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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL - CIÊNCIAS CONTÁBEIS unid 1

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· 
	A seguir, temos a conhecida música de Adoniran Barbosa “Saudosa Maloca”, leia atentamente:
Saudosa Maloca
Demônios da Garoa
 
Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Ali onde agora está
Este "adifício arto"
Era uma casa "veia", um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa "maloca"
Mas um dia
"nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta
E o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia
Cada táuba que caía
Doía no coração
Mato Grosso quis gritar
Mas em cima eu falei
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" a paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:
 
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz de nossa vida
Adoniran Barbosa
Pelo trabalho artístico de Adoniran Barbosa, vemos as consequências do avanço do progresso provocando tristeza nas pessoas. Nessa música, os homens que acompanhavam a destruição de sua casa e foram despejados de forma brusca, se conformam com a situação e deram razão para os empreendedores. Por que isso aconteceu?
		Resposta Selecionada:
	b. 
As empresas devem dar lucro e, por isso, se justificam suas ações.
	Respostas:
	a. 
Entende-se que empresas não devem dar lucro para a sociedade e que o progresso não é necessário.
	
	b. 
As empresas devem dar lucro e, por isso, se justificam suas ações.
	
	c. 
Porque eles já haviam acertado a demolição previamente e estavam apenas lamentando a destruição da casa.
	
	d. 
Casas velhas e sem condições de moradia devem ser demolidas para a segurança das próprias pessoas.
	
	e. 
Porque eles não haviam pagado os impostos e perderam a propriedade sobre o espaço que ocupavam.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: B
Justificativa:
O texto da música de Adoniran Barbosa é extremamente rico e mostra-nos como universo dos negócios funciona ou funcionava. O lucro é o objetivo de toda empresa e não se pode ignorar que o avanço do progresso é benéfico, necessário. No entanto, a busca pelo lucro em demasia pode causar problemas sérios. No caso, a construtora ao ocupar o espaço para a construção de novos prédios poderia alocar as pessoas em outros locais ou, até mesmo, no mesmo local, dando condições de vida e também ajudando no desenvolvimento dessas pessoas. A despesa que isso iria gerar evidentemente diminuiria o lucro, mas isso seria preferível, não exatamente por benevolência, mas porque se entende que a pobreza também é prejudicial à sociedade e, em específico, ao meio ambiente.
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A seguir, vemos uma imagem que faz alusão ao contador como “centro dos interesses divergentes”.
Figura: O contador como centro dos interesses divergentes.
Fonte: Os autores com base em Iudícibus et al. (2010, p.13)
O que significa ser o centro dos interesses divergentes?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Que quanto mais a contabilidade é responsável por prover informações para fins de controle e decisão, maior a possibilidade do contador lidar com interesses divergentes.
	Respostas:
	a. 
Que o contador não tem responsabilidade sobre a contabilidade.
	
	b. 
Que apenas o contador tem responsabilidade sobre a contabilidade.
	
	c. 
Que faltam meios para o contador distribuir as informações contábeis.
	
	d. 
Que quanto mais a contabilidade é responsável por prover informações para fins de controle e decisão, maior a possibilidade do contador lidar com interesses divergentes.
	
	e. 
Que as dificuldades são tão grandes que não vale a pena envolver os gerentes na contabilidade.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: D
Justificativa:
Segundo Iudícibus et al. (2010), quanto mais a contabilidade é responsável por prover informações para fins de controle e decisão, maior a possibilidade do contador lidar com interesses divergentes. Nesse ponto, é válido conhecer de forma literal as recomendações de Iudícibus et al. (2010): 
Não só de técnica refinada pode [o contador] sobreviver. Mas também de muita ética profissional e pessoal, e de uma capacidade de comunicação, de resistência a pressões e de viver sob pressão. Aliás, não há profissão liberal respeitada no mundo que não necessite de conhecimentos técnicos profundos, que não precise exercer julgamentos, tomar decisões e saber viver entre interesses conflitantes. Está aí toda a beleza, todo o conflito e toda a dificuldade da profissão.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Klabin (2011, p. 277-278), com base em John Elkington, e o poeta polonês Stanislaw Lec reproduziram a seguinte [e drástica] frase para comentar o conceito de sustentabilidade:
 
Klabin (2011 p. 277-278) usou essa frase por quê?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Porque se entende que o setor empresarial ainda não entendeu ou incorporou o conceito.
	Respostas:
	a. 
Porque entende que somente pessoas que sabem usar um garfo vão entender o que é sustentabilidade, ou seja, traça uma forte crítica ao conceito de sustentabilidade.
	
