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NBR15820 - Caixa para medidor de energia elétrica - Requisitos - Versão Consulta Publica Set-2018

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ABNT/CB-003
2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15820
SET 2018
Caixa para medidor de energia elétrica ― Requisitos
APRESENTAÇÃO
1) Este 2º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Caixa de Medição
(CE-003:013.006) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), nas reuniões de:
30.01.2014 26.02.2014 07.05.2014
22.07.2014 16.09.2014 10.02.2015
07.05.2015 16.06.2015 18.08.2015
21.10.2015 18.11.2015 17.02.2016
13.04.2016 22.06.2016 30.08.2016
14.12.2016 28.06.2017 18.10.2017
a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 15820:2010), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
b) não tem valor normativo.
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas
sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:
Participante Representante
ADG COMPANY Luciano Bento
AES ELETROPAULO Leandro A. Ferreira
AES ELETROPAULO Márcio Almeida da Silva
ANDALUZ Carlos Roberto Barbosa
ASSISTE CONSULTORIA Francisco de Assis Ribeiro
BASFIBRA Anacleto Campos
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada 
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem 
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet 
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
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2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15820
SET 2018
BN Ademir Bernardes
BN André F. Tenório
BRVAL Alexandre Morais
CANAL ARTEFATOS Clabielton Jaci Ferreira
CEEE Vagner Edson de Andrade
CELESC João Airto de Bettio
CELESC Luciano Manoel Vieira
CELPE Petrônio Santos
CELPE Reinaldo P Vital
CEMIG Roberto Pedra
COELBA Antônio Fernando Guedes de Brito Costa
COELBA Guilherme Azevedo Heidorn
CONSULTORIA Valdivino Carvalho
CONSULTORIA Rogerio Menezes
COPEL Fabiano Meier
COVESTRO Sergio R. Navarro
COVESTRO Costábile Landim
CPFL ENERGIA Antonio Carlos de Almeida Cannabrava
CREA / PR Gilson Nakagaki
ELEKTRO Clarice Itokazu Oshiro
ELEKTRO José Carlos Paços Caram Jr.
ELETROBRAS – AM Jose Roberto C. Rocha
ELETROLIMA Fabio Vieira Lima
ENERGISA Eberson Ricardo Patalo
FAQ PAINEIS Alessandro Giorgi
HELZIN José Luis Echeverrio
INTELLI João Henrique Zancanella
JMV Hirofumi Takayanagi
JSA Clovis G. Sousa
KERM / RJ André Luiz
LABSYSTEM Flavio G. Machado
LABSYSTEM Rodrigo Takeshi Naga
LACTEC Marilda Munaro
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2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15820
SET 2018
LIGHT André Vinícius Rodrigues Moreira
LINTEMANI Flavio José Dorigo
LINTEMANI Eduardo Lintemani
METALPLÁSTICO Galmar Oliveira
MP – MULTIPADRÃO Diego Henrique Munhoz
MP – MULTIPADRÃO Nelson Munhoz
PHAYNELL DO BRASIL Flávio de Jesus Mendes
PIPE/PETROFISA Diego de Souza Moreno
PIPE/PETROFISA José Luigi Morena
PIPE SISTEMAS Fernando Souza
PLASTIMAX Homero Flesch
SABIC Edras Oliveira
SABIC Paulo R. Barboza
SABIC Ulissers E. Donegá Jr
SINDISTAL Oldemar Boechat de Moura
STAR Marcos José
STAR Robson Favero
STECK Luciano Bento
STECK Camila Clauhs
STECK Lucas Machado
STRAHL Luiz Carlos Calmon
TAF Amandio F. Carvalho
TAF Antonio C Segalla
TAF Luciano S. Bento
TECPLAS Milton Felicissimo
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2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15820
SET 2018
Caixa para medidor de energia elétrica ― Requisitos
Box for electric power meter ― Requirements
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais 
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas 
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais 
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. 
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras 
datas para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 15820 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão 
de Estudo de Caixa de Medição (CE-003:013.006). O seu 1º Projeto de Revisão circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº 04, de 17.04.2018 a 18.06.2018. O seu 2º ou Projeto de Revisão circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de DD.MM.AAAA a DD.MM.AAAA.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15820:2010), a qual foi tecni-
camente revisada.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:
Scope
This Standard stablishes the requirements for the manufacture of boxes in metallic and nonmetallic 
materials in order to accommodate the power meter and / or accessories that make up the measuring 
system for voltage values up to 1000 V a.c. or 1 500 V d.c., to be installed in open or sheltered 
environment.
This Standard does not apply to boxes where they are not installed electricity metering equipments, 
such as boxes for cable routing, distribution boxes after the measuring system or compact switchboards.
The application of this Standard does not exempt the observance of public agencies regulation and 
technical specifications of the electricity distributors.”
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Caixa para medidor de energia elétrica ― Requisitos
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para a fabricação de caixas em materiais metálicos e não metálicos 
que acomodam o medidor de energia elétrica e/ou os acessórios que compõem o sistema de medição 
para valores de tensão até 1 000 V CA. ou 1 500 V C.C. instalados ao tempo ou em ambiente abrigado.
Esta Norma não se aplica às caixas onde não são instalados equipamentos de medição e proteção 
de energia elétrica, como caixas de passagens, caixas de distribuição e proteção após a medição ou 
quadros de distribuição compactos.
