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CartilhaEstética_0111_f

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U M A C A R T I L H A P R E P A R A D A P O R
C O M I S S Ã O E S T A D U A L D E F A R M Á C I A E S T É T I C A
D E S A N T A C A T A R I N A
 &
C O M I S S Ã O A S S E S S O R A D E F A R M Á C I A E S T É T I C A -
C R F / S C
2 0 1 9
F I N A L I Z A D O P O R
J O R N A L I S M O C R F - S C
F A R M Á C I A E S T É T I C A
ÉTICA NA SAÚDE
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
2
APRESENTAÇÃO
A Comissão Estadual de Farmácia Estética do Estado de San-
ta Catarina, por meio do Conselho Regional de Farmácia, bus-
ca explanar através desta cartilha possíveis duvidas que pos-
sam surgir, tanto a novos profissionais como a profissionais já 
atuantes na área da Estética.
As informações desta cartilha foram compiladas com o intuito 
de sanar o maior número de dúvidas e gerar todos os esclare-
cimentos desta nova área de atuação do Farmacêutico.
Desejamos sucesso à todos novos colegas. Sejam bem vin-
INTRODUÇÃO
Perante as duvidas referentes a farmácia es-
tética e com o intuito de esclarecer e infor-
mar os farmacêuticos regularmente ins-
critos em seus Conselhos Regionais, 
que estejam capacitados técnica, 
científica e profissionalmente es-
tando habilitados a exercer ativi-
dades na área. O CRF-SC, aten-
to às regulamentações criou a 
COMISSÃO ASSESSORA DE 
FARMÁCIA ESTÉTICA, formada 
por profissionais que atuam na 
área.
O objetivo deste grupo é 
assessorar e discutir reso-
luções, sugerir melhorias, 
orientar e esclarecer possível dúvida. A comissão reúne-se 
mensalmente e visto a importância do tema e a complexida-
de das discussões vem através deste esclarecer as resolu-
ções vigentes.
Esta será atualizada sempre que ne-
cessário, e fica sob responsabilidade 
de seus usuários solicitar a cartilha 
atualizada, “tendo em vista o prazo 
necessário para atualização”. 
O
ÉTICA NA SAÚDE
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
3
A partir de 1965, as 
faculdades de farmácia 
incluíam nos seus currí-
culos a disciplina de cos-
metologia1. Com o avan-
ço da área estética, os 
farmacêuticos percebe-
ram a necessidade de se 
aprimorar e entender os 
procedimentos estéticos 
para formular produtos 
cada vez melhores para 
atender as necessida-
des desse mercado2. So-
mados aos seus conhe-
cimentos de anatomia, 
bioquímica clínica e apli-
cação de injetáveis, os 
farmacêuticos buscaram 
se aprimorar ainda mais 
e se qualificar também 
na área de procedimen-
tos estéticos3. Aprender 
a utilizar os equipamen-
tos da área estética tor-
nou o farmacêutico o 
profissional amplamente 
preparado para atuar em 
mais uma área, logo que 
já era esse o profissional 
O PROFISSIONAL FARMACÊUTICO 
N A Á R E A D E
E S T É T I C A
que desenvolve produtos li-
gados diretamente ao trata-
mento da pele
Atribuições
A Resolução do Conselho 
Federal de Farmácia (CFF) 
nº 573(*), de 22 de maio de 
2013, que dispõe sobre as 
atribuições do farmacêutico 
no exercício da saúde esté-
tica e da responsabilidade 
técnica por estabelecimen-
tos que executam ativida-
des afins, estabelece em 
seu artigo 3º que: 
ÉTICA NA SAÚDE
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
4
Art. 3º – Caberá ao farmacêutico, quando no exercício da responsabilidade téc-
nica em estabelecimentos de saúde estética:
I- atuar em consonâncIa com o códIgo de ÉtIca da ProfIssão farmacêutIca; 
II – aPresentar aos órgãos comPetentes a documentação necessárIa à regularIzação 
da emPresa, quanto à lIcença e autorIzação de funcIonamento; 
III – ter conhecImento atualIzado das normas sanItárIas vIgentes que regem o funcIo-
namento dos estabelecImentos de saúde estÉtIca; 
Iv – estar caPacItado tÉcnIca, cIentífIca e ProfIssIonalmente Para utIlIzar-se das 
tÉcnIcas de natureza estÉtIca e dos recursos teraPêutIcos esPecIfIcadas no âmbIto 
desta resolução; 
v – elaborar ProcedImentos oPeracIonaIs Padrão (PoPs) relatIvos às tÉcnIcas de 
natureza estÉtIca e recursos teraPêutIcos desenvolvIdos, vIsando garantIr a qualI-
dade dos servIços Prestados, bem como Proteger e Preservar a segurança dos Pro-
fIssIonaIs e dos usuárIos; 
vI – resPonsabIlIzar-se Pela elaboração do Plano de gerencIamento de resíduos de 
servIços de saúde, de forma a atender aos requIsItos ambIentaIs e de saúde coletIva; 
vII – manter atualIzados os regIstros de calIbração dos equIPamentos utIlIzados nas 
tÉcnIcas de natureza estÉtIca e recursos teraPêutIcos; 
vIII – garantIr que sejam usados equIPamentos de Proteção IndIvIdual durante a utI-
lIzação das tÉcnIcas de natureza estÉtIca e recursos teraPêutIcos, em conformIdade 
com as normas de bIossegurança vIgentes; 
IX – cumPrIr com suas obrIgações Perante o estabelecImento em que atua, Infor-
mando ou notIfIcando o conselho regIonal de farmácIa e o snvs sobre os fatos 
relevantes e IrregularIdades que tomar conhecImento.
