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Cópia não controlada - AN03FREV001 67 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação Cópia não controlada - AN03FREV001 68 CURSO DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. Cópia não controlada - AN03FREV001 69 Prezado(a) Aluno(a): Com este módulo chegamos ao final de nossa disciplina. Esperamos que ela tenha colaborado para elucidar suas dúvidas e questionamentos sobre o projeto de pesquisa a ser realizado. Os conhecimentos a serem adquiridos neste módulo são de ordem prática e pertinentes ao seu estudo. Objetivo da aprendizagem Neste módulo você obterá os seguintes conhecimentos: 1 Projeto de pesquisa; 2 Estrutura do projeto de pesquisa; 2.1 Escolha e definição do tema; 2.2 A formulação do problema; 2.3 Justificativa; 2.4 Objetivos: geral e específico; 2.5 Hipóteses; 2.6 Fundamentação Teórica 3 Procedimentos metodológicos Cópia não controlada - AN03FREV001 70 11 PROJETO DE PESQUISA A pesquisa, como vimos no módulo 1, nada mais é do que a curiosidade que temos sobre determinado tema, mas, mais do que isso, é a busca pelo conhecimento. Para isso, se faz necessário planejar, mapear aquilo que se quer pesquisar, de forma sistemática, para que não se incorra na perda de tempo e recursos. Por isso que se elabora o projeto de pesquisa cujo objetivo é nortear o pesquisador na elaboração da pesquisa. De acordo com Mello (2006, p. 80), o projeto de pesquisa deve conter quatro partes fundamentais: 1. A primeira apresenta o tema do trabalho, a situação problemática, a justificativa e os objetivos do projeto. 2. A segunda contém a revisão e discussão da literatura sobre o assunto. 3. A terceira parte trata do método a ser utilizado no trabalho. 4. O cronograma do trabalho. Mesmo sendo distintas, as partes do projeto têm que estar inter- relacionadas, pois dessa inter-relação derivará a compreensão da pesquisa tanto para o Pesquisador-aluno quanto para o Orientador. 12 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA Como vimos acima à primeira parte que compõe a estrutura do projeto é a definição do tema, o problema, a justificativa, hipóteses e objetivos. Vejamos cada um deles. Cópia não controlada - AN03FREV001 71 12.1 ESCOLHA E DELIMITAÇÃO DO TEMA Vimos no módulo I no item 2, algumas informações sobre a escolha do tema: se há pesquisas anteriores sobre o assunto a ser pesquisado, se está relacionada as experiências do pesquisador. Para Gonçalves (2008, p. 20), um bom tema é aquele que possui fontes para a coleta de dados e consulta, devendo ser relevante e ter quadro metodológico que possibilite seu desenvolvimento, com áreas que ainda possam ser exploradas, levando em consideração a preferência do autor, de acordo com as próprias inclinações e possibilidades, objetivando descobrir um problema que mereça investigação científica. A escolha do tema é o ponto de partida, o cerne de toda a pesquisa de onde vai ser formulado o problema. É importante ressaltar a importância que o tema a ser pesquisado possa trazer contribuições não só a comunidade que o pesquisador-aluno está inserido, mas à sociedade como um todo. Inicialmente partimos do genérico até ir reduzindo a uma área específica para depois se chegar ao detalhamento dessa área. Vejamos um exemplo: FIGURA 16: DEFINIÇÃO DO TEMA Tema: Administração Delimitação do tema: recursos humanos Detalhamento do tema: seleção por competências FONTE: a autora O tema, por ser o centro da pesquisa, torna-se inicialmente um obstáculo para o pesquisador, por isso é importante quando optamos por fazer um curso de pós- graduação, já irmos pensando sobre alguns temas que gostaríamos de pesquisar, assim se torna mais fácil à escolha e posteriormente a definição do problema. Lembre-se de anotar no bloco “amigo do pesquisador”. Para Mello (2006, p. 82), alguns procedimentos para a escolha do tema devem ser observados: Cópia não controlada - AN03FREV001 72 1. Observação e anotação dos assuntos polêmicos tratados em aula; 2. Sondagem com os professores sobre os seus interesses de pesquisa; 3. Adaptação de estudos estrangeiros à realidade local; 4. Criação de testes estatísticos para novas propostas e sugestões de solução de problemas conhecidos; 5. Consulta a listas de pesquisas em andamento em outros centros, a título de orientação; 6. Repetição de pesquisas anteriores, devido a mudanças significativas nas principais variáveis, geográficas ou temporais, assegurarem novas aplicações ou descobertas. É importante que o pesquisador-aluno identifique alguns pontos que possam colaborar na delimitação do tema. Como por exemplo: esteja relacionado com a área de pesquisa do curso, com sua área de atuação profissional, com a área de pesquisa do orientador, que a bibliografia a ser pesquisada esteja disponível na biblioteca da instituição, que possibilite o acesso a outras fontes de dados e informações. De acordo com Gonçalves (2008, p. 22), ”a delimitação do tema deve guardar uma relação espaço-temporal, especificando seu campo de conhecimento, situando a pesquisa no espaço geográfico onde se realiza e no tempo cronológico (no período que analisa)”. Para essa mesma autora, o título do trabalho se origina da delimitação do tema que “deve guardar uma relação direta com o assunto sobre o qual discorre”. 