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Independência do Brasil e Primeiro Reinado

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His. 
 
Professor: Renato Pelizzari 
Monitor: João Daniel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O processo de independência 
do Brasil e o Primeiro Reinado 
07/09 
mai 
 
 
RESUMO 
 
 
 
José Bonifácio, patrono da independência. 
 
Após o ano de 1822, D. Pedro teve uma grande dificuldade em consolidar a independência do Brasil, este 
sofria muita oposição interna e revoltas regionais pelo país que levaram a sua abdicação em Abril de 1831. O 
período de 1822 á 1831 foi marcado por uma grande turbulência política e social que marcou o Primeiro 
Reinado no Brasil. 
 
As revoltas contra a independência do Brasil começaram antes mesmo do 7 de Setembro, no Norte e 
Nordeste os militares, políticos e civis portugueses não reconheciam o governo independente chegando ao 
enfrentamento armado nas províncias do Grão Pará, Maranhão, Piauí e Bahia. 
 
Em 1823, frente às tentativas de barrar o autoritarismo de D. Pedro pela Assembleia Constituinte na confecção 
da Constituição do império, o recém-coroado Imperador dissolveu o plenário da constituição com auxílio do 
exercito e convocou dez conselheiros próximos para a confecção da constituição. Esta foi outorgada em 25 
de março de 1824. 
 
A constituição era autoritária. Além dos três poderes (legislativo, judiciário e executivo) D. Pedro I criou um 
quarto poder, o Moderador, onde ele exercia o poder sozinho e poderia intervir em todos os outros poderes 
e em qualquer esfera. Esta constituição inseriu também o voto censitário: somente homens, maiores de vinte 
e cinco anos, alfabetizados e livres. Para ser candidato á senador ou deputado era necessária a comprovação 
de renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador) além dos requisitos para 
ser eleitor, os cargos de deputados eram temporários e os de Senador e Conselheiros de Estado eram 
vitalícios, a constituição instituía o Catolicismo como religião oficial (tolerava os outros cultos desde que 
domésticos ou em templos descaracterizados) e o padroado que dava direito de o imperador nomear cargos 
eclesiásticos, além de tornar o imperador inimputável (não poderia ser obrigado a responder judicialmente 
por seus atos). 
 
 
A Confederação do Equador de 1824 foi um movimento republicano separatista entre as províncias de 
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará que estavam profundamente insatisfeitas com as políticas 
centralizadoras do imperador, o movimento era composto pela classe média urbana e pelos fazendeiros 
 
 
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locais mas com o desenrolar dos eventos ganhou apoio popular, seu líder foi o Presidente da Província 
Manuel de Carvalho Pais de Andrade que declarou guerra contra o imperador. O movimento foi rapidamente 
sufocado com dezenove revoltosos condenados à morte, entre eles o Frei Caneca e Padre Mororó que 
também eram líderes da revolta. 
 
Esse movimento foi profundamente influenciado pelas rebeliões que ocorriam na Europa durante 1820 á 1848, 
a luta por mais autonomia provincial foi no fim convertida em uma campanha para a emancipação da região 
que sofria com uma decadência desde o fim do auge da produção açucareira, no entanto conhecia uma 
recuperação desde o incentivo de D. João IV a cultura do algodão no norte de Pernambuco, que era o estado 
de maior participação. 
 
Na Guerra da Cisplatina D. Pedro amargou a sua derrota no campo militar, em 1825 a Província da Cisplatina 
trinta e dois líderes nativos declaram a união as Províncias Unidas do Rio da Prata, estes naturalmente foram 
apoiados por tropas das Províncias Unidas (futura Argentina). D. Pedro I enviou tropas para a região, no 
entanto estes sofreram diversas revoltas já que a maior parte dos militares no Brasil haviam saído do país já 
que eram fiéis a Portugal, por outro lado a marinha imperial conseguiu isolar a região, o empate militar levou 
a uma mediação da Inglaterra que de a independência a República Oriental do Uruguai em 1828. 
 
No mesmo ano o governo enfrentou uma rebelião do Corpo de Estrangeiros no Rio de Janeiro, a explicação 
para a revolta tem diversas explicações a mais aceita é que boatos de que os militares brasileiros atacaram 
tropas alemãs, o conflito se incendiou depois da punição de chibatadas do primeiro quartel rebelado, após 
isso outros estrangeiros se uniram a revolta principalmente pela falta de pagamento. O Rio de Janeiro viveu 
alguns dias de terror sendo necessário uma força tarefa de militares ingleses e franceses para proteger o Paço 
Imperial, a revolta foi sufocada pelos militares brasileiros, alguns voluntários e tropas francesas e inglesas. 
 
Execução de Frei Caneca. 
 
Todo esse cenário desgastou demais a imagem do imperador, ele havia começado contrariando os objetivos 
descentralizadores da Assembleia Constituinte de 1824, gastou vidas brasileiras e dinheiro do império em uma 
guerra que saiu derrotado e sem dinheiro, não pagou os mercenários contratados, sufocou uma revolta 
condenando membros da Igreja Católica a morte e pesava sobre ele o assassinato de Libero Badaró em 
novembro de 1830, o jornalista crítico do governo que não teve sua morte esclarecida. 
 
Simbologia da Bandeira Imperial do Brasil. 
 
 
 
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Em uma viagem a Minas Gerais para conseguir apoio dos fazendeiros o imperador era recebido com 
badaladas fúnebres nas igrejas das cidades onde passava, em seu retorno no dia 11 de março de 1831 D. Pedro 
foi recebido por seus partidários portugueses com uma festa no Palácio, os brasileiros furiosos com o 
imperador e sua política iniciaram protestos violentos por parte da população fluminense, que chegaram a 
comerciantes portugueses saíram em defesa dos que jogaram as garrafas no imperador e partiram para cima 
dos revoltosos tornando as ruas do centro do Rio de Janeiro em um praça de guerra. 
 
Sem nenhuma condição de continuar no trono devido ao desgaste de seus atos, o imperador abdicou do 
governo, em 7 de abril de 1831 deixando seu filho Pedro como sucessor do trono, contudo o imperador tinha 
somente cinco anos, assim foram nomeados regentes para a administração do império inaugurando o 
Período Regencial. 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE AULA 
 
 
1. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que: 
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador. 
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular. c) propôs, a 
partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os 
interesses da Inglaterra. 
c) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na estruturas econômicas e 
sociais do País. 
d) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos 
proprietários de terras e de escravos. 
 
2. A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo: 
a) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime 
centralizado. 
b) maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da 
escravidão. 
c) liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de 
direitos políticos e a manutenção da estrutura social. 
d) cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo 
econômico. 
e) liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica. 
 
3. 
porque há de fazê-la; 
(Nabuco de Araújo, 1868). 
 
Com base no discurso de Nabuco de Araújo, é possível apontar como importantes características do 
sistema político do Império do Brasil: 
a) a harmonia e a independência existente entre os poderes Legislativo, Executivo e Moderador; 
b) o papel central exercido pelo Imperador, por intermédiodo Poder Moderador, para a formação 
do governo; 
c) a adoção de um regime parlamentarista clássico, no qual a formação do governo advém 
exclusivamente da vontade da maioria do Parlamento; 
d) o estabelecimento de relações políticas com base no pacto definido no texto constitucional entre 
o poder central e os estados federados; 
e) a adoção de um sistema eleitoral baseado no princípio do sufrágio universal, o que fez com que 
 
 
 
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4. A situação econômica e social do Brasil, após o movimento de independência, em 1822, pode ser 
descrita da seguinte forma: 
a) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação aos 
EUA e sofreu profundas mudanças na estrutura social. 
b) O país manteve a dependência econômica em relação a Portugal, adquirindo liberdade política e 
social. 
c) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação à 
Inglaterra, não alterando sua estrutura social colonial. 
d) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação à 
França, alterando sua estrutura social colonial. 
e) O país manteve a dependência econômica em relação a Portugal e não modificou sua estrutura 
social colonial. 
 
5. Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime 
republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico: 
a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros. 
b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da 
proclamação da independência dos Estados Unidos. 
c) como consequência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na 
colônia. 
d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos. 
e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes. 
 
6. O reconhecimento da independência brasileira por Portugal foi devido principalmente: 
a) à mediação da França e dos Estados Unidos e à atribuição do título de Imperador Perpétuo do 
Brasil a D.João VI. 
b) à mediação da Espanha e à renovação dos acordos comerciais de 1810 com a Inglaterra. 
c) à mediação de Lord Strangford e ao fechamento das Cortes Portuguesas. 
d) à mediação da Inglaterra e à transferência para o Brasil de dívida em libras contraída por Portugal 
no Reino Unido. 
e) à mediação da Santa Aliança e ao pagamento à Inglaterra de indenização pelas invasões 
napoleônicas. 
 
 
EXERCÍCIOS DE CASA 
 
 
1. A primeira Constituição Brasileira, outorgada em 1824, apresentava uma novidade em relação às 
monarquias constitucionais existentes no Ocidente: a existência de um quarto poder, o Poder 
Moderador, idealizado pelo pensador liberal suíço Henri-Benjamim Constant de Rebecque, mas que 
na prática funcionava de maneira oposta à que ele havia concebido. Sobre as características do Poder 
Moderador criado pela Constituição de 1824, é CORRETO afirmar que ele assegurava: 
a) a liberdade de imprensa no país. 
b) o equilíbrio entre os demais poderes. 
c) a participação do povo nas eleições. 
d) o controle dos órgãos do Estado pelo Imperador. 
e) a igualdade de todos perante as leis. 
 