A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento aos regulamentos de órgãos públicos e das 
especificações técnicas das distribuidoras de energia elétrica.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as 
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5841, Determinação do grau de empolamento de superfícies pintadas
ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido – Especificação
ABNT NBR 7397, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente – Determinação 
da massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio
ABNT NBR 7398, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente – Verificação 
da aderência do revestimento – Método de ensaio
ABNT NBR 7399, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente – Verificação 
da espessura do revestimento por processo não destrutivo – Método de ensaio
ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão a quente – Verificaçãoda uniformidade do revestimento – Método de ensaio
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa 
salina – Método de ensaio
ABNT NBR 13230, Embalagens e acondicionamento plásticos recicláveis – Identificação e simbologia 
ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios – Ensaio Db: Calor úmido, 
cíclico (ciclo de 12 h + 12 h)
ABNT NBR IEC 60068-2-75, Ensaios climáticos – Parte 2: Ensaio Eh: Ensaios com martelo
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Código IP)
ABNT NBR IEC 60695-2-10, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 2-10: Métodos de ensaio de fio 
incandescente/aquecido – Aparelhagem e método comum de ensaio
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ABNT NBR IEC 60695-2-11, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 2-11: Ensaio de fio incandescente – 
Método de ensaio de inflamabilidade para produtos acabados (GWEPT)
ABNT NBR ISO 4628-3, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento – Designação da 
quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes na aparência – Parte 3: 
Avaliação do grau de enferrujamento
IEC 60068-2-11:1981, Basic environmental testing procedures – Part 2 – 11 – Tests – Test Ka: Salt mist
IEC 60695-11-10, Fire hazard testing – Part 11-10: Test flames – 50 W horizontal and vertical flame 
test methods
IEC 62262, Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment against external 
mechanical impacts (IK code)
ISO 4892-2, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps
ISO 14782, Plastics – Determination of haze for transparent materials
ASTM G 155, Practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-metallic materials
ASTM D 1003, Test method for haze and luminous transmittance of transparent plastics
ASTM D 2197, Test method for adhesion of organic coatings by scrape adhesion
ASTM D 2247, Practice for testing water resistance of coatings in 100 % relative humidity
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 
caixa para medidor de energia
compartimento destinado a acomodar o sistema de medição, composto por corpo, suporte para equi-
pamentos de medição e proteção, tampa ou porta com visor e dispositivo para instalar o sistema 
de lacre das respectivas distribuidoras
3.2 
caixa de proteção
compartimento composto por corpo e tampa, ou porta, com a finalidade de alojar os dispositivos 
de proteção e seccionamento, podendo ou não possuir dispositivos para instalar o sistema de lacre 
das respectivas distribuidoras
3.3 
distribuidora
agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica
3.4 
espaço protegido
espaço interno ou parte do espaço interno da caixa para medidor, especificado pelo fabricante, 
destinado à instalação do medidor e/ou dos dispositivos de proteção e seccionamento
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3.5 
lacre
dispositivo de segurança destinado a impedir o livre acesso ao espaço protegido
3.6 
placa de fixação
suporte ou dispositivos internos da caixa para medidor de energia, destinados à montagem dos dispo-
sitivos elétricos
3.7 
porta
fechamento articulado fixado ao corpo da caixa para medidor de energia
3.8 
sistema de medição
conjunto composto por medidor(es) de energia elétrica e demais equipamentos de medição e aces-
sórios, como transformadores de corrente, chave de bloqueio e/ou de aferição, sistemas de comuni-
cação e proteção etc.
3.9 
tampa
fechamento deslizante ou por sistema de encaixe ao corpo da caixa para medidor de energia
4 Classificação das caixas para medidor de energia elétrica
4.1 Geral
As caixas para medidor de energia são classificadas conforme descrito em 4.2 a 4.3.
4.2 Tipo de material
 a) não metálico;
 b) metálico;
 c) combinação de materiais não metálicos e metálicos.
4.2.1 Os materiais não podem conter chumbo, mercúrio, cádmio e cromo hexavalente;
4.2.2 Devido à dificuldade de suprimir totalmente a presença de retardadores de chama bromados 
dos materiais, é tolerada a concentração máxima de 0,1 %, em massa, de polibrominato bifenil (PBB) 
e polibromiato difenil éter (PBDE) em materiais homogêneos.
4.3 Modo de fixação das caixas
4.3.1 Posição
 a) sobreposta em muro, parede de alvenaria, coluna de concreto, poste de aço ou concreto;
 b) embutida na alvenaria, coluna ou poste de concreto.
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4.3.2 Local de utilização
 a) ao tempo;
 b) abrigada.
4.3.3 Grau de proteção
 a) código IP, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529;
 b) código IK, de acordo com a IEC 62262.
5 Informações a serem fornecidas sobre a caixa para medidor de energia elétrica
5.1 Marcas e identificação
A caixa para medidor de energia elétrica deve possuir identificação em baixo ou em alto relevo, 
de forma legível e indelével, com as seguintes informações:
 a) razão social, marca comercial ou logomarca do fabricante ou importador;
 b) mês e ano de fabricação;
 c) número de série ou lote.
A identificação da matéria-prima das caixas não metálicas deve ser conforme a ABNT NBR 13230.
5.2 Documentação
A documentação fornecida pelo fabricante deve compreender todas as características mecânicas 
de fabricação pertinentes à classificação das caixas para medidor de energia elétrica (ver Seção 4) 
e todas as instruções necessárias para o correto manuseio, montagem e fixação, e as condições 
de utilização da caixa de medição, assim como a referência a esta Norma.
5.3 Dimensões
As dimensões devem ser especificadas em milímetros.
