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caderno de estruturacao de TCC FARMACIA 2021.2 2

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UNIG – CAMPUS V – ITAPERUNA/RJ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
E DA SAÚDE 
 
CADERNO DE 
ESTRUTURAÇÃO 
DE TRABALHO 
DE CONCLUSÃO 
DE CURSO 
 
Profa. Sonia Maria da Fonseca Souza 
(organizadora) 
Aluno(a): __________________________ 
2 
 
 
 
Ementa 
Coleta e análise de dados. Estrutura e formatação do artigo científico. Produção do artigo 
científico. 
Distribuição do conteúdo programático, atividades teóricas e práticas, avaliações. 
 
 Bibliografia: 
Bibliografia Básica: 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2007. 
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 
2007. 
Bibliografia Complementar: 
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 
2007. 
NETTO, Alvim Antônio de O. Metodologia da Pesquisa Científica: guia prático para a apresentação de Trabalhos 
Acadêmicos. Florianópolis: Visual Books, 2005. 
RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia científica. São Paulo: Avercamp, 2006. 
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 
 
 
Data Assunto 
04/08 
Primeiro contato com a turma. Dinâmica de apresentação. 
Apresentação da disciplina, do plano de estudo, do material didático e do sistema de 
avaliação. Esclarecimentos sobre a dinâmica de trabalho e formas de avaliação. 
A documentação como método de estudo: redação científica. 
11/08 Normas técnicas de informação e documentação (ABNT). Normas técnicas de 
formatação – ABNT. Elementos pré-textuais: Capa; Folha de Rosto; Resumo, Abstract. 
Textuais. Pós-textuais. Como realizar o projeto de TCC. 
18/08 Tipos de pesquisa: pesquisar sua classificação básica. Enfoque qualitativo e quantitativo 
na pesquisa. Técnicas de pesquisa: documental, experimental, exploratória, descritiva. 
25/08 Apresentação da questão-problema, hipótese, justificativa e objetivos. 
01/09 Apresentação da metodologia do projeto de TCC (matriz analítica) e do referencial 
bibliográfico. 
08/09 Apresentação da metodologia do projeto de TCC (matriz analítica) e do referencial bibliográfico. 
15/09 Apresentação da matriz analítica do artigo. 
22/09 Verificação da aprendizagem (P1). Entrega da matriz analítica do projeto de TCC em 
formato de artigo. 
29/09 Vista de prova. Elementos do texto: corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento das seções, conclusão) 
06/10 Acompanhamento do artigo. Apresentação da revisão literária. 
13/10 Correção da metodologia. 
20/10 Principais normas técnicas da ABNT para trabalhos acadêmicos 
27/10 Orientação quanto à formatação do artigo e sobre as forma de defesa. 
03/11 Correção da conclusão, do resumo, abstract. 
10/11 Produção Escrita. Organização para apresentação escrita da parte completa do trabalho proposto. 
17/11 Correção do artigo. Postura do aluno na hora da defesa. 
Orientações quanto à postura do examinador. 
24/11 Verificação da aprendizagem (P2). Entrega do artigo. 
01/12 Apresentação do artigo. (defesa de TCC). Prova de 2ª chamada. 
08/12 PR 
15/12 Entrega do resultados. 
Total 
de 
aulas 
 
3 
 
 
 
 
1 APRESENTAÇÃO: 
Este manual foi organizado visando nortear os pesquisadores na normalização de seus 
trabalhos, tornando, desta forma, possível a padronização das informações. Elaborado a partir de 
39 normas da área de documentação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 
procurou-se abordar os principais tópicos de cada uma, facilitando a consulta às mesmas. 
Trabalho Acadêmico – (Trabalho de Conclusão de Curso – TCC) – documento que representa o 
resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser 
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros 
ministrados. É um estudo limitado em extensão, mas exaustivo e completo na compreensão e 
profundidade e deve ser feito sob a coordenação de um orientador. 
Vale destacar que o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Farmácia é uma 
atividade voltada para a sistematização dos conhecimentos adquiridos, devendo propiciar ao 
aluno o domínio das bases norteadoras da profissão e da realidade social. Dessa forma a temática 
a ser abordada deve estar contida no âmbito das atribuições profissionais do Enfermeiro. 
O TCC deverá ter um caráter interdisciplinar e ser apresentado na forma de artigo, 
podendo exprimir-se através do desenvolvimento de uma Pesquisa Experimental, análise de dados 
obtidos a partir de informações pré-existentes, revisão de literatura ou outra atividade de extensão. 
Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão de Curso são: 
• propiciar aos alunos do Curso de Graduação em Farmácia a ocasião de demonstrar o grau 
de conhecimentos adquiridos; 
• incentivar à produção científica e as atividades de extensão; 
• estimular o aprofundamento temático; 
• aprimorar as capacidades de interpretação de assuntos relacionados à Farmácia. 
 
 
 
 
CONFORME AS NORMAS DA: 
 
NBR 6022: Informação e documentação: Artigo em publicação periódica científica - Apresentação 
NBR 6023: Informação e documentação: Referências - Elaboração 
NBR 6024: Informação e documentação: Numeração progressiva das seções de um documento escrito – 
Apresentação 
 NBR 6027: Informação e documentação: Sumário - Apresentação 
NBR 6028: Informação e documentação: Resumo – Apresentação 
 NBR 10520: Informação e documentação: Citações em documentos - Apresentação 
NBR 14724: Informação e documentação: Trabalhos acadêmicos - Apresentação 
 
“Estudar não é um ato de consumir ideias, mas criá-las e recriá-las.” 
(Paulo Freire) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
O que é um projeto de pesquisa 
 
Um projeto de pesquisa representa uma necessidade para o pesquisador, uma exigência 
universal de agências patrocinadoras e não deixam de ser também condição metodológica para o 
êxito da pesquisa (SALOMON, 2000). 
Uma pesquisa, um trabalho científico por excelência, há de ser planejada 
metodologicamente. As instituições promotoras e patrocinadoras da pesquisa exigem 
previamente, até como requisito, para toda proposta de pesquisa, seu respectivo projeto, a partir 
de cuja avaliação irá decidir sobre a concessão ou não do patrocínio. Para tal estabelecem-se em 
formulários as normas e diretrizes para a elaboração de tais projetos. Conteúdo e forma são 
novamente os dois grandes referenciais de um projeto de pesquisa: o que deve conter em sua 
estruturação e como deve ser redigido (SALOMON, 2000). 
De uma forma geral, um projeto de pesquisa contempla os seguintes passos: 
 
• Escolha do tema e justificativa 
 
Segundo Apolinário (2006), o tema de uma pesquisa é o assunto geral que desejamos estudar e 
investigar. Sendo assim, trata-se de uma definição razoavelmente ampla, que servirá de ponto de 
partida para todo esforço subsequente do pesquisador. O tema é uma primeira delimitação, até 
certo ponto vaga, acerca daquilo que se quer investigar. 
Para Marconi e Lakatos (2006), escolher um tema significa: 
a) Selecionar um assunto de acordo com as inclinações, as possibilidades, as aptidões e as 
tendências de quem se propõe a elaborar um trabalho científico dentro da área da engenharia de 
petróleo; 
b) Encontrar um objeto que mereça ser investigado cientificamente e tenha condições de ser 
formulado e delimitado em função da pesquisa. Porém, há de se verificar se o tema selecionado 
é relevante cientificamente. Para tanto, não pode deixar de aparecer no projeto de pesquisa a 
justificativa para o mesmo. Para Salomon (2000), a justificativa apresenta as razões, sobretudo 
teóricas, que legitimam o projeto como trabalho científico. A justificativa é uma defesa do 
projeto, cujo referencial há de ser a relevância do problema, seja ela teórica, humana, operacional 
ou contemporânea. Deveriam ser justificadosa escolha do tema, do objeto de pesquisa e da(s) 
unidade(s) de investigação. 
 
1 TÍTULO: o título deve ser claro, conciso e descritivo para definir o assunto tratado. Deve ser 
breve, porém suficientemente capaz de indicar o problema pesquisado e o conteúdo do trabalho. 
Devem ser evitadas expressões como: “Contribuição ao estudo...”, “Análise preliminar...”, 
“Introdução ao estudo...”, “Efeito do...”, “Influência da...”, e outras semelhantes. 
 
