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UNIG – CAMPUS V – ITAPERUNA/RJ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CADERNO DE ESTRUTURAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Profa. Sonia Maria da Fonseca Souza (organizadora) Aluno(a): __________________________ 2 Ementa Coleta e análise de dados. Estrutura e formatação do artigo científico. Produção do artigo científico. Distribuição do conteúdo programático, atividades teóricas e práticas, avaliações. Bibliografia: Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar: MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. NETTO, Alvim Antônio de O. Metodologia da Pesquisa Científica: guia prático para a apresentação de Trabalhos Acadêmicos. Florianópolis: Visual Books, 2005. RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia científica. São Paulo: Avercamp, 2006. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000. Data Assunto 04/08 Primeiro contato com a turma. Dinâmica de apresentação. Apresentação da disciplina, do plano de estudo, do material didático e do sistema de avaliação. Esclarecimentos sobre a dinâmica de trabalho e formas de avaliação. A documentação como método de estudo: redação científica. 11/08 Normas técnicas de informação e documentação (ABNT). Normas técnicas de formatação – ABNT. Elementos pré-textuais: Capa; Folha de Rosto; Resumo, Abstract. Textuais. Pós-textuais. Como realizar o projeto de TCC. 18/08 Tipos de pesquisa: pesquisar sua classificação básica. Enfoque qualitativo e quantitativo na pesquisa. Técnicas de pesquisa: documental, experimental, exploratória, descritiva. 25/08 Apresentação da questão-problema, hipótese, justificativa e objetivos. 01/09 Apresentação da metodologia do projeto de TCC (matriz analítica) e do referencial bibliográfico. 08/09 Apresentação da metodologia do projeto de TCC (matriz analítica) e do referencial bibliográfico. 15/09 Apresentação da matriz analítica do artigo. 22/09 Verificação da aprendizagem (P1). Entrega da matriz analítica do projeto de TCC em formato de artigo. 29/09 Vista de prova. Elementos do texto: corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento das seções, conclusão) 06/10 Acompanhamento do artigo. Apresentação da revisão literária. 13/10 Correção da metodologia. 20/10 Principais normas técnicas da ABNT para trabalhos acadêmicos 27/10 Orientação quanto à formatação do artigo e sobre as forma de defesa. 03/11 Correção da conclusão, do resumo, abstract. 10/11 Produção Escrita. Organização para apresentação escrita da parte completa do trabalho proposto. 17/11 Correção do artigo. Postura do aluno na hora da defesa. Orientações quanto à postura do examinador. 24/11 Verificação da aprendizagem (P2). Entrega do artigo. 01/12 Apresentação do artigo. (defesa de TCC). Prova de 2ª chamada. 08/12 PR 15/12 Entrega do resultados. Total de aulas 3 1 APRESENTAÇÃO: Este manual foi organizado visando nortear os pesquisadores na normalização de seus trabalhos, tornando, desta forma, possível a padronização das informações. Elaborado a partir de 39 normas da área de documentação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) procurou-se abordar os principais tópicos de cada uma, facilitando a consulta às mesmas. Trabalho Acadêmico – (Trabalho de Conclusão de Curso – TCC) – documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. É um estudo limitado em extensão, mas exaustivo e completo na compreensão e profundidade e deve ser feito sob a coordenação de um orientador. Vale destacar que o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Farmácia é uma atividade voltada para a sistematização dos conhecimentos adquiridos, devendo propiciar ao aluno o domínio das bases norteadoras da profissão e da realidade social. Dessa forma a temática a ser abordada deve estar contida no âmbito das atribuições profissionais do Enfermeiro. O TCC deverá ter um caráter interdisciplinar e ser apresentado na forma de artigo, podendo exprimir-se através do desenvolvimento de uma Pesquisa Experimental, análise de dados obtidos a partir de informações pré-existentes, revisão de literatura ou outra atividade de extensão. Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão de Curso são: • propiciar aos alunos do Curso de Graduação em Farmácia a ocasião de demonstrar o grau de conhecimentos adquiridos; • incentivar à produção científica e as atividades de extensão; • estimular o aprofundamento temático; • aprimorar as capacidades de interpretação de assuntos relacionados à Farmácia. CONFORME AS NORMAS DA: NBR 6022: Informação e documentação: Artigo em publicação periódica científica - Apresentação NBR 6023: Informação e documentação: Referências - Elaboração NBR 6024: Informação e documentação: Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação NBR 6027: Informação e documentação: Sumário - Apresentação NBR 6028: Informação e documentação: Resumo – Apresentação NBR 10520: Informação e documentação: Citações em documentos - Apresentação NBR 14724: Informação e documentação: Trabalhos acadêmicos - Apresentação “Estudar não é um ato de consumir ideias, mas criá-las e recriá-las.” (Paulo Freire) 4 PROJETO DE PESQUISA O que é um projeto de pesquisa Um projeto de pesquisa representa uma necessidade para o pesquisador, uma exigência universal de agências patrocinadoras e não deixam de ser também condição metodológica para o êxito da pesquisa (SALOMON, 2000). Uma pesquisa, um trabalho científico por excelência, há de ser planejada metodologicamente. As instituições promotoras e patrocinadoras da pesquisa exigem previamente, até como requisito, para toda proposta de pesquisa, seu respectivo projeto, a partir de cuja avaliação irá decidir sobre a concessão ou não do patrocínio. Para tal estabelecem-se em formulários as normas e diretrizes para a elaboração de tais projetos. Conteúdo e forma são novamente os dois grandes referenciais de um projeto de pesquisa: o que deve conter em sua estruturação e como deve ser redigido (SALOMON, 2000). De uma forma geral, um projeto de pesquisa contempla os seguintes passos: • Escolha do tema e justificativa Segundo Apolinário (2006), o tema de uma pesquisa é o assunto geral que desejamos estudar e investigar. Sendo assim, trata-se de uma definição razoavelmente ampla, que servirá de ponto de partida para todo esforço subsequente do pesquisador. O tema é uma primeira delimitação, até certo ponto vaga, acerca daquilo que se quer investigar. Para Marconi e Lakatos (2006), escolher um tema significa: a) Selecionar um assunto de acordo com as inclinações, as possibilidades, as aptidões e as tendências de quem se propõe a elaborar um trabalho científico dentro da área da engenharia de petróleo; b) Encontrar um objeto que mereça ser investigado cientificamente e tenha condições de ser formulado e delimitado em função da pesquisa. Porém, há de se verificar se o tema selecionado é relevante cientificamente. Para tanto, não pode deixar de aparecer no projeto de pesquisa a justificativa para o mesmo. Para Salomon (2000), a justificativa apresenta as razões, sobretudo teóricas, que legitimam o projeto como trabalho científico. A justificativa é uma defesa do projeto, cujo referencial há de ser a relevância do problema, seja ela teórica, humana, operacional ou contemporânea. Deveriam ser justificadosa escolha do tema, do objeto de pesquisa e da(s) unidade(s) de investigação. 1 TÍTULO: o título deve ser claro, conciso e descritivo para definir o assunto tratado. Deve ser breve, porém suficientemente capaz de indicar o problema pesquisado e o conteúdo do trabalho. Devem ser evitadas expressões como: “Contribuição ao estudo...”, “Análise preliminar...”, “Introdução ao estudo...”, “Efeito do...”, “Influência da...”, e outras semelhantes. 