As dimensões de altura, largura e profundidade estabelecidas pelas respectivas distribuidoras de 
energia devem ser consideradas valores nominais e constar na documentação fornecida pelo fabri-
cante ou importador da caixa para medidor de energia elétrica.
Os ressaltos das placas para passagem de condutores, fechamentos removíveis, fechos e outros 
acessórios não podem estar incluídos nas dimensões nominais externas. As dimensões destes ele-
mentos devem, no entanto, estar indicadas na documentação fornecida pelo fabricante ou importador.
A localização e os meios para fixação das caixas para medidor de energia devem estar indicados 
na documentação fornecida pelo fabricante ou importador.
5.4 Elementos para montagem dos dispositivos de medição e proteção
As condições dos elementos para montagem de componentes e os seus meios de fixação devem 
estar indicados na documentação fornecida pelo fabricante da caixa ou importador para medidor de 
energia elétrica.
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6 Condições de serviço
6.1 Geral
As caixas para medidor de energia elétrica em conformidade com esta Norma são previstas para 
serem utilizadas nas condições de serviço conforme 6.2 a 6.4.
6.2 Condições normais de serviço 
Temperatura do ar ambiente sujeita à variação de − 5 °C a + 40 °C, altitude de até 2 000 m e umidade 
relativa do ar até 100 %.
6.3 Condições especiais de utilização
Quando forem requeridas condições especiais de utilização, estas devem estar de acordo com a espe-
cificação técnica das respectivas distribuidoras.
Exemplos de possíveis condições especiais:
 a) temperatura e umidade relativa do ar ambiente anormais;
 b) presença de substâncias corrosivas;
 c) presença de materiais particulados;
 d) requisitos mecânicos anormais e vibrações;
 e) presença de fauna, flora e mofo;
 f) influências ionizantes;
 g) perturbações eletromagnéticas.
Nenhum acordo deve estar em contradição com as regras de segurança em vigor.6.4 Condições relativas ao armazenamento e transporte
As caixas para medidor de energia elétrica devem ser acondicionadas de forma a garantir um trans-
porte seguro em qualquer situação de percurso, da origem ao local da entrega.
Devem ser embaladas individualmente e completamente montadas. Se as embalagens individuais 
forem acondicionadas em volumes maiores, estes devem apresentar peso e dimensões adequados 
ao manuseio, armazenamento e transporte.
7 Características construtivas
7.1 Generalidades
As caixas para medidor de energia elétrica devem ser fabricadas somente com materiais capazes 
de suportar os requisitos mecânicos, elétricos e térmicos, como especificado na Seção 8, assim como 
os efeitos da umidade normalmente encontrada em utilização normal.
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A proteção contra a corrosão deve ser assegurada mediante a utilização de material adequado ou 
pela aplicação de camadas de proteção sobre sua superfície exposta, considerando-se as condições 
de utilização previstas. A conformidade a este requisito é verificada pelo ensaio descrito em 8.15. 
As caixas para medidor de energia elétrica e suas partes feitas de material isolante, a estabilidade 
térmica e a resistência ao calor, ao fogo e às intempéries devem ser verificadas por meio dos ensaios 
previstos em 8.8 a 8.11.
Se algumas partes da caixa para medidor de energia elétrica forem desenvolvidas para fixar e 
suportar partes condutoras de tensão e corrente, elas devem atender às especificações técnicas 
das respectivas distribuidoras para elaboração do projeto e verificação.
As partes externas das caixas metálicas e das não metálicas devem apresentar o acabamento uniforme, 
liso, sem reentrâncias ou rebarbas, principalmente nos pontos de dobra, solda ou de injeção de mate-
rial, e devem possuir seus componentes bem ajustados entre si, de modo a formar um conjunto rígido.
As caixas para medidor de energia elétrica devem garantir a estanqueidade ao código IP estabelecido 
por esta Norma, cuja conformidade a este requisito deve ser verificada por meio do ensaio descrito 
em 8.7, mesmo havendo a necessidade do fabricante prever na caixa para medidor de energia furação 
e aberturas para ventilação.
A caixa para medidor de energia elétrica deve prever características construtivas de controle térmico 
com a função de não permitir que o compartimento interno ultrapasse a temperatura de 60 °C, mesmo 
sendo instalada ao tempo. A conformidade a este requisito deve ser verificada pelo ensaio descrito 
em 8.13.
Quando a caixa para medidor de energia elétrica necessitar de pintura para atender aos requisitos 
dos ensaios de névoa salina e câmara úmida, ela deve atender à aderência Gr0 da ABNT NBR 5841. 
As caixas para medidor de energia elétrica devem incorporar tanto quanto possível as características 
construtivas e funcionais, de forma a facilitar a sua aplicação.
No fechamento do corpo da caixa e da tampa, bem como na sua fixação, não é permitido o uso 
de qualquer tipo de rebite.
7.2 Dispositivos de fixação e de instalação
A critério das distribuidoras, a caixa para medidor de energia elétrica pode ou não compartilhar 
os dispositivos de proteção e/ou seccionamento, sendo que a sua fixação deve ser projetada de forma 
a suportar os esforços de manobra, não permitindo deslocamento vertical ou horizontal.
A caixa para medidor de energia elétrica deve possuir meios apropriados para sua fixação, de acordo 
com a especificação das respectivas distribuidoras.
A caixa para medidor de energia elétrica deve ser contemplada com dispositivo(s) seguro(s) para 
a instalação do(s) lacre(s) adotado(s) pelas distribuidoras.