	b. 
Trata-se de uma homenagem, uma vez que a sustentabilidade é um conceito tão prático como um garfo
	
	c. 
Porque se entende que o setor empresarial ainda não entendeu ou incorporou o conceito.
	
	d. 
Porque reforça o conceito de sustentabilidade, que repousa na responsabilidade tributária da empresa.
	
	e. 
Porque entende que o conceito de sustentabilidade foi bem absorvido pelas empresas, porém necessita de maior divulgação.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: C
Justificativa:
De fato, Klabin (2011) recorreu a essa frase cheia de significado do poeta polonês Stanislaw Lec para comentar que o conceito de sustentabilidade ainda não foi absorvido na área empresarial. É necessário um grande desenvolvimento, pois os empresários ainda não sabem ou não saberiam usar a sustentabilidade.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Na década de 1989, as Nações Unidas criaram a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que, durante a Conferência sobre o clima, ECO 92, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, foi brilhantemente presidida pela norueguesa Gro Harlen Brundtland, responsável pelo conceito de sustentabilidade.
Em linhas gerais, o conceito de sustentabilidade diz que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
É necessário atender às necessidades do presente sem comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras.
	Respostas:
	a. 
Quem polui deve despoluir.
	
	b. 
Quem polui deve pagar.
	
	c. 
Quem polui deve compensar.
	
	d. 
É necessário incentivar o uso racional da água.
	
	e. 
É necessário atender às necessidades do presente sem comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: E
Justificativa:
Uma das grandes novidades no discurso ambiental foi a criação do conceito de sustentabilidade, que traz embutido um compromisso com as futuras gerações. Ou seja, podemos usufruir de toda a diversidade de bens e matérias-primas atualmente, mas nossos descendentes precisam ter as mesmas oportunidades que nós estamos tendo. Trata-se de um conceito que traz em si uma responsabilidade, um acordo entre seres humanos. Gro Harlem, em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura, comentou ainda que “a ideia tem dois conceitos-chave: um é o próprio conceito de necessidade, que deve ter como prioridade o que necessitam os pobres do mundo todo. O outro é a noção de limitação, a noção de que a tecnologia e a organização social devem ter limites ao explorar os recursos naturais”.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No romance “O Mistério dos Morros Dourados”, o autor Francisco Marins descreve, por meio de um de seus personagens, um serviço de transporte entre o porto de Santos e a cidade de São Paulo na época do Brasil Imperial, que se chamava “tropa”:Já havia subido e descido centenas de vezes a serra do Cubatão, vencendo os seus 2.500 pés de altura, através de péssimos caminhos, cheios de pedras e lajes, que feriam os cascos da burrada e nos matavam de cansaço. Nossa tropa de cerca de quarenta bestas era tocada por Perova, o tropeiro, e dividida em cinco lotes, cada um formado por oito animais, sob a direção de um camarada. Todas as tropas que andavam pela serra obedeciam a essa organização.
Quase sempre, em viagem, pegávamos chuvas, por dias inteiros. Mas também, em certas manhãs, éramos recompensados por magníficos panoramas. Os princípios, os fundos dos valores, o cume das montanhas, onde nesgas de nuvens muito brancas pareciam grudadas, tudo nos proporcionava espetáculos incríveis!
Aquela vida de vaivém, entretanto, começava por me enjoar. Além do mais, a estrada, com o aumento do trânsito de animais, ia-se tornando cada vez mais perigosa. Por ocasião das chuvas, o sacrifício aumentava. Muitas vezes, para que os burros pudessem caminhar, era preciso colocar, nos trilhos por onde passavam, couros de bois bem curtidos. Levávamos uma porção desses couros, para impedir que atolassem na lama. Assim, demorávamos horas e horas para transpor pequenos trechos. Havia, também, o perigo de perder as mercadorias, pelas quais éramos responsáveis. Lembro-me de um dia em que duas bestas carregadas de sal desviaram-se dos trilhos e escorregaram no abismo. Tomamos sérios prejuízos, além de ficarmos bastante penalizados com a sorte dos animais. (MARINS, 1982, p.19 e 20)
Analisando esse serviço de transporte, tão típico nos idos tempos do império e de acordo com o a função social de um negócio ou empreendimento, é possível dizer que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Uma transportadora tem responsabilidade para com seus clientes e com a sociedade.
	Respostas:
	a. 
Uma transportadora não tem responsabilidade com a sociedade.
	
	b. 
Uma transportadora tem responsabilidade para com seus clientes e com a sociedade.
	