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
5
Vale ressaltar ainda que 
a Resolução CFF nº 616, de 
25 de novembro de 2015, 
que define os requisitos 
técnicos para o exercício do 
farmacêutico no âmbito da 
saúde estética, ampliando 
o rol das técnicas de natu-
reza estética e recursos te-
rapêuticos utilizados pelo 
farmacêutico em estabele-
cimentos de saúde estéti-
ca, prevê que:
art. 1º – É atrIbuIção do far-
macêutIco a atuação, nos es-
tabelecImentos de saúde estÉ-
tIca, nas tÉcnIcas de natureza 
estÉtIca e recursos teraPêutI-
cos, esPecIfIcados nos aneXos 
desta resolução, desde que 
Para fIns estrItamente estÉtI-
cos, vedando-se qualquer ou-
tro ato, seParado ou em con-
junto, que seja consIderado 
Pela legIslação ou lIteratura 
esPecIalIzada como InvasIvo cI-
rúrgIco.
Lembrando que a RDC645 
dá nova redação aos artigos 
2º e 3º e inclui os anexos VII 
e VIII da Resolução/CFF nº 
616/15, como segue:
Art. 1º - O artigo 2º da Re-
solução/CFF nº 616/15 (DOU 
de 27/11/2015, Seção 1, pági-
na 228) passa a vigorar com 
a seguinte redação:
“art. 2º - o farmacêutIco 
É caPacItado Para eXercer 
a saúde estÉtIca, desde que 
Preencha um dos seguIntes re-
quIsItos:
I - ser egresso de Programa de 
Pós-graduação lato sensu re-
conhecIdo Pelo mInIstÉrIo da 
educação, na área de saúde es-
tÉtIca;
II - ser egresso de curso lI-
vre de formação ProfIssIonal 
em saúde estÉtIca reconhecIdo 
Pelo conselho federal de far-
mácIa (cff), de acordo com os 
referencIaIs mínImos defInIdos 
em nota tÉcnIca esPecífIca, dIs-
Ponível no sítIo eletrônIco do 
cff (www.cff.org.br).”
art. 2º - o artIgo 3º da re-
solução/cff nº 616/15 (dou 
de 27/11/2015, seção 1, PágIna 
228), Passa a vIgorar com a se-
guInte redação:
“art. 3º - em função da habIlI-
tação o ProfIssIonal farmacêu-
tIco, É o resPonsável tÉcnIco 
Para comPra e utIlIzação das 
substâncIas e equIPamentos ne-
cessárIos Para os ProcedImen-
tos estÉtIcos em consonâncIa 
com a sua caPacItação ProfIs-
sIonal.
*Até o presente momento de elaboração dessa 
cartilha, essa RDC encontra-se “sub judice”, 
devendo os interessados analisarem sua vali-
dade conforme seu interesse em atuar.
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
6
LEGISLAÇÃO
As Legislações pertinentes ao 
profissional Farmacêutico que 
deseja atuar na farmácia Esté-
tica estão sob constante mu-
dança e/ou sob averiguação 
jurídica devendo o profissional 
se atualizar periodicamente a 
medida que estas mudanças 
entram em vigor.
- resolução nº 669, de 
13 de dezembro de 2018. 
Ementa: Define os requisitos 
técnicos para o exercício do 
farmacêutico no âmbito da 
saúde estética ante ao adven-
to da Lei Federal nº 13.643/18. 
*
- RESOLUÇÃO Nº 616, DE 25 
DE NOVEMBRO DE 2015. Defi-
ne os requisitos técnicos para 
o exercício do farmacêutico no 
âmbito da saúde estética, am-
pliando o rol das técnicas de 
natureza estética e recursos 
terapêuticos utilizados pelo 
farmacêutico em estabeleci-
mentos de saúde estética.
- RESOLUÇÃO Nº 645, DE 27 
DE JULHO DE 2017. Dá nova 
redação aos artigos 2º e 3º e 
inclui os anexos VII e VIII da 
Resolução/CFF nº 616/15.
ESTABELECIMENTO 
DE 
SAÚDE ESTÉTICA
A tualmente, diver-sos profissionais da 
área da saúdetem tido a saú-
de estética como um campo 
de atuação reconhecido pelos 
seus conselhos de classe.
A saúde estética é área da 
saúde voltada à promoção, 
proteção, manutenção e recu-
peração estética do indivíduo, 
de forma a selecionar e aplicar 
procedimentos e recursos es-
téticos, utilizando-se para isso 
produtos, substâncias, técni-
cas e equipamentos específi-
cos, de acordo com as carac-
terísticas e necessidades do 
paciente. 
O Farmacêutico esteta poderá 
exercer a atividade por meio de 
um alvará de autônomo (Pro-
fissional Liberal), trabalhar em 
uma clínica de estética ou en-
tão constituir uma empresa. O 
Farmacêutico esteta não pode 
cadastrar MEI (Micro Empre-
sa Individual), pois para ativi-
dades intelectuais, não cabe 
MEI. Farmacêutico não consta 
na lista de ocupações permiti-
das para cadastro de MEI.
De acordo com a Lei Federal 
no. 5991/73 e com a RDC no. 
44/09 é vedada a oferta de 
outros serviços que não este-
jam relacionados com a dis-
pensação de medicamentos, a 
atenção farmacêutica e a per-
furação de lóbulo auricular em 
farmácias e drogarias, portan-
to, o Farmacêutico não poderá 
exercer a farmácia estética em 
consultório farmacêutico den-
tro destes estabelecimentos
A Resolução CFF 616/2015 de-
fine que é atribuição do farma-
cêutico a atuação nos Estabe-
lecimentos de Saúde Estética 
(Consultórios e clínicas), não 
podendo atuar dentro de Sa-
lões de Beleza.