A caixa para medidor de energia elétrica deve possuir suporte(s) para fixação do medidor, sendo 
que, ao longo da vida útil estimada da caixa, esta não pode apresentar deformações que provoquem 
a queda e/ou deslocamento do medidor, que venha a influenciar diretamente no seu funcionamento 
adequado e/ou coloque em risco a integridade física das pessoas.
Todos os sistemas de fixação devem ser fornecidos pelo fabricante de maneira que esta proporcione 
a resistência mecânica e as intempéries especificadas nesta Norma.
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Quando da adoção de dobradiças para fixação da tampa ao corpo da caixa, esta não pode ser aces-
sível com a tampa fechada, deve ter a característica de inviolabilidade e o fechamento da tampa 
deve ser de tal forma que um único dispositivo ou parafuso, seja suficiente para evitar a sua abertura. 
A caixa montada deve ser submetida ao ensaio de deslocamento da tampa descrito em 8.3.
7.3 Tampa ou porta da caixa para medidor de energia elétrica
A tampa ou porta da caixa para medidor de energia elétrica deve ajustar-se perfeitamente ao corpo 
da caixa, com canaletas protetoras, caso necessário, contra penetração de água e/ou poeira. 
O conjunto corpo da caixa e tampa ou porta deve estar preparado para receber o sistema de lacre 
das distribuidoras de tal modo que a introdução indevida de qualquer objeto estranho e/ou acesso 
a qualquer parte interna da caixa seja possível somente com o rompimento do sistema de lacre das 
respectivas distribuidoras.
A tampa não metálica e o visor da tampa metálica devem ser de material transparente e atender 
aos ensaios descritos na Seção 8.
7.4 Furação
As furações internas da caixa para medidor de energia elétrica destinadas à passagem de cabos, 
quando necessário, devem ser providas de anel de proteção para evitar danos à isolação do cabo.
As furações da caixa para medidor de energia elétrica para conexão dos eletrodutos devem atender 
à padronização das respectivas distribuidoras.
7.5 Resistência mecânica
A conformidade deve ser verificada por meio do ensaio descrito em 8.2.
7.6 Ponto de aterramento
A caixa para medidor de energia elétrica deve possuir o dispositivo com os respectivos acessórios, 
como porcas e arruelas, fabricados em material apropriado e resistente a intempéries, de maneira que 
sua fixação proporcione resistência mecânica suficientes para permitir a fixação dos condutores de 
aterramento e do condutor neutro das distribuidoras.
Quando a caixa para medidor de energia elétrica possuir o corpo e/ou a tampa em material metálico, 
o dispositivo deve permitir o aterramento também das partes metálicas.
7.7 Grau de proteção (código IK)
As caixas para medidor de energia elétrica devem assegurar o grau de proteção IK10 contra os 
impactos mecânicos externos, conforme a IEC 62262.
A conformidade deve ser verificada pelo ensaio descrito em 8.6.
7.8 Grau de proteção (Código IP)
O grau mínimo de proteção para as caixas para medidor de energia elétrica deve ser IP 43, conforme 
a ABNT NBR IEC 60529.
A conformidade deve ser verificada pelo ensaio descrito em 8.7.
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7.9 Proteção anticorrosiva
7.9.1 Generalidades
As superfícies internas e externas das caixas metálicas devem ter proteção contra a corrosão 
mediante a utilização de material adequado ou pela aplicação de camadas de proteção sobre sua 
superfície exposta, considerando-se as condições de utilização previstas.
7.9.2 Caixa de chapa de aço-carbono
O tratamento anticorrosivo deve atender aos seguintes requisitos:
 a) espessura da camada: 65 µ mínimo;
 b) aderência: Gr 0, conforme a ASTM D2197;
 c) resistência química:
 — 500 h de exposição em câmara de névoa salina, conforme a ABNT NBR 8094;
 — 500 h de exposição em câmara de umidade ASTM D2247.
7.9.3 Caixas de chapa de aço-carbono zincada a fogo
As caixas devem ser submetidas a tratamento e ensaios conforme definição abaixo:
 a) tratamento anticorrosivo
 b) espessura da camada de zinco: conforme a ABNT NBR 6323;
 c) aderênciasatisfatória: quando ensaiada de acordo com a ABNT NBR 7398;
 d) uniformidade: de acordo com a ABNT NBR 7400.
8 Ensaios
8.1 Generalidades
Os ensaios previstos nesta Norma são de tipo.
Os ensaios devem ser realizados para demonstrar a conformidade com esta Norma, quando aplicável.
Os ensaios devem ser realizados em amostras representativas e/ou corpos de prova conforme 
relacionados na Tabela 1.
As caixas para medidor de energia elétrica a serem ensaiadas devem estar montadas conforme as 
instruções do fabricante.
Salvo especificação em contrário, as caixas para medidor de energia elétrica devem ser ensaiadas 
como fornecidas e nas condições normais de utilização.
Salvo especificação em contrário, os ensaios devem ser efetuados à temperatura ambiente de 
(20 ± 5) °C.
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Todas as amostras devem ser identificadas pelo fabricante com a logomarca, código e dimensional 
básico e não podem apresentar defeito de fabricação.
Todas as caixas para medidor de energia elétrica devem ser ensaiadas sem os componentes elétricos.