	c. 
Uma transportadora, assim como qualquer empresa ou negócio, é uma organização formada apenas para gerar lucros para os sócios e/ou acionistas.
	
	d. 
Empresas ou negócios não precisam da sociedade para atuar, mas se a sociedade não ajudar, não terão como atuar.
	
	e. 
A comparação é descabida porque o conceito de empresa que temos atualmente é recente, formado a partir da Constituição Federal de 1988.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: B
Justificativa: Entende-se que uma transportadora, como um negócio, tem responsabilidade para com seus clientes e a sociedade. Vemos, nesse exemplo, retirado da literatura, que esta não é uma característica nova. O empresário quando abre um novo negócio deve ter a consciência de que esse negócio não é algo particular a que somente ele importa, é uma forma de atender as necessidades de uma sociedade. Como os tropeiros, se as cidades no interior do Brasil precisavam de bens de consumo, eles os transportavam do porto até essas cidades. Esse trabalho gera uma série de obrigações e direitos para com a sociedade.
MARINS, Francisco. O Mistério dos Morros Dourados. São Paulo: Ática, 1985. 128 p.
http://www.tropeirosdasgerais.com.br/historia.htm
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O Governo Federal por meio da Lei nº 12.846/13 (BRASIL, 2013), promulgou a obrigação dos contadores de relatar para as autoridades situações suspeitas,
“pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira”. Por sua vez, a Resolução nº 1.445/13 do Conselho Federal de Contabilidade, Lei nº 9.613/98 (BRASIL, 1998) dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e sobre a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nessa lei. Evidentemente que essa obrigação gera responsabilidade e confiança. Nesse sentido, o governo deposita confiança no contador, por quê?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Porque as autoridades governamentais sabem que contadores representam as empresas, interpretam e divulgam o que ocorre.
	Respostas:
	a. 
Na realidade não é que o governo precisa da atuação dos contadores, os próprios contadores precisam dessa informação no livro Diário, é, portanto, uma redundância.
	
	b. 
Porque contadores têm acesso diário a essas informações.
	
	c. 
Deve haver um engano no enunciado, uma vez que, na Resolução 1.445/13 do Conselho Federal de Contabilidade, esta é uma atribuição do advogado, não do contador.
	
	d. 
Porque as autoridades governamentais sabem que contadores representam as empresas, interpretam e divulgam o que ocorre.
	
	e. 
Porque os contadores têm poder de polícia, podendo inclusive conduzir investigações policiais.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: D
Justificativa:
Os contadores, em seu trabalho cotidiano, têm condições de identificar situações anormais na empresa e relatar essas situações para as autoridades públicas. Agindo assim, o contador não se equipara a uma autoridade pública, mas exerce cidadania. As autoridades sabem que os contadores representam as empresas.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O Triple Bottom Line, de autoria de John Elkington, conforme Laville (2009), é um modelo de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Gestão ambiental.
	Respostas:
	a. 
Contabilidade gerencial.
	
	b. 
Gestão ambiental.
	
	c. 
Contabilidade de custos.
	
	d. 
Direito ambiental.
	
	e. 
É um conceito misto, que abarca contabilidade, gestão e direitos ambientais.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: B
Justificativa: O chamado “Triple Bottom Line” é um modelo para gestão ambiental que abrange três aspectos básicos: as pessoas, o planeta e os lucros. Um modelo relativamente simples, mas que, segundo Laville (2009), está sendo aplicado em várias empresas com resultados formidáveis.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Segundo França (2007, p.15), há outra fonte de pressão sobre as organizações que vem ganhando vulto nos últimos tempos a ponto de hoje ser considerado um dos mais importantes temas presentes na agenda dos executivos de alto e médio escalão, que é a questão ____________________________.
A que questão França (2007, p.15) se refere?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Do desenvolvimento sustentável, da ética nos negócios e da responsabilidade social e ambiental nas empresas.
	Respostas:
	a. 
Do desenvolvimento sustentável, da ética nos negócios e da responsabilidade social e ambiental nas empresas.
	
	b. 
Da ética nos negócios e da rentabilidade.
	
	c. 
Da responsabilidade social e da inovação.
	
	d. 
Da responsabilidade social e da geração de empregos.
	
