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Sobre o papel do Ensino de História Indígena nas escolas assinale a seguir a alternativa incorreta: 
 
 
 O Ensino de História Indígena nas Escolas é prática complementar à Educação Escolar Indígena no 
combate aos estereótipos contra os povos indígenas e construção de autonomia desses povos. 
 A constituição de 1988 e a LDB de 1996 são marcos importantes da mudança da perspectiva em lidar com 
a escola e a cultura indígena. 
 
 Diferente da Educação Escolar Indígena, o Ensino de História Indígena nas Escolas é voltado para 
estudantes e escolas não indígenas. 
 O Ensino de História Indígena nas Escolas torna-se obrigatório no Brasil com a Lei n. 11.645/08. 
 
 
O Ensino de História Indígena nas Escolas é obrigatório apenas para a educação pública, sendo facultativa 
no caso da educação privada. 
 
 
Ao tratar da perspectiva multicultural no projeto político-pedagógico, Resende (In: VEIGA, 1998) compreende o 
multiculturalismo na imbricação de dois significados: no reconhecimento da diversidade e no caráter 
intervencionista das ações, desvelando o cotidiano das pessoas, permeado pelas disputas de relações de poder 
construídas socialmente de forma desigual. Segundo a autora, abordar o caráter multicultural como 
transversalidade de um fazer e um pensar no mundo requer: 
 
 
 
 
A compreensão de um retrospecto histórico que explica a faceta relativa à dificuldade comumente 
encontrada em adotar uma postura multicultural nos mais diferentes campos de atuação. 
 A valorização de uma monocultura escolar que se expressa pela impermeabilidade em relação tanto às 
realidades diversas como ao multifacetado mundo das crianças e dos adolescentes. 
 O reconhecimento da importância de valores neoliberais na construção de um projeto político-pedagógico 
que vise ao nivelamento dos participantes da comunidade escolar e à eliminação das diferenças 
interindividuais. 
 
 O movimento desintegrador de algumas culturas, fundado na desvalorização da diversidade cultural dos 
povos, atingindo a convivência com o outro, elemento indispensável ao projeto político-pedagógico. 
 A aceitação da cultura dominante em sala de aula, a qual corresponde à visão de determinados grupos 
sociais quanto ao currículo e aos conteúdos e objetivos escolares. 
A educação indígena de caráter assimilacionista tem uma longa história que se estende do período colonial à 
segunda metade do século XX. Sobre a política assimilacionista assinale a alternativa correta: 
 
 
 
 
Embora o projeto assimilacionista não se restrinja ao campo da educação, é nele que se investiu os 
maiores esforços com o propósito de dominação, controle e vigilância sobre os povos indígenas. 
 O paradigma assimilacionista, embora tenha perdurado por muito tempo, desapareceu por completo com 
a implementação das políticas educacionais indígenas. 
 Diferente da educação para a emancipação, o paradigma assimilacionista leva em consideração a 
importância do conteúdo curricular a ser assimilado pelos estudantes indígenas que frequentam a escola. 
 O paradigma da educação assimilacionista direcionada aos povos indígenas reconhece, com razão, que foi 
a experiência do contato com os não indígenas que permitiu aos povos indígenas a sua primeira 
experiência educacional. 
 A atuação religiosa é por si assimilacionista em seus discurso de salvação. Sua atuação com os indígenas 
é que pelo trabalho poderiam ser salvos, por isso defenderam amplamente sua escravização. 
 
 
 
A Educação Escolar Indígena, ao contrário do que possa parecer, não diz respeito estritamente à experiência 
escolar, mas sim a uma série de políticas educacionais, entre elas as que são aplicadas à dimensão escolar. Sobre 
as políticas educacionais indígenas assinale a alternativa correta: 
 
 
 Com exceção da Pós-Graduação, todas as demais instâncias e graus de ensino dos quais participem 
atores indígenas são consideradas políticas educacionais indígenas. 
 As políticas educacionais mais importantes foram tomada nos anos de 1960, em especial após a criação 
da FUNAI, que representou o amplo direito de constituir isolamento e a não convivência com modelos de 
educação não indígenas. 
 
