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UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX Aula 07 1Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Prof. M. Sc. João Paulo de Barros Cavalcante E-mail: jpbarrosc@hotmail.com Carregamentos e solicitações nas pontes Disciplina: Pontes UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 2Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Para o dimensionamento das pontes em concreto armado e protendido, devem ser considerados os carregamentos e efeitos diversos que determinam os esforços solicitantes em seus elementos. • Solicitações provocadas pelo peso próprio da estrutura • Solicitações provocadas pelas cargas úteis Veículos (ações horizontais; acréscimo de peso) • Solicitações produzidas pelos elementos naturais Ar Água Terra • Esforços produzidos por deformações internas UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 3Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes As solicitações são, então, fixadas arbitrariamente nas normas, com fundamento em valores teóricos e experimentais. A consideração das ações e da segurança deve ser feita de acordo com a norma NBR 8681:2003 "Ações e segurança nas estruturas", que classifica as ações da seguinte forma: • Ações permanentes: Diretas Indiretas • Ações variáveis: Normais Especiais • Ações excepcionais UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 4Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Segundo a norma NBR 7187:2003 "Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido", as ações podem ser agrupadas na forma que se segue: Ações permanentes • Cargas provenientes do peso próprio dos elementos estruturais; • Cargas provenientes do peso da pavimentação; • Dispositivos de sinalização; • Empuxos de terra e de líquidos; • Forças de Protensão; • Deformações impostas. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 5Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Segundo a norma NBR 7187:2003 "Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido", as ações podem ser agrupadas na forma que se segue: Ações variáveis • As cargas móveis; • A ação do vento; • A pressão da água em movimento; • O efeito dinâmico do movimento das águas; • As variações de temperatura. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 6Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Segundo a norma NBR 7187:2003 "Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido", as ações podem ser agrupadas na forma que se segue: Ações excepcionais • Choques de veículos; • Outras ações excepcionais. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 7Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações permanentes • Devem ser tomados, no mínimo, os seguintes valores para peso específico dos materiais: Concreto simples: 24 kN/m³ Concreto armado ou protendido: 25 kN/m³ • Peso dos elementos não estruturais: Pavimentação: adotar γ = 24 kN/m³ Para o recapeamento, deve-se adotar uma carga adicional de 2 kN/m². Camada de regularização – concreto: adotar uma carga de 24 kN/m³. Guarda-rodas, guarda-corpo e defensa: Adotar γ = 25 kN/m³. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 8Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações permanentes • Empuxo de terra: Peso específico do solo úmido deve ser considerado no mínimo igual a 18 kN/m³ Ângulo de atrito interno de no máximo igual a 30° • Empuxo de água: Estudo dos níveis máximo e mínimo dos cursos d’água e do lençol freático • Deslocamento de fundação: Escolha entre uma estrutura isostática ou hiperestática UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 9Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações permanentes • Forças de protensão, fluência e retração do concreto: NBR 6118:2014 Fluência: acarreta em acréscimo de deformação na estrutura e perdas de protensão. Seus efeitos devem ser objeto de atenção na verificação dos estados limites Retração: também causa perdas de protensão e deformações que devem ser levadas em conta no projeto dos aparelhos de apoio UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 10Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Cargas móveis: • A norma que orienta o projetista na determinação de cargas móveis para pontes e passarelas de pedestres é a NBR 7188/2013 – CARGA MÓVEL EM PONTE RODOVIÁRIA E PASSARELA DE PEDESTRES. • Carga móvel é o sistema de cargas que representa valores característicos de carregamentos provenientes do tráfego e que a estrutura está sujeita em serviço - NBR 7188. • Refere-se também à carga móvel de uma ponte como TREM-TIPO. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 11Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Pontes rodoviárias e passarelas: NBR 7188 • Pontes Classe 45: na qual a base do sistema é um veículo-tipo de 450 kN de peso total Classe 30: na qual a base do sistema é um veículo-tipo de 300 kN de peso total Classe 12: na qual a base do sistema é um veículo-tipo de 120 kN de peso total UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 12Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Pontes rodoviárias e passarelas: NBR 7188 • Passarelas Classe única, na qual a carga móvel é uma carga uniformemente distribuída de intensidade p= 5 kN/m² (500 kgf/m²), não majorada pelo coeficiente de impacto. OBS: A determinação da utilização do trem tipo fica a critério dos órgãos de jurisdição sobre as mesmas. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 13Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis • Trens-tipo: trata-se de veículos de cargas uniformemente distribuídas UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 14Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis • Trens-tipo: trata-se de veículos de cargas uniformemente distribuídas UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 15Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis • Trens-tipo: trata-se de veículos de cargas uniformemente distribuídas UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 16Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Elevação e planta de um trem tipo típico: UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 17Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Da mesma forma que para obras rodoviárias, nas obras ferroviárias temos os trens-tipo brasileiros (TB) classificados como segue: • TB-360: para ferrovias sujeitas a transporte de minério de ferro ou outros carregamentos equivalentes; • TB-270: para ferrovias sujeitas a transporte de carga geral; • TB-240: para ser adotado somente na verificação de estabilidade e projeto de reforço de obras existentes; • TB-170: para vias sujeitas exclusivamente ao transporte de passageiros em regiões metropolitanas ou suburbanas. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 18Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Ferroviárias – cargas móveis: Esquema de um trem com representação de cargas de eixo para os respectivos vagões Características de geometria para definição das cargas dos TBs UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 19Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Ferroviárias – cargas móveis: Características de geometria para definição das cargas dos TBs Carregamentos UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 20Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Efeito dinâmico das cargas móveis – COEFICIENTE DE IMPACTO • O efeito dinâmico devido às cargas móveis pode ser gerado por diversos fatores: Imperfeições da pista ou trilho; Vibração causada pelo próprio automotor; Deslocamento das cargas; Inclinação variável da locomotiva e etc. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 21Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações variáveis Efeito dinâmico das cargas móveis – COEFICIENTE DE IMPACTO • A análise dinâmica para estes casos citados torna-se complexa e deve ser analisada levando-se em conta a teoria da dinâmica das estruturas. • A NBR 7187 (2003) permite, portanto que sejam feitas simplificações para considerar um efeito dinâmico na estrutura através de coeficientes de ponderaçãodas cargas móveis: Para os elementos de pontes rodoviária 𝜑 = 1,4 − 0,007𝐿 ≥ 1 Para os elementos de pontes ferroviárias 𝜑 = 0,001(1600 − 60 𝐿 + 2,25𝐿) ≥ 1,2 Considerando l o comprimento, em metros, do elemento carregado UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 22Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Efeito dinâmico das cargas móveis – COEFICIENTE DE IMPACTO • Para pontes flexíveis sugere-se fazer uma análise dinâmica mais apurada à nível de vibrações causadas pela ação dinâmica de veículos, vento entre outras. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 23Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Forças horizontais em pontes Dentre todas as solicitações e carregamentos que as pontes sofrem, os que provocam esforços horizontais nas mesmas são: • Longitudinais: Frenagem ou aceleração da carga móvel sobre o tabuleiro; Empuxo de terra e sobrecarga nas cortinas; Componente longitudinal do vento incidindo na superestrutura; Variação de temperatura; Retração; Protensão. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 24Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Forças horizontais em pontes Dentre todas as solicitações e carregamentos que as pontes sofrem, os que provocam esforços horizontais nas mesmas são: • Transversais: Vento incidindo na superestrutura; Força centrífuga (pontes em curva horizontal); Componente horizontal de empuxo de terra nas cortinas. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 25Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento longitudinal Frenagem e Aceleração: forças horizontais ao longo do eixo da ponte. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 26Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento longitudinal Frenagem e Aceleração: • As forças de frenagem ou aceleração sobre as pontes devem ser tomados com uma fração das cargas móveis, consideradas sem impacto. • Para pontes rodoviárias, devem ser aplicadas no topo da superfície de rolamento e igual ou maior que os seguintes valores: a) 5% das cargas de multidão no tabuleiro (excluindo passeios): 𝐹𝐴 = 0,05 ∗ 5 𝑘𝑁 𝑚2 ∗ 𝐴 Onde A é a área do tabuleiro onde está disposto o carregamento de multidão. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 27Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento longitudinal Frenagem e Aceleração: • As forças de frenagem ou aceleração sobre as pontes devem ser tomados com uma fração das cargas móveis, consideradas sem impacto. • Para pontes rodoviárias, devem ser aplicadas no topo da superfície de rolamento e igual ou maior que os seguintes valores: a) 30% do peso do veículo: 𝐹𝐴 = 0,3 𝑇𝑇 UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 28Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento longitudinal Frenagem e Aceleração: • As forças de frenagem ou aceleração sobre as pontes devem ser tomados com uma fração das cargas móveis, consideradas sem impacto. • Pontes ferroviárias: adotar o maior dos seguintes valores: a) 15% da carga móvel para a frenagem. b) 25% do peso dos eixos motores para a aceleração UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 29Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento longitudinal Empuxo de terra: • O empuxo de terra deve ser determinado conforme princípios da mecânica dos solos; • O Peso específico do solo úmido deve ser considerado 18kN/m³ e o ângulo de atrito interno, no máximo igual a 30º; • A pressão do solo sobre o elemento estrutural se tivéssemos uma coluna de um líquido seria determinado pela fórmula: 𝑃 = 𝛾ℎ UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 30Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento longitudinal Empuxo de terra: • Para se levar em conta, no caso de solo, o atrito entre partículas, a rugosidade do muro e a inclinação do terreno em relação a horizontal, introduz-se um coeficiente k: 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝛾 𝑘 ℎ • Para o caso de cortinas sujeitas ao empuxo de terra, o coeficiente de Coulomb se torna: 𝑘𝑎 = 𝑡𝑔² 45° − 𝜑 2 UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 31Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento longitudinal Empuxo de terra: • Conforme a NBR 7187 (2003) o peso específico do solo úmido deve ser considerado 18 kN/m³ e o ângulo de atrito interno, no máximo igual a 30º, logo 𝑘𝑎 = 𝑡𝑔² 45° − 30º 2 = 0, ത3 • Portanto: 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜 = 18 ∗ 0, ത3 ∗ ℎ = 6ℎ UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 32Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Empuxo de terra: • Calcula-se a pressão ao nível do topo da cortina e ao nível inferior. Nota-se na Figura que 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 deve ser determinado considerando uma altura equivalente de solo de 50cm que representa uma sobrecarga devido a cargas móveis em aproximação da ponte. • O Empuxo devido o solo é determinado pela área do diagrama de pressões incidente na cortina: 𝐸ℎ = (𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 + 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2) ℎ𝑐𝑜𝑟𝑡𝑖𝑛𝑎 2 UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 33Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Empuxo de terra: • Nota-se na Figura que 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 deve ser determinado considerando uma altura equivalente de solo de 50cm que representa uma sobrecarga devido a cargas móveis em aproximação da ponte. