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Monografia TCC 1 Terminal Rodoviário Santa Isabel

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1 
 
 UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
 LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 
 IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO TERMINAL RODOVIÁRIO 
 NA CIDADE DE SANTA ISABEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Professor Orientador: Elisabete Chia I Huang 
 
 
 
 Mogi das Cruzes, SP 
 2019 
 
2 
 
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA 11171401642 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 
IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO TERMINAL RODOVIÁRIO 
NA CIDADE DE SANTA ISABEL 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao curso de Arquitetura e 
Urbanismo da Universidade de Mogi das 
Cruzes como parte dos requisitos para 
avaliação da banca. 
 
 
 
Professor Orientador: Elisabete Chia I Huang 
 
 
Mogi das Cruzes, SP 
2019 
 
3 
 
LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO TERMINAL RODOVIÁRIO 
NA CIDADE DE SANTA ISABEL 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao curso de Arquitetura e 
Urbanismo da Universidade de Mogi das 
Cruzes como parte dos requisitos para 
avaliação da banca. 
 
 Aprovado em: ________________________ 
BANCA EXAMINADORA 
 
_______________________________________ 
Professor Orientador Elisabete Chia I Huang 
 Universidade de Mogi das Cruzes 
 
____________________________________ 
Professor Convidado 
Universidade de Mogi das Cruzes 
 
____________________________________ 
Arquiteto Convidado 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Agradeço 
Á Deus por ter me sustentado até aqui. 
Á professora e orientadora Elisabete, que me orientou da melhor forma possível. 
Á minha família, esposo e filhos que estiveram ao meu lado durante esses cinco anos e 
sempre me fizeram acreditar nos meus sonhos e que seria possível chegar até aqui. 
5 
 
RESUMO 
Os Terminais Rodoviários são muito importantes para o transporte público nas cidades, 
porém em algumas cidades esses espaços estão sofrendo com o desuso e abandono, não 
atendendo as necessidades de seus usuários, como é o caso que se pode observar no terminal 
rodoviário da cidade de Santa Isabel – S.P. Sendo assim, o presente trabalho apresenta a 
proposta de uma melhoria para o terminal rodoviário de Santa Isabel, com uma melhor 
infraestrutura que possa garantir conforto, segurança, e comodidade, atendendo as 
necessidades da população. Para a realização desse trabalho foram adotadas metodologias de 
revisão bibliográfica, estudos de caso de terminais rodoviários nacionais e internacionais, 
visitas técnicas, e estudos da área de intervenção, afim de elaborar um programa de 
necessidades básico que atenda o projeto do novo terminal rodoviário. 
 
Palavras-Chave: Terminal Rodoviário; Transporte Público; Santa Isabel; Cidades; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1– Omnibus, típico da primeira metade do século XIX .............................................................. 28 
Figura 2 – Bonde puxado por cavalos no século XVIII .......................................................................... 28 
Figura 3 – Bonde elétrico típico no início do século XIX ....................................................................... 28 
Figura 4 – Ônibus típico do início do século XX .................................................................................... 29 
Figura 5 – Trólebus utilizado na década de 1930 ................................................................................. 29 
Figura 6 – Papas – filas, inventado durante a segunda guerra mundial ............................................... 30 
Figura 7 – Ônibus articulado início da década de 1980 ........................................................................ 30 
Figura 8 – Ônibus monobloco que marcou os anos de 1950 ................................................................ 30 
Figura 9- Alfa- Romeo- FNM-1960 ........................................................................................................ 31 
Figura 10- Double- Decker urbano- 1987 ............................................................................................. 31 
Figura 11- Monobloco O- 371- 1992 .................................................................................................... 32 
Figura 12- Ônibus híbrido- 1999 ........................................................................................................... 32 
Figura 13- Double- Decker- 1995 .......................................................................................................... 32 
Figura 14- Viale BRT- 2011 ................................................................................................................... 33 
Figura 15- Audace – 2012 ..................................................................................................................... 33 
Figura 16- Paradiso 1350- 2015 ............................................................................................................ 34 
Figura 17- Paradiso DD 1800- 2016 ...................................................................................................... 34 
Figura 18- Início das obras do Terminal Tietê ....................................................................................... 35 
Figura 19- Terminal Tietê atualmente .................................................................................................. 35 
7 
 
