPS, na condição de dependentes do 
segurado, o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não-emancipado de qualquer 
condição, menor de 21 anos de idade ou inválido. ( ) 
 
Comentário: Após os recursos o gabarito foi alterado de certo para errado. No nosso 
entendimento, a assertiva é verdadeira entretanto está incompleta, pois deixou de listar como 
dependentes do segurado os pais e os irmãos não emancipados de qualquer condição, menor de 
21 anos de idade ou inválido. Uma maldade!! (Assertiva incorreta). 
 
57. (Técnico INSS/2003) Equiparam-se aos filhos, mediante declaração escrita do 
segurado, comprovada a dependência econômica na forma estabelecida pela legislação, o 
enteado e o menor sob guarda, desde que não possuam bens suficientes para seu sustento e 
educação. ( ) 
 
Comentário: Essa questão tem uma “pegadinha” que provavelmente atrapalhou muitos 
candidatos, pois podem ser equiparados aos filhos o enteado e o menor sob tutela e não o menor 
sob guarda, a terminologia é parecida mas possuem sentido completamente diferente. 
 
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23 
 
Para ocorrer à equiparação a filhos se faz necessário: 
 
• constar declaração escrita do segurado; 
• ser comprovada a dependência econômica, na forma estabelecida pela legislação; 
• ficar demonstrado que não possuem bens suficientes para seu sustento e educação.Essa assertiva encontra respaldo no art.16, parágrafo 3º do Regulamento da Previdência Social. 
(Está errada). 
 
58. (Técnico INSS/2003) O filho e o irmão perdem a qualidade de dependentes ao 
completarem 21 anos de idade, exceto se forem inválidos, ou ao serem emancipados, ainda 
que sejam inválidos. ( ) 
 
Comentário: O filho e o irmão pertencem respectivamente a primeira e terceira classe, ocorre a 
perda da qualidade de dependente ao completarem 21 anos de idade, exceto se forem inválidos, 
ou ao serem emancipados, ainda que sejam inválidos, conforme art. 17, inciso III do Decreto nº 
3.048/99, o qual transcrevemos a seguir: 
 
“Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre: 
................................................................................... 
III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de 
idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: 
a) d
e completarem vinte e um anos de idade; 
b) d
o casamento; 
c) d
o início do exercício de emprego público efetivo; 
d) d
a constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria; ou 
e) d
a concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do 
juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.” 
 
Além disso, para complementar ocorre à perda da qualidade de dependente também nas 
situações previstas no inciso IV do mesmo dispositivo legal, quais sejam: falecimento e 
cessação da invalidez. 
(Está correta). 
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24 
 
PROVA ANALISTA PREVIDENCIÁRIO/2003 
(CESPE ) 
 
59. (Analista INSS/2003) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações 
de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à 
saúde, à previdência e à assistência social. ( ) 
 
Comentário: A assertiva traz a definição de seguridade social constante no art. 194 da nossa 
Constituição Federal. Confira através da leitura do dispositivo constitucional transcrito e do 
esquema a seguir: 
 
“Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, 
à previdência e à assistência social.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Está correta). 
 
60. (Analista INSS/2003) A previdência social atende, entre outros, a cobertura de eventos 
de doença, invalidez, morte e idade avançada; a proteção ao trabalhador em situação de 
desemprego involuntário; a pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge 
ou companheiro e dependentes. ( ) 
 
Comentário: A questão procura avaliar se o candidato é conhecedor da abrangência da 
previdência social, encontramos essa informação no art. 201 da nossa Constituição Federal. Leia 
a seguir dispositivo constitucional mencionado: 
 
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“Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa 
renda; 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes, observado o disposto no § 2º.” 
(grifo nosso) 
(Está correta). 
Atenção: O benefício que faz frente à contingência desemprego involuntário é o seguro-
desemprego e definitivamente, esse não é um benefício administrado pelo RGPS, pelo 
INSS!!! 
 