2. Qual o papel conferido ao Imperador pela Constituição de 1824? 
a) Subordinação ao poder legislativo. 
b) Instrumento da descentralização político e administrativa. 
c) Chave de toda a organização política. 
d) Articulador da extinção do Padroado. 
e) Liderança do Partido Liberal. 
 
 
 
 
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3. A Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824, caracterizou-
se por: 
a) ser um movimento contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava favorecer o monopólio 
do comércio. 
b) uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento 
republicano. 
c) garantir a integridade do território brasileiro e a centralização administrativa. 
d) ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas. e) levar seu 
principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte de 1824. 
 
4. Teve razão Otoni ao afirmar que o 7 de abril f
são as massas vendo que tinham lutado para os outros, constatando que as reformas por que aspiravam 
continuavam no mesmo lugar: esquecidas depois da vitória como antes dela. 
(Caio Prado Jr. Evolução Política do Brasil e outros estudos) 
 
Devemos relacionar o texto com: 
a) A Inconfidência Mineira. 
b) A Independência do Brasil. 
c) A Abdicação de D. Pedro I. 
d) A Proclamação da República. 
e) A Revolução de 1930. 
 
5. Sobre a dívida pública externa do Brasil independente, é certo afirmar que começou a ser contraída: 
a) nos primeiros anos da República, por iniciativa do Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado 
com a escassez monetária. 
b) por ocasião da Guerra do Paraguai, para financiar os enormes gastos decorrentes do conflito. 
c) logo após a Independência, destinando-se o primeiro empréstimo a indenizar Portugal pela perda 
da colônia. 
d) quando se implantaram os primeiros planos de valorização do café, a partir do convênio firmado 
em Taubaté, em 1906. 
e) logo após a Revolução de 1930, a fim de se enfrentar o abalo financeiro resultante da crise de 1929. 
 
6. "Morre um liberal, mas não morre a liberdade". A frase acima, atribuída a Líbero Badaró, foi pronunciada 
na seguinte circunstância histórica. 
a) A dissolução da Constituinte pelo Imperador em 1823. 
b) As críticas ao absolutismo de Pedro I, através do jornal "O Observador Constitucional". 
c) A condenação à morte dos líderes da Confederação do Equador. 
d) A derrota brasileira na Guerra Cisplatina. 
e) A morte de patriotas brasileiros contra as forças portuguesas do General Madeira de Melo, na 
Bahia. 
 
7. Houve um estremecimento nas relações entre os Estados inglês e brasileiro, na primeira metade do 
século XIX, em consequência da forte pressão que a Inglaterra exerceu sobre o Brasil a partir do 
reconhecimento da Independência (1826). Tais pressões decorreram: 
a) da anexação do Uruguai por D. Pedro e da sua transformação em Província Cisplatina, limitando o 
comércio inglês no Prata. 
b) da oposição inglesa aos privilégios alfandegários concedidos, desde 1819, aos produtos 
portugueses importados pelo Brasil. 
c) dos incentivos do governo brasileiro à exportação de algodão, o que tornava este produto mais 
barato do que o produzido nas colônias britânicas. 
d) do início da imigração européia para o Brasil, fato que poderia levar à industrialização e à 
diminuição das importações de produtos ingleses. 
e) da oposição do Estado inglês ao tráfico negreiro que o governo brasileiro, depois de resistir, 
proibiu, em 1850. 
 
 
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8. Após o retorno da Família Real a Portugal, o que as Cortes Portuguesas mais temiam acabou por 
acontecer, isto é, a Independência em relação ao governo português. Em 1823, instalou-se a 
Assembleia Constituinte. José Bonifácio de Andrada, conhecido como "o patriarca da Independência", 
em mensagem à Constituinte escreveu: "Parece útil, até necessário, que se edifique uma nova capital 
do Império no interior do Brasil para assento da Corte, da Assembleia Legislativa e dos Tribunais 
Superiores que a Constituição determinar. Esta capital poderá chamar-se Petrópole ou Brasília.(...) 
Sendo central e interior, fica o assento do governo e do legislativo livre de qualquer assalto de surpresa 
feito por inimigos externos. Chama-se para as províncias do sertão o excesso de população sem 
emprego das cidades marítimas e mercantis. Como esta cidade deve ficar, quanto possível, 
equidistante dos limites do Império, (...) vai-se abrir deste modo, por meio de estradas que devem sair 
como raios para as diversas províncias e suas cidades interiores e marítimas, uma comunicação que de 
certo criará, em breve, giro do comérciointerno da maior magnitude, vistos a extensão do Império, 
seus diversos climas e produções." 
 
Em seu texto, José Bonifácio dá um motivo estratégico para a mudança da capital o ataque de 
inimigos externos, além de sublinhar dois problemas, um social e outro econômico, que são: 
a) A grande massa de escravos que podia revoltar-se a qualquer momento nas províncias e a falta de 
estradas para o comércio interno. 
b) A ausência de empregos para a mão-de-obra livre, com o uso dos escravos, gerando um grande 
número de desempregados e a urgente necessidade de um comércio ativo ligando as diversas 
províncias, o que tornaria o Brasil autossuficiente pela diversidade de sua produção. 
c) A complexidade do problema da mão-de-obra infantil e o desejo de desviar o comércio do litoral, 
que ficava exposto aos ataques externos. 
d) O total desconhecimento dos reais problemas brasileiros, começando pela proposta de criação de 
uma frota marítima para atacar os inimigos externos, a criação de um exército com os 
desempregados e a criação de uma estrada de ferro ligando o "interland"(interior do território). 
e) A proposta de uma capital dentro da província de Minas Gerais, com o intuito de aliviá-la do 
excedente de mão-de-obra com o fim da mineração, e a proposta de ativar o comércio dessa nova 
capital, usando tal excedente. 
 
9. A economia brasileira, durante o período monárquico, caracterizou-se fundamentalmente: 
a) O elo princípio da diversificação da produção agrária e pelo incentivo ao setor de serviços. 
b) Pelo estímulo à imigração italiana e espanhola e pelo fomento à incipiente indústria. 
c) Pela regionalização econômica e pela revolução no sistema bancário nacional. 
d) Pela produção destinada ao mercado externo e pela busca de investimentos internacionais. 
e) Pela convivência das mãos-de-obra escrava e imigrante e pelo controle do "deficit" público. 
 
 
QUESTÃO CONTEXTO 
 
 
A Guerra da Cisplatina foi o segundo episódio de uma longa disputa de poder na América do Sul que somente 
terminaria na Guerra do Paraguai em 1875. Comente brevemente os interesses brasileiros na Questão do Prata 
associando com a Guerra da Cisplatina. 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
 
Exercícios de aula 
 
1. e 
Como grupo que patrocinou e se movimentou para a independência a ordem escravista e monárquica 
seria sem dúvida mantida a mesma. 
 
2. a 
O projeto centralizador e unitário foi mantido através da força na Confederação do Equador e do 
autoritarismo quanto a constituinte e o poder moderador. 
 
3. b 
O poder moderador dava um poder quase absolutista no Brasil, este será mais tarde contestado 
indiretamente nas revoltas regenciais. 
 
4. c 
A esfera de dominação em cima do Brasil mudou de Portugal para a Inglaterra, esse cenário vinha sendo 
montado desde a abertura dos portos em 1808. 
 
5. c 
A escolha pela monarquia deveu-se primeiramente ao príncipe regente ter declarado a independência, 
como outros fatores a elite dominante do sudeste desejava manter a ordem escravocrata, centralizadora 
e unitária. 
 
6. d 
A mediação da Inglaterra foi essencial para a independência pacífica, além de ter interesse em obter um 
novo mercado consumidor e um credor por séculos. 
 
Exercícios de casa 
 
1. d 
A criação do Poder Moderador não era nada liberal, sendo que este poderia intervir nos poderes 
anulando a independência dos três poderes. 
 
2. c 
O poder moderador conferia ao imperador uma liberdade de intervenção nos outros poderes quase 
semelhante ao Antigo Regime. 
 
3. b 
A insatisfação com a falta de autonomia provincial foi um dos principais motivos do movimento, que com 
a austeridade da resposta do governo declarou uma república no Nordeste. 
 
4. c 
A abdicação D. Pedro I teria sido segundo Caio Prado uma vitória contra o autoritarismo e em favor dos 
anseios populares. 
 
5. c 
O Brasil não somente manteve a mesma ordem e a mesma elite, mas a mesma dependência com as 
potências europeias como França e Inglaterra que tinham aqui um lucrativo mercado consumidor. 
 
 
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6. b 
A morte do jornalista Libero Badaró foi um dos motivos da abdicação, o assassinato que recaiu sobre D. 
Pedro aumentava ainda mais sua figura de autoritário. 
 
7. e 
O tráfico de escravos era um dos principais comércios no Brasil do primeiro reinado, o nefasto comércio 
era perseguido pela Inglaterra que pressionava o país para a extinção do mesmo. 
 
8. b 
Bonifácio percebia um dos vários problemas existentes em uma sociedade escravista, que era o 
desemprego dos livres pobres, além de um problema da falta de integração do mercado nacional. 
 
9. d 
O Brasil assumiu desde sempre posição de fazenda do mundo, sendo um primário exportador, os 
empréstimos por sua vez visavam estruturar o estado que acabara de se formar. 
 