2 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
Objetiva descrever sobre a área problemática onde está inserido o problema de pesquisa 
e formulá-lo de forma clara e delimitadamente. É o espaço destinado a relatar sobre O QUE SE 
QUER SABER OU CONHECER? 
É o elemento mais difícil de ser construído e, obviamente, o mais importante de um 
projeto de pesquisa. Segundo Köche (1999), a delimitação do problema, que compreende a sua 
definição e enunciado, não se executa em um momento específico e isolado dos outros, 
efetuando-se à medida que se desenvolve a revisão da literatura, a construção do marco de 
5 
 
 
 
referência teórica, e se estende até o término da elaboração do projeto. Na prática, com o 
progresso da investigação, o problema torna-se mais claro, podendo até mesmo ser 
reformulado. O problema – Fala-se em poucas palavras acerca do tema e, dentro dele, o objeto 
de estudo, o que se deseja provar ou desenvolver, levantando-se a questão-problema. Assim: 
reflete-se sobre o tema e percebe-se que há algo confuso, sem respostas. Então, elabora-se a 
questão-problema, contextualizando a proposta do estudo de forma explícita, clara (sem 
ambiguidade), compreensiva e operacional. 
Só se formula uma questão que pode ser resolvida pela pesquisa e que traz conhecimentos 
novos, que contribui com a evolução científica, atendendo aos interesses particulares e gerais. 
Essa questão norteará todo o trabalho, é ela que individualiza a pesquisa, desencadeia 
investigação e condiciona os resultados. Aliás, a boa resposta depende da boa pergunta. Não se 
pergunta algo cuja resposta já seja conhecida pelo pesquisador; também não se pergunta algo 
do qual não se tem noção. 
É necessário indicar exatamente o que se pretende resolver, ou seja, a pergunta precisa 
ser delimitada (fazer-se um corte no assunto escolhido – limitação geográfica, espacial) com 
precisão, possível de mensuração (por meio de métodos e instrumentos adequados) e estar livre 
de preconceitos e julgamentos de valor, já que a “ciência é neutra”. 
Há trabalhos científicos em que essa questão não aparece de forma explícita, mas sim 
diluída na introdução. É indispensável, porém, que haja condições plausíveis para que o 
problema possa ser discutido cientificamente, tais como: recursos econômicos e materiais. 
Não é possível encontrar soluções científicas para um problema sem material 
bibliográfico. Ou seja: se não há fontes de consulta disponíveis, NÃO é possível a pesquisa. 
Portanto, de nada adianta justificar que a bibliografia de um trabalho científico é parca devido 
à precariedade de fontes. 
Vale lembrar que nem todo problema é passível de tratamento científico; para sê-lo é 
preciso indagar como são as coisas, suas causas e consequências. Não basta saber como fazer 
as coisas, é preciso antes de tudo investigá-las. Também saber se algo é bom ou mau, certo ou 
errado não é científico, mas sim uma questão de valor. Enfim, o problema é científico quando 
suas variáveis podem ser testadas. 
Ex.1: A humanização preconiza que na assistência é necessária solidariedade e apoio social. O 
cuidar é uma lembrança permanente sobre a vulnerabilidade nossa e dos outros. Nesse sentido 
qual a percepção dos profissionais frente à humanização no atendimento hospitalar? 
Ex.2: Qual a percepção dos idosos participantes da comunidade em relação às atividades 
realizadas no projeto de extensão pelas acadêmicas de farmácia? 
Ex.3: Qual a compreensão dos profissionais de farmácia sobre humanização no atendimento 
hospitalar? 
Para se formular um problema científico é preciso: 
a) imersão no objeto de estudo; 
b) revisão da literatura pertinente; 
c) diálogos com especialistas ou pessoas experientes no ramo. 
 
Não se pergunta algo cuja resposta não gere discussão, ou seja, que sugira uma expressão 
como resposta, por ex.: sim ou não ou uma outra expressão qualquer. Algumas formas de se 
iniciar a questão problema: “Em que sentido...”, “Até que ponto...”, “Por que...”, “Quais...” e 
outras. 
 
HIPÓTESE (S) – corresponde a uma ideia prévia de solução do problema indicado pelo 
aluno/a pesquisador/a em relação ao trabalho que pretende desenvolver. É a possível resposta 
ao questionamento realizado a partir do problema. A hipótese é falseável, no sentido de que o 
pesquisador poderá refutá-la ao longo da implementação da pesquisa. 
6 
 
 
 
 Hipóteses ou questões norteadoras são questões de pesquisa que o tema suscita e/ou que 
se relacionam a esse em torno dos objetivos e são respostas possíveis e provisórias em relação 
às questões de pesquisa. Podem ser também instrumentos importantes como “guias na tarefa de 
investigação” (MARCONI; LAKATOS, 2006, p. 161). 
Uma hipótese consiste em uma tentativa de “oferecer uma solução possível mediante 
uma proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa” 
(GIL, 2009, p. 31). Pode-se afirmar ainda que é um conjunto estruturado de argumentos em 
forma de proposições que possivelmente justificam informações ou dados, no entanto, ainda 
não confirmados por observação ou experimentação (JUNG, 2004). 
O modo mais comum de formular hipóteses, incluindo aí já a correlação de variáveis, é: 
“se x, então y”. Possuem características como: (a) enunciado, ser uma sentença declarativa; (b) 
relação entre duas ou mais variáveis (parâmetros); (c) ser testável, passível de observação ou 
experimentação. 
O pesquisador também pode trabalhar com questões norteadoras, guias do caminho da 
pesquisa, pontos de partida na construção de um roteiro de pesquisa. No entanto, elas não podem 
“engessar” o pesquisador, que deve estar aberto às reformulações que se fizerem necessárias ao 
longo da trajetória. As questões norteadoras estão em sintonia direta com os objetivos específicos. 
Exemplo: Os idosos compreendem as atividades realizadas pelas acadêmicas de farmácia, e tem 
contribuído com a alteração de hábitos dos mesmos. Os idosos não compreendem as atividades 
realizadas pelas acadêmicas. 
 
 
3 OBJETIVOS 
 
Segundo Andrade (2001, p. 142), os objetivos consistem em “esclarecer o que se 
pretende e quais os resultados que se deseja obter com a pesquisa”. Em outras palavras, os 
objetivos dizem respeito ao fim último que se quer alcançar com o estudo. 
Afirmam Marconi e Lakatos (2006, p. 218) que um objetivo “responde às questões para 
quê? e para quem?”. 
Sugere-se a utilização do verbo no infinito para a descrição dos objetivos. Com base em 
Jung (2004), isso significa que, de acordo com o tipo de Projeto de Pesquisa a ser proposto, os 
enunciados poderão ser iniciados pelos seguintes verbos: 
a) quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer: apontar, citar, classificar, definir, 
descrever, identificar, reconhecer, relatar; 
b) quando a pesquisa tem o objetivo de compreender: concluir, deduzir, demonstrar, 
determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar; 
c) quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar: desenvolver, empregar, estruturar, 
operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, otimizar, melhorar; 
d) quando a pesquisa tem o objetivo de analisar: comparar, criticar, debater, diferenciar, 
discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, 
experimentar; 
e) quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar: compor, construir, documentar, 
especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir; 
f) quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar: argumentar, contrastar, decidir, 
escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. 
Em um Projeto de Pesquisa, podem existir objetivosgerais e específicos: O objetivo 
geral é o resultado principal que se pretende atingir com a realização da pesquisa e trará uma 
contribuição. Já os objetivos específicos podem ser elaborados a partir do objetivo geral, são 
alvos concretos que se busca alcançar no âmbito do projeto. Ele representa grandes etapas a 
7 
 
 
 
serem atingidas no desenvolvimento do projeto de pesquisa. São objetivos menores que poderão 
ser atingidos durante a execução da pesquisa, cada objetivo especifico deve ter clara 
correspondência com os resultados esperados. Naturalmente os objetivos específicos são 
alcançados se o objetivo geral também for. Exemplos de objetivo geral: 
 
Ex. 1: Reconhecer a percepção dos profissionais de Farmácia sobre humanização no atendimento 
hospitalar. 
Ex. 2: Conhecer o sistema de Controle, Avaliação e Auditoria da Secretaria Municipal de Saúde. 
Ex. 3: Analisar a percepção dos idosos participantes da Associação João Antônio em Itaperuna, estado 
do Rio de Janeiro frente às ações de Farmácia que foram desenvolvidas nos anos de 2017 e 2018. 
A partir desse objetivo geral, podem-se propor os seguintes objetivos específicos: 
a) formular, a partir de um estudo analítico, um referencial teórico-prático sobre as 
características estruturais, funcionais, morfológicas, diacrônicas e sincrônicas dos estúdios de 
produção utilizados por emissoras de radiodifusão profissionais; 
b) propor uma metodologia aplicada à implantação de estúdios de produção em rádio 
em cursos de comunicação social; 
c) avaliar ergonomicamente o design do modelo em relação à usabilidade durante o 
processo de ensino-aprendizagem. 
Constata-se que os objetivos específicos relacionam-se diretamente com o objetivo 
geral, ou seja, deve haver uma lógica hierárquica entre os dois tipos de objetivos. 
Exemplos de objetivos específicos: 
Ex. 1: a)Identificar os meios de informação aos quais estes profissionais têm acesso, sobre 
humanização em saúde; 
b) Entender que fatores interferem na prática do atendimento humanizado pelos profissionais de 
saúde; 
c) Conhecer as dificuldades dos profissionais para realizarem um atendimento humanizado. 
Ex. 2: a) Identificar os problemas no sistema de auditoria e se estes afetam diretamente ou 
indiretamente a população. b) Buscar um referencial teórico sobre auditoria na saúde; 
c) Identificar quem são os profissionais que atuam no sistema de auditoria, bem como suas 
qualificações, quais ferramentas são utilizadas para realizar o Controle, Avaliação e Auditoria. 
Ex. 3: a) Descrever o perfil socioeconômico e de saúde dos idosos; b) Identificar as ações de 
enfermagem realizadas; c) Avaliar a compreensão dos idosos frente às orientações de 
enfermagem. 
 
