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Delegado Civil 2015 Rodrigo Bello

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www.twitter.com/bellorodrigo instagram @professorrodrigobello 
 1
 
DELEGADO DELEGADO DELEGADO DELEGADO DE POLÍCIADE POLÍCIADE POLÍCIADE POLÍCIA 
2015201520152015 
RODRIGO BELLO 
www.professorrodrigobello.blogspot.com.br 
Advogado Criminalista 
Professor de Processo Penal para a carreira policial no Supremo Concursos 
Especialista em Ciências Criminais 
Autor das Obras Manual de Prática Penal (ed. Método/Gen) e Resumos Gráficos de Direito Processual Penal (ed. 
Impetus) 
Roteiro: 
 
01. Indicações Bibliográficas 
 
02. Últimas Súmulas Vinculantes, STF, STJ 
 
03. Jurisprudência STF-STJ 2015 
 
04. Lei 12.830/13 
 
05. Lei 12.961/13 
 
06. Quadro Esquematizado de Prisão Cautelar 
 
07. 50 Dicas Pontuais de Processo Penal 
 
08. A Audiência de Custódia em São Paulo 
 
09. Bateria de Questões com gabarito ao final 
 
a) Delegado Civil Ceará 2014/2015 
b) Delegado Civil Tocantins 2014 
c) Delegado Civil Piauí 2014 
d) Delegado Civil Goiás 2013 
e) Delegado Civil Santa Catarina 2014 
f) Delegado Civil Pará 2013 
g) Delegado Civil São Paulo 2013 
h) Delegado Civil Bahia 2013 
i) Agente da Polícia Federal 2014 
 
07. Anexo com indicações literárias e de documentários 
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www.twitter.com/bellorodrigo instagram @professorrodrigobello 
 2
 
Indicações Bibliográficas 
 
.Norberto Avena – Processo Penal Esquematizado (ed. 
Gen/Método); 
 
.Resumos Gráficos (coleção esquematizada com Direito Penal – 
Rogério Greco, Processo Penal – Rodrigo Bello e Leis Especiais 
Penais – Carlos Vinha e Felipe Novaes); 
 
.Curso de Direito Penal – Rogério Greco. 
 
 
 
Atualização de Súmulas (até fev.mar/2015) 
 
 
Última Súmula STF – 736 
Em Penal e Processo a mais recente é a 723: 
 
NÃO SE ADMITE A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO POR CRIME CONTINUADO, SE A SOMA DA 
PENA MÍNIMA DA INFRAÇÃO MAIS GRAVE COM O AUMENTO MÍNIMO DE UM SEXTO FOR SUPERIOR A UM 
ANO. 
 
Última Súmula STJ – 519 
Em Penal e Processo a mais recente é a 513: 
 
A 'abolitio criminis' temporária prevista na Lei n. 10.826/2003 aplica-se ao crime de posse de arma de 
fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, 
suprimido ou adulterado, praticado somente até 23/10/2005. 
 
Última Súmula Vinculante – 37 
Em Penal e Processo a mais recente é a 36: 
 
COMPETE À JUSTIÇA FEDERAL COMUM PROCESSAR E JULGAR CIVIL DENUNCIADO PELOS CRIMES DE 
FALSIFICAÇÃO E DE USO DE DOCUMENTO FALSO QUANDO SE TRATAR DE FALSIFICAÇÃO DA CADERNETA 
DE INSCRIÇÃO E REGISTRO (CIR) OU DE CARTEIRA DE HABILITAÇÃO DE AMADOR (CHA), AINDA QUE 
EXPEDIDAS PELA MARINHA DO BRASIL. 
 
 
Atualização de Informativos de Jurisprudência (até fev.mar/2015) 
 
Último Informativo STF – 773 
Destaque: 
 
Prisão cautelar de corréu e isonomia - 2 
 
Em conclusão de julgamento, a 1ª Turma concedeu “habeas corpus” para cassar a prisão preventiva 
decretada pelo tribunal de origem e restaurar a decisão do magistrado de primeiro grau que impusera 
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 3
medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP. No caso, a impetração alegara constrangimento 
ilegal em face da ausência de fundamentação apta a justificar a necessidade da medida constritiva, 
bem como falta dos pressupostos contidos no art. 312 do CPP — v. Informativo 733. Inicialmente, a 
Turma superou o óbice do Enunciado 691 da Súmula do STF. Destacou que a 1ª Turma concedera a 
ordem e cassara o respectivo decreto prisional em outro “habeas corpus” impetrado por corréu. Em 
consequência, por se encontrar o paciente em situação idêntica à do corréu, seria necessária a 
aplicação do art. 580 do CPP [“No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do 
recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente 
pessoal, aproveitará aos outros”]. Ademais, o decreto prisional fora motivado de forma genérica e 
abstrata, sem justificativas concretas, amparadas em base empírica inidônea, quanto aos 
fundamentos da cautelar. 
HC 119934/SP, rel. Min. Dias Toffoli, 3.2.2015. (HC-119934) 
 
Último Informativo STJ – 554 
Destaque: 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL. EFEITOS DO ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL PELO 
RECONHECIMENTO DE LEGÍTIMA DEFESA. 
 
Promovido o arquivamento do inquérito policial pelo reconhecimento de legítima defesa, a coisa 
julgada material impede a rediscussão do caso penal em qualquer novo feito criminal, descabendo 
perquirir a existência de novas provas. Isso porque a decisão judicial que define o mérito do caso 
penal, mesmo no arquivamento do inquérito policial, gera efeitos de coisa julgada material. Ademais, 
a decisão judicial que examina o mérito e reconhece a atipia ou a excludente da ilicitude é prolatada 
somente em caso de convencimento com grau de certeza jurídica pelo magistrado. Assim, na dúvida 
se o fato deu-se em legítima defesa, a previsão legal de presença de suporte probatório de autoria e 
materialidade exigiria o desenvolvimento da persecução criminal. Ressalte-se que a permissão de 
desarquivamento do inquérito pelo surgimento de provas novas contida no art. 18 do CPP e na Súmula 
524/STF somente tem incidência quando o fundamento do arquivamento for a insuficiência probatória 
- indícios de autoria e prova do crime. Pensar o contrário permitiria a reabertura de inquéritos por 
revaloração jurídica e afastaria a segurança jurídica das soluções judiciais de mérito, como no 
reconhecimento da extinção da punibilidade, da atipia ou de excludentes da ilicitude. Precedente 
citado do STJ: RHC 17.389-SE, Quinta Turma, DJe 7/4/2008. Precedente citado do STF: HC 80.560-GO, 
Primeira Turma, DJe 30/3/2001. REsp 791.471-RJ, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 25/11/2014, DJe 
16/12/2014. 
 
 
Lei 12.830/13 
 
 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. 
Art. 2o As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de 
polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. 
§ 1o Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação 
criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a 
apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais. 
§ 2o Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, 
informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos. 
§ 3o (VETADO). 
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 4
§ 4o O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado 
ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse 
público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da 
corporação que prejudique a eficácia da investigação. 
§ 5o A remoção do delegado de polícia dar-se-á somente por ato fundamentado. 
§ 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante 
análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. 
Art. 3o O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser 
dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria 
Pública e do Ministério Público e os advogados. 
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação. 
 Brasília, 20 de junho de 2013; 192o da Independência e 125o da República. 
 
NOTA: 
 
No artigo 3° o legislador ao mencionar “devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar” 
não quis apenas exigir a utilização do pronome de tratamento para a autoridade policial. 
Convenhamos, interpretar a norma nesse sentido é se preocupar demasiadamente com o pronome 
de tratamento e não gostaríamos de imaginar que existem pessoas que se preocupam com tal 
denominação. Sendo assim, alguns exemplos da real intenção da norma: 
 
a) Convocação de Delegados para testemunhar em juízo sob prévia consulta 
(art. 33 I LC 35/79; art. 40 I lei 8.625/93; art. XIV LC 80/94); 
 
b) Direito de ser desagravado publicamente (art. 7° XX 8.906/94); 
 
c) Utilização de Insígnias e Símbolos privativos de cargo (art. 41 X 8.625/93, 44 IV 
LC 80/94, art. 7º XVIII lei 8.906/94); 
 
d) Possibilidade de se retirar do recinto onde se encontre aguardando pregão 
para o ato após trinta minutos do horário designado (art. 7° XX lei 8.906/94). 
 
 
 
Lei 12.961/13 
Confira no Youtube (Canal Supremo Concursos) vídeo dica sobre a lei com Bruno Zampier 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=9D9XM-jDhk4&list=PL_3Omi8Qsh0V7bZ2HLyvB8AnIFYxFghjH 
No Youtube digite lei 12.961/13 (é o primeiro vídeo) 
 
 
Art. 1o Esta Lei altera os arts. 32, 50 e 72 e revoga os §§ 1o e 2o do art. 32 e os §§ 1o e 2o do art. 58 da Lei 
no 11.343, de 23 de agosto de 2006, e acrescenta art. 50-A à referida Lei, para dispor sobre a destruição 
de drogas apreendidas. 
 
