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ESTUDO DE CASO

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37
ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
NATÁLIA VIEIRA CELSO 
ESTUDA DE CASO SOBRE DEPENDÊNCIA QUÍMICA: ÁLCOOL
CAXIAS DO SUL
2020
NATÁLIA VIEIRA CELSO
ESTUDO DE CASO: DEPENDÊNCIA QUÍMICA: ÁLCOOL
Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao curso Técnico de Enfermagem da Escola de Educação Profissional Nossa Senhora de Fátima para obtenção do título de Técnico em Enfermagem.
Profº Enfª Griscelda da Conceição da Silva
	
CAXIAS DO SUL
2020
DEDICATÓRIA 
Dedico este trabalho a todos que estiveram ao meu lado durante esta trajetória, que me apoiaram, e me incentivaram a continuar. Quero agradecer principalmente ao meus pais pelo apoio, carinho, pela paciência e pelo cuidado. E agradeço a Deus por me proporcionar, experiências, me fortalecer a cada dia e me iluminar por todo este começo de caminha.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer aos meus pais pelo apoio, durante toda esta caminha, minha família, que sempre com as palavras certas me incentivaram a nunca desistir e gradeço a minha professora e orientadora por todos os ensinamentos, puxão de orelha, incentivo e dedicação.
EPIGRAFE
“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo”. (Albert Einstein)
RESUMO
Neste estudo de caso será tratado sobre a patologia da dependência química: álcool que atualmente está se tornando mais precoce no Brasil, e isso se dá a históricos familiares e influencias em meio social. Portanto cito como podemos prevenir que jovens não entrem na dependência e como os dependentes podem sair dela, através de métodos de prevenção e de tratamento, sendo importante uma participação mais ampla na rede pública, atingindo todas as classes sociais. Tendo como objetivo mostrar que os dependentes químicos não estão sozinhos e que podem ter uma vida social e ter um bom convívio com familiares sem precisar do uso excessivo de álcool. Para a elaboração desta pesquisa foram utilizados livros e artigos onde abordam o assunto da dependência química, incluindo suas causas, motivações e tipo de tratamentos que os dependentes podem usufruir, para que tenham um bom resultado em seu prognostico; entre os autores utilizados estão: MURTA (2006), POTTER (2013), KANDEL (2014) e NASCIMENTO (2015). 
Palavras chaves: Dependência; Família; Tratamento; Prevenção.
LISTA DE FIGURAS
 
 Figura 01 - Hipocampo...........................................................................................................11
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 
2. REVISÃO LITERÁRIA	11
2.1 REVISÃO ANATÔMICA	11
2.2 DEFINIÇÃO DA DOENÇA 	13
2.2.1 Fisiopatologia 	13
2.2.2 Manifestações clínicas	14
2.2.3 Etiologia	14
2.2.4 Complicações	15
2.2.5 Métodos de diagnóstico	15
2.2.6 Tratamento e Prognóstico diagnóstico	16
2.2.7 Prevenção	17
3. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM	18
3.1 ANAMNESE	18
3.1.1 Dados de identificação	18
3.1.2 História pregressa	18
3.1.3 História atual	18
3.2 EXAME FÍSICO	18
4. TERAPÊUTICA INSTITUÍDA NO CASO	20
4.1 PRESCRIÇÃO MÉDICA	20
4.2 FUNDAÇÃO FARMACOLÓGICA	21
4.2.1 Ácido fólico (vitamina B9) 	21
4.2.1.1 Indicação	21
4.2.1.2 Contraindicação	21
4.2.1.3 Reações adversas	21
4.2.1.4 Interações medicamentosas	21
4.2.2 Ampicilina + Sulbactam	21
4.2.2.1 Indicação	21
4.2.2.2 Contraindicação	22
4.2.2.3 Reações adversas	22
4.2.2.4 Interações medicamentosas	22
4.2.3 Azitromicina	22
4.2.3.1 Indicação	22
4.2.3.2 Contraindicação	22
4.2.3.3 Reações adversas 	22
4.2.3.4 Interações medicamentosas	23
4.2.4 Complexo B	23
4.2.4.1 Indicação	23
4.2.4.2 Contraindicação	23
4.2.4.3 Reações adversas	23
4.2.4.4 Interações medicamentosas	23
4.2.5 Clonidina	24
4.2.5.1 Indicação	24
4.2.5.2 Contraindicação	24
4.2.5.3 Reações adversas	24
4.2.5.4 Interações medicamentosas	24
4.2.6 Cloreto de magnésio 	25
4.2.6.1 Indicação	25
4.2.6.2 Contraindicação	25
4.2.6.3 Reações adversas	25
4.2.6.4 Interações medicamentosas	25
4.2.7 Cloreto de potássio	25
4.2.7.1 Indicação	25
4.2.7.2 Contraindicação	26
4.2.7.3 Reações adversas	26
4.2.7.4 Interações medicamentosas	26
4.2.8 Dipirona	26
4.2.8.1 Indicação	26
4.2.8.2 Contraindicação	26
4.2.8.3 Reações adversas	26
4.2.8.4 Interações medicamentosas	27
4.2.9 Heparina	27
4.2.9.1 Indicação	27
4.2.9.2 Contraindicação	27
4.2.9.3 Reações adversas	27
4.2.9.4 Interações medicamentosas	27
4.2.10 Midazolam	28
4.2.10.1 Indicação	28
4.2.10.2 Contraindicação 	28
4.2.10.3 Reações adversas 	28
4.2.10.4 Interações medicamentosas	28
4.2.11 Morfina	28
4.2.11.1 Indicação	28
4.2.11.2 Contraindicação	28
4.2.11.3 Reações adversas	29
4.2.11.4 Interações medicamentosas	29
4.2.12 Metoclopramida	29
4.2.12.1 Indicação	29
4.2.12.2 Contraindicação	29
4.2.12.3 Reações adversas	29
4.2.12.4 Interações medicamentosas	30
5. CUIDADOS DE ENFERMAGEM	31
6. EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM	35
CONSIDERAÇÕES FINAIS	37
REFERÊNCIAS	38
ANEXO A	41
 
