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ETU 114 2 - Postes de Concreto Armado para Linhas de Transmissão

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Prévia do material em texto

______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
1 
 
 
 
Postes de concreto armado para 
linhas de distribuição 
 
 
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº063/2019 
Especificação Técnica Unificada 
ETU – 114.2 
Versão 0.0 – Dezembro / 2019 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
2 
Apresentação 
Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para a padronização 
das características técnicas construtivas e requisitos mecânicos mínimos exigidos 
para fornecimento de postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição 
aérea de média e baixa tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa. 
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em 
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas, 
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes 
materiais nas empresas do grupo Energisa. 
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são 
controladas. 
A presente revisão desta norma técnica é a versão 1.0, datada de dezembro de 2019. 
Cataguases - MG, dezembro de 2019 
GTD – Gerência Técnica de Distribuição 
 
Esta norma técnica, bem como as alterações, 
poderá ser acessada através do código abaixo: 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
3 
Equipe técnica de revisão da ETU 114.2 (Versão 0.0) 
Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza 
Grupo Energisa Grupo Energisa 
 
Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios 
Grupo Energisa Grupo Energisa 
 
Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes 
Grupo Energisa Grupo Energisa 
 
Orcino Batista de Melo Junior 
Grupo Energisa 
 
 
 
 
 
Aprovação técnica 
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez 
Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba 
 
Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula 
Energisa Tocantins Energisa Sergipe 
 
Amaury Antonio Damiance Paulo Roberto dos Santos 
Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul 
 
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes 
Energisa Rondônia Energisa Acre 
 
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha 
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
4 
Sumário 
1. OBJETIVO ............................................................................... 6 
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................... 6 
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................... 6 
3.1. Legislação e regulamentação federal ............................................. 6 
3.2. Normas técnicas brasileiras ......................................................... 7 
3.3. Normas técnicas internacionais .................................................... 8 
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ...................................................... 10 
5. CONDIÇÕES GERAIS .................................................................. 15 
5.1. Condições do Serviço ................................................................ 16 
5.1.1. Ambientes Agressivos ............................................................... 16 
5.2. Elementos Característicos .......................................................... 17 
5.3. Identificação .......................................................................... 17 
5.4. Acabamento ........................................................................... 19 
5.5. Furação ................................................................................ 19 
5.6. Aterramento .......................................................................... 20 
5.7. Tolerâncias ............................................................................ 20 
5.8. Comprimento do Engastamento ................................................... 21 
5.9. Dimensionamento das Seções do Poste .......................................... 21 
5.10. Emenda de Postes .................................................................... 21 
5.11. Dispositivos de Escalada ............................................................ 21 
5.12. Transporte ............................................................................ 22 
5.13. Garantia ................................................................................ 23 
5.14. Meio ambiente ........................................................................ 23 
5.15. Incorporação ao Patrimônio ....................................................... 24 
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................ 24 
6.1. Fabricação ............................................................................. 24 
6.2. Durabilidade .......................................................................... 26 
6.3. Absorção de Água .................................................................... 26 
6.4. Elasticidade ........................................................................... 26 
6.4.1. Flechas ................................................................................. 26 
6.4.2. Flecha residual ....................................................................... 27 
6.4.3. Fissuras ................................................................................ 27 
6.5. Retilineidade do Poste .............................................................. 28 
6.6. Carga de Ruptura (Cr) ............................................................... 28 
6.7. Armadura .............................................................................. 28 
6.7.1. Cobrimento ............................................................................ 28 
6.7.2. Espaçamento e Emendas ........................................................... 28 
6.8. Cura ..................................................................................... 29 
6.8.1. Cura com Água ........................................................................ 29 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
5 
6.8.2. Cura Térmica ......................................................................... 29 
6.8.3. Cura Química ......................................................................... 31 
6.9. Liberação para Manuseio e Transporte .......................................... 31 
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................ 32 
7.1. Generalidades ........................................................................ 32 
7.2. Classificação dos Ensaios ........................................................... 35 
7.2.1. Ensaios de Tipo ....................................................................... 35 
7.2.2. Ensaios de Rotina .................................................................... 35 
7.2.3. Ensaios de Recebimento ............................................................ 37 
7.3. Descrição dos Ensaios ............................................................... 37 
7.3.1. Inspeção Geral ........................................................................ 37 
7.3.2. Momento fletor (MA) no plano de aplicação da carga nominal e ensaio da 
carga vertical ......................................................................... 38 
7.3.3. Elasticidade ........................................................................... 38 
7.3.4. Resistência à ruptura ................................................................ 397.3.5. Cobrimento e espaçamento da armadura ....................................... 39 
7.3.6. Absorção de água .................................................................... 39 
7.3.7. Ensaio de resistência mecânica à compressão ................................. 39 
7.4. Relatórios dos Ensaios ............................................................... 39 
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM .......................................................... 40 
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................. 41 
10. NOTAS COMPLEMENTARES .......................................................... 41 
11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ................................... 41 
12. VIGÊNCIA ............................................................................... 41 
13. TABELAS ............................................................................... 42 
14. DESENHOS ............................................................................. 61 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
6 
1. OBJETIVO 
Esta especificação tem por objetivo especificar, padronizar, assim como estabelecer 
os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à fabricação, recebimento e 
ensaios de postes de concreto armado e protendido, em seção circular, duplo T e 
retangular, destinados ao suporte de linhas de distribuição de alta tensão de energia 
elétrica. 
2. CAMPO DE APLICAÇÃO 
Os materiais previstos nesta padronização se aplicam às montagens das estruturas 
para linha de distribuição de alta tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas 
normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa. 
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
Esta norma foi baseada no seguinte documento: 
 ABNT NBR 8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de 
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 1: Requisito 
 ABNT NBR 8451-6 – Postes de concreto armado e protendido para redes de 
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 6: Postes de concreto 
armado e protendido para linhas de transmissão e subestações de energia 
elétrica – Requisitos, padronização e ensaios 
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os para-
raios devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas técnicas 
mencionadas abaixo. 
 
 Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - 
Capítulo VI: Do Meio Ambiente 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
7 
 Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade 
por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e das outras providências 
 Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas 
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras 
providências 
 Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções 
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal 
para apuração destas infrações, e dá outras providências 
 Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e 
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA 
 Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97 - Regulamenta os aspectos de 
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente 
 
 ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por 
atributos - Procedimento 
 ABNT NBR 5427 - Guia de utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de 
amostragem e procedimento na inspeção por atributos - Procedimento 
 ABNT NBR 5738 - Concreto - Procedimentos para moldagem e cura de corpos-de-
prova 
 ABNT NBR 5739 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos 
 ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento 
 ABNT NBR 7211 - Agregado para concreto - Especificação 
 ABNT NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado 
- Especificação 
 
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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
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 ABNT NBR 7481 - Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Especificação 
 ABNT NBR 7482 - Fios de aço para estruturas de concreto protendido - 
Especificação 
 ABNT NBR 7483 - Cordoalhas de aço para concreto protendido - Especificação 
 ABNT NBR 8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de 
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização de 
postes para redes de distribuição de energia elétrica 
 ABNT NBR 8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de 
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos 
cobrimento da armadura e inspeção geral 
 ABNT NBR 8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de 
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 4: Determinação da 
absorção de água 
 ABNT NBR 8451-5 - Postes de concreto armado e protendido para redes de 
distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 5: Postes de concreto 
para entrada de serviço até 1 kV 
 ABNT NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado 
 ABNT NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo controle e 
recebimento - Procedimento 
 ABNT NBR 15900-1 - Água para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos 
 ABNT NBR 16697 - Cimento Portland – Requisitos 
 
 ASTM A82 - Standard specification for steel wire plain for concrete reinforcement 
 
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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
9 
 ASTM A496 - Standard specification for steel wire deformed for concrete 
reinforcement 
 ASTM A996 - Standard specification for rail-steel and axle-steel deformed bars 
for concrete reinforcement 
 ASTM C136 - Standard test method for sieve analysis of fine and coarse 
aggregates 
 ASTM C150 - Standard specification for portland cement 
NOTA: 
1. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do 
inspetor da Energisa no local da inspeção. 
2. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma, 
mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento, 
considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante 
sem ônus adicional. 
3. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será 
permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as 
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma. 
4. As siglas acima referem-se a: 
 ABNT - Associação brasileira de normas técnicas 
 ASTM - American society for testing and materials 
 ISO - International standardization organization 
 NBR - Norma brasileira registrada 
 
 
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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
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4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 
 
Processo pelo qual a água tende a ocupar os poros permeáveis de um corpo sólido 
poroso. Para os efeitos desta norma é também o incremento de massa de um corpo 
sólido poroso devido à penetração de água em seus poros permeáveis, em relação à 
massa em estado seco. 
 