12.2 A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA A formulação do problema não constitui tarefas das mais fáceis, começamos, pois a buscar o significado da palavra problema, para melhor entendermos como isso se relaciona com a pesquisa. No dicionário Houaiss (2004, p. 597), problema significa: “algo de difícil solução ou explicação, situação difícil, questão matemática para ser solucionada”. Percebemos a partir desses significados que somente no decorrer da pesquisa é que encontraremos sua resposta ou solução. O problema também se constitui numa das etapas do projeto. De acordo com Fachin (2006, p. 105), “um problema surge da descoberta de que algo não está em ordem com o nosso suposto conhecimento, ou Cópia não controlada - AN03FREV001 73 ainda, a partir de uma observação lógica, da descoberta de uma contradição entre nosso suposto conhecimento e os fatos”. Podemos inferir por meio das ideias desta autora que formular o problema e delimitá-lo requer o uso de pesquisas bibliográficas e exploratórias que visam colaborar para que possamos passar para as etapas seguintes ao projeto que são a formulação dos objetivos e das hipóteses. De acordo com Gil (2009, p. 26), há algumas regras práticas que podem colaborar para a formulação do problema, são elas: “a) o problema deve ser formulado como pergunta; b) o problema deve ser claro e preciso; c) o problema deve ser empírico; d) o problema deve ser suscetível de solução; e e) o problema deve ser delimitado a uma dimensão viável”. Estas regras não são rígidas e devem se adequar a caracterização do problema. 12.3 A JUSTIFICATIVA A construção de uma justificativa se faz por meio da exposição concisa dos aspectos teóricos e práticos indispensáveis à pesquisa Na justificativa, o aluno ratifica a importância do tema escolhido, nesse momento ele “leva em consideração o estágio atual da ciência, as suasdivergências ou a contribuição que se pretende proporcionar ao pesquisar o problema abordado. [...] é uma fase que leva o pesquisador a repensar a escolha do assunto e a razão de sua escolha” (FACHIN, 2006, p.111). Para Mello (2006, p. 83), o pesquisador deve apresentar resposta às seguintes perguntas: “Por que pretende realizar a pesquisa? Quais os motivos?” Respondendo a elas, o pesquisador terá certeza de que sua pesquisa é relevante para o meio acadêmico onde realiza a pesquisa e para a sociedade do seu tempo. 12.4 O OBJETIVO O propósito do objetivo na pesquisa é deixar claro o que o pesquisador pretende atingir. Para Fachin (2006, p.110), “a pesquisa atingirá seu objetivo se todas as suas Cópia não controlada - AN03FREV001 74 fases, por mais difíceis e demoradas que sejam, forem vencidas e o pesquisador puder dar uma resposta ao problema formulado”. De acordo com Junqueira (2005, p. 43), os objetivos estão divididos em gerais e específicos. Objetivos gerais: determinam, em nível macro, as ações que levarão ao desenho geral da execução da pesquisa, sem perder de vista a instância pragmática; Objetivos específicos: expõem, em nível micro, todas as ações necessárias para responder às questões apontadas na problemática da pesquisa, de tal forma que permitam a confirmação ou refutação das hipóteses. Vejamos um exemplo de objetivo geral e objetivos específicos: FIGURA 17: OBJETIVO GERAL Objetivo geral Colaborar com a área de Educação a Distância – EaD, sobre estudos do aluno virtual, principal sujeito e por onde todas as ações educativas convergem, na busca do entendimento de qual é o perfil do aluno virtual e quais suas motivações em fazer um curso a distância. FONTE: AZEVEDO, Deleuse R. Aluno virtual: perfil e motivações. UNISUL, 2007. Trabalho de conclusão de curso FIGURA 18: Objetivos específicos Objetivos específicos • Verificar o perfil sociodemográfico desse aluno; • Examinar as motivações que levam os alunos a se matricularem em curso de graduação on-line; • Descobrir se há novas habilidades e competências que esses sujeitos adquiriram ou desenvolveram para tornarem-se “aluno virtual”, bem como o conhecimento e uso de novas ferramentas computacionais. FONTE: Ibid Percebe-se que os objetivos são importantes na medida em que colaboram com o pesquisador na concretização dos resultados da pesquisa. Também é importante observar quando da escrita do objetivo, que ela seja clara e concisa. É usual se utilizar os verbos no infinitivo, tais como: examinar, identificar, colaborar, construir. Cópia não controlada - AN03FREV001 75 12.5 AS HIPÓTESES Quando elaboramos as hipóteses buscamos respostas para o nosso problema de pesquisa. Essas respostas inicialmente se tornam verdades para o pesquisador e poderão ser ratificadas ou contestadas ao longo da pesquisa a ser realizada. Só teremos certeza de que nossas hipóteses são verdadeiras quando chegarmos ao término da pesquisa. As hipóteses podem ser divididas em gerais e específicas. Isso vai depender do curso que está cursando: graduação, especialização, mestrado