61. (Analista INSS/2003) A contribuição previdenciária que for instituída ou majorada 
por meio de lei publicada em 30/11/2003 poderá ser cobrada a partir de 2/1/2004. ( ) 
 
Comentário: As contribuições sociais devem obedecer ao princípio da anterioridade 
nonagesimal, que é uma garantia ao sujeito passivo da obrigação tributária que aquele tributo 
não poderá ser cobrado antes do prazo de noventa dias da publicação da lei instituidora ou 
modificadora. Em outras palavras, este princípio determina que as contribuições sociais só 
poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver 
instituído ou modificado. É o chamado princípio da anterioridade nonagesimal ou princípio da 
anterioridade mitigada constante no art. 195, § 6o, da Constituição Federal. 
 
“Art. 195 ............ 
........................................... 
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após 
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou 
modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".” 
 
O princípio constitucional da anterioridade nonagesimal concede ao contribuinte um prazo para 
que o mesmo possa se programar para arcar com o ônus do aumento do tributo, nesse caso 
contribuição social, ou seja, constitui uma garantia que resguarda, a fim de que este não seja 
surpreendido com aumentos inesperados por parte do governo. Para complementar, vale 
chamar atenção que no caso de uma modificação benéfica ao contribuinte, como, por exemplo, 
uma redução de alíquota, não há necessidade de aguardar o transcurso de noventa dias para sua 
aplicação. 
(Está errada). 
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26 
 
 
62. (Analista INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética: 
Uma senhora foi admitida como empregada doméstica em 5/3/2003, tendo sido registrado 
em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) um salário de R$ 200,00 que 
correspondia, na época, a um salário mínimo. Nessa situação, a contribuição 
previdenciária será devida a partir da competência abril/2003, pois a competência 
março/2003 tem base de cálculo abaixo do limite de um salário mínimo em razão de o 
número de dias trabalhados ter sido inferior a 30 dias. ( ) 
 
Comentário: Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive 
o doméstico, ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de 
dias efetivamente trabalhados. Assim determina o art. 214, parágrafo 1° do Decreto n° 3.048/99. 
Nesse caso, a contribuição previdenciária será devida a partir da competência março de 2003 
ainda que o salário-de-contribuição seja inferior ao salário-mínimo. 
(A questão está incorreta). 
 
63. (Analista INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética: 
O Banco Austral S.A. oferece previdência complementar privada aberta para todos os 
empregados e dirigentes da empresa por intermédio da Superprev S.A. Nessa situação, os 
valores das contribuições para a previdência privada efetivamente pagas pelo banco, 
embora não sejam considerados base de cálculo das contribuições previdenciárias, podem 
ser deduzidos do recolhimento à previdência social das contribuições a cargo da empresa. 
( ) 
 
Comentário: A primeira parte da questão está correta, ou seja, os valores das contribuições 
efetivamente pagos pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar 
privada, aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus empregadose dirigentes, 
não é considerada parcela integrante do salário-de-contribuição, é o que determina o art. 214, 
parágrafo 9°, inciso XV do Regulamento da Previdência Social. Entretanto, esse fato não dá 
direito à empresa de deduzir do recolhimento ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS os 
valores referentes à previdência complementar privada pagas pelo banco. (Assertiva errada). 
 
64. (Analista INSS/2003) O décimo terceiro salário integra o salário-de-contribuição 
para todos os fins, sendo devida a contribuição quando do pagamento ou crédito da última 
parcela ou na rescisão do contrato de trabalho. ( ) 
 
Comentário: A gratificação natalina ou décimo terceiro salário integra o salário-de-
contribuição, exceto para o cálculo do salário-de-benefício, sendo devida a contribuição 
quando do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho. Em 
outras palavras, o décimo terceiro não é utilizado para o cálculo do salário-de-benefício. 
 
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27 
 
Vejamos abaixo três informações importantes sobre o 13º salário: 
 
� o décimo terceiro é salário-de-contribuição; 
� a empresa que paga o décimo terceiro em parcelas somente recolherá as contribuições 
sociais incidentes sobre o mesmo quando do crédito ou pagamento da última; 
� a contribuição a título de décimo terceiro salário não integra o rol das contribuições 
consideradas no cálculo da renda mensal de qualquer benefício previdenciário. 
 