Comprimento nominal (L) menos o comprimento do engastamento (e), ou seja, H = 
L - e. 
 
Altura do poste menos a distância (d) do topo ao plano de aplicação da carga 
nominal, ou seja, h = H – d. 
 
Distância entre barras longitudinais. 
 
Conjunto de barras de aço, fios e cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos 
de aço compondo a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou 
amarração. 
 
Qualquerarmadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, 
que não seja previamente alongada. 
 
 
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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
11 
Armadura constituída de barra, fios isolados ou cordoalhas, destinadas à produção 
de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial. 
 
Acoplamento permanente de partes metálicas ao solo com o propósito de formar um 
caminho condutor de eletricidade, assegurando continuidade elétrica e capacidade 
de possibilitar uma condução segura a qualquer que seja o tipo de corrente. 
 
Seção transversal extrema da parte inferior do poste. 
 
Valor da carga que o poste suporta continuamente, na direção e sentido indicados, 
sem apresentar fissuras acima dos limites admissíveis estabelecidos nesta norma, ou 
flecha superior à especificada. 
 
Carga que provoca o colapso do poste seja por ter ultrapassado o limite plástico da 
armadura ou por esmagamento do concreto. A carga de ruptura é definida pela carga 
máxima registrada no aparelho de medida dos esforços. 
 
Valor do carregamento resultante que o elemento estrutural deve suportar 
continuamente sem apresentar qualquer defeito ou alteração, nem fissuras e flechas 
superiores às especificadas. 
 
Carregamento correspondente a 140 % da carga no estado-limite de utilização sem 
atingir o limite elástico de armadura, garantindo-se, após a retirada das cargas, a 
integridade da peça e o fechamento das fissuras. 
 
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12 
NOTA: 
1. A flecha residual é inferior ou igual ao valor máximo especificado. 
 
Carregamento correspondente a 180 % da carga no estado-limite de utilização que a 
peça deve suportar por um tempo de 10 min. 
NOTA: 
1. Nesta situação o poste está comprometido (inutilizável). 
 
Carregamento que provoca o colapso do poste, por ter ultrapassado o limite plástico 
da armadura ou por esmagamento do concreto 
 
Carga máxima de eventual utilização do elemento estrutural, correspondente a uma 
sobrecarga sobre a carga nominal. Nestas condições de carga, o limite elástico da 
armadura não é ultrapassado, garantindo-se após a retirada do esforço, o 
fechamento das fissuras, exceto as capilares e a flecha residual menor ou igual à 
máxima admitida. 
 
Espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura e a superfície 
externa mais próxima do concreto. 
 
Classificação geral, para efeito de projeto, do tipo de ambiente no qual o poste será 
instalado. 
 
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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
13 
 
Comprimento calculado e indicado para realizar o engastamento do poste ao solo. 
 
Distância entre o topo e a base do poste. 
 
Concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial). 
 
Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem 
aderência). 
 
Falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados nesta norma. 
 
Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o 
fim a que se destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou operação. 
 
Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir 
substancialmente a utilidade da unidade de produto, para o fim a que se destina. 
 
Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou 
mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou 
desempenho de uma função importante do produto. 
 
 
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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
14 
 
Direção na seção transversal na qual o poste apresenta a maior ou menor momento 
de inércia. 
 
Distância entre estribos. 
 
Ato de fixar o poste ao solo/fundação para transferência dos esforços solicitantes 
(cargas horizontais, verticais e momentos). 
 
Os postes tipo duplo T e retangular são caracterizados pelas faces A e B, posicionadas 
de acordo o esquema abaixo: 
 
Desagregamento do concreto e/ou corrosão do aço em um poste de concreto. 
 
Abertura na superfície do poste, na qual se pode distinguir a separação entre as 
bordas. 
 
Abertura na superfície do poste menor do que 0,10 milímetros, com medição através 
de fissurômetro de lâminas de penetração, conforme ABNT NBR 8451-3. 
 
Medida do descolamento de um ponto em um determinado ponto provocado pela 
ação de uma carga. 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
15 
 
Flecha que permanece após a remoção da carga aplicada. 
 
Conjunto de postes com os mesmos elementos característicos, apresentado de uma 
só vez para o seu recebimento. 
 
Recomposição da seção do poste. 
 
Desvio máximo permitido do poste relativo a uma linha ao longo do seu comprimento 
total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa do 
poste e uma linha estendida da base ao topo, na face considerada. 
 
Plano normal ao eixo longitudinal do poste. 
 
Seção transversal extrema da parte superior do poste. 
 
Fissura na superfície do poste, na qual se pode distinguir as duas bordas a olho nu. 
 
Fissura na superfície do poste, na qual não se podem distinguir as duas bordas a olho 
nu. 
5. CONDIÇÕES GERAIS 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
16 
 
Os postes de concreto tratados nesta Especificação devem ser adequados para operar 
nas seguintes condições: 
a) Altitude não superior a 1.000 m acima do nível do mar; 
b) Temperatura: 
o Máxima do ar ambiente: 40 ºC 
o Média, em um período de 24 horas: 30 ºC; 
o Mínima do ar ambiente: 0 ºC; 
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma 
velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à 
chuva; 
d) Umidade relativa do ar até 100%; 
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta; 
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros; 
g) Instalação em postes, em ambientes externos, expostos diretamente aos raios 
de sol e fortes chuvas; 
 
A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que 
atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, 
das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras 
previstas no dimensionamento das estruturas. 
A agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na 
Tabela 05 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de 
exposição da estrutura ou de suas partes. 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
17 
São considerados áreas de ambiente agressivos, as áreas litorâneas de Sergipe e 
Paraíba, conforme NDU 027 (Critérios para utilização de equipamentos e materiais 
em área de corrosão atmosférica). 
 
Elementos que definem um poste de concreto: 
a) Formato 
o Circular; 
o Duplo T; 
o Retangular 
b) Comprimento nominal, em metros 
c) Carga nominal, em daN 
Estabelecidos o formato e as dimensões do poste, de acordo com: 
 Poste de concreto armado seção circular, Tabela 01 e Desenho 02; 
 Poste de concreto armado seção duplo T, Tabela 02 e Desenho 03; 
 Poste de concreto armado seção retangular, Tabela 03 e Desenho 04. 
 