ou doutorado e da instituição onde realiza a pesquisa. Vejamos exemplos de hipóteses, geral e específica. FIGURA 19: HIPÓTESE GERAL Hipótese geral Os alunos buscam o aprendizado por meio da educação a distância, por que ela proporciona uma maior autonomia em relação ao ato de aprender e flexibilidade no que se refere ao tempo para o aprendizado. Esta busca tem se dado pelo acesso facilitado das tecnologias hoje existentes, com isso vai se desenhando um novo perfil de aluno, o aluno virtual, numa sociedade que tem se transformado tecnologicamente. Portanto, o aprender virtual necessita que o indivíduo possua alguns conhecimentos básicos sobre uso dos processadores de texto (copiar, colar, salvar) e habilidades para o uso da internet. Deduz-se é que muitos alunos apresentam dificuldades quando o assunto é aplicação de seu conhecimento no uso de ferramentas informacionais da internet nos cursos on-line. Infere-se que motivação para cursar EAD é igual entre alunos de universidades e de organizações corporativas. FONTE: AZEVEDO, Deleuse R. Educação a Distância: perfil e motivações dos alunos de Instituições de Ensino Superior e Organizações Corporativas.PUC RS, 2009. Dissertação de Mestrado. FIGURA 20: HIPÓTESES ESPECÍFICAS Hipóteses específicas • A ampliação da EAD tende a associar-se cada vez mais ao ensino convencional desenvolvido, em especial, no âmbito de universidades com o surgimento das novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC’s). • Nesse século, o conhecimento é considerado valor, fazendo com que profissionais de Cópia não controlada - AN03FREV001 76 organizações corporativas sejam cada vez mais exigidos a aprimorarem sua função. Sendo assim, tal modalidade de formação do indivíduo dispõe de múltiplas possibilidades para instaurar um conjunto de novas competências e habilidades. FONTE: Ibid 12.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fundamentação teórica consiste na revisão de textos, artigos, livros, periódicos, enfim, todo o material pertinente à revisão da literatura que será utilizada quando da redação do trabalho. É o momento de ler, selecionar, interpretar e discutir o material da pesquisa. A fundamentação teórica consiste em embasar por meio das ideias de outros autores aspectos teóricos de sua pesquisa. De acordo com Mello (2006, p. 86), “a fundamentação teórica apresentada deve servir de base para a análise e interpretação dos dados coletados na fase de elaboração do relatório final. Dessa forma, os dados apresentados devem ser interpretados à luz das teorias existentes”. A fundamentação teórica é utilizada em dois momentos: na redação do projeto e na redação final da monografia, dissertação ou tese. Na redação do projeto, muitas vezes, não se tem a ideia clara do que escrever, daquilo que é importante. Somente com o andamento da pesquisa é que percebemos o que colocar de informações, autores a ser utilizado definir o que é importante. Nesta hora a participação do Orientador é fundamental para orientar o aluno em quais autores e textos devem dedicar mais sua atenção. Nos capítulos da revisão da literatura – pois cada capítulo tem o seu – incluem-se tudo o que é importante para “esclarecer e justificar o problema em estudo e o que servir para orientar o método do trabalho e os procedimentos de coleta e análise de dados” (MELLO, 2006, p. 87). Nesta etapa do trabalho tem que estar atento para não incorrer em falhas que poderão comprometer a qualidade do projeto ou relatório final. Estas falhas, que muitas vezes ocorrem por falta de experiência, acuidade ou desatenção, são as que seguem: a) falta de experiência com a leitura e escrita de textos e trabalhos científicos o que faz com que o aluno não dê a devida importância para este tipo de redação; b) a não observância Cópia não controlada - AN03FREV001 77 das normas técnicas de redação o que incluem a falta de citação das obras do autor; c) a não inclusão de bibliografia utilizada o que pode prejudicar o aluno, afinal está se apropriando de ideias que não são suas; d) a fixação nas ideias de um ou dois autores, o que empobrece a redação; e) o texto não pode ser uma cópia e cola e f) a falta de uma leitura crítica sobre as obras utilizadas. O que a banca espera é que o pesquisador-aluno não só fundamente a sua pesquisa com bons autores e até renomados, mas e principalmente possa fazer uma crítica de suas obras, confrontando-as com o resultado da pesquisa realizada objetivando relacioná-las com o tema do trabalho. 