Art. 2o O art. 32 da Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 32. As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do 
art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de 
levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas 
necessárias para a preservação da prova. 
§ 1o (Revogado). 
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 5
§ 2o (Revogado). 
 
Art. 3o O art. 50 da Lei nº 11.343, de 2006, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 3o, 4o e 5o: 
“Art. 50. .................................................................................................................................................................... 
§ 3º Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a 
regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas, 
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. 
§ 4o A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 
(quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
§ 5o O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3o, 
sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total 
delas.” (NR) 
 
Art. 4o O art. 72 da Lei nº 11.343, de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 72. Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante 
representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a 
destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos.” (NR) 
Art. 5o A Lei nº 11.343, de 2006, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 50-A: 
“Art. 50-A. A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por 
incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se 
amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento 
dos §§ 3o a 5o do art. 50.” 
Art. 6o Revogam-se os §§ 1º e 2º do art. 32 e os §§ 1º e 2º do art. 58 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto 
de 2006. 
Art. 7o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 4 de abril de 2014; 193o da Independência e 126o da República. 
 
 
Quadro Esquematizado de Prisão Cautelar 
 
 
PRISÃO EM 
FLAGRANTE 
PRISÃO 
TEMPORÁRIA 
PRISÃO 
PREVENTIVA 
PRISÃO 
DOMICILIAR 
Art. 301 CPP e 
seguintes 
Lei 7960/89 Art. 311 CPP Art. 317 CPP 
 
 
Modalidades: 
 
 
301 1ª Parte: 
Facultativo 
301 2ª Parte: 
Obrigatório ou 
Compulsório 
302 I-II: Próprio, 
Perfeito ou Real 
302 III – Impróprio 
ou Imperfeito 
302 IV – Presumido 
ou Ficto 
Particularidades: 
1) Somente 
durante IP 
2) Crimes do art. 
1º inc III e 
Hediondos 
(8.072/90) 
3) Prazo Certo e 
Determinado. 
Art. 2º 
7.960/89 – 5 
dias 
prorrogáveis 
por igual 
período ou Art. 
2º §4º 
8.072/90 – 30 
 
Requisitos (312 
CPP): 
 
 
.garantia da 
ordem pública 
.garantia da 
ordem econômica 
. assegurar a 
aplicação da lei 
penal 
.conveniência da 
instrução criminal 
 
.indícios de autoria 
.materialidade do 
 
 
 
 
 
 
Consiste no 
recolhimento 
do indiciado 
ou acusado 
em sua 
residência, só 
podendo nela 
ausentar-se 
com 
autorização 
judicial. 
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 6
dias 
prorrogáveis 
por igual 
período 
4) Mandado de 
Prisão serve 
como Nota de 
Culpa 
5) Independe de 
Alvará de 
Soltura 
fato 
 
*2 últimos 
obrigatórios 
conjugados com 
os demais 
Situações: 
Preparado (S. 145 
STF) - ilegal 
Forjado - ilegal 
Esperado - legal 
Retardado - legal 
Legitimados: 
 
Delegado de Polícia 
Ministério Público 
Legitimados: 
Delegado de 
Polícia 
Ministério Público 
Querelante 
Juiz de Ofício, 
durante a ação 
penal somente 
Assistente 
Hipóteses: 
-Maior de 80 
Anos; 
- 
Extremamente 
debilitado por 
motivo de 
doença grave; 
- 
Imprescindível 
aos cuidados 
especiais de 
menor de 6 
anos de idade 
ou com 
deficiência; 
-Gestante a 
partir do 
7ºmês de 
gravidez ou 
sendo esta de 
alto risco 
Art. 304 – Recibo de 
Entrega 
Requisitos (art. 1º 
inc lei 7.960/89): 
I+III ou II+III ou 
I+II+III 
Art. 313: I - 
apenas 
para crimes 
dolosos 
com pena superior 
a 
4 anos. 
Demais casos na 
lei. 
 
Art. 306 – 
Obrigações do 
Delegado de Polícia 
após a lavratura do 
APF – Retrato Fiel 
dos incisos 
LXII,LXIII,LXIV do 
art. 5º CF 
Momentos (art.1º 
inc I lei 7.960/89): 
 
Somente durante o 
Inquérito Policial 
Momentos (art. 
311 CPP): 
 
Durante o 
Inquérito Policial e 
Ação Penal 
 
 
 
 
 
 
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 7
50 dicas pontuais de Processo Penal 
 
 
Dica 01: Caso Mensalão. Concedeu-se prazo em dobro, a totalizar 10 dias, para a oposição de 
embargos declaratórios, reconhecida a aplicação do art. 191 do CPC. 
 
Dica 02: Foro Privilegiado. Remessa dos autos ao STF. Diplomação como Senador. Invocou-se o 
princípio tempus regit actum, a significar que os atos praticados validamente, por autoridade judiciária 
então competente, subsistiriam íntegros. 
 
Dica 03: Interceptação Telefônica. Teoria do Juízo Aparente. Admite-se a ratificação de provas — 
interceptações telefônicas — colhidas por juízo aparentemente competente à época dos fatos. O 
surgimento de detentor de foro privilegiado não impede o uso das gravações anteriores. 
 
Dica 04: Considerou-se que a reincidência comporia consagrado sistema de política criminal de 
combate à delinquência e que eventual inconstitucionalidade do instituto alcançaria todas as normas 
referentes. 
 
Dica 05: O guardador ou lavador autônomode veículos automotores não registrado na 
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE, nos termos fixados pela Lei 6.242/75, não 
pode ser denunciado pela suposta prática de exercício ilegal da profissão. 
 
Dica 06: Porte Ilegal de Arma. Crime de mera conduta, sendo suficiente a ação de portar ilegalmente 
a arma de fogo, ainda que desmuniciada. 
 
Dica 07: Citou-se jurisprudência da Corte no sentido de que nos crimes contra os costumes, 
caracterizada a pobreza da vítima, a ação penal passaria a ser pública condicionada à 
representação, tendo o Ministério Público legitimidade para oferecer a denúncia (CP, art. 225, § 1º). O 
fato de a vítima ter à sua disposição a Defensoria Pública estruturada e aparelhada não afastaria a 
titularidade do parquet. 
 
Dica 08: Afastou a assertiva de que habeas corpus seria o meio próprio para tutelar tão somente o 
direito de ir e vir do cidadão em face de violência, coação ilegal ou abuso de poder. 
 
Dica 09: Art. 366 c/c Súmula 455 STJ. Consignou que o eventual esquecimento dos fatos pelas 
testemunhas, em razão da passagem do tempo, não seria fundamento idôneo para antecipar a oitiva 
delas. 
 
Dica 10: Súmula 455: A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art. 
366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso 
do tempo. 
 
Dica 11: O acusado, embora preso, tem o direito de comparecer, de assistir e de presenciar, sob pena 
de nulidade absoluta, os atos processuais, notadamente aqueles que se produzem na fase de 
instrução do processo penal. 
 
Dica 12: Interceptação Telefônica. Degravação Parcial. Considera-se legítima a degravação parcial, 
desde que dado amplo acesso aos interessados da totalidade da mídia eletrônica. 
 
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 8
Dica 13: Videoconferência antes da Lei 11.900/09 que acrescentou o art. 185§2° CPP. Orientação do 
STF no sentido de que a videoconferência dependeria de norma federal e de que a lei paulista seria 
inconstitucional. 
 
Dica 14: Não se reconheceu a insignificância à conduta de operar de forma clandestina rádios com 
frequência máxima de 25W. (Rádio Clandestina). Motivo: clara interferência à segurança do 
tráfego aéreo com eventuais consequências catastróficas. 
 
Dica 15: Compete à justiça federal comum processar e julgar civil, em tempo de paz, por delitos 
alegadamente cometidos por estes em ambiente estranho ao da Administração castrense e 
praticados contra militar das Forças Armadas na função de policiamento ostensivo, que traduz típica 
atividade de segurança pública. 
 
Dica 16: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar policial militar acusado de 
alterar dados corretos em sistemas informatizados e bancos de dados da Administração Pública com o 
fim de obter vantagem indevida para si e para outrem (art. 313-A do CP). 
 
Dica 17: No âmbito da execução penal, configura falta grave a posse de chip de telefonia móvel por 
preso. 
 
Dica 18: Sendo favoráveis as condições pessoais do agente, é aplicável o princípio da insignificância 
em relação ao furto de bem móvel de valor equivalente a pouco mais de 23% do salário mínimo 
vigente no tempo do fato. 
 
Dica 19: Compete ao juízo do local onde teve início a apuração das condutas processar e julgar todos 
os supostos responsáveis pela troca de mensagens de conteúdo racista em comunidades de rede 
social na internet, salvo quanto a eventuais processos em que já tiver sido proferida sentença. 
 
Dica 20: Para a comprovação da prática do crime de violação de direito autoral de que trata o § 2º 
do art. 184 do CP, é dispensável a identificação dos produtores das mídias originais no laudo oriundo 
de perícia efetivada nos objetos falsificados apreendidos. 
 
Dica 21: Compete à Justiça Estadual, e não à Justiça Federal, processar e julgar crime de estelionato 
cometido por particular contra particular, ainda que a vítima resida no estrangeiro. 
 