2 PROBLEMA DE PESQUISA Objetiva descrever sobre a área problemática onde está inserido o problema de pesquisa e formulá-lo de forma clara e delimitadamente. É o espaço destinado a relatar sobre O QUE SE QUER SABER OU CONHECER? É o elemento mais difícil de ser construído e, obviamente, o mais importante de um projeto de pesquisa. Segundo Köche (1999), a delimitação do problema, que compreende a sua definição e enunciado, não se executa em um momento específico e isolado dos outros, efetuando-se à medida que se desenvolve a revisão da literatura, a construção do marco de 5 referência teórica, e se estende até o término da elaboração do projeto. Na prática, com o progresso da investigação, o problema torna-se mais claro, podendo até mesmo ser reformulado. O problema – Fala-se em poucas palavras acerca do tema e, dentro dele, o objeto de estudo, o que se deseja provar ou desenvolver, levantando-se a questão-problema. Assim: reflete-se sobre o tema e percebe-se que há algo confuso, sem respostas. Então, elabora-se a questão-problema, contextualizando a proposta do estudo de forma explícita, clara (sem ambiguidade), compreensiva e operacional. Só se formula uma questão que pode ser resolvida pela pesquisa e que traz conhecimentos novos, que contribui com a evolução científica, atendendo aos interesses particulares e gerais. Essa questão norteará todo o trabalho, é ela que individualiza a pesquisa, desencadeia investigação e condiciona os resultados. Aliás, a boa resposta depende da boa pergunta. Não se pergunta algo cuja resposta já seja conhecida pelo pesquisador; também não se pergunta algo do qual não se tem noção. É necessário indicar exatamente o que se pretende resolver, ou seja, a pergunta precisa ser delimitada (fazer-se um corte no assunto escolhido – limitação geográfica, espacial) com precisão, possível de mensuração (por meio de métodos e instrumentos adequados) e estar livre de preconceitos e julgamentos de valor, já que a “ciência é neutra”. Há trabalhos científicos em que essa questão não aparece de forma explícita, mas sim diluída na introdução. É indispensável, porém, que haja condições plausíveis para que o problema possa ser discutido cientificamente, tais como: recursos econômicos e materiais. Não é possível encontrar soluções científicas para um problema sem material bibliográfico. Ou seja: se não há fontes de consulta disponíveis, NÃO é possível a pesquisa. Portanto, de nada adianta justificar que a bibliografia de um trabalho científico é parca devido à precariedade de fontes. Vale lembrar que nem todo problema é passível de tratamento científico; para sê-lo é preciso indagar como são as coisas, suas causas e consequências. Não basta saber como fazer as coisas, é preciso antes de tudo investigá-las. Também saber se algo é bom ou mau, certo ou errado não é científico, mas sim uma questão de valor. Enfim, o problema é científico quando suas variáveis podem ser testadas. Ex.1: A humanização preconiza que na assistência é necessária solidariedade e apoio social. O cuidar é uma lembrança permanente sobre a vulnerabilidade nossa e dos outros. Nesse sentido qual a percepção dos profissionais frente à humanização no atendimento hospitalar? Ex.2: Qual a percepção dos idosos participantes da comunidade em relação às atividades realizadas no projeto de extensão pelas acadêmicas de farmácia? Ex.3: Qual a compreensão dos profissionais de farmácia sobre humanização no atendimento hospitalar? Para se formular um problema científico é preciso: a) imersão no objeto de estudo; b) revisão da literatura pertinente; c) diálogos com especialistas ou pessoas experientes no ramo. Não se pergunta algo cuja resposta não gere discussão, ou seja, que sugira uma expressão como resposta, por ex.: sim ou não ou uma outra expressão qualquer. Algumas formas de se iniciar a questão problema: “Em que sentido...”, “Até que ponto...”, “Por que...”, “Quais...” e outras. HIPÓTESE (S) – corresponde a uma ideia prévia de solução do problema indicado pelo aluno/a pesquisador/a em relação ao trabalho que pretende desenvolver. É a possível resposta ao questionamento realizado a partir do problema. A hipótese é falseável, no sentido de que o pesquisador poderá refutá-la ao longo da implementação da pesquisa. 6 Hipóteses ou questões norteadoras são questões de pesquisa que o tema suscita e/ou que se relacionam a esse em torno dos objetivos e são respostas possíveis e provisórias em relação às questões de pesquisa. Podem ser também instrumentos importantes como “guias na tarefa de investigação” (MARCONI; LAKATOS, 2006, p. 161). Uma hipótese consiste em uma tentativa de “oferecer uma solução possível mediante uma proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa” (GIL, 2009, p. 31). Pode-se afirmar ainda que é um conjunto estruturado de argumentos em forma de proposições que possivelmente justificam informações ou dados, no entanto, ainda não confirmados por observação ou experimentação (JUNG, 2004). O modo mais comum de formular hipóteses, incluindo aí já a correlação de variáveis, é: “se x, então y”. Possuem características como: (a) enunciado, ser uma sentença declarativa; (b) relação entre duas ou mais variáveis (parâmetros); (c) ser testável, passível de observação ou experimentação. O pesquisador também pode trabalhar com questões norteadoras, guias do caminho da pesquisa, pontos de partida na construção de um roteiro de pesquisa. No entanto, elas não podem “engessar” o pesquisador, que deve estar aberto às reformulações que se fizerem necessárias ao longo da trajetória. As questões norteadoras estão em sintonia direta com os objetivos específicos. Exemplo: Os idosos compreendem as atividades realizadas pelas acadêmicas de farmácia, e tem contribuído com a alteração de hábitos dos mesmos. Os idosos não compreendem as atividades realizadas pelas acadêmicas. 3 OBJETIVOS Segundo Andrade (2001, p. 142), os objetivos consistem em “esclarecer o que se pretende e quais os resultados que se deseja obter com a pesquisa”. Em outras palavras, os objetivos dizem respeito ao fim último que se quer alcançar com o estudo. Afirmam Marconi e Lakatos (2006, p. 218) que um objetivo “responde às questões para quê? e para quem?”. Sugere-se a utilização do verbo no infinito para a descrição dos objetivos. Com base em Jung (2004), isso significa que, de acordo com o tipo de Projeto de Pesquisa a ser proposto, os enunciados poderão ser iniciados pelos seguintes verbos: a) quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer: apontar, citar, classificar, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar; b) quando a pesquisa tem o objetivo de compreender: concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar; c) quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar: desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, otimizar, melhorar; d) quando a pesquisa tem o objetivo de analisar: comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar; e) quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar: compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir; f) quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar: argumentar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. Em um Projeto de Pesquisa, podem existir objetivosgerais e específicos: O objetivo geral é o resultado principal que se pretende atingir com a realização da pesquisa e trará uma contribuição. Já os objetivos específicos podem ser elaborados a partir do objetivo geral, são alvos concretos que se busca alcançar no âmbito do projeto. Ele representa grandes etapas a 7 serem atingidas no desenvolvimento do projeto de pesquisa. São objetivos menores que poderão ser atingidos durante a execução da pesquisa, cada objetivo especifico deve ter clara correspondência com os resultados esperados. Naturalmente os objetivos específicos são alcançados se o objetivo geral também for. Exemplos de objetivo geral: Ex. 1: Reconhecer a percepção dos profissionais de Farmácia sobre humanização no atendimento hospitalar. Ex. 2: Conhecer o sistema de Controle, Avaliação e Auditoria da Secretaria Municipal de Saúde. Ex. 3: Analisar a percepção dos idosos participantes da Associação João Antônio em Itaperuna, estado do Rio de Janeiro frente às ações de Farmácia que foram desenvolvidas nos anos de 2017 e 2018. A partir desse objetivo geral, podem-se propor os seguintes objetivos específicos: a) formular, a partir de um estudo analítico, um referencial teórico-prático sobre as características estruturais, funcionais, morfológicas, diacrônicas e sincrônicas dos estúdios de produção utilizados por emissoras de radiodifusão profissionais; b) propor uma metodologia aplicada à implantação de estúdios de produção em rádio em cursos de comunicação social; c) avaliar ergonomicamente o design do modelo em relação à usabilidade durante o processo de ensino-aprendizagem. Constata-se que os objetivos específicos relacionam-se diretamente com o objetivo geral, ou seja, deve haver uma lógica hierárquica entre os dois tipos de objetivos. Exemplos de objetivos específicos: Ex. 1: a)Identificar os meios de informação aos quais estes profissionais têm acesso, sobre humanização em saúde; b) Entender que fatores interferem na prática do atendimento humanizado pelos profissionais de saúde; c) Conhecer as dificuldades dos profissionais para realizarem um atendimento humanizado. Ex. 2: a) Identificar os problemas no sistema de auditoria e se estes afetam diretamente ou indiretamente a população. b) Buscar um referencial teórico sobre auditoria na saúde; c) Identificar quem são os profissionais que atuam no sistema de auditoria, bem como suas qualificações, quais ferramentas são utilizadas para realizar o Controle, Avaliação e Auditoria. Ex. 3: a) Descrever o perfil socioeconômico e de saúde dos idosos; b) Identificar as ações de enfermagem realizadas; c) Avaliar a compreensão dos idosos frente às orientações de enfermagem. 4 JUSTIFICATIVA Pergunta-se “por quê?”