13 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os procedimentos metodológicos se referem às normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em relação a espaços entre linhas, margens, com fazer citações(diretas e indiretas), de que forma se colocam as referências, os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, que são exigidos quando se faz uma monografia, dissertação ou tese. No que se refere aos elementos citados acima, convém que verifique também, junto à Biblioteca de sua instituição as orientações quanto aos procedimentos metodológicos. Às normas definidas pela ABNT para a apresentação de trabalhos acadêmicos, são: - NBR 14724: trabalhos acadêmicos – apresentação - NBR 10520: informação e documentação - apresentação de citação de documentos - NBR 6023: informação e documentação – referências, elaboração. Vejamos cada uma delas: NBR 14724 Cópia não controlada - AN03FREV001 78 De acordo com a ABNT, (2005, p. 5) “esta norma especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros). Esta norma aplica-se, no que couber, aos trabalhos intra e extraclasse da graduação”. Esta norma orienta como devem estar dispostos os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Para um melhor entendimento, colocamos abaixo, a ordem destes elementos: FIGURA 21: DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS- TEXTUAIS FONTE: Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Cópia não controlada - AN03FREV001 79 Vejamos cada um deles: 13.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Os elementos pré-textuais são compostos de: capa (obrigatório), lombada (opcional), folha de rosto (obrigatória), errata (quando for o caso e é elemento opcional), folha de aprovação (obrigatório), dedicatória (opcional), agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), resumo (obrigatório), listas (opcional) e sumário (obrigatório). 13.1.1 Capa Elemento obrigatório é o que reveste o trabalho. Algumas instituições utilizam capadura, outras têm uma capa-padrão que deve ser utilizada, geralmente a encadernação destas capas são denominadas térmicas. Nesta capa deverão constar informações como: nome da instituição, faculdade, nome do autor (aluno), título, subtítulo (se houver), número de volumes (se houver mais de um), local (cidade) e ano (da defesa ou entrega do trabalho). Cópia não controlada - AN03FREV001 80 FIGURA 22: CAPA FONTE: a autora 13.1.2 Folha de rosto Elemento obrigatório deve conter o nome do autor, o título e subtítulo se houver, natureza (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão ou outro), e objetivo (aprovação na disciplina, grau pretendido), nome da instituição e área de concentração. NOME DA INSTITUIÇÃO FACULDADE PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO NOME DO ALUNO NOME DO TRABALHO Orientador: Cidade Ano Cópia não controlada - AN03FREV001 81 FIGURA 23: FOLHA DE ROSTO FONTE: a autora 13.1.3 Folha de aprovação Elemento obrigatório deve conter o nome do autor, o título, natureza, objetivo, data da aprovação e os componentes da banca examinadora. NOME DO ALUNO NOME DO TRABALHO Monografia, dissertação ou tese apresentada a (nome da instituição) como um dos pré- requisitos à obtenção do grau de(mestre, doutor ou especialista), em .....(área de concentração) Orientador: Cidade Ano Cópia não controlada - AN03FREV001 82 FIGURA 24: FOLHA DE APROVAÇÃO FONTE: a autora 13.1.4 Ficha catalográfica A ficha catalográfica, pode ser elaborada somente por um bibliotecário, com registro no Conselho Regional de Biblioteconomia. Constitui-se de um conjunto de informações bibliográficas descritas de forma ordenada, seguindo o Código de NOME DO ALUNO NOME DO TRABALHO Monografia, dissertação ou tese apresentada a (nome da instituição) como um dos pré- requisitos à obtenção do grau de(mestre, doutor ou especialista), em .....(área de concentração) Aprovada em .../.../... BANCA EXAMINADORA ....................................... Prof.Orientador: .............................. Prof. Convidado ................................. Prof.Convidado Cidade, ano Cópia não controlada - AN03FREV001 83 Catalogação Anglo-Americano vigente. É um elemento obrigatório. Deve ser inserida no verso da folha de rosto. (PUCRS)1 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) FIGURA 25: MODELO DE FICHA CATALOGRÁFICA A994e Azevedo, Deleuse Russi de Educação a distância: um estudo comparativo do perfil e motivações dos alunos das instituições de ensino e das organizações corporativas/Deleuse Russi de Azevedo. – Porto Alegre, 2008. 148 f. Diss. (Mestrado) – Fac. de Ciências Sociais, PUCRS. Orientador: Prof. Dr. Léo Peixoto Rodrigues 1. Educação a Distância. 2. Tecnologia Educacional. 3. Motivação (Educação). 4. Aluno Virtual – Aspectos Motivacionais I Título Bibliotecário Responsável Ginamara Lima Jacques Pinto CRB 10/1204 FONTE: AZEVEDO, Deleuse R. Educação a Distância: perfil e motivações dos alunos de Instituições de Ensino Superior e Organizações Corporativas. PUC RS, 2009. Dissertação de Mestrado. 13.1.5 Dedicatória e agradecimentos A dedicatória e os agradecimentos são elementos opcionais e devem ser feitos em folhas separadas. 