Dica 22: A Justiça Militar é competente para julgar crime de homicídio praticado por militar em serviço 
contra militar reformado. 
 
Dica 23: Nos crimes societários, embora não se exija a descrição minuciosa e individualizada da 
conduta de cada acusado na denúncia, é imprescindível que haja uma demonstração mínima 
acerca da contribuição de cada acusado para o crime a eles imputado. 
 
Dica 24: Para embasar a denúncia oferecida, é possível a utilização do reconhecimento fotográfico 
realizado na fase policial, desde que este não seja utilizado de forma isolada e esteja em consonância 
com os demais elementos probatórios constantes dos autos. 
 
Dica 25: Não acarreta nulidade o deferimento de medida cautelar patrimonial de seqüestro sem 
anterior intimação da defesa. 
 
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 9
Dica 26: É possível a revogação do benefício da suspensão condicional do processo após o término do 
período de prova, desde que os fatos ensejadores da revogação tenham ocorrido durante esse 
período. 
 
Dica 27: É cabível a imposição de prestação de serviços à comunidade ou de prestação pecuniária 
como condição especial para a concessão do benefício da suspensão condicional do processo, 
desde que observados os princípios da adequação e da proporcionalidade. 
 
Dica 28: Não é possível o processamento e julgamento no STJ de denúncia originariamente 
apresentada pelo MP estadual na J.Estadual, posteriormente encaminhada a esta corte superior, se a 
exordial não for ratificada pelo PGR ou por um dos SubProcs. 
 
Dica 29: Compete à J.Federal o julgamento de crime consistente na apresentação de Certificado de 
Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) falso à Polícia Rodoviária Federal. 
 
Dica 30: É da competência da Justiça estadual o julgamento de contravenções penais, mesmo que 
conexas com delitos de competência da Justiça Federal. 
 
Dica 31: SÚMULA Nº 397: O PODER DE POLÍCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, 
EM CASO DE CRIME COMETIDO NAS SUAS DEPENDÊNCIAS, COMPREENDE, CONSOANTE O REGIMENTO, 
A PRISÃO EM FLAGRANTE DO ACUSADO E A REALIZAÇÃO DO INQUÉRITO. 
 
Dica 32: SÚMULA Nº 524: ARQUIVADO O INQUÉRITO POLICIAL, POR DESPACHO DO JUIZ, A 
REQUERIMENTO DO PROMOTOR DE JUSTIÇA, NÃO PODE A AÇÃO PENAL SER INICIADA, SEM NOVAS 
PROVAS. 
 
Dica 33: SÚMULA Nº 714: É CONCORRENTE A LEGITIMIDADE DO OFENDIDO, MEDIANTE QUEIXA, E DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO, CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, PARA A AÇÃO PENAL POR 
CRIME CONTRA A HONRA DE SERVIDOR PÚBLICO EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. 
 
Dica 34: SÚMULA Nº 702: A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA JULGAR PREFEITOS RESTRINGE-
SE AOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL; NOS DEMAIS CASOS, A 
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA CABERÁ AO RESPECTIVO TRIBUNAL DE SEGUNDO GRAU. 
 
Dica 35: SÚMULA Nº 704: NÃO VIOLA AS GARANTIAS DO JUIZ NATURAL, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO 
PROCESSO LEGAL A ATRAÇÃO POR CONTINÊNCIA OU CONEXÃO DO PROCESSO DO CO-RÉU AO FORO 
POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO DE UM DOS DENUNCIADOS. 
 
Dica 36: SÚMULA Nº 145: NÃO HÁ CRIME, QUANDO A PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE PELA POLÍCIA 
TORNA IMPOSSÍVEL A SUA CONSUMAÇÃO. 
 
Dica 37: Súmula 444 STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para 
agravar a pena-base. 
 
Dica 38: Súmula 234 STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal 
não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. 
 
Dica 39: Súmula 439 STJ: Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que 
em decisão motivada. 
 
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 10
Dica 40: Súmula 330: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de 
Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial. 
 
Dica 41: Substituição Processual Diferente da Ação Civil Ex Delicto. Art. 31 CPP. No caso de morte do 
ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir 
na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
 
Dica 42: Foro Privilegiado: Deputados Federais, Senadores, Presidente BC, Ministros – STF/ Governador, 
Desembargador – STJ/Juiz Federal – TRF/Juiz Estadual – TJ 
 
Dica 43: Testemunha: Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha. 
 
Dica 44: Flagrante Facultativo: qualquer do povo poderá/Compulsório: autoridades deverão 
prender/Real-Proprio/Perfeito: está cometendo ou acaba de cometê-la/Impróprio-Imperfeito-Irreal: 
perseguido/Presumido-Ficto: encontro com instrumentos do crime. 
 
Dica 45: Crimes que cabem Temporária: Homicídio doloso, Sequestro ou cárcere privado, Roubo, 
Extorsão, Extorsão mediante seqüestro, Estupro, Epidemia com resultado morte, Envenenamento de 
água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificada pela morte, Quadrilha ou bando, 
Genocídio, Tráfico de drogas, Crime contra o sistema financeiro, + Hediondos (8.072/90). 
 
Dica 46: Cabimento da Prisão Domiciliar: I - maior de 80 (oitenta) anos; II - extremamente debilitado por 
motivo de doença grave; III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos 
de idade ou com deficiência; IV - gestante a partir do 7o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de 
alto risco. 
 
Dica 47: Fiança e situação econômica do Réu: “o juiz, verificando a situação econômica do preso, 
poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 
deste Código e a outras medidas cautelares” 
 
Dica 48: Suspensão de Função Pública como medida cautelar, segundo o STJ, pode ser aplicado a 
prefeito e teria um limite temporal de 180 dias. 
 
Dica 49: Requisitos da interceptação telefônica: mandado judicial; apenas para fins criminais; crimes 
apenados com reclusão; indícios de autoria; último caso; fato determinado. 
 
Dica 50: Não desvie. Foque e mentalize a aprovação e saiba. O erro no treinamento é o acerto no dia 
da prova! Treine as questões abaixo no limite da perfeição, ou seja, sem interrupção, sem consulta, 
sem aparelhos telefônicos e sem consulta ao gabarito. Simule o dia da prova. 
 
 
 
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA EM SÃO PAULO 
 
 
PROVIMENTO CONJUNTO Nº 03/2015 
Presidência do Tribunal de Justiça e Corregedoria Geral da Justiça 
 
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 11
OS DESEMBARGADORES JOSÉ RENATO NALINI, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO 
PAULO, E HAMILTON ELLIOT AKEL, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; 
CONSIDERANDO que o Poder Judiciário, em parceria com o Poder Executivo, vem adotando inúmeras 
providências na busca pelo equacionamento dos problemas sob os quais opera o sistema 
penitenciário do Estado; 
CONSIDERANDO que os reflexos dessas providências não alcançam, de maneira a causar impacto 
determinante no funcionamento do sistema penitenciário, aqueles cuja permanência no cárcere se 
dá por força de prisão cautelar, e que representam parcela significativa do contingente dos 
estabelecimentos penais; 
CONSIDERANDO, assim, a necessidade de implantar, em absoluta sinergia com recentes medidas do 
Conselho Nacional de Justiça e do Ministério da Justiça, uma ferramenta para controle judicial mais 
eficaz da necessidade de manutenção da custódia cautelar; 
CONSIDERANDO que o Brasil, no ano de 1992, ratificou a Convenção Americana sobre Direitos 
Humanos (pacto de San Jose da Costa Rica) que, em seu artigo 7º, item 5, dispõe: “toda pessoa 
detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade 
autorizada pela lei a exercer funções judiciais”; 
CONSIDERANDO o Projeto de Lei nº 554/2001 do Senado Federal que altera o artigo 306, parágrafo 1º 
do Código de Processo Penal, para incorporar, na nossa legislação ordinária, a obrigatoriedade da 
apresentação da pessoa presa, no prazo de 24 horas, ao juiz que, em audiência de custódia, decidirá 
por manter a prisão em flagrante, convertendo-a em prisão preventiva, relaxá-la ou substituí-la por 
uma medida cautelar; 
CONSIDERANDO, finalmente, o decidido nos autos do processo nº 2014/00153634 – DICOGE 2.1; 
RESOLVEM: 
Art. 1º Determinar, em cumprimento ao disposto no artigo 7º, item 5, da Convenção Americana sobre 
Direitos Humanos (pacto de San Jose da Costa Rica), a apresentação de pessoa detida em flagrante 
delito, até 24 horas após a sua prisão, para participar de audiência de custódia. 
 
Art. 2º A implantação da audiência de custódia no Estado de São Paulo será gradativa e obedecerá 
ao cronograma de afetação dos distritos policiais aos juízos competentes. 
Parágrafo único. A Corregedoria Geral da Justiça disciplinará por provimento a implantação da 
audiência de custódia no Estado de São Paulo e o cronograma de afetação dos distritos policiais aos 
juízos competentes. 
 
