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AULA 01 (19/08/20) – Maria Cristina Apresentação AULA 02 (20/08/20) – Maria Cristina AGENTES ANTIBACTERIANOS 1. Origem e natureza dos principais agentes antimicrobianos HISTÓRICO 1928 – Descoberta da penicilina (Fleming) 1939 – Sulfas (Gehard Domagk) – drogas totalmente sintéticas. Princípio ativo do composto é o composto sulfanilamida – muito utilizado durante a Segunda Guerra Mundial pelos aliados. 1945 – Alexander Fleming, Florey e Chain = Prêmio Nobel pelas suas contribuições ao bem-estar da humanidade. 1959 – Obtenção de novos antibióticos penicilíncos pelo processo fermentativo natural e parte resultante de reações químicas programadas em laboratório – Era dos antibióticos semi-sintéticos. Nos anos 1400, os índios da América do Sul já utilizavam a árvore Cinchona para fazer o extrato de quinina no tratamento da malária. Paul Ehrlich – 1854 – 1915 Sulfa - Salvarsan Agentes antimicrobianos 1. Quimioterápico: substâncias sintéticas ou modificadas em laboratório, ativas contra microrganismos e células cancerígenas humanas. Ex.: sulfonamidas 2. Antibiótico: substância química produzida por microrganismos, ativa contra outros microrganismos. Ex.: penicilinas 3. Bacteriostático: inibe o crescimento microbiano; ação reversível. Ex.: sulfonamidas 4. Bactericida: mata microrganismos; ação irreversível. Ex.: penicilinas 5. Efeito aditivo ou sinergístico: aumenta a atividade da droga. MIC droga 1 = x MIC droga 2 = y MIC droga 1 + droga 2 = efeito > x e/ou > y MIC (concentração inibitória mínima) 6. Efeito antagônico: diminui ou inativa a ação de outra droga. Droga 1 + Droga 2 = efeito menor que as drogas sozinhas 7. Amplo espectro de ação: ativo contra gram-positivas e gram-negativos Ex.: quinolona 8. Pequeno espectro de ação: ativo contra gram-positivas ou gram-negativas Ex.: polimixina B ou penicilina G 9. Concentração inibitória mínima (CIM/MIC): menor concentração da droga que inibe o crescimento bacteriano. Carol Seixas 10. Concentração bactericida mínima (CBM/MBC): menor concentração da droga que mata pelo menos 99,9% do inócuo bacteriano. 11. Concentração sérica: é a concentração de uma droga que alcança o soro, após a administração do agente, com fins terapêuticos. Quanto maior a distância da MIC > em ralação a concentração sérica melhor a eficácia da droga. Observar sempre a biodisposição da droga. Ex.: droga 1 MIC = 50 μg e conc. sérica = 512 μg droga 2 MIC = 2 μg e conc. sérica = 2,5 μg droga 1 é mais recomendada, pois há uma maior margem para impedir que bactérias resistentes se proliferem. Categorização da bactéria – MIC ou CIM (μg/mL) MIC < 1/3 Nível Sérico Sensível --- (nível sérico = 32 μg/mL → ≤ 8 μg/mL) MIC ≥ Nível Sérico Resistente --- (nível sérico = 32 μg/mL → ≥ 32 μg/mL) Sensível < MIC > Resistente Intermediário --- (nível sérico = 32 μg/mL → 16 μg/mL) Trabulsi – 3ª ed (não é mais utilizada, mas serve para fins didáticos!) Testes de diluição em meio líquido - Útil para determinar a MIC e MBC; - Preparação de diferentes concentrações da droga, seguida da inoculação com a bactéria testada; - As amostras que não apresentam crescimento (concentrações superiores à MIC) podem ser cultivadas em outro caldo ou placa livres da droga; - Se o crescimento ocorrer nesse caldo, isso significa que essa