. É uma parte extremamente importante. Mostra-se aí a relevância de se realizar a pesquisa, a contribuição que o estudo pretende alcançar nos planos teórico, prático e metodológico, sua importância do ponto de vista geral e do caso particular em foco. É importante, pois, expor o motivo pessoal da escolha do tema e sua importância científica ou acadêmica (facilitando ou inovando o ensino-aprendizagem do assunto em questão). Evidencia-se a contribuição da pesquisa para o acréscimo de conhecimento na área e/ou mostra-se que é a base para futuros trabalhos. Aí devem, pois, estar razões teóricas que legitimam o projeto como trabalho científico. O pesquisador explicita, enfim, as contribuições e os avanços sociais, científicos e culturais que a pesquisa pode trazer como também a quem o estudo pode interessar (indicado a quem?), e ainda as possibilidades de solução do problema; mostra que a pesquisa é viável e que está embasada num referencial teórico-científico pertinente. Citam-se os nomes de alguns autores. Sendo a pesquisa de natureza estritamente bibliográfica, pode-se, nesse momento, 8 explicitar o tipo de metodologia, fazendo, inclusive, uma citação de conceito de pesquisa bibliográfica. Pode-se apresentar o estágio de desenvolvimento do assunto, bem como os estudos existentes na área. Não se deve “esclarecer o óbvio”: que o estudo é complexo e interessante. Se não o fosse, por que pesquisá-lo? A justificativa precisa ser convincente para que o leitor (ou quem irá financiá-lo, se for este o caso) admita que realmente é significativo tal trabalho. Para Salomon (2000) justificativa presenta as razões, sobretudo teóricas, que legitimam o projeto como trabalho científico. A justificativa é uma defesa do projeto, cujo referencial ha de ser a relevância do problema, seja ela teórica, humana, operacional ou contemporânea. Responde-se a pergunta: POR QUE TAL PROBLEMA É INVESTIGADO? ou POR QUE TAL PROBLEMA DEVE SER SOLUCIONADO? RELEVÂNCIA (pertinência) VIABILIDADE (recursos pessoais, materiais e técnicos) ORIGINALIDADE (busca da origem) Ex. A opção pela pesquisa acadêmica sobre um modelo de planejamento e dimensionamento de recursos humanos foi de aprofundar o conhecimento nesse tema, traduzindo-se na oportunidade de aumentar o aprendizado em assuntos relacionados ao planejamento de recursos humanos, bem como dar subsidio teórico para a solução de problemas relacionados ao dimensionamento de demandas em recursos humanos. 5 METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS) Neste momento devemos responder COMO e COM QUE vai ser executado o projeto. O COMO é a descrição do caminho (= método) e das técnicas (= formas como percorrê-lo), e o COM QUE é a descrição dos materiais e instrumentos a serem utilizados. O método de pesquisa se constitui numa das escolhas mais importantes no projeto porque ele definira os passos a serem executados na busca do objetivo geral da pesquisa (MARTINS, MELLO, TURRIONI, 2014). O rigor das observações e a precisão dos dados coletados, bem como a eficiência do método utilizado, são os principais elementos para o sucesso de uma pesquisa. Por esta razão, o projeto e o trabalho final devem apresentar uma descrição completa e concisa da metodologia utilizada, que permita ao leitor compreender e interpretar os resultados, bem como possibilitar a reprodução do estudo ou a utilização do método e das técnicas por outros pesquisadores. A metodologia deve ser apresentada na sequência cronológica em que o trabalho será conduzido, devendo incluir, respeitando a natureza do projeto: local da pesquisa e sua caracterização; população, sujeitos, comunidade, espécie/cultivar, órgãos, material, etc. a serem estudados; tratamentos e delineamento experimental; técnicas e/ou procedimentos de implantação e desenvolvimento do trabalho; variáveis a serem analisadas; amostra e amostragem; instrumentos que serão utilizados (questionários, formulários de entrevistas, fichas de observação ou outros), anexando ao final do projeto; tipos de análise ou de testes estatísticos previstos, adequados à natureza das variáveis a serem medidas e aos recursos de informatização disponíveis; e outros elementos pertinentes. Em suma, consiste em dizer o tipo de pesquisa a ser abordada - bibliográfica, documental, de campo, comparativa, estudo de caso, descritiva, histórica, exploratória, investigativa-, apresentação das fontes de pesquisa, dos instrumentos de coleta de dados, a coleta de dados, a análise de dados. Indica as opções e a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico. Definição dos instrumentos e procedimentos para análise dos dados: a) Definição da amostragem: a pesquisa qualitativa não se baseia em elementos numéricos para garantir sua representatividade. Pergunta-se “quais indivíduos sociais têm uma vinculação mais significativa para o problema a ser investigado?”. 9 b) Coleta de dados: definir as técnicas a serem utilizadas tanto para a pesquisa de campo - entrevistas, observações, formulários, história de vida - como para a pesquisa suplementar de dados, caso seja utilizada pesquisa documental, consulta a anuários, censos. c) Organização e análise dos dados – deve-se escrevercom clareza como os dados serão organizados e analisados. Por exemplo, as análises de conteúdo, de discurso, ou análise dialética são procedimentos possíveis para análise e interpretação dos dados, e cada uma dessas modalidades preconiza um tratamento diferenciado para a organização e sistematização dos dados. 5.1 CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação serão apresentadas a seguir: Do ponto de vista da sua natureza, pode ser: Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). Os métodos quantitativos de pesquisa mais importantes são o experimento, a pesquisa levantamento (survey) e a modelagem e simulação. Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. Os métodos qualitativos de pesquisa mais importantes são o estudo de caso e a pesquisa-ação. Algumas das técnicas de pesquisa que podem ser empregadas, muitas delas concomitantemente em qualquer um desses métodos, são a entrevista, o questionário, a consulta de documentos e a observação. Do ponto de vista de seus objetivos (GIL, 2009) pode ser: Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. 10 Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “por que” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex post-facto. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (GIL, 2009), pode ser: • Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. • Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. • Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. • Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. • Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. • Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. • Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. • Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada a pesquisa. Definir o tipo de pesquisa, a população (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar seus dados. Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plano. A amostra pode ser probabilística e não-probabilística. Amostras não-probabilísticas podem ser: • amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo; • amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/universo, na mesma proporção; • amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo. Amostras probabilísticas são compostas por sorteio e podem ser: • amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra; • amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará representado na amostra; • amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população. Para definição das amostras recomenda-se a aplicação de técnicas estatísticas. Barbetta (1999) fornece uma abordagem muito didática referente à delimitação de amostras e ao emprego da estatística em pesquisas. A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado. Os instrumentos de coleta de dados tradicionais são: 11 Observação: quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade. A observação pode ser: • observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados; • observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósitos preestabelecidos; • observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa; • observação individual: realizada por um pesquisador; • observação em equipe: feita por um grupo de pessoas; • observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem; • observação em laboratório: onde tudo é controlado. Entrevista: é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema. A entrevista pode ser: • padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido; • despadronizada ou não estruturada: não existe rigidez de roteiro. Podem-se explorar mais amplamente algumas questões. Questionário: é uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante. O questionário deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções. As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento. As perguntas do questionário podem ser: abertas: “Qual é a sua opinião?”; • fechadas: duas escolhas: sim ou não; • de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis. Young e Lundberg (apud PESSOA, 1999) fizeram uma série de recomendações úteis à construção de um questionário. Entre elas destacam-se: • O questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na elaboraçãodas perguntas; • A redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante. A linguagem deverá ser acessível ao entendimento da média da população estudada. A formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou induzir a resposta; • Cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante; • O questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos objetivos da pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão respondidas com honestidade. Formulário: é uma coleção de questões e anotadas por um entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante). O instrumento de coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma interação efetiva entre você, o informante e a pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser previamente codificadas. A coleta de dados estará relacionada com o problema, a hipótese ou os pressupostos da pesquisa e objetiva obter elementos para que os objetivos propostos na pesquisa possam ser alcançados. 