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Mata Atlântica 
 
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Mata Atlântica 
• Segunda maior 
floresta em extensão 
do Brasil, é um dos 
biomas com maior 
biodiversidade do 
planeta. 
• Sua área abrange a 
costa leste, sudeste e 
sul do Brasil, além de 
uma parte do Paraguai 
e da Argentina. 
 
 
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Mata Atlântica 
• Está presente em 17 
estados brasileiros: 
Alagoas, Bahia, Ceará, 
Goiás, Mato Grosso do 
Sul, Minas Gerais, 
Paraíba, Paraná, 
Pernambuco, Piauí, 
Sergipe, Rio Grande do 
Norte, Rio Grande do 
Sul, São Paulo, Espírito 
Santo, Rio de Janeiro e 
Santa Catarina. 
 
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Mata Atlântica 
• Originalmente, o bioma ocupava mais de 1,3 milhões 
de km² em 17 estados do território brasileiro, 
estendendo-se por grande parte da costa do país.* 
 
• Porém, devido à ocupação e atividades humanas na 
região, hoje resta cerca de 29% de sua cobertura 
original. * 
 
 
*Fonte: Ministério do Meio Ambiente 
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Mata Atlântica - Composição 
• Formações florestais 
nativas: 
– Floresta Ombrófila 
Densa; 
– Floresta Ombrófila Mista 
(Mata de Araucárias); 
– Floresta Ombrófila 
Aberta; 
– Floresta Estacional 
Semidecidual; 
– Floresta Estacional 
Decidual. 
 
• Ecossistemas 
associados: 
– Manguezais 
– Vegetações de restingas 
– Campos de altitude 
– Brejos interioranos 
– Encraves florestais do 
Nordeste. 
 
*Fonte: Ministério do Meio Ambiente 
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Mata Atlântica - Composição 
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Mata Atlântica - Composição 
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Biodiversidade 
• Alta taxa de endemismo 
(espécies que só ocorrem 
nessa região) 
– 8000 espécies de plantas são 
endêmicas da Mata Atlântica 
– 500 espécies de vertebrados 
são endêmicos da Mata 
Atlântica 
 
• Um dos 5 biomas mais 
ameaçados do mundo. 
– Cerca de ¾ das espécies 
brasileiras ameaçadas de 
extinção, estão na Mata 
Atlântica. 
• Considerada um hotspot 
por ter elevada 
biodiversidade, mas 
encontrar-se em acelerado 
processo de degradação. 
 
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Clima 
• Predominantemente tropical úmido 
(Atlântico), influenciado pelas 
massas de ar úmidas vindas do 
Oceano Atlântico, apresentando 
variações de acordo com cada 
região: 
– Clima tropical litorâneo úmido 
(Atântico) - região nordestina; 
– Tropical de altitude - região 
sudeste; 
– Subtropical úmido, região sul. 
• Temperaturas médias e umidade do 
ar elevadas durante o ano todo e as 
chuvas são regulares e bem 
distribuídas. 
 
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Relevo 
• Estende-se por toda a 
planície costeira, 
alcançando a cadeia de 
montanhas que acompanha 
a costa brasileira. 
• Entre a planície e as 
montanhas existem 
algumas colinas e morros 
arredondados. 
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Solo 
• O solo é raso, pouco 
iluminado, úmido e pouco 
ventilado. 
• Apesar de ser pobre em 
nutrientes, a fertilidade do 
solo é garantida pela 
existência da serrapilheira 
(camada com restos de 
vegetação que cobrem a 
superfície do solo). 
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Vegetação 
• Cerca de 20 mil espécies 
vegetais (35% das espécies 
existentes no Brasil, 
aproximadamente), 
incluindo diversas espécies 
endêmicas e ameaçadas de 
extinção. * 
• Biodiversidade maior que a 
de alguns continentes, 
como a América do Norte 
(17 mil espécies vegetais) e 
Europa (12,5 mil). * 
 