O fato do décimo terceiro salário não ser utilizado no cálculo dos benefícios previdenciários, 
deixa muitos segurados inconformados, que com isso ajuizam ações a fim de não sofrerem esse 
desconto, bem como obterem restituição dos valores descontados. Diante dessa situação. 
Supremo Tribunal Federal – STF já pacificou o entendimento de que não fere a Constituição 
Federal a incidência de contribuições previdenciárias sobre o décimo terceiro salário, através da 
Súmula n° 688 transcrita a seguir: 
 
Súmula 688: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o décimo 
terceiro salário. 
 
(Está incorreta). 
 
65. (Analista INSS/2003) O Ministério da Previdência Social poderá, com base nas 
estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, alterar o enquadramento das 
empresas em relação aos riscos ambientais no trabalho, a fim de estimular investimentos 
em prevenção de acidentes. ( ) 
 
Comentário: Está correta. O Decreto n° 3.048/99, em seu art.203, estabelece que o Ministério 
da Previdência Social poderá alterar o enquadramento de empresa, diminuindo a alíquota RAT, 
que demonstre a melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do 
trabalhador, obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco 
como também poderá aumentar a alíquota RAT para aquelas empresas que de forma diversa não 
demonstre melhoria nas condições ambientais do trabalho. A operacionalização dessa redução 
ou majoração da alíquota RAT se dará por intermédio do FAP – Fator Acidentário de 
Prevenção, conforme dispõe o art. 202-A, parágrafos 2° e 3° do Decreto 3.048/99, transcritos a 
seguir: 
 
“§ 2o Para fins da redução ou majoração a que se refere o § 1o, proceder-se-á à 
discriminação do desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade, por 
distanciamento de coordenadas tridimensionais padronizadas (índices de freqüência, 
gravidade e custo), atribuindo-se o fator máximo dois inteiros (2,00) àquelas empresas 
cuja soma das coordenadas for igual ou superior a seis inteiros positivos (+6) e o fator 
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mínimo cinqüenta centésimos (0,50) àquelas cuja soma resultar inferior ou igual a seis 
inteiros negativos (-6). 
§ 3o O FAP variará em escala contínua por intermédio de procedimento de 
interpolação linear simples e será aplicado às empresas cuja soma das coordenadas 
tridimensionais padronizadas esteja compreendida no intervalo disposto no § 2o, 
considerando-se como referência o ponto de coordenadas nulas (0; 0; 0), que 
corresponde ao FAP igual a um inteiro (1,00).” 
 
66. (Analista INSS/2003 – Adaptada) A RFB é o órgão competente para instituir, 
arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribuições sociais, entre outras, devidas pelas 
empresas e incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e 
demais pessoas físicas a seu serviço, com ou sem vínculo empregatício. ( ) 
 
Comentário: O órgão competente para instituir, arrecadar e fiscalizar o recolhimento das 
contribuições sociais, entre outras, devidas pelas empresas e incidentes sobre a remuneração 
paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, com ou sem 
vínculo empregatício é a Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB. 
(A assertiva está correta). 
 
67. (Analista INSS/2003) A inscrição de dependente na previdência social não pode ser 
feita antes do requerimento do benefício a que tiver direito. ( ) 
 
Comentário: A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento 
do benefício a que tiver direito, em concordância com o disposto no art. 22 do Regulamento da 
Previdência Social. Em outras palavras, não existe inscrição de dependentes com fim 
meramente declaratório. 
 
Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do 
requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos 
seguintes documentos: 
(...) 
 
(Está correta). 
 
68. (Analista INSS/2003) O médico residente, contratado na forma da Lei n.º 
6.932/1981, e o estagiário que presta serviços a empresa em desacordo com a Lei n.º 
11.788/2008 são segurados obrigatórios como empregados. ( ) 
 
Comentário: O médico residente está enquadrado como contribuinte individual, em 
conformidade com o art.9°, parágrafo 15, inciso X do Decreto n° 3.048/99 e não como segurado 
empregado. Já o estagiário que presta serviços à empresa em desacordo com a Lei n.º 
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29 
 
11.788/2008 é segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social – RGPS na 
condição de empregado, em consonância com o art.9°, inciso I, alínea h do retromencionado 
diploma legal. 
 
Vale complementar com a informação adicional sobre o estagiário contratado de acordo com a 
Lei n.º 11.788/2008, nesse caso ele não é considerado segurado empregado e sim facultativo, ou 
seja, contribui por opção, por ato volitivo e não por obrigação para o RGPS. 
(Está incorreta). 
 