Figura 20 – Terminal de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig .................................................... 38 
Figura 21 - Estrutura metálica simples impõe leveza estrutural ........................................................... 38 
Figura 22 – Cobertura de vidro da travessia de pedestres ................................................................... 39 
Figura 23 – Cobertura sem fechamentos, proporcionando transparência visual ................................. 39 
Figura 24 – Planta Baixa ....................................................................................................................... 39 
Figura 25 – Plataformas ....................................................................................................................... 40 
Figura 26 – Implantação ....................................................................................................................... 40 
Figura 27 – Perspectiva ........................................................................................................................ 40 
Figura 28 – Cobertura........................................................................................................................... 41 
Figura 29 – Localização e Entorno ........................................................................................................ 41 
Figura 30 – Acesso Principal ................................................................................................................. 43 
Figura 31- Terminal Lapa ...................................................................................................................... 43 
Figura 32 – Acesso secundário ............................................................................................................. 44 
Figura 33 – Detalhe cobertura metálica ............................................................................................... 44 
Figura 34 – Detalhe da cobertura ......................................................................................................... 44 
Figura 35 – Planta Praça .......................................................................................................................44 
Figura 36 – Planta Plataformas............................................................................................................. 45 
Figura 37 – Corte longitudinal .............................................................................................................. 45 
Figura 38 – Corte transversal ............................................................................................................... 45 
Figura 39 – Detalhamento da cobertura .............................................................................................. 46 
8 
 
Figura 40 – Localização e Implantação ................................................................................................. 46 
Figura 41- Vista dos terminais .............................................................................................................. 48 
Figura 42- Vista da entrada .................................................................................................................. 48 
Figura 43- Hall de entrada .................................................................................................................... 48 
Figura 44- Planta baixa ......................................................................................................................... 49 
Figura 45- Corte.................................................................................................................................... 49 
Figura 46- Elevação fundos .................................................................................................................. 49 
Figura 47- Elevação da fachada ............................................................................................................ 50 
Figura 48- Elevação lateral direita ........................................................................................................ 50 
Figura 49- Elevação lateral esquerda ................................................................................................... 50 
Figura 50- Implantação ........................................................................................................................ 51 
Figura 51- Diagrama da concepção do projeto..................................................................................... 51 
Figura 52- Diagrama final do projeto ................................................................................................... 51 
Figura 53- Interior do Terminal ............................................................................................................ 53 
Figura 54- Acesso Ônibus Urbano ........................................................................................................ 53 
Figura 55- Elevador de acesso Subsolo................................................................................................. 54 
Figura 56- Área que separa a plataforma ............................................................................................. 54 
Figura 57- Vista de dentro para fora .................................................................................................... 54 
Figura 58- Entrada Estacionamento Subsolo ........................................................................................ 54 
Figura 59- Estacionamento no subsolo ................................................................................................ 54 
9 
 
Figura 60- Implantação ........................................................................................................................ 55 
Figura 61- Planta estacionamento subsolo .......................................................................................... 55 
Figura 62- Corte A-A ............................................................................................................................. 55 
Figura 63- Corte B-B e C-C .................................................................................................................... 56 
Figura 64- Fachada Norte ..................................................................................................................... 56 
Figura 65- Fachada Sul ......................................................................................................................... 56 
Figura 66- Fachada Leste e Oeste ......................................................................................................... 57 
Figura 67- Localização .......................................................................................................................... 57 
Figura 68- Vista aérea........................................................................................................................... 60 
Figura 69- Balcão de informação .......................................................................................................... 60 
Figura 70- Área de espera .................................................................................................................... 60 
Figura 71- Plataformas dos ônibus intermunicipal ............................................................................... 61 
Figura 72- Área de espera dos ônibus urbanos .................................................................................... 61 
Figura 73- Guichês ................................................................................................................................ 61 
Figura 74- Área administrativa ............................................................................................................. 61 
Figura 75- Sanitários ............................................................................................................................. 61 
Figura 76- Lanchonete e Café ............................................................................................................... 61 
Figura 77- Área de serviço .................................................................................................................... 62 
Figura 78- Estacionamento................................................................................................................... 62 
Figura 79- Estacionamento dos ônibus ................................................................................................ 62 
10 
 