1 Disponível em: <www.pucrs.br/biblioteca>. Cópia não controlada - AN03FREV001 84 13.1.6 Epígrafe Elemento opcional “o autor apresenta uma citação que de certa forma embasou a construção do trabalho, seguido de indicação de autoria” (MELLO, 2006). Exemplo: FIGURA 26: EPÍGRAFE Figura: FONTE: Ibid 13.1.7 Resumo O resumo é obrigatório e deve ser feito em língua vernácula e em língua estrangeira, sendo que são apresentados em folhas separadas. A língua estrangeira “Educai as crianças e não será necessário punir os homens” Pitágoras Cópia não controlada - AN03FREV001 85 deve obedecer à linha de pesquisa do curso, que pode ser em inglês (Abstract), espanhol (Resumen), francês (Resumé) ou em alemão (Ich fasse zusammen). Em muitos programas de pós-graduação é apresentado no idioma inglês e em outra língua. Esta informação deve ser certificada junto à secretaria do curso. O resumo deve ser escrito “para monografias até 250 e para relatórios e teses até 500 palavras” (NBR, 6028), em parágrafo único seguido de palavras- chave. O resumo tem por objetivo destacar pontos relevantes do trabalho de modo a despertar o interesse de quem vai ler o mesmo. Para a contagem das palavras podemos utilizar o recurso do Word, da seguinte maneira: após escrever o resumo, selecione o texto, vá até a barra de ferramentas, clique em contar palavras. Aparecerá uma janela com as seguintes informações: FIGURA 27: EXEMPLO DE LOCALIZAÇÃO DE CONTAGEM DE PALAVRAS PARA RESUMO FONTE: Disponível em: <http://informatica-concursos.blogspot.com/2009/02/contar-palavras.html>. A indicação para as informações do Resumo Indicará o número de palavras digitadas Cópia nãocontrolada - AN03FREV001 86 13.1.8 Listas A lista é elemento opcional. Podem ser de quadros, tabelas ou ambos. Sempre que for inserido um quadro ou figura esse deve ser numerado e titulado. Será utilizada a lista, sempre que houver abreviaturas, símbolos ou siglas. Vejamos um exemplo: FIGURA 28: LISTA DE ABREVIATURAS FONTE: AZEVEDO, Deleuse R. Educação a Distância: perfil e motivações dos alunos de Instituições de Ensino Superior e Organizações Corporativas. PUC RS, 2009. Dissertação de Mestrado. FIGURA 29: LISTA DE FIGURAS Lista de Figuras Figura 1...................................................................................................48 FONTE: Ibid LISTA DE ABREVIATURAS AAD – Aprendizagem Aberta e a Distância ADSL – Asymetric Digital Subscriber Line AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem EaD – Educação a Distância EC – Educação Corporativa IES – Instituição de Ensino Superior MEC – Ministério da Educação e Cultura NTICs – Novas Tecnologias de Informação e Comunicação OC – Organização Corporativa Cópia não controlada - AN03FREV001 87 13.1.9 Sumário O sumário é elemento obrigatório. Nele constará o trabalho com seus títulos e subtítulos, bem como a página inicial de cada um. De acordo com o setor de Referência da PUCRS, “a palavra ‘SUMÁRIO’ deve ficar centralizada, destacada graficamente e com a mesma tipologia da fonte utilizada nas seções primárias do trabalho”. Conforme nos relata Gonçalves (2008, p. 40), o sumário deve ter a seguinte normatização: nas entradas primárias usar preferencialmente caixa alta e negrito; nas secundárias, caixa alta apenas na primeira letra de cada palavra; nas terciárias e seguintes, caixa alta somente na primeira letra da palavra, exceto se constarem nomes próprios, de lugares ou ciências. Esta diagramação é repetida no corpo do trabalho. Se houver mais de um volume deverá constar o sumário completo do mesmo. Obs.: É importante lembrar que cada instituição, adota a forma que melhor lhe convir para apresentação de sumário. FIGURA 30: MODELO DE SUMÁRIO SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 15 CAPÍTULO I – SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E DA INFORMAÇÃO: REMODELANDO O MUNDO DO TRABALHO ........................................................ 22 1.1 A transformação das organizações: o modelo fordista e a era da informação .... 22 1.2 A sociedade contemporânea: transformação, conhecimento e informação ........ 25 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 127 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 131 ANEXOS ................................................................................................................. 140 FONTE: Ibid Cópia não controlada - AN03FREV001 88 13.1.10 Errata A errata é um elemento opcional e é utilizada sempre que for necessário fazer uma correção do texto que não foi detectada antes da impressão final. Normalmente é entregue pelo aluno na hora da defesa da qualificação ou banca final. É uma folha avulsa que é encartada no trabalho. 13.2 ELEMENTOS TEXTUAIS Os elementos textuais do trabalho compõem-se de introdução, desenvolvimento e conclusão. Vejamos cada um deles: 13.2.1 Introdução É a parte inicial do texto no qual são apresentados os objetivos, a delimitação do estudo, as hipóteses, o problema de pesquisa, bem como a justificativa do trabalho. Este texto é feito após o término do projeto, pois desse modo temos uma ideia do todo e ficará mais fácil escrever a Introdução. Quando elaboramos o texto da Introdução de uma dissertação ou tese, aqueles elementos do projeto (objetivos, hipóteses, justificativa e problema) vão compor a introdução. De acordo com Rodrigues (2008, p. 1), “a Introdução deve ‘contar’ como o trabalho foi realizado”. Este ‘contar’, compõem-se de: a) Situar a temática; isto é, do que trata a dissertação; b) Qual era o problema, ou a problemática envolvida no questionamento central da pesquisa; c) Quais eram os pressupostos; d) Quais eram as hipóteses e objetivos; e) Refletir, ou destacar, ou explicitar sobre o(s) método(s) utilizado(s). (RODRIGUES, 2008, p.1) Cópia não controlada - AN03FREV001 89 Acrescenta-se ao texto da introdução, além do citado acima, como os capítulos estão organizados, estruturados. É importante citar a contribuição da pesquisa para a área a qual está relacionada, podendo ser algo inédito ou novo. O texto da introdução é escrito com as palavras do aluno, mestrando ou doutorando, portanto, não deve haver citações no texto. Nesta escrita o aluno deve apresentar de forma atrativa seu trabalho, motivando a quem estiver lendo, sua leitura até o final. Costuma-se utilizar doze (12) a quinze (15) páginas para a introdução. 