69. (Analista INSS/2003) O contribuinte individual pode, desde que provado o 
exercício da atividade, recolher contribuições relativas a competências anteriores à sua 
primeira contribuição, que serão computadas inclusive para efeito de carência. ( ) 
 
Comentário: Para que uma contribuição mensal possa contar para efeitos de carência em 
relação ao contribuinte individual, deve ser feita no prazo sem atraso, conforme o art. 28, inciso 
II do Regulamento da Previdência Social que ordena que: “O período de carência é contado 
para o segurado empregado doméstico, contribuinte individual, observado o disposto no § 4o 
do art. 26, e facultativo, inclusive o segurado especial que contribui na forma do § 2o do art. 
200, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo 
consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências 
anteriores, ...” 
(Está errada). 
 
70. (Analista INSS/2003) Para os segurados facultativos, a filiação – vínculo que se 
estabelece entre a previdência social e a pessoa que para ele contribui – decorreda 
inscrição formalizada e do pagamento da primeira contribuição. ( ) 
 
Comentário: Outra maldade da banca examinadora – CESPE é assim!!!. Para os segurados 
facultativos, a filiação – vínculo que se estabelece entre a previdência social e a pessoa que para 
ele contribui – decorre da inscrição formalizada e do pagamento da primeira contribuição sem 
atraso, conforme o art. 28, inciso II do Regulamento da Previdência Social. Originalmente está 
questão foi considerada correta, entretanto o gabarito definitivo foi alterado para errada, pois a 
assertiva está incompleta, não informou que a primeira contribuição deveria ser sem atraso. 
(Foi considerada errada). 
 
Joaquina, dona de casa, segurada facultativa da previdência social, emprega, em sua 
residência, Maria, como empregada doméstica. Após conhecer os dotes culinários de 
Maria, Joaquina passou a utilizar-se dos seus serviços para preparar biscoitos e doces que 
são vendidos em uma feira. 
 
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30 
 
71. (Analista INSS/2003) Joaquina poderá continuar a recolher à previdência social suas 
contribuições como segurada facultativa. ( ) 
 
Comentário: A partir do momento em que o indivíduo inicia o exercício de atividade 
remunerada, ele passará a ser segurado obrigatório da previdência, em conformidade com o 
ordenamento constante no parágrafo único do art.20 do Decreto n° 3.048/99 transcrito a seguir: 
“A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade 
remunerada para os segurados obrigatórios e da inscrição formalizada com o pagamento da 
primeira contribuição para o segurado facultativo”. Assim, Joaquina vendendo os biscoitos 
preparados em sua residência está exercendo atividade remunerada e, portanto, perde a condição 
de segurado facultativo passando a ser segurado obrigatório. 
(Está errada). 
 
72. (Analista INSS/2003) Em razão das atividades desenvolvidas, as contribuições 
relativas à remuneração de Maria devem ser recolhidas como segurada empregada. ( ) 
 
Comentário: Não será mais possível recolher as contribuições relativas à remuneração de 
Maria na condição de empregada doméstica, pois o empregado doméstico é aquele que presta 
serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial 
desta, em atividade sem fins lucrativos, conforme definição constante no art. 9°, inciso II do 
Regulamento da Previdência Social, dessa forma como Maria está laborando confeccionando 
biscoitos para vender, ficará vinculada ao Regime Geral da Previdência Social – RGPS como 
empregada. 
(Está correta). 
 
 
Juliana começou a prestar serviços a Fábio em agosto de 2002 como empregada 
doméstica. Em novembro de 2002, ao ser cientificado de que Juliana estava grávida e que 
seu parto estava previsto para abril de 2003, Fábio assinou a CTPS dela com remuneração 
de R$ 200,00 e iniciou os recolhimentos à previdência social. Em janeiro de 2003, Fábio 
aumentou a remuneração de Juliana para R$ 1.500,00, passando a calcular a contribuição 
previdenciária sobre este valor. 
Considerando essa situação hipotética e que Juliana não tenha efetuado, anteriormente, 
recolhimentos à previdência social, julgue os itens a seguir: 
 
73. (Analista INSS/2003) Juliana receberá o salário-maternidade da previdência social 
no valor mensal de R$ 1.500,00. ( ) 
 
Comentário: O salário-maternidade da empregada-doméstica será pago diretamente pela 
previdência social e consistirá em valor correspondente ao do seu último salário-de-
contribuição, para a segurada empregada doméstica, é o que está previsto no art. 101, inciso I do 
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31 
 
Decreto nº 3.048/99. Nesse período o empregador continua recolhendo a contribuição patronal 
de 12%, já que o salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição e o benefício 
recebido pela segurada já vem descontada da sua própria contribuição. 
(Está correta). 
 