4 JUSTIFICATIVA 
 
Pergunta-se “por quê?”. É uma parte extremamente importante. Mostra-se aí a relevância 
de se realizar a pesquisa, a contribuição que o estudo pretende alcançar nos planos teórico, 
prático e metodológico, sua importância do ponto de vista geral e do caso particular em foco. 
É importante, pois, expor o motivo pessoal da escolha do tema e sua importância 
científica ou acadêmica (facilitando ou inovando o ensino-aprendizagem do assunto em 
questão). 
Evidencia-se a contribuição da pesquisa para o acréscimo de conhecimento na área e/ou 
mostra-se que é a base para futuros trabalhos. Aí devem, pois, estar razões teóricas que 
legitimam o projeto como trabalho científico. 
O pesquisador explicita, enfim, as contribuições e os avanços sociais, científicos e 
culturais que a pesquisa pode trazer como também a quem o estudo pode interessar (indicado a 
quem?), e ainda as possibilidades de solução do problema; mostra que a pesquisa é viável e que 
está embasada num referencial teórico-científico pertinente. Citam-se os nomes de alguns 
autores. Sendo a pesquisa de natureza estritamente bibliográfica, pode-se, nesse momento, 
8 
 
 
 
explicitar o tipo de metodologia, fazendo, inclusive, uma citação de conceito de pesquisa 
bibliográfica. 
Pode-se apresentar o estágio de desenvolvimento do assunto, bem como os estudos 
existentes na área. Não se deve “esclarecer o óbvio”: que o estudo é complexo e interessante. 
Se não o fosse, por que pesquisá-lo? 
A justificativa precisa ser convincente para que o leitor (ou quem irá financiá-lo, se for 
este o caso) admita que realmente é significativo tal trabalho. Para Salomon (2000) justificativa 
presenta as razões, sobretudo teóricas, que legitimam o projeto como trabalho científico. A 
justificativa é uma defesa do projeto, cujo referencial ha de ser a relevância do problema, seja 
ela teórica, humana, operacional ou contemporânea. 
Responde-se a pergunta: POR QUE TAL PROBLEMA É INVESTIGADO? ou POR 
QUE TAL PROBLEMA DEVE SER SOLUCIONADO? 
 RELEVÂNCIA (pertinência) 
VIABILIDADE (recursos pessoais, materiais e técnicos) 
ORIGINALIDADE (busca da origem) 
Ex. A opção pela pesquisa acadêmica sobre um modelo de planejamento e dimensionamento de recursos humanos foi de 
aprofundar o conhecimento nesse tema, traduzindo-se na oportunidade de aumentar o aprendizado em assuntos relacionados 
ao planejamento de recursos humanos, bem como dar subsidio teórico para a solução de problemas relacionados ao 
dimensionamento de demandas em recursos humanos. 
 
5 METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS) 
 
Neste momento devemos responder COMO e COM QUE vai ser executado o projeto. O 
COMO é a descrição do caminho (= método) e das técnicas (= formas como percorrê-lo), e o 
COM QUE é a descrição dos materiais e instrumentos a serem utilizados. 
O método de pesquisa se constitui numa das escolhas mais importantes no projeto porque 
ele definira os passos a serem executados na busca do objetivo geral da pesquisa (MARTINS, 
MELLO, TURRIONI, 2014). 
O rigor das observações e a precisão dos dados coletados, bem como a eficiência do 
método utilizado, são os principais elementos para o sucesso de uma pesquisa. Por esta razão, 
o projeto e o trabalho final devem apresentar uma descrição completa e concisa da metodologia 
utilizada, que permita ao leitor compreender e interpretar os resultados, bem como possibilitar 
a reprodução do estudo ou a utilização do método e das técnicas por outros pesquisadores. 
A metodologia deve ser apresentada na sequência cronológica em que o trabalho será 
conduzido, devendo incluir, respeitando a natureza do projeto: local da pesquisa e sua 
caracterização; população, sujeitos, comunidade, espécie/cultivar, órgãos, material, etc. a serem 
estudados; tratamentos e delineamento experimental; técnicas e/ou procedimentos de 
implantação e desenvolvimento do trabalho; variáveis a serem analisadas; amostra e 
amostragem; instrumentos que serão utilizados (questionários, formulários de entrevistas, 
fichas de observação ou outros), anexando ao final do projeto; tipos de análise ou de testes 
estatísticos previstos, adequados à natureza das variáveis a serem medidas e aos recursos de 
informatização disponíveis; e outros elementos pertinentes. 
Em suma, consiste em dizer o tipo de pesquisa a ser abordada - bibliográfica, documental, 
de campo, comparativa, estudo de caso, descritiva, histórica, exploratória, investigativa-, 
apresentação das fontes de pesquisa, dos instrumentos de coleta de dados, a coleta de dados, a 
análise de dados. Indica as opções e a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro 
teórico. Definição dos instrumentos e procedimentos para análise dos dados: 
a) Definição da amostragem: a pesquisa qualitativa não se baseia em elementos numéricos para 
garantir sua representatividade. Pergunta-se “quais indivíduos sociais têm uma vinculação mais 
significativa para o problema a ser investigado?”. 
9 
 
 
 
b) Coleta de dados: definir as técnicas a serem utilizadas tanto para a pesquisa de campo - 
entrevistas, observações, formulários, história de vida - como para a pesquisa suplementar de 
dados, caso seja utilizada pesquisa documental, consulta a anuários, censos. 
c) Organização e análise dos dados – deve-se escrevercom clareza como os dados serão 
organizados e analisados. Por exemplo, as análises de conteúdo, de discurso, ou análise dialética 
são procedimentos possíveis para análise e interpretação dos dados, e cada uma dessas 
modalidades preconiza um tratamento diferenciado para a organização e sistematização dos 
dados. 
 
5.1 CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS 
 
Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação serão 
apresentadas a seguir: 
 
Do ponto de vista da sua natureza, pode ser: 
 
Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem 
aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. 
Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de 
problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. 
 
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: 
 
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em 
números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de 
técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de 
correlação, análise de regressão, etc.). Os métodos quantitativos de pesquisa mais importantes 
são o experimento, a pesquisa levantamento (survey) e a modelagem e simulação. 
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, 
isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode 
ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são 
básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. 
O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. 
É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu 
significado são os focos principais de abordagem. Os métodos qualitativos de pesquisa mais 
importantes são o estudo de caso e a pesquisa-ação. Algumas das técnicas de pesquisa que podem 
ser empregadas, muitas delas concomitantemente em qualquer um desses métodos, são a 
entrevista, o questionário, a consulta de documentos e a observação. 
 
Do ponto de vista de seus objetivos (GIL, 2009) pode ser: 
 
Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a 
torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com 
pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que 
estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos 
de Caso. 
Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno 
ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de 
coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de 
Levantamento. 
10 
 
 
 
Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a 
ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o 
“por que” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método 
experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a 
formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex post-facto. 
 
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (GIL, 2009), pode ser: 
 
• Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído 
principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na 
Internet. 
• Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento 
analítico. 
• Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as 
variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação 
dos efeitos que a variável produz no objeto. 
• Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo 
comportamento se deseja conhecer. 
• Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de 
maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. 
• Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. 
• Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com 
a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da 
situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. 
• Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e 
membros das situações investigadas. 
Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada a pesquisa. Definir o tipo de 
pesquisa, a população (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados 
e a forma como pretende tabular e analisar seus dados. Amostra é parte da população ou do 
universo, selecionada de acordo com uma regra ou plano. A amostra pode ser probabilística e 
não-probabilística. 
Amostras não-probabilísticas podem ser: 
• amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo; 
• amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/universo, na mesma 
proporção; 
• amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom 
julgamento” da população/universo. 
Amostras probabilísticas são compostas por sorteio e podem ser: 
• amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído 
na amostra; 
• amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará representado na 
amostra; 
• amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população. 
 
Para definição das amostras recomenda-se a aplicação de técnicas estatísticas. Barbetta 
(1999) fornece uma abordagem muito didática referente à delimitação de amostras e ao emprego 
da estatística em pesquisas. A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos 
objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado. Os 
instrumentos de coleta de dados tradicionais são: 
11 
 
 
 
 
Observação: quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da 
realidade. A observação pode ser: 
• observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados; 
• observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para 
responder aos propósitos preestabelecidos; 
• observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa; 
• observação individual: realizada por um pesquisador; 
• observação em equipe: feita por um grupo de pessoas; 
• observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem; 
• observação em laboratório: onde tudo é controlado. 
 
Entrevista: é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou 
problema. A entrevista pode ser: 
• padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido; 
• despadronizada ou não estruturada: não existe rigidez de roteiro. Podem-se explorar mais 
amplamente algumas questões. 
 
Questionário: é uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo 
informante. O questionário deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de 
instruções. As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância 
da colaboração do informante e facilitar o preenchimento. As perguntas do questionário podem 
ser: abertas: “Qual é a sua opinião?”; 
• fechadas: duas escolhas: sim ou não; 
• de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis. 
Young e Lundberg (apud PESSOA, 1999) fizeram uma série de recomendações úteis à 
construção de um questionário. Entre elas destacam-se: 
• O questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na 
elaboraçãodas perguntas; 
• A redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante. A 
linguagem deverá ser acessível ao entendimento da média da população estudada. A formulação 
das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou induzir a resposta; 
• Cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante; 
• O questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos objetivos da pesquisa. 
Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão respondidas com 
honestidade. 
 
Formulário: é uma coleção de questões e anotadas por um entrevistador numa situação 
face a face com a outra pessoa (o informante). 
O instrumento de coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma interação efetiva 
entre você, o informante e a pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de 
tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser 
previamente codificadas. A coleta de dados estará relacionada com o problema, a hipótese ou os 
pressupostos da pesquisa e objetiva obter elementos para que os objetivos propostos na pesquisa 
possam ser alcançados. 
 