INTRODUÇÃO
A palavra “alcoolismo” surgiu e se estabeleceu na Europa do século XIX, quando transformações sociais promoviam a higienização das cidades, a industrialização e o nacionalismo, com as respectivas demandas por disciplina, majoração econômica e adestramento político das massas. Nesse contexto, o consumo “excessivo” de álcool pelas populações foi tratado como grave “praga”, capaz gerar desordem, desagregação, promiscuidade, indisciplina, ameaçando a produtividade, o Estado-nação e até a integridade da espécie humana. O alcoolismo foi, durante cerca de um século, associado à “degenerescência”, à degradação física, psicológica e moral que, na mentalidade da época, poderia ser adquirida e transmitida à prole (SOURNIA, 1986).
Neste contexto o consumo excessivo de álcool está se tornando um problema em meio social, sendo assim o ministério da saúde aponta que a dependência química é um problema de saúde grave, onde cerca de 10% da população brasileira enfrenta problemas pelo uso abusivo de álcool e que 70% da população brasileira adulta relata em ser consumidora de bebidas alcoólicas. Sendo assim, o mistério da saúde prioriza a necessidade de ter mais atenção especializada na rede pública de saúde, com a elaboração de planos de ação para o tratamento em conjunto com a família e proporcionando um auxílio ao dependente e as pessoas ao seu redor para que os mesmos tenham a oportunidade de se inserirem em uma sociedade novamente (SILVA, 2014).
A dependência química pode ser um suporte nas relações e interações sócias, sendo um conjunto de manifestações patológicas do sistema nervoso central, onde pode ter o reflexo em problemas familiares, na vulnerabilidade e nas influencias sociais podendo ser um gatilho para o indivíduo voltar novamente com o uso abusivo de álcool (SILVA, 2014).
Escolhi abordar este assunto, pois ele está presente em meio a todos nós. Podendo sim nos afetar de alguma forma, sendo ela direta ou indireta, tendo dependentes químicos na família, na vizinhança e amigos. E podemos sim proporcionar uma prevenção precocemente na população mais jovem, para que no futuro o índice de dependentes químicos não se torne algo grave e preocupante para a população. 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
2.1 REVISÃO DE ANATOMIA 
O sistema nervoso central é uma estrutura simétrica e dividida em duas partes principais, o encéfalo e a medula espinhal. O encéfalo consiste em 6 estruturas principias; o bulbo onde é responsável pelas funções autônomas vitais, como a digestão, a respiração e o controle dos batimentos cardíacos; a ponte que é responsável por transmitir informações em relação aos movimentos dos hemisférios cerebrais para o cérebro; o cerebelo fica responsável por modular a força e a amplitude dos movimentos, e está presente no aprendizado de habilidades motoras; o mesencéfalo tem como responsabilidade o controle de algumas funções sensoriais e motoras, sendo elas o movimento dos olhos e a coordenação do reflexosvisuais e auditivos; o diencéfalo é caracterizado por duas estruturas, o tálamo onde acontece o processamento das informações quando chega no córtex cerebral e o hipotálamo que regula as funções autônomas, endócrinas e viscerais; e o cérebro que é dividido em dois hemisférios cerebrais, uma camada sendo mais externa e enrugada, chamada de córtex cerebral (dividido em 4 lobos, o frontal, parental, temporal e occipital), e três sendo camadas mais profundas como: os núcleos de base que participam da regulação do desempenho motor, o hipocampo que está envolvido com os aspectos do armazenamento da memória e os núcleos da amígdala que coordenam as respostas autonômicas e endócrinas dos estados emocionais. (KANDEL, 2014). 
Figura 1 - Hipocampo
Fonte: https://www.fibromialgiaempt.blogspot.com
O encéfalo é dividido em três regiões sendo uma delas o tronco encefálico, que consiste no conjunto do bulbo, da ponte e do mesencéfalo. Nesta região é onde recebe as informações sensoriais da pele e da musculatura cerebral onde também fornece o controle motor para a musculatura da cabeça e também tem como função transmitir informações da medula espinhal para o encéfalo e do encéfalo para a medula espinhal. (KANDEL, 2014).
2.2 DEFINIÇÃO DA DOENÇA
A dependência química consiste ao consumo de substancias psicoativa; onde a mesma tem sido abordada como uma questão psiquiatra ou médica, tendo como uma compreensão global do problema as consequências sociais, psicológicas, econômicas e políticas. (BRASIL, 2003).
Este mesmo tema se destaca por estar associado a criminalidade e práticas antissociais, levando a percepção distorcida da realidade da dependência química pela sociedade, onde tem a generalização que todo o dependente químico é marginal, perigoso e que não tem direito a vida. (BRASIL, 2003).
Sendo assim, o álcool passou a ser um problema da saúde pública, onde o SUS é o principal agente público para ter um efeito positivo sobre a redução da dependência química e ajudar os dependentes a voltar novamente na sociedade. (BRASIL, 2003).
O álcool é uma substância com múltiplas funções, onde acaba fazendo parte do dia a dia das famílias por todo o mundo. Com o passar do tempo esse consumo passou de moderado para excessivo, onde que a mesma substância que era utilizada para comemorações, ou para fins de consumo social, agora é usada como soluções de problemas em geral onde acabou por ser uma bebida que possa deixar uma pessoa com dependência de seu uso. (GIGLIOTTI; BESSA, 2004).
2.2.1 Fisiopatologia
O primeiro contato com a bebida alcoólica pode ocorrer em qualquer faixa etária, tanto pelo convívio com algum familiar dependente químico, em festas, em comemorações ou até mesmo após um momento de dificuldade ou tristeza. Muitas vezes a adolescência é a porta de aberta para o começo desta dependência, pois pode ter muitas influências de amigos, de familiares, ou até mesmo por acharem que recorrer ao álcool é um bom refúgio para os problemas em meio social e intrapessoal. (BRASIL, 2007).
A motivação do consumo alcoólico também pode estar relacionada ao fácil acesso e a própria necessidade de os jovens serem aceitos e quererem se enquadrar em um grupo da sociedade e por consequência esse sentimento de aceitação começa a ser tornar mais agressivo gerando uma dependência e que a cada momento o uso do álcool é necessário. (SOARES, 2017).
2.2.2 Manifestações clínicas (sinais e sintomas) 
Quando acontece a interrupção ou a diminuição do consumo de álcool, podem surgir sinais e sintomas com grande intensidade. No início da dependência eles se apresentam de uma forma mais leve, mas quando a fase da dependência é mais severa pode manifestar os sintomas significativos, como os tremores intensos e as alucinações. (GIGLIOTTI; BESSA, 2004).
Podemos identificar três grupos de sintomas: o físico onde está relacionado aos tremores (desde os finos de extremidades até os generalizados), náuseas, vômitos, sudorese (suor), cefaléia (dor de cabeça), cãibras e tonturas. O afetivo que se caracteriza pela irritabilidade, ansiedade, fraqueza, inquietação e depressão. E o de senso percepção o indivíduo pode apresentar pesadelos, ilusões, alucinações (visuais, auditivas ou táteis). (GIGLIOTTI; BESSA, 2004).
Além dos sinais e sintomas citados a cima pode ocorrer a presença da pressão psicológica no indivíduo, onde pode o levar a procurar o álcool e acabar o usando novamente, e por consequência o mesmo irá voltar a restabelecer o mesmo padrão antigo de dependência e agravar mais ainda o seu quadro. (GIGLIOTTI; BESSA, 2004).
2.2.3 Etiologia (causas)
Em padrões onde não existe comunicação e diálogo no ambiente familiar, podem acabar gerando conflitos, problemas emocionais e psicológicos que acaba deixando o dependente vulnerável a querer ingerir o álcool, sendo assim sempre quando acontecer os conflitos esse vai ser o seu refúgio. (NASCIMENTO, 2015).
Outro fator familiar que também pode influenciar são os problemas financeiros, as vivencias de experiências traumáticas em meio a família, o término do casamento e a relação com os filhos. (NASCIMENTO, 2015).
O que também pode causar essa dependência são os fatores intrapessoais, onde pode ocorrer no trabalho, no convívio entre um grupo de amigos, o isolamento social e emocional, a falta de autoestima e de receber um incentivo diário para o mesmo ter uma motivação onde não o leva ao refúgio dos seus problemas no álcool. (NASCIMENTO, 2015).
2.2.4 Complicações
A cirrose hepática é o principal agravamento fisiológico, pela dependência química do álcool. A mesma é definida como uma alteração difusa do fígado, em que a estrutura normal é substituída por nódulos regenerativos, separados por faixas de tecido fibroso, onde acontece a diminuição das funções de síntese e excreção hepática. (COSTA et al, 2016).
O uso de bebidas alcoólicas tem um impacto negativo na família, pois o consumo de substâncias psicoativas gera preocupações emocionais, tensão, conflitos e rompimentos, problemas familiares, patologias clinicas e psicológicas, problemas comportamentais, a perda de confiança, deficiência na comunicação e tende ao isolamento social. A instabilidade das relações afetivas entre família e dependente químico podem causar fragilidade entre ambos provocando um distanciamento emocional, limitando o seu contato ou apenas se relacionando quando necessário. (NASCIMENTO, 2015). 
2.2.5. Diagnóstico 
Para termos o diagnóstico de um indivíduo com dependência química, primeiramente devemos começar com a anamnese do paciente, onde nela vamos coletar os dados sobre o histórico da sua evolução com o consumo diário, identificar os fatores da instalação do uso, sendo elas as influencias ou problemas em seu meio e sobre a história do agravamento da dependência. Além da coleta de dados é preciso ver os aspectos físicos, psicológicos e sócias de sua vida, tendo um conhecimento sobre crenças, a sua personalidade e seus valores pessoais, podendo ter um complemento de informações de uma forma clara e objetiva, para que o mesmo possa ter um tratamento onde consiga controlar sua abstinência. (KESSLER, 2010).
O exame físico é de grande importância para o complemento da anamnese, onde é caracterizado pela sequência de quatro procedimentos técnicos realizados no paciente, que são: inspeção, palpação, percussão e a ausculta. Para ser realizado o exame físico geral de uma forma adequada deve-se ser necessário: local adequado, iluminação correta, posição do paciente, ter os materiais adequados e o local onde será realizado o mesmo deverá estar descoberto. No exame físico pode ser levado em consideração o estado psíquico, o grau nutricional e de hidratação, a perda da força muscular, a capacidade de compreensão e de contato com o ambiente onde se vive. (YOSHIKAWA; CASTRO, 2015).