Questão Contexto 
 
O interesse brasileiro consistia em uma disputa de poder na região com as Províncias Unidas do Rio da Prata 
e mais tarde com a Argentina que desejava unificar a região platina, sendo assim, as ações que tentaram 
impedir a união da Cisplatina á futura Argentina foi uma maneira de enfraquecer as Províncias Unidas, o que 
acabou dando certo já que mesmo com a intermediação inglesa foi criado um novo estado o Uruguai o que 
não fortaleceu diretamente as Províncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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His. 
 
Professor: Renato Pelizzari. 
Monitor: Octavio Correa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Segundo Reinado - Apogeu 
21/23 
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RESUMO 
 
 
O Segundo Reinado se iniciou com a ascensão de D. Pedro II, em 1840, e terminou com sua queda, em 1889, 
a partir da proclamação da República. Esse período pode ser dividido em três fases: um primeiro momento 
de instabilidade, o apogeu e a crise, nesse resumo veremos como o Brasil alcançou uma estabilidade depois 
de tantos conflitos e de um enorme esforço para manter a unidade nacional. 
 
D. Pedro II assumiu o poder com apenas 14 anos, por meio do Golpe da Maioridade, apoiado pelos liberais 
que se opuseram ao regresso imposto pelos conservadores no Período Regencial. Inicialmente havia a 
necessidade de estabilizar a política brasileira e conter as revoltas regenciais que ainda ameaçavam a unidade 
territorial brasileira, como a Farroupilha. A paz foi selada com os revoltosos do sul em 1845, dando o início ao 
período de estabilidade no império brasileiro. 
 
Contidas as revoltas, D. Pedro II tinha a importante tarefa de conciliar dois importantes grupos políticos que 
conflitavam: os liberais e os conservadores. A estratégia do monarca veio por meio do Parlamentarismo 
Brasileiro (ou parlamentarismo às avessas), que possibilitava a alternância entre liberais e conservadores no 
poder, garantindo a estabilidade política, o parlamento brasileiro ao contrário do inglês tinha o Presidente 
do Conselho de Ministro indicado pelo imperador, submetendo assim o parlamento, já que este poderia 
demitir o Presidente do Conselho e dissolver o parlamento em algum caso de impasse. 
 
Essa estabilidade política também deveu-se ao expressivo desenvolvimento econômico do Segundo 
Reinado. Esse período foi marcado pela hegemonia do café, principal produto econômico brasileiro. A 
produção cafeeira teve duas fases: a primeira se refere à produção no Vale do Paraíba e a segunda se relaciona 
com a sua expansão no Oeste Paulista. A cafeicultura paulista trouxe importantes consequências 
socioeconômicas, como a implantação de mão de obra livre imigrante e a expansão do sistema de ferrovias.Nesse momento surge uma figura importantíssima para a história econômica brasileira, o Barão de Mauá, um 
dos primeiros industriais do Brasil ele fez grandes obras como o primeiro estaleiro e da primeira fundição de 
ferro no Brasil, instalou a estrada de ferro Mauá e o cabo submarino telegráfico entre a América do Sul e a 
Europa. Além disso este controlava, em seu auge, dezesseis empresas no Brasil, Uruguai, Argentina, 
Inglaterra, França e Estados Unidos. O Barão foi um exemplo do apogeu do Império Brasileiro 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. "A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia com suas 
pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da centralização política do 
Estado. Havia quase unanimidade de opinião sobre o poder do Estado como sendo excessivo e 
opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era 
em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era macrocefálica: tinha cabeça grande mas braços 
muito curtos. Agigantava-se na corte mas não alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. 
(...) Daí a observação de que, apesar de suas limitações no que se referia à formulação e implementação 
de políticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo 
o bem e todo o mal do Império." 
Carvalho, J. Murilo de. TEATRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice, 1988. 
 
 
 
 
 
 
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O fragmento acima refere-se ao II Império brasileiro, controlado por D. Pedro II e ocorrido entre 1840 
e 1889. Do ponto de vista político, o II Império pode ser representado como: 
a) palco de enfrentamento entre liberais e conservadores que, partindo de princípios políticos e 
ideológicos opostos, questionaram, com igual violência, essa aparente centralização indicada na 
citação acima e se uniram no Golpe da Maioridade. 
b) jogo de aparências, em que a atuação política do Imperador conheceu as mudanças e os 
momentos de indefinição acima referidos - refletindo as próprias oscilações e incertezas dos 
setores sociais hegemônicos -, como bem exemplificado na questão da Abolição. 
c) cenário de várias revoltas de caráter regionalista - entre elas a Farroupilha e a Cabanagem - devido 
à incapacidade do governo imperial controlar, conforme mencionado na citação, as províncias e 
regiões mais distantes da capital. 
d) universo de plena difusão das idéias liberais, o que implicou uma aceitação por parte do Imperador 
da diminuição de seus poderes, conformando a situação apontada na citação e oferecendo 
condições para a proclamação da República. 
e) teatro para a plena manifestação do poder moderador que, desde a Constituição de 1824, permitia 
amplas possibilidades de intervenção políticas para o Imperador - daí a ideia de centralização da 
citação - e que foi usado, no Segundo Reinado, para encerrar os conflitos entre liberais e 
socialistas. 
 
2. "Gradativamente, a produção [de café] concentrada no Vale do Paraíba entrou em decadência. Antes 
da Proclamação da República, o chamado Oeste Paulista superava a região do vale como grande 
centro produtor". 
(BORIS FAUSTO, Pequenos Ensaios de História da República - 1889/1945) 
 
O deslocamento da produção cafeeira do Vale do Paraíba para o Oeste Paulista deveu-se, entre outros 
fatores: 
a) ao desenvolvimento pouco adequado do sistema de transportes. 
b) à excepcional expansão do mercado interno no Oeste Paulista. 
c) à presença da pequena propriedade como célula básica da agroexportação. 
d) à inexistência de mão-de-obra escrava no Oeste Paulista. 
e) às condições geográficas do Oeste Paulista, superiores às do Vale do Paraíba. 
 
 
3. Considere o texto a seguir. 
 
"Nada mais conservador que um liberal no poder. Nada mais liberal que um conservador na oposição..." 
(Oliveira Viana) 
 
O texto se refere 
a) se orientava pela doutrina de Augusto Comte 
e tinha como um de seus lemas: "conservar melhorando". 
b) ao conflito político entre o partido português, que queria conservar o Brasil nas mãos de Portugal, 
e o partido brasileiro, que queria libertar o Brasil da dominação colonial, no início do século XIX. 
c) à política parlamentar no Império Brasileiro, que fazia aparentemente distinção entre políticos 
liberais e conservadores. 
d) à ideologia liberal inglesa, vinda para o Brasil no século XIX, que entrou em conflito com a liberal 
norteamericana, divulgada desde a Conjuração Mineira. 
e) aos conservadores e liberais, no período regencial, que se distinguiam ideologicamente por 
programas políticos opostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Observe o esquema. 
 
Esse esquema representa a situação política brasileira durante o II Reinado. Nesse momento, o sistema 
parlamentarista foi considerado "às avessas" porque 
a) a composição ministerial era indicada pelo Imperador, mas dependia da aprovação do Legislativo. 
b) o exercício do ministério estava limitado a um plano de ação imposto pelo Legislativo. 
c) os Ministros de Estado deveriam prestar contas de seus atos ao Imperador e não ao Poder 
Legislativo. 
d) os Ministros de Estado eram escolhidos pelo Imperador e não pelo Legislativo. 
e) os Ministros tinham prazo determinado para permanecer no poder, mesmo fazendo um bom 
governo. 
 
5. "Principal responsável pelas transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil na 
segunda metade do século XIX, reintegrou a economia brasileira nos mercados internacionais, 
contribuiu decisivamente para o incremento das relações assalariadas de produção e possibilitou a 
acumulação de capital que, disponível, foi aplicado em sua própria expansão e em alguns setores 
urbanos como a indústria, por exemplo. Foi ainda responsável pela inversão na balança comercial 
brasileira que, depois de uma história de constantes déficits, passou a superavitária entre os anos de 
1861 a 1885". O parágrafo acima refere-se: 
a) à Borracha. 
b) ao Cacau. 
c) ao Algodão. 
d) à Cana-de-Açúcar. 
e) ao Café. 
 
6. "É particularmente no Oeste da província de São Paulo - o Oeste de 1840, não o de 1940 - que os 
cafezais adquirem seu caráter próprio, emancipando-se das formas de exploração agrária 
estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clássico da lavoura canavieira e do 'engenho' de 
açúcar". 
 
 
De acordo com o autor, 
a) o caráter próprio dos cafezais do Oeste de 1840, pode ser identificado, por exemplo, pela utilização 
de mão-de-obra predominantemente escrava, ao contrário da mão-de-obra assalariada utilizada 
nos engenhos. 
b) a diferenciação entre o Oeste de 1840 e o Oeste de 1940 refere-se ao fato de o primeiro ser uma 
região de produção cafeeira e o segundo, uma região de concentração de engenhos de açúcar. 
c) o modelo clássico da lavoura canavieira e do 'engenho' de açúcar significa, em geral, um apego 
grande do senhor de engenho à rotina rural, ao contrário da maior abertura dos cafezais do Oeste 
de 1840 à influência urbana. 
d) a diferenciação entre o caráter próprio dos cafezais do Oeste de 1840 e o modelo clássico da lavoura 
canavieira explica-se, entre outros fatores, pela venda do produto dos primeiros no mercado 
interno e da segunda no mercado externo. 
e) as formas de exploração agrária estereotipadas desde os tempos coloniais contrapõem-se ao 
caráter próprio dos cafezais do Oeste de 1840, pois as primeiras acompanharam práticas de 
mandonismo político local e o segundo trouxe práticas políticas democráticas. 
 