5.2 O PLANEJAMENTO DA PESQUISA 12 Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências científicas. Para que seu estudo seja considerado científico você deve obedecer aos critérios de coerência, consistência, originalidade e objetivação. É desejável que uma pesquisa científica preencha os seguintes requisitos: “a) a existência de uma pergunta que se deseja responder; b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida” (GOLDEMBERG, 1999, p. 106). O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente de três fases: • Fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema de pesquisa; • Fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita; • Fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas na fase construtiva. É a organização das ideias de forma sistematizada visando à elaboração do relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às formalidades requeridas pela Academia. 6 PROPOSTA DE SUMÁRIO (SEÇÕES DE DESENVOLVIMENTO) Na proposta de sumário o pesquisador deverá apresentar o sumário da monografia especificando as seções de desenvolvimento (capítulos e subdivisões). A proposta segue a seguinte ordem: (EXEMPLO) Introdução 2 Fisiopatologia da febre Reumática 3 Estreptococcus pyogenes 4 Critério de Jones 5 Diagnóstico laboratorial 6 Materiais e Métodos 7 Apresentação de Dados e Resultados 8 Conclusão Referencias Anexos/Apêndice 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Todas as operações/atividades/práticas a serem realizadas no projeto devem ser enumeradas, relacionando-as com os meses em que serão efetuadas. É o guia, o roteiro que deverá estar sempre junto do pesquisador, pois como o próprio nome já diz, contém a ordem lógica que será desenvolvido o plano de atividades. Segundo Martins, Mello, Turrioni (2014, p. 26): Algumas atividades dever aparecer no cronograma: revisão de literatura (em geral, ate três meses para ser concluída), planejamento metodológico (ate um mês), elaboração de protocolo de pesquisa ou questionário (um mês, depois de concluída a revisão de literatura), validação do protocolo ou questionário 13 (um ou dois meses, uma vez que para essa atividade ser realizada será necessário consultar especialistas ou realizar um pré-teste), coleta de dados (essa, talvez, seja a atividade que vai demandar mais tempo, por ser uma das mais importantes da pesquisa, necessitando de quatro a seis meses para ser realizada), análise dos resultados (por volta de um mês) e conclusão (ou fechamento do trabalho, pode ser realizada junto com a análise dos resultados). A redação do trabalho pode levar de seis a oito meses, se considerarmos que ela começa junto com a revisão de literatura e termina com a conclusão do projeto. Contudo, essa atividade de redação vai acontecer de forma simultânea om as outras atividades. SUGESTÃO DE CRONOGRAMA ATIVIDADES março abril maio junho julho 1) Revisão bibliográfica ou Fundamentação teórica X 2) Discussão teórica em função da determinação dos objetivos X X 3) Localização e identificação das fontes de obtenção dos dados ou documentos X X 4) Determinação de categorias para tratamento dos dados documentais X X 5) Organização do roteiro/partes X 6) Análise e interpretação dos dados X X 7) Redação do artigo X X X 8) Revisão da redação X 9) Entrega artigo 10) Defesa X 8 REFERÊNCIAS Ao final do projeto de pesquisa, deverão ser apresentadas as referências completas dos trabalhos citados na parte de referencial teórico do projeto de pesquisa. As referências que foram lidas pelo pesquisador, mas cujo conteúdo não foi citado no texto do projeto, não devem ser incluídas nessa seção. 10 livros e/ou 10 artigos técnicos, científicos, etc. divididos em: diretamente relacionados ao objeto de estudo, clássicos sobre teoria de comunicação ou habilitação específica e complementar em relação ao objeto de estudo. OBS: Ver modelos de citações bibliográficas nos manuais de iniciação científica. 1. Usar espaço 1,0 (simples) entre as linhas das referências bibliográficas. Entre duas referências, deixar uma linha em branco. 2. Relacionar as referências em ordem alfabética de sobrenome do primeiro autor. 3. Quando houver mais de uma referência do mesmo autor, utilizar para a ordenação o ano de publicação em ordem cronológica crescente. 14 UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V – ITAPERUNA, RJ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Itaperuna, RJ Mês/2021 15 UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V – ITAPERUNA, RJ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Matriz analítica do Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Farmácia como requisito parcial ao desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso. Prof. Orientador:.............. Itaperuna, RJ Mês/2021 16 UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V – ITAPERUNA, RJ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA MATRIZ ANÁLITICA PARA MONTAGEM DO ARTIGO Aluno: __________________________________________ Orientador: _________________________________________ Linha de Pesquisa: ________________________________________ Tema:________________________________________________________________ ____________________________________________________________ Título (Provisório):_________________________________________________ PROBLEMA: _______________________________________________________________ HIPÓTESE(S): _______________________________________________________________ JUSTIFICATIVA: _______________________________________________________________ OBJETIVO GERAL: _______________________________________________________________ OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ______________________________________________________________________ METODOLOGIA (apresentar métodos, técnicas, procedimentos, delimitação da pesquisa e possível itinerário) ______________________________________________________________________ PROPOSTA DE SUMÁRIO ______________________________________________________________________ REFERÊNCIAS (mínimo 10 fontes) ______________________________________________________________________ 9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ______________________________________________________________________Obs.: 1 Os objetivos específicos são essenciais na matriz, que é uma preliminar do processo investigativo. Eles orientam a divisão do artigo em seções. Após o artigo pronto, por se tratar de um texto bem mais sucinto do que uma monografia, pode-se, no resumo e na introdução, explicitar apenas o objetivo geral. 2 As hipóteses devem ser utilizadas em caso de pesquisa de caráter mais quantitativa, experimental, cujos resultados podem ser mais facilmente mensuráveis 17 ARTIGO – (Conforme a NBR 6023/2018, da ABNT). 1 Apresentação O artigo descreve conceitos e resultados de uma pesquisa de modo claro e objetivo. Sua principal característica é a publicação em periódicos científicos. O artigo é um trabalho monográfico (monos, gr.= um + graphein, gr.