5.2 O PLANEJAMENTO DA PESQUISA 
 
12 
 
 
 
Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências 
científicas. Para que seu estudo seja considerado científico você deve obedecer aos critérios de 
coerência, consistência, originalidade e objetivação. É desejável que uma pesquisa científica 
preencha os seguintes requisitos: 
“a) a existência de uma pergunta que se deseja responder; 
b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; 
c) a indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida” (GOLDEMBERG, 1999, p. 106). 
O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente de três fases: 
• Fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema de 
pesquisa; 
• Fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa 
propriamente dita; 
• Fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas na fase construtiva. É a 
organização das ideias de forma sistematizada visando à elaboração do relatório final. 
A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às formalidades requeridas pela 
Academia. 
 
6 PROPOSTA DE SUMÁRIO (SEÇÕES DE DESENVOLVIMENTO) 
 
Na proposta de sumário o pesquisador deverá apresentar o sumário da monografia 
especificando as seções de desenvolvimento (capítulos e subdivisões). 
A proposta segue a seguinte ordem: (EXEMPLO) 
 
Introdução 
2 Fisiopatologia da febre Reumática 
3 Estreptococcus pyogenes 
4 Critério de Jones 
5 Diagnóstico laboratorial 
6 Materiais e Métodos 
7 Apresentação de Dados e Resultados 
8 Conclusão 
Referencias 
Anexos/Apêndice 
 
 
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
Todas as operações/atividades/práticas a serem realizadas no projeto devem ser 
enumeradas, relacionando-as com os meses em que serão efetuadas. É o guia, o roteiro que 
deverá estar sempre junto do pesquisador, pois como o próprio nome já diz, contém a ordem 
lógica que será desenvolvido o plano de atividades. 
Segundo Martins, Mello, Turrioni (2014, p. 26): 
 
Algumas atividades dever aparecer no cronograma: revisão de literatura (em 
geral, ate três meses para ser concluída), planejamento metodológico (ate um 
mês), elaboração de protocolo de pesquisa ou questionário (um mês, depois 
de concluída a revisão de literatura), validação do protocolo ou questionário 
13 
 
 
 
(um ou dois meses, uma vez que para essa atividade ser realizada será 
necessário consultar especialistas ou realizar um pré-teste), coleta de dados 
(essa, talvez, seja a atividade que vai demandar mais tempo, por ser uma das 
mais importantes da pesquisa, necessitando de quatro a seis meses para ser 
realizada), análise dos resultados (por volta de um mês) e conclusão (ou 
fechamento do trabalho, pode ser realizada junto com a análise dos 
resultados). A redação do trabalho pode levar de seis a oito meses, se 
considerarmos que ela começa junto com a revisão de literatura e termina com 
a conclusão do projeto. Contudo, essa atividade de redação vai acontecer de 
forma simultânea om as outras atividades. 
 
SUGESTÃO DE CRONOGRAMA 
 
ATIVIDADES março abril maio junho julho 
1) Revisão bibliográfica ou Fundamentação teórica X 
2) Discussão teórica em função da determinação dos 
objetivos 
X X 
3) Localização e identificação das fontes de obtenção dos 
dados ou documentos 
 X X 
4) Determinação de categorias para tratamento dos dados 
documentais 
 X X 
5) Organização do roteiro/partes X 
6) Análise e interpretação dos dados X X 
7) Redação do artigo X X X 
8) Revisão da redação X 
9) Entrega artigo 
10) Defesa X 
 
 
8 REFERÊNCIAS 
 
Ao final do projeto de pesquisa, deverão ser apresentadas as referências completas dos 
trabalhos citados na parte de referencial teórico do projeto de pesquisa. As referências que 
foram lidas pelo pesquisador, mas cujo conteúdo não foi citado no texto do projeto, não devem 
ser incluídas nessa seção. 
10 livros e/ou 10 artigos técnicos, científicos, etc. divididos em: diretamente 
relacionados ao objeto de estudo, clássicos sobre teoria de comunicação ou habilitação 
específica e complementar em relação ao objeto de estudo. 
OBS: Ver modelos de citações bibliográficas nos manuais de iniciação científica. 
1. Usar espaço 1,0 (simples) entre as linhas das referências bibliográficas. Entre duas 
referências, deixar uma linha em branco. 
2. Relacionar as referências em ordem alfabética de sobrenome do primeiro autor. 
3. Quando houver mais de uma referência do mesmo autor, utilizar para a ordenação o ano de 
publicação em ordem cronológica crescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V – ITAPERUNA, RJ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaperuna, RJ 
Mês/2021 
 
 
 
 
15 
 
 
 
UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V – ITAPERUNA, RJ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matriz analítica do Projeto de Pesquisa 
apresentado ao Curso de Farmácia como 
requisito parcial ao desenvolvimento do 
Trabalho de Conclusão de Curso. 
Prof. Orientador:.............. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaperuna, RJ 
Mês/2021 
 
16 
 
 
 
UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V – ITAPERUNA, RJ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
MATRIZ ANÁLITICA PARA MONTAGEM DO ARTIGO 
Aluno: __________________________________________ 
Orientador: _________________________________________ 
Linha de Pesquisa: ________________________________________ 
Tema:________________________________________________________________ 
____________________________________________________________ 
Título (Provisório):_________________________________________________ 
 
PROBLEMA: 
_______________________________________________________________ 
 
HIPÓTESE(S): 
_______________________________________________________________ 
 
JUSTIFICATIVA: 
_______________________________________________________________ 
 
OBJETIVO GERAL: 
_______________________________________________________________ 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
______________________________________________________________________ 
 
METODOLOGIA (apresentar métodos, técnicas, procedimentos, delimitação da 
pesquisa e possível itinerário) 
______________________________________________________________________ 
 
PROPOSTA DE SUMÁRIO 
______________________________________________________________________ 
 
REFERÊNCIAS (mínimo 10 fontes) 
______________________________________________________________________ 
 
9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
______________________________________________________________________Obs.: 1 Os objetivos específicos são essenciais na matriz, que é uma preliminar do processo investigativo. Eles 
orientam a divisão do artigo em seções. Após o artigo pronto, por se tratar de um texto bem mais sucinto do que uma 
monografia, pode-se, no resumo e na introdução, explicitar apenas o objetivo geral. 
2 As hipóteses devem ser utilizadas em caso de pesquisa de caráter mais quantitativa, experimental, cujos resultados 
podem ser mais facilmente mensuráveis 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
ARTIGO – 
(Conforme a NBR 6023/2018, da ABNT). 
 
1 Apresentação 
 
O artigo descreve conceitos e resultados de uma pesquisa de modo claro e objetivo. 
Sua principal característica é a publicação em periódicos científicos. 
O artigo é um trabalho monográfico (monos, gr.= um + graphein, gr.= descrição, 
isto é, são resultados de uma pesquisa que versa sobre um único tema) apresentado de 
forma sintética, com objetivos próprios, em formato sequencial para facilitar a 
publicação, pois, geralmente, este é o seu destino. 
A norma NBR 6023 foi criada para especificar a apresentação de Artigos em 
publicação periódica científica impressa e foi atualizada em novembro de 2018. Sua 
formatação, em caso de publicação, nem sempre é amparada na ABNT, mas nos critérios 
exigidos pelo órgão de divulgação ao qual se destina. 
É apresentado em forma de relatório, o tratamento e o(s) resultado(s) de uma 
investigação ou estudos realizados a respeito de uma questão problema. Para tanto, 
apresenta-se o referencial teórico pertinente à base de orientação da pesquisa, a 
metodologia empregada, os resultados obtidos, os entraves encontrados no processo de 
análise da investigação, os resultados obtidos e a conclusão. 
Pode ser um estudo eminentemente bibliográfico (artigo de revisão), que deve 
conter uma análise sintética e crítica de uma área relevante e não deve conter meramente 
uma descrição cronológica da literatura; resume, analisa e discute informações já 
publicadas. Apresentação em até 15 laudas. 
Pode ser artigo científico original no qual deve especificar claramente um 
objetivo ou hipótese, o projeto experimental e métodos; fornecer dados essenciais, os 
resultados mais relevantes do estudo, as avaliações mais importantes dos resultados, uma 
seção de discussões colocando os resultados no contexto da literatura existente e as 
conclusões. Pode apresentar tema ou abordagem própria, resultado de pesquisa feita pelo 
articulista. Apresentação em até 20 laudas. 
 
2 Elementos do Artigo 
 
O artigo está dividido em: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-
textuais. (Conforme a NBR 6023/2018, da ABNT). 
 
2.1 Elementos Pré-Textuais: 
- Título, e subtítulo (se houver); 
- Nome(s) do(s) autor(es); 
- Resumo em língua do texto; 
- Palavras-chave na língua do texto. 
-Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; 
- Resumo em língua estrangeira; 
- Palavras-chave em língua estrangeira. 
 
2.2 Elementos Textuais: 
- Introdução 
- Desenvolvimento (Revisão de literatura); 
 
Material e Métodos (Metodologia) 
18 
 
 
 
Resultados/ Análise e Discussão dos Resultados; 
 
OBS: No Desenvolvimento do artigo podem-se incluir tabelas, quadros, gráficos, figuras, 
notas explicativas e citações; 
- Conclusão. 
 
2.3 Elementos Pós-Textuais: 
- Referências; 
- Apêndices; 
- Anexos. 
 
ESTRUTURA GRÁFICA DO ARTIGO 
(Conforme a NBR 6023/2018, da ABNT). 
 