 
 
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7. "O Brasil é o café e o café é o Vale", esta era uma frase corriqueira no Brasil de meados do século XIX. 
O que levou à formulação dessa frase foi: 
a) O crescimento da produção de café no vale do São Francisco, o que fez com que o Brasil se 
tornasse o maior produtor mundial do produto. 
b) O incremento da produção cafeeira no vale do Ribeira em São Paulo, o que alavancou a província 
e sua elite ao primeiro plano de importânciano período em questão. 
c) A grande produção cafeeira no vale do Paraíba, que levou à supremacia dos "barões do café" no 
período. 
d) A supremacia da oligarquia mineira na produção cafeeira no século XIX, notadamente a do vale do 
Paraíba. 
e) O aumento da produção cafeeira no Oeste Paulista, o que levou o segmento oligárquico paulista 
a controlar a política imperial. 
 
8. Viam-se de cima as casas acavaladas umas pelas outras, formando ruas, contornando praças. As 
chaminés principiavam a fumar, deslizavam as carrocinhas multicores dos padeiros; as vacas de leite 
caminhavam como seu passo vagaroso, parando à porta dos fregueses, tilintando o chocalho; os 
quiosques vendiam café a homens de jaqueta e chapéu desabado; cruzavam-se na rua os libertinos 
retardios com os operários que se levantavam para a obrigação; ouvia-se o ruído estalado dos carros 
de água, o rodar monótono dos bondes. 
 (AZEVEDO, Aluísio de. "Casa de Pensão". São Paulo: Martins, 1973) 
 
O trecho, retirado de romance escrito em 1884, descreve o cotidiano de uma cidade, no seguinte 
contexto: 
a) a convivência entre elementos de uma economia agrária e os de uma economia industrial indicam 
o início da industrialização no Brasil, no século XIX. 
b) desde o século XVIII, a principal atividade da economia brasileira era industrial, como se observa 
no cotidiano descrito. 
c) apesar de a industrialização Ter-se iniciado no século XIX, ela continuou a ser uma atividade pouco 
desenvolvida no Brasil. 
d) apesar da industrialização, muitos operários levantavam cedo, porque iam diariamente para o 
campo desenvolver atividades rurais. 
e) a vida urbana, caracterizada pelo cotidiano apresentado no texto, ignora a industrialização 
existente na época. 
 
9. 
 
A charge anterior retrata uma prática política vigente durante o Segundo Reinado, que permite 
caracterizar a monarquia nesse período como: 
a) unitária e conservadora, em que "o Imperador reina, mas não governa" 
b) federativa e multipartidária, em que o Imperador tinha a função de mediar e moderar 
c) centralizada e "parlamentarista", em que o Imperador era o árbitro entre os "partidos políticos" 
d) constitucional e unicameral, em que o poder moderador era a chave da administração política 
 
 
 
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10. A figura de D. Pedro II, que de órfão da nação se transformou em rei majestático, de imperador tropical 
e mecenas do movimento romântico vira rei-cidadão, para finalmente imortalizar-se no mártir exilado 
e em um mito depois da morte. 
("As Barbas do Imperador" - Lilia M. Schwarcz) 
 
O texto descreve o imperador tropical, Pedro II, que governou o país por meio século, atuando como 
grande fator catalisador e mobilizador das forças sociais, preservando, com seu governo, sobretudo: 
a) o poder das elites agrárias e a unidade territorial do país. 
b) a democracia liberal segundo os modelos europeus da época. 
c) a idéia da modernização da nação através do apoio do governo ao desenvolvimento industrial e 
uma política protecionista. 
d) O equilíbrio social e a distribuição de renda, através de políticas públicas para reduzir a exclusão. 
e) as boas relações com os países platinos, privilegiando as soluções diplomáticas nos conflitos. 
 
 
 
QUESTÃO CONTEXTO 
 
 
 
 
 
Vemos no quadro de Jean-Baptist Debret uma cena de uma rua no Rio de Janeiro, os elementos urbanos 
estão bem presentes como o comércio de rua e a aglomeração de pessoas além de um certo nível de 
verticalização das moradias. Essa urbanização cresceu exponencialmente durante o século XIX no sudeste 
brasileiro e fez parte de um movimento de modernização do Brasil a partir da segunda metade do século XIX. 
 
Explique essa modernização e comente um aspecto contrário da modernização presente no quadro. 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
 
Exercícios 
 
1. b 
um grande exemplo da falta do poder real foram as próprias revoltas regenciais anteriores a D. Pedro II, 
sendo que o poder real alcançava as províncias somente pelo meio militar. 
 
2. e 
a mudança na região produtora foi por diversos motivos um deles foi a terra fértil, conhecida como terra 
roxa, além disso na região predominava o modo de produção capitalista e com a maioria do trabalho 
livre. 
 
3. c 
os dois partidos presentes no parlamentarismo á brasileira tinham somente pequenas diferenças, já que 
ambos representavam a elite rural e econômica do Brasil. 
 
4. d 
o modelo inspirador do parlamentarismo brasileiro foi o inglês, no entanto a execução aqui foi totalmente 
ao contrário dos ingleses já que o poder moderador indicava o Presidente do Conselho. 
 
5. e 
o café reintegrou o Brasil no mercado primário exportador, com seus clientes principalmente na Europa, 
o café brasileiro alimentava os operários europeus nas jornadas das fábricas. 
 
6. c 
a produção rural do século XIX se moldava as novas realidades do mundo liberal, já usando mão de obra 
livre por exemplo. 
 
7. c 
as mudanças nas capitais vinham patrocinadas pela economia cafeeira do interior paulista principalmente 
se falarmos de melhorias urbanas e infraestrutura de transporte. 
 
8. a 
a sociedade descrita no texto é uma sociedade que passa por transformações inéditas na história do 
Brasil, já que mesmo nas cidades e vilas coloniais a vida era superdependente do campo. 
 
9. c 
D. Pedro II intermediava e fazia intervenções nos outros poderes a fim de manter a estabilidade política 
nacional. 
 
10. a 
a aristocracia rural próxima ao poder e a união nacional foram mantidas a força, principalmente se 
pensarmos na questão da união durante o período regencial. 
 
 
 
 
 
 
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Questão Contexto 
 
A modernização foi promovida pelo imperador em parceria com investidores europeus e brasileiros como o 
Barão de Mauá que para dinamizar a economia cafeeira investiram em infraestrutura de transporte 
principalmente, mas também em indústrias, levando o sudeste ao primeiro surto industrial. O principal 
aspecto presente na imagem é a escravidão (que pode ser notado no canto inferior esquerdo do quadro), o 
Brasil entrava novamente no mercado econômico mundial e se industrializava mas mantinha uma mão de 
obra antiga já que o capitalismo industrial depende de mercado consumidor, a manutenção da escravidão 
no entanto agradava a elite agrária que utilizava essa mão de obra. 
 
 
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His. 
 
Professor: Renato Pellizzari 
João Daniel 
 
Monitor: Octavio Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Segundo Reinado 
Guerra do Paraguai e Crise 
21/23 
mai 
 
 
RESUMO 
 
 
Para entender como se deu a crise do Segundo Reinado precisamos atentar para as transformações ocorridas 
no Brasil na segunda metade do século XIX. Logo em 1850 tivemos a promulgação da lei Eusébio de Queirós 
que trouxe importantes mudanças na dinâmica socioeconômica brasileira. Somaram-se a isso a atuação do 
Brasil na Guerra do Paraguai e a promulgação de uma série de leis abolicionista que fizeram com que o 
governo de D. Pedro II se fragilizasse e chegasse ao fim. 
 
A lei Eusébio de Queirós (1850) definiu o fim do tráfico de escravos no Brasil. A partir de 1850 a entrada de 
escravos no território brasileiro diminuiu expressivamente e foi necessário criar estratégias para continuar 
abastecendo com mão de obra as lavouras cafeicultoras de início houve uma tentativa do tráfico interno de 
regiões decadentes como o nordeste para as regiões mais proeminentes como o sudeste, no entanto essa 
alternativa seria muito onerosa para os fazendeiros. 
 
A alternativa para esse cenário apareceu no oeste paulista que veio a partir do incentivo à utilização de mão 
de obra imigrante, principalmente italiana. Devido às péssimas condições de vida e trabalho encontradas por 
esses imigrantes, a imigração começou a ser subvencionada pelo governo,muitos fazendeiros ainda nos 
hábitos escravistas chegavam a castigar fisicamente os imigrantes. 
 
 No que se refere à política externa, podemos afirmar que a atuação brasileira na Guerra do Paraguai foi um 
divisor de águas, marcando o início de um processo de fragilização do Segundo Reinado e de 
questionamentos à política de D. Pedro II. Após a Guerra do Paraguai, os militares fortalecidos e inspirados 
pelas ideias positivistas pressionavam o governo pela abolição e por um governo republicano, o imperador 
não os dava atenção, já que desde a independência o governo tinha uma identificação com as alas mais civis, 
isso era uma oposição aos regimes ditatoriais republicanos dos caudilhos militares da América do Sul. 
 