O histórico familiar também pode ser uma pesa chave para o diagnóstico de dependentes químicos, pois quando se está em um meio onde tem a presença destes dependentes, principalmente crianças e jovens podem sim desenvolver o alcoolismo futuramente, e também podeocorrer de apresentar riscos aumentados para transtornos psiquiátricos como além do uso do álcool pode manifestar a depressão, a ansiedade, o transtorno de conduta e a fobia social, desenvolvimento de problemas físico-emocional e ter dificuldades escolares. (FIGLIE, 2004).
E pôr fim é realizado o exame do estado mental, onde será avaliado as condições gerais, sendo elas: a afetividade, que se observa a capacidade de o mesmo expressar sentimentos ou emoções como a euforia, a ansiedade, o afeto deprimido entre outros; se o paciente apresenta delírios como: delírio de perseguição, de grandeza ou de influências; a capacidade do indivíduo responder a estímulos e ter o conhecimento de si próprio e da realidade, podendo se encontrar sonolento, ou em um estado mais crítico como o coma, onde não apresentará nenhuma resposta de estímulos ou chamados; outro ponto que pode ser observado é a memória onde será perguntado sobre acontecimentos de alguns segundos antes (relacionado com a atenção), momentos que aconteceram em algumas horas ou dias recentes e momentos passados e juntamente as pergunta podemos perceber o jeito da fala do paciente se tem presença de mussitação (murmúrios), logorreia (quantidades de frases falas sem sentido), o mutismo (não querer ou ser incapaz de falar) entre outros. (MARCON; ROSA, 2016)
2.2.6 Tratamento e prognóstico 
O tratamento dos dependentes químicos é uma combinação de processos que devem ser adotados pelo dependente e ser aceito pelo mesmo, sendo a assim o tratamento a ser adotado pode conter: medicações, acompanhamentos com médicos psiquiatras e psicólogos, a presença em grupos/programas de autoajuda, ter interações sociais e internações para a desintoxicação. Além das formas de tratamentos citadas é muito importante o apoio da família, onde acompanhe o dependente em seu processo de tratamento. (SOUZA; MENANDRO, 2015). 
Os grupos de apoio como um método de tratamento para os dependentes químicos, tem como o objetivo o desenvolvimento de encorajamento nas interações sociais, através de atividades em grupo ou individual, com o propósito principal de reabilitar ou apoiar pessoas com o mesmo problema relacionado ao uso abusivo do álcool. Entre grupos de autoajuda podemos citar: Alcoólicos Anônimos, os Narcóticos Anônimos e o Centro de Atenção Psicossocial. (LIMA; BRAGA, 2012).
O grupo Alcoólicos Anônimos é uma organização para dependentes químicos, onde se reúnem voluntariamente e com frequência para que os mesmos sempre estejam cientes das práticas de abstinência do uso de bebidas alcoólicas, sendo realizado por conversas em grupos, onde além das orientações os dependentes podem compartilhar sobre como era sua vida na dependência. (LIMA; BRAGA, 2012).
O Centro de Atenção Psicossocial é um serviço comunitário do Sistema Único de Saúde, onde tem como referência o tratamento de pessoas com transtornos mentais sendo eles severos ou persistentes como comportamentos psíquicos incluindo transtornos relacionados a substancias psicoativas (álcool e outras drogas) e também transtornos mentais como psicose, neurose e outros quadros mentais. Tem como objetivo realizar acompanhamento clinico e a inserção social dos usuários na forma de trabalho, lazer, exercícios dos direitos civis e ajuda a fortalecer os laços familiares e comunitários. (BRASIL, 2004).
O Narcóticos Anônimos é uma irmandade ou sociedade sem fins lucrativos de homens e mulheres, onde se reúnem para poder ajudar uns aos outros a ficarem “limpos”. Sendo assim é um programa de abstinência que abrange todos os tipos de drogas, e que para participar do mesmo tem que ter a própria aceitação, onde é considerado um pré-requisito de entrada, tendo também um conjunto de princípios, onde são escritos de uma forma simples que podem ser levados para o dia a dia de um dependente. (CARDOSO, 2006).
No tratamento farmacológico dos dependentes químicos, não existe fármacos específicos, mas como indicação clinica os dependentes devem receber administrações por via intravenosa, com o objetivo de reidratação, na hipoglicemia e na hipovitaminose. Entretanto pode ocorrer possibilidade de interações com os fármacos, onde terá como uma consequência a depressão respiratória. (PIRES, 2013).
2.2.7 Prevenção
A prevenção para o uso abusivo e/ou a dependência do álcool deve ser definida como um processo de planejamento, implantação e implementação de estratégias voltadas aos fatores de redução da vulnerabilidade dos dependentes, tendo assim propostas de ações preventivas e mostrando as consequências de seu uso em meio ao um grupo social. (BRASIL, 2003). 
O planejamento de ações preventivas ao uso do álcool é de máxima importância ter estratégias fundamentais para a prevenção, dando disponibilidade de informações sobre o uso dessa substância, quais os seus efeitos e suas consequências. Deve-se ser levada essas informações para toda a população, principalmente para jovens e adolescentes, em escolas e regiões mais precárias, através de palestras e programas sócios educativos. (BRASIL, 2003).
3. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM 
3.1 ANAMNESE
3.1.1 Dados de identificação 
Paciente A.B 71 anos, do sexo masculino, nasceu em 07 de novembro de 1948, natural de Cambará do Sul, casado, atualmente se encontra aposentado.
3.1.2 História pregressa 
Paciente nega alergias. Tem dificuldade na fala. Acuidade visual sem alterações. Paciente fumou por um ano, de 20 a 30 cigarros por dia, apresenta prótese da cabeça do fêmur direito por queda anterior. Pai de 4 filhos. Irmão com história recente de câncer. Mãe já falecida tinha história de diabete.
3.1.3 História atual
Paciente interna para tratamento de dependência química (dependente de álcool), nos últimos dias fazia ingesta de 2 a 3 litros de cachaça por dia. Apresenta dificuldade para alimentação.
3.2 EXAME FÍSICO 
Paciente orientado, algumas vezes se apresentava sonolento; responsivo a chamados verbais com dificuldade na fala; pele com hematomas, cicatriz, lesões e ressecada; mucosas secas sem alterações; cabelos grisalhos e secos; pelos na região do rosto encontra-se curtos, secos e grisalhos; unhas compridas, amarelas e sujas; crânio com presença de um abaulamento (afundamento) na região esquerda do osso occipital por quedas anteriores; face simétrica sem alterações; olhos castanhos, boa visão, escleras brancas; ouvidos íntegros, limpos e simétricos; nariz sem alterações, com uso de oxigênio por óculos nasal; boca com sujidade, língua sebosa, falta de alguns dentes na parte superior e apresenta-se caries em outros dentes presentes, falta higiene; pescoço simétrico, ausência de nódulos palpáveis, sem rigidez; tórax escavado; abdômen plano, sem alterações; órgãos genitais com presença de pelos pubianos boa higiene, sem alterações; membros com pelos ralos e curtos, mão direita edemaciada e pé com leve edema, sem alterações. 
4. TERAPÊUTICA INSTITUÍDA NO CASO 
4.1 PRESCRIÇÃO MÉDICA
Prescrição médica do dia 26 de fevereiro de 2020 e prescrição do dia 28 de fevereiro com alterações.
1. Dieta oral consistência normal; normal/livre.
2. Sinais vitais, Pressão arterial, Frequência cardíaca, Frequência respiratória, Temperatura, Dor 6/6 horas.
3. HGT (hemoglicoteste), antes do café, antes do almoço, antes da janta, inicia 00:00.
-Se hipoglicemia (abaixo de 70). Glicose 50% 10 ml injetável.
-Se hiperglicemia: insulina regular humano 100 Unidade internacionais /ml. Conforme glicemia: 180-200= 2 Unidade internacionais; 201-300= 4 Unidade internacionais; 3001-400= 6 Unidade internacionais; 401-500= 8 Unidade internacionais.
4. Oxigênio por óculos nasal, continuo se dispneia + saturação menor de 92%.
5. Ácido fólico 5 miligramas comprimido- 5 miligramas por via oral 1 vez ao dia, manhã 08 horas.
6. Clonidina 0.150 miligramas comprimido - a critério médico se pressão arterial igual ou maior 160/110 milímetros de mercúrio HG- 0.150 miligramas via oral se necessário.
7. Complexo B drágeas- 1 drágea via oral 1 vez ao dia, manhã 08 horas.
8. Dipirona 1000 miligramas/2 ml injetável- 1000 miligramas endovenosa se necessário.
9. Metoclopramida 10 miligramas /2 ml injetável- 10 miligramas endovenosa se necessário.
10. Ampicilina 200 miligramas + Sulbactam 1000 miligramas injetável- 3000 miligramas endovenosa se necessário 6/6 horas.
11. Azitromicina 500 miligramas comprimido- 500 miligramas 1 vez ao dia, noite por sonda naso enteral.
12. Heparina 5000 Unidade internacionais /0,25 ml- 5000 Unidade internacionais 12/12 horas subcutânea.
13. Cloreto de potássio 10 ml, cloreto de magnésio 30 ml- soro de 100 ml em bomba de infusão a 63ml/hora.
14. Midazolam 15 miligramas - 15 miligramas endovenosa se necessário.
15. Morfina 10 miligramas /1 ml- 3 miligramas endovenosa a critério médico.
4.2 FUNÇÃO FARMACOLÓGICA 
Todas as medicações citadas a cima, foram prescritas por ordem médica e serão fundamentadas segundo Medicamentos de A a Z- ARTMED (2013).
4.2.1 Ácido fólico (vitamina B9)
4.2.1.1 Indicações
O ácido fólico ele é indicado para tratamentos de anemia, suplemento nutricional, deficiência enzimática específica.
4.2.1.2 Contraindicações 
O ácido fólico é contraindicado a indivíduos com hipersensibilidade.
4.2.1.3 Reações adversas 
O ácido fólico tem como reação adversa a irritabilidade, insônia, confusão, mal-estar, pruridos, náuseas, distensão abdominal e flatulências. 
4.2.1.4 Interações medicamentosas 
O ácido fólico pode reduzir os efeitos da fenitoina, primidona, fenobarbital entre outros. O medicamento sulfassalizina pode reduzir a absorção do ácido fólico. E pode ser administrado mesmo o indivíduo não ter ingerido nenhum tipo de alimento.
4.2.2 Ampicilina + Sulbactam
4.2.2.1 Indicações 
A ampicilina + sulbactam é indicada para indivíduos com infecções respiratórias, infecção do trato urinário, infecção de pele, para pneumonia, bronquite entre outras patologias.
4.2.2.2 Contraindicações 
A ampicilina + sulbactam é contraindicada para indivíduos que tenham hipersensibilidade.
4.2.2.3 Reações adversas
A ampicilina + sulbactam tem como reações adversas a diarreia, náuseas e vômitos, pruridos, a febre pode ocorrer em alguns casos, entre outros.
4.2.2.4 Interações medicamentosas 
Se administrado a ampicilina + sulbactam junto com alopurinal pode desencadear reações alérgicas subcutâneas. O anticoncepcional oral pode ter seus efeitos reduzidos. E a ampicilina + sulbactam pode ser administrado juntos com alimentos.
4.2.3 Azitromicina
 