Os postes devem apresentar a identificação deve ser gravada de forma legível e 
indelével, diretamente no concreto e deve atender aos seguintes requisitos: 
a) As dimensões dos caracteres devem ser de 50 a 60 milímetros e eles devem ser 
gravados embaixo relevo, com profundidade entre 03 e 05 milímetros, de forma 
legível e indelével, antes do endurecimento do concreto, no sentido da base para 
o topo, conforme a Desenho 01; 
b) A identificação deve conter a seguinte sequência: 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
18 
o Traço demarcatório do engastamento: a distância a considerar para a 
gravação deve ser estabelecida conforme item 5.8; 
o Traço de referência a uma distância de (4.000 ± 50) milímetros da base; 
o Para os casos de classe de agressividade II ou IV, conforme 6.1, a 
nomenclatura deve seguir a seguinte orientação; 
 CAA II: para classe de agressividade ambiental II; 
 CAA IV: para classe de agressividade ambiental IV; 
c) A identificação deve conter ainda: 
o Comprimento nominal em metros (m); 
o Carga nominal em decanewtons (daN) (da face B, se o poste for duplo T e 
retangulares); 
o Nome ou marca comercial do fabricante; 
o Data (dia, mês e ano) de fabricação: DD/MM/AA; 
o Número de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano; 
o Sinal demarcatório indicando a posição do centro de gravidade. O sinal 
demarcatório deve ser composto de dois traços de no mínimo 30 milímetros 
de comprimento cada, marcados das bordas do poste para o centro ou 
composto de um “X” inscrito em um círculo com 40 milímetros de diâmetro, 
conforme a Desenho 01. 
NOTA: 
1. Na identificação dos postes não é necessária a indicação das unidades de 
medida. 
d) A identificação da classe de agressividade, deve iniciar após o traço de 
referência. 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
19 
e) A identificação do número de série e de classe de agressividade, deve iniciar 
após o traço de referência (4.000 ± 50) milímetros. As demais identificações 
devem se iniciar a (5.000 ± 50) milímetros e ter no máximo 2.000 milímetros de 
comprimento, todas alinhadas paralelamente ao eixo do poste; 
f) A identificação para poste ser duplo T deve ficar na face. Para o poste de seção 
circular, a identificação pode ficar como defasada em 90º, conforme a Desenho 
01, sendo “e” o comprimento de engastamento, expresso em metros; 
Devem ser identificadas com tinta, na seção da base do poste no mínimo as seguintes 
informações: 
a) Comprimento; 
b) Carga nominal; 
c) Data de fabricação. 
 
Os postes devem apresentar superfícies externas lisas e ser isentos de ninhos de 
concretagem, trincas, rugosidades ou quaisquer defeitos prejudiciais. São permitidas 
pequenas fissuras capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste e 
inerentes ao próprio material. A armadura não deve ficar exposta. Não é permitido 
qualquer tipo de arremate (pintura, nata, argamassa, etc.), com exceção aos 
considerados na identificação. A marca deixada pela junta da forma deve ser 
uniforme e lisa. 
 
Os furos destinados à fixação de ferragens, equipamentos e passagem de cabos 
devem ser cilíndricos ou oblongos, permitindo-se o arremate na sua saída para 
garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a colocação do 
equipamento ou cabo. 
Os furos devem atender às seguintes exigências: 
 
______________________________________________________________________________________ 
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20 
a) Nenhuma parte da armadura pode ser aparente nos furos; 
b) Os furos para fixação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do 
poste; 
c) Os furos devem ser totalmente desobstruídos; 
 
Os postes de concreto devem prever um sistema de aterramento ao solo de todos os 
acessórios metálicos (escadas e ferragens). 
As especificações dos detalhes relativos ao aterramento devem atender aos 
requisitos a seguir: 
a) Dispor de eletroduto embutido no concreto; 
b) Dispor de furos nas seções próximas ao topo e ao nível de engastamento, para 
entrada e saída do cabo; 
c) Dispor de sistema de porcas de aço galvanizado, soldadas e interligadas por uma 
barra de aço contínua, excluindo-se os postes para subestação, cujo aterramento 
deve ser externo, desde que com fixação adequada. 
 
As tolerâncias admissíveis serão: 
a) Comprimento da peça: ± 50 milímetros; 
b) Dimensões transversais: ± 2 % do valor, com limite de ± 10 milímetros; 
c) Diâmetro dos furos: + 2 milímetros ou – 1 milímetros; 
d) Posição entre eixos dos furos: ± 2 milímetros; 
e) Espessura: + 10 milímetros ou – 5 milímetros. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
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21 
NOTA: 
1. As tolerâncias não são acumulativas. 
 
Adota-se o seguinte comprimento de engastamento, em metros: 
Comprimento 
Formula 
(m) 
≤ 24 e = 0,1 × L + 0,60 
24 < x ≤ 32 e = 3,0 m 
Onde: 
e - Comprimento de engastamento, expresso em metros (m); 
L - Comprimento do poste, em metros; 
 
Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momentos 
fletores devido à carga no estado-limite de utilização em cada direção, considerada 
além das cargas de içamento e manuseio. 
 
A emenda de postes, quando necessária, deve ser feita em seções. Caso a emenda 
seja executada em seções em que o momento fletor ou o esforço cortante seja 
máximo, sua eficiência deve ser comprovada por meio de ensaio. Os seguintes tipos 
de emendas podem ser aceitos: 
a) Emenda por flange metálico aparafusado; 
b) Emenda por encaixe; 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
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22 
Os postes devem prever um sistema que permita o acesso ao seu topo, com parafusos 
tipo-degrau, fixados ao poste e afastados no máximo a cada 500 milímetros. 
O primeiro degrau deve estar a uma altura de aproximadamente 6 metros do solo e, 
o último, a uma distância máxima aproximada de 1 metro do topo. 
Os dispositivos de escalada, quando fabricados em aço-carbono (parafusos tipo 
degrau) galvanizados à quente, devem atender à ABNT NBR 6323. 
 
O fabricante será responsável pela entrega do material no local indicado pela 
Energisa. 
No transporte dos postes devem ser observadas, no mínimo, as seguintes 
recomendações: 
a) Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a serem 
transportados; 
b) O veículo deve possuir travas de aço laterais e catracas para fixação e 
tracionamento do cabo ao redor dos postes; 
c) Os postes da base devem ser firmemente calçados; 
d) O veículo deve ser carregado e descarregado através de guincho ou ponte 
rolante, que devem ser fixados no centro de gravidade dos postes; 
e) Os postes não devem sofrer esforços bruscos, quando suspensos, para evitar 
trincas, muitas vezes imperceptíveis; a subida e a descida devem ser suaves; 
f) Durante o transporte deve-se evitar altas velocidades, freadas bruscas e 
movimentos laterais repentinos; 
g) Não deve ser utilizada rampa para o rolamento dos postes durante o 
descarregamento; 
 
______________________________________________________________________________________ 
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23 
h) Devem ser observadas as normas estaduais e federais que regem esse tipo de 
transporte. 
 
Os postes devem ter vida média mínima de 35 anos a partir da data de fabricação. 
Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros cinco anos, neste período, os 
postes que apresentarem falhas devem ser repostos pelo fornecedor sem ônus para 
a Energisa. 
Admite-se um percentual de falhas de 0,5% a cada 5 (cinco) anos subsequentes, 
totalizando 6% no final do período de 35 anos, tendo como parâmetro o lote 
adquirido. 
Entende-se por falha do poste de concreto, o desagregamento do concreto e/ou a 
deterioração do aço. 
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional 
de todos os requisitos desta norma. 
 
No fornecimentonacional e internacional, os fabricantes/fornecedores devem 
cumprir rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, ao manuseio e ao 
transporte dos postes, até a entrega no local indicado pelas empresas do Grupo 
Energisa. 
Os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental 
vigente nos seus países de origem e a legislação ambiental brasileira e as demais 
legislações estaduais e municipais aplicáveis. 
NOTA: 
1. O fabricante/fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas 
ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir 
 
______________________________________________________________________________________ 
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24 
sobre a Energisa, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus 
subfornecedores. 
No transporte dos postes, devem ser atendidas as exigências do Ministério dos 
Transportes e dos órgãos ambientais competentes, especialmente as relativas à 
sinalização da carga. 
A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das 
licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e 
subfornecedores. 
 
