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______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 1 Postes de concreto armado para linhas de distribuição ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº063/2019 Especificação Técnica Unificada ETU – 114.2 Versão 0.0 – Dezembro / 2019 ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 2 Apresentação Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para a padronização das características técnicas construtivas e requisitos mecânicos mínimos exigidos para fornecimento de postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição aérea de média e baixa tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas empresas do grupo Energisa. As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas. A presente revisão desta norma técnica é a versão 1.0, datada de dezembro de 2019. Cataguases - MG, dezembro de 2019 GTD – Gerência Técnica de Distribuição Esta norma técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do código abaixo: ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 3 Equipe técnica de revisão da ETU 114.2 (Versão 0.0) Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza Grupo Energisa Grupo Energisa Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios Grupo Energisa Grupo Energisa Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes Grupo Energisa Grupo Energisa Orcino Batista de Melo Junior Grupo Energisa Aprovação técnica Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula Energisa Tocantins Energisa Sergipe Amaury Antonio Damiance Paulo Roberto dos Santos Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes Energisa Rondônia Energisa Acre Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 4 Sumário 1. OBJETIVO ............................................................................... 6 2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................... 6 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................... 6 3.1. Legislação e regulamentação federal ............................................. 6 3.2. Normas técnicas brasileiras ......................................................... 7 3.3. Normas técnicas internacionais .................................................... 8 4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ...................................................... 10 5. CONDIÇÕES GERAIS .................................................................. 15 5.1. Condições do Serviço ................................................................ 16 5.1.1. Ambientes Agressivos ............................................................... 16 5.2. Elementos Característicos .......................................................... 17 5.3. Identificação .......................................................................... 17 5.4. Acabamento ........................................................................... 19 5.5. Furação ................................................................................ 19 5.6. Aterramento .......................................................................... 20 5.7. Tolerâncias ............................................................................ 20 5.8. Comprimento do Engastamento ................................................... 21 5.9. Dimensionamento das Seções do Poste .......................................... 21 5.10. Emenda de Postes .................................................................... 21 5.11. Dispositivos de Escalada ............................................................ 21 5.12. Transporte ............................................................................ 22 5.13. Garantia ................................................................................ 23 5.14. Meio ambiente ........................................................................ 23 5.15. Incorporação ao Patrimônio ....................................................... 24 6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................ 24 6.1. Fabricação ............................................................................. 24 6.2. Durabilidade .......................................................................... 26 6.3. Absorção de Água .................................................................... 26 6.4. Elasticidade ........................................................................... 26 6.4.1. Flechas ................................................................................. 26 6.4.2. Flecha residual ....................................................................... 27 6.4.3. Fissuras ................................................................................ 27 6.5. Retilineidade do Poste .............................................................. 28 6.6. Carga de Ruptura (Cr) ............................................................... 28 6.7. Armadura .............................................................................. 28 6.7.1. Cobrimento ............................................................................ 28 6.7.2. Espaçamento e Emendas ........................................................... 28 6.8. Cura ..................................................................................... 29 6.8.1. Cura com Água ........................................................................ 29 ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 5 6.8.2. Cura Térmica ......................................................................... 29 6.8.3. Cura Química ......................................................................... 31 6.9. Liberação para Manuseio e Transporte .......................................... 31 7. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................ 32 7.1. Generalidades ........................................................................ 32 7.2. Classificação dos Ensaios ........................................................... 35 7.2.1. Ensaios de Tipo ....................................................................... 35 7.2.2. Ensaios de Rotina .................................................................... 35 7.2.3. Ensaios de Recebimento ............................................................ 37 7.3. Descrição dos Ensaios ............................................................... 37 7.3.1. Inspeção Geral ........................................................................ 37 7.3.2. Momento fletor (MA) no plano de aplicação da carga nominal e ensaio da carga vertical ......................................................................... 38 7.3.3. Elasticidade ........................................................................... 38 7.3.4. Resistência à ruptura ................................................................ 397.3.5. Cobrimento e espaçamento da armadura ....................................... 39 7.3.6. Absorção de água .................................................................... 39 7.3.7. Ensaio de resistência mecânica à compressão ................................. 39 7.4. Relatórios dos Ensaios ............................................................... 39 8. PLANOS DE AMOSTRAGEM .......................................................... 40 9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................. 41 10. NOTAS COMPLEMENTARES .......................................................... 41 11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ................................... 41 12. VIGÊNCIA ............................................................................... 41 13. TABELAS ............................................................................... 42 14. DESENHOS ............................................................................. 