= descrição, isto é, são resultados de uma pesquisa que versa sobre um único tema) apresentado de forma sintética, com objetivos próprios, em formato sequencial para facilitar a publicação, pois, geralmente, este é o seu destino. A norma NBR 6023 foi criada para especificar a apresentação de Artigos em publicação periódica científica impressa e foi atualizada em novembro de 2018. Sua formatação, em caso de publicação, nem sempre é amparada na ABNT, mas nos critérios exigidos pelo órgão de divulgação ao qual se destina. É apresentado em forma de relatório, o tratamento e o(s) resultado(s) de uma investigação ou estudos realizados a respeito de uma questão problema. Para tanto, apresenta-se o referencial teórico pertinente à base de orientação da pesquisa, a metodologia empregada, os resultados obtidos, os entraves encontrados no processo de análise da investigação, os resultados obtidos e a conclusão. Pode ser um estudo eminentemente bibliográfico (artigo de revisão), que deve conter uma análise sintética e crítica de uma área relevante e não deve conter meramente uma descrição cronológica da literatura; resume, analisa e discute informações já publicadas. Apresentação em até 15 laudas. Pode ser artigo científico original no qual deve especificar claramente um objetivo ou hipótese, o projeto experimental e métodos; fornecer dados essenciais, os resultados mais relevantes do estudo, as avaliações mais importantes dos resultados, uma seção de discussões colocando os resultados no contexto da literatura existente e as conclusões. Pode apresentar tema ou abordagem própria, resultado de pesquisa feita pelo articulista. Apresentação em até 20 laudas. 2 Elementos do Artigo O artigo está dividido em: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós- textuais. (Conforme a NBR 6023/2018, da ABNT). 2.1 Elementos Pré-Textuais: - Título, e subtítulo (se houver); - Nome(s) do(s) autor(es); - Resumo em língua do texto; - Palavras-chave na língua do texto. -Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; - Resumo em língua estrangeira; - Palavras-chave em língua estrangeira. 2.2 Elementos Textuais: - Introdução - Desenvolvimento (Revisão de literatura); Material e Métodos (Metodologia) 18 Resultados/ Análise e Discussão dos Resultados; OBS: No Desenvolvimento do artigo podem-se incluir tabelas, quadros, gráficos, figuras, notas explicativas e citações; - Conclusão. 2.3 Elementos Pós-Textuais: - Referências; - Apêndices; - Anexos. ESTRUTURA GRÁFICA DO ARTIGO (Conforme a NBR 6023/2018, da ABNT). 2 Formatação 2.1 Papel A4. 2.2 Fonte Times New Roman 12 (10 para citações longas e 10 para notas de rodapé e legenda das ilustrações). 2.3 Texto justificado nas duas margens. 2.4 Margem: 3cm superior e à esquerda e 2cm inferior e à direita. 2.5 Impresso na cor preta, exceto ilustrações. 2.6 Gráficos, desenhos e tabelas vêm acompanhados de suas fontes. 2.7 As páginas são numeradas a partir da folha de rosto, mas os números só aparecem a partir da 2ª folha do texto do artigo, na margem superior, à direita, incluindo apêndices e anexos. Somente a capa não é contada. 2.8 O texto vem em sequência, sem passar para a página seguinte ao final de cada parte. 2.9 Título e subtítulos não podem vir em pé de páginas (passá-los à página subsequente). 2.10 De 15 a 20 páginas contando da folha de rosto às referências. 2.11 Termos que se queira destacar ou termos em idioma estrangeiro são grafados em itálico e sem aspas. Mas os termos latinos utilizados pela ABNT (apud, et al., ibidem...) não são em itálico. 2.12 A encadernação definitiva deverá ser em espiral e entregue ao professor de Orientação de TCC em data determinada pela coordenação. 3 Linguagem 3.1 Exige-se linguagem correta, clara, objetiva, concisa, precisa e coerente na argumentação. 3.2 Antes de chegar à banca, o texto deve ser submetido a uma rigorosa revisão, de preferência por outra pessoa alheia à pesquisa em questão, mas que tenha conhecimento das normas da gramática normativa da língua portuguesa, do Novo Acordo Ortográfico. 3.3 Períodos muito longos, com muitas orações subordinadas deixam o texto confuso. 3.4 A linguagem científica é impessoal (uso da 3ª pessoa do singular ou da 1ª pessoa do plural), informativa, baseia-se em dados concretos, faz uso de vocabulário técnico. 4 Páginas pré-textuais 4.1 Capa 4.1.1 Fonte 12, centralizada, em espaço simples, sem negrito, exceto o título e subtítulo. 19 4.1.2 No topo da folha, o nome da instituição. Um espaço. Nome do curso. Um espaço. O(s) Autor(es), nome(s) completo(s), em caixa alta. Havendo mais de um autor, seus nomes vêm rigorosamente em ordem alfabética. 4.1.3 No meio da folha, o título, em caixa alta e em negrito. Havendo subtítulo, vem na linha seguinte, em negrito e sem caixa alta. 4.1.4 No pé da folha, local e, na linha seguinte, mês e ano. 4.2 Folha de rosto 4.2.1 Centralizada, em espaço simples, exceto um pequeno texto, após o título. 4.2.2 No topo da folha: Autor(es) (copiar da capa). 4.2.3 Um pouco mais abaixo (7 espaços de enter ±): título e subtítulo, em negrito (copiar da capa). 4.2.4 Um pouco mais abaixo (14 espaços de enter ±), à margem esquerda, margens justificadas: um pequeno texto de identificação do trabalho. IMPORTANTE: Não é em caixa de texto; é puxado na régua (8,25cm). Assim: Artigo apresentado à banca examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da UNIG – campus V, como requisito final para obtenção do título de bacharel em.... Orientador (a): Professor Mestre XXXX. 4.2.5 No pé da folha: local e data. (copiar da capa). 4.3 Folha da banca 4.3.1 No topo da folha: autor(es) (copiar da capa). 4.3.2 Mais abaixo (14 espaços de enter ±): título do trabalho e subtítulo (copiar da capa). 4.3.3 À margem esquerda (após 7 espaços de enter ±), margens justificadas: o mesmo pequeno texto da folha de rosto (copiar). 4.3.4 À direita (após 8 espaços de enter ±): local e data de aprovação, ponto final. Após 5 espaços de enter ±, vem a expressão Banca Examinadora (com dois-pontos). Após dois espaços de enter, uma linha de 8cm (reservada para a assinatura dos membros da banca) e, imediatamente abaixo, as abreviaturas Prof. (ou Profa) e Esp. (ou Me., Msndo, Dr., Dra, Drndo), seguidas do nome do orientador e, entre parênteses, o termo Orientador. Na linha subsequente, UNIG – campus V - Itaperuna. 4.3.5 Após dois espaços de enter, procede-se da mesma forma, duas vezes, mas substituindo o nome do orientador pelo dos examinadores. (Examinador 1; Examinador 2). Se houver examinador de outra instituição, colocá-la em vez de UNIG– campus V - Itaperuna. 5 Título O título do artigo, com 25 palavras no máximo, deverá ser escrito no topo da folha, em negrito, caixa alta e centralizado na página. Não utilizar abreviaturas. Reduzido e preciso. Havendo subtítulo, vem na linha subsequente (espaço simples), em negrito, centralizado. Não é em caixa alta. Somente este item (título/subtítulo) é centralizado. As demais partes do artigo vêm justificadas nas duas margens. No caso das Referências,vêm justificadas apenas à esquerda. 20 6 Autor(es) 6.1 Após 2 toques de enter, nome(s) completo(s), seguido(s) de asterisco(s), seguido(s) do nome do orientador e, caso tenha, o do coorientador. E, em nota de rodapé, as credenciais dos autores, do orientador e, caso haja, do coorientador, com e-mail. 6.2 Fica(m) justificado(s) à direita após dois toques de enter (espaço simples). 6.3 Havendo mais de um autor, seus nomes vêm rigorosamente em ordem alfabética. Espaço simples. (ABNT, NBR 6022, 2003, p. 2). 7 Resumo Após 2 toques de enter, em um só parágrafo, o estabelecimento de forma sintética e sem abreviaturas O Resumo e a sua tradução para o inglês, o Abstract, não podem ultrapassar 250 palavras, com informações que permitam uma adequada caracterização do artigo como todo. No caso de artigos científicos, o resumo deve informar o objetivo, a metodologia aplicada, os resultados principais e conclusões. É redigido na 3ª pessoa do singular, evitando o emprego de frases negativas. Concluído o texto, vem um espaço de enter e as palavras-chave. O termo Resumo vem em negrito, só a inicial maiúscula, seguido de dois-pontos e o seu texto na mesma linha. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. [...] composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. [...] A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). [...] Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. (ABNT, NBR, 6028, 2003, p. 2). 8 Palavras-chave 8.1 De 2 a 6, separadas por ponto final, em espaço simples. 8.2 Não devem ser genéricas nem repetir o que há no título. Devem ser relevantes e características/indicativas do tema com o fim de indexar o artigo ESTRUTURA CONTEXTUALIZADA DO ARTIGO (Conforme a NBR 6022/2003, da ABNT). 9 Introdução De modo geral, a introdução deve apresentar o assunto objeto do estudo, o ponto de vista do assunto abordado, justificativas que levaram a escolha do tema, a problemática da pesquisa, o objeto pretendido, método proposto, a razão de escolha do método e resultados. 9.1 Vem após 3 enter em espaço simples. A partir do título Introdução, o espaço é 1½ com parágrafo adentrado de 1cm. Mas o termo Introdução vem colado à margem, em negrito, só a inicial maiúscula; depois, mais um espaço de 1 enter. 9.2 Nesta parte, situa-se o leitor, delimita-se a abordagem do tema. Assim: 9.2.1 Apresentação do problema de estudo, do(s) objetivo(s), da(s) justificativa(s), da metodologia e um comentário sintético das questões a serem abordadas no corpo do texto. 9.2.2 Não pode ser confundida com revisão bibliográfica, pode-se e deve-se fazer menção aos principais autores consultados. 