 As políticas educacionais indígenas envolvem atividades educacionais restritas à educação básica e à 
formação de professores indígenas. 
 
 
São consideradas políticas educacionais indígenas a criação de projetos-piloto de escolas indígenas, a 
formação de professores indígenas, o ingresso e a permanência de estudantes indígenas em cursos 
regulares nas Universidades e também o chamado terceiro grau indígena. 
 É considerado política educacional indígena toda e qualquer política indigenista da qual participam, 
exclusivamente, atores não indígenas. 
 
 
 
Sobre os paradigmas assimilacionista e emancipacionista na história da educação indígena é correto afirmar 
que: 
 
 
 
 
O paradigma emancipacionista é relativamente recente e resulta da luta histórica dos movimentos sociais 
indígenas e dos direitos conquistados com a promulgação da Constituição Federal de 1988. 
 O paradigma assimilacionista vigorou durante todo o período colonial, sendo substituído pelo paradigma 
emancipacionista com a independência do Brasil. 
 É uma demanda das comunidades indígenas que defendem seu direito de serem amplamente 
incorporados a sociedade brasileira sem processos segregacionistas, mas garantindo direitos iguais. 
 
 
 
O paradigma emancipacionista, apesar de recente, já acumula conquistas importantes, dentre elas a 
erradicação do paradigma assimilacionista das políticas educacionais indígenas. 
 Ambos os paradigmas coexistiram e seguem coexistindo na história da educação escolar indígena, desde 
as primeiras experiências de contato. 
 
 
 
Um dos desafios ou problemas enfrentados pela Educação Escolar Indígena diz respeito à própria escola como 
instituição contraditória. A contradição inerente à instituição escolar consiste no fato de que elas são capazes 
tanto de promover a autonomia quanto a domesticação de conhecimentos tradicionais. A respeito da escola 
como um lugar de contradições assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 Apesar das contradições, as escolas continuam sendo um espaço importante de socialização e de 
aprendizado não apenas de conteúdos e disciplinas específicas, mas sobretudo do relacionamento com a 
alteridade. 
 
 
Uma vez reconhecido o caráter contraditório das escolas, especialmente seu potencial de domesticação 
decorrente de um currículo eurocêntrico, a implementação de uma Educação Escolar Indígena perde o 
sentido. 
 Os projetos comunitários e a sua cobrança por ações públicas mostram a dificuldade de sua 
implementação por uma razão simples: não existe apagamento, os conflitos presentes socialmente 
continuam existindo e se expressam nas escolas. 
 A escola diferenciada, assim como as escolas regulares, são espaços de aprendizado capazes tanto de 
promover o empoderamento quanto o condicionamento do pensamento, pois foram pensadas como 
instituições disciplinadoras. 
 
 Embora a escola possa ser pensada como um lugar de contradições ela não deve, por isso, ser 
demonizada ou destituída de seu caráter emancipador e formador. 
 
 
 
Um desafio compartilhado por diferentes povos indígenas na implementação e continuidade da escola indígena 
diz respeito à demanda por professores(as) indígenas. Sobre isso assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 
 A exemplo da experiência dos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul, a demanda por professores(as) 
indígenas levou ao desenvolvimento de cursos específicos de formação de professores(as) indígenas. 
 A presença de professores(as) indígenas nas escolas indígenas é uma realidade que dialoga diretamente 
com os princípios da interculturalidade e da educação diferenciada. 
 
 
A demanda exclusiva por professores(as) indígenas atuando nas escolas indígenas é uma constante entre 
todas as etnias, sem distinção. 
 No contexto da EducaçãoEscolar Indígena, a demanda por professores(as) indígenas e a presença de 
estudantes indígenas em cursos regulares e licenciaturas indígenas nas Universidades Públicas são faces 
de um mesmo processo. 
 
 
 A Escola indígena deve ser entendida como uma modalidade própria, comunitária, com professores 
especializados, de preferência que dialoguem com a da comunidade, sem aspecto segregacionista, mas 
optativo dentro da própria comunidade em especial na educação infantil. 
 