	e. 
Do pagamento dos impostos corretamente e em dia, para evitar atuações dos governos nacionais.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: A
Justificativa:
França (2005), assim como outros autores, expõe que há uma preocupação cada vez mais acentuada sobre o desenvolvimento sustentável. As pessoas já não querem apenas produtos bons e a preços bons, as pessoas querem produtos bons, a preços bons e fabricados ou produzidos com profunda preocupação pelo meio ambiente. Esse autor comenta que as empresas ainda não conseguiram resolver esses sérios problemas sociais e ambientais.
Observação
Observe que as pessoas não querem optar entre o produto ser sustentável ou ter preço acessível e ser de qualidade, as pessoas exigem todas essas características juntas.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Segundo Klabin (2011), qual seria o grande problema do empresariado atual (e que dá ensejo a algo que podemos contribuir como contadores)?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As empresas não conseguem mensurar o valor de práticas sustentáveis.
	Respostas:
	a. 
As empresas não publicam ao mercado índices de sustentabilidade.
	
	b. 
As empresas não conseguem mensurar o valor de práticas sustentáveis.
	
	c. 
As empresas não têm sistemas de contabilidade de custos.
	
	d. 
Não é possível realizar uma contabilidade ambiental.
	
	e. 
Os empresários gostam da sustentabilidade.Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: B
Justificativa:
Klabin (2011), além de vários outros autores, concorda que as empresas não conseguem mensurar o valor de práticas ambientais. O uso dos recursos do meio ambiente é excluído nos preços de mercado de bens e serviços, os custos ambientais são totalmente ignorados.
Observação
Neste aspecto, podemos dar uma grande contribuição como contadores, se criarmos condições para incluir os custos ambientais nos produtos.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Vimos que a escrituração contábil, que é a base do processo contábil, também é a base da contabilidade ambiental. Nesse sentido, se uma empresa comprar, pagando à vista R$ 120.000,00, um equipamento para filtrar o ar em uma sala de trabalho, não permitindo que alguma partícula se disperse no ambiente, esse aparelho será contabilizado da seguinte forma:
Analisando esse lançamento contábil, é possível afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O lançamento do ponto de vista conceitual está totalmente correto, é possível criar grupos de imobilizado ambiental e contas contábeis ambientais, porém o débito e crédito está invertido, erro que pode ocorrer em qualquer lançamento contábil.
	Respostas:
	a. 
Não existe o conceito de imobilizado ambiental.
	
	b. 
O lançamento está totalmente correto.
	
	c. 
Existe o conceito de imobilizado ambiental, porém não é possível criar contas contábeis ambientais.
	
	d. 
Por conta da Norma Brasileira de Contabilidade, NBC TROI 14000, não se faz distinção entre ativo e ativo ambiental, portanto, o lançamento está errado.
	
	e. 
O lançamento do ponto de vista conceitual está totalmente correto, é possível criar grupos de imobilizado ambiental e contas contábeis ambientais, porém o débito e crédito está invertido, erro que pode ocorrer em qualquer lançamento contábil.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: E
Justificativa: De fato, os lançamentos contábeis são a base da contabilidade e, para a contabilidade ambiental, é a mesma coisa, com a única diferença de que os grupos e contas podem ser segregados para criar uma evidenciação contábil. Mas, como qualquer lançamento contábil, está sujeito à inversão débito e crédito que foi provocada nesse lançamento para reforçar a ideia de que a contabilidade gerencial é exatamente o mesmo que contabilidade financeira ou comercial, apenas com a intenção de evidenciar os fatos ambientais na empresa.
	
	
	
Terça-feira, 18 de Agosto de 2020 16h26min42s GMT-03:00
Unidade 2
· 
	Adriano Carrasco é o controller de uma grande empresa de panificação, responsável pela distribuição diária de toneladas de pães a hotéis e restaurantes de São Paulo. Apesar do seu sobrenome não ser nada amistoso, Adriano é uma pessoa muito meiga e habilidosa, todos gostam muito dele. Pois bem, preocupado com seu futuro, Adriano resolve fazer um seguro de sobrevivência na Seguradora Exempel S.A. por 10 anos, no valor de R$ 200.000,00. Qual o valor que ele precisa depositar na seguradora a título de prêmio, qual o valor da CUP?
(No caso, utiliza-se para esse cálculo a tábua de sobrevivência AT2000, o que nos dá uma taxa de juros de 6% ao ano.)
		Resposta Selecionada:
	d. 
R$ 109.560,60.
	Respostas:
	a. 
R$ 200.000,00.
	
	b. 
R$ 300.000,00.
	
	c. 
R$ 1.678.984,24.
	
	d. 
R$ 109.560,60.
	