Somente serão aceitos postes de transmissão, em obras particulares, para 
incorporação ao patrimônio da Energisa, que atendam as seguintes condições: 
a) Somente serão aceitos postes provenientes de fabricantes 
cadastrados/homologados pela Energisa; 
b) Os postes deverão ser novos (período máximo de 12 meses da data de 
fabricação), não se admitindo em hipótese nenhuma, postes usado ou 
recuperado; 
c) Deverá acompanhar dos postes, a nota fiscal de origem do fabricante, bem como 
os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de 
rotina previstos nesta norma; 
d) O poste deverá, a critério da Energisa, ser aprovado nos ensaios realizados no 
laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para comprovação dos 
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma. 
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
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25 
Na fabricação dos postes os componentes devem ser verificados segundo as seguintes 
normas: 
a) Cimento - conforme a norma ABNT NBR 16697. O consumo mínimo de cimento 
deve atender a ABNT NBR 12655; 
b) Agregado - conforme ABNT NBR 7211; 
c) Água - destinada ao amassamento do concreto, deve ser isenta de teores 
prejudiciais, de substâncias estranhas, conforme ABNT NBR 15900-1; 
d) Barras, fios e cordoalhas de aço utilizado para a armadura devem obedecer às 
normas ABNT NBR 7480, ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483, com 
exceção da característica de dobramento que é dispensada para as barras 
longitudinais; 
e) Concreto - dosagem e controle tecnológico do concreto conforme a ABNT NBR 
12655. 
A resistência à compressão do concreto, no período de 28 dias, não deve ser inferior 
a: 
 25 Mpa para Classe II; 
 40 Mpa para Classe IV. 
NOTA: 
1. Discriminar o material utilizado, no lote, por m³, como: 
 Massa de água em kg; 
 Massa de agregado miúdo em kg; 
 Massa e dimensões do agregado graúdo, em kg; 
 Massa de cimento em kg, marca e tipo. 
 
______________________________________________________________________________________ 
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26 
 
A durabilidade do poste de concreto é a sua capacidade de resistir à ação das 
intempéries, ataques de fungos, abrasão ou qualquer outro processo de 
deterioração, isto é, o poste de concreto durável deve conservar a sua forma original, 
qualidade e capacidade de utilização quando exposto ao meio ambiente pelo período 
de vida útil estabelecido nesta norma. 
A qualidade do concreto deve atender aos ensaios comprobatórios do desempenho 
da durabilidade da estrutura frente ao tipo e ao nível de agressividade previsto em 
projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. 
A qualidade do concreto deve atender ao prescrito em 5.3.2.1 da ABNT NBR 
12655:2006, que trata da correspondência entre classe de agressividade e qualidade 
do concreto. 
Para condições especiais de exposição, atender ao apresentado em 5.3.2.2 da ABNT 
NBR 12655:2006. 
De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor máximo da concentração de 
íons de cloreto no concreto endurecido, considerando a contribuição de todos os 
componentes do concreto no aporte de cloretos, não pode exceder os limites 
estabelecidos em 5.3.2.4 da ABNT NBR 12655:2006, o índice de absorção de água e 
o cobrimento da armadura também devem atender ao prescrito na referida norma. 
 
O teor de absorção de água pelo concreto do poste, segundo as classes de 
agressividade ambiental, observados nos ensaios das amostras conforme ABNT NBR 
8451-4, não pode exceder os valores constantes da Tabela 04. 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
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27 
Os postes submetidos a uma tração igual à carga do estado-limite de utilização não 
podem apresentar flechas superiores a: 
 3,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior 
inércia no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular; 
 4,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor 
inércia no poste de seção duplo T (face A). 
 
A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de uma carga 
correspondente a 140 % da carga do estado-limite de utilização, não pode ser 
superior a: 
 0,3 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior 
inércia no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e 
quadrado. Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,25 
%; 
 0,4 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor 
inércia no poste de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, 
este valor é reduzido para 0,35 %. 
 
Quando submetido a uma carga igual à carga no estado-limite de utilização, os postes 
de concreto armado não podem apresentar fissuras superiores a 0,3 milímetros para 
a classe de agressividade II, com medição feita por fissurômetro com lâminas. 
Os postes de concreto protendido (protensão parcial) não podem apresentar fissuras 
superiores a 0,2 milímetros. 
As fissuras que aparecem durante a aplicação da carga correspondente a 140 % da 
carga no estado limite de utilização devem fechar-se ou tornar-se capilares, após a 
retirada da carga. 
 
______________________________________________________________________________________ 
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28 
 
Os postes devem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de até 
0,25% de seu comprimento nominal. 
 
A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga do estado-limite de 
utilização. 
Os postes de seção duplo T e retangulares têm, na direção de menor inércia, 
resistência igual a 50 % e 70 %, respectivamente da indicada para a direção de maior 
inércia, mas nunca aplicadas as cargas simultaneamente. 
 
 
Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de 
concreto com espessura mínima de 20 milímetros para classe de agressividade 
ambiental II, com exceção dos furos, que não podem ter armadura exposta. 
As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 20 milímetros 
da base e do topo do poste, admitindo-se tolerância de + 10 milímetros e – 5 
milímetros. 
Para postes destinados ao uso em classes de agressividade ambiental IV, o 
cobrimento da armadura deve ser de no mínimo 30 milímetros e deve ser prevista 
proteção dos furos com cobrimento mínimo de 5 milímetros. 
 
Recomenda-se espaçamento máximo entre os estribos de 300 milímetros. 
As armaduras longitudinais e transversais (estribos) devemser dimensionadas para 
carga no estado limite de utilização, cargas de manuseio e montagem. 
 
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29 
Os estribos devem ser distribuídos ao longo de todo o poste, necessariamente até as 
extremidades da armadura longitudinal. 
As emendas das barras de aço devem atender ao que estabelece a ABNT NBR 6118. 
 
Após a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resistência desde que não 
falte água necessária para a continuidade das reações de hidratação. Por esse 
motivo, nos serviços de execução de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas 
mais importantes, pela influência que exerce não só no desenvolvimento da 
resistência como também na durabilidade do concreto. 
Cura é o processo usado para manter um adequado teor de umidade a uma 
temperatura favorável no interior do concreto, durante a hidratação dos materiais 
aglomerantes, de modo a propiciar o adequado desenvolvimento de suas 
propriedades. 
A cura deve ser iniciada logo após a concretagem do poste, podendo ser realizada 
com o auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre 
as fôrmas ou outros processos equivalentes, até o momento da desforma, quando 
deve ser iniciada a cura definitiva, conforme orientações a seguir. 
 
Recomenda-se a cura com água por ser o processo mais indicado para aplicação, por 
sua facilidade de execução e grande eficiência, além de favorecer a dissipação 
superficial da temperatura, que se desenvolve na massa do concreto devido à 
hidratação do cimento. 
O estabelecimento do período de duração da cura está intimamente ligado ao tipo 
de cimento utilizado na fabricação do concreto, devendo ter duração mínima de 3 
dias. 
 