Figura 80- Plataformas dos ônibus intermunicipais ............................................................................. 62 
Figura 81- Bebedouros acessível .......................................................................................................... 62 
Figura 82- Telefones Público ................................................................................................................ 62 
Figura 83- Áreas de espera ................................................................................................................... 63 
Figura 84- Foto Aluna Luciene .............................................................................................................. 63 
Figura 85- Croqui de Implantação ........................................................................................................ 63 
Figura 86- Vista aérea........................................................................................................................... 65 
Figura 87- Entrada do terminal vindo do parque ................................................................................. 65 
Figura 88- Área de Bicicletário ............................................................................................................. 65 
Figura 89- Serviço de passes e achados e perdidos .............................................................................. 65 
Figura 90- Emprega Mogi/ADM/sanitários........................................................................................... 65 
Figura 91- Travessia de pedestres coberta ...........................................................................................66 
Figura 92- Plataformas ônibus urbano ................................................................................................. 66 
Figura 93- Plataformas ônibus urbano ................................................................................................. 66 
Figura 94- Estacionamento ônibus ....................................................................................................... 66 
Figura 95- Área de espera .................................................................................................................... 66 
Figura 96- Área de manobra ................................................................................................................. 66 
Figura 97- Entrada Principal ................................................................................................................ 67 
Figura 98- Foto Aluna Luciene .............................................................................................................. 67 
Figura 99- Croqui da Implantação ........................................................................................................ 67 
11 
 
Figura 100- Vista aérea......................................................................................................................... 69 
Figura 101- Guarda Volume ................................................................................................................. 69 
Figura 102- Plataforma dos ônibus....................................................................................................... 69 
Figura 103- Sanitários acessíveis .......................................................................................................... 69 
Figura 104- Balcão de informações ...................................................................................................... 69 
Figura 105- lanchonetes ....................................................................................................................... 70 
Figura 106 - Área de espera ................................................................................................................. 70 
Figura 107 - Área de táxi ...................................................................................................................... 70 
Figura 108- Plataformas de Ônibus ...................................................................................................... 70 
Figura 109- Estacionamento de Ônibus................................................................................................ 70 
Figura 110- Área de espera da plataforma ........................................................................................... 70 
Figura 111- Plataformas de Ônibus ...................................................................................................... 71 
Figura 112- Estacionamento ................................................................................................................. 71 
Figura 113- Croqui da Implantação ...................................................................................................... 71 
Figura 114- Croqui de Implantação ...................................................................................................... 73 
Figura 115- Saída dos ônibus intermunicipais ...................................................................................... 73 
Figura 116- saída dos ônibus urbanos .................................................................................................. 73 
Figura 117- Travessia de pedestres ...................................................................................................... 73 
Figura 118- Guichê Pássaro Marrom .................................................................................................... 73 
Figura 119- Guichê Transdutra ............................................................................................................. 74 
12 
 
Figura 120- Área Comercial .................................................................................................................. 74 
Figura 121- Ponto Taxi.......................................................................................................................... 74 
Figura 122- Foto da Aluna Luciene ....................................................................................................... 74 
Figura 123- Ponto de ônibus do Polo de Arujá ..................................................................................... 74 
Figura 124- Vista aérea......................................................................................................................... 74 
Figura 125- Mapa de localização de Santa Isabel na RMSP .................................................................. 79 
Figura 126- Território de Santa Isabel .................................................................................................. 79 
Figura 127- Mapa de Zoneamento de Santa Isabel .............................................................................. 81 
Figura 128- Vegetação de Santa Isabel ................................................................................................. 82 
Figura 129- Relevo de Santa Isabel ....................................................................................................... 82 
Figura 130- Rota do ônibus na cidade de Santa Isabel ......................................................................... 83 
Figura 131- Localização das Rodovias de acesso a Santa Isabel ........................................................... 84 
Figura 132- Localização do Terminal Atualmente ................................................................................ 84 
Figura 133- Plataforma Ônibus Urbano ................................................................................................ 85 
Figura 134- Parada dos Ônibus Intermunicipal .................................................................................... 85 
Figura 135- Vista para o Ginásio de Esportes ....................................................................................... 85 
Figura 136- Sala de Passe ..................................................................................................................... 85 
Figura 137- Sala de Administração ....................................................................................................... 85 
Figura 138 - Sanitário Feminino ........................................................................................................... 85 
Figura 139- Sanitário Masculino ........................................................................................................... 86 
13 
 