13.2.2 Desenvolvimento O desenvolvimento é composto de títulos e subtítulos, itens e subitens elaborados pelo autor. Escrito de maneira lógica e ordenada com encadeamento entre seus subtítulos. Em algumas Instituições é solicitada à utilização de uma pequena introdução e considerações de no máximo seis (6) a sete (7) linhas cada uma, sendo que as considerações são feitas ao final do capítulo e já com a intenção de informar o autor sobre o assunto tratado no próximo capítulo. Podem conter figuras, quadros, tabelas. De acordo com Gonçalves (2008, p. 46), “no caso da tese (doutorado), escrever um capítulo argumentando, explicando e demonstrando a tese comprovada e, em seguida, fazer a relação entre ele e os demais”. O desenvolvimento compreende desde o capítulo I até a análise dos dados da pesquisa. Cópia não controlada - AN03FREV001 90 13.2.3 Conclusão Parte final do texto. É a conclusão da pesquisa. É onde o autor faz a retomada das hipóteses, objetivos, que serão ratificados ou não conforme o resultado da pesquisa apresentada. Para Rodrigues (2008, p. 2), a conclusão “deve ressaltar as ‘dificuldades’ – não dramas pessoais - as facilidades, as evidências, as certezas, os limites com relação ao (s) resultado(s) obtido(s)”. Da mesma forma que a introdução, na conclusão não há citação. É um texto elaborado pelo autor da pesquisa, devendo ser claro e objetivo. Portanto, devemos ter cuidado com o texto, para que não haja conotações dúbias. De acordo com Rodrigues (2008, p. 2), “expressões como: achamos que...; é possível que... pode ser que.... Depõe contra a pesquisa, afinal, após a pesquisa devemos ter alguma certeza (negativa ou positiva)”. Para tanto, esse mesmo autor sugere que aquelas expressões sejam substituídas por: “constatou-se que... verificou-se que... é certo que... concordamos que... discordamos que...”. Quanto ao número de páginas, a conclusão, deve ter o mesmo número das páginas da introdução. Um ponto importante a ressaltar é que tanto a introdução quanto a conclusão são redigidas em folhas separadas e numeradas. Dica: A numeração das folhas começa a aparecer a partir da introdução, mas são contadas desde a folha de rosto. 13.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS NBR 6023 Os elementos pós-textuais são compostos de referências, glossário (opcional), apêndice e ou anexos, índice (opcional). Vejamos cada um deles. 13.3.1 Referências Cópia não controlada - AN03FREV001 91 As referências são todos os textos, livros, periódicos, revistas, sites, utilizados quando da revisão bibliográfica para os escritos do texto da pesquisa. São obrigatórios e organizados de acordo com a NBR 6023 – ABNT. De acordo com o Setor de Referências da Biblioteca Irmão José Otão da PUCRS, devemos observar o que segue: » Todosos materiais que forem mencionados no texto do trabalho devem obrigatoriamente, serem incluídos na lista de referências. » Após a consulta de qualquer tipo de documento, anote os seus dados para não ter trabalho em coletá-los posteriormente na compilação das referências. » Quando consultar periódicos, não se esqueça de anotar o local de publicação, volume ou ano e número ou fascículo. » Na consulta de documentos na Internet, não se esqueça de anotar o endereço eletrônico (URL), data de acesso (dia, mês, ano) e opcionalmente o horário do acesso. » Para documentos impressos, retire as informações, preferencialmente, da folha de rosto dos documentos. » A referência deve ter espacejamento simples entre uma linha e outra e espacejamento duplo entre uma referência e outra. FIGURA 31: MODELO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção Educação Contemporânea). CHAVES, Eduardo. A educação orientada para competências e currículo centrado em problemas. Disponível em: <http://www.eduquenet. net/educompetencias.htm> Acesso em 26/06/2008 EBOLI, Marisa “O papel das lideranças no êxito de um sistema de educação corporativa”. Revista de Administração de Empresas, v. 45 n. 5, p. 118-122, out./dez., 2005. FONTE: Ibid Cópia não controlada - AN03FREV001 92 13.3.2 Glossário O glossário é utilizado quando há termos técnicos e palavras-chave com suas respectivas definições. “No rodapé são identificadas às fontes consultadas” (GONÇALVES, 2008, p. 58). É elemento opcional. 13.3.3 Apêndice e/ou Anexo O apêndice se refere aos materiais elaborados pelo autor da obra, como por exemplo: o questionário aplicado na pesquisa. Já o anexo são materiais que utilizamos, mas que são de autoria de terceiros. Por exemplo: fotos, cópia de documentos da instituição ou empresa a qual realizamos a pesquisa. 