A escravidão africana que durante séculos representou a base da economia brasileira também estava 
chegando ao fim. Diante das pressões externas, principalmente da Inglaterra, leis abolicionistas foram sendo 
progressivamente assinadas ao longo do século XIX. Começando pela Lei Eusébio de Queirós (1850), tivemos 
a lei do Ventre Livre (1871), a lei dos Sexagenários (1885) e a lei Áurea (1888). A abolição definitiva da escravidão 
com a lei Áurea, sem indenização aos escravistas, gerou insatisfação fazendo com que D. Pedro II perdesse 
apoio do mais importante grupo político, os latifundiários escravistas. 
 
Somaram-se a isso, conflitos com a Igreja Católica por causa da prisão de dois bispos, um em Olinda e outro 
no Pará por demitir membros da igreja que participaram de um encontro maçônico isso estremeceu ainda 
mais a sustentação da coroa brasileira e não tardou para que a monarquia brasileira chegasse ao fim. Em 1889, 
foi proclamada a República Brasileira. 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a 
bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar 
brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a 
do Paraguai. 
CHIAVENATTO, J. J. Genocídio Americano: a Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado). 
 
 
 
 
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dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão. 
DORATIOTO, F. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia das Letras, 2002 (adaptado). 
 
Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre 
a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra. 
b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra. 
c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha. 
d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa Guerra. 
e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito. 
 
2. Depois da mais sangrenta guerra travada na América Latina, no século XIX, a Argentina passou a deter 
a hegemonia na Bacia Platina, o exército brasileiro perdera cem mil homens, o império entrava em 
declínio e a nação derrotada via totalmente destruído seu modelo autônomo de desenvolvimento. O 
conflito descrito no texto foi a: 
a) Guerra Cisplatina. 
b) Guerra do Paraguai. 
c) Guerra do Pacífico. 
d) Guerra do Chaco. 
e) Revolução Mexicana. 
 
 
3. Guerra do Paraguai, modernização e politização do exército e queda da Monarquia são fatos 
diretamente relacionados, já que: 
a) o exército identificava-se com o elitismo do governo imperial, enquanto a marinha compunha-se 
basicamente de classes populares e médias, contrárias à monarquia. 
b) vitorioso na guerra, o exército adquiriu consciência política, transformando-se num instrumento 
de defesa da abolição e do republicanismo. 
c) a derrota na guerra e o endividamento do país fortaleceram a oposição militar ao regime imperial. 
d) embora sem vínculos com ideias positivistas, o exército aproximou-se dos republicanos radicais. 
e) para combater os interesses das camadas médias que apoiavam o governo monárquico, o exército 
desfechou o golpe de 15 de novembro. 
 
4. A Guerra do Paraguai (1864 - 1870) teve como principal motivo: 
a) o interesse brasileiro no potencial hídrico do Paraguai, resultando na construção da hidrelétrica 
de Itaipu. 
b) o interesse da Inglaterra na destruição do Paraguai, devido à possibilidade de concorrência na 
região andina. 
c) a invasão das terras brasileiras pelo Paraguai e o aprisionamento do navio Marques de Olinda no 
porto de Assunção. 
d) o interesse paraguaio nas terras brasileiras e bolivianas para formar o Grande Paraguai, obtendo 
uma saída para o Oceano Pacífico. 
e) o interesse da Tríplice Aliança em restaurar a democracia e garantir aos grandes proprietários e ao 
povo paraguaio a devolução das terras tomadas na Guerra do Charco pelo ditador Francisco 
Solano López. 
 
5. Leia o texto a seguir sobre a Guerra do Paraguai. 
Enquanto o café seguia sua marcha no Oeste Paulista e as propostas de abolição gradual da escravatura 
davam os primeiros passos, um acontecimento internacional iria marcar profundamente a história do 
segundo Império. Esse acontecimento foi a Guerra do Paraguai, travada por mais de cinco anos, entre 
11 de novembro de 1864, quando ocorreu o primeiro ato das hostilidades, e 1 de março de 1870. Ela é 
conhecida, na América espanhola, como Guerra da Tríplice Aliança. 
BORIS, F. "História do Brasil". São Paulo: Edusp, 1995. p. 208. 
 
 
 
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A declaração de guerra do Paraguai ao Brasil deu início ao mais longo conflito em território americano. 
Pode-se afirmar que a Guerra do Paraguai: 
a) resultou do acirramento da competição na região do Prata, especialmente pelo controle da 
produção de charque. 
b) foi incentivada pelo apoio da Inglaterra ao Paraguai, na tentativa de fortalecimento do controle 
econômico sobre a região da Prata. 
c) teve como consequência a demonstração de poder político da Inglaterra, especialmente após a 
Questão Christie. 
d) levou à formação da Tríplice Aliança, unindo Brasil, Argentina e Uruguai, contra o Paraguai de 
Francisco Solano López. 
e) ocasionou uma nova composição de forças, envolvendo Brasil, Argentina e Bolívia, após o 
aprisionamento do navio brasileiro "Marquês de Olinda", pelo Uruguai. 
 
6. 
da população cerca de duzentas mil pessoas noventa por cento do sexo feminino. Dos vinte mil 
homens ainda com vida, setenta e cinco por cento eram velhos acima de sessenta anos ou garotos 
menores de dez anos. Os próprios aliados ficaram abismados com a enormidade da catástrofe, a maior 
 Mânlio Gancogni e Ivan Boris. 
 
O texto refere-se ao conflito externo em que se envolveu o Império Brasileiro, conhecido como a 
Guerra: 
a) da Cisplatina. 
b) do Chaco. 
c) de Canudos. 
d) do Paraguai. 
e) dos Farrapos. 
 
7. Quintino Bocaiúva, pouco antes da proclamação da República, disse: "Sem a força armada ao nosso 
lado, qualquer agitação de rua seria não só um ato de loucura... mas principalmente uma derrota de 
rua antecipada." A propósito da participação dos militares na Proclamação da República, pode-se 
afirmar que: 
a) o Republicanismo era um movimento uniforme, articulado em torno de proposições como a de 
uma aliança sólida e permanente com os militares. 
b) Silva Jardim e Benjamim Constant eram partidários de uma revolução popular, apoiada pelos 
militares, visando universalizar a cidadania. 
c) a pluralidade de propostas políticas e sociais existente se traduzia em divergências variadas, como 
o papel dos militares na eclosão do movimento. 
d) revela o desinteresse de todas as lideranças do exército com relação à questão da cidadania, da 
adesão popular e da participação democrática. 
e) o Republicanismo brasileiro foi inspirado pelos EUA, onde os militares desempenharam um papel 
preponderante na criação do Regime Republicano. 
 
8. A abolição do tráfico africano pode ser considerada um dos principais fatores explicativosdo 
definhamento progressivo do escravismo no Brasil. Privada da fonte atlântica de abastecimento de 
cativos, a classe senhorial do Império teve que apelar para o tráfico interno entre as províncias. Deste 
se beneficiou o sudeste, região que concentrava 87% da população cativa do país entre 1870 e 1880. 
No ano de 1887, às vésperas da Abolição, 15% da população cativa estava na província de São Paulo. 
 
 
 
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Assinale a opção que caracteriza melhor a dinâmica da economia cafeeira no século XIX em função do 
problema da mão-de-obra. 
a) A cafeicultura do oeste paulista ancorada nas colônias de parceria não se baseou no trabalho livre, 
mas em relações semi-escravistas, como demonstra a revolta dos imigrantes de Rio Claro na 
década de 40. 
b) A abolição do tráfico africano conduziu ao reforço da escravidão nas antigas províncias do Rio de 
Janeiro e Minas Gerais, sobretudo no Vale do Paraíba, ao contrário do ocorrido em São Paulo, 
cujos cafeicultores optaram, desde logo, pelo trabalho assalariado de imigrantes. 
c) A abolição do tráfico africano não conduziu, de imediato, à crise do escravismo, uma vez que a 
população cativa do país aumentou extraordinariamente até a década de 80, sobretudo no sudeste, 
graças ao crescimento vegetativo ocorrido entre africanos e crioulos. 
d) A crise da economia cafeeira no Vale do Paraíba Fluminense deveu-se mais ao desgaste dos 
cafezais plantados em encostas, do que à falta de braços para a lavoura, ao passo que, no oeste 
paulista, a abundância de solos de "terra roxa" e o trabalho dos colonos impulsionaram a 
cafeicultura da região. 
e) A expansão cafeeira no sudeste desenvolveu-se com base no trabalho escravo, inclusive no oeste 
paulista, não obstante ali se tenha adotado em larga escala, o trabalho juridicamente livre de 
imigrantes ao longo dos anos 80. 
 
9. O texto abaixo foi extraído de uma crônica de Machado de Assis e refere-se ao trabalho de um escravo. 
"Um dia começou a guerra do Paraguai e durou cinco anos, João repicava e dobrava, dobrava e 
repicava pelos mortos e pelas vitórias. Quando se decretou o ventre livre dos escravos, João é que 
repicou. Quando se fez a abolição completa, quem repicou foi João. Um dia proclamou-se a república. 
João repicou por ela, repicara pelo Império, se o Império retornasse." 
 (MACHADO, Assis de "Crônica sobre a morte do escravo João", 1897) 
 
A leitura do texto permite afirmar que o sineiro João: 
a) por ser escravo tocava os sinos, às escondidas, quando ocorriam fatos ligados à Abolição 
b) não poderia tocar os sinos pelo retorno do Império, visto que era escravo. 
c) tocou os sinos pela República, proclamada pelos abolicionistas que vieram libertá-lo. 
d) tocava os sinos quando ocorriam fatos marcantes porque era costume fazê-lo. 
e) tocou os sinos pelo retorno do Império, comemorando a volta da Princesa Isabel. 
 