Art. 3º A autoridade policial providenciará a apresentação da pessoa detida, até 24 horas após a sua 
prisão, ao juiz competente, para participar da audiência de custódia. 
§ 1º O auto de prisão em flagrante será encaminhado na forma do artigo 306, parágrafo 1º, do Código 
de Processo Penal, juntamente com a pessoa detida. 
§ 2º Fica dispensada a apresentação do preso, na forma do parágrafo 1º, quando circunstâncias 
pessoais, descritas pela autoridade policial no auto de prisão em flagrante, assim justificarem. 
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Art. 4º Incumbe à unidade vinculada ao juiz competente preparar o auto de prisão em flagrante para 
a audiência de custódia, realizando os atos de praxe previstos nas Normas de Serviço da Corregedoria 
Geral da Justiça, e juntar a folha de antecedentes da pessoa presa. 
 
Art. 5º O autuado, antes da audiência de custódia, terá contato prévio e por tempo razoável com seu 
advogado ou com Defensor Público. 
 
Art. 6º Na audiência de custódia, o juiz competente informará o autuado da sua possibilidade de não 
responder perguntas que lhe forem feitas, e o entrevistará sobre sua qualificação, condições pessoais, 
tais como estado civil, grau de alfabetização, meios de vida ou profissão, local da residência, lugar 
onde exerce sua atividade, e, ainda, sobre as circunstâncias objetivas da sua prisão. 
§ 1º Não serão feitas ou admitidas perguntas que antecipem instrução própria de eventual processo 
de conhecimento. 
§ 2º Após a entrevista do autuado, o juiz ouvirá o Ministério Público que poderá se manifestar pelo 
relaxamento da prisão em flagrante, sua conversão em prisão preventiva, pela concessão de 
liberdade provisória com imposição, se for o caso, das medidas cautelares previstas no artigo 319 do 
Código de Processo Penal. 
§ 3º A seguir, o juiz dará a palavra ao advogado ou ao Defensor Público para manifestação, e 
decidirá, na audiência, fundamentadamente, nos termos do artigo 310 do Código de Processo Penal, 
podendo, quando comprovada uma das hipóteses do artigo 318 do mesmo Diploma, substituir a 
prisão preventiva pela domiciliar. 
§ 4º A audiência será gravada em mídia adequada, lavrando-se termo ou ata suscintos e que conterá 
o inteiro teor da decisão proferida pelo juiz, salvo se ele determinar a integral redução por escrito de 
todos os atos praticados. 
§ 5º A gravação original será depositada na unidade judicial e uma cópiainstruirá o auto de prisão em 
flagrante. 
§ 6º As partes, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, contadas do término da audiência, poderão 
requerer a reprodução dos atos gravados, desde que instruam a petição com mídia capaz de 
suportá-la. 
 
Art. 7º O juiz competente, diante das informações colhidas na audiência de custódia, requisitará o 
exame clínico e de corpo de delito do autuado, quando concluir que a perícia é necessária para a 
adoção de medidas, tais como: 
I - apurar possível abuso cometido durante a prisão em flagrante, ou a lavratura do auto; 
II - determinar o encaminhamento assistencial, que repute devido. 
 
Art. 8º O mandado de prisão, se convertido o flagrante em preventiva, e o alvará de soltura, na 
hipótese de relaxamento da prisão em flagrante ou concessão da liberdade provisória, serão 
expedidos com observância das Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça, aplicando-se, 
ainda, e no que couber, o procedimento disciplinado no artigo 417 e seus parágrafos do mesmo 
Diploma. 
 
Art. 9º Será elaborado pela unidade vinculada ao juízo competente relatório mensal, que deverá 
conter: 
I - o número de audiências de custódia realizadas; 
II – o tipo penal imputado, nos autos de prisão em flagrante, à pessoa detida e que participou de 
audiência de custódia; 
III – o número e o tipo das decisões proferidas (relaxamento da prisão em flagrante, sua conversão em 
prisão preventiva, concessão de liberdade provisória com imposição, se for o caso, das medidas 
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cautelares previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal, conversão da prisão preventiva em 
domiciliar, nos termos do artigo 318 do mesmo Diploma) pelo juiz competente; 
IV – o número e espécie de encaminhamentos assistenciais determinados pelo juiz competente. 
 
Art. 10. Não será realizada a audiência de custódia durante o plantão judiciário ordinário (art. 1.127, I, 
NSCGJ) e os finais de semana do plantão judiciário especial (art. 1.127, II, NSCGJ). 
Parágrafo único. A regra do caput aplica-se até a efetiva implantação de rotina para transferência, 
aos finais de semana e feriados, de presos das unidades da Secretaria de Estado da Segurança 
Pública para os estabelecimentos da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. 
 
Art. 11. Este Provimento entra em vigor na data de sua publicação. 
Registre-se. Publique-se por três dias alternados. Cumpra-se. 
São Paulo, 22 de janeiro de 2015. 
(aa) JOSÉ RENATO NALINI, Presidente do Tribunal de Justiça, HAMILTON ELLIOT AKEL, Corregedor Geral 
da Justiça 
 
 
Notícias sobre a Audiência de Custódia: 
 
1) O primeiro dia das audiências de custódia na Justiça de São Paulo - que garante a 
apresentação em até 24 horas do preso em flagrante a um juiz - terminou com 25 sessões 
realizadas no Fórum Criminal da Barra Funda, na terça-feira, 24 de fevereiro. A equipe de oito 
juízes que analisaram os casos, principalmente de furtos, concedeu 17 liberdades provisórias. 
Outros oito foram encaminhados à prisão - um deles foi redirecionado a uma entidade de 
assistência social de dependentes químicos. 
 
2) Associação do Ministério Público de São Paulo apresenta Mandado de Segurança contra o 
provimento estadual com o principal argumento de que a matéria legislativa é de competência 
privativa da União Federal segundo a Constituição Federal. 
 
3) Órgão Especial do TJ.SP, representado pelo Des. Luiz Antonio de Godoy, indeferiu e julgou 
extinto o MS. Segundo o Desembargador o MS não é a via adequada para atacar atos 
normativos genéricos como o que institui as audiências, editado conjuntamente pela 
Presidência e pela Corregedoria de Justiça do TJ. O 1º Vice-Presidente da APMP, procurador 
Márcio Sérgio Christino afirmou que não existe contrariedade direta contra a audiência e sim 
contra a forma que estão sendo utilizadas ferindo o princípio da isonomia. 
 
4) A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão (matéria criminal) do Ministério Público Federal emite 
nota técnica favorável ao projeto de lei 554/2011 de autoria do Sen. Antônio Carlos Valadares 
que altera o CPP, artigo 306, criando as audiências de custódia. 
 
5) A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) ingressou, no Supremo Tribunal 
Federal, com uma ação contra a implantação das audiências de custódia pelo Tribunal de 
Justiça de São Paulo. A medida determina que presos em flagrante sejam apresentados a um 
juiz em no máximo 24 horas. Na Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.240, a entidade pede a 
suspensão do Provimento Conjunto 03/2015, assinado pelo TJ-SP e pela Corregedoria Geral de 
Justiça, que entrou em vigor no início de fevereiro — a relatoria é do ministro Luiz Fux. O texto diz 
que "a autoridade policial providenciará a apresentação da pessoa detida, até 24 horas após a 
sua prisão, ao juiz competente". Para a Adepol, a norma é inconstitucional por dois motivos: há 
vício de iniciativa, pois só a União, por meio do Congresso Nacional, pode legislar sobre direito 
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processual; e desrespeito à separação dos poderes, pois os delegados estão submetidos ao 
Poder Executivos e o Judiciário não pode ditar regras sobre suas competências e atribuições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Delegado Civil Ceará 2014/2015 
 
1. O inquérito policial, nos crimes em que a ação pública depender de representação_____________; 
nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito_____________ . 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas. 
 
(A) depende de queixa crime para sua instauração após colher o consentimento da vítima ou de 
terceiro patrimonialmente interessado na investigação do fato. 
(B) pode ser instaurado independentemente dela, mas só pode embasar ação penal após 
manifestação positiva da vítima após oferecimento de queixa crime 
(C) só pode ser iniciado se não houver transcorrido o prazo decadencial de seis meses … quando 
acompanharem a representação do ofendido o nome e qualificação de ao menos três testemunhas 
(D) não poderá sem ela ser iniciado a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la 
(E) depende de queixa crime para sua instauração após oferecimento de queixa crime 
 
2. Prescreve o art. 6o, VIII do CPP: logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a 
autoridade policial deverá ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se 
possível. Acerca do tema, a Constituição da República de 1988 
 
(A) recepcionou integralmente o CPP. 
(B) ampliou as hipóteses de identificação criminal, admitindo- a também para testemunhas e 
declarantes. 
(C) ampliou os métodos de identificação criminal, admitindo expressamente outros que decorram do 
progresso científico, tais como os exames de DNA. 
(D) revogou totalmente o dispositivo do CPP, não admitindo mais a identificação criminal. 
(E) determina, com exceções previstas em lei, que o civilmente identificado não será submetido à 
identificação criminal. 
 