13.3.4 Índice De acordo com Gonçalves (2008, p. 58), “contém a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, históricos e outros, observando à ordem alfabética, acompanhados das páginas em que são comentados dentro do trabalho”. É elemento opcional. Vejamos um exemplo de um livro que trata de metodologia: Cópia não controlada - AN03FREV001 93 FIGURA 32: EXEMPLO DE ÍNDICE REMISSIVO Índice Remissivo A_____________ Amostragem aleatória, 50-51 com reposição, 51 sem reposição, 51 FONTE: FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 13.4 ASPECTOS ESTÉTICOS DO PROJETO DE PESQUISA Os aspectos estéticos do projeto de pesquisa são questões relacionadas às margens, espaço entrelinhas, tamanho de papel, paginação, parágrafo e citações. Todas as informações contidas neste subitem são regras de apresentação da NBR 14274 da ABNT, que pode ser consultado no site da Instituição ou na biblioteca do curso em que está realizando sua pesquisa. 13.4.1 Configuração de página e margens A folha a ser utilizada é A4(21 cm x 29,7 cm). Esta configuração pode ser obtida por meio do editor Word na seguinte sequência: Arquivo > Configurar página > Papel. As margens devem ser: esquerda e superior 3 cm e direita e inferior 2 cm. Para obtê-las faça o seguinte: no editor Word, vá até Arquivo > Configurar página > Margens. Cópia não controlada - AN03FREV001 94 13.4.2 Tamanho de letra e fonte O tamanho de letra utilizado é 12 e a fonte pode ser Arial ou Times New Roman. Para as notas de rodapé e citações com mais de três linhas se utiliza as mesmas fontes só que o tamanho da letra é 10. 13.5 CITAÇÕES NBR 10520 As citações são frases ou partes de textos de outros autores que são inseridas no texto que o pesquisador está produzindo, com o intuito de corroborar com sua pesquisa, fundamentar teoricamente com estudos de outrem. As citações podem ser diretas, indiretas ou citação dependente e podem estar localizadas no texto ou em nota de rodapé. 13.5.1 Citação direta De acordo com a NBR 10520 (p. 2), citação direta é “transcrição textual de parte da obra do autor consultado”. Deve ser escrita entre aspas duplas de até três (3) linhas. Caso a citação se estenda, então deve ser escrita em letra tamanho 10, com espaço entrelinhas de 1 cm e com recuo esquerdo de 4 cm. Vejamos um exemplo: FIGURA 33: EXEMPLOS DE CITAÇÃO DIRETA Citação direta até três linhas: Complementando o pensamento de Lévy, cita-se Morin (2000, p. 39): “hoje é Cópia não controlada - AN03FREV001 95 preciso inventar um novo modelo de educação, já que estamos numa época que favorece a oportunidade de disseminar outro modo de pensamento”. Citação direta com mais de três linhas: Por meio do resultado dessa pesquisa observa-se o quanto à tecnologia colaborou para o desenvolvimento e motivação do aprendizado, utilizando diversas mídias associativas. Para Lévy (1993, p. 75), as tecnologias têm papel fundamental no estabelecimento dos referenciais intelectuais e espaços-temporais das sociedades humanas; isto é, todas as formas de construção do conhecimento estão estruturadas em alguma tecnologia. FONTE: AZEVEDO, Deleuse R. Educação a Distância: perfil e motivações dos alunos de Instituições de Ensino Superior e Organizações Corporativas. PUC RS, 2009. Dissertação de Mestrado. 13.5.2 Citação indireta A citação indireta se caracteriza por “texto baseado na obra do autor consultado“ (NBR 10520, p. 2). Isso significa a interpretação que o pesquisador faz das ideias do autor mantendo a ideia original. De acordo com a NBR 10520 (p. 3), há diversos tipos de citação indireta que podem ser usadas: a) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965) b) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Cópia não controlada - AN03FREV001 96 Exemplos: De acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b) c) as citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000) d) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto e vírgula, em ordem alfabética. Exemplo: Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). 13.5.3 Citação dependente (citação da citação) Esta citação é utilizada quando não temos acesso ao texto original. Por exemplo: estamos lendo um texto sobre o assunto da monografia, dissertação ou tese e o autor cita outro autor. Supondo ser um texto bastante interessante, vamos a busca da obra daquele autor e não a encontramos. Isso acontece com obras raras ou muito antigas. Nesse caso, citamos o autor do livro que estamos lendo e o autor a que aquele autor cita, utilizando a expressão latina apud que significa (citado por, conforme, junto a). Vejamos um exemplo: FIGURA 34: CITAÇÃO DEPENDENTE a pessoa sadia interage, espontaneamente, com o ambiente, por meio de pensamentos e interesses e se expressa independentemente do nível de conhecimento que possui. Isso acontece se ela não for mutilada pelo medo e na medida em que se sente segura o suficiente para a interação (OLIVEIRA, 2008 apud MASLOW, 1972, p. 50-51). FONTE: IbidCópia não controlada - AN03FREV001 97 