9.3 Não é aconselhável: 9.3.1 Estender-se à parte histórica do tema. 9.3.2 Incluir exemplos ilustrativos do tema. 21 9.3.3 Anunciar os resultados da pesquisa. DESENVOLVIMENTO DO ARTIGO 1 Orientações preliminares Parte principal e mais extensa do artigo apresenta a fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. O desenvolvimento do artigo vem um enter após o término da introdução. É dividido em seções. Não se deve fragmentar demais o texto em subseções. A partir daí numeram-se as seções e subseções. Entre o número e o título não há ponto, mas o espaço de um caractere. Vale mencionar que não se escreve a palavra “desenvolvimento”, e sim o título da seção a ser desenvolvida. Procede-se como na Introdução: negrito, colado à margem esquerda, seguido de espaço de 1 enter. As subseções não vêm em negrito, mas sim sublinhadas. Além disso, o artigo pode ser de caráter exclusivamente bibliográfico. Cada parte do desenvolvimento normalmente contempla cada um dos objetivos propostos de forma coesa e coerente, com título (e subtítulo, se houver) pertinente. Quando, porém, há também uma pesquisa de campo, de laboratório ou documental, a primeira parte é sempre uma revisão bibliográfica (inclusive, neste caso, pode ser intitulada Revisão bibliográfica ou Fundamentação teórica ou um título pertinente). 2 Revisão bibliográfica O aluno deverá se situar quanto ao tema escolhido, através da revisão de literatura. O pesquisador deverá ter conhecimento do que já existe publicado sobre o assunto e utilizará para isso todas as fontes de informação disponíveis sobre o tema escolhido. A revisão de literatura pode ser apresentada separadamente ou pode ser inserida na introdução. A literatura citada deve ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica, em blocos de assunto, mostrando a evolução do tema de maneira integrada. Todo documento deve constar na listagem bibliográfica e ser referenciado conforme as recomendações da NBR 6023. Parte em que se apresentam as contribuições teóricas que ajudam a esclarecer o problema inicial. Aqui são feitas análises de publicações sobre o tema em pauta. É importante destacar que devemos ter cuidado com a apropriação de ideias alheias. Cada linha do texto é produzida pelo articulista. Em caso de cópia, tem de vir em forma de citação (literal ou livre) e sempre seguida de nome do autor, ano e página. Não se esqueça do número da página. Sabe-se que esta parte não é um mero recorte de citações. Seu(s) autor(es) também pensa(m), conhece(m), produze(m), por isso não é todo parágrafo do texto que vem seguido de fonte. Muitos dos parágrafos são frutos do conhecimento e da experiência de seu(s) autor(es) – motivo que justifica a palavra autor(es)1. O texto deverá ser apresentado em até 15 laudas (Revisões), 20 laudas (Artigo Originais) e 10 laudas (Estudos de Caso). Poderão ser utilizadas abreviaturas consagradas pelo Sistema Métrico Internacional; exemplo Kg, g, cm, ml. 3 Metodologia 1 A palavra “autor” deriva do verbo augere, que significa conduzir ou gerar. Autor, portanto, é aquele que dá forma a algo, que escreve, que compõe. 22 É a parte onde se descreve os métodos e materiais dotados para o desenvolvimento do trabalho. Descrição breve, porém completa e clara das técnicas e processos empregados, bem como o delineamento experimental. Após a Revisão bibliográfica, é apresentada a parte descritiva. Detalham-se material e métodos, atores sociais, cenário e o passo a passo da coleta dos dados coletados. Em seguida, vem outra seção com análise e discussão dos dados, para finalmente demonstrar os resultados. A descrição detalhada é condição indispensável para que um trabalho possa ser considerado científico possibilitando a outra pessoa qualificada (utilizando os mesmos métodos e material) obter resultados iguais ou semelhantes. A discussão e os resultados são amparados por autores já apresentados na revisão bibliográfica. Não pode haver menção a autores que não constam na revisão bibliográfica. 4 Resultados Deve ser apresentado de forma detalhada, proporcionando ao leitor a percepção completa dos resultados obtidos. Pode incluir ilustrações, como quadros, gráficos, tabelas, mapas e outros. 5 Discussão dos Resultados: É a comparação dos resultados alcançados pelo estudo com aqueles descritos na revisão de literatura. É a discussão e demonstração das informações coletadas com aquelas já cristalizadas 6 Conclusão do artigo Síntese final do trabalho, a conclusão constitui-se de uma resposta à hipótese enunciada na introdução. O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e sobre o alcance dos mesmos. 1 O termo “Conclusão” ou “Considerações Finais” vem em negrito, com um enter antes e outro depois. 2 Apresentam-se aqui respostas sucintas ao problema instaurado na Introdução (síntese dos principais resultados com comentários do(s) articulista(s)). 3 São as descobertas e as contribuições trazidaspela pesquisa. 4 Pode apresentar recomendações e sugestões. 5 Fecha-se o trabalho mostrando até que ponto os objetivos foram alcançados. 6 Não podem ser incluídos dados novos. [...] diz-se que o cientista é parcimonioso, cuidadoso em suas conclusões. Em razão disso, não se conclui nada em um texto científico sem que as premissas estejam muito bem fundamentadas em um referencial teórico ou empírico, em estudos e/ou pesquisas anteriores ou nas observações e pesquisas que o próprio autor realizou. [...] as conclusões nunca são totalmente ou absolutamente verdadeiras ou falsas, mas provavelmente verdadeiras ou falsas, com graus variados dessa probabilidade. A ciência lida com incertezas (HÜBNER, 2004, p. 17). 23 3 Citações Citação – ABNT – NBR 10520/2002 Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua NBR 10520, “citação é a menção no texto de uma informação colhida em outra fonte”, com finalidade de esclarecer, exemplificar, confirmar ou documentar a interpretação contida no texto, por isso são também denominadas “testemunhos de autoridade”. São trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização dos trabalhos acadêmicos. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, respeitando-se os direitos autorais. Obs.: O trabalho não é um mero recorte de citações. Seu(s) autor(es) também pensa(m), conhece(m), produze(m), por isso cada parágrafo do texto não vem necessariamente seguido de fonte. Muitos dos parágrafos são frutos do conhecimento e da experiência de seu(s) autor(es) – motivo que justifica a palavra autor(es). Principais funções das citações: esclarecer, sustentar, ilustrar. Elas são uma ferramenta fundamental para a credibilidade do trabalho científico. Exemplo de citações: 3. 1 Citação direta Citação direta, também denominada de textual é a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia, a pontuação, o uso de maiúsculas e o idioma. É notada, no próprio texto na seguinte ordem: sobrenome do autor, em maiúsculas, vírgula, data de publicação, vírgula e página, ou páginas, de onde foi extraída. Pode ser curta (breve) ou longa: a) citação direta curta (breve): não ultrapassa três linhas, integra o texto e é apresentada entre aspas. O tamanho da fonte é o mesmo do corpo do texto e escrita em letra normal ou regular, ou seja, não se utiliza o itálico. A TV pode ser fonte para o desenvolvimento da aprendizagem e não apenas suporte para o programa previsto para determinado grupo de alunos. Porém, “[...] as duas dimensões do fenômeno social da TV não estão desvinculadas, mas, num primeiro momento, deve-se ter claro as diferenças de abordagem” (NAPOLITANO, 2003, p. 9). b) citação direta longa: possui mais de três linhas e deve aparecer em parágrafo distinto, com recuo de 4 cm da margem esquerda. A ABNT não explicita o recuo para o início do parágrafo, portanto muitos autores preferem deixar o parágrafo “blocado” (sem uma entrada). Deve ser apresentada sem aspas, deixando-se espaço simples entre as linhas e um espaço de 1,5 cm entre o parágrafo anterior e a citação e também 1,5 cm entre a citação e o parágrafo posterior. Utiliza-se fonte tamanho 10. 24 Na aprendizagem e ensino online, podem ser oferecidas diferentes tipos de atividades (individuais, em pares e professor/aluno). Muito significativa também é a modalidade em grupo, mais comum, e que inclui, conforme Palloff e Pratt (2004, p. 54), grupos de discussão, debates sobre questões críticas ou controversas sobre o conteúdo do curso (os debates podem ser preparados pelo professor ou incentivados quando as questões surgirem espontaneamente no painel de discussões) [...]; estudo de casos [...]; projetos feitos em grupo de maneira colaborativa, que podem dar-se sob a forma de pesquisa feita em pequenos grupos, discussão de casos, simulações ou interpretação de papéis. Deve-se evitar que a citação fique fragmentada entre duas páginas, optando-se por transcrevê-la integralmente na página seguinte. Aqui, outra forma de registrar uma citação longa: De que maneira se faz uma pesquisa preliminar na biblioteca? Quando já se dispõe de uma bibliografia segura, o passo óbvio é dirigir-se ao catálogo por autores e verificar o que a biblioteca em questão pode oferecer. Em seguida, outras bibliotecas são visitadas e assim por diante. [...] O interessado poderá vez por outra se dirigir à biblioteca à cata de um livro que sabe existir, mas em geral não vai ali com a bibliografia, mas organizar uma (ECO, 2001, p. 42, grifo do autor). A seguir, apresentam-se algumas informações importantes sobre as citações diretas: a) supressão em citações diretas: a supressão em citações diretas é permitida quando não altera o sentido do texto ou frase. É assinalada, como já se fez no exemplo anterior, pelo uso de reticências entre colchetes [...]