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CARGO: CARGO: PRF PRF POLICIAL RoDOVIÁRIO FEDERAL POLICIAL RoDOVIÁRIO FEDERAL COMENTADO COMENTADO MINI MINI 09 09 ética/direitos humanos ética/direitos humanos Henry Ford Henry Ford Se todos estão indo adiante juntos, então o sucesso encarrega-se de si mesmo. Se todos estão indo adiante juntos, então o sucesso encarrega-se de si mesmo. #pertenceremos www.projetocaveira.com.br #pertenceremos www.projetocaveira.com.br V5 V5 Gabarito - 9º Mini - V5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E E C C C E E C E C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E C E C E E C C E C 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C E C C E C E E C C PROJETO CAVEIRA – V5 09º MINI ÉTICA-DIREITOS HUMANOS 1 www.projetocaveira.com.br ÉTICA GALVANI JALBERT, servidor público do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e PERGENTINO FABRIZZI, consultor contratado pelo MAPA para realizar estudos técnicos durante 6 (seis) meses, desprovido da condição de servidor público, fizeram, em conjunto, uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno do serviço público em benefício de terceiros. Os fatos foram devidamente apurados e constatados, observados os direitos ao contraditório e à ampla defesa. Sobre a Comissão Ética, julgue o item a seguir. 01. Não tem competência para punir PERGENTINO FABRIZZI e tem competência para punir GALVANI JALBERT com pena de censura. ERRADO. Decreto 1.171/1994, XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. A respeito do Código de ética profissional do servidor público civil do Poder Executivo Federal (Decreto n.º 1.171/1994), julgue os itens a seguir. 02. Independentemente de autorização, é vedado ao servidor público retirar documento da repartição pública. ERRADO. Decreto 1.171/1994, XV, l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; 03. Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado como sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. CERTO. VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 04. Os registros sobre a conduta ética do servidor fornecidos pela comissão de ética têm o efeito de instruir e fundamentar as promoções do servidor público. CERTO. XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. 05. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou a qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. CERTO. Decreto 1.171/1994, XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 06. A obrigatoriedade de criação de uma comissão de ética deve ser observada na Administração Pública PROJETO CAVEIRA – V5 09º MINI ÉTICA-DIREITOS HUMANOS 2 www.projetocaveira.com.br Federal direta, contudo, nas autarquias e empresas públicas, sua criação é facultativa. ERRADO. XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. 07. Em respeito à hierarquia, o servidor público deve temer representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal. ERRADO. XIV, h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 08. A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. CERTO. III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 09. O Decreto nº 1.171/1994 aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. De acordo com esse Decreto, é vedado ao servidor público, participar de movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum. ERRADO. XIV, o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; Sobre os deveres do servidor, em conformidade com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo (Decreto nº 1.171/94 e suas alterações) julgue os itens a seguir. 10. Cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. CERTO. XIV, b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atrasona prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 11. Avaliar a conveniência de comunicar a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis. ERRADO. XIV, m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 12. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal. CERTO. XIV, h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 13. Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para os interesses pessoais. ERRADO. XIV, c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; De acordo com o Decreto n.º 1.171/1994, julgue os itens a seguir acerca de ética e moral. 14. Deverá ser comunicada à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República a constituição da comissão de ética, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. PROJETO CAVEIRA – V5 09º MINI ÉTICA-DIREITOS HUMANOS 3 www.projetocaveira.com.br CERTO. Artigo 2º, Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. 