	e. 
R$ 121.347,15.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: D)
Justificativa: Aplicando-se esses dados nas fórmulas de cálculo atuarial e sabendo-se que a taxa de sobrevivência que está sendo usada para esse cálculo é a AT2000, temos o seguinte:
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	As palavras ética e moral são usadas como sinônimos. Isso ocorre porque possuem a mesma base etimológica, ou seja, ethos, em grego, significa hábito e costumes, e mores, em latim, tem o mesmo significado, diferenciando-se, porém, na aplicação: enquanto a moral lida com os problemas do dia a dia, a ética os analisa de uma forma universal. Um dos pesquisadores que se dedicaram a esse tema, Lisboa (2009), conceituou moral como conjunto das normas que, em determinado meio, tem a provação para o comportamento humano. E como Lisboa (2009) conceituou a ética?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A expressão única do pensamento correto, conduzindo-o à ideia da universalidade da moral; a forma ideal universal do comportamento humano.
	Respostas:
	a. 
Como um aglomerado ordenado e substantivo de inclinações culturais e intenções que se magnetizam de forma que possam se desagregar em pontos supremos e incidentais.
	
	b. 
Quando há ambientes enérgicos ou que desafiam a calma humana, a ética tende a ser um conjunto ordenado de regulamentos e insígnias, mas imediatamente retorna ao ponto inicial de calmaria após momentos de excitação mental, complementando a moral.
	
	c. 
Lisboa (2009) não definiu ética.
	
	d. 
Saber fazer as coisas certas, da forma certa, no momento certo, de acordo com os saberes humanos, mesmo que isso seja observado como não correto pelas pessoas que observam o trabalho.
	
	e. 
A expressão única do pensamento correto, conduzindo-o à ideia da universalidade da moral; a forma ideal universal do comportamento humano.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: e)
Justificativa: Sobre essa diferença entre o que é ética ou moral, o autor Oliveira contribui dizendo que a ética é uma expressão única do pensamento correto. Ou seja, não basta que apenas uma pessoa ou um grupo de pessoas isolado entenda algo como correto, todos precisam entender o comportamento como correto, saudável.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Com os progressos técnico-científicos, os problemas ambientais, comerciais e econômicos nesta era do conhecimento e da informação, está havendo alguma alteração para uma outra ética?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Sim, está surgindo a ética instrumental, na qual o homem passa de fim para o sistema, ou seja, é o sistema que deve prevalecer, não o homem.
	Respostas:
	a. 
De forma alguma, a ética é imutável, começou assim na Grécia Antiga e continuará durante toda a existência da humanidade.
	
	b. 
Sim, a ética está ficando mais flexível e desnecessária. Provavelmente em muito pouco tempo, talvez até já nos próximos 10 anos, não tenhamos mais um ordenamento ético, mas um severo conjunto moral.
	
	c. 
Há, atualmente, entre a moral e a ética, uma área indeterminada que é chamada de "pangeia".
	
	d. 
Nesse ponto há duas correntes de pensamento. A vanha, ou antiga, conservadora e a edistyksellinen, avançada. A vanha entende que não deve ser criada uma nova ética e a edistyksellinen entende que a ética deve se renovar a cada momento.
	
	e. 
Sim, está surgindo a ética instrumental, na qual o homem passa de fim para o sistema, ou seja, é o sistema que deve prevalecer, não o homem.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: E)
Justificativa: Na razão instrumental apontada por Weber (1982) e Habermas (1988), a razão instrumental é uma técnica de dominação sobre a natureza, necessária à sobrevivência do sistema capitalista. O homem passa de fim para meio, ou seja, é o sistema que deve prevalecer e não mais o homem.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Entende-se que os seguros (ou melhor, na Ciência Atuarial, seguros e previdência) sustentam-se em dois grandes pilares. Quais são?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A probabilidade de danos e a taxa de juros.
	Respostas:
	a. 
A contabilidade e a estatística.
	
	b. 
A probabilidade de danos e a taxa de juros.
	
	c. 
A matemática, aberta em lógica, e probabilidade.
	
	d. 
A administração e os serviços.
	