*Fonte: Ministério do Meio Ambiente 
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Vegetação 
• Perenifólia (mantém as 
folhas durante todo o ano); 
• Predomínio de plantas 
arbóreas (árvores de grande 
porte); 
• Três estratos: arbóreo (mais 
alto); arbustivo 
(intermediário); herbáceo 
(mais baixo). 
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Estrato Arbóreo 
• Formado por árvores de 
grande porte (podem 
chegar até 30 metros de 
altura) 
• Formam o dossel (estrato 
mais alto da floresta) 
• Plantas que mais recebem 
luz solar 
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Estrato Arbóreo 
Pau Brasil Jequitibá 
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Estrato Arbóreo 
Ipê Jacarandá 
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Estrato Arbustivo 
• Forma-se abaixo do 
estrato arbóreo 
• Plantas que chegam no 
máximo a 10 metros de 
altura 
• Formado por arbustos e 
árvores jovens 
• Recebem uma menor 
quantidade de luz 
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Estrato Arbustivo 
Palmeira Juçara Samambaiaçu 
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Estrato Herbáceo 
• Formado por plantas 
mais baixas e pela 
serrapilheira. 
• Latifoliadas (Folhas 
grandes e largas). 
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Adaptações ao ambiente úmido 
• Plantas flexíveis e folhas 
com formato que 
permitem que a água 
escorra e não fique 
acumulada na sua 
superfície; 
• Estômatos ficam 
abertos o tempo todo 
(favorece a perda água 
por transpiração). 
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• Hidatódios (glândulas 
que eliminam o excesso 
de água - gutação) 
• Raízes auxiliam a 
fixação em solos 
úmidos 
 
Adaptações ao ambiente úmido 
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Fauna 
• Alta biodiversidade de animais:* 
– 270 espécies de mamíferos 
– 850 espécies de aves 
– 200 espécies de répteis 
– 370 espécies de anfíbios 
– 350 espécies de peixes 
 
*Fonte: Ministério do Meio Ambiente 
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Mamíferos 
Sussuarana Muriqui 
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Mamíferos 
Mico-leão-dourado Esquilo Caxinguelê 
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Aves 
Araçari-banana Saíra de sete cores 
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Aves 
Tangará-dançarino Surucuá 
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Aves 
Tangará-dançarino Surucuá 
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Répteis 
Jacaré-do-papo-amarelo Jararaca 
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Anfíbios 
Perereca-da-mata Sapo-cururu 
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Anfíbios 
Perereca Sapo-pingo-de-ouro 
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Peixes 
Cascudo Traíra 
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Importância 
• Produção, regulação e abastecimento de água; 
• Regulação e equilíbrio do clima; 
• Proteção de encostas e atenuação de desastres; 
• Fertilidade e proteção do solo; 
• Produção de alimentos, madeira, fibras, óleos e 
remédios; 
• Lazer, ecoturismo, geração de renda e qualidade de 
vida. 
 
 
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Conservação 
• Neste contexto, a conservação dos remanescentes de Mata 
Atlântica e a recuperação da sua vegetação nativa tornam-se 
fundamentais para a sociedade brasileira, destacando-se para 
isso áreas protegidas, como: 
– Unidades de Conservação (SNUC – Lei nº 9.985/2000) 
– Terras Indígenas (Estatuto do Índio – Lei nº 6001/1973) 
– Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal (Código Florestal –
 Lei nº 12.651/2012). 
– O bioma também é protegido pela Lei nº 11.428/2006, conhecida 
como Lei da Mata Atlântica, regulamentada pelo Decreto nº 
6.660/2008. 
• No dia 27 de maio é comemorado o Dia Nacional da Mata 
Atlântica. 
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Impactos 
• Desmatamento 
– Ciclos econômicos (cana de açúcar, ouro, café) 
– Exploração da madeira 
– Processo de urbanização 
– Processo de industrialização 
• Caça e tráfico de animais 
 
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Impactos 
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Impactos