Figura 140- Estacionamento Público .................................................................................................... 86 
Figura 141- Entrada do Parque da Cidade ............................................................................................ 86 
Figura 142- ônibus estacionado ao lado da quadra .............................................................................. 86 
Figura 143- Ginásio de Esportes ........................................................................................................... 86 
Figura 144- Espaço do Terminal ........................................................................................................... 86 
Figura 145- Espaço do Terminal ........................................................................................................... 87 
Figura 146- Espaço do Terminal ........................................................................................................... 87 
Figura 147- Mapa – Cheios e Vazios ..................................................................................................... 87 
Figura 148- Mapa - Área Permeável .....................................................................................................88 
Figura 149- Mapa - Gabarito de Altura ................................................................................................. 88 
Figura 150- Mapa - Uso e Ocupação do Solo ........................................................................................ 89 
Figura 151- Mapa - Fluxo Viário ........................................................................................................... 89 
Figura 152 – Ventos Predominantes .................................................................................................... 90 
Figura 153- Nascer do Sol Leste ........................................................................................................... 91 
Figura 154- Pôr do Sol Oeste ................................................................................................................ 91 
Figura 155- Cobertura com Pergolado e vidro autolimpante ............................................................. 117 
Figura 156- Estrutura metálica ........................................................................................................... 118 
Figura 157- Telhas zipadas ................................................................................................................. 118 
Figura 158- Brise vegetal .................................................................................................................... 119 
Figura 159- Piso Drenante .................................................................................................................. 119 
14 
 
Figura 160- Revista de Santa Isabel de 1973 ...................................................................................... 134 
Figura 161- Revista de Santa Isabel de 1973 ...................................................................................... 134 
Figura 162- Jardineira 1938 ................................................................................................................ 134 
Figura 163- Jardineira 1935 ................................................................................................................ 134 
Figura 164- Empresa de Ônibus de Santa Isabel 1940 ........................................................................ 135 
Figura 165- Ônibus Pássaro Marrom 1964 ......................................................................................... 135 
Figura 166- Ônibus Pássaro Marrom 1982 ......................................................................................... 135 
Figura 167- Parada na Praça da Bandeira anos 90 ............................................................................. 135 
Figura 168- Parada Rua Conego Bicudo anos 2000 ............................................................................ 135 
Figura 169- Antigo Transporte Escolar anos 80 .................................................................................. 135 
Figura 170- Evolução dos Ônibus da Transporte e Turismo Eroles anos 70, 80 e 90 .......................... 136 
Figura 171- Terreno onde está localizado o Terminal atualmente – Utilizado para a IV Festa do Peão 
1991. .................................................................................................................................................. 136 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1- Análise de Swot- Terminal de Ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig ........................... 42 
Tabela 2- Análise de Swot – Terminal de Ônibus Urbano da Lapa ....................................................... 47 
Tabela 3- Análise de Swot- Terminal de Ônibus Oeste Kayseri ............................................................ 52 
Tabela 4- Análise de Swot- Terminal de Ônibus Osijek ........................................................................ 58 
Tabela 5- Comparativo dos Estudos de Caso ........................................................................................ 59 
Tabela 6- Tabela de Swot- Rodoviária de Jacareí ................................................................................. 64 
Tabela 7- Termina Rodoviário Estudantes ............................................................................................ 68 
Tabela 8- Terminal Rodoviário Geraldo Scavone .................................................................................. 72 
Tabela 9- Rodoviária de Arujá .............................................................................................................. 75 
Tabela 10- Comparativo das visitas técnicas ........................................................................................ 76 
Tabela 11- Classificação de Terminais Rodoviários ............................................................................ 114 
Tabela 12- Programa de Necessidades ............................................................................................... 114 
Tabela 13- Agenciamento .................................................................................................................. 119 
 