Para a emissão do alvará de 
autônomo o farmacêutico de-
verá apresentar aos órgãos 
reguladores o comprovante de 
registro profissional e habili-
tação em estética registrados 
no Conselho Regional de Far-
mácia do seu estado. Já para 
o registro como Responsável 
Técnico por uma clínica de es-
tética, o Farmacêutico deverá 
solicitar a emissão do Certifi-
cado de Regularidade Técnica 
emitido pelo Conselho Regio-
nal de Farmácia do seu estado 
para então solicitar a Licença 
Sanitária. 
Até o presente momento não 
há legislação sanitária especí-
fica sobre a abertura de uma 
clínica de estética sob respon-
sabilidade técnica do farma-
cêutico.
O farmacêutico que deseja consti-
tuir uma empresa para prestação 
serviços de saúde poderá buscar 
orientações junto a entidades es-
pecializadas,
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
7
por exemplo, o Serviço de 
Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas (SEBRAE). 
Além de procurar auxílio de 
um contabilista, pois o proces-
so de abertura de empresa é 
complexo, por exigir análise e 
registro por parte de vários ór-
gãos públicos. 
Vale ressaltar ao farmacêutico 
que pretende assumir respon-
sabilidade técnica por estabe-
lecimento de saúde estética 
que deverá declarar essa res-
ponsabilidade técnica ao ór-
gão sanitário e ao Conselho 
Regional de Farmácia, e cer-
tificar-se de que o estabeleci-
mento se encontra regular pe-
rante tais órgãos. 
Neste contexto, o farmacêu-
tico que irá atuar na área de 
saúde estética deverá verificar 
se o estabelecimento segue 
as determinações do Decreto 
nº 12.342/1978, que aprova o 
Regulamento a que se refere o 
artigo 22 do Decreto-Lei nº 211, 
de 30 de março de 1970, que 
dispõe sobre normas de pro-
moção, preservação e recupe-
ração da saúde no campo de 
competência da Secretaria de 
Estado da Saúde, bem como o 
preconizado na RDC da Agên-
cia Nacional de Vigilância Sa-
nitária (Anvisa) nº 50/2002, que 
aprova o Regulamento Técni-
co destinado ao planejamen-
to, programação, elaboração, 
avaliação e aprovação de pro-
jetos físicos de estabelecimen-
tos assistenciais de saúde, e a 
RDC nº 63/2011 que estabelece 
os requisitos de Boas Práticas 
para funcionamento de servi-
ços de saúde, fundamentados 
na qualificação, na humaniza-
ção da atenção e gestão, e na 
redução e controle de riscos 
aos usuários e meio ambiente. 
Tendo em vista que em estabe-
lecimentos de saúde estética 
haverá a geração de resíduos,é 
importante que o farmacêutico 
também observe o disposto na 
RDC nº 306/2004, que dispõe 
sobre o Regulamento Técnico 
para o gerenciamento de resí-
duos de serviços de saúde.
Técnica e recursos 
terapêuticos 
Conforme descrito nas 
resoluções do CFF (con-
selho federal de far-
mácia) nº 616/2015 e 
645/2017, nos consul-
tórios farmacêuticos, é 
permitido ao profissio-
nal farmacêutico reali-
zar as técnicas de natu-
reza estética a seguir:
Todas essas técnicas só po-
derão ser realizadas pelo 
profissional farmacêutico 
esteta, devidamente capa-
citado e com a finalidade 
estritamente estética, res-
peitando suas atribuições 
previstas nas legislações vi-
gentes.
Avaliação 
Farmacêutica
O profissional farmacêutico 
qualificado técnico, cientifico 
e profissionalmente para reali-
zar uma avaliação adequada e 
completa, sendo essa, essen-
cial antes de iniciar qualquer 
procedimento estético. É o pri-
meiro contato com o paciente 
e tem como objetivo o enten-
dimento das necessidades pri-
mordiais. Deve ser baseada, 
no histórico, devendo constar 
os dados pessoais e hábitos 
diários do paciente, levando 
o profissional farmacêutico a 
identificar as possíveis causas 
das desordens estéticas pre-
sente. 
Na avaliação farmacêutica 
deve constar: as disfunções 
estéticas faciais, corporais, ca-
pilares, utilizando, podendo se 
utilizar das técnicas e recursos 
terapêuticos previsto nas le-
gislações vigentes. Lembrando 
sempre, que a desordem rela-
tada pelo paciente precisa ser 
•	 Avaliação detalhada, definição dos procedi-
mentos e estratégicas, acompanhamento e 
evolução estética;
•	 Cosmetoterapia;
•	 Criolipólise;
•	 Carboxiterapia;
•	 Agulhamento e microagulhamento estéticos;
•	 Intradermoterapia/mesoterapia;
•	 Aplicação de solução hipertônica de glicose 
50% e 75% exclusivamente para microvasos 
(telangiectasias)
•	 Laserterapia Ablativos
•	 Toxina Botulínica;
•	 Preenchimentos dérmicos.
•	 Fios lifting absorvíveis.
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
8
exclusivamente estética, para 
ser tratada pelo profissional 
farmacêutico, caso contrário, 
deverá ser encaminhado ao 
profissional de saúde habili-
tado e trabalhar em conjunto, 
para obter um resultado ade-
quado.
Avaliação global
O profissional farmacêutico 
deve identificar qual é o prin-
cipal problema do paciente, 
ouvindo atentamente as ex-
plicações e buscando definir 
a personalidade, a expectati-
va e o grau de exigência com 
relação ao tratamento a ser 
realizado. O profissional far-
macêutico deve estar atento 
a todos os problemas ou pos-
síveis problemas de saúde do 
paciente como: alergias, pro-
blemas cardíacos, neurológi-
cos, ortopédicos, renais, respi-
ratórios, alteração da pressão 
arterial, diabetes, alterações 
tireoidianas, ginecológicos 
(gestantes ou lactantes), neo-
plasias (benigno ou maligno e 
a quanto tempo), doenças in-
fectocontagiosas, alterações 
vasculares, fraqueza, cansaço 
ou fadiga.