 
3. No caso de morte do ofendido, 
 
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(A) o direito de oferecer queixa passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão; nos crimes 
de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, instaurará de ofício a 
ação penal. 
(B) o direito de oferecer queixa se extinguirá; nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da 
parte que comprovar a sua pobreza, instaurará de ofício a ação penal. 
(C) o direitode oferecer queixa passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão; nos crimes 
de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado 
para promover a ação penal. 
(D) no curso da ação privada, declarar-se-á a extinção da punibilidade do ofensor; nos crimes de 
ação pública condicionada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará 
advogado para promover a ação penal. 
(E) no curso da ação pública condicionada, declarar-se-á a extinção da punibilidade do ofensor; nos 
crimes de ação pública condicionada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, 
nomeará advogado para promover a ação penal. 
 
4. A competência para a ação penal, caso 
 
(A) desconhecido o domicílio do ofendido, será estabelecida pelo local da infração. 
 
(B) desconhecido o local da infração, será estabelecida pela residência ou domicílio do réu. 
(C) desconhecido o domicílio do réu, será estabelecida pela prevenção. 
(D) se trate de ação privada, ficará a cargo do querelante, que pode escolher entre o local da 
infração e o da sua própria residência. 
(E) se trate de crime tentado, será fixada no lugar onde deveria ter se consumado a infração. 
 
5. Nos termos do art. 109, § 5o da Constituição da República de 1988, o incidente de deslocamento de 
competência para a Justiça Federal é cabível nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, 
com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais 
de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte. Pode ser suscitado pelo____________ junto ao 
______________ . Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas: 
 
(A) Procurador-Geral de Justiça de qualquer Estado STF 
(B) Procurador-Geral da República ou Procurador-Geral de Justiça de qualquer Estado ... STF 
(C) Órgão Especial de Tribunal de Justiça STF 
(D) Procurador-Geral da República STJ 
(E) Presidente de Tribunal de Justiça ou de Tribunal Regional Federal STJ 
 
6. Determina o art. 156 do CPP que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer. Tal norma 
 
(A) é relativizada, pois o juiz pode ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção 
antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes. 
(B) é corolário do Estado Democrático de Direito, pois apenas ao acusado, tecnicamente assistido por 
advogado, é franqueado o direito de provar o que entende relevante para o sucesso de seus 
argumentos. 
(C) consagra o princípio da imparcialidade da jurisdição, pois ao Estado-Juiz é defeso realizar 
diligências de ofício no curso do processo. 
(D) consagra o princípio do in dubio pro reo, pois o juiz não pode determinar de ofício a produção de 
prova que aproveite a tese da parte autora. 
(E) consagra o princípio da inércia judicial, pois o julgador não poderá determinar a produção de 
provas no curso da ação penal. 
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7. Em matéria de prova, vige no processo penal o livre convencimento motivado. Todavia, o STJ fixou 
entendimento (súmula 74) estabelecendo que 
 
(A) para a decretação da extinção da punibilidade pela morte do acusado, é necessário que venha 
aos autos original ou cópia autenticada de certidão de óbito. 
(B) a prova de idade de acusado maior de 70 anos, a fim de obter o benefício da prescrição pela 
metade,faz-se apenas por documento oficial válido e original. 
(C) o reconhecimento da menoridade do acusado requer prova por documento hábil. 
(D) a renúncia ao direito de queixa deve ser feita por escrito e na presença de testemunhas 
numerárias. 
(E) a delação premiada só é válida se colhida na presença de órgão do Ministério Público e 
advogado constituído. 
 
8. Assinale alternativa que contempla todas as hipóteses de decretação de interceptação telefônica 
(art. 3o, Lei no 9.296/96). 
 
(A) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou pelo juiz, a 
requerimento do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução 
processual penal. 
(B) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do 
representante do Ministério Público ou da autoridade policial, na instrução processual penal. 
(C) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do 
representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal. 
(D) Pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a 
requerimento do representante do Ministério Público ou da autoridade policial, na instrução processual 
penal. 
(E) Pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a 
requerimento do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução 
processual penal. 
 
9. Imagine que durante o curso de processo penal, e tendo como objetivo afastar o juiz da causa, o 
órgão do Ministério Público ou o defensor do acusado maneje uma queixa crime contra o juiz, a fim de 
buscar configurar uma inimizade capital. Nessa hipótese, a suspeição (CPP, art. 256) 
 
(A) não poderá ser declarada e nem reconhecida. 
(B) deverá ser reconhecida, impondo-se multa à parte que provocou a situação. 
(C) deverá ser reconhecida, impondo-se o afastamento do processo e/ou multa à parte que 
provocou a situação. 
(D) não poderá ser declarada, apenas reconhecida. 
(E) não poderá ser reconhecida, apenas declarada. 
 
10. De acordo com o art. 289-A, § 1o do CPP, 
 
(A) qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado 
no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu, mas 
desde que o juiz do local da prisão seja previamente comunicado e lance seu “cumpra-se”. 
(B) qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no 
Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. 
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(C) apenas o agente policial lotado em unidade sujeita à competência territorial do juiz que expediu o 
mandado de prisão poderá efetuar a prisão determinada no respectivo mandado fora da 
competência territorial do juiz que o expediu, mas desde que o mandado seja registrado no Conselho 
Nacional de Justiça. 
(D) apenas o agente policial lotado em unidade sujeita à competência territorial do juiz que expediu o 
mandado de prisão poderá efetuar a prisão determinada no respectivo mandado fora da 
competência territorial do juiz que o expediu. 
(E) qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no 
Conselho Nacional de Justiça, mas apenas no território de competência do juiz que o expediu. 
 
11. A prisão temporária é cabível (I) quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
(II) quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao 
esclarecimento de sua identidade e (III) quando houver fundadas razões, de acordo com 
qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em alguns 
crimes expressamente citados no texto da Lei no 7.960/90, entre eles 
 
(A) a corrupção passiva (CP, art. 317). 
(B) a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais (CP, art. 273). 
(C) a concussão (CP, art. 316). 
(D) o contrabando (CP, art. 334). 
(E) os contra o sistema financeiro (Lei no 7.492/86). 
 
12. Qual o recurso cabível e em qual prazo deve ser manejado contra decisão denegatória de habeas 
corpus proferidapor uma vara criminal em primeiro grau de jurisdição? 
 
(A) Apelação; 5 dias. 
(B) Recurso em sentido estrito; 2 dias. 
(C) Recurso em sentido estrito; 5 dias. 
(D) Apelação; 2 dias. 
(E) Recurso em sentido estrito; 10 dias. 
 
 
Delegado Civil Tocantins 2014 
 
QUESTÃO 31 
 
Os autos de inquérito policial que apuram crimes de ação penal pública poderão ser arquivados 
(A) pela autoridade policial, em virtude de requisição do Secretário de Segurança Pública. 
(B) pelo juiz de direito, em virtude de requerimento do órgão do Ministério Público. (C) pelo escrivão, 
em virtude de determinação do chefe de polícia. 
(D) pela Corregedoria de Polícia, em virtude de representação do ofendido. 
 
QUESTÃO 32 
 
Nos termos do Código de Processo Penal, o prazo para o oferecimento da denúncia pelo 
representante do Ministério Público, estando o acusado preso ou solto, será, respectivamente, de 
(A) cinco e quinze dias. 
(B) dez e vinte dias. 
(C) vinte e trinta dias. 
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 18
(D) trinta e sessenta dias. 
 
QUESTÃO 33 
 
Os irmãos A. R., B. R. e C. R, residentes e domiciliados em Palmas, praticam um roubo em Palmas, três 
furtos em Porto Nacional, um latrocínio em Miracema do Tocantins e mais dois furtos em Miranorte, 
onde, finalmente, são presos. Na hipótese, a competência será determinada pela 
(A) residência dos acusados, prevalecendo a competência de Palmas. 
(B) continência, prevalecendo a competência de Porto Nacional. 
(C) conexão, prevalecendo a competência de Miracema do Tocantins. 
(D) prevenção, prevalecendo a competência de Miranorte. 
 
QUESTÃO 34 
 
Suponha que o Delegado de Polícia seja amigo íntimo ou inimigo capital do investigado no inquérito 
policial. Neste caso, por se tratar de motivo legal, dispõe o Código de Processo Penal que a 
autoridade policial deverá declarar-se 
(A) absolutamente incompetente. 
(B) relativamente incompetente. 
(C) impedida. 
(D) suspeita. 
 
QUESTÃO 35 
 
Uma vez arroladas como testemunhas, o Código de Processo Penal determina que serão inquiridas em 
local, dia e hora, previamente ajustados entre elas e o juiz, as seguintes autoridades, entre outras: 
(A) Delegados de polícia. 
(B) Vereadores de Capitais. 
(C) Secretários de Estado. 
(D) Membros dos Tribunais de Contas dos Municípios. 
 
QUESTÃO 36 
 
Caberá prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida 
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado, entre outros crimes, em 
(A) lesão corporal seguida de morte. 
(B) redução a condição análoga à de escravo. 
(C) tráfico internacional de pessoa para exploração sexual. 
(D) crimes contra o sistema financeiro. 
 