4.2.3.1 Indicações 
A azitromicina é indicada para infecções bacterianas por vias aérea, nos tecidos moles e de pele, pode ser indicada também em casos de sinusite aguda, tratamento de coqueluche, uretrites e cervicites.
4.2.3.2 Contraindicações 
A azitromicina tem como contraindicação indivíduos com hipersensibilidade.
4.2.3.3 Reações adversas
A azitromicina tem como reações adversas náuseas, diarreia, dor abdominal, cefaleia e tontura entre outras.
4.2.3.4 Interações medicamentosas
Administrado a azitromicina com antiácidos pode ocorrer a redução dos seus níveis. Azitromicina com varfarina pode ocorrer um aumento do risco de sangramentos. O risco aumentado cardiotoxidade pode acontecer quando administrado azitromicina com pimozida, sotalol entre outros. E deve ser administrado em jejum.
4.2.4 Complexo B
4.2.4.1 Indicações 
O complexo B é indicado para o tratamento da carência múltipla da vitamina do complexo b e suas manifestações.
4.2.4.2 Contraindicações
O complexo B tem como contraindicação indivíduos com antecedentes de alergia as vitaminas do complexo B, que apresentam Parkinson, menores de 12 anos, mulheres gravidas (sem orientação médica) e não é indicado para tratamentos de hipovitaminose especifica (falta de vitamina especifica).
4.2.4.3 Reações adversas
O complexo B tem como reações alérgicas e apresenta reações adversas especificas a cada vitamina. Cloridrato de tiamina (vitamina B1), pode causar reações anafiláticas (reação alérgica grave); cloridrato de piridoxina (vitamina B6), pode causar neuropatia sensorial ou síndrome neuropáticas (doenças dos nervos), inibi a lactação; nicotinamida (vitamina B3), pode causar prurido (coceira), rubor (vermelhidão) facial, parestesia (formigamento, dormência), náuseas e irritabilidade gástricas, anafilaxia (reação alérgica sistêmica).
4.2.4.4 Interações medicamentosas 
O complexo B não pode ver administrados durante o tratamento de Parkinson com levodopa pura, mas se o mesmo tiver associação com benserazida ou carbidopa pode ter administrado com o complexo B, onde não irá sofrer interferência. O complexo B apresenta a vitamina B6 e por isso não pode ser administrado com fenitoína e fenobarbital, pois diminui seus níveis, com a vitamina B2 que contem no complexo B interage com os antidepressivos tricíclicos como amitriptilina. 
4.2.5 Clonidina 
4.2.5.1 Indicações 
A clonidina é indicada para indivíduos com HAS (hipertensão arterial sistêmica), para urgências hipertensivas entre outras.
4.2.5.2 Contraindicações 
A clonidina tem como contraindicações para os indivíduos com hipersensibilidade.
4.2.5.3 Reações adversas 
A clonidina pode ter como reação adversa boca seca, braquicardia, hipotensão postural entre outras.
4.2.5.4 Interações medicamentosa 
Quando administrar clonidina com rituximabe, amifostina, anti-hipertensivos entre outros, pode ocorrer um aumento dos efeitos dos mesmos. E quando a administrado a clonidina com diazóxidos, metilfenidato entre outros pode ocorrer de ter um aumento nos efeitos da clonidina. Quando for administrado junto com a insulina pode resultar em hipoglicemia ou hiperglicemia. E a clonidina pode ser administrado mesmo o paciente tendo ingerido ou não algum tipo de alimento.
4.2.6 Cloreto de magnésio 
4.2.6.1 Indicações 
O cloreto de magnésio é indicado para a prevenção e tratamento da deficiência de magnésio.
4.2.6.2 Contraindicações
O cloreto de magnésio tem como contraindicação indivíduos com hipersensibilidade, diarreia crônico, doenças cardíacas, insuficiência renal, ulcera gástrica, gestantes, lactantes e crianças.
4.2.6.3 Reações adversas	
O cloreto de magnésio tem como reação adversa a tontura, náusea, vomito, irritação gástrica, cólicas intestinais, diarreia, vermelhidão na pele, e apresenta reações alérgicas como: dificuldade de respirar, edema de face, bradicardia, taquicardia, desmaio.
4.2.6.4 Interações medicamentosas
Se administrado com outros medicamentos pode ocorrer bloqueios de cálcio, tetraciclinas, bifosfonatos e sais de alumínio. Pode ser ingerido com a presença de alimentos. 
4.2.7 Cloreto de potássio 
4.2.7.1 Indicações 
O cloreto de potássio é indicado para o tratamento de hipocalemia.
4.2.7.2 Contraindicação 
O cloreto de potássio é contraindicado para indivíduos com hipercalemia e insuficiência renal.
4.2.7.3 Reações adversas 
O cloreto de potássio tem como as reações adversas a diarreia, náusea, dor abdominal, flatulências, vômito (se for a preparação oral), bradicardia (batimentos cardíacos lentos), hipercalemia (aumento de potássio no sangue) e fraqueza.
4.2.7.4 Interações medicamentosas 
Se administrar o cloreto de potássio com captopril, enalapril, losartam, valsatam entre outros pode causar hipercalemia (aumento de potássio no sangue). E se for administrado junto com atropina, biperideno e escopolamina pode causar lesões gastrintestinais. Cloreto de potássio pode ser administrado com alimentos.
4.2.8 Dipirona 
4.2.8.1 Indicações 
A dipirona é indicada para analgesia e febre.
4.2.8.2 Contraindicação
A dipirona é contraindicada para indivíduos com deficiência de G6PD (Glicose-6-fosfato desidrogenasse), gestantes e no período de lactação.
 4.2.8.3 Reações adversas 
A dipirona tem como reações adversas a náuseas e vômitos, dor abdominal, diarreia, anemia, diurese com coloração avermelhada, pode causar IRA (insuficiência renal aguda) e pode ter depressão medular. 
4.2.8.4 Interações medicamentosas
Dipirona administrada junto com anlodipina, diltiazem pode aumentar o risco de ocorrer uma hemorragia. Se administrado junto com citalopram, fluoxetina,clopidogrel, duloxetina entre outros pode ter um risco aumentado para sangramentos. E a sua absorção não é afetada se administrada com a presença de alimentos.
4.2.9 Heparina
4.2.9.1 Indicação 
A heparina é indicada para a profilaxia e o tratamento de trombose venosa profunda, para tratamentos de embolia pulmonar, fibrilação arterial e nos procedimentos de hemodiálise após o tratamento trombolítico.
4.2.9.2 Contraindicações 
A heparina tem como contraindicações indivíduos com hemorragias, pós-operatórios, com HAS (hipertensão arterial sistêmica) grave, IR (insuficiência renal), cirurgias oftalmológicas, cerebrais, medular e de vias urinarias.
4.2.9.3 Reações adversas
A heparina tem como reações adversas hematomas subcutâneos, hipersensibilidade, alopecia, dor no peito, febre, cefaleia, calafrios, náuseas e vômitos, constipação e hematêmese.
4.2.9.4 interações medicamentosas
Quando administrado a heparina com ácido acetilsalicílico, ácido valpróico, anti-inflamatórios não esteroidais, anticoagulantes orais, pode causa o aumento do seu efeito. E com a administração de uma dose alta de penicilina pode causa uma hemorragia.
4.2.10 Midazolam
 