 
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30 
Pode ser iniciada antes da desforma. 
É recomendado nas situações em que a cura pode ser acelerada por meio de 
tratamento térmico adequado e devidamente controlado, devendo ser observadas as 
medidas de proteção previstas no item 6.8. 
O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado levando-se em 
consideração as seguintes fases: 
 Tempo de espera entre o fim da concretagem e o início de aplicação de calor; 
 Velocidade máxima da elevação de temperatura; 
 Temperatura máxima; 
 Tempo de aplicação de calor; 
 Esfriamento. 
As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas 
através de ensaios experimentais, que devem levar em consideração os tipos de 
aglomerantes, agregados e aditivos utilizados, o fator água/cimento, assim como as 
resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto por ocasião da 
aplicação da protensão, da desmoldagem, do manuseio e transporte, da montagem 
e do uso final. 
Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para 
que os postes de concreto sejam aquecidos uniformemente. 
A cura térmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas, 
lençóis plásticos ou outro material adequado) de maneira a garantir a saturação de 
vapor e impedir perda de calor e umidade. A vedação deve impedir, também, a 
formação de correntes de ar frio do exterior. 
As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a 
evitar a descarga direta sobre a superfície do concreto e das fôrmas ou sobre os 
corpos de prova. 
 
______________________________________________________________________________________ 
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31 
As temperaturas da câmara de vapor e do poste de concreto devem ser 
convenientemente controladas. Ao se utilizar a cura a vapor deve-se obedecer a 
curva de temperatura em função do tempo mais conveniente para o processo de 
produção. 
 
Processo de cobrimento com produto químico, aplicado após a desforma da peça, 
capaz de formar película plástica (barreira física) que impede a saída da água do 
interior da massa de concreto. 
 
O prazo entre as datas de fabricação e de recebimento deve ser de 28 dias. É 
permitida a liberação prévia do elemento estrutural desde que sua resistência, 
medida em ensaio, atenda ao requisito previsto para fck em função da classe de 
agressividade ambiental conforme 6.2, respeitando o tempo mínimo de 7 dias. 
Os postes devem ser içados em pontos adequados definidos em projeto pelo 
fabricante, por intermédio de máquinas, equipamentos e acessórios apropriados, de 
maneira a não provocar fissuras, exceto as capilares, evitando-se choques e 
movimentos abruptos. As máquinas para içamento, balancins, cabos de aço, ganchos 
e outros dispositivos devem ser compatíveis com o peso próprio do poste e seus 
esforços solicitantes. 
Recomenda-se que o tempo para retirada do poste recém-fabricado do leito seja 
condicionado à comprovação da resistência à compressão na data requerida para 
atender às condições de projeto. Para postes de concreto protendido deverá ser 
obedecido o estabelecido no item 9.2.5.4.1 da ABNT NBR 9062:2006. 
NOTA: 
1. O manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e 
protendido devem seguir as orientações do Anexo B da norma ABNT NBR 8451-
1. 
 
______________________________________________________________________________________ 
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32 
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS 
 
a) Os postes de transmissão deverão ser submetidos à inspeção e ensaios na fábrica, 
de acordo com esta norma e as da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores 
credenciados pela Energisa. 
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os materiais utilizados 
durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo 
em que julgar necessário. 
O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às 
instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as 
informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir 
certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e 
relatórios internos de controle. 
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu plano de 
inspeções e testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de 
qualidade para utilização de matérias-primas, fornecimento de terceiros, assim 
como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos postes de 
transmissão. O fabricante deve apresentar ainda o cronograma de previsão de 
ensaios dia a dia. 
d) Antes de serem fornecidos os postes de transmissão, um protótipo de cada tipo 
deve ser aprovado, através da realização dos ensaios previstos no item 7.2. 
e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou 
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico 
aprovado. 
Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório 
completo dos ensaios indicados no item 7.3, com todas as informações necessárias, 
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes 
 
______________________________________________________________________________________ 
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33 
ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito. A decisão final, quanto à 
aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela 
Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios de ensaios. As cópias dos 
ensaios de tipo devem ser autenticadas. 
f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados, 
necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação de laboratório de 
terceiros, deverá haver a aprovação prévia da Energisa). 
g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se, 
em detalhes, com as instalações e os equipamentosa serem utilizados, estudar 
todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir 
resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de 
qualquer ensaio. Todas as normas, especificações e desenhos citados como 
referência devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção. 
h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., 
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo 
INMETRO ou órgão internacional equivalente. O não cumprimento desta 
exigência poderá acarretar desqualificação do laboratório. 
i) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: 
o Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de acordo 
com os requisitos desta norma; 
o Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da 
qualidade do material e/ou fabricação. 
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e 
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua 
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, 
o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante. 
j) Após a inspeção nos postes de transmissão, o fabricante deverá encaminhar à 
Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em uma 
 
______________________________________________________________________________________ 
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34 
via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa. O 
relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo 
entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores 
utilizados nos testes e os resultados obtidos. 
k) Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem 
ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem 
ônus para a Energisa. 
l) A rejeição do lote, em decorrência de falhas constatadas nos ensaios, não 
dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se, na opinião 
da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas 
previstas, ou tornar evidente a incapacidade do fornecedor de atender as 
exigências técnicas estabelecidas nesta norma, a Energisa se reserva no direito 
de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor 
de acordo com as condições contratuais. 
m) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos 
ensaios de tipo para verificar se os materiais estão mantendo as características 
de projeto pré-estabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos. 
n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante. 
o) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já 
aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa, se as 
unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, 
correrão por conta do fabricante. 
p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem, 
alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante, 
se: 
o Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto; 
o O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h; 
 
______________________________________________________________________________________ 
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35 
o O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou 
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade 
diferente da sua sede; 
o O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa; 
o Os ensaios de recebimento forem efetuados fora do território brasileiro. 
 
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 10. 
 
São os ensaios a serem realizados pelo fornecedor, em protótipo ou em algumas 
unidades construídas de cada projeto para verificação de determinadas 
características de projeto e do material. 
São os discriminados abaixo: 
a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1; 
b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2; 
c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3; 
d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4; 
e) Ensaio de cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.5; 
f) Ensaio de absorção d'água, conforme item 7.3.6; 
g) Ensaio de resistência mecânica à compressão, conforme item 7.3.7; 
h) Determinação da abrasão (Los Angeles), conforme ABNT NBR NM 51. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
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36 
São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença 
de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote. 
São os discriminados abaixo: 
a) Ensaios dos agregados; 
o Absorção de água em agregados miúdos, conforme ABNT NBR NM 30; 
o Determinação do material fino que passa através da peneira 75 micrometros, 
por lavagem, conforme ABNT NBR NM 46; 
o Inchamento, conforme ABNT NBR 6467; 
o Massa específica, conforme ABNT NBR NM 52; 
o Massa específica aparente, conforme ABNT NBR NM 53; 
o Massa unitária no estado solto e compactado, conforme ABNT NBR NM 45; 
o Teor de partículas leves, conforme ABNT NBR 9936; 
o Umidade superficial, conforme ABNT NBR 9775. 
b) Água; 
o Ácidos, conforme ABNT NBR 15900-3; 
o Cor, conforme ABNT NBR 15900-3; 
o Detergentes, conforme ABNT NBR 15900-3; 
o Matéria orgânica, conforme ABNT NBR 15900-3; 
o Máximo solido, conforme ABNT NBR 15900-3; 
o Odor, conforme ABNT NBR 15900-3; 
o Óleo e/ou gordura, conforme ABNT NBR 15900-3; 
 
______________________________________________________________________________________ 
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37 
c) Cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.6; 
d) Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis, conforme ABNT 
NBR 7218; 
e) Absorção de água (corpo e prova), conforme ABNT NBR 8451-4; 
f) Resistência à compressão, conforme ABNT NBR 12655; 
g) Teor de materiais pulverulentos, conforme ABNT NBR NM 46; 
h) Determinação da composição granulométrica, ABNT NBR NM 248 e ABNT NBR 
7211; 
i) Reatividade Álcali-agregado, conforme ABNT NBR 15577-5; 
j) Slump Test, conforme ABNT NBR NM 67; 
k) Corpo de Prova, conforme ABNT NBR 5738:2015. 
 