Tabela 1 – Ensaios das caixas
Subseção Ensaio
Metálica Não metálica
Caixa 1 Caixa 2 Caixa 3 Caixa 1 Caixa 2 Caixa 3
8.2 Resistência mecânica 5º 5º
8.3 Deslocamento da tampa ou porta 6º 6º
8.4 Verificação de torque nos insertos metálicos 3º 3º
8.5 Verificação das cargas axiais 4º 4º
8.6
Verificação do grau de 
proteção contra os impactos 
mecânicos externos (Código IK)
2º 2º
8.7 Verificação do grau de proteção (Código IP) 1º 1º
8.8 Estabilidade térmica – Resistência ao envelhecimento 1º
8.9 Inflamabilidade por fio incandescente 7º
8.10 Inflamabilidade a propagação de chamas Ver Tabela 2
8.11 Resistência às intempéries Ver Tabela 2
8.12 Resistência à corrosão 1º Ver Tabela 2
8.13 Elevação de temperatura 1º 1º
8.14 Identificação da matéria-prima Ver Tabela 2
8.15 Proteção anticorrosiva 7º
NOTA Na impossibilidade de realizar todos os ensaios com as caixas montadas e com os respectivos 
acessórios pertencentes a elas, em comum acordo com a distribuidora, podem ser realizados com amostras 
representativas retiradas da caixa para medidor de energia.
Tabela 2 – Ensaios em corpos de prova
Subseção Ensaio Tampa ou porta Base Visor Partes metálicas
8.10 Inflamabilidade à propagação de chamas x x x
8.11 Resistência às intempéries x x x
8.12 Resistência à corrosão x
8.14 Identificação da matéria-prima x x x
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8.2 Ensaio de resistência mecânica
Este ensaio visa avaliar comparativamente a integridade mecânica e a rigidez das caixas para medidor 
de energia elétrica.
A caixa para medidor de energia elétrica montada deve ser submetida a uma força de compressão 
vertical de 350 kgf à velocidade de deslocamento de 5,0 mm/min. Após atingir a força de compressão 
de 350 kgf, deve ser mantida nesta condição por um período de 1 min..
Montar as amostras na posição vertical entre duas placas rígidas, para permitir a compressão uniforme 
sobre as paredes laterais.
Nas caixas com material metálico, após a aplicação das forças verticais sobre parede, as amostras 
não podem apresentar deformação permanente de 2 mm e não podem permitir a abertura da caixa 
durante o ensaio.
As caixas não metálicas devem ser consideradas aprovadas se, após o ensaio, cada unidade não 
apresentar rachaduras e se a tampa e o sistema de encaixe tampa ou corpo continuarem firmes, 
não permitindo a abertura da caixa durante o ensaio de 8.3.
8.3 Ensaio de deslocamento da tampa ou porta
Fixar a caixa em uma superfície plana e rígida por meio dos pontos de fixação previstos na instalação.
Fazer um furo no centro do visor, com 6 mm de diâmetro.
Passar um parafuso tipo olhal pelo furo e utilizar um reforço em disco metálico com 80 mm de diâmetro. 
Prender este parafuso firmemente à tampa.
Tracionar a tampa ou porta fixada ao corpo da caixa, aplicando uma força constante e perpendicular 
à tampa de 785 N (80 kgf), por meio do parafuso, durante 60 s.
Em seguida, comprimir a tampa ou porta fixada ao corpo da caixa, aplicando uma força, constante e 
perpendicular à tampa, de 785 N (80 kgf), por meio do parafuso, durante 60 s.
As caixas metálicas não podem apresentar quebra e trinca do visor e deslocamento dos trilhos 
de encosto da tampa.
As caixas não metálicas não podem apresentar deformações permanentes, deslocamento da tampa 
dos trilhos de encosto, deslocamento ou desprendimento do visor.
NOTA Eventualmente, algum reforço, como arruelas ou adesivos, pode ser necessário, para esta fixação, 
pois o objetivo deste ensaio é avaliar a tampa ou a porta, e não os pontos de fixação que deverão resistir 
à carga deste ensaio sem ruptura.
8.4 Verificação de torque nos insertos metálicos
O ensaio de torque deve ser realizado no ponto de fixação da tampa com o corpo da caixa e no ponto 
de fixação do cabo de aterramento.
O ensaio de torque na bucha de fixação da tampa com o corpo da caixa, deve ser realizado com a 
caixa para medidor de energia elétrica fechada. Na bucha de aterramento, o ensaio deve ser realizado 
diretamente nela. Para ambos os ensaios, o parafuso, não pode ter contato com o fundo da bucha 
ou da parede da caixa, devendo ser menor que as buchas.
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A caixa deve estar fixa em superfície plana, de forma a não permitir a sua movimentação durante 
o ensaio.
Ambas as buchas devem suportar sem ruptura ou deformação permanente a aplicação de um torque 
de instalação do parafuso de 8 Nm.
No final do ensaio, os insertos devem permanecer em sua posição inicial, sem qualquer sinal de 
movimentação, e não podem apresentar rachaduras e/ou fissuras no material onde estão fixados.
8.5 Verificação de cargas axiais
O inserto metálico onde é alojado o parafuso de fixação da tampa frontal, deve suportar uma carga 
axial de 120 daN por 2 min.
O inserto de fixação do parafuso de aterramento deve suportar uma carga axial de 50 daN por 2 min.
No final do ensaio, os insertos devem permanecer em sua posição inicial, sem qualquer sinal de 
movimentação, e não podem apresentar rachaduras e/ou fissuras no material onde estão fixados 
os insertos.
8.6 Verificação do grau de proteção contra os impactos mecânicos externos (código IK)
A verificação do grau de proteção contra impactos mecânicos deve ser realizada conforme a 
IEC 62262 e com um martelo pendular adaptado às dimensões da caixa para medidor de energia 
elétrica, conforme descrito na ABNT NBR IEC 60068-2-75.