 
 
 
 
 
16 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 20 
1.1 Introdução ao Tema ........................................................................................................................ 21 
1.2 Problematização ............................................................................................................................. 21 
1.3 Objetivos Geral e Específico .......................................................................................................... 21 
1.4 Justificativa .................................................................................................................................... 22 
2 FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA .................................................................................................... 23 
2.1 Definição do Tema ......................................................................................................................... 23 
2.1.1 Classificação dos Terminais ........................................................................................................ 24 
2.1.2 Fatores para a escolha da localização e planejamento do terminal .............................................. 24 
2.2 REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA.............................................................................................. 25 
2.2.1 Breve histórico da evolução do transporte urbano ....................................................................... 25 
2.2.2 Os primeiros transportes públicos e sua evolução ....................................................................... 27 
2.2.3 O maior terminal rodoviário do Brasil ......................................................................................... 34 
2.2.4 Mobilidade urbana e a cidade ...................................................................................................... 35 
3 ESTUDOS DE CASO ....................................................................................................................... 37 
3.1 ESTUDO DE CASO NACIONAL ................................................................................................. 37 
3.1.1 Terminal de Ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig, Ribeirão Preto................................... 37 
3.1.1.1 Análise Crítica .......................................................................................................................... 41 
3.1.2 Terminal de Ônibus Urbano da Lapa, São Paulo ......................................................................... 42 
17 
 
3.1.2.1 Análise Crítica .......................................................................................................................... 46 
3.2 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL .....................................................................................47 
3.2.1 Terminal de Ônibus Oeste de Kayseri ......................................................................................... 47 
3.2.1.1 Análise Crítica .......................................................................................................................... 52 
3.2.2 Rodoviária em Osijek .................................................................................................................. 52 
3.2.2.1 Análise Crítica .......................................................................................................................... 57 
3.3 COMPARATIVO ENTRE OS ESTUDOS DE CASO .................................................................. 58 
4 VISITAS TÉCNICAS ....................................................................................................................... 59 
4.1 Rodoviária de Jacareí ..................................................................................................................... 59 
4.1.1 Análise Crítica ............................................................................................................................. 63 
4.2 Terminal Rodoviário Estudantes .................................................................................................... 64 
4.2.1 Análise Crítica ............................................................................................................................. 67 
4.3 Terminal Rodoviário Geraldo Scavone .......................................................................................... 68 
4.3.1 Análise Crítica ............................................................................................................................. 71 
4.4 Rodoviária de Arujá ....................................................................................................................... 72 
4.4.1 Análise Crítica ............................................................................................................................. 75 
4.5 COMPARATIVO ENTRE AS VISITAS TÉCNICAS ................................................................... 75 
5 O LOCAL DE INTERVENÇÃO ...................................................................................................... 77 
5.1 Histórico da Cidade de Santa Isabel ............................................................................................... 77 
5.2 Dados Estatísticos Municipal ......................................................................................................... 78 
18 
 
5.3 Zoneamento e Legislação Municipal .............................................................................................. 80 
5.4 Aspectos Físicos ............................................................................................................................. 81 
5.5 Local de Implantação e Análise da Localização ............................................................................. 83 
5.5.1 Diagnóstico da Área de Implantação ........................................................................................... 87 
5.5.2 Características Específicas do Terreno ........................................................................................ 90 
6 Diretrizes e Premissas ...................................................................................................................... 92 
6.1 Código Sanitário – Decreto Nº 12.342, 27 de setembro de 1978 .................................................... 92 
6.2 Legislação Bombeiros - decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011 .............................................. 95 
6.3 Saídas de Emergência e Edifícios - NBR 9077 .............................................................................. 96 
6.4 Lei da acessibilidade – NBR 9050 ................................................................................................. 96 
6.5 Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros- MITERP .............................. 107 
6.6 Lei Nº 2.833, de 23 de junho de 2016 .......................................................................................... 108 
6.7 Código de Obras e Urbanismo - Lei Nº 551, de 31 de dezembro de 1969 .................................... 109 
7 ESQUEMAS ESTRUTURANTES ................................................................................................. 113 
7.1 Programa de Necessidades ........................................................................................................... 113 
7.2 Perfil do Cliente ........................................................................................................................... 116 
7.3 Conceito ....................................................................................................................................... 116 
7.4 Partido Arquitetônico e Urbanístico ............................................................................................. 117 
7.5 Agenciamento .............................................................................................................................. 119 
7.6 Organograma ................................................................................................................................ 121 
19 
 