2 Formatação 
2.1 Papel A4. 
2.2 Fonte Times New Roman 12 (10 para citações longas e 10 para notas de rodapé e 
legenda das ilustrações). 
2.3 Texto justificado nas duas margens. 
2.4 Margem: 3cm superior e à esquerda e 2cm inferior e à direita. 
2.5 Impresso na cor preta, exceto ilustrações. 
2.6 Gráficos, desenhos e tabelas vêm acompanhados de suas fontes. 
2.7 As páginas são numeradas a partir da folha de rosto, mas os números só aparecem a 
partir da 2ª folha do texto do artigo, na margem superior, à direita, incluindo apêndices 
e anexos. Somente a capa não é contada. 
2.8 O texto vem em sequência, sem passar para a página seguinte ao final de cada parte. 
2.9 Título e subtítulos não podem vir em pé de páginas (passá-los à página subsequente). 
2.10 De 15 a 20 páginas contando da folha de rosto às referências. 
2.11 Termos que se queira destacar ou termos em idioma estrangeiro são grafados em 
itálico e sem aspas. Mas os termos latinos utilizados pela ABNT (apud, et al., 
ibidem...) não são em itálico. 
2.12 A encadernação definitiva deverá ser em espiral e entregue ao professor de 
Orientação de TCC em data determinada pela coordenação. 
 
 
3 Linguagem 
3.1 Exige-se linguagem correta, clara, objetiva, concisa, precisa e coerente na 
argumentação. 
3.2 Antes de chegar à banca, o texto deve ser submetido a uma rigorosa revisão, de 
preferência por outra pessoa alheia à pesquisa em questão, mas que tenha 
conhecimento das normas da gramática normativa da língua portuguesa, do Novo 
Acordo Ortográfico. 
3.3 Períodos muito longos, com muitas orações subordinadas deixam o texto confuso. 
3.4 A linguagem científica é impessoal (uso da 3ª pessoa do singular ou da 1ª pessoa do 
plural), informativa, baseia-se em dados concretos, faz uso de vocabulário técnico. 
 
4 Páginas pré-textuais 
4.1 Capa 
4.1.1 Fonte 12, centralizada, em espaço simples, sem negrito, exceto o título e subtítulo. 
19 
 
 
 
4.1.2 No topo da folha, o nome da instituição. Um espaço. Nome do curso. Um espaço. 
O(s) Autor(es), nome(s) completo(s), em caixa alta. Havendo mais de um autor, 
seus nomes vêm rigorosamente em ordem alfabética. 
4.1.3 No meio da folha, o título, em caixa alta e em negrito. Havendo subtítulo, vem na 
linha seguinte, em negrito e sem caixa alta. 
4.1.4 No pé da folha, local e, na linha seguinte, mês e ano. 
 
4.2 Folha de rosto 
4.2.1 Centralizada, em espaço simples, exceto um pequeno texto, após o título. 
4.2.2 No topo da folha: Autor(es) (copiar da capa). 
4.2.3 Um pouco mais abaixo (7 espaços de enter ±): título e subtítulo, em negrito (copiar 
da capa). 
4.2.4 Um pouco mais abaixo (14 espaços de enter ±), à margem esquerda, margens 
justificadas: um pequeno texto de identificação do trabalho. IMPORTANTE: Não é em 
caixa de texto; é puxado na régua (8,25cm). Assim: 
 
Artigo apresentado à banca 
examinadora do Curso de Graduação 
em Farmácia da UNIG – campus V, 
como requisito final para obtenção do 
título de bacharel em.... 
Orientador (a): Professor Mestre 
XXXX. 
 
4.2.5 No pé da folha: local e data. (copiar da capa). 
 
4.3 Folha da banca 
4.3.1 No topo da folha: autor(es) (copiar da capa). 
4.3.2 Mais abaixo (14 espaços de enter ±): título do trabalho e subtítulo (copiar da capa). 
4.3.3 À margem esquerda (após 7 espaços de enter ±), margens justificadas: o mesmo 
pequeno texto da folha de rosto (copiar). 
4.3.4 À direita (após 8 espaços de enter ±): local e data de aprovação, ponto final. Após 
5 espaços de enter ±, vem a expressão Banca Examinadora (com dois-pontos). Após dois 
espaços de enter, uma linha de 8cm (reservada para a assinatura dos membros da banca) 
e, imediatamente abaixo, as abreviaturas Prof. (ou Profa) e Esp. (ou Me., Msndo, Dr., Dra, 
Drndo), seguidas do nome do orientador e, entre parênteses, o termo Orientador. Na linha 
subsequente, UNIG – campus V - Itaperuna. 
4.3.5 Após dois espaços de enter, procede-se da mesma forma, duas vezes, mas 
substituindo o nome do orientador pelo dos examinadores. (Examinador 1; Examinador 
2). Se houver examinador de outra instituição, colocá-la em vez de UNIG– campus V - 
Itaperuna. 
 
5 Título 
O título do artigo, com 25 palavras no máximo, deverá ser escrito no topo da folha, 
em negrito, caixa alta e centralizado na página. Não utilizar abreviaturas. Reduzido e 
preciso. Havendo subtítulo, vem na linha subsequente (espaço simples), em negrito, 
centralizado. Não é em caixa alta. Somente este item (título/subtítulo) é centralizado. As 
demais partes do artigo vêm justificadas nas duas margens. No caso das Referências,vêm 
justificadas apenas à esquerda. 
 
20 
 
 
 
6 Autor(es) 
6.1 Após 2 toques de enter, nome(s) completo(s), seguido(s) de asterisco(s), seguido(s) 
do nome do orientador e, caso tenha, o do coorientador. E, em nota de rodapé, as 
credenciais dos autores, do orientador e, caso haja, do coorientador, com e-mail. 
6.2 Fica(m) justificado(s) à direita após dois toques de enter (espaço simples). 
6.3 Havendo mais de um autor, seus nomes vêm rigorosamente em ordem alfabética. 
Espaço simples. (ABNT, NBR 6022, 2003, p. 2). 
 
7 Resumo 
Após 2 toques de enter, em um só parágrafo, o estabelecimento de forma sintética 
e sem abreviaturas O Resumo e a sua tradução para o inglês, o Abstract, não podem 
ultrapassar 250 palavras, com informações que permitam uma adequada caracterização 
do artigo como todo. No caso de artigos científicos, o resumo deve informar o objetivo, 
a metodologia aplicada, os resultados principais e conclusões. É redigido na 3ª pessoa do 
singular, evitando o emprego de frases negativas. Concluído o texto, vem um espaço de 
enter e as palavras-chave. 
 O termo Resumo vem em negrito, só a inicial maiúscula, seguido de dois-pontos e o 
seu texto na mesma linha. 
 
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do 
documento. [...] composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e 
não de enumeração de tópicos. [...] A primeira frase deve ser significativa, 
explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a 
informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise 
da situação etc.). [...] Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do 
singular. (ABNT, NBR, 6028, 2003, p. 2). 
 
8 Palavras-chave 
8.1 De 2 a 6, separadas por ponto final, em espaço simples. 
8.2 Não devem ser genéricas nem repetir o que há no título. 
Devem ser relevantes e características/indicativas do tema com o fim de indexar o artigo 
 
ESTRUTURA CONTEXTUALIZADA DO ARTIGO 
(Conforme a NBR 6022/2003, da ABNT). 
 
9 Introdução 
 
 De modo geral, a introdução deve apresentar o assunto objeto do estudo, o ponto de vista 
do assunto abordado, justificativas que levaram a escolha do tema, a problemática da 
pesquisa, o objeto pretendido, método proposto, a razão de escolha do método e resultados. 
9.1 Vem após 3 enter em espaço simples. A partir do título Introdução, o espaço é 1½ 
com parágrafo adentrado de 1cm. Mas o termo Introdução vem colado à margem, em 
negrito, só a inicial maiúscula; depois, mais um espaço de 1 enter. 
9.2 Nesta parte, situa-se o leitor, delimita-se a abordagem do tema. Assim: 
9.2.1 Apresentação do problema de estudo, do(s) objetivo(s), da(s) justificativa(s), da 
metodologia e um comentário sintético das questões a serem abordadas no corpo do 
texto. 
9.2.2 Não pode ser confundida com revisão bibliográfica, pode-se e deve-se fazer 
menção aos principais autores consultados. 
9.3 Não é aconselhável: 
9.3.1 Estender-se à parte histórica do tema. 
9.3.2 Incluir exemplos ilustrativos do tema. 
21 
 
 
 
9.3.3 Anunciar os resultados da pesquisa. 
 
DESENVOLVIMENTO DO ARTIGO 
 
1 Orientações preliminares 
 
Parte principal e mais extensa do artigo apresenta a fundamentação teórica, a 
metodologia, os resultados e a discussão. 
O desenvolvimento do artigo vem um enter após o término da introdução. É 
dividido em seções. Não se deve fragmentar demais o texto em subseções. A partir daí 
numeram-se as seções e subseções. Entre o número e o título não há ponto, mas o espaço 
de um caractere. 
Vale mencionar que não se escreve a palavra “desenvolvimento”, e sim o título da 
seção a ser desenvolvida. Procede-se como na Introdução: negrito, colado à margem 
esquerda, seguido de espaço de 1 enter. As subseções não vêm em negrito, mas sim 
sublinhadas. 
Além disso, o artigo pode ser de caráter exclusivamente bibliográfico. Cada parte 
do desenvolvimento normalmente contempla cada um dos objetivos propostos de forma 
coesa e coerente, com título (e subtítulo, se houver) pertinente. Quando, porém, há 
também uma pesquisa de campo, de laboratório ou documental, a primeira parte é sempre 
uma revisão bibliográfica (inclusive, neste caso, pode ser intitulada Revisão 
bibliográfica ou Fundamentação teórica ou um título pertinente). 
 