4.2.10.1 Indicação 
O midazolam é indicado para indivíduos com insônia, para sedação prolongada em Centro de Tratamento Intensivo entre outros.
4.2.10.2 Contraindicação 
É contraindicado para indivíduos com glaucoma de ângulo fechado, insuficiência respiratória grave e em gestação.
4.2.10.3 Reações adversas 
O midazolam ele pode ter como reação adversa a depressão respiratória, apneia, hipotensão, tontura, sonolência, cefaleia, náuseas e vômitos, dor e confusão.
4.2.10.4 interações medicamentosas 
A depressão respiratória pode ser causada pela administração dos seguintes medicamentos: carisoprodol, codeína, dantroleno, fentanil, petidina, morfina, fenobarbital, primidona e tiopental. Administrado junto om talidomido pode ocorrer o aumento na metabolização. E pode ser administrado junto com alimentos.
4.2.11 Morfina
4.2.11.1 Indicações
A morfina é indicada para analgesia de dores agudas e intensa.
4.2.11.2 Contraindicações
A morfina é contraindicada para indivíduos que tem asma brônquica aguda, obstrução de vias aéreas superiores, insuficiência ou depressão respiratória, estados convulsivos, arritmias cardíacas, aumento da pressão intracraniana, alcoolismo agudo e com delírio tremens.
4.2.11.3 Reações adversas 
A morfina tem com reações adversas a depressão respiratória, podendo deixar os lábios, unhas ou a pele pálida ou cianótica, visão turva, diminuição da frequência de micção, tonturas, desmaios, dor ao urinar, sudorese (suor), cansaço, fraqueza.
4.2.11.4 Interações medicamentosas 
A morfina pode reduzir a eficácia de diurético, não pode ser administrada junto com o inibidor da monoaminoxidase, sua ação pode ser potencializada administrada junto com relaxantes musculares, benzodiazepínicos, cisaprida, metoclopramida, clomipramina, amitrptilina e inibidores da glicoproteína P (quinida).
 