. [...] “As razões para esse aumento [de pessoas com mais de 60 anos] podem estar ligadas a vários fatores [...]” (PIOLY DOS SANTOS, 2004, p. 19). b) acréscimo, interpolação ou comentário em citação direta: um acréscimo é indicado entre colchetes e tem a finalidade de completar, expor, demonstrar, fundamentar ou refletir sobre um pensamento que ocorre ao autor do texto quando da escolha da citação. Para esse exemplo, selecionou-se uma explicação sobre os denominados interlocutores que são apresentados por Marques (2001, p. 23): Uma terceira categoria de interlocutores [o autor considera outras duas categorias de interlocutores: os possíveis e futuros leitores e os autores de obras pesquisadas e consultadas] constituem as práticas dos que vivem, experienciam e podem dar testemunho do que buscamos entender. Assim, por exemplo, a Ana Maria anexou à sua dissertação alentado volume contendo os testemunhos que colheu no decorrer de entrevistas a dez professores que lidam com a escrita. Testemunhas com que joga a bel-prazer em sua dissertação. 25 c) ênfase ou destaque em citação: indicam algo no texto que o autor deseja destacar em especial. - Para indicar espanto, admiração ou perplexidade em citação, usa-se o ponto de exclamação entre colchetes [!] imediatamente após o que se deseja enfatizar. - Os colchetes podem também abrigar dúvidas [?]: “Todo documento deve ser preparado com mira [?] a facilitar técnica e economicamente sua produção”, como registra Rey (1998, p. 173). - As incorreções, por sua vez, podem ser indicadas por [sic] no texto, que significa “assim mesmo”, ou seja, como o autor do texto original apresentou. Não se trata, portanto, de um erro tipográfico ou de digitação. Um exemplo (hipotético): Como afirma Pelegrinne (1967, p. 38), “[...] a reflexão dos autores vem de [sic] encontro aos nossos pensamentos, uma vez que concordamos com o exposto na teoria por eles apresentada e que está em consonância com os pressupostos epistemológicos até aqui discutidos”. d) citação direta em nota de rodapé: deve vir sempre entre aspas, no mesmo parágrafo (ou seja, não há recuo) independentemente de sua extensão2. Veja no rodapé desta página um exemplo. 3. 2 Citação indireta As citações indiretas, também denominadas de livres ou paráfrases, são aquelas em que se comenta ou se parafraseia a ideia de um autor sem reprodução literal do texto. Após fazer a citação, deve-se indicar o nome do autor em letras minúsculas, se estiver no corpo do texto, e com letras maiúsculas, se estiver dentro de parênteses, juntamente com o ano da publicação da obra em que se encontra a ideia apresentada. Sobre o uso do itálico em palavras estrangeiras, Rauber e Soares (2003, p. 59) fazem o seguinte registro: “As palavras estrangeiras que aparecem no decorrer dos trabalhos acadêmicos devem ser grifadas em itálico, com exceção de nomes próprios [...]”. Fazendo uma paráfrase, escrever-se-ia da seguinteforma: 2 Esclarece Marques (2004, p. 22): “Deverei recorrer, ainda, a outros interlocutores: os autores das obras a que apelarei e de que me servirei sem muita cerimônia, mas eticamente diligente em citá-los não só como questão de justiça, também para que os leitores possam ampliar suas leituras e aquilatar meus atrevimentos interpretativos. [...] O apoio bibliográfico se deve buscar na hora do escrever, para que seja inspiração, ajude a sair dos impasses, a descortinar novos horizontes e caminhos, não em simples cópia [...]”. 26 De acordo com o Rauber e Soares (2003), as palavras em outro idioma devem ser grafadas em itálico excluindo-se, nesse caso, os nomes próprios, que não entram nessa relação. 3. 3 Citação da citação É a menção de um documento ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao documento original. A indicação é feita pelo sobrenome do autor original em maiúsculas, seguida da expressão “citada por” ou apud (em latim: ao pé de, junto a, perto de), seguida do sobrenome do autor da obra consultada que fez a citação (direta ou indireta). Da última, ou seja, da obra que se consultou e na qual leu-se o segmento ou ideias de autoria que outro teórico, é que se faz a referência completa. Veja-se este exemplo: Reflexões apresentadas por Bourdieu e Passeron (1970) informam que nas sociedades tradicionais havia uma esmagadora ordem escolar em que ninguém pensava em se revoltar, salvo uma minoria que era chamada à ordem (BOURDIEU; PASSERON, 1970 apud PERRENOUD, 2000, p. 147). Tem-se, acima, reflexões de Bordieu e Passeron (cuja obra data de 1970), que foram citadas por Perrenoud, na página 147, de sua obra intitulada Dez novas competências para ensinar (publicada no ano 2000). É essa obra de Perrenoud que é registrada nas Referências, pois o livro dos citados autores não foi diretamente consultado: PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. DEVE SER EVITADA CITAÇÃO DE CITAÇÃO. Quem pesquisa precisa ir à fonte original. Utiliza-se deste expediente em caso de obra esgotada ou de obra de difícil acesso. Um trabalho científico pode ser desvalorizado quando se abusa desse recurso. 4 Citação de Jurisprudência Ao citar jurisprudência, coloca-se, ao final da citação, entre parênteses o país, estado ou município, corte ou tribunal, tipo e número do recurso, relator e a data da revista ou livro de onde foi retirada. A referência por completo deverá ser colocada no final do trabalho numa lista separada de legislação e jurisprudência consultada. Ex: Como ressalta o artigo 4º da Lei Orgânica dos Partidos Políticos: “A ação do partido será exercida, dentro de seu programa, em nome dos cidadãos que integram e sem 27 vinculação com a ação de partidos ou governos estrangeiros”. (BRASIL, Lei nº4.740, de 15 de julho de 1965, 1965). 5 Citação de Legislação Quando uma legislação for citada, indicar, ao final da citação entre parênteses, o País, Estado ou Município de onde ela se originou, seguido do número e especificação da legislação, data de publicação e da data da fonte onde foi retirada. A referência por completo deverá ser colocada no final do trabalho numa lista separada de legislação e jurisprudência consultada. Ex: Como ressalta o artigo 4º da Lei Orgânica dos Partidos Políticos: “A ação do partido será exercida, dentro de seu programa, em nome dos cidadãos que integram e sem vinculação com a ação de partidos ou governos estrangeiros”. (BRASIL, Lei nº4.740, de 15 de julho de 1965, 1965) 3.4 Citação de informações obtidas através de canais informais A denominada informação verbal (palestra, pronunciamento, conferência, depoimento, discurso, anotação de aula, etc.), de acordo com Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2004), gera dados que não devem fazer parte das Referências e são inseridos em nota de rodapé. O diretor da Instituição enfatizou que a primeira fase do projeto foi plenamente atingida. Além disso, agradeceu às famílias que receberam os estudantes da Faculdade e do Canadá em suas casas, aos integrantes do Lyons e Rotary e também à Prefeitura de da cidade através da Secretaria Municipal de Educação (INFORMAÇÃO VERBAL)1. Em nota de rodapé: ______________ 1 Pronunciamento de Delmar Henrique Backes por ocasião de confraternização em 16 de setembro de 2004, promovida em função da despedida dos acadêmicos do Canadá que participaram de intercâmbio com alunos da Faculdade, durante três meses, por meio do Projeto Rondon/RS e da Jeunesse Canadá Monde (de Montreal). 3. 