7.7 Fluxograma .................................................................................................................................. 123 
7.8 Setorização ................................................................................................................................... 124 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 125 
REFÊRENCIAS ................................................................................................................................. 126 
APÊNDICE A – Estudos Preliminares ............................................................................................... 129 
ANEXOS A - Fotos Antigas relacionadas aos Transportes na Cidade de Santa Isabel ...................... 133 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
1 INTRODUÇÃO 
Os terminais rodoviários são fundamentais para a mobilidade urbana de uma cidade, pois 
atendem as necessidades da população em se deslocar de um lugar para o outro, o objetivo desse 
trabalho é implantar um novo terminal rodoviário urbano de passageiros, utilizando o mesmo 
espaço ao qual ele se encontra atualmente, melhorando sua infraestrutura e atendendo as 
necessidades dos usuários da cidade de Santa Isabel, conhecida como “Paraíso da Grande São 
Paulo”. 
Os terminais foram surgindo conforme o crescimento da demanda na locomoção das pessoas, 
com o tempo foi se evoluindo tornando um espaço que abriga não apenas ônibus, mas também 
pequenos comércios e serviços, atualmente com o aumento do uso de automóveis para 
locomoção e a falta de políticas de mobilidade urbana, que possam oferecer melhorias no uso 
do transporte público coletivo em cidades pequenas, esse espaço vem sendo aos poucos 
esquecido e abandonado, porque a maioria das pessoas preferem usufruir da comodidade e 
facilidade que os automóveis oferecem, diante dessa situação é necessário entender a relação 
entre terminais rodoviários e usuários, levando em conta a importância que ele tem para a cidade 
como um lugar de convivência dentro do centro urbano. 
Para uma maior compreensão sobre o assunto foram feitas pesquisas com bases na dissertação 
de mestrado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, “Procedimentos para a localização de 
terminais rodoviários interurbanos, interestaduais e internacionais de passageiros” de Ubiratan 
Pereira Soares, na tese de doutorado do Instituto Militar de Engenharia, curso de Ciências em 
transportes, “contribuição ao estudo de implantação de terminais urbanos de passageiros”, de 
Vânia Barcellos Gouvêa, além de consultas em livros como, “Escritos sobretransporte, trânsito 
e urbanismo” do autor Antônio Clóvis Coca Pinto Ferraz, e “Transporte urbano de passageiros: 
As contradições do poder público” da autora Karla Reis Cardoso Mello, e para uma melhor 
compreensão sobre a logística de um terminal rodoviário foram feitas visitas técnicas aos 
terminais rodoviários, nas cidades de Jacareí, Arujá e Mogi das Cruzes, e estudos de caso 
nacional e internacional, como o Terminal de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho que está 
localizado em Ribeirão Preto, o Terminal de Ônibus Urbano na Lapa em São Paulo, o Terminal 
de ônibus Oeste de Kayseri localizado na Turquia e a Rodoviária Osijek localizado na Croácia, 
afim de aprofundar e aprimorar ainda mais os conhecimentos sobre o tema. 
 
21 
 
1.1 Introdução ao Tema 
Terminal Rodoviário é o ponto inicial ou final da rota de um ônibus seja ele Municipal ou 
Intermunicipal servindo para o embarque e desembarque de passageiros, diferentemente dos 
pontos de ônibus que servem apenas para paradas, os Terminais Rodoviários possuem uma 
complexidade e infraestrutura bem maior, alguns ainda oferecem diversos serviços como 
banho, despacho de encomendas, táxi, terminais com carregadores, caixa eletrônico, guarda 
volumes e lojas de variedades, visando sempre a comodidade de seus usuários enquanto 
esperam os ônibus. 
 