	e. 
A estratégia e a execução.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: B)
Justificativa: Entende-se que nas Ciências Atuariais (nos seguros e previdência) são dois os pilares: a probabilidade de danos e a taxa de juros. Relembremos aqui de Cordeiro Filho (2009, p.76-77), que resumiu o funcionamento dos seguros e previdência da seguinte forma:
Em resumo, os pilares dos seguros e previdência são dois: as probabilidades de danose a taxa de juros. Os dois trabalham juntos. A taxa de juros também é conhecida como juros técnicos e é sempre fixa. Essa taxa de juros acompanhará o seguro durante toda sua vigência. Não se devem considerar flutuações dessa taxa. Em realidade, haverá uma terceira base que serão as despesas administrativas, comissões de angariação e outras que podem ser agregadas aos preços finais tarifados.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Esses dias, a bela Sandra, que trabalha como analista securitária em uma seguradora no bairro do Brooklin Novo, em São Paulo, estava almoçando sozinha em um restaurante “de quilo”, perto da sede da seguradora, quando ouviu dois homens e uma mulher conversando na mesa ao lado. Coincidentemente, eles trabalhavam em uma empresa que começou a ser cliente da seguradora, e a própria Sandra havia feito um cálculo do primeiro seguro deles na semana anterior. Até o ponto em que ela conseguiu ouvir a conversa dos três, um deles estava reclamando sobre o valor dos seguros, que era altíssimo. O rapaz disse que o prêmio comercial estava completamente errado e que os juros, encargos e despesas que foram acrescentados sobre o prêmio comercial era abusivo, entre outras coisas. Completamente indignada, Sandra parou de comer, repousou os talheres no prato e quase se levantou para ir até a mesa em que eles estavam e falar que o rapaz estava errado. No entanto, o outro homem (que parecia ser o chefe ou líder) começou a falar e disse que discordava, o cálculo havia sido muito bem feito e que essa era a seguradora que melhor os atendeu nos últimos tempos. E ainda elogiou, disse que o pessoal dessa seguradora deveria ser muito bom, estava satisfeito. Sandra deu um sorriso e ficou toda contente, ganhou o dia.
No momento em que a Sandra ficou indignada, o que ela iria explicar/esclarecer?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Que não são acrescentados juros sobre prêmios comerciais; os juros, despesas e encargos já foram carregados.
	Respostas:
	a. 
Que não há juros em contratos de seguros.
	
	b. 
Que não são acrescentados juros sobre prêmios comerciais; os juros, despesas e encargos já foram carregados.
	
	c. 
Que a seguradora em que ela trabalhava tinha os menores juros do mercado.
	
	d. 
Que as despesas sobre prêmios de seguros são cobradas à parte.
	
	e. 
Os juros, acrescidos de encargos, e as despesas de carregamento somente são cobrados se houver um sinistro, portanto, não era o valor do prêmio comercial cheio que o rapaz deveria observar, mas o valor a ser pago nas parcelas.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: B)
Justificativa: Exatamente, os juros e as despesas são “carregadas” no prêmio comercial, portanto, não estava correto o comentário do rapaz. Vamos relembrar as definições de Cordeiro Filho (2009).
 
Prêmio comercial
Afirma Cordeiro Filho (2009, p. 37) que o prêmio comercial é o prêmio puro (conforme estudado anteriormente) “acrescido das despesas de carregamento, quais seriam: administração das despesas operacionais, comissões externas, comissões internas, cobrança, lucro dos acionistas, impostos e outras”.
Carregamento ou sobrecarga
De acordo com Cordeiro Filho (2009, p.38),
[...] aos acréscimos aos prêmios puros, chamamos de carregamento ou sobrecarga, que podem ser despesas de administração, operacionais, cobrança, comissões internas, externas e outras, que determinam, ao final, o valor comercial do preço do seguro. Para que se determine o preço ou o valor de um prêmio comercial, são necessários alguns passos precedentes de caráter técnico.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Na Fórmula 1 temos dois casos envolvendo pilotos brasileiros que realizaram ações para favorecer suas equipes e outros pilotos melhor colocados no ranking. São os seguintes:
Quanto a esses dois casos, é possível afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O caso do Nelsinho Piquet foi antiético e o do Rubens Barrichello ético.
	Respostas:
	a. 
O caso do Nelsinho Piquet foi antiético e o do Rubens Barrichello ético.
	
	b. 
O caso do Nelsinho Piquet foi ético e o do Rubens Barrichello foi antiético.
	
	c. 
Ambos os casos foram antiéticos.
	
	d. 
Ambos os casos foram éticos.
	