 
 
Na segunda metade do século XIX, o folclore era uma marca da população 
trabalhadora urbana na maior cidade do Império do Brasil, que reunia 
escravos e livres, brasileiros e imigrantes, jovens e adultos, negros e 
brancos. Um fator que contribuiu para a construção da tradição mencionada 
foi a: 
 
 
 redução da desigualdade racial. 
 mercantilização da cultura popular. 
 
 
diversificação dos grupos participantes. 
 elitização de ritos católicos. 
 desorganização da vida rural. 
 
 
 
Quem acompanhasse os debates na Câmara dos Deputados em 1884 poderia ouvir a leitura de uma moção de 
fazendeiros do Rio de Janeiro: 
Ninguém no Brasil sustenta a escravidão pela escravidão, mas não há um só brasileiro que não se oponha aos 
perigos da desorganização do atual sistema de trabalho. Livres os negros, as cidades seriam invadidas por 
turbas ignaras, gente refratária ao trabalho e ávida de ociosidade. A produção seria destruída e a segurança das 
famílias estaria ameaçada. Veio a Abolição, o Apocalipse ficou para depois e o Brasil melhorou (ou será que 
alguém duvida?). Passados dez anos do início do debate em torno das ações afirmativas e do recurso às cotas 
para facilitar o acesso dos negros às universidades públicas brasileiras, felizmente é possível conferir a 
consistência dos argumentos apresentados contra essa iniciativa. De saída, veio a advertência de que as cotas 
exacerbariam a questão racial. Essa ameaça vai completar 18 anos e não se registraram casos significativos de 
exacerbação. 
GASPARI. E. As cotas e a urucubaca. In: Folha de S. Paulo. Publicado em: 3 jun. 2009. 
O argumento elaborado pelo autor sugere que as censuras às cotas raciais são: 
 
 
 Economicamente fundamentadas. 
 
 Politicamente ignoradas. 
 Socialmente justificadas. 
 Culturalmente qualificadas. 
 
 
Historicamente equivocadas. 
 
 
Em 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e do Caribe. O Brasil, 
como os demais países latino-americanos de tradição escravocrata e colonialista, segue enfrentando as mazelas 
do racismo estrutural e estruturante de nossa sociedade. Em razão dos frágeis regimes democráticos 
instaurados no continente americano após o período escravocrata, nunca se assegurou aos negros condições de 
igualdade com os não negros. 
Com relação à luta da mulher negra brasileira, em condições desiguais para sobreviver e conquistar sua 
cidadania, assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 No quadro social brasileiro, ainda temos uma baixa qualidade de vida da mulher negra, verificada em 
cada indicador econômico ou social produzido pelo Estado brasileiro, situação que provoca o êxodo de 
mulheres negras, indígenas e afro-indígenas, imigrantes e refugiadas. 
 
 
O recrudescimento do racismo e o modelo de desenvolvimento social e econômico no Brasil não impactam 
profundamente a vida das mulheres negras, indígenas e afro-indígenas, imigrantes e refugiadas. Dessa 
forma, o racismo, como tal, não é um elemento estruturante da sociedade e da população brasileira. 
 Entre as consequências do racismo, estão mortes evitáveis de mulheres, por falta de acesso à assistência 
de saúde pública e adequada, a falta de procedimentos no combate à violência contra a mulher pelo 
machismo patriarcal, pelas manifestações de discriminação por raça, etnia e/ou nacionalidade, de gênero 
e/ou orientação sexual e intolerância religiosa. 
 Apesar do empenho nas últimas décadas em ações de diminuição das desigualdades sociais e de 
enfrentamento da violência contra a mulher, essas não impediram o aumento de assassinatos de 
mulheres negras, o aumento do encarceramento feminino e a continuidade das violações de direitos das 
mulheres negras. 
 A desigualdade racial tende a atingir de forma mais forte a mulher, especialmente se ela for pobre e 
desempregada ou em atividades precarizadas. 
Respondido em 09/09/2020 14:02:28

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