São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença 
de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote. 
São os discriminados abaixo: 
a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1; 
b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2; 
c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3; 
d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4; 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
38 
Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para 
comprovar se os postes estão em conformidade com os elementos característicos 
requeridos, verificando: 
a) Dimensões, conforme item 5.2; 
b) Identificação, conforme item 5.3; 
c) Acabamento, conforme item 5.4; 
d) Furação (posição, diâmetro e desobstrução), conforme item 5.5; 
e) Retilineidade, conforme item 6.5. 
 
O poste deve satisfazer os requisitos do momento fletor (MA) no plano de aplicação 
da carga nominal e o da carga vertical previstos no item 5.8.2, utilizando-se os 
dispositivos apropriados, conforme descritos na ABNT NBR 8451-3. 
 
O poste deve satisfazer os requisitos de flechas e fissuras previstos no item 6.4, 
quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3. 
NOTA: 
1. O fabricante deverá disponibilizar à Energisa, memorial de cálculo, registradoem órgão competente (ART/TRT) que ateste que o sistema necessário à 
realização do Ensaio de Elasticidade (Cabos, parafusos, ferragens, fundação 
da base de fixação do poste, sistema de fixação do mecanismo de aplicação 
da força) está dimensionado para suportar X¹ daN. 
¹ - Fornecedor deve informar qual a capacidade do sistema de Ensaio de Elasticidade 
que o mesmo dispõe em fábrica 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
39 
 
O poste deve satisfazer os requisitos de carga de ruptura previstos no item 6.6, 
quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3. 
 
O poste deve satisfazer os requisitos de cobrimento, espaçamento e afastamento da 
armadura previstos nos itens 6.7.1 e 6.7.2, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 
8451-3. 
 
O poste deve satisfazer os requisitos de absorção de água previstos no item 6.3, 
quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-4. 
O ensaio de absorção de água deve ser realizado em amostra de poste, conforme 
ABNT NBR 8451-4. 
O plano de amostragem deve obedecer ao estabelecido no item 7.6. 
NOTA: 
1. Convém que os espaçadores, quando de argamassa ou concreto, atendam o 
mesmo requisito de absorção estabelecido para o poste. 
 
O corpo-de-prova deve satisfazer os requisitos ensaiado conforme a ABNT NBR 
12655:2015. 
Constitui falha o não atendimento ao disposto no item 6.1, no que tange à 
compressão mínima do concreto. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
40 
Nos relatórios de ensaios devem constar todas as indicações necessárias à sua 
perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo: 
a) Nome e/ou marca comercial do fabricante; 
b) Número do OCM; 
c) Tipo, comprimento e carga nominal do poste; 
d) Dia, mês e ano de fabricação; 
e) Formato e dimensões das peças ensaiadas; 
f) Descrição sucinta dos ensaios; 
g) Indicação de normas técnicas aplicáveis; 
h) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios; 
i) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações; 
j) Condições ambientes do local dos ensaios; 
k) Tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas; 
l) Datas de início e término dos ensaios; 
m) Nome do laboratório onde os ensaios foram executados; 
n) Nomes legíveis e assinatura do inspetor da Energisa e do responsável pelos 
ensaios. 
Os postes somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos 
relatórios de ensaios. 
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
41 
As amostras para os ensaios devem ser coletadas nos lotes prontos para entrega. 
Considera-se como um lote o conjunto de postes de mesmo tipo construtivo, mesma 
tensão e potência nominais. 
As quantidades de unidades de postes para compor as amostras para os ensaios de 
tipo, rotina, recebimento e especiais devem estar de acordo com as Tabelas 08 e 09. 
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 
Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser substituídos por 
unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o comprador. 
A aceitação de um determinado lote, não exime o fabricante da responsabilidade de 
fornecer os postes em conformidade com os requisitos desta Norma, nem invalida as 
reclamações que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material 
empregado e/ou fabricação dos postes. 
10. NOTAS COMPLEMENTARES 
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer 
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às 
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, 
periodicamente, consultar a Concessionária. 
11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO 
Data Versão Descrição das alterações realizadas 
01/12/2019 0.0 1ª edição. 
12. VIGÊNCIA 
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/12/2019 e revoga as versões 
anteriores em 31/05/2020. 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
42 
13. TABELAS 
TABELA 01 - Características dos postes de concreto seção circular 
TABELA 02 - Características dos postes de concreto seção duplo T 
TABELA 03 - Características dos postes de concreto seção retangular 
TABELA 04 - Teores de absorção de agua 
TABELA 05 - Classe de agressividade ambiental 
TABELA 06 - Grau de defeito para inspeção geral 
TABELA 07 - Grau de defeito para elasticidade 
TABELA 08 - Plano de amostragem - Ensaio de elasticidade 
TABELA 09 - Plano de amostragem - inspeção geral 
TABELA 10 - Relação dos ensaios 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
43 
TABELA 01 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO 
CIRCULAR 
Código 
Energisa 
Comprimento Carga 
nominal 
Dimensões 
L ± 0,05 
Tipo 
A ± 5 B±5 F ± 20 J ± 20 e ± 15 
(m) (daN) (mm) 
690554 
20 
R-5 1.000 230 630 
2.775 2.100 2.600 
690559 R-7,5 1.500 280 680 
690560 R-10 2.000 330 730 
690561 R-12,5 2.500 380 790 
690562 R-15 3.000 430 830 
690563 R-16 3.500 450 850 
690564 R-18 4.000 490 910 
 
 
690565 
22 
R-5 1.000 230 670 
2.775 2.300 2.800 
690566 R-7,5 1.500 280 720 
690567 R-10 2.000 330 770 
690568 R-12,5 2.500 380 830 
690569 R-15 3.000 430 870 
690570 R-16 3.500 450 890 
690571 R-18 4.000 490 950 
690572 R-20 4.500 530 970 
 
 
690574 
24 
R-7,5 1.500 280 760 
2.775 2.500 3.000 
690575 R-10 2.000 330 810 
690576 R-12,5 2.500 380 870 
690577 R-15 3.000 430 910 
690578 R-16 3.500 450 930 
690579 R-18 4.000 490 990 
690580 R-20 4.500 530 1.010 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
44 
Código 
Energisa 
Comprimento Carga 
nominal 
Dimensões 
L ± 0,05 
Tipo 
A ± 5 B±5 F ± 20 J ± 20 e ± 15 
(m) (daN) (mm) 
 
690581 
26 
R-12,5 2.500 380 910 
2.775 2.500 3.000 
690582 R-15 3.000 430 950 
690583 R-16 3.500 450 970 
690584 R-18 4.000 490 1.030 
690585 R-20 4.500 530 1.050 
 
 
690586 
28 
R-15 3.000 430 990 
2.775 2.500 3.000 
690587 R-16 3.500 450 1.010 
690588 R-18 4.000 490 1.070 
690589 R-20 4.500 530 1.090 
 
 
690590 
30 
R-15 3.000 430 1.030 
2.775 2.500 3.000 
690591 R-16 3.500 450 1.050 
690592 R-18 4.000 490 1.100 
690593 R-20 4.500 530 1.130 
NOTA: 
1. Conicidade: 20 milímetros/m. 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
45 
TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690405 
18 
B-2 1.000 196 700 150 510 
2.775 1.900 2.400 4.525 4.500 
690408 B-3 1.500 224 728 170 530 
690412 B-4 2.000 252 756 190 550 
690413 B-5 2.500 280 784 210 570 
690407 B-6 3.000 308 812 230 590 
 