QUESTÃO 37 
 
Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser dispensada, e também 
(A) reduzida até o máximo de um terço ou aumentada em até cem vezes. 
(B) reduzida até o máximo de dois terços ou aumentada em até mil vezes. 
(C) reduzida até o máximo de metade ou aumentada em até dez vezes. 
(D) reduzida até o máximo de três quintos ou aumentada em até cinquenta vezes. 
 
QUESTÃO 38 
 
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 19
A fiança ficará sem efeito e o acusado será recolhido à prisão, quando ele 
(A) deixar de reforçar a fiança, nas hipóteses legais. 
(B) descumprir cautelar imposta cumulativamente. 
(C) resistir injustificadamente à ordem judicial. 
(D) praticar nova infração penal dolosa. 
 
QUESTÃO 39 
 
Entende-se que a prisão preventiva possui caráter rebus sic stantibus porque o juiz 
(A) poderá revogá-la se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem 
como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 
(B) deverá sempre motivar a decisão que decretar, substituir ou denegar esta modalidade de prisão 
cautelar. 
(C) poderá decretá-la de ofício exclusivamente no curso da ação penal, sendo proibido esse tipo de 
decreta- ção na fase da investigação policial. 
(D) poderá decretá-la quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
 
QUESTÃO 40 
 
Nos termos da Lei n. 9.099/1995, as partes serão intimadas da data da sessão de julgamento da 
apelação na Turma Recursal 
(A) por mandado. 
(B) por qualquer meio hábil de comunicação. 
(C) pela correspondência com aviso de recebimento. 
(D) pela imprensa. 
 
QUESTÃO 41 
 
Dispõe a Constituição Federal, no Título dos Direitos e Garantias Fundamentais, que a prisão ilegal será 
imediatamente 
(A) revogada pela autoridade policial competente. 
(B) substituída por fiança. 
(C) relaxada pela autoridade judiciária. 
(D) substituída por monitoração eletrônica. 
 
QUESTÃO 42 
 
No caso de condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos, o 
condenado terá seus direitos políticos 
(A) mantidos. 
(B) cassados. 
(C) perdidos. 
(D) suspensos. 
 
QUESTÃO 43 
 
M. T. foi condenado, em primeira instância, pela prática de crime político. Contra a referida sentença 
condenatória é cabível 
(A) recurso em sentido estrito para o Tribunal de Justiça. 
(B) apelação para o Tribunal Regional Federal. 
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 20
(C) recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal. 
(D) recurso inominado para o Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
 
Delegado Civil Piauí 2014 
 
 
34- Na atual processualística penal, com as modificações implementadas pela Lei nº 12.403/11, pode-
se afirmar que 
 
a) a prisão preventiva poderá ser decretada de ofício pelo juiz no curso da ação penal ou na fase pré-
processual. 
b) a prisão temporária, assim como a prisão preventiva, está submetida à presença do fumus comissi 
delicti e ao periculum libertatiss. 
c) o princípio da provisionalidade das prisões cautelares refere-se à adequação e proporcionalidade 
da imposição da medida. 
d) a prisão em flagrante, uma vez comunicada ao magistrado e por ele convalidada, manter-se-á 
eficaz. 
e) a prisão preventiva não existe sem prévio flagrante. 
QUESTÃO 3 
NULA35- Segundo Alonso (apud LOPES, 2013), “o processo evolui em linhas coerentes com a pena. 
Inicia com a autotutela ou defesa privada, em que por meio da coação particular o sujeito agredido 
resolve (ou tenta resolver) de forma direta o conflito, impondo a sua vontade”. São exemplos que 
ainda perduram na atual conjuntura jurídica, EXCETO, 
 
a) somente legítima defesa. 
b) somente estado de necessidade. 
c) somente o estrito cumprimento do dever legal. 
d) legítima defesa e estado de necessidade. 
e) legítima defesa, estado de necessidade e estrito cumprimento do dever legal. 
 
36- Segundo Aury Lopes Junior, “A palavra processo vem do verbo procedere, significando avançar, 
caminhar em direção a um fim [...]” e POR ISSO envolve a ideia de temporalidade, de um 
desenvolvimento temporal desde um ponto inicial até alcançar-se o ponto desejado. Analisando a 
relação proposta entre as duas assertivas acima, assinale a opção CORRETA. 
 
a) As duas assertivas são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
b) As duas assertivas são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da 
primeira. 
c) A primeira assertiva é uma proposição verdadeira e a segunda é falsa. 
d) A primeira assertiva é uma proposição falsa e a segunda é verdadeira. 
e) As duas assertivas são proposições falsas. 
QUESTÃO 
37- Após análise das asserções a seguir, assinale a alternativa CORRETA 
I – O Ministério Público poderá requisitar a instauração de inquéritopolicial e acompanhar sua 
evolução, porém a sua presença é secundária e contingente, pois o órgão encarregado de dirigir o 
inquérito é a polícia judiciária. 
II – O inquérito policial nasce da mera possibilidade, mas objetiva a probabilidade, não sofrendo seu 
campo probatório nenhuma restrição. 
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 21
III – O inquérito policial busca a verossimilhança do crime, o fumus comissi delicti, inexistindo, pois, a 
plena discussão das teses fáticas. 
IV – A representação criminal é um ato jurídico regido por critérios de oportunidade e conveniência de 
quem tenha legitimidade para fazê-la, mas o Ministério Público, objetivando o oferecimento da 
Denúncia, poderá exigí-la do ofendido. 
V – O prazo para representar é decadencial de seis meses, contados da data em que ocorrera o fato. 
 
a) Há somente uma assertiva correta. 
b) Há duas assertivas corretas. 
c) Há três alternativas corretas. 
d) Há quatro assertivas corretas. 
e) As cinco assertivas estão corretas. 
QUESTÃO 3 
38- Em matéria de prova no processo penal, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) No Sistema Acusatório não há distribuição de cargas probatórias, posto que a carga da prova está 
inteiramente nas mãos do acusador. 
b) O problema da carga probatória é uma regra para o juiz, proibindo-o de condenar alguém cuja 
culpabilidade não haja sido provada. 
c) Incumbe ao acusador provar a presença de todos os elementos que integram a tipicidade, ilicitude 
e a culpabilidade, bem como a inexistência das causas de justificação. 
d) O princípio do contraditório relaciona-se intimamente com o princípio do audiatur et altera pars, 
com a oitiva de ambas as partes, sob pena de parcialidade do magistrado. 
e) Em termos de valoração das provas, o Brasil adota o sistema legal de provas. 
 
NULA39- O art.157 do Código de Processo penal preleciona serem “[...] inadmissíveis, devendo ser 
desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas 
constitucionais ou legais”. Em vista do exposto, analise as afirmativas a seguir, assinalando a alternativa 
INCORRETA. 
 
I – Dar-se-á a prova ilegítima ante a violação de uma regra de direito processual penal no momento 
da sua produção em juízo. 
II – A prova ilícita é aquela que viola regra de direito material ou a Constituição no momento da sua 
coleta, senso, assim, exterior ao processo. 
III – O princípio da contaminação da prova ilícita tem sua origem na expressão fruits of the poisonous 
tree cunhada em caso pela Corte Suprema estadunidense. 
 
a) Estão corretas as assertivas I e II. 
b) Estão corretas as assertivas II e III. 
c) As assertivas I e II estão incorretas. 
d) A assertiva III está incorreta. 
e) Todas as assertivas estão corretas. 
QUESTÃO 40 
40- Acerca da prova no processo penal, pode-se afirmar: 
a) não se pode confundir o exame de corpo de delito com as perícias em geral. 
b) nos crimes de estupro e tortura o Delegado de Polícia, por ocasião da requisição pericial, restringirá 
seus 
quesitos ao âmbito do corpo de delito e aos elementos jurídicos que caracterizam aqueles crimes. 
c) a confissão do acusado é suficiente para a comprovação da materialidade do delito. 
d) a materialidade dos crimes que deixam vestígios será comprovada mediante exame de corpo de 
delito que só poderá ser do tipo direto. 
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e) no caso da maconha, o princípio ativo tetrahidrocanabinol – THC, poderá ser atestado por 
fotografia ou depoimentos atestando o seu aspecto físico ou olfativo. 
QUESTÃO 41 
NULA41- Quanto às questões prejudiciais e processos incidentes, assinale a alternativa CORRETA. 
a) As questões prejudiciais podem ser classificadas em obrigatórias e facultativas. 
b) O Código de Processo Penal não permite que as exceções sejam declaradas de ofício pelo juiz, 
independentemente de serem dilatórias ou peremptórias. 
c) O juiz dar-se-á por suspeito se tiver aconselhado qualquer das partes. 
d) O Ministério Público não poderá ser objeto de suspeição. 
e) Não há que se falar em preclusão ou prorrogatio fori nos casos de exceção de incompetência 
absoluta. 
 
42- Em matéria de competência no processo penal, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O processo e julgamento dos crimes previstos na Lei nº 9.613/98 (modificada pela Lei nº 12.683/12) 
obedece às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da 
competência do juiz singular. 
b) Em se tratando de tráfico de drogas, se não ficar comprovada a internacionalidade, a 
competência é da Justiça Estadual. 
c) Se o crime praticado consistir em grave violação dos direitos humanos poderá haver o 
deslocamento da competência para a Justiça Federal. 
d) O juiz natural de caso relacionado a crimes praticados por organização criminosa poderá decidir 
pela formação de um órgão colegiado, composto por mais um juiz para proferir sentença. 
e) Não existe conexão quando o crime é único. 
 
