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DIREITO PENAL APLICADO I 04

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DIREITO PENAL APLICADO I
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	
	CCJ0279_A4_201809028191_V1
	
	
	
	
		Aluno: JULIANO DOS SANTOS CORTES
	Matr.: 201809028191
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
	
	
	
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. Nesse caso, o  texto refere-se a um dos elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto acima:
	
	
	
	Consciência
	
	
	Omissão    
	
	
	Exteriorização
	
	
	Vontade
	
	
	Finalidade
	
Explicação:
Vontade - A conduta, ademais, deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de sua vontade consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ (como o reflexo rotuliano) e na coação física irresistível (¿vis absoluta¿), ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes.  Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Existem formas de espécies de condutas, uma delas é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou seja, traduz uma norma de ¿não fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas. Nesse caso, assinale abaixo o termo correto que corresponde a esta espécie de conduta a que o texto se refere:
	
	
	
	Evento
	
	
	Ação
	
	
	Omissão
	
	
	Fenômeno.
 
	
	
	Conduta
	
Explicação:
Ação -  Ação é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou seja, traduz uma norma de ¿não fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas (¿matar¿, ¿subtrair¿, ¿constranger¿, ¿falsificar¿, ¿apropriar-se¿ etc.). Entretanto, nesses crimes, chamados comissivos, a norma é de cunho proibitiva. Exemplo: ¿não matarás¿, ¿não furtarás¿ etc.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Segundo esta teoria, a omissão é um nada e do nada, nada vem. Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Essa teoria compreende que há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal. Nesse sentido, assinale a opção abaixo que, corretamente, corresponde à teoria da omissão descrita pelo texto acima:
	
	
	
	Teoria da Omissão.
	
	
	Teoria da Omissividade
	
	
	Teoria Normativa ou Jurídica
	
	
	Teoria Naturalística ou Formal
	
	
	Teoria da Ação Omitente
	
Explicação:
Teoria Normativa ou Jurídica - A segunda teoria denominada normativa estabelece que a omissão é um nada e do nada, nada vem (exemplo, nihilo, nihil). Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Por isso, essa teoria recebe o nome de normativa, pois há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		É o fato material que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto na lei penal.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
	
	
	
	Fato típico;
	
	
	Fato culposo;
	
	
	Fato atípico;
	
	
	Fato jurídico;
	
	
	Imputabilidade.
	
Explicação:
Fato típico, é o fato material que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale abaixo a teoria adotada pelo Código Penal Brasileiro referente à ação:
	
	
	
	Teoria Crítico Social
	
	
	Teoria Social da Ação
	
	
	Teoria da Mera Conduta
 
	
	
	Teoria Causalista
	
	
	Teoria Finalista
	
Explicação:
Teoria Finalista - A teoria adotada pelo código penal é a finalista. Ela é que melhor atende aos interesses do Direito Penal, até porque é a teoria que consegue explicar a conduta com base no próprio direito positivo. Em síntese, a conduta é o comportamento voluntário do homem dirigido a um fim, proibido ou não. Só constituem condutas os comportamentos corporais voluntários externos dos humanos, consistentes em fazer alguma coisa ou em deixar de fazer alguma coisa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Por base o entendimento sedimentado na mais seleta doutrina hodierna, pode-se induzir que existem duas classificações de omissões, quais sejam a própria e a imprópria. Sendo oportuno destacar que, na doutrina, são achadas nomenclaturas diversas. Assim, se Bruno, policial militar, assiste passivamente, durante o intervalo de seus turnos de trabalho, ao estupro de Ana, praticado nas dependências de uma lanchonete no centro da Capital, Bruno responderá pelo crime de:
 
	
	
	
	prevaricação
	
	
	omissão de socorro, com fundamento no artigo 13, parágrafos 2, a, do Código Penal
 
	
	
	por nenhum crime pois não estava em serviço
	
	
	estupro, por força do artigo 13, parágrafos 2, a, do Código Penal
 
	
	
	omissão de socorro, pois não está na posição de garantidor
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes:
	
	
	
	comissivos por omissão, dolosos ou culposos
	
	
	comissivos por omissão, somente dolosos
	
	
	praticados em concurso de pessoas.
	
	
	omissivos próprios.
	
	
	tentados.
	
	
	
	 
	 
	Não Respondida
	 
	 
	 Não Gravada
	 
	 
	Gravada
	
Exercício inciado em 12/08/2020 09:40:23.

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