690414 
20 
B-2 1.000 196 756 150 550 
2.775 2.100 2.600 4.525 4.500 
690415 B-3 1.500 224 784 170 570 
690416 B-4 2.000 252 812 190 590 
690417 B-5 2.500 280 840 210 610 
690418 B-6 3.000 308 868 230 630 
690419 B-8 3.500 364 962 270 690 
690420 B-9 4.000 392 980 290 710 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
46 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ±15 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690421 
22 
B-2 1.000 196 812 150 590 
2.775 2.300 2.800 4.525 4.500 
690422 B-3 1.500 224 840 170 610 
690423 B-4 2.000 252 868 190 630 
690425 B-5 2.500 280 896 210 650 
690426 B-6 3.000 308 924 230 670 
690771 B-8 3.500 364 980 270 710 
690428 B-9 4.000 392 1.008 290 730 
690429 B-9 4.500 392 1.009 290 730 
 
690430 
24 
B-3 1.500 224 896 170 650 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
690431 B-4 2.000 252 924 190 670 
690432 B-5 2.500 280 952 210 690 
690433 B-6 3.000 308 980 230 710 
690434 B-8 3.500 364 1.036 270 750 
690435 B-9 4.000 392 1.064 290 770 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
47 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690436 24 B-9 4.500 392 1.064 290 770 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
 
690437 
26 
B-5 2.500 280 1.008 210 730 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
690438 B-6 3.000 308 1.036 230 750 
690439 B-8 3.500 364 1.092 270 790 
690440 B-9 4.000 392 1.120 290 810 
690441 B-9 4.500 392 1.120 290 810 
690442 B-10 5.000 420 1.148 310 830 
 
690443 
28 
B-6 3.000 308 1.092 230 790 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
690444 B-8 3.500 364 1.148 270 830 
690445 B-9 4.000 392 1.176 290 850 
690446 B-9 4.500 392 1.176 290 850 
690447 B-10 5.000 420 1.204 310 870 
 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
48 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690448 
30 
B-6 3.000 308 1.148 230 830 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
690449 B-8 3.500 364 1.204 270 870 
690450 B-9 4.000 392 1.232 290 890 
690451 B-9 4.500 392 1.232 290 890 
690452 B-10 5.000 420 1.260 310 910 
 
690453 
32 
B-6 3.000 308 1.204 230 870 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
690454 B-8 3.500 364 1.260 270 910 
690455 B-9 4.000 392 1.288 290 930 
690456 B-9 4.500 392 1.288 290 930 
690457 B-10 5.000 420 1.316 310 950 
NOTA: 
1. Conicidade: Face “A”: 28 milímetros/m e Face “B”: 20 milímetros/m. 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
49 
TABELA 03 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO RETANGULAR 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690506 
20 
A-1 1.000 210 910 184 624 
2.775 2.100 2.600 4.525 4.500 
60 
690507 A-1 1.500 210 910 184 624 
690508 A-2 2.000 210 910 184 624 
690509 A-2 2.500 210 910 184 624 
690510 A-3 3.000 245 945 206 646 
690511 A-4 3.500 280 980 228 668 
80 
690512 A-4 4.000 280 980 228 668 
 
690513 
22 
A-1 1.000 210 980 184 668 
2.775 2.300 2.800 4.525 4.500 
60 
690406 A-1 1.500 210 980 184 668 
690515 A-2 2.000 210 980 184 668 
690516 A-2 2.500 210 980 184 668 
690517 A-3 3.000 245 1.015 206 690 
690518 A-4 3.500 280 1.050 228 712 80 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
50 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690519 
22 
A-4 4.000 280 1.050 228 712 
2.775 2.300 2.800 4.525 4.500 80 
690520 A-5 4.500 315 1.085 250 734 
 
690521 
24 
A-1 1.500 210 1.050 184 712 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
60 
690522 A-2 2.000 210 1.050 184 712 
690523 A-2 2.500 210 1.050 184 712 
690524 A-3 3.000 245 1.085 206 734 
690525 A-4 3.500 280 1.120 228 756 
80 690526 A-4 4.000 280 1.120 228 756 
690527 A-5 4.500 315 1.155 250 778 
 
690528 
26 
A-2 2.500 210 1.120 184 756 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
60 
690529 A-3 3.000 245 1.155 206 778 
690530 A-4 3.500 280 1.190 228 800 
80 690532 A-4 4.000 280 1.190 228 800 
690531 A-5 4.500 315 1.225 250 822 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
51 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690533 
26 
A-5 5.000 315 1.225 250 822 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 80 690534 A-6 5.500 350 1.260 272 844 
690535 A-7 6.000 385 1.295 294 866 
 
690536 
28 
A-3 3.000 245 1.225 206 822 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
60 
690537 A-4 3.500 280 1.260 228 844 
80 
690538 A-4 4.000 280 1.260 228 844 
690539 A-5 4.500 315 1.295 250 866 
690541 A-5 5.000 315 1.295 250 866 
690542 A-6 5.500 350 1.330 272 888 
690543 A-7 6.000 385 1.365 294 910 
 
690544 
30 
A-3 3.000 245 1.295 206 866 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
60 
690545 A-4 3.500 280 1.330 228 888 
80 690546 A-4 4.000 280 1.330 228 888 
690547 A-5 4.500 315 1.365 250 910 
 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
52 
Código 
Energisa 
Comprimento 
Carga 
Nominal 
Dimensões 
Face A Face B 
F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura 
L ± 0,05 
Tipo 
Topo Base Topo Base 
a ± 5 A ± 5 b ± 5 B ± 5 
(m) (daN) (mm) 
690549 
30 
A-5 5.000 315 1.365 250 910 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 80 690550 A-6 5.500 350 1.400 272 932 
690551 A-7 6.000 385 1.435 294 954 
 
690553 
32 
A-3 3.000 245 1.365 206 910 
2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 
60 
690770 A-4 3.500 280 1.400 228 932 
80 
690835 A-4 4.000 280 1.400 228 932 
690838 A-5 4.500 315 1.435 250 954 
690839 A-5 5.000 315 1.435 250 954 
690840 A-6 5.500 350 1.470 272 976 
690837 A-7 6.000 385 1.505 294 998 
NOTA: 
1. Conicidade: Face “A”: 28 milímetros/m e Face “B”: 20 milímetros/m. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
53 
TABELA 04 - TEORES DE ABSORÇÃO DE AGUA 
Classe de agressividade 
ambiental 
Resultados dos corpos de prova que compõem a 
amostra 
Média Individual 
(%) 
II ≤ 5,5 ≤ 7,0 
IV ≤ 4,0 ≤ 5,5 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
54 
TABELA 05 - CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL 
Classe de 
agressividade 
ambiental 
Agressividade 
Classificação geral 
do tipo de 
ambiente para 
efeito de projeto 
Risco de 
deterioração da 
estrutura 
I Fraca 
Rural 
Insignificante 
Submersa 
II Moderada Urbana Pequeno 
III Forte 
Marinha 
Grande 
Industrial 
IV Muito Forte 
Industrial 
Elevado 
Respingo de Maré 
NOTA: 
1. Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda 
(um nível acima) em obras em regiões de clima seco, com unidade relativa do 
ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em 
ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. 
2. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, 
branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes 
e indústriasquímicas. 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
55 
TABELA 06 - GRAU DE DEFEITO PARA INSPEÇÃO GERAL 
 Crítico Grave Tolerável 
A
c
a
b
a
m
e
n
to
 Presença de: * Presença de ninho de 
concretagem 
* Presença de reparos 
* fratura 
* pintura 
* armadura aparente 
 