Deve ser aplicada uma energia de impacto de 20 J sobre a caixa completamente montada, obede-
cendo aos seguintes critérios:
 a) submeter a parte frontal (tampa) a uma aplicação no ponto de injeção e mais duas aplicações em 
pontos escolhidos aleatoriamente, na caixa para medidor de energia elétrica metálica, as aplica-
ções devem ser no centro do visor;
 b) submeter a parte do fundo a uma aplicação no ponto de injeção e duas aplicações em pontos 
escolhidos aleatoriamente;
 c) três vezes em cada uma das laterais da caixa.
Os impactos aplicados devem estar regularmente distribuídos sobre a superfície da caixa de medição.
Após o ensaio, a caixa para medidor de energia elétrica deve conservar seu grau de proteção IP, 
bem como os fechamentos removíveis devem permitir a sua remoção e ser reinstalados, assim como 
as portas devem abrir e fechar, não podendo apresentar fissura alguma.
Na definição de espaço protegido, as tolerâncias devem ser definidas, considerando-se as defor-
mações provocadas pelos impactos.
8.7 Verificação do grau de proteção (Código IP)
A caixa para medidor de energia elétrica deve ter o grau mínimo de proteção IP 43, conforme a 
ABNT NBR IEC 60529.
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8.8 Verificação da estabilidade térmica – Resistência ao envelhecimento
Este ensaio não se aplica às caixas metálicas.
A caixa, para medidor de energia elétrica em material isolante devem ser resistentes ao calor.
A caixa, para medidor de energia elétrica, montada como para o uso normal, é submetida a ensaio 
no interior de uma cabine de aquecimento, onde a atmosfera tem a composição e a pressão do 
ar ambiente é ventilada por circulação natural. Se as dimensões da caixa para medidor de energia 
elétrica não forem compatíveis com as da cabine de aquecimento, pode-se realizar o ensaio sobre 
uma amostra representativa da caixa de medição.
A temperatura da cabine de aquecimento deve ser de (70 ± 2) °C.
A caixa para medidor de energia elétrica ou sua amostra deve ser mantida na cabine durante sete dias 
(168 h).
Recomenda-se utilizar uma cabine aquecida eletricamente.
A circulação natural pode ser obtida mediante orifícios nas paredes da cabine.
Após o tratamento, a caixa para medidor de energia elétrica ou sua amostra é retirada da cabine e 
colocada à temperatura ambiente com umidade relativa de 45 % a 55 %, durante quatro dias (96 h) 
no mínimo.
A caixa para medidor de energia elétrica ou sua amostra não pode apresentar rachaduras visíveis 
a olho nu, e o material não pode estar pegajoso ou gorduroso, devendo ser avaliado da seguinte 
maneira: um dedo indicador deve ser envolvido com um pano seco e rugoso e pressionado sobre 
a amostra com uma força de 5 N.
NOTA A força de 5 N pode ser obtida da seguinte maneira: a caixa para medidor de energia elétrica 
ou sua amostra é colocada em um prato de uma balança e o outro prato é carregado com um peso igual 
à massa da amostra, acrescido de uma massa de 500 g. O equilíbrio é restabelecido apertando a amostra 
com o dedo indicador envolto em um pano seco e rugoso.
Não pode ficar vestígio algum de pano sobre a amostra, e o material da amostra não pode apresentar 
vestígio sobre o pano.
8.9 Ensaio de inflamabilidade por fio incandescente
Partes de material isolante suscetíveis de serem submetidas a solicitações térmicas de origem elétrica 
e cuja deterioração possa afetar a segurança do acessório não podem ser excessivamente danifi-
cadas pelo calor anormal e pelo fogo.
A conformidade deve ser verificada pelos ensaios estabelecidos na ABNT NBR IEC 60695-2-10 
e pelas prescrições da ABNT NBR IEC 60695-2-11.
Quando as dimensões da caixa para medidor de energia forem incompatíveis com as do dispositivo 
de ensaio, este ensaio pode ser feito com uma amostra retirada da base e uma amostra retirada 
da tampa ou do visor.
As amostras, tanto da base, como da tampa ou visor, devem ser retiradas das respectivas áreas que 
apresentam a menor espessura.
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Havendo dúvidas na análise dos resultados, o ensaio deve ser repetido em mais duas amostras 
retiradas conforme os critérios adotados na obtenção das primeiras amostras.
A temperatura de ensaio deve ser de (960 ± 15) °C.
8.10 Ensaio de inflamabilidade à propagação de chamas
A caixa para medidor de energia elétrica deve possuir classificação V0 na menor espessura, tanto do 
corpo como da tampa ou do visor, e a conformidade, deve ser verificada pelos ensaios estabelecidos 
na IEC 60695-11-10.
8.11 Ensaio de resistência a intempéries
As amostras das partes externas da caixa, bem como das tampas não metálicas e dos visores, devem 
ser submetidas ao ensaio de resistência a intempéries.
8.11.1 Corpos de prova
Os corpos de prova devem ser retirados das superfícies planas tanto da base como da tampa ou 
visor, das amostras das caixas relacionadas na Tabela 1, conforme descrito em 8.11.1.1 e 8.11.1.2:
8.11.1.1 Da tampa ou visor
Retirar:
 a) oito corpos de provas de 60 mm × 60 mm;
 b) quatro corpos de provas de 40 mm × 10 mm.
8.11.1.2 Da base da caixa
Retirar seis corpos de prova de 60 mm × 60 mm.