droga não era bactericida, e a CBM pode então ser medida; - A determinação da CIM e CBM é importante, pois evita o uso excessivo ou incorreto de um antibiótico caro e minimiza a chance de ocorrência de efeitos tóxicos causados por doses em concentrações superiores do que as necessárias. RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS E FARMACODINÂMICOS Antimicrobianos concentração dependentes: matam as bactérias quanto mais alto for o pico sérico ou quanto maior for a área sob a curva T > MIC Antimicrobianos tempo dependentes: matam as bactérias quanto maior for o tempo sobre a MIC ASC/MIC e Cmax/MIC PREDIÇÃO CLÍNICA ATUAL INEFICIENTE Objetivo Cura clínica ou microbiológica o Exposição do patógeno/CIM à droga Melhor predição clínica Estudos farmacodinâmicos o MIC + farmacocinética AGENTES ANTIMICROBIANOS CONCENTRAÇÃO DEPENDENTES: Eliminam a bactéria quando suas concentrações são bem superiores ao MIC do microrganismo. Quanto maior a razão da concentração no sítio da infecção sobre o MIC, maior a morte bacteriana. Da mesma forma, podemos avaliar a razão da área abaixo da curva sobre o MIC com um bom parâmetro farmacodinâmico para antibióticos concentração dependentes. AGENTES ANTIMICROBIANOS TEMPO DEPENDENTES: Atuam na PC da bactéria toxicidade seletiva. Eliminam a bactéria quando suas concentrações são bem superiores ao MIC do microrganismo por um tempo grande (T > MIC). Quanto maior o tempo da concentração no sítio da infecção ficaracima do MIC,maior a morte bacteriana. Aminoglicosídeos e fluoroquinolonas β-lactâmicos MIC – patógeno vs droga o Marcador auxiliar de potência da droga o Isoladamente não prediz a evolução clínica Farmacocinética – “medida” o Concentração-tempo sérica vs tecidual o Insuficiente para predizer evolução clínica/microbiológica CLASSISFICAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS Tempo Dependentes Concentração Dependentes β-Lactâmicos* Aminoglicosídeos** Macrolídeos* Fluorquinolonas*** Clindamicina Metronidazol Glicopeptídeos Cetolídeos Oxazolidinonas Glicilciclinas * t > MIC (40 a 70% do intervalo entre doses) ** Cmax/CIM (> 8 μg/mL) *** ASC/CIM (> 40h Gram+ e > 100-125h Gram -) IMPORTÂNCIA DO T > CIM NO TRATAMENTO DA INFECÇÃO Carbecilina + infusão contínua ou intermitente de Cefamandole 235 infecções documentadas em pacientes oncológicos febris - Cura: o 65% para infusão contínua o 57% para infusão intermitente Pacientes com neuropatia grave - Cura: o 65% para infusão contínua o 21% para infusão intermitente EFEITO DO Ph NA RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS Teste de susceptibilidade (MIC em mg/mL) em vários valores de pH Frequência de resistência espontânea (a 2x MIC) Cepa bacteriana MIC p/ MFX em pH6 / pH7 / pH8 MIC p/ AZI em pH6 / pH7 / pH8 AZI em pH6 / pH7 / pH8 S. aureus ATTC 0.25 / 0.12 / 0.06 > 64 / 2.0 / 0.5 1ᵇ / 3.2x10−6 / 4.8x10−7 S. aureus KI 0.12 / 0.06 / 0.06 64 / 1.0 / 0.03 1ᵇ / 7.4x10−6 / 6.5x10−7 MFX = moxifloxacina AZI = azitromicina b = toda a população desenvolveu resistência AULA 03 (26/08/20) – Maria Cristina ORIGEM DOS PRINCIPAIS ANTIBIÓTICOS Microrganismo produtor Antibióticos Penicillium Penicilinas Cephalosporium Cefalosporinas Streptomyces (bactéria – antibióticos produzidos em situação de estresse pelo metabolismo secundário – radicais