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 34Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Temperatura: • Para o cálculo da dilatação linear devido a temperatura utiliza-se um coeficiente de dilatação térmica de 10−5 e uma variação de temperatura de 15º C. 𝛿 = ∆𝑇 𝛼 𝑑 • O deslocamento das vigas causará esforços nos pilares que serão quantificados conforme a rigidez de cada um deles. Distribuição de esforços longitudinais aplicados a estrutura UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 35Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Força centrífuga: • Aplicada a pontes rodoviárias em curva, a força centrífuga tem direção perpendicular ao eixo da pista e atua na superfície de rolamento. • Determina-se como sendo uma fração C do peso do veículo já incluso o efeito dinâmico das cargas móveis: 𝑅 ≤ 300𝑚 ; 𝐶 = 0,25 𝑅 > 300𝑚 ; 𝐶 = 75 𝑅 sendo R o raio de curvatura horizontal da ponte. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 36Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Força centrífuga: • Para pontes ferroviárias, a força centrífuga deve ser aplicada a uma altura de 1,60 metros acima da superfície definida pelo topo dos trilhos. • O fator C é definido como: Para linhas de bitola larga (1,6m no Brasil): R≤ 1200𝑚 ; 𝐶 = 0,15 𝑅 > 1200𝑚 ; 𝐶 = 180 𝑅 Para linhas de bitola estreita (1,0m no Brasil): R≤ 750𝑚 ; 𝐶 = 0,10 𝑅 > 750𝑚 ; 𝐶 = 75 𝑅 UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 37Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Empuxo de água: • Devem-se ter informações sobre níveis máximo e mínimo dos cursos d’água para se determinar o carregamento hidrodinâmico em pilares. • A pressão da corrente de água sobre pilares e elementos das fundações pode ser determinada através da expressão: P [kN/m²] = k v² Onde: P é a pressão estática equivalente em [kN/m²]; v é a velocidade da água em [m/s]; K é um coeficiente adimensional. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 38Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Empuxo de água: P [kN/m²] = k v² Valores de coeficientes k obtidos experimentalmente Para outros valores de k para outras seções devem ser realizados experimentos. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 39Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Empuxo de água: P [kN/m²] = k v² Valores de coeficientes k obtidos experimentalmente UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 40Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Pressão do vento: • A pressão do vento deve ser determinada utilizando a NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações. Pfeil (1980) sugere para pequenas pontes uma simplificação: a) Para ponte descarregada considerar uma pressão de 1,5kN/m²; b) Para ponte carregadaconsiderar uma pressão de 1,0kN/m²; UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 41Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Pressão do vento: a) Para ponte descarregada considerar uma pressão de 1,5kN/m²; b) Para ponte carregada considerar uma pressão de 1,0kN/m²; Pressão do vento sobre pontes rodoviárias carregadas Pressão do vento sobre pontes rodoviárias descarregadas UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 42Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Carregamento transversal Pressão do vento: a) Para ponte descarregada considerar uma pressão de 1,5kN/m²; b) Para ponte carregada considerar uma pressão de 1,0kN/m²; Pressão do vento sobre pontes ferroviárias carregadas Pressão do vento sobre pontes ferroviárias descarregadas UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 43Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Cargas de construção: • A NBR 7187 estabelece que no projeto e cálculo devem ser consideradas as ações das cargas que podem ocorrer durante o período da construção. • Considera-se aquelas devidas ao peso de equipamentos e estruturas auxiliares de montagem e de lançamento de elementos estruturais, e seus efeitos em cada etapa executiva da obra. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 44Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Ações excepcionais • São aquelas que têm duração curta e baixa probabilidade de ocorrência durante a vida útil da construção, mas que devem ser consideradas no projeto de determinadas estruturas: Choque de objetos móveis (veículos ou embarcações). Podem ser incluídos no projeto dispositivos capazes de proteger a estrutura contra este tipo de acidente; Explosões; Fenômenos naturais (enchentes, sismos, etc). UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 45Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Combinação das Ações Os critérios e valores de combinações últimas e de serviço das ações indicadas pela NBR 8681:2003. Combinações últimas das ações 𝐹𝑑 = 𝑖=1 𝑚 𝛾𝑔𝑖𝐹𝐺𝑖,𝑘 + 𝛾𝑞 𝐹𝑄1,𝑘 + 𝑗=1 𝑛 ψ0𝑗𝐹𝑄𝑗,𝑘 𝐹𝐺𝑖,𝑘 = valores característicos das ações permanentes 𝐹𝑄1,𝑘 = valor característico da ação variável principal 𝐹𝑄𝑗,𝑘 = valores característicos das outras ações variáveis 𝛾𝑔 = coeficientes de ponderação das ações permanentes 𝛾𝑞 = coeficiente de ponderação das ações variáveis ψ0𝑗 = fator de combinação UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 46Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Para as situações normais tem-se os seguintes valores dos coeficientes de ponderação: • Ações permanentes de grande variabilidade: para as ações constituídas pelo peso próprio das estruturas, dos elementos construtivos permanentes não estruturais e dos equipamentos fixos, todos considerados globalmente, quando o peso próprio da estrutura não supera 75% da totalidade destes pesos permanentes e para outras ações permanentes de grande variabilidade: 𝛾𝑔 = 1,4 para efeitos desfavoráveis 𝛾𝑔 = 0,9 para efeitos favoráveis UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 47Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Para as situações normais tem-se os seguintes valores dos coeficientes de ponderação: • Ações permanentes de pequena variabilidade: para as ações permanentes, quando o peso próprio da estrutura supera 75% da totalidade dos pesos permanentes e para outras ações permanentes de pequena variabilidade (situação mais comum no sistema estrutural principal das pontes de concreto): 𝛾𝑔 = 1,3 para efeitos desfavoráveis 𝛾𝑔 = 1,0 para efeitos favoráveis UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 48Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Para as situações normais tem-se os seguintes valores dos coeficientes de ponderação: • Efeitos de recalques de apoio e de retração do concreto: 𝛾𝜀 = 1,2 para efeitos desfavoráveis 𝛾𝜀 = 1,0 para efeitos favoráveis • Ações variáveis: Cargas acidentais móveis: 𝛾𝑞 = 1,4 Efeitos de temperatura: 𝛾𝜀 = 1,2 UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 49Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Para as situações normais tem-se os seguintes valores dos coeficientes de ponderação: • Valores do fator de combinação: Pontes de pedestres: ψ0 = 0,4 Pontes rodoviárias: ψ0 = 0,6 Pontes ferroviárias: ψ0 = 0,8 Nos casos particulares de combinações últimas excepcionais e combinações últimas especiais ou de construção, a norma NBR 8681 fornece outros valores. UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 50Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Combinação das Ações Os critérios e valores de combinações últimas e de serviço das ações indicadas pela NBR 8681:2003. Combinações de serviço das ações Conforme estabelece a norma NBR 868l, nas combinações de utilização são consideradas todas as ações permanentes, inclusive as deformações impostas permanentes, e as ações variáveis correspondentes a cada um dos tipos de combinações da seguinte forma: • Combinações quase permanentes de utilização: 𝐹𝑑,𝑢𝑡𝑖 = 𝑖=1 𝑚 𝐹𝐺𝑖,𝑘 + 𝑗=1 𝑛 ψ2𝑗𝐹𝑄𝑗,𝑘 UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 51Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Combinação das Ações Os critérios e valores de combinações últimas e de serviço das ações indicadas pela NBR 8681:2003. • Combinações frequentes de serviço: 𝐹𝑑,𝑢𝑡𝑖 = 𝑖=1 𝑚 𝐹𝐺𝑖,𝑘 + ψ1𝐹𝑄1,𝑘 + 𝑗=2 𝑛 ψ2𝑗𝐹𝑄𝑗,𝑘 • Combinações raras de serviço: 𝐹𝑑,𝑢𝑡𝑖 = 𝑖=1 𝑚 𝐹𝐺𝑖,𝑘 + 𝐹𝑄1,𝑘 + 𝑗=2 𝑛 ψ2𝑗𝐹𝑄𝑗,𝑘 UNIFACEX - CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX 52Pontes: Carregamentos e solicitações nas pontes Os valores dos fatores de combinação de utilização ψ1 e ψ2, para as cargas móveis e seus efeitos dinâmicos, são os seguintes: Pontes de pedestres: ψ1 = 0,3 𝑒 ψ2 = 0,2 Pontes rodoviárias: ψ1 = 0,4 𝑒 ψ2 = 0,2 Pontes ferroviárias: ψ1 = 0,6 𝑒 ψ2 = 0,4 As combinações de serviço atrás referidas são empregadas nas seguintes situações: • Para verificação de estado limite de fissuração (abertura de fissuras) - combinação frequente de serviço; • Para verificação de estado limite de formação de fissuras - combinação rara de serviço; • Para verificação de estado limite de deformação excessiva (flecha) - combinação quase-permanente de serviço.
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