15. O servidor público, observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei, poderá exercer sua função com finalidade diversa, mesmo que estranha ao interesse público. ERRADO. XIV, u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; DIREITOS HUMANOS Com base nos elementos de tutela aos direitos humanos, consagrados pela doutrina especializada e nos fundamentos trazidos em nossa Carta Constitucional de 1988, é CORRETO afirmar unicamente que: 16. Seguindo o modelo internacional adotado pós Segunda Guerra Mundial, a Constituição Brasileira de 1988 consagra um modelo extremamente fechado em relação ao sistema internacional de proteção dos direitos humanos, de maneira que os direitos e as garantias expressos na Constituição excluem outros direitos decorrentes dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. ERRADO O enunciado da assertiva contraria o disposto no art. 5º, §2º, da CF/88 que dispõe: § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição NÃO excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 17. Na Corte Europeia de Direitos Humanos, diferentemente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, admite-se o acesso direto do indivíduo à Corte. CERTO A Corte Europeia de Direitos Humanos foi criada em 1959 e est[a sediada em Estrasburgo, França. Possui competência jurisdicional, examinando casos em que ocorram violações da Convenção Europeia sobre Direitos Humanos. No sistema europeu de direitos humanos, admite-se o acesso direto do indivíduo à Corte Europeia de Direitos Humanos. 18. O Brasil não se submete automaticamente à Jurisdição da Corte Internacional de Justiça - órgão judiciário das nações unidas. Desta forma, deverá declarar sua submissão à jurisdição da CIJ caso a caso. CERTO O Brasil não aderiu à cláusula facultativa de jurisdição obrigatória. Nessa situação, o Estado terá que declarar sua submissão jurisdição da CIJ caso a caso. o que acontece com o Brasil, que não aderiu à cláusula facultativa de jurisdição obrigatória. 19. A doutrina, os Tratados internacionais, as recomendações e os documentos internacionais e a Carta Constitucional da República Federativa do Brasil de 1988 utilizam as terminologias “direitos do homem”, “direitos fundamentais” e “direitos humanos” como sinônimos, indistintamente. ERRADO A doutrina distingue as referidas terminologias do seguinte modo: 1. Direitos humanos é um sub-ramo de direito internacional. Então do que to falando? conjunto de normas de proteção da dignidade humana que vem principalmente de organismos internacionais. Quando falo de direitos humanos estou falando da PROTEÇÃO INTERNACIONAL DA PESSOA HUMANA. Vai ser criado principalmente no âmbito das organizações internacionais. São instrumentos que não foram produzidos pelo Brasil. O Brasil apenas se vincula a eles, ou pela participação da votação do processo de formação desse documento ou pela ratificação. 2. direitos fundamentais: estou falando na proteção nacional, inclusive protegido pelo art. 5º, CF. 3. direitos do homem: séc XVIII: vinculado a um pensamento jusnaturalista, natural: vem diretamente dos deuses e não do ser humano. Direito imutável: essa idéia jusnaturalista é historicamente importante, porque foi utilizada para fazer um freio, um questionamento ao arbítrio dos soberanos absolutistas do séc XVII e XVIII. 20. Segundo disposto no Estatuto de Roma, configura- se genocídio o ato de impor medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo, bem como o ato de transferir, à força, crianças de um grupo para outro grupo, em ambos os casos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico ou religioso. PROJETO CAVEIRA – V5 09º MINI ÉTICA-DIREITOS HUMANOS 4 www.projetocaveira.com.br CERTO O Estatuto de Roma detalha as condutas classificadas como cada um desses crimes: a) Genocídio: qualquer um dos atos que a seguir se enumeram, praticado com interno de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal: i) homicídio de membros do grupo; ii) ofensas graves integridade física ou mental de membros do grupo; iii) sujeito intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar a sua destruiu física, total ou parcial; iv) imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo; v) transferência, fora, de crianças do grupo para outro grupo. 21. O Tribunal Penal Internacional não poderá aplicar a pena de morte, mas se o elevado grau de ilicitude do fato e as condições pessoais do agente justificarem, poderá ser aplicada a pena de prisão perpétua. CERTO O Estatuto de Roma não admite a pena de morte, o que, aliás, seria totalmente contrário aos princípios que levaram à sua criação. O TPI poderá impor as seguintes penas s pessoas por ele condenadas: i) prisão por um número determinado de anos, até ao limite máximo de 30 anos; ou ii) prisão perpetua, se o elevado grau de ilicitude do fato e as condições pessoais do condenado o justificarem. 22. Uma das características dos direitos humanos é a Universalidade. Neste contexto, figuram como titulares dos direitos humanos todas as pessoas pertencentes a um determinado Estado, desde que atendam aos requisitos juridicamente elencados, como, por exemplo, condições para aquisição da cidadania, possuiro status de nacional ou naturalizado, entre outros. Atendidos os condicionantes legais, o indivíduo poderá exigir a tutela dos direitos tanto no plano nacional como internacional. ERRADO Os direitos humanos independem de fronteiras, justamente por serem universais, se direcionam a todos os seres humanos, indistintamente. 23. O primeiro documento internacional que considerou a guerra uma forma ilícita para a solução de controvérsia foi o Pacto Briand-Kellog. CERTO Em 1926, foi celebrado o Pacto Briand-Kellog, por meio do qual declarou-se a proscrição da guerra. A partir de então, a guerra passou a ser considerado uma forma ilícita para a solução de controvérsia. Por meio do Pacto Briand- Kellog, os Estados declararam expressamente a renúncia à guerra como mecanismo para a solução de controvérsias. 