livres) Estreptomicina, neomicina, canamicina, tobramicina, cloranfenicol, eritromicina, rifampicina, vancomicina, tianamicina Micromonospora Gentamicina, sisomicina Bacillus Poliximicinas, bacitracina Chromobacterium aztreonam β-LACTÂMICOS toxicidade seletiva Penicilinas (N/SS – p.ex., Penicillium) Cefalosporinas (SS – Acremonium, 1ª a 4ª gerações) Monobactâmicos (Q – Chromobacterium, aztreonam®) Carbapenemas (SS – Streptomyces, p. ex., imipenem®) Penicilinas A diferença química entre as penicilinas está no radical R ligado ao ácido 6-amino-penicilânico. As penicilinas SS têm vantagens sobre as N e são mais prontamente absorvidas e mais estáveis. Algumas penicilinas podem ser desativadas por enzimas, chamadas penicilinases, que rompem o anel β- lactâmico, tornando a droga inativa. Penicilinases ou β-lactamases são produzidas por vários tipos de bactérias, tornando-as resistentes às penicilinas. Algumas substâncias contêm o anel β-lactâmico, baixa atividade antibacteriana e alta afinidadepelas lactamases. São utilizadas em associação com antibióticos, protegendo-os da ação das β-lactamases. Exemplos: Ácido clavulâmico + amoxicilina ou ticarcilina; Tazobactam + piperacilina; Sulbactam sódico + amoxicilina Monobactâmicos Quimioterápico Encontrados em culturas de Chromobacterium violaceum. Aztreonam resistência à ação das penicilinases e cefalosporinases, além de amplo espectro de ação. Cefalosporinas Produzidas por fungos do antigo gênero Cephalosporium, hoje Acremonium. Sucessivamente modificada, gerando produtos de 1ª a 4ª gerações. Carbapenemas Originalmente produzidas por Streptomyces SS de amplo espectro de ação. Imipinem, meropenem, ertapenem e doripenem. AMINOGLICOSÍDEOS Estreptomicina (desde 1940, Streptomyces griseus) Canamicina, Neomicina, Gentamicina Tobramicina, Amicacina, Netilmicina TETRACICLINAS Tetraciclina (Streptomyces) Oxitetraciclinas, Clortetraciclina Minociclina, Doxiciclina Outros grupos de antimicrobianos RIFAMICINAS (S. mediterranei), p. ex., rifampicina) MACROLÍDEOS (S. erythreus), p. ex., eritromicina, azitromicina, midecamicina, miocamicina, rixitromicina) POLIPEPTÍDEOS (bacitracina – Bacillus subtilis; polimixina – Bacillus polymyxa) CLORANFENICOL (Streptomyces venezuele, p. ex., cloranfenicol, tianfenicol) N = natural SS = semissintético Q = quimioterápico Glicilciclinas: nova classe de antibióticos: Tigeciclina, derivado semissintético da minociclina. Amplo espectro de atividade contra bactérias Gram + e Gram - Cetolídeos: são derivados semissintéticos da eritromicina modificados para aumentar a estabilidade em meio ácido: telitromicina (USA). QUINOLÔNICOS E DERIVADOS Ácido nalidíxico, ácido oxolínico (1ª geração) Flúor derivados (norfloxacino, ciprofloxacino, ofloxacina) (2ª g) Levofloxacina (3ª g) Moxifloxacina (4ª g) SULFONAMIDAS – derivadas da sulfanilamida. Tem estrutura parecida com ácido para-aminobenzoico, PABA, necessário para a síntese de ácido fólico. TRIMETOPRIM – derivado diaminopirimidínico. Usados em associação com as sulfas. METRONIDAZOL – quimioterápico usado no tratamento de microrganismos anaeróbios. LINCOSAMINAS – (S. lincolensis) – lincomicina, clindamicina. GLICOPEPTÍDEOS – vancomicina, teicoplanina e mupirocina. LIPOGLICOPEPTÍDEOS – dalbavancina, oritavancina e telavanvina. LIPOPTÍDEO – daptomicina. 