Importante sempre constar 
na avaliação se o paciente já 
realizou procedimentos estéti-
cos, se sim, a quanto tempo e 
como foi seu resultado, constar 
se já passou por cirurgias, se 
tem formação de queloides, se 
possui marca passo, pinos, pla-
cas, próteses.
Fatores importantes que devem 
ser mencionados: como está 
a ingestão de água, se utiliza 
cosméticos e filtro solares (fre-
quência e quais), como está a 
qualidade do sono, o funciona-
mento do intestino (regular ou 
irregular), a prática de atividade 
física (frequência e qual), a ali-
mentação (boa, regular, péssi-
ma), se tem o habito de fumar, 
se ingere bebida alcoólica (qual 
/frequência), exposição solar 
(frequência), se utiliza medica-
mentos continuo ou se está em 
uso no momento (qual). 
Importantíssimo constar na sua 
avaliação se o paciente tem al-
guma intolerância alimentar a 
lactose, glúten, albumina. Se 
vai passar por algum procedi-
mento de hiperpigmentação de 
sobrancelhas ou lábial.
O farmacêutico deve questionar 
também sobre o estado emo-
cional do paciente, se é ansio-
so, otimista, depressivo, impa-
ciente, medo de agulhas, entre 
outros.
Avaliação Facial
A avaliação facial é essen-
cial antes de qualquerproce-
dimento estético e essa deve 
ser visual, palpatório, podendo 
utilizar técnicas que auxiliam 
na avaliação (luz de wood, 
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
9
dermaview, lupa...) identifican-
do o tipo de pele (eudermica, 
seca, oleosa, mista, sensível), 
nível de hidratação (.(normal, 
oleosa, poros dilatados), tô-
nus (flácida, média ou nor-
mal) e coloração (normal, pá-
lida, avermelhada, manchada, 
acromias, efélides), espessura 
do estrato córneo (envelheci-
mento, fino, normal, espesso 
ou rugoso), identificar se as 
linhas de expressões e rugas 
são dinâmica ou estáticas, 
identificar o fototipo do pa-
ciente ((I, II, III, IV, V, VI), reali-
zar o teste da prega verifican-
do a flacidez.
O profissional farmacêutico 
deve identificar quaisquer al-
terações, que estejam presen-
tes como: comedões, acnes, 
cicatrizes, nervo melanócitico 
(pintas), xantelasmas (lesão na 
região pálpebra, escamações 
rosácea, lesões endurecidas 
na cor da pele ou amareladas, 
hemangioma, telangectasia 
(pequenos vasos sanguíneos), 
edemas, herpes, entre ou-
tras... qualquer alteração per-
cebida deve ser anotada 
e mostrado ao paciente.
O registro de fotográfi-
co é importante para se 
comprovar qualquer alte-
ração e o resultado final 
do tratamento. 
Todos os fatores acima 
mencionados são im-
portantes, para que, o 
profissional possa tomar 
decisões apropriadas, 
identificando quais os 
tratamentos, aparelhos, 
recursos terapêuticos e 
cosméticos trarão mais 
benefícios ao paciente, 
permitindo a visualiza-
ção na reavaliação, e 
também se necessária 
for, mudança de proto-
colo, caso os resultados 
não estejam sendo satis-
fatórios. Deve-se obter 
dados de acompanha-
mento da evolução do 
tratamento, atentando-se a 
colocar datas e a conduta ado-
tada. 
Além disso, antes de 
iniciar e após cada 
procedimento é im-
portante solicitar 
a assinatura do pa-
ciente.
Lembrando sempre que é o 
profissional farmacêutico que 
define as estratégias terapêu-
ticas mais condizentes ao seu 
paciente, baseando-se nas le-
gislações vigentes. 
Avaliação corporal
A avaliação consiste em ser vi-
sual e palpatória é importante 
sempre observar as alterações 
na coloração de pele ou relevo 
cutâneo, presenças de estrias 
e sua coloração, flacidez, cica-
trizes, distribuição da gordura 
corporal e presença de micro-
vasos. Na palpação identifi-
camos irregularidades na su-
perfície corporal, elasticidade 
(flacidez tissular ou muscu-
lar), presença de nódulos, li-
podistrofia ginóide (celulite), 
edema e dor, hiperidrose, a 
textura da pele se é áspera, 
lisa, ondulada, hidratada e 
elástica.
Importante ter na 
ficha de avaliação 
um espaço para re-
gistrar a medição da 
área tratada (bus-
to, braço, abdômen, 
cintura, quadril, 
culote, coxas, per-
nas). Utilizar balan-
ças para registro de 
peso.
O registro fotográfico é impor-
tante para se comprovar qual-
quer alteração e o resultado 
final do tratamento. Todos os 
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
10
fatores acima mencionados 
são importantes, para que, o 
profissional possa tomar deci-
sões apropriadas, identifican-
do quais os tratamentos, apa-
relhos, recursos terapêuticos e 
cosméticos trarão mais bene-
fícios ao paciente, permitindo 
a visualização na reavaliação, 
e também se necessária for, 
mudança de protocolo, caso os 
resultados não estejam sendo 
satisfatórios. Deve-se obter 
dados de acompanhamento da 
evolução do tratamento, aten-
tando-se a colocar datas e a 
conduta adotada. 
Lembrando sempre que é o 
profissional farmacêutico que 
define as estratégias terapêu-
ticas mais condizentes ao seu 
paciente, baseando-se nas le-
gislações vigentes. 