1.2 Problematização 
Atualmente o Terminal Rodoviário Urbano de Santa Isabel opera apenas com os ônibus 
municipais da empresa Viação Suzano, que no momento está no município a caráter 
emergencial, a empresa possui 16 ônibus que circulam e mais 2 de reserva, sendo que 16 linhas 
são rotas urbanas e 31 linhas são rotas especiais que vão para a zona rural. Os ônibus da EMTU 
que tem por destinos Mogi das Cruzes via Dutra, São Paulo, Arujá, e Mogi via Calmon, acabam 
por não ter um espaço apropriado para ficar, fazendo o embarque e desembarque de forma 
rápida, e muitas vezes estacionam na rua ao lado do terminal, já os ônibus da empresa Viação 
Jacareí com destinos para Jacareí, Guararema, Igaratá e São José dos Campos, apenas passam 
pela cidade fazendo sua rota, vindo de Igaratá e São José dos Campos. No terminal não existe 
nenhuma área de descanso para os motoristas ou mesmo um local para se tomar um café ou 
comer um lanche, nem local coberto para os ônibus, o terminal dispõe de um grande terreno, 
porém mal aproveitado, possui apenas uma sala para fazer cartão de passe, uma sala 
administrativa e dois sanitários. A proposta desse trabalho consiste na implantação de um novo 
Terminal Rodoviário para a cidade de Santa Isabel, que atenda aos serviços de transporte 
público urbano e intermunicipal, e atenda as condições de acessibilidade e mobilidade, 
estabelecendo espaços apropriados para os ônibus urbanos e os intermunicipais, se 
classificando como um terminal intermunicipal de passageiros, e por se tratar de um serviço de 
transporte rodoviário, ou seja apenas um modo de transporte ele se classifica como unimodal. 
 
1.3 Objetivos Geral e Específico 
Esse trabalho de conclusão de curso tem como objetivo geral, oferecer aos usuários uma 
melhoria na infraestrutura do local onde o Terminal Rodoviário urbano da cidade de Santa 
22 
 
Isabel S.P está localizado atualmente, visando a melhoria do espaço e a comodidade aos 
usuários e funcionários da empresa que opera no município, sendo um local não apenas de 
embarque e desembarque mas de permanência, seguro e agradável, mantendo uma integração 
com a cidade, valorizando o entorno, onde já possui alguns equipamentos urbanos como o 
ginásio de esportes, um pequeno parque com pista de caminhada, quadra, pista de skate, escola, 
creche e posto de saúde, promovendo uma maior interação com o entorno. 
Desta forma os objetivos específicos adotados para o projeto são: 
• Implantação de um bicicletário no terminal; 
• Implantação de uma ciclovia interligando o terminal ao parque municipal da cidade; 
• Implantação de ponto de taxi, oferecendo uma maior comodidade aos usuários; 
• Implantação de faixas de ônibus para contribuir na melhoria e segurança dos 
deslocamentos de ônibus, automóveis e pedestres; 
• Oferecer locais de descanso aos motoristas; 
• Oferecer estabelecimentos para uma refeição rápida; 
• Oferecer áreas de convivência para os usuários. 
• Utilizar técnicas ecoeficientes e materiais sustentáveis, afim de contribuir com o meio 
ambiente. 
 
1.4 Justificativa 
Durante muitos anos a população de Santa Isabel ansiava pela construção de um Terminal que 
pudesse atender as necessidades dos usuários que utilizam o transporte público, proporcionando 
um maior conforto para o embarque e desembarque de passageiros, oferecendo também uma 
boa recepção aos visitantes, pois até então a cidade só possuiu pontos de parada de ônibus com 
espaço para venda de bilhetes, contudo ao longo dos anos o pequeno Terminal foi sendo 
abandonado pela gestão atual por falta de interesse, causando muitos problemas ao seu entorno, 
aos funcionários, aos motoristas de outras empresas que operam na região, e até aos moradores 
vizinhos, falta manutenção e organização do espaço, que por acabar sendo utilizado também 
para outros fins, prejudica a todos que frequentam o local, muitas vezes os ônibus precisam 
estacionar em ruas próximas o que gera transtornos ainda maiores no trânsito, a proposta é para 
uma melhoria não só no terminal mas também no entorno, requalificando a área que se encontra 
23 
 