43- Quanto ao novo regime da liberdade provisória é INCORRETO afirmar: 
a) no sistema brasileiro, a liberdade provisória se situa após a prisão em flagrante e antes da prisão 
preventiva, como medida impeditiva da prisão cautelar. 
b) não é uma medida originária, senão substitutiva da prisão em flagrante. 
c) a afiançabilidade não é condição sine qua non para a concessão da liberdade provisória. 
d) mesmo em crime hediondo ou qualquer outro crime inafiançável poderá o juiz conceder liberdade 
provisória. 
e) o delegado de polícia poderá conceder fiança em qualquer crime cuja pena mínima não exceda 
4 anos. 
 
44- Maria foi denunciada pela prática do crime de furto na modalidade simples. O Ministério Público, 
considerando estarem presentes as condições para propositura da suspensão condicional do processo 
prevista no art.89 da Lei nº 9.099/95, oferecera mencionada proposta que fora aceita por Maria e 
homologada pelo magistrado, tendo este suspendido o processo pelo prazo de dois anos com 
imposição das condições a serem cumpridas nesse prazo. 
Considerando a narrativa, assinale a assertiva CORRETA. 
 
a) Maria poderá impetrar habeas corpus objetivando o trancamento da ação penal por ausência de 
justa causa, embora tenha aceitado a proposta. 
b) Maria não poderá impetrar habeas corpus uma vez concordado com a suspensão condicional do 
processo, renuncia ao interesse de agir. 
c) Não cabe habeas corpus no âmbito dos Juizados Especiais Criminais. 
d) Inexiste previsão legal para trancamento de ação penal via habeas corpus por ausência de justa 
causa. 
e) Só é possível trancamento da ação penal nos casos de decisões que extinguem a punibilidade. 
 
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 23
 
 
DELEGADO CIVIL GOIÁS 2013 
 
Questão 31 
Quanto ao inquérito policial, tem-se o seguinte: 
a) possui valor probatório relativo, podendo o magistrado fundamentar sua sentença condenatória 
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação. 
b) poderá ser instaurado com base em notícia apócrifa, salvo quando se tratar de documento que 
constitua o próprio corpo de delito ou quando tenha sido produzida pelo imputado autor da delação 
anônima. 
c) é um procedimento indispensável ao oferecimento da peça acusatória, uma vez que é instrumento 
de identificação das fontes de prova e de colheita de elementos de informação quanto à autoria e 
materialidade delitiva. 
d) é procedimento administrativo, de caráter pré-processual, ordinariamente vocacionado a subsidiar, 
nos casos de infrações perseguíveis mediante ação penal de iniciativa pública,a atuação 
persecutória do Ministério Público. 
 
Questão 32 
Durante investigações, apurou-se a prática do crime previsto no artigo 157, do Código Penal, tendo a 
autoridade policial indiciado Manga e Pebinha pela suposta perpetração do referido delito. 
Remetidos os autos ao Ministério Público, este ofereceu denúncia apenas em relação a Manga, 
silenciando-se, entretanto, quanto a Pebinha. Nesse caso, quanto a Pebinha, verifica-se o seguinte: 
a) não há, nesta hipótese, segundo a maioria da jurisprudência, arquivamento, uma vez que a 
denúncia poderá ser aditada, antes da sentença, para suprir suas omissões, de modo a tornar efetivos 
os princípios da obrigatoriedade da ação penal pública e da busca da verdade. 
b) segundo o Supremo Tribunal Federal, ter-se-á, caso o juiz não se manifeste sobre a remessa dos 
autos ao Procurador Geral de Justiça, o chamado arquivamento indireto. 
c) segundo o Superior Tribunal de Justiça, é viável, neste caso, o oferecimento, pelo Procurador Geral 
de Justiça, de queixa-crime subsidiária ou denúncia supletiva. 
d) o juízo, segundo o Supremo Tribunal Federal, deverá devolver os autos ao Promotor de Justiça, para 
aditamento da denúncia, sendo este obrigado a aditá-la para incluir Pebinha no polo passivo, em 
face do princípio da obrigatoriedade da ação penal. 
 
Questão 33 
As normas genuinamente processuais 
a) admitirão interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios 
gerais do direito. 
b) não admitem aplicação analógica, mas admitirão interpretação extensiva. 
c) não admitem interpretação extensiva, mas admitirão aplicação analógica. 
d) serão aplicadas desde logo, mas tornam inválidos os atos praticados sob a égide da lei anterior se 
desfavoráveis ao imputado. 
 
Questão 34 
Buguelo, com o objetivo de abrir conta-corrente no Banco do Brasil, encontrou-se com um conhecido 
em Belo Horizonte/MG, residente em Rio Verde/GO, e solicitou que este providenciasse uma carteira 
de identidade contrafeita, pagando, para tanto, a quantia de R$ 100,00. Munido de tal documento 
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falso, entregue a ele em Campinas/SP, Buguelo dirigiu-se a São Paulo/SP, local onde usou o 
documento falso para abrir conta-corrente no Banco do Brasil. A competência para processar e julgar 
o feito, segundo o Superior Tribunal de Justiça, é do juízo da justiça estadual em 
a) Belo Horizonte/MG 
b) Rio Verde/GO 
c) Campinas/SP 
d) São Paulo/SP 
 
Questão 35 
Durante operação policial na qual Cabelo de Anjo foi investigado e denunciado por crimes previstos 
no artigo 157, § 2º, do Código Penal, fora apreendido, em virtude de mandado de busca e apreensão 
e de sequestro de bens móveis, um veículo registrado em nome da empresa X, cujo representante 
legal é Tripa Seca, uma vez que existiam indícios veementes de que o objeto seria produto da 
atividade criminosa de Cabelo de Anjo e de que este seria o proprietário de fato do bem. Nesse caso, 
tem-se o seguinte: 
a) segundo o Código de Processo Penal, a restituição, neste caso, poderá ser ordenada pelo 
magistrado, membro do Ministério Público ou pela autoridade policial, mediante termo nos autos, 
desde que não exista dúvida quanto ao direito do representante da empresa. 
b) o juiz poderá determinar, segundo o Código de Processo Penal, a alienação antecipada, para 
preservação de seu valor, ante a possibilidade de deterioração e consequente desvalorização do 
veículo, depositando o montante, até o final do processo, em conta vinculada ao juízo. 
c) o bem deve ser devolvido ao representante legal da empresa, uma vez que o Código de Processo 
Penal prevê expressamente que as coisas apreendidas, mesmo quando interessam ao processo, serão 
restituídas, permanecendo com o representante da empresa até o trânsito em julgado da sentença. 
d) em caso de dúvida sobre quem seja o verdadeiro proprietário do bem, o juiz, segundo o Código de 
Processo Penal, manterá os autos do pedido de devolução do bem no juízo criminal, determinando o 
acautelamento do veículo à autoridade policial ou ao Ministério Público, com a necessária afetação 
provisória. 
 
Questão 36 
Magrillo, tecnicamente primário e com residência fixa, foi preso em flagrante pela prática do crime 
previsto nos artigos 33 e 35 combinado com o artigo 40, I, da Lei 11.343/06, uma vez que, em conjunto 
com PLG, Gcarrão, Paco e Gomídeo, membros do mesmo grupo criminoso organizado, acondicionou 
36,5 kg de cocaína, 2,47 kg de maconha e 1,037 kg de crack em 2 botijões de gás adulterados, 
transportando-os do Paraguai para o Brasil em dois caminhões com placas paraguaias. A prisão em 
flagrante foi convertida pelo magistrado, a requerimento do Ministério Público, em prisão preventiva, 
nos termos dos artigos 310 e 312, do Código de Processo Penal. Assim, verifica-se o seguinte: 
a) a prisão preventiva de Magrillo foi corretamente decretada, uma vez que foi atendido o requisito 
legal do clamor público, além de existir indício de crime e suspeita de autoria, pressupostos legalmente 
previstos para servir de alicerce ao encarceramento provisório. 
b) as condições pessoais favoráveis de Magrillo têm, segundo entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça, o condão de, por si sós, ensejarem a revogação de sua prisão preventiva. 
c) segundo o Superior Tribunal de Justiça, a necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de 
integrantes de grupos criminosos organizados enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública, 
constituindo fundamentação idônea para alicerçar a prisão preventiva. 
d) segundo o Superior Tribunal de Justiça, a prisão preventiva deverá ser decretada pelo juiz, mesmo 
quando cabível a sua substituição por outra medida cautelar pessoal. 
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 25
 