61 ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 6 1. OBJETIVO Esta especificação tem por objetivo especificar, padronizar, assim como estabelecer os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à fabricação, recebimento e ensaios de postes de concreto armado e protendido, em seção circular, duplo T e retangular, destinados ao suporte de linhas de distribuição de alta tensão de energia elétrica. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Os materiais previstos nesta padronização se aplicam às montagens das estruturas para linha de distribuição de alta tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa. 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Esta norma foi baseada no seguinte documento: ABNT NBR 8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 1: Requisito ABNT NBR 8451-6 – Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 6: Postes de concreto armado e protendido para linhas de transmissão e subestações de energia elétrica – Requisitos, padronização e ensaios Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os para- raios devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo. Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 7 Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e das outras providências Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento ABNT NBR 5427 - Guia de utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos - Procedimento ABNT NBR 5738 - Concreto - Procedimentos para moldagem e cura de corpos-de- prova ABNT NBR 5739 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento ABNT NBR 7211 - Agregado para concreto - Especificação ABNT NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 8 ABNT NBR 7481 - Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Especificação ABNT NBR 7482 - Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação ABNT NBR 7483 - Cordoalhas de aço para concreto protendido - Especificação ABNT NBR 8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização de postes para redes de distribuição de energia elétrica ABNT NBR 8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos cobrimento da armadura e inspeção geral ABNT NBR 8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 4: Determinação da absorção de água ABNT NBR 8451-5 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 5: Postes de concreto para entrada de serviço até 1 kV ABNT NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado ABNT NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo controle e recebimento - Procedimento ABNT NBR 15900-1 - Água para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos ABNT NBR 16697 - Cimento Portland – Requisitos ASTM A82 - Standard specification for steel wire plain for concrete reinforcement ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 9 ASTM A496 - Standard specification for steel wire deformed for concrete reinforcement ASTM A996 - Standard specification for rail-steel and axle-steel deformed bars for concrete reinforcement ASTM C136 - Standard test method for sieve analysis of fine and coarse aggregates ASTM C150 - Standard specification for portland cement NOTA: 1. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção. 2. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma, mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional. 3. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma. 4. As siglas acima referem-se a: ABNT - Associação brasileira de normas técnicas ASTM - American society for testing and materials ISO - International standardization organization NBR - Norma brasileira registrada ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 10 4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES Processo pelo qual a água tende a ocupar os poros permeáveis de um corpo sólido poroso. Para os efeitos desta norma é também o incremento de massa de um corpo sólido poroso devido à penetração de água em seus poros permeáveis, em relação à massa em estado seco. Comprimento nominal (L) menos o comprimento do engastamento (e), ou seja, H = L - e. Altura do poste menos a distância (d) do topo ao plano de aplicação da carga nominal, ou seja, h = H – d. Distância entre barras longitudinais. Conjunto de barras de aço, fios e cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos de aço compondo a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou amarração. Qualquerarmadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja previamente alongada. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 11 Armadura constituída de barra, fios isolados ou cordoalhas, destinadas à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial. Acoplamento permanente de partes metálicas ao solo com o propósito de formar um caminho condutor de eletricidade, assegurando continuidade elétrica e capacidade de possibilitar uma condução segura a qualquer que seja o tipo de corrente. Seção transversal extrema da parte inferior do poste. Valor da carga que o poste suporta continuamente, na direção e sentido indicados, sem apresentar fissuras acima dos limites admissíveis estabelecidos nesta norma, ou flecha superior à especificada. Carga que provoca o colapso do poste seja por ter ultrapassado o limite plástico da armadura ou por esmagamento do concreto. A carga de ruptura é definida pela carga máxima registrada no aparelho de medida dos esforços. Valor do carregamento resultante que o elemento estrutural deve suportar continuamente sem apresentar qualquer defeito ou alteração, nem fissuras e flechas superiores às especificadas. Carregamento correspondente a 140 % da carga no estado-limite de utilização sem atingir o limite elástico de armadura, garantindo-se, após a retirada das cargas, a integridade da peça e o fechamento das fissuras. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 12 NOTA: 1. A flecha residual é inferior ou igual ao valor máximo especificado. Carregamento correspondente a 180 % da carga no estado-limite de utilização que a peça deve suportar por um tempo de 10 min. NOTA: 1. Nesta situação o poste está comprometido (inutilizável). Carregamento que provoca o colapso do poste, por ter ultrapassado o limite plástico da armadura ou por esmagamento do concreto Carga máxima de eventual utilização do elemento estrutural, correspondente a uma sobrecarga sobre a carga nominal. Nestas condições de carga, o limite elástico da armadura não é ultrapassado, garantindo-se após a retirada do esforço, o fechamento das fissuras, exceto as capilares e a flecha residual menor ou igual à máxima admitida. Espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura e a superfície externa mais próxima do concreto. Classificação geral, para efeito de projeto, do tipo de ambiente no qual o poste será instalado. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 13 Comprimento calculado e indicado para realizar o engastamento do poste ao solo. Distância entre o topo e a base do poste. Concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial). Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência). Falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados nesta norma. Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou operação. Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir substancialmente a utilidade da unidade de produto, para o fim a que se destina. Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou desempenho de uma função importante do produto. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 14 Direção na seção transversal na qual o poste apresenta a maior ou menor momento de inércia. Distância entre estribos. Ato de fixar o poste ao solo/fundação para transferência dos esforços solicitantes (cargas horizontais, verticais e momentos). Os postes tipo duplo T e retangular são caracterizados pelas faces A e B, posicionadas de acordo o esquema abaixo: Desagregamento do concreto e/ou corrosão do aço em um poste de concreto. Abertura na superfície do poste, na qual se pode distinguir a separação entre as bordas. Abertura na superfície do poste menor do que 0,10 milímetros, com medição através de fissurômetro de lâminas de penetração, conforme ABNT NBR 8451-3. Medida do descolamento de um ponto em um determinado ponto provocado pela ação de uma carga. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 15 Flecha que permanece após a remoção da carga aplicada. Conjunto de postes com os mesmos elementos característicos, apresentado de uma só vez para o seu recebimento. Recomposição da seção do poste. Desvio máximo permitido do poste relativo a uma linha ao longo do seu comprimento total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa do poste e uma linha estendida da base ao topo, na face considerada. Plano normal ao eixo longitudinal do poste. Seção transversal extrema da parte superior do poste. Fissura na superfície do poste, na qual se pode distinguir as duas bordas a olho nu. Fissura na superfície do poste, na qual não se podem distinguir as duas bordas a olho nu. 5. CONDIÇÕES GERAIS ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 16 Os postes de concreto tratados nesta Especificação devem ser adequados para operar nas seguintes condições: a) Altitude não superior a 1.000 m acima do nível do mar; b) Temperatura: o Máxima do ar ambiente: 40 ºC o Média, em um período de 24 horas: 30 ºC; o Mínima do ar ambiente: 0 ºC; c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à chuva; d) Umidade relativa do ar até 100%; e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta; f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros; g) Instalação em postes, em ambientes externos, expostos diretamente aos raios de sol e fortes chuvas; A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas. A agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na Tabela 05 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 17 São considerados áreas de ambiente agressivos, as áreas litorâneas de Sergipe e Paraíba, conforme NDU 027 (Critérios para utilização de equipamentos e materiais em área de corrosão atmosférica). Elementos que definem um poste de concreto: a) Formato o Circular; o Duplo T; o Retangular b) Comprimento nominal, em metros c) Carga nominal, em daN Estabelecidos o formato e as dimensões do poste, de acordo com: Poste de concreto armado seção circular, Tabela 01 e Desenho 02; Poste de concreto armado seção duplo T, Tabela 02 e Desenho 03; Poste de concreto armado seção retangular, Tabela 03 e Desenho 04. Os postes devem apresentar a identificação deve ser gravada de forma legível e indelével, diretamente no concreto e deve atender aos seguintes requisitos: a) As dimensões dos caracteres devem ser de 50 a 60 milímetros e eles devem ser gravados embaixo relevo, com profundidade entre 03 e 05 milímetros, de forma legível e indelével, antes do endurecimento do concreto, no sentido da base para o topo, conforme a Desenho 01; b) A identificação deve conter a seguinte sequência: ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 18 o Traço demarcatório do engastamento: a distância a considerar para a gravação deve ser estabelecida conforme item 5.8; o Traço de referência a uma distância de (4.000 ± 50) milímetros da base; o Para os casos de classe de agressividade II ou IV, conforme 6.1, a nomenclatura deve seguir a seguinte orientação; CAA II: para classe de agressividade ambiental II; CAA IV: para classe de agressividade ambiental IV; c) A identificação deve conter ainda: o Comprimento nominal em metros (m); o Carga nominal em decanewtons (daN) (da face B, se o poste for duplo T e retangulares); o Nome ou marca comercial do fabricante; o Data (dia, mês e ano) de fabricação: DD/MM/AA; o Número de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano; o Sinal demarcatório indicando a posição do centro de gravidade. O sinal demarcatório deve ser composto de dois traços de no mínimo 30 milímetros de comprimento cada, marcados das bordas do poste para o centro ou composto de um “X” inscrito em um círculo com 40 milímetros de diâmetro, conforme a Desenho 01. NOTA: 1. Na identificação dos postes não é necessária a indicação das unidades de medida. d) A identificação da classe de agressividade, deve iniciar após o traço de referência. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 19 e) A identificação do número de série e de classe de agressividade, deve iniciar após o traço de referência (4.000 ± 50) milímetros. As demais identificações devem se iniciar a (5.000 ± 50) milímetros e ter no máximo 2.000 milímetros de comprimento, todas alinhadas paralelamente ao eixo do poste; f) A identificação para poste ser duplo T deve ficar na face. Para o poste de seção circular, a identificação pode ficar como defasada em 90º, conforme a Desenho 01, sendo “e” o comprimento de engastamento, expresso em metros; Devem ser identificadas com tinta, na seção da base do poste no mínimo as seguintes informações: a) Comprimento; b) Carga nominal; c) Data de fabricação. Os postes devem apresentar superfícies externas lisas e ser isentos de ninhos de concretagem, trincas, rugosidades ou quaisquer defeitos prejudiciais. São permitidas pequenas fissuras capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste e inerentes ao próprio material. A armadura não deve ficar exposta. Não é permitido qualquer tipo de arremate (pintura, nata, argamassa, etc.), com exceção aos considerados na identificação. A marca deixada pela junta da forma deve ser uniforme e lisa. Os furos destinados à fixação de ferragens, equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos ou oblongos, permitindo-se o arremate na sua saída para garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a colocação do equipamento ou cabo. Os furos devem atender às seguintes exigências: ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 20 a) Nenhuma parte da armadura pode ser aparente nos furos; b) Os furos para fixação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste; c) Os furos devem ser totalmente desobstruídos; Os postes de concreto devem prever um sistema de aterramento ao solo de todos os acessórios metálicos (escadas e ferragens). As especificações dos detalhes relativos ao aterramento devem atender aos requisitos a seguir: a) Dispor de eletroduto embutido no concreto; b) Dispor de furos nas seções próximas ao topo e ao nível de engastamento, para entrada e saída do cabo; c) Dispor de sistema de porcas de aço galvanizado, soldadas e interligadas por uma barra de aço contínua, excluindo-se os postes para subestação, cujo aterramento deve ser externo, desde que com fixação adequada. As tolerâncias admissíveis serão: a) Comprimento da peça: ± 50 milímetros; b) Dimensões transversais: ± 2 % do valor, com limite de ± 10 milímetros; c) Diâmetro dos furos: + 2 milímetros ou – 1 milímetros; d) Posição entre eixos dos furos: ± 2 milímetros; e) Espessura: + 10 milímetros ou – 5 milímetros. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 21 NOTA: 1. As tolerâncias não são acumulativas. Adota-se o seguinte comprimento de engastamento, em metros: Comprimento Formula (m) ≤ 24 e = 0,1 × L + 0,60 24 < x ≤ 32 e = 3,0 m Onde: e - Comprimento de engastamento, expresso em metros (m); L - Comprimento do poste, em metros; Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momentos fletores devido à carga no estado-limite de utilização em cada direção, considerada além das cargas de içamento e manuseio. A emenda de postes, quando necessária, deve ser feita em seções. Caso a emenda seja executada em seções em que o momento fletor ou o esforço cortante seja máximo, sua eficiência deve ser comprovada por meio de ensaio. Os seguintes tipos de emendas podem ser aceitos: a) Emenda por flange metálico aparafusado; b) Emenda por encaixe; ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 22 Os postes devem prever um sistema que permita o acesso ao seu topo, com parafusos tipo-degrau, fixados ao poste e afastados no máximo a cada 500 milímetros. O primeiro degrau deve estar a uma altura de aproximadamente 6 metros do solo e, o último, a uma distância máxima aproximada de 1 metro do topo. Os dispositivos de escalada, quando fabricados em aço-carbono (parafusos tipo degrau) galvanizados à quente, devem atender à ABNT NBR 6323. O fabricante será responsável pela entrega do material no local indicado pela Energisa. No transporte dos postes devem ser observadas, no mínimo, as seguintes recomendações: a) Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a serem transportados; b) O veículo deve possuir travas de aço laterais e catracas para fixação e tracionamento do cabo ao redor dos postes; c) Os postes da base devem ser firmemente calçados; d) O veículo deve ser carregado e descarregado através de guincho ou ponte rolante, que devem ser fixados no centro de gravidade dos postes; e) Os postes não devem sofrer esforços bruscos, quando suspensos, para evitar trincas, muitas vezes imperceptíveis; a subida e a descida devem ser suaves; f) Durante o transporte deve-se evitar altas velocidades, freadas bruscas e movimentos laterais repentinos; g) Não deve ser utilizada rampa para o rolamento dos postes durante o descarregamento; ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 23 h) Devem ser observadas as normas estaduais e federais que regem esse tipo de transporte. Os postes devem ter vida média mínima de 35 anos a partir da data de fabricação. Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros cinco anos, neste período, os postes que apresentarem falhas devem ser repostos pelo fornecedor sem ônus para a Energisa. Admite-se um percentual de falhas de 0,5% a cada 5 (cinco) anos subsequentes, totalizando 6% no final do período de 35 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido. Entende-se por falha do poste de concreto, o desagregamento do concreto e/ou a deterioração do aço. A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional de todos os requisitos desta norma. No fornecimentonacional e internacional, os fabricantes/fornecedores devem cumprir rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, ao manuseio e ao transporte dos postes, até a entrega no local indicado pelas empresas do Grupo Energisa. Os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e a legislação ambiental brasileira e as demais legislações estaduais e municipais aplicáveis. NOTA: 1. O fabricante/fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 24 sobre a Energisa, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores. No transporte dos postes, devem ser atendidas as exigências do Ministério dos Transportes e dos órgãos ambientais competentes, especialmente as relativas à sinalização da carga. A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e subfornecedores. Somente serão aceitos postes de transmissão, em obras particulares, para incorporação ao patrimônio da Energisa, que atendam as seguintes condições: a) Somente serão aceitos postes provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa; b) Os postes deverão ser novos (período máximo de 12 meses da data de fabricação), não se admitindo em hipótese nenhuma, postes usado ou recuperado; c) Deverá acompanhar dos postes, a nota fiscal de origem do fabricante, bem como os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina previstos nesta norma; d) O poste deverá, a critério da Energisa, ser aprovado nos ensaios realizados no laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma. 6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 25 Na fabricação dos postes os componentes devem ser verificados segundo as seguintes normas: a) Cimento - conforme a norma ABNT NBR 16697. O consumo mínimo de cimento deve atender a ABNT NBR 12655; b) Agregado - conforme ABNT NBR 7211; c) Água - destinada ao amassamento do concreto, deve ser isenta de teores prejudiciais, de substâncias estranhas, conforme ABNT NBR 15900-1; d) Barras, fios e cordoalhas de aço utilizado para a armadura devem obedecer às normas ABNT NBR 7480, ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483, com exceção da característica de dobramento que é dispensada para as barras longitudinais; e) Concreto - dosagem e controle tecnológico do concreto conforme a ABNT NBR 12655. A resistência à compressão do concreto, no período de 28 dias, não deve ser inferior a: 25 Mpa para Classe II; 40 Mpa para Classe IV. NOTA: 1. Discriminar o material utilizado, no lote, por m³, como: Massa de água em kg; Massa de agregado miúdo em kg; Massa e dimensões do agregado graúdo, em kg; Massa de cimento em kg, marca e tipo. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 26 A durabilidade do poste de concreto é a sua capacidade de resistir à ação das intempéries, ataques de fungos, abrasão ou qualquer outro processo de deterioração, isto é, o poste de concreto durável deve conservar a sua forma original, qualidade e capacidade de utilização quando exposto ao meio ambiente pelo período de vida útil estabelecido nesta norma. A qualidade do concreto deve atender aos ensaios comprobatórios do desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e ao nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. A qualidade do concreto deve atender ao prescrito em 5.3.2.1 da ABNT NBR 12655:2006, que trata da correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto. Para condições especiais de exposição, atender ao apresentado em 5.3.2.2 da ABNT NBR 12655:2006. De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor máximo da concentração de íons de cloreto no concreto endurecido, considerando a contribuição de todos os componentes do concreto no aporte de cloretos, não pode exceder os limites estabelecidos em 5.3.2.4 da ABNT NBR 12655:2006, o índice de absorção de água e o cobrimento da armadura também devem atender ao prescrito na referida norma. O teor de absorção de água pelo concreto do poste, segundo as classes de agressividade ambiental, observados nos ensaios das amostras conforme ABNT NBR 8451-4, não pode exceder os valores constantes da Tabela 04. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 27 Os postes submetidos a uma tração igual à carga do estado-limite de utilização não podem apresentar flechas superiores a: 3,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular; 4,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia no poste de seção duplo T (face A). A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de uma carga correspondente a 140 % da carga do estado-limite de utilização, não pode ser superior a: 0,3 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,25 %; 0,4 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia no poste de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,35 %. Quando submetido a uma carga igual à carga no estado-limite de utilização, os postes de concreto armado não podem apresentar fissuras superiores a 0,3 milímetros para a classe de agressividade II, com medição feita por fissurômetro com lâminas. Os postes de concreto protendido (protensão parcial) não podem apresentar fissuras superiores a 0,2 milímetros. As fissuras que aparecem durante a aplicação da carga correspondente a 140 % da carga no estado limite de utilização devem fechar-se ou tornar-se capilares, após a retirada da carga. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 28 Os postes devem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de até 0,25% de seu comprimento nominal. A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga do estado-limite de utilização. Os postes de seção duplo T e retangulares têm, na direção de menor inércia, resistência igual a 50 % e 70 %, respectivamente da indicada para a direção de maior inércia, mas nunca aplicadas as cargas simultaneamente. Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de concreto com espessura mínima de 20 milímetros para classe de agressividade ambiental II, com exceção dos furos, que não podem ter armadura exposta. As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 20 milímetros da base e do topo do poste, admitindo-se tolerância de + 10 milímetros e – 5 milímetros. Para postes destinados ao uso em classes de agressividade ambiental IV, o cobrimento da armadura deve ser de no mínimo 30 milímetros e deve ser prevista proteção dos furos com cobrimento mínimo de 5 milímetros. Recomenda-se espaçamento máximo entre os estribos de 300 milímetros. As armaduras longitudinais e transversais (estribos) devemser dimensionadas para carga no estado limite de utilização, cargas de manuseio e montagem. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 29 Os estribos devem ser distribuídos ao longo de todo o poste, necessariamente até as extremidades da armadura longitudinal. As emendas das barras de aço devem atender ao que estabelece a ABNT NBR 6118. Após a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resistência desde que não falte água necessária para a continuidade das reações de hidratação. Por esse motivo, nos serviços de execução de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas mais importantes, pela influência que exerce não só no desenvolvimento da resistência como também na durabilidade do concreto. Cura é o processo usado para manter um adequado teor de umidade a uma temperatura favorável no interior do concreto, durante a hidratação dos materiais aglomerantes, de modo a propiciar o adequado desenvolvimento de suas propriedades. A cura deve ser iniciada logo após a concretagem do poste, podendo ser realizada com o auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre as fôrmas ou outros processos equivalentes, até o momento da desforma, quando deve ser iniciada a cura definitiva, conforme orientações a seguir. Recomenda-se a cura com água por ser o processo mais indicado para aplicação, por sua facilidade de execução e grande eficiência, além de favorecer a dissipação superficial da temperatura, que se desenvolve na massa do concreto devido à hidratação do cimento. O estabelecimento do período de duração da cura está intimamente ligado ao tipo de cimento utilizado na fabricação do concreto, devendo ter duração mínima de 3 dias. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 30 Pode ser iniciada antes da desforma. É recomendado nas situações em que a cura pode ser acelerada por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, devendo ser observadas as medidas de proteção previstas no item 6.8. O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado levando-se em consideração as seguintes fases: Tempo de espera entre o fim da concretagem e o início de aplicação de calor; Velocidade máxima da elevação de temperatura; Temperatura máxima; Tempo de aplicação de calor; Esfriamento. As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas através de ensaios experimentais, que devem levar em consideração os tipos de aglomerantes, agregados e aditivos utilizados, o fator água/cimento, assim como as resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto por ocasião da aplicação da protensão, da desmoldagem, do manuseio e transporte, da montagem e do uso final. Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para que os postes de concreto sejam aquecidos uniformemente. A cura térmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas, lençóis plásticos ou outro material adequado) de maneira a garantir a saturação de vapor e impedir perda de calor e umidade. A vedação deve impedir, também, a formação de correntes de ar frio do exterior. As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a evitar a descarga direta sobre a superfície do concreto e das fôrmas ou sobre os corpos de prova. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 31 As temperaturas da câmara de vapor e do poste de concreto devem ser convenientemente controladas. Ao se utilizar a cura a vapor deve-se obedecer a curva de temperatura em função do tempo mais conveniente para o processo de produção. Processo de cobrimento com produto químico, aplicado após a desforma da peça, capaz de formar película plástica (barreira física) que impede a saída da água do interior da massa de concreto. O prazo entre as datas de fabricação e de recebimento deve ser de 28 dias. É permitida a liberação prévia do elemento estrutural desde que sua resistência, medida em ensaio, atenda ao requisito previsto para fck em função da classe de agressividade ambiental conforme 6.2, respeitando o tempo mínimo de 7 dias. Os postes devem ser içados em pontos adequados definidos em projeto pelo fabricante, por intermédio de máquinas, equipamentos e acessórios apropriados, de maneira a não provocar fissuras, exceto as capilares, evitando-se choques e movimentos abruptos. As máquinas para içamento, balancins, cabos de aço, ganchos e outros dispositivos devem ser compatíveis com o peso próprio do poste e seus esforços solicitantes. Recomenda-se que o tempo para retirada do poste recém-fabricado do leito seja condicionado à comprovação da resistência à compressão na data requerida para atender às condições de projeto. Para postes de concreto protendido deverá ser obedecido o estabelecido no item 9.2.5.4.1 da ABNT NBR 9062:2006. NOTA: 1. O manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e protendido devem seguir as orientações do Anexo B da norma ABNT NBR 8451- 1. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 32 7. INSPEÇÃO E ENSAIOS a) Os postes de transmissão deverão ser submetidos à inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta norma e as da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa. b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os materiais utilizados durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle. c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu plano de inspeções e testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de qualidade para utilização de matérias-primas, fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos postes de transmissão. O fabricante deve apresentar ainda o cronograma de previsão de ensaios dia a dia. d) Antes de serem fornecidos os postes de transmissão, um protótipo de cada tipo deve ser aprovado, através da realização dos ensaios previstos no item 7.2. e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório completo dos ensaios indicados no item 7.3, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 33 ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito. A decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios de ensaios. As cópias dos ensaios de tipo devem ser autenticadas. f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação de laboratório de terceiros, deverá haver a aprovação prévia da Energisa). g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se, em detalhes, com as instalações e os equipamentosa serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio. Todas as normas, especificações e desenhos citados como referência devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção. h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO ou órgão internacional equivalente. O não cumprimento desta exigência poderá acarretar desqualificação do laboratório. i) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: o Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta norma; o Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da qualidade do material e/ou fabricação. Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante. j) Após a inspeção nos postes de transmissão, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em uma ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 34 via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa. O relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos testes e os resultados obtidos. k) Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a Energisa. l) A rejeição do lote, em decorrência de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se, na opinião da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou tornar evidente a incapacidade do fornecedor de atender as exigências técnicas estabelecidas nesta norma, a Energisa se reserva no direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor de acordo com as condições contratuais. m) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se os materiais estão mantendo as características de projeto pré-estabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos. n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante. o) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, correrão por conta do fabricante. p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante, se: o Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto; o O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h; ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 35 o O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede; o O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa; o Os ensaios de recebimento forem efetuados fora do território brasileiro. Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 10. São os ensaios a serem realizados pelo fornecedor, em protótipo ou em algumas unidades construídas de cada projeto para verificação de determinadas características de projeto e do material. São os discriminados abaixo: a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1; b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2; c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3; d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4; e) Ensaio de cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.5; f) Ensaio de absorção d'água, conforme item 7.3.6; g) Ensaio de resistência mecânica à compressão, conforme item 7.3.7; h) Determinação da abrasão (Los Angeles), conforme ABNT NBR NM 51. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 36 São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote. São os discriminados abaixo: a) Ensaios dos agregados; o Absorção de água em agregados miúdos, conforme ABNT NBR NM 30; o Determinação do material fino que passa através da peneira 75 micrometros, por lavagem, conforme ABNT NBR NM 46; o Inchamento, conforme ABNT NBR 6467; o Massa específica, conforme ABNT NBR NM 52; o Massa específica aparente, conforme ABNT NBR NM 53; o Massa unitária no estado solto e compactado, conforme ABNT NBR NM 45; o Teor de partículas leves, conforme ABNT NBR 9936; o Umidade superficial, conforme ABNT NBR 9775. b) Água; o Ácidos, conforme ABNT NBR 15900-3; o Cor, conforme ABNT NBR 15900-3; o Detergentes, conforme ABNT NBR 15900-3; o Matéria orgânica, conforme ABNT NBR 15900-3; o Máximo solido, conforme ABNT NBR 15900-3; o Odor, conforme ABNT NBR 15900-3; o Óleo e/ou gordura, conforme ABNT NBR 15900-3; ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 37 c) Cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.6; d) Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis, conforme ABNT NBR 7218; e) Absorção de água (corpo e prova), conforme ABNT NBR 8451-4; f) Resistência à compressão, conforme ABNT NBR 12655; g) Teor de materiais pulverulentos, conforme ABNT NBR NM 46; h) Determinação da composição granulométrica, ABNT NBR NM 248 e ABNT NBR 7211; i) Reatividade Álcali-agregado, conforme ABNT NBR 15577-5; j) Slump Test, conforme ABNT NBR NM 67; k) Corpo de Prova, conforme ABNT NBR 5738:2015. São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote. São os discriminados abaixo: a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1; b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2; c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3; d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4; ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 38 Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para comprovar se os postes estão em conformidade com os elementos característicos requeridos, verificando: a) Dimensões, conforme item 5.2; b) Identificação, conforme item 5.3; c) Acabamento, conforme item 5.4; d) Furação (posição, diâmetro e desobstrução), conforme item 5.5; e) Retilineidade, conforme item 6.5. O poste deve satisfazer os requisitos do momento fletor (MA) no plano de aplicação da carga nominal e o da carga vertical previstos no item 5.8.2, utilizando-se os dispositivos apropriados, conforme descritos na ABNT NBR 8451-3. O poste deve satisfazer os requisitos de flechas e fissuras previstos no item 6.4, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3. NOTA: 1. O fabricante deverá disponibilizar à Energisa, memorial de cálculo, registradoem órgão competente (ART/TRT) que ateste que o sistema necessário à realização do Ensaio de Elasticidade (Cabos, parafusos, ferragens, fundação da base de fixação do poste, sistema de fixação do mecanismo de aplicação da força) está dimensionado para suportar X¹ daN. ¹ - Fornecedor deve informar qual a capacidade do sistema de Ensaio de Elasticidade que o mesmo dispõe em fábrica ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 39 O poste deve satisfazer os requisitos de carga de ruptura previstos no item 6.6, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3. O poste deve satisfazer os requisitos de cobrimento, espaçamento e afastamento da armadura previstos nos itens 6.7.1 e 6.7.2, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3. O poste deve satisfazer os requisitos de absorção de água previstos no item 6.3, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-4. O ensaio de absorção de água deve ser realizado em amostra de poste, conforme ABNT NBR 8451-4. O plano de amostragem deve obedecer ao estabelecido no item 7.6. NOTA: 1. Convém que os espaçadores, quando de argamassa ou concreto, atendam o mesmo requisito de absorção estabelecido para o poste. O corpo-de-prova deve satisfazer os requisitos ensaiado conforme a ABNT NBR 12655:2015. Constitui falha o não atendimento ao disposto no item 6.1, no que tange à compressão mínima do concreto. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 40 Nos relatórios de ensaios devem constar todas as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo: a) Nome e/ou marca comercial do fabricante; b) Número do OCM; c) Tipo, comprimento e carga nominal do poste; d) Dia, mês e ano de fabricação; e) Formato e dimensões das peças ensaiadas; f) Descrição sucinta dos ensaios; g) Indicação de normas técnicas aplicáveis; h) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios; i) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações; j) Condições ambientes do local dos ensaios; k) Tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas; l) Datas de início e término dos ensaios; m) Nome do laboratório onde os ensaios foram executados; n) Nomes legíveis e assinatura do inspetor da Energisa e do responsável pelos ensaios. Os postes somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos relatórios de ensaios. 8. PLANOS DE AMOSTRAGEM ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 41 As amostras para os ensaios devem ser coletadas nos lotes prontos para entrega. Considera-se como um lote o conjunto de postes de mesmo tipo construtivo, mesma tensão e potência nominais. As quantidades de unidades de postes para compor as amostras para os ensaios de tipo, rotina, recebimento e especiais devem estar de acordo com as Tabelas 08 e 09. 