Avaliação capilar
A análise do cabelo é uma 
parte importante da avaliação 
que irá ajudá-lo a determinar 
o estado do couro cabeludo, 
base do folículo e a haste ca-
pilar. Avaliar o couro cabeludo, 
identificando sinais de desor-
dem seborreica, existência ou 
não de descamação, lesões 
ou fungos, alopecia, obstru-
ção folicular, grau de hidrata-
ção ou oleosidade e demais 
variações. Na avaliação do 
cabelo deve ser observado a 
porosidade (áspero, quebradi-
ço, seco), sensibilidade do fio, 
diâmetro (fino, grosso), a elas-
ticidade, brilho, a quanto tem-
po se percebe a queda do ca-
belo, se tem produtos químico 
no fio, o tipo de cabelo (cres-
po, negroide, ondulado) entre 
outros. Esta avaliação é feita 
através de observação direta e 
palpação, durante a avaliação 
o profissional precisa conhe-
cer o histórico clínico, aconte-
cimentos ou hábitos 
de vida que possam 
ter afetado a saúde 
capilar. 
Importante ques-
tionar ao paciente, 
se utiliza algum 
tipo de cosméti-
co para o cabelo, 
med icamentos 
(via oral e tópi-
co, principalmente 
hormonais), se uti-
liza química (pin-
tura, alisamentos), 
frequência de la-
vagem, secador e 
pranchas (demais 
utensílios) que po-
dem danificar o fio.
Explique sempre 
todos os proce-
dimentos antes 
de dar início a um 
tratamento; se 
houver qualquer 
dúvida sobre o 
resultado final, 
o cliente deve 
ser informado.
locar datas e a 
conduta adotada.
Lembrando sempre 
que é o profissional 
farmacêutico que de-
fine as estratégias 
terapêuticas mais 
condizentes ao seu 
paciente, baseando-
-se nas legislações 
vigentes. 
O registro de fotográfico é 
importante para se comprovar 
qualquer alteração e o resulta-
do final do tratamento. Todos 
os fatores acima mencionados 
são importantes, para que, o 
profissional possa tomar deci-
sões apropriadas, identificando 
quais os tratamentos, apare-
lhos, recursos terapêuticos e 
cosméticos trarão mais bene-
fícios ao avaliado, permitindo 
a visualização na reavaliação, 
e também se necessária for, 
mudança de protocolo, caso os 
resultados não estejam sendo 
satisfatórios. 
Deve-se obter dados de acom-
panhamento da evolução do 
tratamento, atentando-se a co-
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
11
CARBOXITERAPIA
A carboxiterapia é uma técnica recentemente introdu-
zida na área da estética, O dióxido de carbono foi des-
coberto em 1648, mas a história do uso terapêutico do 
anidro carbônico (gás carbônico ou CO2) teve início 
na década de 30, na França1,2,4.
 Anteriormente seu uso era feito através de banhos 
secos ou imersão em água carbonada para o tra-
tamento de arteriopatias periféricas. Atualmente, a 
carboxiterapia caracteriza-se num método de fácil 
execução e consiste na administração do CO2 pela 
via subcutânea diretamente nas áreas afetadas1.
O CO2 utilizado é um gás atóxico, não embólico e 
comercializado como sendo um gás medicinal de 
altíssima pureza, é inodoro e incolor. É o produto 
endógeno natural do metabolismo das reações oxi-
dativas celulares, produzido no organismo diaria-
mente em grandes quantidades e eliminado pelos 
pulmões durante a respiração1,10,4.
Tem um alto poder de difusão, este gás é rapidamente 
absorvido e eliminado, ficando apenas o efeito vasodila-
tador1,4,5,6.
Foi desenvolvido de um equipamento capaz de controlar 
o fluxo injetado por minuto, e o volume total injetado pos-
sibilitou a aplicação da carboxiterapia e seu reconhecimen-
to terapêutico nos países da Europa, principalmente Itália e 
França, onde é reconhecida para uso em Saúde Pública1,7.
Este aparelho liga-se a um cilindro por meio de um regulador 
de pressão de gás carbônico e é injetado por via de um equipo 
(sonda) com uma agulha pequena (agulha insulina- 30 G) dire-
tamente através da pele do paciente1,2,4.
 CRIOLIPÓLISE
Segundo o anexo VI da Resolução 616, DE 25 de novembro de 
2015 criolipólise é um procedimento não invasivo de redução de 
gordura localizada, que consiste no resfriamento, controlado e 
localizado do adipócito. (GUIDI,2013). 
Esta técnica utiliza do resfriamento da pele e do tecido adiposo 
adjacente por temperatura variada entre -5 a -15ºC, causando 
paniculite fria localizada, morte adipocitária por apoptose e, 
consequentemente, diminuição do contingente adiposo subcu-
tâneo localizado. (BERNARDES,2015). 
Na área da esté-
tica o CO2 se des-
taca no tratamento da 
lipodistrofia ginóide, 
flacidez cutânea, adi-
posidades localizadas, 
estrias, rugas, cicatri-
zes inestéticas, dentre 
outros1.
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
12
Para realizar o procedimento de criolipólise é importante lem-
brar que são necessários alguns preparos para que não ocorra 
queimadura por frio no local da aplicação. O principal item de 
segurança é a membrana que reveste a área exposta à tempe-
ratura de até - 15°C. (AGNE, 2016). Esta membrana é composta 
por um tecido de trama diferenciada que não venha a romper 
d u - rante a sucção que acontece no início do procedimento 
e se mantenha até o final com a mesma 
intensidade. Além do tecido diferen-
ciado, existe um líquido que mantém 
a umidade e proteção para que não 
ocorra a queimadura devido à baixa 
temperatura. (AGNE, 2016). 
As complicações pós procedimentos podem 
incluir: alterações transitórias na função sensorial, 
porém, sem lesões a longo prazo nas fibras nervosas sen-
soriais, eritema, o qual ocorre imediatamente após a aplicação 
e pode desaparecer em até 30 minutos após o término da ses-
são, bem como pequenas alterações nos níveis de lipídeos ao 
longo do tempo, entretanto, dentro dos limites considerados 
normais (MANSTEIN, D et al, 2008).