 
2 Revisão bibliográfica 
O aluno deverá se situar quanto ao tema escolhido, através da revisão de literatura. O 
pesquisador deverá ter conhecimento do que já existe publicado sobre o assunto e utilizará 
para isso todas as fontes de informação disponíveis sobre o tema escolhido. A revisão de 
literatura pode ser apresentada separadamente ou pode ser inserida na introdução. 
A literatura citada deve ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica, em 
blocos de assunto, mostrando a evolução do tema de maneira integrada. Todo documento 
deve constar na listagem bibliográfica e ser referenciado conforme as recomendações da 
NBR 6023. 
Parte em que se apresentam as contribuições teóricas que ajudam a esclarecer o 
problema inicial. Aqui são feitas análises de publicações sobre o tema em pauta. É 
importante destacar que devemos ter cuidado com a apropriação de ideias alheias. Cada 
linha do texto é produzida pelo articulista. Em caso de cópia, tem de vir em forma de 
citação (literal ou livre) e sempre seguida de nome do autor, ano e página. Não se esqueça 
do número da página. 
Sabe-se que esta parte não é um mero recorte de citações. Seu(s) autor(es) também 
pensa(m), conhece(m), produze(m), por isso não é todo parágrafo do texto que vem 
seguido de fonte. Muitos dos parágrafos são frutos do conhecimento e da experiência de 
seu(s) autor(es) – motivo que justifica a palavra autor(es)1. 
O texto deverá ser apresentado em até 15 laudas (Revisões), 20 laudas (Artigo 
Originais) e 10 laudas (Estudos de Caso). Poderão ser utilizadas abreviaturas consagradas 
pelo Sistema Métrico Internacional; exemplo Kg, g, cm, ml. 
 
3 Metodologia 
 
1 A palavra “autor” deriva do verbo augere, que significa conduzir ou gerar. Autor, portanto, é aquele que 
dá forma a algo, que escreve, que compõe. 
22 
 
 
 
 
É a parte onde se descreve os métodos e materiais dotados para o desenvolvimento 
do trabalho. Descrição breve, porém completa e clara das técnicas e processos 
empregados, bem como o delineamento experimental. 
Após a Revisão bibliográfica, é apresentada a parte descritiva. Detalham-se material 
e métodos, atores sociais, cenário e o passo a passo da coleta dos dados coletados. Em 
seguida, vem outra seção com análise e discussão dos dados, para finalmente demonstrar 
os resultados. 
 A descrição detalhada é condição indispensável para que um trabalho possa ser 
considerado científico possibilitando a outra pessoa qualificada (utilizando os mesmos 
métodos e material) obter resultados iguais ou semelhantes. 
A discussão e os resultados são amparados por autores já apresentados na revisão 
bibliográfica. Não pode haver menção a autores que não constam na revisão bibliográfica. 
 
4 Resultados 
 
Deve ser apresentado de forma detalhada, proporcionando ao leitor a percepção completa 
dos resultados obtidos. Pode incluir ilustrações, como quadros, gráficos, tabelas, mapas e 
outros. 
 
5 Discussão dos Resultados: 
 
É a comparação dos resultados alcançados pelo estudo com aqueles descritos na revisão 
de literatura. É a discussão e demonstração das informações coletadas com aquelas já 
cristalizadas 
 
6 Conclusão do artigo 
 
Síntese final do trabalho, a conclusão constitui-se de uma resposta à hipótese enunciada na 
introdução. O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e sobre o 
alcance dos mesmos. 
 
1 O termo “Conclusão” ou “Considerações Finais” vem em negrito, com um enter antes 
e outro depois. 
2 Apresentam-se aqui respostas sucintas ao problema instaurado na Introdução (síntese 
dos principais resultados com comentários do(s) articulista(s)). 
3 São as descobertas e as contribuições trazidaspela pesquisa. 
4 Pode apresentar recomendações e sugestões. 
5 Fecha-se o trabalho mostrando até que ponto os objetivos foram alcançados. 
6 Não podem ser incluídos dados novos. 
 
[...] diz-se que o cientista é parcimonioso, cuidadoso em suas 
conclusões. Em razão disso, não se conclui nada em um texto 
científico sem que as premissas estejam muito bem 
fundamentadas em um referencial teórico ou empírico, em 
estudos e/ou pesquisas anteriores ou nas observações e pesquisas 
que o próprio autor realizou. [...] as conclusões nunca são 
totalmente ou absolutamente verdadeiras ou falsas, mas 
provavelmente verdadeiras ou falsas, com graus variados dessa 
probabilidade. A ciência lida com incertezas (HÜBNER, 2004, p. 
17). 
23 
 
 
 
 
 
3 Citações 
 
Citação – ABNT – NBR 10520/2002 
 
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua NBR 10520, 
“citação é a menção no texto de uma informação colhida em outra fonte”, com finalidade 
de esclarecer, exemplificar, confirmar ou documentar a interpretação contida no texto, 
por isso são também denominadas “testemunhos de autoridade”. São trechos transcritos 
ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização dos trabalhos 
acadêmicos. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, 
respeitando-se os direitos autorais. 
 
Obs.: O trabalho não é um mero recorte de citações. Seu(s) autor(es) também pensa(m), 
conhece(m), produze(m), por isso cada parágrafo do texto não vem necessariamente 
seguido de fonte. Muitos dos parágrafos são frutos do conhecimento e da experiência de 
seu(s) autor(es) – motivo que justifica a palavra autor(es). 
Principais funções das citações: esclarecer, sustentar, ilustrar. Elas são uma ferramenta 
fundamental para a credibilidade do trabalho científico. 
 
Exemplo de citações: 
 
3. 1 Citação direta 
Citação direta, também denominada de textual é a transcrição literal de um texto 
ou parte dele, conservando-se a grafia, a pontuação, o uso de maiúsculas e o idioma. É 
notada, no próprio texto na seguinte ordem: sobrenome do autor, em maiúsculas, vírgula, 
data de publicação, vírgula e página, ou páginas, de onde foi extraída. Pode ser curta 
(breve) ou longa: 
a) citação direta curta (breve): não ultrapassa três linhas, integra o texto e é 
apresentada entre aspas. O tamanho da fonte é o mesmo do corpo do texto e 
escrita em letra normal ou regular, ou seja, não se utiliza o itálico. 
 
A TV pode ser fonte para o desenvolvimento da aprendizagem e não apenas 
suporte para o programa previsto para determinado grupo de alunos. Porém, “[...] as duas 
dimensões do fenômeno social da TV não estão desvinculadas, mas, num primeiro 
momento, deve-se ter claro as diferenças de abordagem” (NAPOLITANO, 2003, p. 9). 
 
b) citação direta longa: possui mais de três linhas e deve aparecer em parágrafo 
distinto, com recuo de 4 cm da margem esquerda. A ABNT não explicita o 
recuo para o início do parágrafo, portanto muitos autores preferem deixar o 
parágrafo “blocado” (sem uma entrada). Deve ser apresentada sem aspas, 
deixando-se espaço simples entre as linhas e um espaço de 1,5 cm entre o 
parágrafo anterior e a citação e também 1,5 cm entre a citação e o parágrafo 
posterior. Utiliza-se fonte tamanho 10. 
 
24 
 
 
 
Na aprendizagem e ensino online, podem ser oferecidas diferentes tipos de 
atividades (individuais, em pares e professor/aluno). Muito significativa também é a 
modalidade em grupo, mais comum, e que inclui, conforme Palloff e Pratt (2004, p. 54), 
 
grupos de discussão, debates sobre questões críticas ou controversas sobre o 
conteúdo do curso (os debates podem ser preparados pelo professor ou 
incentivados quando as questões surgirem espontaneamente no painel de 
discussões) [...]; estudo de casos [...]; projetos feitos em grupo de maneira 
colaborativa, que podem dar-se sob a forma de pesquisa feita em pequenos 
grupos, discussão de casos, simulações ou interpretação de papéis. 
 
Deve-se evitar que a citação fique fragmentada entre duas páginas, optando-se por 
transcrevê-la integralmente na página seguinte. 
Aqui, outra forma de registrar uma citação longa: 
 
De que maneira se faz uma pesquisa preliminar na biblioteca? Quando já se 
dispõe de uma bibliografia segura, o passo óbvio é dirigir-se ao catálogo por 
autores e verificar o que a biblioteca em questão pode oferecer. Em seguida, 
outras bibliotecas são visitadas e assim por diante. [...] O interessado poderá vez 
por outra se dirigir à biblioteca à cata de um livro que sabe existir, mas em geral 
não vai ali com a bibliografia, mas organizar uma (ECO, 2001, p. 42, grifo do 
autor). 
 
A seguir, apresentam-se algumas informações importantes sobre as citações 
diretas: 
 
a) supressão em citações diretas: a supressão em citações diretas é permitida 
quando não altera o sentido do texto ou frase. É assinalada, como já se fez no 
exemplo anterior, pelo uso de reticências entre colchetes [...]. 
 