4.2.12 Metoclopramida 
4.2.12.1 Indicações 
A metoclopramida é indicada para o tratamento e a prevenção de náuseas e vômitos e pode ser usada para a colocação da sonda enteral.
4.2.12.2 Contraindicações 
A metoclopramida é contraindicada para indivíduos que tem obstrução gastrointestinais, perfuração ou hemorragias e tem história de convulsão.
4.2.12.3 Reações adversas
A metoclopramida tem como reação adversa diarreia, náuseas, bradicardia, hipotensão, hipertensão, retenção hídrica, sonolência, fadiga, confusão, tontura e amenorreia.
4.2.12.4 Interações medicamentosas
Administrado ciclosporina, venlafaxina, sertralina junto com metoclopramida pode ter seus efeitos aumentados. O uso de peginterferon pode diminuir os efeitos da metoclopramida. Pode ser administrado a metoclopramida com a presença de alimentos.
5. CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
5.1 AFERIR SINAIS VITAIS.
Segundo Murta (2006) os Sinais Vitais são considerados uma das observações mais comuns feitas pela equipe de enfermagem, sendo indicadores do estado de saúde do paciente, podendo revelar a eficácia das funções circulatórias, respiratórias, renal e endócrina, sendo eles: pressão arterial, temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória, e a dor que é considerado o quinto sinal vital.
Pressão Arterial: é a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais. A pressão arterial sistólica é a pressão durante a contração cardíaca, quando o sangue é forçado dos ventrículos sob a alta pressão dentro da aorta e a pressão arterial diastólica é a pressão presente quando os ventrículos estão relaxados e é exercida uma mínima pressão contra a parede arterial. (MURTA, 2006).
Temperatura: é o equilíbrio entre o calor produzido pelo organismo e o calor do ambiente, podendo ser verificada nas regiões: axilar, inguinal, bucal ou retal, sendo a região axilar á mais comum e frequente para ser verificada. A temperatura corporal igual ou superior a 38°C é considerado febre, podendo ser calçada pela presença de bactérias, vírus, fungos, e/ou protozoários na rede sanguíneo. Podendo considerar que: afebril- 36°C a 37°C, estado febril- 37,5°C a 37,8°, febre- 38°C a 38,9°C, pirexia- 39°C a 40°C, hiperpirexia- acima de 40°C, hipertermia- 38°C a 40°C, hipotermia- abaixo de 35°C. (MURTA, 2006).
Frequência respiratória: refere-se à quantidade de vezes que o indivíduo respira (espirando e inspirando) por um minuto onde observamos o movimento do tórax ou abdômen durante a inspiração. (POTTER, 2013)
Segundo Murta (2006) quando acontece a inspiração o diafragma se contrai e os órgãos abdominais movem-se para baixo, a fim de levar o ar para dentro dos pulmões (considerado um processo ativo). E na expiração o diafragma relaxo, os órgãos abdominais voltam a sua posição original, e o pulmão e a parede torácica voltam a posição relaxada (considerado um processo passivo).
Frequência cardíaca: é realizada pelo ato da palpação em uma determinada área do corpo, que apresenta o latejamento do fluxo sanguíneo nas artérias. O local mais comum para ser avaliado é no pulso radial. O ritmo regular do pulso é entre 60 a 100 batimento por minuto (bpm), suas alterações incluem bradicardia (pulso inferior que 60 batimentos por minuto), taquicardia (pulso superior que 100 batimentos por minuto), arritmia (frequência de pulso irregular), e o pulso de baixo volume ou com deficiência na palpação pode ser chamado de pulso fraco ou filiforme. (POTTER, 2013). 
Dor: a dor é considerada o quinto sinal vital; cada indivíduo a sente de uma forma diferente sendo ela mais forte ou mais fraca, portanto sempre deverá ser aplicada a escala de dor, onde o paciente relatará qual a intensidade de sua dor, sendo ela 0 (sem dor) ou ela 10 (uma dor insuportável). Em caso onde o paciente não possa ou não consiga identificar de 0 a 10, terá a observação de expressões faciais ou poderá ser mostrado a escala com ilustrações. A dor ela pode ser considerada crônica (duração prolonga, de meses ou anos), aguda (de minutos ou meses, que melhora com tratamento) e a recorrente (de curta duração, mas com frequência). (MURTA, 2006).
5.2 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
A administração de medicamentos é uma das atividades mais realizadas no cotidiano da enfermagem, onde pode envolver várias etapas como: compreensão da prescrição médica, conferência do fármaco, cálculo de dosagem, preparação da medicação e a administração do medicamento. Um dos métodos que garante a segurança do paciente, onde a equipe de enfermagem adquiriu são os 5 certos (paciente certo, medicamento certo, dosagem certa, hora certa e via de administração certa). (BARRETO, 2010).
5.3 MEDIDAS DE CONFORTO.
As medidas de conforto são as ações que proporcionam ao paciente o seu bem-estar físico como: mudanças de decúbitos para evitar úlceras, realizar um bom posicionamento do paciente, fazer a sua limpeza e higiene, realizar curativos, a aspiração de vias aéreas á modo de evitar traumas e fazer a administração de medicações paliativas. Portanto essas medidasde conforto entre outras são um conjunto de ações multiprofissionais que visam oferecer o conforto ao paciente e seus familiares. (POTTER, 2013) 
5.4 CONTENÇÃO MECÂNICA.
A contenção física é o método manual ou físico que tem como objetivo imobilizar ou reduzir a capacidade de um indivíduo em mover suas extremidades, é um meio temporário de manter o paciente em segurança, mas não pode evitar quedas. Quando as contenções são feitas diretamente na pele como nos punhos ou tornozelo é colocado algo macio em volta para ter a proteção e após é feito a amarração de uma forma forte, mas que tenha uma pequena folga para que não haja o aperto no membro. (POTTER, 2013).
5.5 OXIGENOTERAPIA.
A oxigeno terapia tem como objetivo fornecer o aumento de oxigênio ao paciente, para a prevenção ou alívio de hipóxia (diminuição de oxigênio no sangue arterial). A hipóxia pode ocorre quando há oxigênio insuficiente para as necessidades metabólicas de tecidos e células, podendo ser indicada quando a saturação é menor do que 90%. Na oxigeno terapia é utilizado o óculos nasal, a máscara de Venturi, a máscara não invasiva (onde é usada para não precisar intubar o paciente) entre outros. (POTTER, 2013).
5.6 ASPIRAÇÃO ORONASAL. 
A aspirações é um procedimento realizado quando o paciente não tem a capacidade de eliminar as secreções que pode se acumular nas vias aéreas superiores. Ela pode ser realizada pela boca, pela traqueostomia e pelas vias aéreas, em pacientes onde estão submetidos a ventilação mecânica. (MURTA, 2006).
5.7 SONDA NASO ENTERAL.
A sonda nossa enteral é introduzida no paciente em casos onde o indivíduo não pode ou não consegue se alimentar adequadamente em um tempo superior a uma semana, podendo apresentar uma boa absorção, e ela também pode ajudar em corrigir o déficit nutricional. A sonda deve ser sempre lavada com 20 ml de água para que não ocorra a obstrução, devesse ajustar gotejamento da dieta através da bomba de infusão, para que não tenha perda de dieta e consequentemente tenha a perda nutricional. (MURTA, 2006).
 5.8 TROCA DE FRALDA.
A troca de fralda é realizada pelos enfermeiro e técnicos em enfermagem, tendo a finalidade de higienizar os órgãos genitais masculino e feminino. A posição indicada para executar este procedimento é a ginecológica e sempre manter o paciente coberto para evitar a sua exposição. No órgão genital feminino é importante ter delicadeza na limpeza da vulva por se tratar de um órgão sensível. E no órgão genital masculino é importante realizar a higiene na parte da glande e do prepúcio. (PAZ, 2016).
5.9 HIGIENE PESSOAL.
A equipe de enfermagem tem a responsabilidade de realizar os cuidados de higiene, proporcionando ao paciente o conforto e a humanização no atendimento. A higiene pessoal tem como objetivo a realização de procedimentos, onde o paciente está impossibilitado de se auto higienizar, mas em casos onde o paciente está consciente e tem a capacidade de realizar os procedimentos sozinho, é importante que a equipe de enfermagem incentive o mesmo a praticar a higiene pessoal diariamente, podendo citar: o banho de leito ou de aspersão e a higiene da cavidade oral. (PAZ, 2016).
5.10 CUIDADOS COM ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
O acesso venoso é a via de administração de medicamentos onde é diretamente na veia, podendo ser administrado medicamentos de maior quantidade e aqueles que por via oral não são possíveis de serem ingeridos. São caracterizados em dois tipos: o acesso venoso central (realizado a punção pelo médico) e o periférico (realizado pelo enfermeiro (a) e técnico em enfermagem). O acesso venoso deverá estar sempre salinizado para evitar a obstrução, manter ele seco e fixo na pele. (PAZ, 2016).
6. EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM
26/02/2020 21:00 horas, paciente A. B 71 anos, interna no setor clínico por etilismo excessivo. Encontra-se sonolento, responsivo a chamados verbais com dificuldade em fala. Ventilando com o auxílio de oxigênio em óculos nasal 2 litros/minuto. Afebril e corado, sem queixas álgicas. Aferido sinais vitais pressão arterial 120/60 milímetros de mercúrio HG, temperatura axilar 36° graus, frequência cardíaca 83 batimentos cardíacos por minutos, frequência respiratória 18 movimentos respiratórios por minuto, saturando 99%. Acesso venoso periférico em membro superior direito, apresentando edema, hematomas e lesões em ambos os membros superiores. Encontra-se contido por contenção mecânica até o momento. Diurese e evacuação presentes em fralda. Realizado medidas de conforto. Segue cuidados de enfermagem.
27/02/2020 21:00 horas, paciente A. B, Queixou-se de dor por todo o corpo e que não está se alimenta por dois dias. Está lucido e orientado, responsivo a chamados verbais com dificuldade em fala. Afebril e corado. Está com sonda naso enteral, ainda com fio guia em nada por via oral até médico liberar dieta. Ventilando com o auxílio de oxigênio por óculos nasal 2 litros/minuto. Região bucal apresenta-se seca com presença de escarras de cor clara. Membros superiores com lesões e hematomas e pele seca. Acesso venoso periférico em membro superior direito. Diurese presente em fralda e evacuação ausente. Aferido sinais vitais pressão arterial 140/80 milímetros de mercúrio HG, temperatura axilar 36,5° graus, frequência cardíaca 105 batimentos cardíacos por minutos, frequência respiratória 20 movimentos respiratórios por minuto, saturando 88%, dor não soube descrever o valor da dor pela escala de 1 a 10. Administrado medicação em acesso venoso periférico conforme prescrição medica, mantendo salinizado. Passado hidratante em membros superiores. Feito curativos em feridas e aplicado hirudoid. Colocado colchão piramidal. Trocado camisola e lençóis. Realizado contenção mecânica em membros superiores em leito. Segue cuidados de enfermagem. 
28/02/2020 21:00 horas, paciente A. B transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo ás 14:50 deste mesmo dia, pelo motivo de piora no quadro clinico respiratório. Está no leito em monitoramento cardíaco. Sinais vitais estáveis com saturação de 98%. Pupilas isocóricas. Ventilando em máscara não invasiva por ventilação mecânica. Boa audição. Está em nada por via oral até o momento, com sonda naso enteral fechada, usada apenas para medicação. Apresenta escarras sanguinolentas. Acesso venoso central em jugular direita. Infundido medicação de potássio e magnésio por Bomba de Infusão 63 ml/hora. Apresenta feridas e hematomas em membro superiores onde está contido. Abdômen plano sem alterações. Diurese presente em fralda, em pouca quantidade com aspecto concentrado, evacuação ausente até o momento. Membros inferiores com presença de edema em maior quantidade nos pés. Apresenta isquemia com início de úlcera por pressão na região dos calcâneos. Administrado medicação conforme prescrição médica. Auxiliado fisioterapeuta a fazer aspiração oronasal. Realizado higiene corporal. Sinais vitais monitorados. Colocado papaína 2% e realizado curativo em calcâneos. Segue cuidados de enfermagem. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A dependência química atualmente no Brasil, está relacionada a um problema em meio social e de saúde, tendo uma grande parte da população sem o acesso a informações de prevenção e orientações de com evitar, prevenir ou enfrentar a dependência. (BRASIL, 2003).
Sendo assim a importância do seu estudo é para que essas informações e orientações chegue até as pessoas de uma forma clara e simples, e que possa ter a prevenção precocemente de futuros dependentes químicos ou até mesmo podendo ajudar aquele que, em meio familiar possa conseguir enfrentar a dependência, sem ser influenciado por um membro da família e podendo contribuindo ao tratamento do mesmo. (BRASIL, 2003).
O Sistema Único de Saúde pode ser um vínculo para a prevenção, com ações diretas e indiretas, instalando na Unidade Básica de Saúde de cada bairro programas preventivos, que possa ter a participação de jovens e dependentes químicos, com palestras e grupos de apoio, tento o objetivo de mostrar que a dependência química pode servencida. (BRASIL, 2003).
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Anexos
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Dados de Identificação:
Nome:___________________________________________________________ Idade: _____
Sexo: ____________________________ Data de Nascimento: _______ / _______ / _______
Estado Civil: ______________________ Religião: __________________________________
Escolaridade: ______________________ Naturalidade: ______________________________
Profissão: ____________________________ Ocupação: _____________________________
Endereço Atual: ______________________________________________________________
Entrevista:
- Como tem sido a sua saúde nos últimos tempos?
___________________________________________________________________________
- É fumante? ________________ Quantos cigarros / dia? ____________________________
- Ingere bebida alcoólica? _____________ Quantos ml / dia? _________________________
- Utiliza outras drogas? _________________ Qual (is)? _____________________________
- Tem alergia (s)? ______________________ A que? _______________________________
- Utiliza algum medicamento? ____________ Qual (is)? ____________________________
- Para que? _________________________________________________________________
- Toma-os sobre prescrição ou por conta própria? __________________________________
- Quem os indicou? __________________________________________________________
- Usa chás caseiros? _______ Qual (is)? ________________________________________
- Para que servem estes chás? _________________________________________________
- Consegue tomar os remédios? _______________ Toma conforme indicado? __________
- Tem dificuldade para enxergar? ______________ Qual? __________________________
- Utiliza alguma órtese? Qual?_________________________________________________ 
- Tem dificuldade para ouvir? _________________________________________________
- Utiliza alguma órtese? _____________________________________________________
- Sente dificuldade para aprender coisas novas? ___________________________________
 