13.5.4 Notas de rodapé São “indicações, observações ou aditamento ao texto, feitas pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita” (NBR 10520, 2002, p. 3). Elas podem ser explicativas ou de conteúdo ou notas de referência. De acordo com a NBR 10520 (2002, p. 6) “a numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página”. a) Notas explicativas ou de conteúdo Referem-se a comentários ou explicações referentes ao texto. Devem ser objetivas e resumidas. FIGURA 35: MODELO DE NOTAS DE RODAPÉ No texto: O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.1 No rodapé da página: _________________ 1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens. FONTE: NBR 1050 b) Notas de referências As notas de referência são “usadas para indicar as fontes consultadas, desde que tenham sido mencionadas no texto, servindo apenas para o sistema numérico, conforme orientações” (GONÇALVES, 2008, p. 119). Cópia não controlada - AN03FREV001 98 FIGURA 36: MODELO DE NOTA DE REFERÊNCIA Exemplo: Redação Científica A estrutura geral da tese ou de outro tipo de estudo científico, quanto a sua divisão, deve seguir a disposição do trabalho científico, baseada nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).2 Existem algumas expressões latinas que são utilizadas ao longo das citações ou mesmo no texto. A observação que deve ser seguida é que quando se faz pela primeira vez à citação ela é completa; “as subsequentes podem ser abreviadas” (GONÇALVES, 2008). As principais expressões latinas são: FIGURA 37: EXPRESSÕES LATINAS Expressão Significado Apud Citado por, junto a Idem ou Id Mesmo autor Ibdem ou Ibid Na mesma obra Opus citatum Opere citato – obra citada Passim Aqui e ali, em diversas passagens Cf Confere, confronte Loco citato ou Loc.cit No lugar citado Sequentia ou et seq. Seguinte ou que segue Ad. Tempora Citação feita de memória Ed. cit. Obra com mais de uma edição Inf. ou infra Abaixo, infracitado Supra Acima, supracitado FONTE: Manual de monografia, dissertação e tese. 2 FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5. ed.[rev.] – São Paulo: Saraiva, 2006. Cópia não controlada - AN03FREV001 99 Com todas essas informações esperamos ter contribuído não só com os escritos de seu trabalho acadêmico, mas também, com o seu saber sobre a metodologia para pesquisa científica. Cópia não controlada - AN03FREV001 100 Revisando o que vimos Este capítulo foi bastante extenso, não é mesmo? Mas tenho certeza que vai ser muito bem aproveitado por você, aluno. Vimos neste capítulo à estrutura do projeto e todos os seus componentes (objetivo, hipóteses, justificativa e problema), fundamentação teórica. Podemos retomar alguns conceitos já vistos em módulos anteriores. Verificaram-se assuntos relacionados aos procedimentos metodológicos e os itens que o compõem, definidos pelas normas técnicas. Esperamos que ao término da leitura deste módulo, Você se sinta mais seguro para empreender seu trabalho acadêmico, fazendo com que ele se torne não só atrativo pela leitura do conteúdo, mas também aprazível esteticamente. Cópia não controlada - AN03FREV001 101 REFERÊNCIAS ANDERY, Maria Amália et al. Para Compreender a Ciência, uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e tempo, 1994. BAQUEIRO, M. GONÇALVES, M. RUTE V. Reflexões Sobre Pesquisa nas Ciências Humanas. Santa Cruz do Sul: Barbarói, 1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520/2002 informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: <http://www.ufg.br/this2/uploads/files/105/10520_- _Cit._em_documentos.pdf> Acesso em 29 abr. 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: <http://www.din.uem.br/~teclopes/TrabCientificos/NBR_14724_2005.pdf> Acesso em 24 fev. 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: <http://www.ifcs.ufrj.br/publicacao/revistaaproximacao/abntnbr6023.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2009. AZEVEDO, Deleuse R. Educação a Distância: perfil e motivações dos alunos de Instituições de Ensino Superior e Organizações Corporativas. PUC RS, 2009. Dissertação de Mestrado. AZEVEDO, Deleuse Russi de, e CRUZ, Carmem Lucia Castro da. Apresentação do trabalho da disciplina de Organizações Empresariais, profa. Lucia Muller. Autora: COLBARI, Antonia. A educação corporativa e as dimensões culturais das organizações. In ANAIS. V Workshop empresa, empresários e sociedade: o mundo empresarial e a questão social. Porto Alegre,2006. BARROS. Antonio T. JUNQUEIRA. Rogério D. A elaboração do projeto de pesquisa. In: Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2005. Cópia não controlada - AN03FREV001 102 BASTOS, Cleverson Leite. Introdução à Metodologia Científica: aprendendo a aprender. Petrópolis: Vozes, 2002. BECKER, H. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1993. BÊRNI, Duílio de Ávila. Técnicas de Pesquisa em Economia, transformando curiosidade em conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2002. BEUREN, Ilse Maria. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BORBA. J. Monografia para Economia. São Paulo: Saraiva, 2004. 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