D
im
e
n
sõ
e
s 
(A
n
e
x
o
s 
A
 e
 B
 d
a
 
A
B
N
T
 N
B
R
 8
4
5
1
-2
) 
Não atendimento aos 
requisitos de: 
Não atendimento aos 
requisitos de: 
Não atendimentos aos 
requisitos de: 
* distância entre furos * topo 
* identificação fora de 
posição 
* simetria das seções * base * comprimento da 
identificação fora do 
estabelecido 
* cotas da geometria da 
peça 
 * retilineidade ≤ 0,25% 
F
u
ra
ç
ã
o
 
* diâmetro dos furos Obstrução de furos - 
* falta de furos 
* alinhamento dos furos 
em relação à geometria 
da peça 
 
Id
e
n
ti
fi
c
a
ç
ã
o
 Falta das informações 
mínimas indicadas no 
item 5.3 
- 
* características gerais 
das informações 
mínimas fora do 
estabelecido no item 
5.3 
 
 
 
 
NOTA: 
1. A classificação dos defeitos previstos nesta tabela deve ser realizada de 
acordo com os requisitos previstos nesta Especificação. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
56 
TABELA 07 - GRAU DE DEFEITO PARA ELASTICIDADE 
 Crítico Grave 
Flecha sob carga nominal 
Valor acima do 
especificado em 6.5.1 
- 
Flecha residual 
Presença de fissura não 
capilar 
Valor acima do 
especificado em 6.5.2 
 
 
 
 
TABELA 08 - PLANO DE AMOSTRAGEM - ENSAIO DE ELASTICIDADE 
Tamanho do Lote 
Ensaios 
(Amostragem normal e simples) 
Nível Especial de Inspeção - S3 
NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave 
Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re 
2 a 15 
8 0 1 
3 
0 1 
16 a 50 
1 2 
51 a 150 
151 a 500 13 1 2 
NOTA: 
1. Ac - Número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote. 
2. Re - Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
57 
TABELA 09 - PLANO DE AMOSTRAGEM - INSPEÇÃO GERAL 
Tamanho do 
Lote 
Inspeção Geral 
(Amostragem Dupla Normal) 
Nível Geral de Inspeção I 
NQA 10,0% Tolerável NQA 4,0% Grave 
Amostra 
Ac Re 
Amostra 
Ac Re 
Seq. Tam. Seq. Tam. 
2 a 25 Única 8 0 1 Única 3 0 1 
26 a 90 Única 8 0 1 Única 3 0 1 
91 a 150 Única 8 0 1 
1ª 
8 
0 
2 
2ª 1 
151 a 280 Única 8 0 1 
1ª 
8 
0 
2 
2ª 1 
281 a 500 
1ª 
20 
0 
2 
1ª 
13 
0 3 
2ª 1 2ª 3 4 
NOTA: 
1. O crítico de classificação de defeitos, para a inspeção geral, deve estar de 
acordo com o item 8. 
2. Ac – número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. 
3. Re – número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
58 
Tamanho do Lote 
Inspeção Geral 
(Amostragem Dupla Normal) 
Nível Geral de Inspeção I 
NQA 10,0% Tolerável 
Amostra 
AC Re 
Seq. Tam. 
2 a 25 
1ª 
3 
0 
2 
2ª 1 
26 a 90 
1ª 
3 
0 
2 
2ª 1 
91 a 150 
1ª 
5 
0 3 
2ª 3 4 
151 a 280 
1ª 
8 
1 4 
2ª 4 5 
281 a 500 
1ª 
13 
2 5 
2ª 6 7 
NOTA: 
1. O crítico de classificação de defeitos, para a inspeção geral, deve estar de 
acordo com o item 8. 
2. Ac – número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. 
3. Re – número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
59 
TABELA 10 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS 
Item Descrição dos ensaios 
Tipos de 
ensaios 
7.3.1 Inspeção geral T / RE 
7.3.2 
Momento fletor no plano de aplicação dos esforços 
reais 
T / RE 
7.3.3 
Elasticidade com carga nominal em faces de maior 
esforço 
T / RE 
7.3.4 Ensaio de ruptura em ambas as faces T / RE 
7.3.6 Absorção d'água T 
7.3.7 Resistência mecânica à compressão T 
ABNT NBR NM 51 Determinação da abrasão (los angeles) T 
- Ensaios dos agregados 
ABNT NBR NM 30 ● Absorção de água em agregados miúdos RO 
ABNT NBR NM 46 
● Determinação do material fino que passa através 
da peneira 75 micrometros, por lavagem 
RO 
ABNT NBR 6467 ● Inchamento RO 
ABNT NBR NM 52 ● Massa específica RO 
ABNT NBR NM 53 ● Massa específica aparente RO 
ABNT NBR NM 45 ● Massa unitária no estado solto e compactado RO 
ABNT NBR 9936 ● Teor de partículas leves RO 
ABNT NBR 9775 
● Agregado miúdo – Determinação do teor de 
umidade superficial por meio do frasco de Chapman 
RO 
- Água 
ABNT NBR 15900-3 
● Ácidos RO 
● Cor RO 
● Detergentes RO 
● Matéria orgânica RO 
● Máximo solido RO 
● Odor RO 
● Óleo e/ou gordura RO 
7.3.5 Cobrimento e afastamento da armadura RO 
ABNT NBR 7218 
Determinação do teor de argila em torrões e 
materiais friáveis 
RO 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
60 
Item Descrição dos ensaios 
Tipos de 
ensaios 
ABNT NBR 8451-4 Absorção de água (corpo e prova) RO 
ABNT NBR 12655 Resistência à compressão RO 
ABNT NBR NM 46 Teor de materiais pulverulentos RO 
 ABNT NBR NM 248 
e ABNT NBR 7211 
Determinação da composição granulométrica RO 
ABNT NBR 15577-5 Reatividade álcali-agregado RO 
ABNT NBR NM 67 Slump test RO 
ABNT NBR 
5738:2015. 
Corpo de prova RO 
Legenda: 
T – Ensaio de tipo; 
RO – Ensaio de rotina; 
RE – Ensaio de recebimento. 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
61 
14. DESENHOS 
 Desenho 01 - Identificação para postes 
 Desenho 02 - Poste de seção circular 
 Desenho 03 - Poste de seção duplo T 
 Desenho 04 - Poste de seção retangular 
 Desenho 05 - Poste de seção duplo T e retangular – detalhe do topo 
 Desenho 06 – Gráfico de momentos fletores 
 Desenho 07 – Diagramas dos momentos fletores 
 Desenho 08 - Ensaio de carga vertical 
 Desenho 09 – Armazenagem de postes de concreto seção circular 
 Desenho 10 - Armazenagem de postes de concreto seção duplo T 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
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62 
DESENHO 01 - IDENTIFICAÇÃO PARA POSTES 
 
NOTAS: 
1. O nome Energisa deverá ser inscrita antes do traço de referência do 
engastamento; 
2. Manter o traço horizontal entre os dados exemplo: CA II - Nº 9.999. 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
63 
DESENHO 02 - POSTE DE SEÇÃO CIRCULAR 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
64 
DESENHO 03 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
65 
 
 
NOTA: 
1. Para os postes com L = 10, 11 e 13 metros aceita-se que as últimas cavas 
tenham 1.000 mm. 
2. Admite-se para postes com "L" de 10, 11 e 13 metros a base modelo "b". 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
66 
DESENHO 04 - POSTE DE SEÇÃO RETANGULAR 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
67 
DESENHO 05 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T E RETANGULAR – DETALHE 
DO TOPO 
 
 
 
______________________________________________________________________________________ 
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019 
68 
DESENHO 06 – GRÁFICO DE MOMENTOS FLETORES 
 
 
 
 
 
 
NOTA: 
1. Gráfico de momento

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