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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Portaria Ministerial nº 499, de 12/06/2013, publicada no DOU em 13/06/2013, seção 1, página 25. R. Dr. Pedrinho, N 77 - Bairro Rio Morto - CEP 89084-405 - Indaial/SC Site: uniasselvi.com.br RELATÓRIO DE ESTAGIO I Autor: Gleiciane Miranda de Oliveira Orientador Local: William Fernandes Lima Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso de Bacharelado em Serviço Social (SES0638) – Estágio I 17/07/2020 1 INTRODUÇÃO Em tempos de pandemia e isolamento fez-se necessário que a instituição se recorre a meios de ensino a distância, visando o total apanhado de seus conteúdos programados. Desta maneira foi realizado este trabalho para obtenção de nota. O Presente documento refere-se ao estágio supervisionado I, que foi realizado no decorrer do curso de Serviço Social, que tem como objetivo expressar a primeira etapa do estágio, que é uma disciplina obrigatória inserida no curso de Serviço Social. O estágio dispõe de uma instancia de formação profissional com uma grande relevância para o processo de aprendizagem, uma vez que visa capacitar cada universitário para uma boa qualificação para que no futuro possam exercer a pratica com qualidade. A instituição cedente para o estágio e a Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS, no município de Maués. Instituição que atua de forma a garantir o direito de cidadania, igualdade e justiça social Através desta pesquisa feita em meio virtual, faz se de grande importância analisar as demandar e métodos utilizados pela equipe da SEMAS, que visa sempre um melhor atendimento para com a população necessitada. 2. RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO Na primeira fase do estágio foram realizadas pesquisas virtuais sobre a instituição, onde tive a oportunidade de conhecer as atividades, os programas e projetos que são realizados na mesma, obtive uma carga horaria de 160 horas, sob orientação do Professor/tutor William Fernandes Lima, supervisor acadêmico, que acompanhou, passou orientações e o conhecimento teórico proporcionando uma boa aprendizagem. “A trajetória histórica da profissão no Brasil legou uma concepção crítico-dialética hegemônica à formação e ao exercício profissional. Esta concepção incide em especial no entendimento de que o estágio, na formação do/a assistente social, deva superar uma concepção praticista, dissociada do corpo teórico que lhe dá fundamento, rompendo com a visão voluntarista (ou ainda imediatista) do saber-fazer. Na perspectiva dessa superação, concebem-se o estágio e a supervisão como unidades indissolúveis. Nestes termos, a supervisão que integra o projeto de formação é igualmente componente de um projeto de profissão, pois comporta sua orientação teórica e direção ético-política” Por tanto faz se necessário na grade curricular o estágio, onde o acadêmico tem conhecimento da pratica exercida pelo Assistente Social, momento em que começa a formação de um profissional de qualidade com caráter ético político e interventivo. 2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS O estágio supervisionado foi adicionado nas diretrizes curricular como atividade obrigatório, possibilitando ao acadêmico um contato direito com a realidade e com o processo de aprendizagem, possibilitando uma articulação do teórico – metodológico e a experiência de acompanhar de perto o trabalho profissional. Conforme determina as Diretrizes Curriculares, Código de Ética e Lei nº 8662/93 que regulamenta a profissão. A supervisão de estágio já vinha sendo praticada como uma forma de ensinar e aprender. Lewgoy (2010, p. 65) destaca que “o ato de supervisionar pode ser examinado desde a Grécia antiga, quando era considerado treinamento para estudantes”. A importância do estágio segundo a ABEPSS (2008): O estágio se constitui num instrumento fundamental na formação da análise crítica e da capacidade interventiva, propositiva e investigativa do (a) estudante, que precisa apreender os elementos concretos que constituem a realidade social capitalista e suas contradições, de modo a intervir, posteriormente como profissional [...] Podemos ressaltar que o estágio supervisionado possibilita o acadêmico a apreensão