10. "A Princesa Imperial Regente, em nome de sua Majestade o Imperador, o Senhor Dom Pedro II, faz 
saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e Ela sancionou a lei seguinte: 
 
Art. 1o . - É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil." 
(COLEÇÃO DE LEIS - DAS LEIS DO IMPÉRIO DO BRASIL - IMPRENSA NACIONAL) 
 
Com relação à lei anterior, é correto afirmar que: 
a) atendeu aos interesses dos fazendeiros de café do Vale do Paraíba e senhores de engenho do 
Nordeste. 
b) a Lei Áurea solapou o poder econômico e político de setores da elite agrária que se vinculavam ao 
Império. 
c) o mercado de trabalho absorveu esta mão-de-obra nas indústrias em expansão, carentes de 
trabalhadores. 
d) se desvinculou das Leis do Ventre Livre e do Sexagenário, atrelando-se aos interesses da oligarquia 
monocultora. 
e) aproximou da Monarquia importantes líderes como Benjamin Constant, José Bonifácio e Aristides 
da Silveira Lobo. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO CONTEXTO 
 
 
 
Desde a Lei Eusébio de Queiroz vemos o definhamento do tráfico de escravos no Brasil, essa lei foi fruto de 
inúmeras pressões internas e internacionais para o fim dessa infeliz atividade, alguns produtores de café como 
os do Oeste Paulista que tinham um modo de produção capitalista com mão de obra livre apostaram na 
 
 
a) Explique por que o escravismo é uma mão de obra contrária ao desenvolvimento do capitalismo 
industrial. 
b) Explique os motivos dos fazendeiros e governantes recorrerem e incentivarem as imigrações. 
 
 
 
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GABARITO 
 
Exercícios 
1. d 
as correntes de explicações para a Guerra do Paraguai divergem no ponto do interesse brasileiro, no 
entanto vemos que o Brasil estava com as relações rompidas com a Inglaterra devido aos ocorridos com 
a Questão Christie. 
 
2. b 
a autonomia econômica brasileira foi perdida devido os altos custos da guerra, a região era distante do 
principal polo produtor e comercial do Brasil, o Rio de Janeiro. 
 
3. b 
o exército depois da guerra ganhou uma imagem mais positiva junto da população, seu convívio com 
militares republicanos e seus investimentos durante a guerra transformaram o em um agente político. 
 
4. c 
o início do conflito foi dado pelos paraguaios ao invadirem terras brasileiras depois de terem abrigado o 
presidente uruguaio Bernardo Berro, além de aprisionar o navio Marquês de Olinda junto com o 
presidente da província do Mato Grosso. 
 
5. d 
a tríplice aliança foi fatal ao Paraguai, que tinha um exército mal armado e mal pago e aguentou mal a 
longa duração da guerra. 
 
6. d 
a diminuição da população adulta masculina e a que maior consumia foi um duro golpe para a 
recuperação econômica daquele país. 
 
7. c 
com a diversa pluralidade de ideologias somente a presença militar garantiria a vitória do movimento 
republicano. 
 
8. e 
o desenvolvimento do café no Oeste Paulista apesar de se iniciar com o trabalho escravo se desenvolveu 
mais tarde com os imigrantes europeus devido a dificuldade de obtenção dos escravos. 
 
9. d 
levando em conta a carência de tecnologias de comunicação o anúncio dos acontecimentos pelos sinos 
era o modo em que se fazia das notícias as vilas e cidades afastadas da capital. 
 
10. b 
o principal apoiador do império era a elite agrária, tanto a açucareira quanto a cafeeira, já que eles eram 
responsáveis quase pela totalidade das exportações do império. 
 
Questão Contexto 
a) A escravidão não permite que os seus trabalhadores consumam os produtos e bens produzidos já 
que os escravos não têm uma vida independente sendo que sua taxa de consumo é limitada pela 
vontade do proprietário. 
b) No fim do século XIX eram muito populares as teorias pseudocientíficas que defendiam a 
superioridade branca em cima das outras raças, assim a imigração de italianos brancos foi incentivada 
 
 
 
 
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His. 
 
Professor: Renato Pellizzari 
João Daniel 
Monitor: Octavio Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Independência da América 
Espanhola 
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RESUMO 
 
 
A Espanha exercia um rígido controle sob suas colônias, o pacto colonial era muito presente nas 
terras dominadas em território americano, esse pacto era especialmente rigoroso para evitar a evasão dos 
metais preciosos aqui explorados. Porém como esse sistema forçava somente comércio dos colonos com a 
metrópole espanhola os da América tinham que vender seus produtos pelo preço que Madrid decidia e 
comprar no preço que a coroa impunha. 
Os movimentos de independência da América Espanhola iniciaram-se já durante o século XVIII, mas 
suas lutas intensificaram a partir de 1810 e durou até 1833, a administração espanhola no continente estava 
dividida em quatro vice-reinos: Vice- Reino da Nova Espanha (México e parte dos Estados Unidos), Vice- 
Reino de Nova Granada ( Colômbia e Equador), Vice- Reino do Peru ( Peru e Bolívia) e Vice- Reino do Rioda 
Prata (Paraguai, Uruguai e Argentina). A administração era feita em capitanias gerais, que eram em quatro 
também: Cuba, Guatemala, Chile e Venezuela. 
A pirâmide social nos territórios americanos era formada com os Chapetones nascidos na Espanha, 
eram os administradores, clérigos e oficiais mandados pela metrópole. Ocupavam o topo da pirâmide, 
seguidos dos criollos que eram filhos de espanhóis brancos nascidos em terras americanas representando a 
elite econômica que controlava os ayuntamientos e cabildos, abaixo dos filhos dos espanhóis havia os 
mestiços que eram os filhos de espanhóis com indígenas ou negros que eram trabalhadores livres artesãos e 
pequenos comerciantes em sua maioria e abaixo dos mestiços eram os escravos negros e indígenas em 
regime de trabalhos compulsório pela Mita e Encomienda. Como podemos observar a estratificação era por 
pureza de sangue não havendo muita possibilidade de mobilidade social. 
O processo emancipatório foi comandado essencialmente pelos criollos, que dominavam as câmaras 
municipais e tinham como a principal ocupação a agro-exportação ou comércio. Essa classe burguesa na 
América geralmente havia se formado na Europa, absorvendo vários conceitos liberais e os trazidos para suas 
colônias, tinham em geral um sentimento de pertencimento com a terra onde nasceram e sentiam-se 
culturalmente ligados, não podemos esquecer que a maioria dos criollos eram comerciantes e estritamente 
contra o pacto colonial que limitava sua liberdade econômica e principalmente seus lucros. 
Assim as elites locais se organizaram ideologicamente e iniciaram seus movimentos de resistência 
contra as medidas abusivas da colônia e posteriormente pela emancipação, os movimentos começaram 
durante o domínio napoleônico da Espanha que fez a metrópole abandonar a colônia o que deu início ao 
período antecessor da independência que chamamos de período dos Cabildos Livres onde os munícipios e 
vilas estavam sob o controle dos criollos, apesar de ter o ideário e a estratégia controlados pelas elites 
econômicas as classes mais baixas da sociedade tiveram um papel essencial nesse movimento, sendo que 
logo após as independências americanas foi declarada a emancipação dos trabalhos compulsórios de 
maneira geral. 
Esses movimentos tiveram um caminho lento e violento até o objetivo final, já que diferente do Brasil, 
eles eram movimentos que além de romper com a dominação colonial rompiam também com a ordem 
vigente já que a maioria deles era republicana, com exceção do México que teve um breve período de 
monarquia independente dos espanhóis, depois foi instaurada uma república como nas outras ex-colônias. 
O movimento contou com dois líderes mais proeminentes, Simón Bolivar e José de San Martin, 
ambos eram criollos e militares do exército espanhol. Simón Bolívar nasceu em Caracas (atual Venezuela) em 
1783, e após uma tentativa fracassada de independência junto com Francisco Miranda liderou seu próprio 
movimento emancipando os atuais países da Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela, Panamá e Peru. Morreu 
em 1830 aos quarenta e sete anos, sua morte até hoje é envolta em suspeitas de envenenamento. 
José de San Martín nasceu em 1778 em Yapeyú (atual Argentina), era militar espanhol como seu pai. 
Estudou em Málaga na Espanha concluindo seus estudos em 1785, lá lutou contra a ocupação napoleônica, 
foi Londres e encontrou-se com outros revolucionários da libertação americana, em 1812 volta a América e 
liberta o Chile em 1818 e o Peru em 1821, sendo conclamado o protetor desse país. Lutou ao lado de Bolívar 
no interior do Peru contra o resto da resistência espanhola, após desentendimentos com Símon, San Martín 
abandona o campo. 
 
 
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A emancipação política da América Espanhola acarretou na ascensão política dos criollos, que foram 
os articuladores e os maiores interessados economicamente, assim estes formaram a elite administrativa e 
econômica que governou até meados do século XX. Grande parte dos países latino americanos ficaram na 
dependência econômica dos ingleses durante todo o século XIX, os libertadores instalaram um regime 
republicano, porém não conseguiram ou não tentaram acabar com as desigualdades sociais até hoje gritantes 
pela américa latina. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Na independência de países da América Latina, da Bélgica, da Grécia e da Bulgária, e nas unificações 
italiana e alemã, esteve presente o: 
a) marxismo, que se constituiu em elemento aglutinador dos partidários das revoluções. 
b) nacionalismo, que figurou como força revolucionária no século XIX. 
c) iluminismo, que representou a base ideológica dos movimentos reacionários de restauração. 
d) liberalismo, que serviu de sustentação para o retorno à velha ordem econômica do século XVIII. 
e) bonapartismo, que representou o apoio dos setores militares às lideranças locais. 
 