9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser substituídos por unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o comprador. A aceitação de um determinado lote, não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer os postes em conformidade com os requisitos desta Norma, nem invalida as reclamações que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material empregado e/ou fabricação dos postes. 10. NOTAS COMPLEMENTARES Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Concessionária. 11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO Data Versão Descrição das alterações realizadas 01/12/2019 0.0 1ª edição. 12. VIGÊNCIA Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/12/2019 e revoga as versões anteriores em 31/05/2020. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 42 13. TABELAS TABELA 01 - Características dos postes de concreto seção circular TABELA 02 - Características dos postes de concreto seção duplo T TABELA 03 - Características dos postes de concreto seção retangular TABELA 04 - Teores de absorção de agua TABELA 05 - Classe de agressividade ambiental TABELA 06 - Grau de defeito para inspeção geral TABELA 07 - Grau de defeito para elasticidade TABELA 08 - Plano de amostragem - Ensaio de elasticidade TABELA 09 - Plano de amostragem - inspeção geral TABELA 10 - Relação dos ensaios ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 43 TABELA 01 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO CIRCULAR Código Energisa Comprimento Carga nominal Dimensões L ± 0,05 Tipo A ± 5 B±5 F ± 20 J ± 20 e ± 15 (m) (daN) (mm) 690554 20 R-5 1.000 230 630 2.775 2.100 2.600 690559 R-7,5 1.500 280 680 690560 R-10 2.000 330 730 690561 R-12,5 2.500 380 790 690562 R-15 3.000 430 830 690563 R-16 3.500 450 850 690564 R-18 4.000 490 910 690565 22 R-5 1.000 230 670 2.775 2.300 2.800 690566 R-7,5 1.500 280 720 690567 R-10 2.000 330 770 690568 R-12,5 2.500 380 830 690569 R-15 3.000 430 870 690570 R-16 3.500 450 890 690571 R-18 4.000 490 950 690572 R-20 4.500 530 970 690574 24 R-7,5 1.500 280 760 2.775 2.500 3.000 690575 R-10 2.000 330 810 690576 R-12,5 2.500 380 870 690577 R-15 3.000 430 910 690578 R-16 3.500 450 930 690579 R-18 4.000 490 990 690580 R-20 4.500 530 1.010 ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 44 Código Energisa Comprimento Carga nominal Dimensões L ± 0,05 Tipo A ± 5 B±5 F ± 20 J ± 20 e ± 15 (m) (daN) (mm) 690581 26 R-12,5 2.500 380 910 2.775 2.500 3.000 690582 R-15 3.000 430 950 690583 R-16 3.500 450 970 690584 R-18 4.000 490 1.030 690585 R-20 4.500 530 1.050 690586 28 R-15 3.000 430 990 2.775 2.500 3.000 690587 R-16 3.500 450 1.010 690588 R-18 4.000 490 1.070 690589 R-20 4.500 530 1.090 690590 30 R-15 3.000 430 1.030 2.775 2.500 3.000 690591 R-16 3.500 450 1.050 690592 R-18 4.000 490 1.100 690593 R-20 4.500 530 1.130 NOTA: 1. Conicidade: 20 milímetros/m. _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 45 TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690405 18 B-2 1.000 196 700 150 510 2.775 1.900 2.400 4.525 4.500 690408 B-3 1.500 224 728 170 530 690412 B-4 2.000 252 756 190 550 690413 B-5 2.500 280 784 210 570 690407 B-6 3.000 308 812 230 590 690414 20 B-2 1.000 196 756 150 550 2.775 2.100 2.600 4.525 4.500 690415 B-3 1.500 224 784 170 570 690416 B-4 2.000 252 812 190 590 690417 B-5 2.500 280 840 210 610 690418 B-6 3.000 308 868 230 630 690419 B-8 3.500 364 962 270 690 690420 B-9 4.000 392 980 290 710 _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 46 Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ±15 L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690421 22 B-2 1.000 196 812 150 590 2.775 2.300 2.800 4.525 4.500 690422 B-3 1.500 224 840 170 610 690423 B-4 2.000 252 868 190 630 690425 B-5 2.500 280 896 210 650 690426 B-6 3.000 308 924 230 670 690771 B-8 3.500 364 980 270 710 690428 B-9 4.000 392 1.008 290 730 690429 B-9 4.500 392 1.009 290 730 690430 24 B-3 1.500 224 896 170 650 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 690431 B-4 2.000 252 924 190 670 690432 B-5 2.500 280 952 210 690 690433 B-6 3.000 308 980 230 710 690434 B-8 3.500 364 1.036 270 750 690435 B-9 4.000 392 1.064 290 770 _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 47 Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690436 24 B-9 4.500 392 1.064 290 770 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 690437 26 B-5 2.500 280 1.008 210 730 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 690438 B-6 3.000 308 1.036 230 750 690439 B-8 3.500 364 1.092 270 790 690440 B-9 4.000 392 1.120 290 810 690441 B-9 4.500 392 1.120 290 810 690442 B-10 5.000 420 1.148 310 830 690443 28 B-6 3.000 308 1.092 230 790 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 690444 B-8 3.500 364 1.148 270 830 690445 B-9 4.000 392 1.176 290 850 690446 B-9 4.500 392 1.176 290 850 690447 B-10 5.000 420 1.204 310 870 _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 48 Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690448 30 B-6 3.000 308 1.148 230 830 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 690449 B-8 3.500 364 1.204 270 870 690450 B-9 4.000 392 1.232 290 890 690451 B-9 4.500 392 1.232 290 890 690452 B-10 5.000 420 1.260 310 910 690453 32 B-6 3.000 308 1.204 230 870 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 690454 B-8 3.500 364 1.260 270 910 690455 B-9 4.000 392 1.288 290 930 690456 B-9 4.500 392 1.288 290 930 690457 B-10 5.000 420 1.316 310 950 NOTA: 1. Conicidade: Face “A”: 28 milímetros/m e Face “B”: 20 milímetros/m. _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 49 TABELA 03 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO RETANGULAR Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690506 20 A-1 1.000 210 910 184 624 2.775 2.100 2.600 4.525 4.500 60 690507 A-1 1.500 210 910 184 624 690508 A-2 2.000 210 910 184 624 690509 A-2 2.500 210 910 184 624 690510 A-3 3.000 245 945 206 646 690511 A-4 3.500 280 980 228 668 80 690512 A-4 4.000 280 980 228 668 690513 22 A-1 1.000 210 980 184 668 2.775 2.300 2.800 4.525 4.500 60 690406 A-1 1.500 210 980 184 668 690515 A-2 2.000 210 980 184 668 690516 A-2 2.500 210 980 184 668 690517 A-3 3.000 245 1.015 206 690 690518 A-4 3.500 280 1.050 228 712 80 _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 50 Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690519 22 A-4 4.000 280 1.050 228 712 2.775 2.300 2.800 4.525 4.500 80 690520 A-5 4.500 315 1.085 250 734 690521 24 A-1 1.500 210 1.050 184 712 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 60 690522 A-2 2.000 210 1.050 184 712 690523 A-2 2.500 210 1.050 184 712 690524 A-3 3.000 245 1.085 206 734 690525 A-4 3.500 280 1.120 228 756 80 690526 A-4 4.000 280 1.120 228 756 690527 A-5 4.500 315 1.155 250 778 690528 26 A-2 2.500 210 1.120 184 756 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 60 690529 A-3 3.000 245 1.155 206 778 690530 A-4 3.500 280 1.190 228 800 80 690532 A-4 4.000 280 1.190 228 800 690531 A-5 4.500 315 1.225 250 822 _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 51 Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690533 26 A-5 5.000 315 1.225 250 822 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 80 690534 A-6 5.500 350 1.260 272 844 690535 A-7 6.000 385 1.295 294 866 690536 28 A-3 3.000 245 1.225 206 822 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 60 690537 A-4 3.500 280 1.260 228 844 80 690538 A-4 4.000 280 1.260 228 844 690539 A-5 4.500 315 1.295 250 866 690541 A-5 5.000 315 1.295 250 866 690542 A-6 5.500 350 1.330 272 888 690543 A-7 6.000 385 1.365 294 910 690544 30 A-3 3.000 245 1.295 206 866 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 60 690545 A-4 3.500 280 1.330 228 888 80 690546 A-4 4.000 280 1.330 228 888 690547 A-5 4.500 315 1.365 250 910 _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 52 Código Energisa Comprimento Carga Nominal Dimensões Face A Face B F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura L ± 0,05 Tipo Topo Base Topo Base a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 (m) (daN) (mm) 690549 30 A-5 5.000 315 1.365 250 910 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 80 690550 A-6 5.500 350 1.400 272 932 690551 A-7 6.000 385 1.435 294 954 690553 32 A-3 3.000 245 1.365 206 910 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 60 690770 A-4 3.500 280 1.400 228 932 80 690835 A-4 4.000 280 1.400 228 932 690838 A-5 4.500 315 1.435 250 954 690839 A-5 5.000 315 1.435 250 954 690840 A-6 5.500 350 1.470 272 976 690837 A-7 6.000 385 1.505 294 998 NOTA: 1. Conicidade: Face “A”: 28 milímetros/m e Face “B”: 20 milímetros/m. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 53 TABELA 04 - TEORES DE ABSORÇÃO DE AGUA Classe de agressividade ambiental Resultados dos corpos de prova que compõem a amostra Média Individual (%) II ≤ 5,5 ≤ 7,0 IV ≤ 4,0 ≤ 5,5 ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 54 TABELA 05 - CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura I Fraca Rural Insignificante Submersa II Moderada Urbana Pequeno III Forte Marinha Grande Industrial IV Muito Forte Industrial Elevado Respingo de Maré NOTA: 1. Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em obras em regiões de clima seco, com unidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. 2. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes e indústriasquímicas. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 55 TABELA 06 - GRAU DE DEFEITO PARA INSPEÇÃO GERAL Crítico Grave Tolerável A c a b a m e n to Presença de: * Presença de ninho de concretagem * Presença de reparos * fratura * pintura * armadura aparente D im e n sõ e s (A n e x o s A e B d a A B N T N B R 8 4 5 1 -2 ) Não atendimento aos requisitos de: Não atendimento aos requisitos de: Não atendimentos aos requisitos de: * distância entre furos * topo * identificação fora de posição * simetria das seções * base * comprimento da identificação fora do estabelecido * cotas da geometria da peça * retilineidade ≤ 0,25% F u ra ç ã o * diâmetro dos furos Obstrução de furos - * falta de furos * alinhamento dos furos em relação à geometria da peça Id e n ti fi c a ç ã o Falta das informações mínimas indicadas no item 5.3 - * características gerais das informações mínimas fora do estabelecido no item 5.3 NOTA: 1. A classificação dos defeitos previstos nesta tabela deve ser realizada de acordo com os requisitos previstos nesta Especificação. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 56 TABELA 07 - GRAU DE DEFEITO PARA ELASTICIDADE Crítico Grave Flecha sob carga nominal Valor acima do especificado em 6.5.1 - Flecha residual Presença de fissura não capilar Valor acima do especificado em 6.5.2 TABELA 08 - PLANO DE AMOSTRAGEM - ENSAIO DE ELASTICIDADE Tamanho do Lote Ensaios (Amostragem normal e simples) Nível Especial de Inspeção - S3 NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re 2 a 15 8 0 1 3 0 1 16 a 50 1 2 51 a 150 151 a 500 13 1 2 NOTA: 1. Ac - Número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote. 2. Re - Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 57 TABELA 09 - PLANO DE AMOSTRAGEM - INSPEÇÃO GERAL Tamanho do Lote Inspeção Geral (Amostragem Dupla Normal) Nível Geral de Inspeção I NQA 10,0% Tolerável NQA 4,0% Grave Amostra Ac Re Amostra Ac Re Seq. Tam. Seq. Tam. 2 a 25 Única 8 0 1 Única 3 0 1 26 a 90 Única 8 0 1 Única 3 0 1 91 a 150 Única 8 0 1 1ª 8 0 2 2ª 1 151 a 280 Única 8 0 1 1ª 8 0 2 2ª 1 281 a 500 1ª 20 0 2 1ª 13 0 3 2ª 1 2ª 3 4 NOTA: 1. O crítico de classificação de defeitos, para a inspeção geral, deve estar de acordo com o item 8. 2. Ac – número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. 3. Re – número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 58 Tamanho do Lote Inspeção Geral (Amostragem Dupla Normal) Nível Geral de Inspeção I NQA 10,0% Tolerável Amostra AC Re Seq. Tam. 2 a 25 1ª 3 0 2 2ª 1 26 a 90 1ª 3 0 2 2ª 1 91 a 150 1ª 5 0 3 2ª 3 4 151 a 280 1ª 8 1 4 2ª 4 5 281 a 500 1ª 13 2 5 2ª 6 7 NOTA: 1. O crítico de classificação de defeitos, para a inspeção geral, deve estar de acordo com o item 8. 2. Ac – número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. 3. Re – número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 59 TABELA 10 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS Item Descrição dos ensaios Tipos de ensaios 7.3.1 Inspeção geral T / RE 7.3.2 Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais T / RE 7.3.3 Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço T / RE 7.3.4 Ensaio de ruptura em ambas as faces T / RE 7.3.6 Absorção d'água T 7.3.7 Resistência mecânica à compressão T ABNT NBR NM 51 Determinação da abrasão (los angeles) T - Ensaios dos agregados ABNT NBR NM 30 ● Absorção de água em agregados miúdos RO ABNT NBR NM 46 ● Determinação do material fino que passa através da peneira 75 micrometros, por lavagem RO ABNT NBR 6467 ● Inchamento RO ABNT NBR NM 52 ● Massa específica RO ABNT NBR NM 53 ● Massa específica aparente RO ABNT NBR NM 45 ● Massa unitária no estado solto e compactado RO ABNT NBR 9936 ● Teor de partículas leves RO ABNT NBR 9775 ● Agregado miúdo – Determinação do teor de umidade superficial por meio do frasco de Chapman RO - Água ABNT NBR 15900-3 ● Ácidos RO ● Cor RO ● Detergentes RO ● Matéria orgânica RO ● Máximo solido RO ● Odor RO ● Óleo e/ou gordura RO 7.3.5 Cobrimento e afastamento da armadura RO ABNT NBR 7218 Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis RO ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 60 Item Descrição dos ensaios Tipos de ensaios ABNT NBR 8451-4 Absorção de água (corpo e prova) RO ABNT NBR 12655 Resistência à compressão RO ABNT NBR NM 46 Teor de materiais pulverulentos RO ABNT NBR NM 248 e ABNT NBR 7211 Determinação da composição granulométrica RO ABNT NBR 15577-5 Reatividade álcali-agregado RO ABNT NBR NM 67 Slump test RO ABNT NBR 5738:2015. Corpo de prova RO Legenda: T – Ensaio de tipo; RO – Ensaio de rotina; RE – Ensaio de recebimento. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 61 14. DESENHOS Desenho 01 - Identificação para postes Desenho 02 - Poste de seção circular Desenho 03 - Poste de seção duplo T Desenho 04 - Poste de seção retangular Desenho 05 - Poste de seção duplo T e retangular – detalhe do topo Desenho 06 – Gráfico de momentos fletores Desenho 07 – Diagramas dos momentos fletores Desenho 08 - Ensaio de carga vertical Desenho 09 – Armazenagem de postes de concreto seção circular Desenho 10 - Armazenagem de postes de concreto seção duplo T ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 62 DESENHO 01 - IDENTIFICAÇÃO PARA POSTES NOTAS: 1. O nome Energisa deverá ser inscrita antes do traço de referência do engastamento; 2. Manter o traço horizontal entre os dados exemplo: CA II - Nº 9.999. ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 63 DESENHO 02 - POSTE DE SEÇÃO CIRCULAR ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 64 DESENHO 03 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 65 NOTA: 1. Para os postes com L = 10, 11 e 13 metros aceita-se que as últimas cavas tenham 1.000 mm. 2. Admite-se para postes com "L" de 10, 11 e 13 metros a base modelo "b". ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 66 DESENHO 04 - POSTE DE SEÇÃO RETANGULAR ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 67 DESENHO 05 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T E RETANGULAR – DETALHE DO TOPO ______________________________________________________________________________________ ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 68 DESENHO 06 – GRÁFICO DE MOMENTOS FLETORES NOTA: 1. Gráfico de momento
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