8.11.2 Procedimento e sequência para realizar os ensaios
8.11.2.1 Impacto por queda livre
Este ensaio consiste em submeter seis corpos de prova, individualmente, ao impacto por queda livre 
de uma esfera de 1,5 kg a 2 m de altura, configurando uma força de 30 J, conforme a relação a seguir:
 a) três corpos de prova de 60 mm × 60 mm, retirados da tampa ou visor;
 b) três corpos de prova de 60 mm × 60 mm, retirados da base;
Os corpos de prova sujeitos ao impacto, devem estar sobre uma superfície plana e rígida.
8.11.2.2 Intemperismo artificial
Este ensaio não pode ser realizado nos corpos de prova que foram submetidos ao ensaio descrito 
em 8.11.2.1.
Este ensaio deve ser realizado conforme o método A da ISO 4892-2 ou ASTM G155, com tempe-
ratura do painel preto a 63 °C, umidade relativa de 60 % e com irradiância de 0,35 W/m2 a 340 Nm, 
por um período total de ensaio de 3 000 h, nos corpos de prova com as seguintes dimensões:
 a) quatro corpos de prova de 60 mm × 60 mm, retirados da tampa e, ou dos visores;
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 b) três corpos de prova de 60 mm × 60 mm, retirados da base;
 c) dois corpos de prova de 40 mm × 10 mm, retirados da tampa e, ou dos visores.
8.11.3 Procedimento pós intemperismo artificial
Após os corpos de provas serem submetidos ao ensaio de intemperismo artificial, eles devem ser 
submetidos aos ensaios descritos em 8.11.3.1 a 8.11.3.3.
8.11.3.1 Impacto por queda livre
Este ensaio tem como objetivo de verificar a resistência mecânica de seis corpos de prova, sub-
metidos individualmente ao impacto de uma esfera de 1,5 kg, posicionada a uma altura de 1,33 m 
que, em queda livre, representa uma força de 20 J sobre o corpo de prova, conforme relação a seguir:
 a) três corpos de prova de 60 mm × 60 mm, retirados da tampa e, ou dos visores;
 b) três corpos de prova de 60 mm × 60 mm, retirados da base.
Os corpos de prova sujeitos ao impacto devem estar sobre uma superfície plana e rígida.
8.11.3.2 Determinação do Haze
Um corpo de prova de 60 mm × 60 mm, retirado da tampa e, ou do visor, não submetido ao 
ensaio descrito em 8.11.3.1, deve ser submetido ao ensaio para determinação do Haze, segundo 
a ISO 14782 ou ASTM D1003.
8.11.3.3 Determinação do porcentual de transmitância
Dois corpos de provas de 40 mm × 10 mm, retirados da tampa e, ou dos visores, devem ser avalia-
dos por espectrofotômetro UV-vis para determinação de porcentual de transmitância à exposição 
aos raios UV.
A avaliação por equipamento espectrofotômetro de UV-vis, e feita no modo de porcentagem da 
transmitância no comprimento de onda de 500 nm.
Utilizar um corpo de prova nas dimensões de 60 mm × 60 mm retirado da tampa e, ou do visor, como 
referência para o ensaio de Haze antes do envelhecimento.
Utilizar dois corpos de prova nas dimensões de 40 mm × 10 mm retirados da tampa e ou dos visores, 
como referência para o ensaio de transmitância antes do envelhecimento.
8.11.4 Resultados
8.11.4.1 Os corpos de prova submetidos ao ensaio de impacto por queda livre, antes e após o ensaio 
de intemperismo, não podem apresentar fissuras, deformações permanentes e, ou quebra.
8.11.4.2 Os componentes externos, quando transparentes, devem apresentar Haze máximo de 30 % 
após o ensaio de intemperismo.
8.11.4.3 Os componentes externos, quando transparentes, pelo método UV-vis espectrofotômetro, 
devem apresentar 85 % de transmitância mínima antes do intemperismo e, após o intemperismo, 
65 % de transmitância mínima.
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8.12 Verificação da resistência à corrosão
As caixas para medidor de energia elétrica metálicas e as partes metálicas das caixas para medidor 
de energia elétrica não metálicas devem serensaiadas para verificar a proteção contra corrosão.
8.12.1 Procedimento de ensaio
As caixas para medidor de energia elétrica metálicas e as partes metálicas de caixas para medidor 
de energia elétrica não metálicas devem ser submetidas aos ensaios de:
 a) 19 ciclos de 24 h no ensaio cíclico de calor úmido, conforme ensaio Db da 
ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006 a 40 °C e à umidade relativa de 95 %;
 b) 21 ciclos de 24 h no ensaio de névoa salina conforme o ensaio Ka da IEC 60068-2-11:1981 
à temperatura de (35 ± 2) °C.
8.12.2 Resultados
Após o ensaio, as amostras devem ser lavadas com água corrente durante 5 min, enxaguando-as com 
água destilada ou desmineralizada, depois de agitá-las ou submetê-las a um jato de ar para eliminar 
as gotas de água. As partes submetidas ao ensaio devem ser mantidas por 2 h em condições normais 
de utilização.
A conformidade deve ser verificada visualmente para assegurar que:
 a) não haja traços de corrosão, fissuras ou outras deteriorações, conforme a ABNT NBR ISO 4628-3, 
e atenda à amostra Ri1;
 b) as vedações não estejam danificadas;
 c) as portas, dobradiças, fechaduras, elementos de fixação e outros meios de acesso, quando 
existirem, não apresentem avarias e mantenham as suas funções;
 d) para o grau de empolamento d0/t0, conforme a ABNT NBR 5841, a caixa não apresente ocorrência 
de bolhas visíveis a olho nu.