2. O processo de modernização na América Latina (1870-1914) está associado 
a) à pluralidade de partidos políticos, à ampla participação popular e à industrialização. 
b) à organização sindical, à construção de estradas de ferro e à reforma agrária. 
c) às reformas urbanas, ao estímulo à cultura letrada e à chegada da eletricidade. 
d) ao sufrágio universal, à vigência de leis trabalhistas e à expansão da criação de universidades. 
e) ao poder crescente da Igreja, à limitação de capitais externos e à dinamização do sistema bancário. 
 
3. Octávio Paz, escritor mexicano, assim se referiu à participação de índios e mestiços no movimento de 
Independência do México: A guerra se iniciou realmente como um protesto contra os abusos da 
metrópole e da alta burocracia espanhola, mas também, e sobretudo, contra os grandes latifundiários 
nativos. Não foi a rebelião da aristocracia contra a metrópole, mas sim a do povo contra a primeira. Daí 
que os revolucionários tenham concedido maior importância a determinadas reformas sociais que à 
independência propriamente dita: Hidalgo decreta a abolição da escravatura; Morelos a divisão dos 
latifúndios. A guerra de Independência foi uma guerra de classes e não se compreenderá bem o seu 
caráter se ignorarmos que, diferente do que ocorreu na América do Sul, foi uma revolução agrária em 
gestação. 
(O labirinto da solidão, 1976.). 
Segundo o autor, a luta pela Independência do México 
a) contou com o apoio dos proprietários rurais, embora eles considerassem desnecessária a questão 
da ruptura com a Espanha. 
b) opôs-se aos ideais políticos do Iluminismo europeu, dividindo o país em regiões politicamente 
independentes. 
c) recebeu a solidariedade de movimentos revolucionários europeus, dado o seu caráter de guerra 
popular. 
d) enfraqueceu o Estado Nacional, favorecendo a anexação de territórios mexicanos pelos Estados 
Unidos da América. 
e) apresentou um caráter popular, manifestando questões sociais de longa duração na história do país. 
 
4. 
eu, por exemplo, prendo um indivíduo que sei que está tramando uma conspiração [contra o governo], 
violo a lei. Maldita lei então que não deixa o braço do governo proceder livremente no momento 
oportuno. [...] De minha parte, sei dizer que, com lei ou sem ela, essa senhora que chamam de 
ministro chileno, em 1834. 
 
 
 
 
 
 
 
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Nesse texto, Portales está defendendo uma visão: 
a) liberal, que privilegia o respeito às leis e à justiça. 
b) aristocrática, que valoriza o regime monárquico. 
c) federalista, que salvaguarda os interesses das províncias. 
d) elitista, que defende os direitos do indivíduo. 
e) autoritária, que garante a ordem acima de tudo. 
 
5. Organizada com base na exploração estabelecida pelo mercantilismo metropolitano espanhol, a 
sociedade colonial apresentava, no topo da escala hierárquica: 
a) os criollos, grandes proprietários e comerciantes que, por constituírem a elite colonial, 
participavam das câmaras municipais. 
b) os chapetones, que ocupavam altos postos militares e civis. 
c) os calpulletes, que ocupavamaltos cargos administrativos dos chamados ayuntamientos. 
d) os mestiços, que, por serem filhos de espanhóis, podiam estar à frente dos cargos político 
administrativos. 
e) os curacas, donos de grande quantidade de terra, que administravam os cabildos. 
 
6. A Inglaterra apoiou os movimentos de Independência da América Espanhola no século XIX 
fundamentalmente porque: 
a) necessitava de novos mercados consumidores e fontes de matérias primas 
b) visava implantar na América as ideias liberais defendidas por Locke 
c) buscava o auxílio militar das colônias espanholas contra Napoleão 
d) queria dominar o tráfico de escravos para a América 
e) pretendia dar continuidade à política mercantilista naquelas áreas em detrimento dos interesses do 
nascente capitalismo industrial. 
 
7. No princípio do século XIX, as colônias espanholas na América tiveram condições de deflagrar um 
movimento antimetropolitano que resultou na independência política dessas áreas coloniais. Vários 
fatores estiveram associados àquele movimento; entre eles, destaca(m)-se a(s): 
a) crise institucional portuguesa, que possibilitou o processo de independência brasileiro, o qual se 
tornou um modelo na América Latina. 
b) guerras travadas pelo Império Napoleônico, que alteraram o equilíbrio de forças na Europa e se 
refletiram nos domínios coloniais europeus. 
c) deliberações políticas do Congresso de Viena, as quais foram favoráveis à independência de 
colônias de nações europeias. 
d) Doutrina Monroe, que apregoava a independência e a autonomia política das nações latino-
americanas frente aos Estados Unidos. 
e) a ajuda militar da Santa Aliança que logrou em ajudar os movimentos emancipacionistas da América 
Latina contra os exércitos metropolitanos da Espanha. 
 
8. As colônias da América Latina conquistaram sua independência no decorrer do século XIX. Com 
relação a isso, assinale a alternativa correta. 
a) O Brasil foi a única ex-colônia que, uma vez livre do domínio da antiga metrópole, estruturou um 
governo monárquico e com uma frágil mas garantida unidade territorial. 
b) No geral, o processo de conquista da autonomia política pelas colônias americanas foi pacífico, 
sem ter ocorrido forte oposição da Espanha e Portugal contra os movimentos, pois estavam 
enfrentando as forças napoleônicas na Europa. 
c) Na grande maioria os movimentos de independência foram conduzidos pelas elites, com exceção 
do México, que, teve em Pancho Vila o herói de sua independência. 
d) Após a independência política, os países da América Latina passaram a sofrer a influência dos 
Estados Unidos que era, na época, o principal parceiro econômico dos mesmos. 
e) Imediatamente após a conquista da independência, os estados latino-americanos recém instados 
passaram por um período marcado pela instabilidade política e pela pacificação 
 
 
 
 
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9. e para o Haiti, miserável, degradado, dificilmente poderá pensar que o país foi o cenário 
da 'única revolta de escravos bem-sucedida da História'. No momento da Revolução Francesa, em 1789, 
a colônia francesa das Índias Ocidentais de Santo Domingo representava dois terços do comércio 
exterior da França e era o maior mercado individual para o tráfico negreiro europeu. Era a maior colônia 
do mundo, o orgulho da França e a inveja de todas as outras nações imperialistas. Sua estrutura era 
sustentada pelo trabalho de meio milhão de escravos. Dois anos após a Revolução Francesa, com seus 
reflexos em Santo Domingo, os escravos se revoltaram. Numa luta que se estendeu por 12 anos, eles 
derrotaram os brancos locais e os soldados da monarquia francesa, debelando também uma invasão 
espanhola, uma tentativa de invasão britânica com cerca de 60 mil homens e uma expedição francesa 
de tamanho similar comandada pelo cunhado de Napoleão. A derrota dessa expedição resultou no 
 
SADER, Emir. A grande revolução negra. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 04 jan. 2004. 
 
Refletindo acerca da Revolução Francesa, da Independência do Haiti e do processo de emancipação 
das colônias na América, pode-se concluir que: 
a) Os processos de emancipação das antigas colônias espanholas e portuguesas na América 
assemelhavam-se, em todos os aspectos, inclusive na adoção do regime de governo dos novos 
estados. 
b) A burguesia disputava espaço político na França. Essa luta repercutiu para além do continente 
europeu e influenciou os processos de emancipação política nas colônias ibéricas na América. 
c) A Independência do Brasil sofreu influência dos ideais da Revolução Francesa e Haitiana, o que 
ocasionou a Proclamação da República e também a Abolição da escravatura. 
d) Os processos de emancipação no continente latino-americano foram influenciados, tanto pela 
Revolução Francesa, quanto pela Haitiana, o que resultou na Independência de todas as colônias 
espanholas na América, ainda na década de 1820. 
e) Os ideais burgueses tiveram repercussão sobre as guerras de independência das colônias 
hispânicas, no século XIX, salvo o caso do Vice-Reino do Peru. 
 
10. Leia o texto a seguir: 
 peso do mundo 
exterior, as ambiguidades da escravidão em contraste com os desafios das inovações que emanava dos 
principais centros do capitalismo. As usinas, ao substituírem os velhos engenhos, davam novo tom à 
vida. O mundo dos sobrados e das cidades, do vapor, das pontes de aço e das ferrovias, dos bacharéis, 
 
Fonte: MOTA, C. G. A experiência brasileira (1500-2000) formando história ideias de Brasil: Formação de problemas (1817-
1850). Viagem incompleta. São Paulo: Ed. SENAC SP, 2000, p. 234. 
 
Baseado no texto, é correto afirmar: 
a) A monarquia brasileira se adequara aos ditames do progresso tecnológico e ao livre-mercado. 
b) A tradição do cotidiano colonial contrastava com as inovações do capitalismo industrial e da 
economia liberal. 
c) Os atrativos da vida urbana fomentaram a intensa migração do campo para a cidade 
d) O liberalismo econômico da Inglaterra lucrava com o tráfico negreiro, sendo favorável a manter o 
trabalho escravo. 
e) Os abolicionistas defendiam o fim do trabalho escravo e da monarquia, com a consolidação do 
regime republicano. 
 