[...] “As razões para esse aumento [de pessoas com mais de 60 anos] podem estar 
ligadas a vários fatores [...]” (PIOLY DOS SANTOS, 2004, p. 19). 
 
b) acréscimo, interpolação ou comentário em citação direta: um acréscimo é 
indicado entre colchetes e tem a finalidade de completar, expor, demonstrar, 
fundamentar ou refletir sobre um pensamento que ocorre ao autor do texto 
quando da escolha da citação. Para esse exemplo, selecionou-se uma 
explicação sobre os denominados interlocutores que são apresentados por 
Marques (2001, p. 23): 
 
Uma terceira categoria de interlocutores [o autor considera outras duas categorias 
de interlocutores: os possíveis e futuros leitores e os autores de obras pesquisadas 
e consultadas] constituem as práticas dos que vivem, experienciam e podem dar 
testemunho do que buscamos entender. Assim, por exemplo, a Ana Maria 
anexou à sua dissertação alentado volume contendo os testemunhos que colheu 
no decorrer de entrevistas a dez professores que lidam com a escrita. 
Testemunhas com que joga a bel-prazer em sua dissertação. 
 
25 
 
 
 
c) ênfase ou destaque em citação: indicam algo no texto que o autor deseja 
destacar em especial. 
- Para indicar espanto, admiração ou perplexidade em citação, usa-se o ponto 
de exclamação entre colchetes [!] imediatamente após o que se deseja 
enfatizar. 
- Os colchetes podem também abrigar dúvidas [?]: “Todo documento deve ser 
preparado com mira [?] a facilitar técnica e economicamente sua produção”, 
como registra Rey (1998, p. 173). 
- As incorreções, por sua vez, podem ser indicadas por [sic] no texto, que 
significa “assim mesmo”, ou seja, como o autor do texto original apresentou. 
Não se trata, portanto, de um erro tipográfico ou de digitação. Um exemplo 
(hipotético): 
 
Como afirma Pelegrinne (1967, p. 38), “[...] a reflexão dos autores vem de [sic] 
encontro aos nossos pensamentos, uma vez que concordamos com o exposto na teoria por 
eles apresentada e que está em consonância com os pressupostos epistemológicos até aqui 
discutidos”. 
 
d) citação direta em nota de rodapé: deve vir sempre entre aspas, no mesmo 
parágrafo (ou seja, não há recuo) independentemente de sua extensão2. Veja 
no rodapé desta página um exemplo. 
 
3. 2 Citação indireta 
 
As citações indiretas, também denominadas de livres ou paráfrases, são aquelas em 
que se comenta ou se parafraseia a ideia de um autor sem reprodução literal do texto. 
Após fazer a citação, deve-se indicar o nome do autor em letras minúsculas, se 
estiver no corpo do texto, e com letras maiúsculas, se estiver dentro de parênteses, 
juntamente com o ano da publicação da obra em que se encontra a ideia apresentada. 
 
Sobre o uso do itálico em palavras estrangeiras, Rauber e Soares (2003, p. 59) fazem 
o seguinte registro: “As palavras estrangeiras que aparecem no decorrer dos trabalhos 
acadêmicos devem ser grifadas em itálico, com exceção de nomes próprios [...]”. 
 
Fazendo uma paráfrase, escrever-se-ia da seguinteforma: 
 
2 Esclarece Marques (2004, p. 22): “Deverei recorrer, ainda, a outros interlocutores: os 
autores das obras a que apelarei e de que me servirei sem muita cerimônia, mas 
eticamente diligente em citá-los não só como questão de justiça, também para que os 
leitores possam ampliar suas leituras e aquilatar meus atrevimentos interpretativos. [...] 
O apoio bibliográfico se deve buscar na hora do escrever, para que seja inspiração, ajude 
a sair dos impasses, a descortinar novos horizontes e caminhos, não em simples cópia 
[...]”. 
26 
 
 
 
 
De acordo com o Rauber e Soares (2003), as palavras em outro idioma devem ser 
grafadas em itálico excluindo-se, nesse caso, os nomes próprios, que não entram nessa 
relação. 
 
3. 3 Citação da citação 
 
É a menção de um documento ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou 
conhecimento apenas por citação em outro trabalho. 
Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao documento original. 
A indicação é feita pelo sobrenome do autor original em maiúsculas, seguida da 
expressão “citada por” ou apud (em latim: ao pé de, junto a, perto de), seguida do 
sobrenome do autor da obra consultada que fez a citação (direta ou indireta). Da última, 
ou seja, da obra que se consultou e na qual leu-se o segmento ou ideias de autoria que 
outro teórico, é que se faz a referência completa. Veja-se este exemplo: 
 
Reflexões apresentadas por Bourdieu e Passeron (1970) informam que nas 
sociedades tradicionais havia uma esmagadora ordem escolar em que ninguém pensava 
em se revoltar, salvo uma minoria que era chamada à ordem (BOURDIEU; PASSERON, 
1970 apud PERRENOUD, 2000, p. 147). 
 
Tem-se, acima, reflexões de Bordieu e Passeron (cuja obra data de 1970), que 
foram citadas por Perrenoud, na página 147, de sua obra intitulada Dez novas 
competências para ensinar (publicada no ano 2000). É essa obra de Perrenoud que é 
registrada nas Referências, pois o livro dos citados autores não foi diretamente 
consultado: 
 
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 
2000. 
 
DEVE SER EVITADA CITAÇÃO DE CITAÇÃO. Quem pesquisa precisa ir à 
fonte original. Utiliza-se deste expediente em caso de obra esgotada ou de obra de difícil 
acesso. Um trabalho científico pode ser desvalorizado quando se abusa desse recurso. 
 
4 Citação de Jurisprudência 
 
Ao citar jurisprudência, coloca-se, ao final da citação, entre parênteses o país, 
estado ou município, corte ou tribunal, tipo e número do recurso, relator e a data da revista 
ou livro de onde foi retirada. 
A referência por completo deverá ser colocada no final do trabalho numa lista 
separada de legislação e jurisprudência consultada. 
 
Ex: Como ressalta o artigo 4º da Lei Orgânica dos Partidos Políticos: “A ação do partido 
será exercida, dentro de seu programa, em nome dos cidadãos que integram e sem 
27 
 
 
 
vinculação com a ação de partidos ou governos estrangeiros”. (BRASIL, Lei nº4.740, de 
15 de julho de 1965, 1965). 
 
5 Citação de Legislação 
 
Quando uma legislação for citada, indicar, ao final da citação entre parênteses, o 
País, Estado ou Município de onde ela se originou, seguido do número e especificação da 
legislação, data de publicação e da data da fonte onde foi retirada. 
A referência por completo deverá ser colocada no final do trabalho numa lista 
separada de legislação e jurisprudência consultada. 
 
Ex: Como ressalta o artigo 4º da Lei Orgânica dos Partidos Políticos: “A ação do partido 
será exercida, dentro de seu programa, em nome dos cidadãos que integram e sem 
vinculação com a ação de partidos ou governos estrangeiros”. (BRASIL, Lei nº4.740, de 
15 de julho de 1965, 1965) 
 
3.4 Citação de informações obtidas através de canais informais 
 
A denominada informação verbal (palestra, pronunciamento, conferência, 
depoimento, discurso, anotação de aula, etc.), de acordo com Pontifícia Universidade 
Católica do Rio Grande do Sul (2004), gera dados que não devem fazer parte das 
Referências e são inseridos em nota de rodapé. 
 
O diretor da Instituição enfatizou que a primeira fase do projeto foi plenamente 
atingida. Além disso, agradeceu às famílias que receberam os estudantes da Faculdade e 
do Canadá em suas casas, aos integrantes do Lyons e Rotary e também à Prefeitura de da 
cidade através da Secretaria Municipal de Educação (INFORMAÇÃO VERBAL)1. 
 
Em nota de rodapé: 
 
 
______________ 
1 Pronunciamento de Delmar Henrique Backes por ocasião de confraternização em 16 de 
setembro de 2004, promovida em função da despedida dos acadêmicos do Canadá que 
participaram de intercâmbio com alunos da Faculdade, durante três meses, por meio do 
Projeto Rondon/RS e da Jeunesse Canadá Monde (de Montreal). 
 
3. 5 Notas de rodapé 
As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página, em que ocorre a 
chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 
4cm, digitados com espaço simples entre linhas e com letras menores do que as utilizadas 
no corpo do texto. 
Trata-se de elemento não obrigatório. Usam-se, mais frequentemente, as notas 
explicativas, próprias para comentários não cabíveis no texto ou para remeter o leitor para 
outras obras. São colocadas na área do rodapé da página, digitadas ou datilografadas em 
espaço simples, em tamanho 10. Sua execução obedece às seguintes normas: 
28 
 
 
 
a) isola-se a nota de rodapé do texto imediatamente acima dos 2 cm da borda 
inferior da folha; 
b) digita-se em espaço próprio na parte inferior da folha, ficando separada do 
texto por um filete de 3 cm (automático no Microsoft Word ); 
c) numera-se com algarismos arábicos, e a cada novo capítulo reinicia-se a 
numeração. Nessa instituição, optou-se por usar numeração corrida em todo o 
trabalho. 
 
As notas de rodapé são usadas para considerações ou esclarecimentos que não 
devem ser incluídos no texto para não interromper a sequência lógica da leitura. São 
digitadas em espaço simples, na fonte 10, e justificada nas duas margens. (ABNT, NBR 
10520, 2002, p. 6). 
 
CASOS DE CITAÇÕES 
Citações com dois autores: 
 Citações nas quais são mencionados dois autores, separar por ponto e vírgula quando 
estiverem citados dentro dos parênteses. 
 