5 Notas de rodapé As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página, em que ocorre a chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 4cm, digitados com espaço simples entre linhas e com letras menores do que as utilizadas no corpo do texto. Trata-se de elemento não obrigatório. Usam-se, mais frequentemente, as notas explicativas, próprias para comentários não cabíveis no texto ou para remeter o leitor para outras obras. São colocadas na área do rodapé da página, digitadas ou datilografadas em espaço simples, em tamanho 10. Sua execução obedece às seguintes normas: 28 a) isola-se a nota de rodapé do texto imediatamente acima dos 2 cm da borda inferior da folha; b) digita-se em espaço próprio na parte inferior da folha, ficando separada do texto por um filete de 3 cm (automático no Microsoft Word ); c) numera-se com algarismos arábicos, e a cada novo capítulo reinicia-se a numeração. Nessa instituição, optou-se por usar numeração corrida em todo o trabalho. As notas de rodapé são usadas para considerações ou esclarecimentos que não devem ser incluídos no texto para não interromper a sequência lógica da leitura. São digitadas em espaço simples, na fonte 10, e justificada nas duas margens. (ABNT, NBR 10520, 2002, p. 6). CASOS DE CITAÇÕES Citações com dois autores: Citações nas quais são mencionados dois autores, separar por ponto e vírgula quando estiverem citados dentro dos parênteses. Ex: (PINHEIRO; CAVALCANTI, 2000, p. 102). Quando os autores estiverem incluídos na sentença, utilizar o (e) Ex: Pinheiro e Cavalcanti (2000, p. 102). Citações com três autores: Dentro do parêntese, separar por ponto e vírgula Ex: (RUSSO; FELIX; SOUZA, 2000, p. 2). Incluídos na sentença, utilizar vírgula para os dois primeiros autores e (e) para separar o segundo do terceiro. Ex: Russo, Felix e Souza (2000, p. 2). Citações com mais de três autores: Indicar o primeiro autor seguido da expressão et al. Ex: (SILVA et al., 2003). Ou Silva et al. (2003). Para citações de diversos documentos de um mesmo autor: Publicados no mesmo ano, utilizar o acréscimo de letras minúsculas, ordenados alfabeticamente após a data e sem espacejamento. Ex: (SILVA, 1999a, 1999b). Para citações de obras que possuem mais de um volume: Ex: (RODRIGUES, 2000, v. 2, p. 56). Para citações de obras sem indicação de autoria ou responsabilidade: Coloca-se a primeira palavra do título seguida de reticências e da data de publicação. Ex: (INTERFERÊNCIA..., 2000, p. 20). Notas Bibliográficas 29 São notas de indicação bibliográfica utilizadas para indicar fontes bibliográficas, permitindo a comprovação ou ampliação do conhecimento do leitor. Devem conter o sobrenome do autor, data de publicação e dados para localização da parte citada (volume, n° de páginas etc.) Nas notas de rodapé é comum o uso de termos, expressões e abreviaturas latinas. São elas: Idem ou Id – do mesmo autor: substitui o nome quando se trata de citações de diferentes obras do mesmo autor. Ex: 1 Furtado, 1972, p.40 2Idem, 1969, p.45 3 Idem, 1976, p.79-80 Ibidem ou Ibid – na mesma obra: usado quandoforem feitas várias citações de um mesmo documento. Ex: 1 Leach, 1957, p.163 2Ibidem, p.165 3Ibidem, p.171-172 Op. Cit. – na obra citada: esta expressão é usada referindo-se à obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalação de uma ou mais notas. Ex: 1 Lahr, 1972, p.134 2 FONTES, 1983, p.42 3 LAHR, op. Cit. p.39. Loc. Cit. – no lugar citado: usado para mencionar a mesma página de uma mesma obra já citada quando houver intercalação de uma ou mais notas. Ex: 1Gates, 1972, p.222. 2 LITTON, 1975, p.175. 3 GATES, loc. Cit. Et Seg. – seguinte ou que segue: usado quando se quer mencionar várias páginas da obra referenciada. Ex: 1 Figueiredo; CUNHA, 1976, p.102 et Seg. Passim – aqui e ali, em vários trechos ou passagens: usado quando se faz referência a diversas páginas de onde foram retiradas ideias do autor. Ex: 1 Prado, 1971, p. 34-72 passim Cf. – confira, confronte: usada para fazer referência a trabalhos de outros autores ou a notas do mesmo autor. Ex: 1 Cf. SALVADOR, 1980, p.30-31 2 Cf. nota 4 do capítulo 2 Notas Explicativas São usadas para prestar esclarecimentos ou observações pessoais do autor, que não devam interromper a sequência lógica dele. Não se desviam para rodapé informações básicas que devem integrar o texto. Ex: Identicamente, embora com menor talento, é o que faz Ezequiel Wanderley, num belo esforço de escolha que resultou numa antologia, Poetas do Rio Grande do Norte, publicada em 1922. Orientações • Nas notas de rodapé podem ser incluídas a tradução de citações feitas em língua estrangeira ou indicação da língua original de citações traduzidas; 30 • A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte; • As expressões e abreviaturas latinas devem ser evitadas, uma vez que dificultam leitura, a única expressão que pode ser utilizada dentro do corpo do texto é apud. 3. 6 Dicas para se fazer uma citação indireta: a) Leia e releia o texto original até que seja capaz de reescrevê-lo com suas próprias palavras; b) Não use aspas nas citações indiretas/paráfrases; c) Anote os dados referentes à fonte: sobrenome do autor seguido do ano de publicação da obra; d) Confira a citação; e) Faça a referência no final do trabalho. - Se o autor faz parte integrante do texto: as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, ou o responsável intelectual em maiúsculas (final de frase) e minúsculas (início ou meio de frase) indicando a data e páginas entre parênteses logo após o sobrenome do autor. Exemplo: Como lembra Martins (1984, p. 43), o futuro desenvolvimento da informação.... No México, León et al. (1986, p. 56), isolaram Corynebacterium suis do divertículo... - A identificação da obra consultada pode ser indicada logo após a conclusão das ideias, isso evita uma interrupção da leitura do texto pelos usuários, nesse caso a fonte, deve estar entre parênteses e em caixa alta. Exemplo: As crianças que aprendem a ler frequentemente identificam palavras no contexto que não podem identificar isoladamente (PEARSON, 1975, p. 87). - Quando houver coincidência de sobre nomes dos autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965) - As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: De acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b) • As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm suas datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999. 2000) - As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplo: Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). - Nas entidades coletivas de órgãos independentes, autarquias, quando for citada pela primeira vez, cita-se por extenso e em caixa alta se estiver entre parênteses ou baixa se estiver fora dos parênteses, e logo em seguida hífen e a sigla da instituição em caixa alta, na próxima vez que for citá-la, usa-se a sigla. Exemplo: A TAB. 2 confirma os dados apresentados anteriormente (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 1975, p. 34)......... 31 - Documentos de autoria de órgão da administração direta do governo, município ou estado, cita-se primeiramente a esfera geográfica, seguida da data. Exemplo: É neste nível de atuação da Universidade que se coloca o problema da produção de conhecimentos entre um público mais amplo, não limitado apenas à sua clientela habitual formada pelo próprio corpo discente (BRASIL, 1982, p.12). ��As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm suas datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999. 2000) 4 Ilustrações São elementos que elucidam dados que o autor julga importante para a compreensão de seu trabalho. Ilustrações englobam, por exemplo: figuras, fotografias, quadros, gráficos, desenhos, esquemas, organogramas, fluxogramas, plantas e mapas. Qualquer que seja o tipo de ilustração, esta deve ser precedida de sua palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografa, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, de travessão e do respectivo título. Imediatamente após a ilustração, deve-se indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor) conforme a ABNT NBR 10520, legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Tipo, número de ordem, título, fonte, legenda e notas devem acompanhar as margens da ilustração. Podem ser delimitadas por uma moldura e têm o título colocado acima da ilustração, alinhado com o bordo esquerdo da imagem, com tamanho 10 e em negrito. Abaixo do título, deve-se indicar a fonte de consulta (tamanho 10 e sem negrito). EXEMPLO Figura 1 – Palestra ministrada aos professores Fonte: Universidade Iguaçu.... (2012) Para a construção de um quadro, é necessário aprofundar algumas informações. Segundo a Universidade XXXX (2012), “os quadros são definidos como arranjo A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o vínculo aponta para o arquivo e o local corretos. 32 predominante de palavras dispostas em linhas e colunas, com ou sem indicação de dados numéricos. Diferenciam-se das tabelas por apresentarem um teor esquemático e descritivo, e não estatístico”. Em um quadro, colocam-se traços verticais em suas laterais e na separação das colunas, assim como traços horizontais em suas linhas. A seguir, dois exemplos: Quadro 10 - Vocábulos que carregam “simplificações” utilizados em ambientes virtuais VOCÁBULO REGISTRO VIRTUAL • não • naum • sim • s • de • d • também • tb • demais • d++ • teclar • tc Fonte: Behling (2009, p. 27) Quadro 11 - Principais bases de dados bibliográficos de interesse para a área de saúde pública disponíveis para acesso na Biblioteca da Faculdade em 2002 Nome da base Instituição responsável / Abrangência Período LILACS BIREME (Sistema Latino-Americano
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