8.13 Ensaio de elevação de temperatura
O ensaio deve ser realizado colocando-se a caixa no interior de uma câmara, na qual se possa obter 
uma radiação de 1,120 kW/m2 ± 10 %, com a distribuição espectral mostrada na Tabela 3. O valor 
de 1,120 kW/m2 deve incluir as radiações refletidas pela câmara e recebidas pela caixa sob ensaio, 
exceto as radiações infravermelhas de longo comprimento de onda, emitidas pela câmara.
Tabela 3 – Distribuição do espectro de energia e tolerâncias admissíveis
Região 
espectral Ultravioleta B 
a Ultravioleta A Visível Infravermelho
Largura 
da banda
0,28 μm 
0,32 μm
0,32 μm 
0,40 μm
0,40 μm 
0,52 μm
0,52 μm 
0,64 μm
0,64 μm 
0,78 μm
0,78 μm 
3,00 μm
Irradiação 5 W/m2 63 W/m2 200 W/m2 186 W/m2 492 W/m2
Tolerância ± 35 % ± 25 % ± 10 % ±10 % ± 10 % ± 20 %
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a Radiação com comprimento de onda menor que 0,30 μm na superfície da terra é desprezível.
O tempo de duração do ensaio deve ser de 96 h, subdividido em quatro ciclos de 24 h consecutivos, 
nos quais a caixa deve ser submetida a 8 h de irradiação e 16 h de escuridão, conforme a Figura 1. 
Estas condições representam uma irradiação total de 8,96 kW/m2 por ciclo diurno.
Durante o período de irradiação, a temperatura no interior da câmara deve ser elevada em taxas 
aproximadamente lineares até alcançar 55 °C ± 2 °C. A elevação da temperatura deve começar 2 h 
antes do início do período de irradiação.
Ao iniciar-se o período de escuridão, a temperatura no interior da câmara deve ser reduzida em taxas 
aproximadamente lineares, até alcançar 25 °C ± 2 °C, sendo mantida neste valor até o final do ciclo.
Durante o tempo de duração do ensaio, deve-se monitorar e registrar a temperatura interna da caixa, 
em seu ponto central, considerando suas três dimensões. Este monitoramento deve ser realizado 
sem permitir a troca de calor entre os ambientes interno e externo à caixa.
Período de exposição
e irradiação (8h)
55
°C
25
0
0 2 6 10 20
1 ciclo
24 Tempo (horas)
Figura 1 – Ciclo de exposição à radiação solar
Após o ensaio, a caixa é considerada aprovada se, em uma inspeção visual, ela não apresentar 
fissuras, rugosidades, falhas, escamas, deformações ou descoloração e, em especial, a temperatura 
interna não tiver ultrapassado o valor de 60 °C.
Após o ensaio, as demais características mecânicas da caixa não podem ter sido afetadas.
8.14 Identificação da matéria-prima
Este ensaio aplica-se às caixas não metálicas.
As amostras das caixas devem ser analisadas por meio do espectrofotômetro de infravermelho.
Os resultados encontrados nos espectros de infravermelho das amostras analisadas devem 
apresentar-se na região referente à frequência característica do polímero identificada na caixa.
8.15 Verificação da proteção anticorrosiva
8.15.1 Pintura
As caixas pintadas devem ser submetidas aos ensaios descritos em 8.15.2 a 8.15.4.
8.15.2 Espessura
As espessuras das tintas devem atender aos valores indicados em 7.9.
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8.15.3 Aderência
Após a secagem da tinta, com uma lamina com o corte no ângulo de 30° a 45°, fazer três cortes 
paralelos de aproximadamente 20 mm de comprimento com distanciamento entre as linhas de corte 
de 2 mm, até atingir a base da superfície pintada. Adotando esses critérios, fazer mais três cortes 
de tal maneira que, estas cruzem as linhas do corte anterior no ângulo de 45° obtendo desta maneira, 
a configuração de quatro quadrados de 2 mm sobre a superfície pintada. 
Em seguida, aplica -se sobre a área quadriculada uma fita adesiva e dar um arranque na fita adesiva 
a 45° em relação à superfície. Após o descolamento da fita adesiva, a área quadriculada não pode 
apresentar o descolamento da tinta da base da caixa.
8.15.4 Zincagem
As caixas zincadas devem ser submetidas aos ensaios para verificação da massa por unidade de 
área, espessura, e aderência da camada de zinco, segundo as prescrições das ABNT NBR 7397, 
ABNT NBR 7398 e ABNT NBR 7399.
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Bibliografia
[1] ABNT NBR 5456, Eletricidade geral
[2] ABNT NBR 10443, Tintas e Vernizes – Determinação da espessura da película seca sobre 
superfícies rugosas – Método de Ensaio
[3] ABNT NBR 10676, Fornecimento de energia a edificações individuais em tensão secundária – 
Rede de distribuição aérea
[4] ABNT NBR 11003, Tintas – Determinação da aderência
[5] ABNT NBR 11388, Sistemas de pintura para equipamentos e instalações de subestações 
elétricas – Especificação
[6] ABNT NBR 11888, Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço carbono e aço de baixa liga 
e alta resistência – Requisitos gerais
[7] ABNT NBR IEC 62208, Invólucros vazios destinados a conjuntos de manobra e controle de baixa 
tensão – Regras gerais
[8] ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio 
e calibração
[9] ISO 13468-1, Plastics – Determination of the total luminous transmittance of transparent 
materials – Part 1: Single-beam instrument
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