do ensino – aprendizagem do Serviço Social em uma instituição, possibilitando o desenvolvimento de uma visão crítica investigativa e profissional, de acordo com o Código de Ética do (a) Assistente Social e a Lei 8662/93 de regulamentação da profissão. A experiência que o estagiário ira adquiri no campo de estagio permite entender a realidade, mediando caminhos para formar um perfil profissional. Durante o período de estágio na Secretaria Municipal de Assistência Social foi realizado uma entrevista virtual com a Assistente Social da instituição onde a mesma forneceu informações sobre o processo de trabalho realizado na instituição com a ajuda de livros, artigos e sites. 2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SUPERVISÃO 2.2.1 Auto-Avaliação No processo de estágio foi possível ter um ter um conhecimento maior da profissão na teoria e pratica. Onde é possível identificar a práxis existente no campo de estágio trazendo experiência para a qualificação profissional do acadêmico O estágio supervisionado, como método de variadas determinações da formação e exercício profissional, expõe o movimento teórico-prático da profissão, e juntamente ao processo de supervisão, os desafios enfrentados pela categoria profissional. O comprometimento em construir uma formação profissional de qualidade com o Projeto Ético Político do Serviço Social, necessariamente, o estágio para além de carga horária, mas como espaço de síntese dialética da formação e trabalho profissional, o que torna imperativo uma boa dose de utopia, pois sem esta, concordando com FRIGOTTO (2001, p. 84) "não há educação, nem futuro humano". 2.2.2 AVALIACAO DAS CONDICOES INSTITUCIONAIS A instituição possui sede própria, um local amplo, organizado e com acessibilidade. As instituições que podem conceder estágio são as que tenham em seu quadro de funcionários um Assistente Social que esteja disposto a se responsabilizar por esta supervisão e pelo acompanhamento do Aluno, devendo orientar, preencher e ter o registro ativo no CRESS (Conselho Regional de Serviço Social) de sua região. O Assistente Social tem seu espaço físico dentro da instituição, uma sala que divide com a profissional de psicologia onde trabalham de forma interdisciplinar. A observação é fase inicial então é por meio dele que o acadêmico reflete e expressa a maneira de estagiar, ordenar e organizar o seu espaço. 3 CONCLUSÃO O estágio curricular supervisionado I, foi extremamente importante para a minha formação, pois tive a oportunidade de conhecer um pouco do cotidiano da atuação profissional do Assistente Social na Secretaria Municipal de Serviço Social, evidenciado pelos princípios que regem o código de ética profissional e da Lei de regulamentação da profissão. É fundamental ter o domínio da competência profissional, prezando sempre em uma boa qualidade dos serviços prestados a população. Através do estágio ficou nítido o quão importante é o papel que representa um Assistente Social, quão é importante estar atento as necessidades dos usuários, fazendo sempre um trabalho respeitoso e de qualidade para que a população que vive em vulnerabilidade, tenham suas questões sociais resolvidas, realizando assim um bom trabalho, em meio a muitas dificuldades. REFERÊNCIAS ABESS. CEDEPSS. Diretrizes para o curso de Serviço Social (com base no currículo mínimo aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 de novembro e 1996). Cadernos ABESS, São Paulo, p. 58-76, 1997. ABEPSS. Politica Nacional de Estagio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. ABEPSS, 2008. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL/CFESS. Código de Ética do Assistente Social de 1993. Lei n. 8.662, de 07 de junho de 1993, dispõe sobre a Regulamentação da Profissão. Disponível em: http://www.cfess.org.br/js/library/pdfjs/web/viewer.html?pdf=/ arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf. Acesso em: 20 de jan. 2016.[ Links ] FRIGOTTO, G. Educação e trabalho: bases para debater a educação o profissional emancipadora. Perspectiva, Florianópolis, p. 71-87, jan./jun. 2001. LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios para a formação e exercício profissional – São Paulo: Cortez, 2010. 1 1
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