Microagulhamento
O 
agulhamento e mi-
croagulhamento 
estéticos, ou indu-
ção percutânea de 
colágeno é um procedimento 
que faz micro perfurações 
na pele com finas agulhas 
metálicas(Klayn, Limana, e 
Moares 2010; E. Lima, Lima, 
e Takano 2013). Ele é seme-
lhante ao da acupuntura, 
porém, localizado e múlti-
plo, dando efeito apenas 
na área tratada(Klayn, Li-
mana, e Moares 2010). Seu 
resultado mais relevante é 
a indução de colágeno e de 
distintas fibras naturais na 
pele, bem como o espessa-
mento da epiderme. A téc-
nica pode ser feita por sis-
temas de rolagens (rollers 
os mais comuns), canetas 
elétricas (carimbos). O apa-
relho deve ter liberação da 
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
13
anvisa e nunca ser reutiliza-
do(Klayn, Limana, e Moares 
2010; Sociedade Brasileira 
de Dermatologia [s.d.]). As 
profundidades que a agulha 
pode chegar é date 2,5 mm. 
A figura exemplifica os dois 
sistemas rollers e carimbos
A utilização da técnica de mi-
croagulhamento tem se de-
mostrado um interessante 
meio de permear ativos, no 
entanto problemas re-
lacionados com a ad-
ministração correta da 
dose de fármaco e preo-
cupações quanto aos 
possíveis agravos na pele, 
têm feito com que o uso 
desta técnica seja feito 
apenas quando os méto-
dos químicos não surgem 
efeitos. Podem ser utili-
zadas isoladamente ou 
em conjunto com outros 
métodos(Dias 2013; A. de 
Lima, de Souza, e Grig-
noli 2015) 
Além disso, essa técnica tam-
bém pode ser utilizada como 
veiculador de ativos para reju-
venescimento, como o retinol 
e a vitamina C. 
Ela também é indicada para 
estímulo isolado no rejuvenes-
cimento, melhorando a colora-
ção, textura e brilho da pele. 
Vale ressaltar que, nessa téc-
nica, pode haver complicações 
que incluem irritação, delica-
das crostas, milium, peque-
nas pústulas, herpes simples, 
reação ao retinoide, cicatrizes, 
hematomas de longa duração 
e até infecções por contato do 
paciente.
INTRADERMOTERAPIA / MESOTERAPIA
A intradermoterapia é um procedimento que consiste na aplicação direta, na região a ser tratada, esta técnica consiste em injeções intradérmicas de substâncias far-
macológicas diluídas (Pistor, 1976; Tennstedt; Lachapelle, 1997). 
Desta Forma, A Derme torna-se um reservatório a partir do qual 
os produtos ativam receptores dérmicos e se difundem lenta-
mente, utilizando a unidade microcirculatória (Maya, 
2007). 
Mais conhecido como mesoterapia, que consiste em 
injeções intradérmicas ou subcutâneas de um fárma-
co ou de uma mistura de vários produtos, chamada 
mélange. Esta técnica é indicada para redução de 
gordura em localizações como abdômen, pálpebra in-
ferior, pescoço, glúteo ou coxas, lipodistrofia ginoide, telangiec-
tasias, flacidez, estrias, rugas, alopecia e manchas.
As telangetasias também podem ser encontradas nas régios 
dos membros inferiores, estas são chamadas de aranhas ou mi-
crovasos, estas telangetasias ou ara-
nhas podem ser tratadas de forma 
estética quando o paciente não apre-
sente problemas circulatórios, 
este procedimento consiste em 
injetar no interior do micro vaso 
glicose hipertônica com ou sem 
lidocaína para que este por sua 
vez faça uma irritação do epi-
télio do vaso e ele seja elimina-
do. Esta técnica é mais conhe-
cida por PEIM (procedimento 
estético para micro vaso)
LASERTERAPIA
Laser é um acrônimo, ou seja, são dispositi-
vos que produzem radiação eletromag-
nética por um processo denominado “emis-
são estimulada”. 
A energia emitida pelo laser possui proprieda-
des físicas que permitem que seja emitida uma 
radiação de grande energia e empregado em 
d i - versos fins terapêuticos. É uma técnica que 
produz radiação eletromagnética contra determinado alvo 
na pele. Este alvo pode ser desde um pigmento, como, por 
exemplo, a melanina (presente nas manchas de sol), tatuagem, 
ou até mesmo a água, que é o alvo no rejuvenescimento.
Consiste em um tratamento não ablativo e utilizado para depila-
ção, discromias, envelhecimento cutâneo, flacidez tegumentar 
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
14
e lesões vasculares. Pode ser utilizada em qualquer época do 
ano e requer preparo prévio.
Os primeiros lasers usados para o rejuvenescimento foram o 
CO2 (10.600nm) e o Erbium (2.940nm), com excelentes resulta-
dos para o estímulo da produção de colágeno. Por serem abla-
tivos não fracionados, a recuperação era muito demorada, com 
complicações importantes. 
Para minimizar os efeitos indesejados, lasers não ablativos com 
diferentes comprimentos de onda foram introduzidos (840nm, 
1.320nm, 1.640nm pulso longo entre outros), além dos fracio-
nados não ablativos (1.440nm, 1.540nm e 1.550nm) e os fracio-
nados ablativos (CO2 10.600nm e de Erbium 2.940nm fraciona-
dos, por exemplo) e, embora tenham desempenho inferior aos 
ablativos não fracionados, apresentam maior segurança, com 
significativa redução do tempo de recuperação e dos efeitos in-
desejados apresentados, passando a ser uma boa opção com 
segurança para o tratamento de peles com fotoenvelhecimento 
acentuado, por exemplo. 