 
QUESTÃO CONTEXTO 
 
 
A invasão da França napoleônica em diversos países auxiliou na independência de várias colônias europeias 
na América espanhola e na portuguesa, assim, comente os diferentes auxílios que as guerras napoleônicas 
deram as lutas por emancipação. 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
 
Exercícios 
 
1. b 
o nacionalismo foi vital para a formação dos novos países do século XIX da Europa ás Américas. 
 
2. c 
o estímulo a industrialização foi o principal pontapé para a modernização dos países. 
 
3. e 
o texto faz alusão a luta das classes mexicanas que foi anterior a ruptura com a metrópole espanhola. 
 
4. e 
a característica dos governos na América Latina foi principalmente um populismo ditatorial que via a 
manutenção da ordem sempre. 
 
1. b 
os chapetones eram os administradores e oficiais militares residentes da colônia, mas eram sempre 
espanhóis da metrópole. 
 
2. a 
como a maior produtora industrial, ela tinha que conquistar novas áreas de influência. 
 
3. b 
o império napoleônico foi vital para a independência, principalmente na época dos cabildos livres. 
 
4. a 
a unidade territorial brasileira foi mantida graças ao empenho no combate das rebeliões regenciais. 
 
5. b 
a luta da burguesia francesa foi libertadora tanto para as elites econômicas da América Espanhola quanto 
os jacobinos negros como eram chamados os libertadores do Haiti. 
 
6. b 
a exploração colonial, principalmente as baseadas na mão de obra escrava era um atraso ao capitalismo 
de mercado industrial. 
 
Questão Contexto 
 
Apesar de ter ajudado nos movimentos as guerras napoleônicas ajudaram a América portuguesa e a espanhola 
de diferentes formas, no caso brasileiro a vinda forçada da família real para o riode Janeiro deu as bases de 
infraestrutura do estado brasileiro, já no caso espanhol a queda da monarquia espanhola deu uma imensa 
na colônia estavam sob o comando dos Criollos estavam sem a supervisão espanhola. 
 
 
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Professor: Renato Pellizari 
Monitor: Octavio Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Independência das 13 colônias 
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RESUMO 
 
 
 
 
Mapa das treze colônias iniciais. 
 
Com a crise do absolutismo no mundo inteiro, houve um enrijecimento das políticas coloniais, os 
idealistas ao redor do mundo punham em ação seus planos de liberdade e igualdade ao redor da Europa, 
embasados no pensamento iluminista. Porém esses ideais ganharam forma primeiramente na América, mais 
especificamente na costa leste estadunidense, as treze primeiras colônias inglesas que mais tarde viriam a 
formar os Estados Unidos. 
Essas regiões tinham suas peculiaridades no pacto colonial. Não havendo uma forma igual de 
exploração do território, o sul das treze colônias era agroexportador com grandes latifúndios, monocultura 
e com mão de obra escrava, ou seja, viviam no sistema de plantation, estes seguiam o pacto colonial á risca 
e não tinham liberdade comercial. Já o Norte era povoado principalmente por protestantes fugidos da 
Inglaterra, era mais manufatureiro e industrial, com um comércio (inclusive escravista) muito proeminente e 
com a agricultura baseada em pequenas propriedades além de ter maior liberdade comercial por causa da 
negligência salutar por parte dos ingleses. 
A negligencia salutar é um ponto de enorme importância no estudo sobre a independência dos EUA, 
a coroa inglesa durante a colonização do Norte deu liberdade comercial e política aos colonos já que o norte 
não produzia metais preciosos não dando grandes lucros para a metrópole, isso aconteceu dentro do 
contexto pré-capitalista do mercantilismo, no entanto essa negligência deu a oportunidade dos colonos no 
norte se desenvolverem nas bases do iluminismo e do liberalismo de mercado, dando início a uma nova fase 
no capitalismo. 
Isso fez com que diversos desempregados na Inglaterra migrassem para o continente americano, 
além disso o clima de liberdade religiosa constante atraiu outros perseguidos por sua fé, a oferta de terra foi 
um atrativo já que muitos camponeses ingleses perderam suas terras por causa dos cercamentos. Assim 
diversas pequenas propriedades familiares voltadas para o consumo, companhias de comércio e indústrias 
têxteis começaram a surgir, no caso das indústrias têxteis o sul era o principal fornecedor de algodão no caso 
dos escravos os principais compradores do norte eram os colonos sulistas. 
Porém depois da metade do século XVIII a coroa inglesa teve uma guinada colonialista quanto a 
administração das treze colônias, esse endurecimento se deu com a Lei do Açúcar em 1764 (instituía-se uma 
 
 
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taxa adicional para o açúcar de origem de fora das colônias britânicas), Lei do Selo em 1765 (que obrigava a 
compra de um selo para todos os documentos que circulassem dentro da colônia) e a Lei do Chá em 1773 
(que obrigava os colonos a somente consumirem chá dos território britânicos). Estas leis foram também para 
suprir uma necessidade financeira provocada pela guerra dos sete anos entre ingleses e franceses, pelos 
domínios coloniais na América do Norte. 
 
 
Representação da Boston Tea Party. 
 
Com essas leis que tolhiam a liberdade econômica anterior e reforçava o pacto colonial, os colonos 
do Norte começaram a arquitetar planos para fim da dominação colonial britânica. A primeira reação foi a 
Boston Tea Party onde os revoltosos disfarçados de nativos americanos derrubaram toda a mercadoria de 
chá de uma embarcação inglesa no mar. 
A coroa inglesa decidiu então fechar o porto de Boston e promulgar leis que controlassem mais a 
regulações foi 
feito em resposta ao Primeiro Congresso da Filadélfia que ainda não tinha pretensões emancipatórias e queria 
somente a revogação do endurecimento do pacto e a representação das colônias no Parlamento Inglês. 
Porém a coroa não aceitou as reivindicações dos colonos e aumentou ainda mais o controle sobre a colônia, 
assim durante o Segundo Congresso da Filadélfia, em quatro de Julho de 1776, os revoltosos decidiram 
romper politicamente com a Inglaterra e fundar uma nação independente. 
 
 
George Washington vê a primeira bandeira estadunidense. 
 
A Inglaterra obviamente não acatou as resoluções do congresso e mandou tropas para repelir o 
movimento emancipatório, instaurou-se então uma guerra de independência que durou até os tratados de 
paz de Paris em 1783, onde o novo país teria suas terras aumentadas dos Montes Alpalaches até o Rio 
Mississipi, é importante citar que os revoltosos foram bem sucedidos em suas campanhas, pois receberam 
extensa ajuda francesa em sua campanha, um dos ilustres combatentes foi o Marquês de Lafaiete, que mais 
tarde comandou a Guarda Nacional, durante o período revolucionário na França. 
Durante os anos finais da guerra de independência decidiu-se criar uma federação e não uma 
república centralizada como é hoje, já que o ideal desde o início das guerras de independência era o de criar 
 
 
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estados soberanos que se unissem espontaneamente a uma Confederação, no entanto no período da 
Confederação (1781-1789) havia calorosos debates entre os federalistas e os anti-federalistas. Os anti-
federalistas defendiam uma autonomia das antigas colônias de um modo mais soberano e os federalistas 
defendiam uma centralização do poder com uma constituição, exército e impostos federais. 
 O argumentos dos federalistas como Samuel Adams era a prevenção do nascimento de um poder 
centralizador e ditatorial como uma monarquia , já os federalistas como Benjamin Franklin usavam o 
argumento de uma nação centralizada ser forte a possíveis investidas militares ao norte pelo Canada por parte 
dos ingleses ou por parte dos espanhóis da Nova Espanha (atual Flórida e México) além disso temia-se a 
dominação comercial, ou territorial dos estados maiores como a Virgínia e Nova York em cima dos menores 
como Delaware e Connecticut. 
No fim os vencedores do debate foram os federalistas que propunham um governo central, em 
setembro 1787 na Assembleia Continental ratificou a constituição que os Estados Unidos têm hoje com a 
sedição dos federalistas a proposta dos anti-federalistas da primeira emenda que garante as liberdades de 
expressão, reunião e de imprensa. Assim aos poucos os estados que ainda resistiam na ideia da confederação 
foram aos poucos aderindo a constituição e em 1789 forma-se os Estados Unidos que conhecemos hoje. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Em 1773, procurando aliviar as dificuldades financeiras da Companhia das Índias Orientais, o governo 
britânico concedeu-lhe o monopólio do chá nas colônias. Os colonos reagiram e disfarçados de índios, 
patriotas de Boston, abordaram navios que transportavam chá, lançando a mercadoria nas águas do 
porto. 
(H. C. Allen. História dos Estados Unidos da América) 
 
A ação descrita pelo texto levou o parlamento britânico a promulgar, em 1774, as Leis Coercitivas ou, 
como foram chamadas pelos colonos, Intoleráveis. Tais leis: 
a) lançavam impostos sobre vidro e corantes; 
b) interditavam o porto de Boston até que fosse pago o prejuízo causado pelos colonos; 
c) proibiam a emissão de papéis de crédito na colônia que, até então, eram usados como moeda; 
d) impunham aos colonos os custos do alojamento e fornecimento de víveres para as tropas britânicas 
enviadas para a colônia; 
e) enfraqueceram a autoridade do governador de Massachusetts. 
 
2. 
direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que para garantir 
esses direitos são instituídos entre os homens governos que derivam os seus justos

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