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DIREITO PENAL APLICADO I 02

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DIREITO PENAL APLICADO I
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	
	CCJ0279_A2_201809028191_V1
	
	
	
	
		Aluno: JULIANO DOS SANTOS CORTES
	Matr.: 201809028191
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
	
	
	
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
	
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. Assim, Tipicidade seria:
	
	
	
	nenhuma das afirmativas.
 
	
	
	descrição do fato no texto legal.
	
	
	comparação da conduta particular com a culpabilidade concreta e descrita no tipo.
 
	
	
	juízo de reprovação social.
	
	
	adequação da conduta ao tipo.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Trata-se de complementar uma lacuna da lei, que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito, para solucionar o caso. Nesse caso, o texto refere-se ao instituto jurídico denominado de:
 
	
	
	
	Imperatividade
	
	
	Princípios gerais de direito
	
	
	Analogia
	
	
	Costumes
	
	
	Territorialidade
 
	
Explicação:
Analogia. Consiste em aplicar-se uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo. É uma forma de autointegração da lei.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Quando se trata de estabelecer crimes, adotamos o princípio da reserva legal, ou seja, a conduta que se deseja incriminar deve estar descrita na norma jurídica penal incriminadora de forma clara e taxativa. Entretanto, discute-se a possibilidade de aplicar analogia para estabelecer um crime, e o ntendimento que predomina largamente é no sentido de que fere o princípio da reserva legal, destacando um fato não definido como crime como tal. Nesse sentido, a aplicação da analogoa no Direito Penal, em relação ao réu, só é possivel quando  for:
 
	
	
	
	Cumprimento da lei
	
	
	Para aumentar a pena
 
	
	
	Neutra em face do réu
	
	
	Em benefício do réu
	
	
	Em respeito à lei
	
Explicação:
No sistema jurídico penal brasileiro a analogia só é permitida caso beneficie o réu, pelo contrário, ela não pode ser aplicada. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O Conflito Aparente de Normas ocorre quando duas ou mais normas, aparentemente, parecem aplicáveis ao mesmo fato, nesse caso a solução do conflito se dá pela aplicação de alguns princípios como este, a saber: ocorre quando um fato mais grave absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Este princíoio é denominado de:
	
	
	
	Da subsidiariedade 
	
	
	Da especialidade
	
	
	Da pluralidade
 
	
	
	Da insignificância
	
	
	Da consumação
	
Explicação:
Princípio da consumação 
"Podemos falar em princípio da consunção nas seguintes hipóteses: a) quando um crime é meio necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime; bj nos casos de antefato e pós-fato impuníveis. Os fatos, segundo Hungria, 'não se acham em relação de species a genus, mas de minus a plus, de parte a todo, de meio a fim'. Assim, a consumação absorve a tentativa e esta absorve o incriminado ato preparatório; o crime de lesão absorve o correspondente crime de perigo; o homicídio absorve a lesão corporal; o furto em casa habitada absorve a violação de domicílio etc."
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Parte geral. Vol. I. Niterói: Ed. Impetus, 2011, p. 30
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No dolo eventual:
	
	
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o que se chama de:
	
	
	
	Direito penal atemporal
	
	
	Direito penal no tempo
	
	
	Direito penal temporário
	
	
	Direito penal temporal
	
	
	Direito penal intertemporal
	
Explicação:
Direito penal intertemporal
"O Direito Intertemporal também é chamado de Direito Transitório, pois é o direito que tem vigência no lapso temporal de uma lei anterior e outra posterior. Assim não é apenas um direito com data certa de nascimento e morte, mas um direito que promove a ligação entre os lapsos temporais das vigências de outras leis, permitindo a passagem de uma à outra. Só se pode pensar em um direito variando no tempo e a necessidade de mudança a partir de uma lei transitória, à medida que se parte de um sistema jurídico que está extremamente positivado e dependente da normatização escrita para seu funcionamento. No sistema de direito da ¿common law¿ a necessidade de regulamentação escrita é menor, e com isso o direito é alterado à medida que a sociedade também se transforma, não sendo assim necessário um direito de transição."
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5571/Direito-intertemporal-e-os-dogmas-juridicos-uma-analise-pela-Filosofia-do-Direito
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de:
	
	
	
	imputabilidade.
	
	
	semi imputabilidade
	
	
	culpabilidade.
	
	
	punibilidade.
	
	
	tipicidade.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPANão Respondida
	 
	 
	 Não Gravada
	 
	 
	Gravada
	
Exercício inciado em 12/08/2020 09:35:25.

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