24. A ONU, em sua Carta das Nações Unidas, admite o uso de meios coercitivos para a solução de controvérsias. CERTO Pode-se dizer, desse modo, que a Carta das Nações Unidas tem como um de seus princípios basilares a solução pacífica de controvérsias. No entanto, uma vez que tenham falhado os meios diplomáticos, políticos e jurisdicionais, poderão ser empregados meios coercitivos para a solução de controvérsias. Poder haver, inclusive, em situações excepcionais determinadas pelo Conselho de Segurança da ONU, o uso da força armada. O uso da força é admitido em direito internacional somente em situações excepcionais: em caso de legítima defesa ou de segurança coletiva. A primeira está prevista no art. 51 da Carta da ONU, que estabelece que um Estado poderá agir em legítima defesa, individual ou coletiva, quando ocorrer um ataque armado. A segunda, por sua vez, está prevista nos art. 42 da Carta da ONU. 25. Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 foi adotada pela Assembleia das Nações Unidas sob a forma de resolução, adquirindo força de lei por consagrar valores básicos universais aos seres humanos. ERRADO A Declaração Universal dos Direitos Humanos não possui força de lei por ser considerada recomendação. Embora atualmente seja majoritariamente reconhecida como norma jus cogens devido à elevada importância do seu conteúdo, porém integra este rol normativo vinculante de normas internacionais na qualidade de norma costumeira ou consuetudinária, não tendo força de lei porque não o é, visto que, embora vinculantes os costumes jus cogens não se revestem da formalidade das normas internacionais em sentido estrito. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 foi adotada pela Assembleia das Nações Unidas sob a forma de resolução, adquirindo força de lei (erro da questão) por consagrar valores básicos universais aos seres humanos. 26. O Comitê de Monitoramento criado pela Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher tem como finalidade precípua analisar os progressos alcançados na aplicação PROJETO CAVEIRA – V5 09º MINI ÉTICA-DIREITOS HUMANOS 5 www.projetocaveira.com.br dessa Convenção, cuja competência foi ampliada mediante Protocolo Facultativo à Convenção. CERTO Com o protocolo facultativo o Comitê passou a analisar comunicações de indivíduos e grupos de indivíduos dos Estados-partes da convenção e seu protocolo facultativo. O Comitê de Monitoramento criado pela Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher tem como finalidade precípua analisar os progressos alcançados na aplicação dessa Convenção, cuja competência foi ampliada mediante Protocolo Facultativo à Convenção. 27. Acerca do Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH-3), julgue os itens que se seguem. A diretriz referente à garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo a assegurar a cidadania plena, consta no eixo orientador denominado Desenvolvimento e Direitos Humanos do PNDH-3. ERRADO No PNH-3 Programa visa garantir a igualdade na diversidade, com respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e laicidade do Estado. Dessa forma o PNDH-3 tem como diretriz a garantia da igualdade na diversidade, com respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e garantia da laicidade do Estado brasileiro, prevista na Constituição Federal. 28. No eixo orientador do PNDH-3 que diz respeito à segurança pública, ao acesso à justiça e ao combate à violência, é disposta diretriz para a modernização da política de execução penal; a diretriz para a modernização do sistema de segurança pública não é, contudo, abrangida por esse eixo. ERRADO Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública Objetivo estratégico I: Modernização do marco normativo do sistema de segurança pública Objetivo estratégico II: Modernização da gestão do sistema de segurança pública Objetivo estratégico III: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem. 29. A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. A interpretação dessa norma, em face da Constituição brasileira, permite afirmar que o direito à saúde é direito de todos e representa consequência constitucional indissociável do direito à vida. CERTO CF, art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Por ser indissociável do direito à vida e da dignidade da pessoa humana, o direito à saúde possui um caráter de fundamentalidade que o inclui, não apenas dentre os direitos fundamentais sociais (CF, art. 6.°), mas também no seleto grupo de direitos que compõem o mínimo existencial. Fonte: Curso de Direito Constitucional-Marcelo Novelino 30. A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. A interpretação dessa norma, em face da Constituição brasileira, permite afirmar que ninguém pode ser investigado, denunciado ou condenado com base, unicamente, em provas ilícitas. CERTO Apesar de ser inadmissível as provas ilícitas, por força do princípio da proporcionalidade a prova ilícita poderá ser admitida em favor do réu. Pois, se de um lado há a proibição da prova ilícita, do outro há a presunção de inocência, e entre os dois deve preponderar a presunção de inocência. Assim, a prova ilícita não serve para condenar ninguém, mas para absolver o inocente.
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