	e. 
Não é possível realizar esse tipo de analogia porque se trata de casos envolvendo o esporte, em que há tribunais e instâncias próprias para julgamento e que não vão ao encontro do sentido comum de ética e moral.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: a)
Justificativa: Os dois casos são muito parecidos, ou seja, há pilotos (coincidentemente brasileiros) que são impelidos a favorecer um companheiro de equipe. No caso do Nelsinho Piquet, no entanto, provocou-se um acidente que colocou em risco a vida do próprio piloto, de comissário, voluntários e do público que lá estava, enquanto no caso do Rubinho Barrichello houve um “jogo de equipe”, uma atitude muito comum nos esportes, não apenas na Fórmula 1. O senso comum (ou seja, a moral), no entanto entende que essas atitudes não são toleráveis. Se o Nelsinho Piquet tivesse, em vez de provocado um acidente, desacelerado seu carro como Barrichello, a atitude seria comum, parte do que é normalmente feito nos esportes como forma de se obter vitórias mais significativas. Mas como, para isso, acatou uma ordem de fazer seu carro bater, utilizou-se de uma prática não tolerável. No entanto, isso não é entendido pelas pessoas como algo correto. Talvez, em algum momento, a Federação Internacional de Automobilismo decida que essa prática é nociva, mudando a ética para pilotos de alta performance.
Saiba Mais
Conheça os detalhes desses dois casos:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u622006.shtml
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Formula_1/0,,MUL1311962-15011,00-FRAUDE+NO+GP+DE+CINGAPURA+ENTENDA+O+ESCANDALO+QUE+ABALOU+A+FORMULA.html
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2002/020512_formula1lm.shtml
http://noticias.uol.com.br/bbc/2002/05/12/ult36u11948.jhtm
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Os atuários costumam trabalhar com um artefato que eles denominam de “tábuas de sobrevivência” ou “tábuas de mortalidade”. O que é isso?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
São tabelas estatísticas usadas por atuários para medir as probabilidades de vida e de morte das pessoas, em cada idade.
	Respostas:
	a. 
Trata-se de um tipo de seguro de responsabilidade civil que cobre danos ao profissional, caso venha a ser provado que uma de suas decisões gerou prejuízo para o cliente, por estar errado. O nome “sobrevivência” é um nome comercial, na realidade seria “tábuas de reputação”.
	
	b. 
Um tipo de calculadora especial para facilitar o cálculo atuarial, composta de acrílico e marcações especiais. Está em desuso há mais de quarenta anos.
	
	c. 
São tabelas estatísticas usadas por atuários para medir as probabilidades de vida e de morte das pessoas, em cada idade.
	
	d. 
É um conceito usado exclusivamente em empresas que adotam sistemas de qualidade rigorosos, como o “seis sigma” ou a TQM (Total Quality Management – administração da qualidade total) em que os riscos são calculados não de acordo com a probabilidade de ocorrerem, mas com o sigma estatístico, no qual se sabe que eles vão ocorrer e com muita acurácia em qual quantidade.
	
	e. 
É uma medição de qualidade de serviços fúnebres, muito utilizada nos serviços funerários públicos.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: C)
Justificativa: As tábuas de sobrevivência ou de mortalidade são um dos principais instrumentos que os atuários utilizam em seus cálculos de rotina. As tábuas são preparadas de forma a melhor prever os dados de expectativa de vida em uma sociedade, com base em estudos demográficos e estatísticos e suas aplicações são bastante amplas dentro da ciência atuarial. 
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Rodrigo andava muito estressado e, por recomendação médica, resolveu (ou melhor, foi obrigado por sua mulher, Dona Ludmila) voar, com sua mulher a tiracolo, para o Chile e passar dois meses em hotel afastado dentro deuma estação de esqui. Nenhum dos dois tinha experiência em esquiar, mas a intenção da Dona Ludmila é que o Rodrigo se afastasse completamente dos negócios da empresa e também de seus dois filhos, para dormir e descansar. E deu certo, Rodrigo teve um providencial período de profundo descanso. Na primeira noite que o casal se hospedou no hotel, Rodrigo sonhou que sua casa se incendiou e decidiu que quando voltasse ao Brasil iria contratar um seguro para proteger a residência. Depois, pela 20a noite, Rodrigo sonhou com números. Foram obrigados a ligar para o seu filho e pedir para que jogasse esses números na loteria. Vai que dá!
Esses dois sonhos do Sr. Rodrigo têm algo em comum em se tratando de ciências atuariais?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
No primeiro sonho, Rodrigo está preocupado em não perder o seu patrimônio e, no segundo sonho, Rodrigo anseia em ganhar dinheiro para ter uma vida melhor. Embora o cálculo aplicado a essas duas situações seja semelhante, jogos e seguros têm definições diferentes.
	Respostas:
	a. 
Não, não há nenhuma relação com ciências atuariais neste caso que o enunciado comenta.
	
	b. 
Sim, seguros podem ser contratados em qualquer parte do planeta, mesmo que o cliente esteja isolado em um hotel isolado.
	
	c. 
Tem sim, observe que quando estava estressado, Rodrigo tinha a tendência de observar mais os aspectos negativos, no entanto assim que começou a se desvencilhar dos problemas, passou a observar os aspectos positivos. Isso em psicologia securitária se chama “abertura de pensamento”.
	