O fracionamento dos raios dos lasers 
ablativos permite remoção de apenas 
parte da epiderme, de modo controlado, 
de acordo com os efeitos desejados, o que 
garante segurança para a técnica. 
A recuperação do paciente tam-
bém é rápida com efeitos cola-
terais mínimos, constituindo-se 
uma das técnicas mais adequada 
para o tratamento do fotoenve-
lhecimento de graus moderados 
a acentuados, bem como outras 
afecções inestéticas, com rápida 
recuperação para o paciente.
 Portanto, o laserablativo fracionado, in-
troduzido com o objetivo de obter uma técnica 
tão eficiente no tratamento de afecções inestéticas quanto o 
ablativo não fracionado é tão 
segura quanto o fracionado 
não ablativo, constitui-se de 
uma técnica não cirúrgica im-
portante no auxílio dos trata-
mentos estéticos pelo farma-
cêutico.
Além disso, ela é indicada para 
rugas profundas, linhas finas, 
texturas da pele, rejuvenesci-
mento, queratose seborreica, 
cicatrizes de acne, estrias, po-
ros dilatados, flacidez e pig-
mentação.
No caso desta técnica, é fun-
damental que o farmacêutico 
esteta tenha conhecimento 
dos comprimentos de onda 
existentes, pois há variação 
de acordo com a finalida-
de desejada no procedi-
mento. 
Vale destacar que, 
dependendo do pro-
blema para o qual 
esta técnica é uti-
lizada, pode oca-
sionar efeitos ad-
versos, tais como 
eritema, edema, 
púrpura, bolhas, ci-
catrizes, alterações na 
textura, dor, desconfor-
to, alterações na pigmen-
tação, entre outros.
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15
TOXINA BOTULÍNICA
Segundo o anexo I da Resolução 616, DE 25 de no-
vembro de 2015a toxina botulínica é uma neurotoxina 
produzida por bactéria anaeróbia denominada Clostri-
dium botulinum (SHILPA et al., 2014), caracterizan-
do-a como um produto biológico.
O mecanismo de ação da toxina é inibir a liberação 
de acetilcolina na junção neuromuscular pré-sináp-
tica, causando paralisia muscular (ARNON, 2001).
Ao longo dos anos tem-se explorado seu potencial 
clínico (MAHAJAM e BRUBAKER, 2007), ganhando 
destaque no tratamento de rugas e linhas de 
expressão, sendo utilizada principalmente 
com finalidade estética (ANTONIO et al., 
2012).
Apresenta alta margem de segurança, os 
efeitos adversos da técnica se apresentam 
de forma moderada, transitória e com baixa 
frequência, segundo a maioria dos trabalhos publi-
cados (COTE, 2005).
A injeção muscular de toxina botulínica, em dose e locali-
zação apropriadas, provoca desenervação química parcial 
e diminuição da contratura, sem ocasionar paralisia com-
pleta.
Comercialmente, as toxinas botulínicas são agentes bioló-
gicos obtidos laboratorialmente, sendo substâncias cris-
talinas e estáveis, liofilizadas, associadas à albumina hu-
mana e utilizadas, após diluição, em solução de NaCl a 
0,9%. (UNNO et al, 2005).
A ação da toxina botulínica no músculo tem seu início em 
2 a 5 dias se estendendo, em alguns casos, em até duas 
semanas. Uma vez instalado, o efeito perdura em até 
seis meses. Após dois a três meses, gradualmente co-
meça a diminuir sua ação marginalmente. (DRESSLER 
et al., 2002).
PREENCHIMENTOS DÉRMICOS
Os preenche-
dores dérmicos fazem 
parte do contexto do 
rejuvenescimento cutâneo. 
São capazes de promover 
aumento de volume com 
restauração dos contornos 
corporais (BRANDT, 2008; 
MONTEIRO, 2010).
Existem diversos produtos de 
preenchimento d é r m i c o 
d i s p o n í v e i s n o 
mercado, tais c o m o 
hidroxiapatita, ácido po-
li-L-láctico (PLLA), ácido 
hialurônico, entre outros 
(PALERMO e MATEUS, 2012). 
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16
Os preenchimentos cutâneos 
são classificados segundo a 
duração de sua ação:
Curta (menos de 4 meses), 
longa (6 meses a 1 ano), se-
mipermanentes (1 a 2 anos) e 
permanente (2 anos ou mais). 
A aplicação injetável de ácido 
hialurônico, segundo estatís-
ticas da American Society for 
Aesthetic Plastic Surgery, tem 
sido um dos procedimentos 
mais realizados e em crescen-
te demanda para fins estéticos 
nos últimos anos. O produto 
tem se tornado cada vez mais 
seguro, e suas complicações 
na atualidade são relaciona-
das principalmente à téc-
nica de aplicação e inade-
quada higienização da pele 
(CROCCO et al., 2012).
O ácido hialurônico é uma 
glicosaminoglicana que 
ocorre naturalmente na ma-
triz extracelular da derme 
e proporciona sustentação 
estrutural e nutrientes, que 
por meio de sua capaci-
dade hidrofílica, adiciona 
volume e enchimento à 
pele. Ele é obtido por bios-
síntese, cujo teor diminui 
com a idade, contribuindo 
para a formação de rugas 
assim como o rompimen-
to de fibras colagenas e a 
diminuição da elasticidade 
da pele. Os preenchedores 
de ácido hialurônico (AH) 
têm sido os mais utilizados 
nos últimos anos no trata-
mento de sulcos e rugas, 
devido a sua praticidade 
de aplicação e boa margem de 
segurança, além dos efeitos 
visíveis imediatamente após 
aplicação e longa duração.
Em 2013 foram realizadas, 
nos Estados Unidos, cerca de 
1.8 milhões de pessoas recor-
reram à aplicação de preen-
chimento facial com ácido 
hialurônico (ASAPS 2013).