Questão 37 
Lekão do Cerrado e Capitão Didi foram presos em flagrante pela prática, em conjunto com terceiro 
até então não identificado, do crime previsto no artigo 157, do Código Penal. Após, todos foram 
denunciados pelo Ministério Público. Ato contínuo, foi nomeado pelo juízo, para defesa de todos os 
réus, o mesmo advogado, uma vez que não indicaram um patrono para suas defesas. Ao serem 
ouvidos em juízo, os policiais que os prenderam, arrolados como testemunhas, ratificando suas 
declarações prestadas perante a autoridade policial, aduziram que escutaram os denunciados 
conversando e, durante a conversa, imputaram a prática criminosa a Praga de Mãe, bandido 
conhecido na região, também denunciado pelo Ministério Público em concurso com Lekão do 
Cerrado e Capitão Didi, exclusivamente com base em tais declarações policiais. Após recusarem 
responder às perguntas durante o inquérito policial, todos negaram, em juízo, a prática criminosa. 
Dessa forma, tem-se o seguinte: 
a) é válida, segundo o Supremo Tribunal Federal, a nomeação de um único advogado para todos os 
réus se a chamada de correu for peça fundamental para o embasamento da peça acusatória. 
b) segundo o Supremo Tribunal Federal, a chamada de correu, retratada ou não em juízo, não pode 
servir como fundamento exclusivo para a condenação. 
c) são inidôneos, segundo o Supremo Tribunal Federal, os depoimentos prestados pelos policiais que 
efetivaram o flagrante, uma vez que, por suas condições funcionais e interesses na causa, estão 
impedidos, automaticamente, de serem testemunhas. 
d) o fato de se ouvir dizer que Praga de Mãe teria participação no crime é passível de respaldar 
pronunciamento judicial condenatório, mormente em face das declarações policiais, uma vez que 
nosso sistema pátrio, segundo o Supremo Tribunal Federal, admite a culpa porpresunção. 
 
Questão 38 
Paruara, integrante da quadrilha liderada por Charlito Charlote, foi instado a se apresentar na 
delegacia de polícia civil com o objetivo de prestar declarações em inquérito policial que investiga o 
grupo. Chegando à delegacia, Paruara insinuou que precisaria conversar em particular com o 
escrivão de polícia X. Este, sem que Paruara notasse, uma vez que, em outras oportunidades, Paruara 
já havia tentado cooptar policiais, acionou um equipamento de gravação. Após alguns rodeios, 
permanecendo X sempre calado, Paruara ofereceu R$ 5.000,00 para que X passasse informações 
sobre possíveis operações policiais a serem desenvolvidas em face do grupo criminoso. 
Imediatamente, X deu voz de prisão a Paruara. Nesse caso, o flagrante foi 
a) esperado e, portanto, a prisão é válida. 
b) provocado e, portanto, a prisão é nula. 
c) forjado e, portanto, a prisão é nula. 
d) preparado e, portanto, a prisão é válida. 
 
Questão 39 
Em outubro de 2009, Bico de Pássaro foi preso em flagrante delito, uma vez que, em cumprimento a 
mandado de busca e apreensão em sua residência, foi encontrada uma arma de fogo de uso 
permitido, sem registro. Após instauração de inquérito policial pela suposta prática do crime previsto no 
artigo 12, da Lei 10.826/2003, a defesa impetrou habeas corpus requerendo o trancamento do 
inquérito. O Tribunal de Justiça de Goiás entendeu que o fato evidentemente não constituía crime, 
uma vez que a Lei 11.922/09 teria ampliado o prazo para registro de armas de fogo para o dia 31 de 
dezembro de 2009 e, assim, haveria atipicidade do crime de posse de arma de fogo até a 
mencionada data. A decisão transitou em julgado. No entanto, o Ministério Público, verificando que o 
Tribunal alterou seu entendimento em outros casos, ofereceu denúncia contra Bico de Pássaro 
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exatamente pelo crime de posse irregular de arma de fogo. A denúncia foi recebida pelo magistrado. 
Nesse caso, segundo o Superior Tribunal de Justiça, o magistrado 
a) errou, uma vez que o trancamento do inquérito policial fez coisa julgada material e, portanto, só 
poderia ser reaberto quando fossem encontrados novos elementos de informação que alterassem o 
panorama probatório inicial. 
b) acertou, uma vez que o trancamento do inquérito policial fez coisa julgada formal e, portanto, 
poderia ser reaberto em qualquer hipótese. 
c) errou, uma vez que a decisão anterior, reconhecendo o fato como atípico, fez coisa julgada 
material, não podendo o juiz reapreciar ou desconstituir o decidido pelo Tribunal. 
d) acertou, uma vez que o trancamento do inquérito policial, por fazer coisa julgada material, poderia 
ser reaberto em qualquer hipótese. 
 
Questão 40 
Em agosto de 2012, o juízo da 11ª Vara Criminal de Goiânia autorizou a polícia civil, em face de indícios 
de crime de rufianismo (artigo 230, do Código Penal) e tráfico internacional de pessoas para fim de 
exploração sexual (artigo 231, do Código Penal), sem oitiva prévia do Ministério Público, a proceder 
interceptação telefônica dos terminais utilizados por Pé de Pano, pelo prazo de 15 dias. Terminado o 
período, o juiz de direito, após prorrogar as escutas por mais 15 dias, reconheceu sua incompetência e 
determinou a remessa dos autos à justiça federal, sob o fundamento de que não restou demonstrado 
o crime de rufianismo. Nesse caso, a interceptação telefônica é 
a) válida, uma vez que a autorização se encontrou alicerçada em representação da autoridade 
policial civil, legalmente autorizada a implementar as escutas. 
b) nula desde o início, uma vez que, segundo a Lei 9.296/96 (que regulamenta as interceptações das 
comunicações), é necessário o pronunciamento prévio do Ministério Público. 
c) válida, uma vez que é lícita a prorrogação do prazo legal, desde que devidamente fundamentada 
e demonstrada a indispensabilidade da medida. 
d) nula desde o início, uma vez que a autorização não foi proveniente de juiz aparentemente 
competente ao tempo da decisão, à vista do objeto das investigações policiais em curso. 
 
Questão 41 
Cara Grande, funcionário da empresa privada X, foi denunciado pela prática do crime previsto no 
artigo 157, § 2º do Código Penal. Recebida a denúncia, foi determinada a sua citação pelo juízo 
criminal. Entretanto, o oficial de justiça não conseguiu cumprir a determinação judicial. Em certidão 
lavrada, o meirinho registrou que o réu, na realidade, se ocultara para não ser citado. Nesse caso, 
segundo o Código de Processo Penal, a citação de Cara Grande será determinada por 
a) edital, no prazo de 30 dias. 
b) hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil. 
c) edital, no prazo de 15 dias. 
d) meio do representante da empresa X, que noticiará a existência da ação penal ao réu. 
 
Questão 42 
Sobre as provas, segundo o Código de Processo Penal, verifica-se o seguinte: 
a) se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da 
defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer das partes, a sua juntada 
aos autos, se possível. 
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b) a acareação será admitida entre acusados, entre testemunhas, entre testemunhas e pessoas 
ofendidas, entre acusado e testemunha, tendo aquele, neste caso, o dever de declarar a verdade 
sobre os fatos. 
c) poderão recusar-se a depor como testemunha o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, 
o cônjuge ou companheiro, o cunhado, o irmão e o pai, mãe, os avós, ou o filho adotivo do acusado, 
independentemente de não ser possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de 
suas circunstâncias. 
d) não serão ouvidas pelo juiz outras testemunhas além das indicadas pelas partes, devendo o 
magistrado, no caso de testemunhas referidas, consultá-las sobre o interesse em suas oitivas. 
 
Questão 43 
É princípio aplicável à ação penal de iniciativa privada: 
a) divisibilidade 
b) indisponibilidade 
c) oportunidade 
d) transcendência 
 
Questão 44 
Segundo o Código de Processo Penal, a fiança não será concedida nos crimes 
a) punidos com detenção, se houver no processo prova de ser o réu vadio. 
b) punidos com reclusão que provoquem clamor público. 
c) cometidos com violência ou ameaça contra a pessoa. 
d) de racismo e nos definidos como hediondos. 
 
Questão 45 
Sobre o interrogatório, verifica-se o seguinte: 
a) em caso de mais de um réu, será realizado em conjunto e na presença dos defensores constituídos 
ou nomeados, ressalvado casos de réu preso, uma vez que sua oitiva será realizada, necessariamente, 
no estabelecimento prisional em que estiver recolhido. 
b) é ato privativo do juiz, não sendo, durante o ato, oportunizadas às partes perguntas 
complementares às formuladas pelo magistrado. 
c) poderá ser realizado a qualquer momento, tendo o réu, em razão do princípio da ampla defesa, o 
direito de escolher o momento processual mais adequado para prestar seu depoimento. 
d) embora essencialmente um meio de defesa, poderá ser considerado em desfavor do réu, se ele, 
não exercendo seu direito ao silêncio, apresentar versão contrária aos seus interesses. 
 
 
 
DELEGADO CIVIL SANTA CATARINA 2014 
 
 
 
41) De acordo com a Lei de Introdução ao Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
A ��O juiz da denúncia, ao classificar o crime, apenas quando consumado, não poderá reconhecer a 
existência de causa especial de diminuição da pena. 
B ��O juiz da pronúncia, ao classificar o crime, consumado ou tentado, poderá reconhecer a 
existência de causa especial de

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