Ex: (PINHEIRO; CAVALCANTI, 2000, p. 102). 
Quando os autores estiverem incluídos na sentença, utilizar o (e) 
Ex: Pinheiro e Cavalcanti (2000, p. 102). 
 
Citações com três autores: 
Dentro do parêntese, separar por ponto e vírgula 
Ex: (RUSSO; FELIX; SOUZA, 2000, p. 2). 
Incluídos na sentença, utilizar vírgula para os dois primeiros autores e (e) para separar o 
segundo do terceiro. 
 Ex: Russo, Felix e Souza (2000, p. 2). 
 
 Citações com mais de três autores: 
 Indicar o primeiro autor seguido da expressão et al. 
 Ex: (SILVA et al., 2003). Ou Silva et al. (2003). 
 
Para citações de diversos documentos de um mesmo autor: 
 Publicados no mesmo ano, utilizar o acréscimo de letras minúsculas, ordenados 
alfabeticamente após a data e sem espacejamento. 
 Ex: (SILVA, 1999a, 1999b). 
 
Para citações de obras que possuem mais de um volume: 
 Ex: (RODRIGUES, 2000, v. 2, p. 56). 
 
Para citações de obras sem indicação de autoria ou responsabilidade: 
 Coloca-se a primeira palavra do título seguida de reticências e da data de publicação. Ex: 
(INTERFERÊNCIA..., 2000, p. 20). 
 
 
Notas Bibliográficas 
 
29 
 
 
 
São notas de indicação bibliográfica utilizadas para indicar fontes bibliográficas, 
permitindo a comprovação ou ampliação do conhecimento do leitor. Devem conter o 
sobrenome do autor, data de publicação e dados para localização da parte citada (volume, 
n° de páginas etc.) 
 Nas notas de rodapé é comum o uso de termos, expressões e abreviaturas latinas. São 
elas: 
 Idem ou Id – do mesmo autor: substitui o nome quando se trata de citações de diferentes 
obras do mesmo autor. 
Ex: 1 Furtado, 1972, p.40 
2Idem, 1969, p.45 
3 Idem, 1976, p.79-80 
 Ibidem ou Ibid – na mesma obra: usado quandoforem feitas várias citações de um 
mesmo documento. 
Ex: 1 Leach, 1957, p.163 
2Ibidem, p.165 
3Ibidem, p.171-172 
Op. Cit. – na obra citada: esta expressão é usada referindo-se à obra citada anteriormente, 
na mesma página, quando houver intercalação de uma ou mais notas. 
Ex: 1 Lahr, 1972, p.134 
 2 FONTES, 1983, p.42 
3 LAHR, op. Cit. p.39. 
Loc. Cit. – no lugar citado: usado para mencionar a mesma página de uma mesma obra 
já citada quando houver intercalação de uma ou mais notas. 
Ex: 1Gates, 1972, p.222. 
2 LITTON, 1975, p.175. 
3 GATES, loc. Cit. 
Et Seg. – seguinte ou que segue: usado quando se quer mencionar várias páginas da obra 
referenciada. 
Ex: 1 Figueiredo; CUNHA, 1976, p.102 et Seg. 
Passim – aqui e ali, em vários trechos ou passagens: usado quando se faz referência a 
diversas páginas de onde foram retiradas ideias do autor. 
 Ex: 1 Prado, 1971, p. 34-72 passim 
Cf. – confira, confronte: usada para fazer referência a trabalhos de outros autores ou a 
notas do mesmo autor. 
Ex: 1 Cf. SALVADOR, 1980, p.30-31 
2 Cf. nota 4 do capítulo 2 
 
Notas Explicativas 
 
São usadas para prestar esclarecimentos ou observações pessoais do autor, que não devam 
interromper a sequência lógica dele. Não se desviam para rodapé informações básicas que 
devem integrar o texto. 
Ex: Identicamente, embora com menor talento, é o que faz Ezequiel Wanderley, num belo 
esforço de escolha que resultou numa antologia, Poetas do Rio Grande do Norte, 
publicada em 1922. 
 
 Orientações 
• Nas notas de rodapé podem ser incluídas a tradução de citações feitas em língua 
estrangeira ou indicação da língua original de citações traduzidas; 
30 
 
 
 
• A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter 
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte; 
• As expressões e abreviaturas latinas devem ser evitadas, uma vez que dificultam 
leitura, a única expressão que pode ser utilizada dentro do corpo do texto é apud. 
 
 
3. 6 Dicas para se fazer uma citação indireta: 
a) Leia e releia o texto original até que seja capaz de reescrevê-lo com suas próprias palavras; 
b) Não use aspas nas citações indiretas/paráfrases; 
c) Anote os dados referentes à fonte: sobrenome do autor seguido do ano de publicação da 
obra; 
d) Confira a citação; 
e) Faça a referência no final do trabalho. 
- Se o autor faz parte integrante do texto: as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, ou 
o responsável intelectual em maiúsculas (final de frase) e minúsculas (início ou meio de frase) 
indicando a data e páginas entre parênteses logo após o sobrenome do autor. 
Exemplo: Como lembra Martins (1984, p. 43), o futuro desenvolvimento da informação.... 
No México, León et al. (1986, p. 56), isolaram Corynebacterium suis do divertículo... 
 
- A identificação da obra consultada pode ser indicada logo após a conclusão das ideias, isso 
evita uma interrupção da leitura do texto pelos usuários, nesse caso a fonte, deve estar entre 
parênteses e em caixa alta. 
Exemplo: As crianças que aprendem a ler frequentemente identificam palavras no contexto 
que não podem identificar isoladamente (PEARSON, 1975, p. 87). 
 
- Quando houver coincidência de sobre nomes dos autores, acrescentam-se as iniciais de seus 
prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. 
Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) 
 (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965) 
- As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são 
distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem 
espacejamento, conforme a lista de referências. 
Exemplos: De acordo com Reeside (1927a) 
(REESIDE, 1927b) 
• As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos 
diferentes e mencionados simultaneamente, têm suas datas separadas por vírgula. 
Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) 
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999. 2000) 
- As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados 
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. 
Exemplo: 
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos 
(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). 
- Nas entidades coletivas de órgãos independentes, autarquias, quando for citada pela 
primeira vez, cita-se por extenso e em caixa alta se estiver entre parênteses ou baixa se 
estiver fora dos parênteses, e logo em seguida hífen e a sigla da instituição em caixa alta, 
na próxima vez que for citá-la, usa-se a sigla. 
Exemplo: A TAB. 2 confirma os dados apresentados anteriormente (INSTITUTO 
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 1975, p. 34)......... 
31 
 
 
 
- Documentos de autoria de órgão da administração direta do governo, município ou 
estado, cita-se primeiramente a esfera geográfica, seguida da data. 
Exemplo: 
É neste nível de atuação da Universidade que se coloca o problema da produção de 
conhecimentos entre um público mais amplo, não limitado apenas à sua clientela habitual 
formada pelo próprio corpo discente (BRASIL, 1982, p.12). 
��As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos 
diferentes e mencionados simultaneamente, têm suas datas separadas por vírgula. 
Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) 
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999. 2000) 
 
4 Ilustrações 
São elementos que elucidam dados que o autor julga importante para a compreensão de 
seu trabalho. Ilustrações englobam, por exemplo: figuras, fotografias, quadros, gráficos, 
desenhos, esquemas, organogramas, fluxogramas, plantas e mapas. 
Qualquer que seja o tipo de ilustração, esta deve ser precedida de sua palavra designativa 
(desenho, esquema, fluxograma, fotografa, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, 
figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em 
algarismos arábicos, de travessão e do respectivo título. 
Imediatamente após a ilustração, deve-se indicar a fonte consultada (elemento 
obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor) conforme a ABNT NBR 10520, legenda, 
notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser 
citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. 
Tipo, número de ordem, título, fonte, legenda e notas devem acompanhar as margens da 
ilustração. 
Podem ser delimitadas por uma moldura e têm o título colocado acima da ilustração, 
alinhado com o bordo esquerdo da imagem, com tamanho 10 e em negrito. Abaixo do título, 
deve-se indicar a fonte de consulta (tamanho 10 e sem negrito). 
EXEMPLO 
Figura 1 – Palestra ministrada aos professores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Universidade Iguaçu.... (2012) 
 
Para a construção de um quadro, é necessário aprofundar algumas informações. 
Segundo a Universidade XXXX (2012), “os quadros são definidos como arranjo 
A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o vínculo aponta para o arquivo e o local corretos.
32 
 
 
 
predominante de palavras dispostas em linhas e colunas, com ou sem indicação de dados 
numéricos. Diferenciam-se das tabelas por apresentarem um teor esquemático e descritivo, 
e não estatístico”. 
Em um quadro, colocam-se traços verticais em suas laterais e na separação das 
colunas, assim como traços horizontais em suas linhas. A seguir, dois exemplos: 
 
Quadro 10 - Vocábulos que carregam “simplificações” utilizados em ambientes virtuais 
 
VOCÁBULO REGISTRO VIRTUAL 
• não • naum 
• sim • s 
• de • d 
• também • tb 
• demais • d++ 
• teclar • tc 
Fonte: Behling (2009, p. 27) 
 
Quadro 11 - Principais bases de dados bibliográficos de interesse para a área de saúde pública 
disponíveis para acesso na Biblioteca da Faculdade em 2002 
 
 
Nome da 
base 
Instituição responsável / Abrangência Período 
LILACS BIREME (Sistema Latino-Americano

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