- Sente alguma desconforto físico? __________ Qual (is)? __________________________
- O que faz para aliviar? _____________________________________________________
- Nasceu de parto normal? ________________ Em casa ou no hospital? _______________
- Teve algum problema ao nascer? _________ Quais?______________________________
- Quantos quilos pesou ao nascer? _____________________________________________
- Tomou as vacinas da infância? _____ Quais? ___________________________________
- Quais outras doenças que já teve? ____________________________________________
- Já internou alguma vez? ____________ Quando? ________________________________
- Por quê? ________________________________________________________________
- Como é o desempenho escolar? ______________________________________________
- Idade da menarca? ___________ Ciclo menstrual (dias): __________________________ 
- Fluxo? ___________________ Controle ginecológico? ________ Periodicidade? ______
- Início da atividade sexual (idade)? _______________ Usa preservativo? _____________
- Usa qual contraceptivo? ___________________ Já engravidou? ____________________
- Númerode gestações? __________________ Número de partos? ___________________
- Número de abortos? ___________________ Idade do climatério? ___________________
- Manifestações: estresse ________ calor _______ vermelhidão_______ irritação _______
- Idade da menopausa? ___________
- Já teve alguma doença sexualmente transmissível? _________ Qual? ________________
- Pais vivos? _______ Morreram com que idade? ________ Qual o motivo? ____________
- Possui irmãos? ______ Quantos? _______ Alguma com doença crônica? _____________
 Necessidade de Nutrição / Hidratação:
	Horário
	