Sua biocompatibilidade e téc-
nica de aprendizado relativa-
mente simples o tornaram es-
colha frequente na abordagem 
das rugas e outras alterações 
do relevo cutâneo, sobretudo 
na face, mas também em ou-
tras áreas, como o dorso das 
mãos (BOWMAN et al., 2005). 
Possui as propriedades de 
controlar os eletrólitos e água 
nos fluídos extracelulares, ci-
catrizante, protetor contra in-
fecções e lubrificante.
Acredita-se que a diminuição 
dos níveis deste ácido seja a 
principal causa do resseca-
mento da pele durante o enve-
lhecimento. 
Ele é um produto seguro, en-
tretanto suas complicações 
estão relacionadas especial-
mente à técnica de aplicação 
e inadequada higienização da 
pele.
O AH injetável é conhecido por 
ser não permanente, 
com duração média 
de seis meses. (NAST 
et al., 2011; REQUENA 
et al., 2011), enquanto 
que a hidroxiapatita e 
o PLLA podem durar 
até 2 anos (PALER-
MO e MATEUS, 2012).
Para a condução do 
preenchimento dér-
mico se faz 
n e c e s s á -
rio o uso 
de técnicas 
de aneste-
sia tópica, 
infiltrativa 
local ou de 
p r o c e d i -
mentos de 
b loque ios 
a n e s t é s i -
cos esté-
ticos refe-
rentes à região tratada 
(MATEUS e PALERMO, 
2012).
Os preenchedores cutâ-
neos também podem 
ser classificados segun-
do seu mecanismo de 
ação em preenchedores 
que produzem volume 
e em bioestimulantes. 
Aqueles que ocupam 
espaço substituem a 
perda de volume sem efetuar 
uma mudança significativa nos 
tecidos adjacentes, enquanto 
os bioestimulantes estimulam 
fibroblastos a sintetizar novo 
colágeno. Os preenchedores 
cutâneos comuns, que produ-
zem volume, incluem o coláge-
no e o AH; os bioestimulantes 
comuns, incluem o CaHA e o 
ácido poli-L- lático (CROCCO 
et al., 2012).
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17
FIOS DE SUSTENTAÇÃO 
E BIOESTIMULAÇÃO ABSORVÍVEIS
Dentre as alterações morfológicas que ocorrem com o processo 
de envelhecimento temos a perda da densidade óssea, a di-
minuição da produção de colágeno e elastina gerando flacidez 
tissular, a flacidez muscular e a reabsorção e queda dos conxins 
adiposos da face.
Os fios de sustentação e bioestimulação são implantes 
filamentares absorvíveis que promovem a indução de colágeno, 
melhorando a firmeza e sustentação dérmica. Podem ser de di-
versos materiais, como a Polidioxanona, o ácido poli-L-láctico e 
a Policoprolactona.
Com o uso dos fios de sustentação é possível reposicionar al-
guns tecidos que sofreram ptose devido ao processo de enve-
lhecimento, além de melhorar a qualidade dérmica através da 
bioestimulação de colágeno.
As técnicas utilizando fios absorvíveis, necessitam apenas de 
dessensibilização local, sem a necessidade de incisões, tratan-
do-se de um processo minimamente invasivo não cirúrgico, tra-
duzindo-se em um método seguro para proporcionar rejuvenes-
cimento facial e lifting.
Dentre as principais indicações dos fios absorvíveis, temos as 
correções de ptoses leves a 
moderadas, paralisias faciais, 
assimetrias faciais, otimização 
de lifting cirúrgico, melhora de 
sulcos e rugas profundas, uso 
em pacientes com restrição ci-
rúrgica e também como comple-
mento no tratamento com toxi-
na botulínica e preenchedores 
faciais.
Prescrição farmacêutica
O Conselho Federal de Farmácia 
permite a prescrição farmacêutica 
desde 2013, quando foi publicada 
a RDC 585 e RDC 586, que regula-
mentam as atribuições clínicas do 
farmacêutico e regulam a prescri-
ção farmacêutica. Os farmacêuti-
cos no âmbito da estética podem 
prescrever medicamentos, segun-
do a lista de Grupos e Indicações 
Terapêuticas Especificadas (Gite), 
isentos de prescrição médica, fi-
toterápicos não tarjados, cosmé-
ticos e dermocosméticos. Esses 
produtos e medicamentos podem 
ser preparações industriais ou ma-
gistrais, alopáticas ou dinamiza-
das, plantas medicinais e outras 
categorias quando aprovadas pelo 
órgão federal1. 
Lembrando que para poder prati-
car a prescrição farmacêutica, os 
profissionais devem estar inscritos 
nos seus respectivos conselhos 
regionais, para terem o direito de 
prescrever, sempre dentro do seu 
âmbito profissional e dentro dos 
padrões éticos1. 
O ato da prescrição farmacêuti-
ca deve ocorrer dentro da clínica 
de estética ou do estabelecimen-
to em que o profissional estiver 
atuando de maneira autônoma, 
sempre respeitando o princípio da 
confidencialidade e a privacidade 
do atendimento1.
Conforme a RDC 586 de 2013, a 
prescrição farmacêutica deve ser 
redigida em vernáculo, de modo 
legível, observados a nomenclatu-
ra e o sistemade pesos e medidas 
oficiais, sem emendas ou rasuras, 
devendo ter os seguintes compo-
nentes mínimos2:
- Identificação do estabelecimen-
to
- Nome completo e contato do pa-
ciente
- Nome do medicamento ou for-
mulação, dosagem, forma farma-
cêutica, via de administração e 
duração do tratamento.
- Nome completo do farmacêuti-
co, assinatura e número do regis-
tro no Conselho Regional de Far-
mácia. 
- Local e data da prescrição.
Comissão Assessora de Estética - CRF/SC 
18
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