	d. 
No primeiro sonho, Rodrigo está preocupado em não perder o seu patrimônio e, no segundo sonho, Rodrigo anseia em ganhar dinheiro para ter uma vida melhor. Embora o cálculo aplicado a essas duas situações seja semelhante, jogos e seguros têm definições diferentes.
	
	e. 
Ambos os sonhos podem ser cobertos por seguros.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: D)
Justificativa: Esse assunto nos introduz a “esperança matemática”, que é a probabilidade de que algo ocorra. Nesse sentido, jogos e seguros, tecnicamente são muito semelhantes, mas os interesses são diferentes. Em um jogo, o interesse do apostador é o de ganhar dinheiro, lucrar. Está mais associado aos sentimentos saudáveis de ambição ou prosperidade, ou mesmo, de ganância, o gosto pelo prazer de ter dinheiro. Já no seguro, o interesse do cliente é o de caso ocorra algum acidente ou sinistro, que haja um ganho esperado, que recupere o patrimônio perdido. Os seguros estão ligados ao sentimento de precaução, prevenção. Ou seja, se algo ocorrer, haverá uma reparação em dinheiro que será suficiente para que as consequências negativas de um fato venham a ser minimizadas e equilibrar o patrimônio.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sabe-se que o pensamento filosófico ou racional nasce da ruptura do pensamento mitológico na Grécia Antiga entre o final do século VII e o início do século VI a.C. Toda explicação da realidade vivenciada pelo homem naquele momento que era dada pelos mitos – mythos – foi substituída pela _______________.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Razão.
	Respostas:
	a. 
Moral.
	
	b. 
Racionalidade.
	
	c. 
Razão.
	
	d. 
Balancete.
	
	e. 
Pensamento circunstancial.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: C)
Justificativa: Segundo Mattar (1997), o pensamento filosófico surge com a substituição do mito (mythos) pela razão, em que esses mitos foram deixados de lado e o importante passou a ser a razão que surge nas relações humanas. Mais especificamente, Mattar (1997 p.7) nos explica que:
é a partir da “decadência da civilização dos aqueus, baseada em clãs, substituída lentamente pela polis (cidade-estado) grega, que o poder da palavra escrita passa a ser essencial”, e assim, gradativamente, os conceitos são substituídos. A explicação, por exemplo, do universo – kósmos –, que até então era dada pelos téos (deus, divindade), busca-se agora no próprio universo, ou seja, é a razão que passa a dar conta de tudo, substituindo-se a explicação divina – gonia – pela científica – logia.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Uma das maiores contribuições para a construção de uma nova ética foi a liberdade do uso da razão e, ao mesmo tempo, a responsabilidade dirigida ao homem pelo resultado dessa ação. Nesse sentido, a teoria do dever proposta por Kant (1724-1804) diz que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O homem pode resistir às tendências naturais, por meio da razão e, principalmente, por esta ser livre. É o próprio homem quem comanda suas ações.
	Respostas:
	a. 
O homem é um ser que pensa, se emociona, portanto, irreal. Está acima de suas vontades e pensamentos, tendo que ter as vontades permanentemente monitoradas.
	
	b. 
A informação e o conhecimento são uns dos maiores bens da humanidade, sendo fatores econômicos de produção, conceito que somente séculos mais tarde está sendo compreendido.
	
	c. 
Uma irrigação de propósitos em que os homens têm responsabilidade sobre o que fazem, mas não podem e não devem fazer tudo o que imaginam.
	
	d. 
O homem pode resistir às tendências naturais, por meio da razão e, principalmente, por esta ser livre. É o próprio homem quem comanda suas ações.
	
	e. 
O homem não deve agir, é sempre a natureza quem deve influenciar o homem, jamais o contrário.
	Feedback da resposta:
	Alternativa Correta: D)
Justificativa: Kant dizia que o homem é livre porque não está sujeito às leis físicas da natureza, sua virtude reside na ação, ao mesmo tempo voltada para interesses individuais e universais. Dessa forma, de acordo com Aguiar (2009a) “para Kant, na natureza há leis e, na ética, deveres”. É pelo fato de sermos livres e de termos boa vontade (o que Kant denomina de resistência às tendências naturais), além da preocupação com o interesse geral, que há algo em nós que ordena uma resistência e, até mesmo, um combate contra a naturalidade ou animalidade que existe em nós. Ou seja, é a voz da razão que nos guia. 
	
	
	
Quinta-feira, 20 de Agosto de 2020 10h34min44s BRT

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