2. Mecanismos de ação e de resistência A essência da quimioterapia antimicrobiana é a toxicidade seletiva – matar ou inibir o microrganismo sem afetar o hospedeiro. Clinicamente, tanto os bacteriostáticos como os bactericidas são eficientes. Mas, bactericidas são melhores para pacientes com defesas imunológicas reduzidas. Nota: o Cloranfenicol é um agente bacteriostático por excelência, mas funciona como bactericida para Haemophilus influenza e Streptococcus pneumoniae. Penicilinas são drogas bactericidas típicas que, em certas circunstâncias, funcionam como bacteriostáticas. MECANISMOS DE AÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS E MECANISMOS DE RESITÊNCIA Parede celular (estrutura e biossíntese) Membrana plasmática (estrutura e função) Síntese de proteínas Síntese de ácidos nucleicos Antimetabólitos Síntese da PC Metab do ác. fólico RNA polimerase Sínt prot (inibem 30S) Cicloserina Trimetoprim Rifampicina Tetraciclina Fosfomicina Sulfonamidas Spectinomicina Vancomicina Sínt prot (inibem 50S) Streptomicina Bacitracina DNA girase Eritromicina Gentamicina Penicilinas* Ác. Nalidíxico Clorafenicol Kanamicina Cefalosporinas* Norfloxacina** Clindamicina Monobactâmicos* Novobiocina** Lincomicina Estrutura da membrana Carbapenens* Polimixinas * (β-lactâmicos) ** Quinolonas Oxazolidininas: classes de antibióticos de espectro restrito - Linezolida: ação contra estafilococos, estreptococos, enterococos (incluindo cepas resistentes a penicilina, vancomicina e aminoglicosídeos). Estreptograminas: classe de peptídeos cíclicos produzidos por espécies de Streptomyces. Dois componentes, A e B, atuem de forma sinérgica: Quinupristin-dalfopristin: o uso deste antibiótico tem sido restrito, principalmente, para tratamento de infecções causadas por E. faecium (VRE). ANTIBACTERIANOS DE PAREDE β-lactâmicos são os mais comuns; Síntese do peptideoglicano em 3 etapas: citoplasma, na MP e externamente à MP; β-lactâmicos atuam na última etapa competindo com as transpeptidases responsáveis pela união das cadeias peptídicas. PBP (proteínas ligadoras de penicilins) – são proteínas existentes na parte externa da MP, que participam da terceira etapa da síntese do peptideoglicano e possuem a capacidade de se fixar tanto às penicilinas quanto às cefalosporinas. funcionam como transpeptidases, transglicosidases e carboxipeptidases. Aumento da atividade das autolisinas – enzimas que abrem espaços no peptideoglicano para adição de novas unidades de ác. N-acetilmurâmico e N-acetilglicosamina – resultando em desequilíbrio da síntese de peptideoglicano, com lise da célula bacteriana. Aumento da atividade de autolisinas, em algumas bactérias, parece estar associado à perda do ácido lipoteicóico, que controla a atividade das autolisinas. G+ - muitas camadas de peptideoglicano, porém possuem ác. lipoteicoico e ausência de membrana externa. G- - poucas camadas de peptideoglicano, porém possuem membrana externa (proteção) e β-lactamases no espaço periplasmático. Número de porinas na membrana externa influencia na quantidade de droga que vai chegar até o peptideoglicano. mecanismos de resistência. Penicilinas Penicilinas G e V – espectro reduzido Aminopenicilinas (Ampicilina e Amoxicilina) – ação contra G- (Ocacilina e Dicoxacilina) – estáveis às β-lactamases Carboxipenicilinas (Carbenecilina e Ticarcelina) Ureidopenicilinas (Pipercarcilina e Azlocilina) Cefalosporinas 1ª a 5ª gerações 1ª – G+ 2ª – induz resistência (Cefaloxitina) G- 3ª – atuam contra G- resistentes, mas perdem um pouco da efetividade conta G+ Cefotaxima (claforan – nome comercial) Ceftazidima (fortaz, tazicef) Ceftriaxona (rocephin) 4ª – equilíbrio na ação contra G+ e G- Cefepime (maxipim) 5ª – específica para Staphylococcus aureus resistente a Meticilina Monobactâmicos Aztreonam (+ Cilastatina sódica): Azactam boa atividade apenas em poucos casos específicos. Carbapenêmicos (grupo mais eficiente) Bactérias resistentes aos carbapetêmicos também o são às demais classes que vêm antes; KPCs – bactérias produtoras de carbapenemases. Imipenem (+ Cilastatina sódica): Tienam Meropenem Ertapenem Doripenem – muito caro, não chegou ao Brasil Inibidores de β-lactamases Tazobactam, Ácido clavulâmico, Sulbactam, Avibactam Administrados junto aos antibióticos Glicopeptídeos Vancomicina, Teicoplanina G+ Atuam em G- bastante resistentes (Pseudomona aeruginosa) Vancomicina: impede a síntese da PC por inibir a polimerização do peptideoglicano, mas em sítios diferentes daqueles inibidos pelos β-lactâmicos. Teicoplanina: mecanismo de ação semelhante à vancomicina. Menor toxicidade. Bacitramicina G+ Fosfomicina G+ e algumas G- Cicloserina G+ ANTIBACTERIANOS DE MEMBRANA Pomixina B G- (membrana externa) Carregados positivamente (grupamentos NH3 +) e cadeia lateral de ácido graxo Quando alcança a membrana, o ácido graxo mergulha na sua parte lipídica e a porção básica permanece na superfície. A intercalação das moléculas do antibiótico na membrana provoca sua desorganização, com saída dos componentes celulares e morte da bactéria. Reage com fosfolipídeos só existentes na membrana de procariotos mais ativa em bactérias. ANTIBACTERIANOS QUE INIBEM A SÍNTESE PROTEICA Aminoglicosídeos e tetraciclinas se fixam à subunidade 30s Cloranfenicol,macrolídeos, lincomicina e clindamicina se fixam à subunidade 50s Aminoglicosídeos: (Canamicina, gentamicina, neomicina, amicacina) provocam vários tipos de alteração, e a mais importante é a leitura errada do código genético, conduzindo a proteínas não funcionais. Tetraciclinas: quando fixadas à subunidade 30s, impedem a fixação dos tRNA ao ribossomo não ocorre incorporação de novos aminoácidos e a cadeia peptídica não se forma. Cloranfenicol, lindocamicina e clindamicina: impedem a união dos aminoácidos pela inibição da peptidiltransferase. Macrolídeos: (eritromicina, azitromicina, claritromicina) impedem os movimentos de translocação do mRNA no ribossomo. (Novos macrolídeos: roxitromicina, diritromicina, claritromicina). ANTIBACTERIANOS QUE INTERFEREM NA SÍNTESE DE DNA Metronidazol: é degradado, formando produtos tóxicos que se intercalam na molécula de DNA, quabrando-a. Cocos e bacilos anaeróbicos. Atividade protozoaricida. Rifampicina: combina-se, de maneira irreversível, com as RNA-polimerases da bactéria, bloqueando a transcrição do DNA. Derivados quinolônicos: inibem a ação das DNAgirases (G-) e a topoisomerase IV (G+) Sulfonamidas e trimetoprim: interferem na síntese do ácido tetraidrofólico. Esse ácido é necessário para a síntese de purinas, metionina, timina e serina. Nossas células não sintetizam esse ácido, obtemos pronto pela alimentação.
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