	Descrição
	
	Café da manhã
	
	
	Almoço
	
	
	Jantar
	
	
	Lanches
	
Sente algum problema para alimenta-se? _________ Qual? ___________________________
Tabus / Intolerâncias? ________________________ Padrão do Apetite? _________________
Necessidade de Eliminação:
1. Descreva o funcionamento do intestino quanto a:
- Freqüência das eliminações: ___________________________________________________
- Características das fezes: _____________________________________________________
- Problemas para evacuar: ______________________________________________________
2. Descreva o funcionamento da bexiga quanto a:
- Freqüência das micções: ______________________________________________________
- Levanta-se a noite para urinar: _________________________________________________
- Problemas para urinar: _______________________________________________________ 
Necessidade de exercício / atividade física / recreação:
Sente que sua energia é suficiente para as atividades que realiza? ________ Por quê? ______
Pratica algum exercício físico? _________ Qual? ___________________________________
O que costuma fazer no tempo livre? _____________________________________________
Das atividades seguintes qual (is) tem dificuldade para fazer sozinho:
	Atividades
	Sim
	Não
	Especificar
	Alimenta-se
	
	
	
	Ir ao banheiro
	
	
	
	Tomar banho
	
	
	
	Vestir-se
	
	
	
	Trabalhos domésticos
	
	
	
	Outras
	
	
	
 
Necessidade de sono e repouso:
Dorme, em média, quantas/ dia/ noite? ____________________________________________
 
Após o sono sente-se repousado e pronto para as atividades diárias? ______ Por quê? ______
Necessidade de auto conceito/ auto imagem:
Como descreveria sua maneira de ser? ____________________________________________
Há alguma coisa em si que gostaria que fosse diferente? ______________________________
Necessidade de segurança emocional:
Quando você está nervoso o que faz para aliviar? ___________________________________
Necessidade gregária:
Com quem vive? _____________________________________________________________
Número de dependentes: ______________ Como é o relacionamento? __________________
Tem algum problema na sua família? _____________________________________________
Necessidade de comunicação:
Características observadas: objetivo? ______ expressivo? _______ monossilábico? ________
perde se nas perguntas / respostas? ______ nervoso? ______ relaxado? ______ passivo? ____
Exame Físico:
Estado Geral: 
Decúbito preferido no leito:
Atitude (ativa / passiva):
Postura (boa / ruim / sofrível):
Movimentos involuntários:
Apresentação pessoal:
Nível de consciência:
Grau de cooperação (cooperativo / não cooperativo): 
Dados Antropométricos: Peso / Altura
	 Pele
	Coloração, umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, turgor, sensibilidade, integridade, lesões, seqüelas.
	 Mucosas
	Coloração, umidade e presença de lesões.
	 Cabelos
	Quantidade, coloração, brilho, quebradiço, umidade, distribuição, tipo de implantação, alterações, presença de parasitas.
	 Pelos
	Homem: barba, axilares, tronco, pernas.
Mulher: ausência, presença em que locais.
	 Unhas
	Coloração, brilho, superfície, comprimento, forma, implantação, alterações.
	 Crânio
	Tamanho, forma, movimentos, suturas, fontanelas, parte óssea, alterações.
	 Face 
	Forma, expressão fisionômica, simetria, movimentos, alterações.
	 Olhos
	Sobrancelhas, pálpebras, reflexo palpebral, conjuntiva, escleróticas, cílios / implantação, contração pupilar, íris/cor, movimentos, alterações.
	 Ouvidos
	Integridade, condições higiênicas, forma, simetria, cor, presença de dor, cerúmen, alterações, tímpano.
	 Nariz
	Superfície externa (deformidade, edema, hiperemia), cavidade nasal (lisa, úmida, pólipos, sangramento), septo nasal (desvios), olfato.
	 Boca
	Mucosa labial, gengivas, dentes, palato, língua, sensibilidade gustativa, higiene, alterações.
	 Pescoço
	Simetria, rigidez de nuca, movimentação, nódulos, cicatriz, pulso carotídeo, 
	 Tórax
	Forma, integridade, alterações, mamas (simetria, tamanho, forma, alterações), ritmo respiratório, amplitude respiratória, expansibilidade nos ápices e bases pulmonares, ausculta pulmonar, freqüência dos pulsos, alterações cardíacas.
	Abdômen / Pelve 
	Forma, cicatriz umbilical, retrações, abaulamento, movimentos peristálticos, ausculta, alterações, palpação superficial (sensibilidade, resistência), continuidade da parede abdominal.
	Órgãos Genitais / Externos 
	Presença de lesões, características, presença de pelos, coloração, inspeção, hiperemia, alterações. 
	Membros
	Queixas de dores articulares (tipo, rigidez) restrição de movimentos, modo de acometimento, condições de locomoção (marcha, forma de locomoção), postura, alterações, simetria.

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