74. (Analista INSS/2003) Caso o parto de Juliana seja antecipado para março de 2003, 
após 36 semanas de gravidez, e a criança nasça morta, comprovando-se tal fato via 
atestado médico, ainda assim o salário-maternidade será concedido por 120 dias, sem 
necessidade de avaliação médico-pericial do INSS. ( ) 
 
Comentário: Veja de que forma o art. 93, § 4º do Decreto 3.048/99 trata o assunto: 
 
Art. 93. O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, 
durante cento e vinte dias, com início vinte e oito dias antes e término noventa e 
um dias depois do parto, podendo ser prorrogado na forma prevista no § 3o. 
 
(...) 
 
§ 4º Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos cento e 
vinte dias previstos neste artigo. 
 (Assertiva correta). 
 
75. (Analista INSS/2003) Considere ainda que, em dezembro de 2002, em razão de 
complicações da gravidez, Juliana tenha ficado incapacitada para o trabalho por vinte 
dias. Nessa situação, Juliana teve direito a receber auxílio-doença da previdência social. 
( ) 
 
Comentário: Para conceder o benefício auxílio-doença, regra geral, é exigida carência de 12 
meses e o enunciado da questão não deixa claro se a segurada observa esse pressuposto, pois 
Juliana foi admitida em agosto de 2002 e ficou doente em dezembro de 2002. Dessa forma, 
nesse emprego ela tem apenas quatro meses de contribuição. A assertiva pecou por omissão, já 
que não especificou se ela antes de agosto de 2002 teria contribuído para o Regime Geral de 
Previdência Social – RGPS em razão de recolhimentos previdenciários provenientes de outra 
atividade remunerada. Caso existisse essa certeza, Juliana faria jus ao benefício auxílio-doença 
se tivesse as 12 contribuições prévias. 
 
Atentem para mais uma informação importante sobre o auxílio-doença. A questão não 
especificou qual foi à causa para concessão do auxílio-doença para Juliana e, portanto devemos 
imaginar que se trata de uma doença comum. Caso a enfermidade fosse decorrente de acidente 
de qualquer natureza ou causa ou se ela tivesse sido acometida de alguma das doenças ou 
afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência e 
200 Questões de Concursos Anteriores do INSS - Comentadas 
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32 
 
Assistência Social a cada três anos, não haveria necessidade de observar carência alguma e 
assim ela teria direito. 
 
Vejamos quais são as doenças graves listadas no art. 151 da Lei 8.212/91: 
 
a) tuberculose ativa; 
 
b) hanseníase; 
c) alienação mental; 
d) neoplasia maligna; 
e) cegueira; 
f) paralisia irreversível e incapacitante; 
g) cardiopatia grave; 
h) doença de Parkinson; 
i) espondiloartrose anquilosante; 
 
j) nefropatia grave; 
l) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); 
m) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS; 
n) contaminação por radiação com base em conclusão da medicina 
especializada; ou 
o) hepatopatia grave 
(A questão foi anulada, pois o texto é incompleto). 
 
76. (Analista INSS/2003) Uma professora do ensino fundamental de âmbito municipal, 
que esteja amparada por regime próprio de previdência e ministre aulas particulares em 
sua residência, estará dispensada de recolher contribuições ao INSS quanto à 
remuneração que receba proveniente da atividade de professora particular. ( ) 
 
Comentário: A professora mesmo sendo amparada pelo RPPS exerce atividade concomitante 
remunerada com vinculação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, dessa 
forma deverá contribuir em relação à mesma. Esta assertiva busca fundamento legal no art. 10, 
parágrafo 2° do Regulamento da

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