abandonada, visando numa melhoria para todos que convivem ali, com mais opções de lazer e 
deslocamentos, além de favorecer o comércio no local gerando novos empregos. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA 
2.1 Definição do Tema 
Um Terminal Rodoviário é uma estação de parada que deve possuir infraestrutura adequada 
para atender ás necessidades dos usuários, ele deve ser um apoio aos sistemas de transportes 
públicos sendo destinado para o embarque e desembarque de passageiros, além de contribuir 
para a mobilidade urbana e acessibilidade, é um importante fator de integração e gerador de 
empregos, serviços e impostos contribuindo com o desenvolvimento urbano, regional e 
nacional (SOARES, 2006. p.6.). 
Segundo Soares (2006, p. 19.) “O Terminal Rodoviário de passageiros consiste numa estrutura 
física e operacional, especialmente construída para esse fim, na qual são desenvolvidas as 
atividades que possibilitam deslocamentos internos e a transferência eficiente, eficaz e segura 
do passageiro do modal de transporte utilizado até o ponto destino ao embarque no ônibus 
rodoviário e vice-versa”. 
Segundo Vuchic (1986 apud SOARES, 2006, p.20) “ele define que o terminal sob o ponto de 
vista estrito, é o ponto final de uma ou mais linhas de ônibus, mas de qualquer forma, o termo 
é muitas vezes usado para amplas estações com comodidades para os passageiros com salas de 
espera, box para vendas de bilhetes e outros.” 
Podemos dizer que um terminal é um elemento de apoio, capaz de promover uma maior 
eficiência no sistema de transportes, porém se sua capacidade não for adequada irá trazer 
grandes transtornos ao mesmo, conforme o trecho citado por Gouvêa, 1980, p. 6.; 
Um terminal de passageiros se caracteriza como um elemento de apoio ao sistema de 
transporte através do qual se processa a interação entre indivíduo e serviço de 
transporte. Este elemento pode representar o ponto final de uma viagem ou um ponto 
intermediário para transferência a outro modo de transporte, durante uma viagem. 
Assume aspectos mais variados, desde um simples ponto de parada de ônibus, até um 
terminal multimodal e cada um possui características próprias que condicionam a sua 
operação e localização. De maneira geral um terminal de passageiros poderia ser 
definido como “qualquer ponto destinado ao embarque e desembarque de passageiros 
num sistema de transporte” e cujas características dependeriam principalmente das 
suas funções e adjetivos que justificam a sua implantação. (Gouvêa, 1980, p.6.).24 
 
2.1.1 Classificação dos Terminais 
De acordo com Gouvêa (1980, p.9.) os terminais rodoviários classificam-se pelo modo do 
transporte e pela organização política administrativa da origem e destino das viagens, sendo 
que o modo de transporte pode ser classificado em: unimodais e multimodais. 
- Terminal unimodal: é aquele que presta serviços a um único modo de transporte, 
como o ponto de parada de ônibus, uma estação ferroviária, um terminal garagem, etc. 
mesmo assim torna se difícil qualificar um terminal unimodal quando se verifica que 
na maioria das vezes, um terminal pode servir a um único modo de transporte mas ser 
utilizado indiretamente por outros modos. 
- Terminal multimodal: serve a mais de uma modalidade de transporte integrado e 
na maioria das vezes representa um ponto de transbordo necessário para se atingir o 
destino. É um tipo de terminal mais característico dos grandes centros urbanos 
(Gouvêia, 1980, p.9.). 
A organização política administrativa da origem e destino das viagens, são os tipos de transporte 
oferecido nos terminais e são classificados em: terminal urbano, terminal interurbano, terminal 
interestadual e terminal internacional. 
- Terminal urbano: quando os pontos extremos da viagem, ou seja, os terminais estão 
localizados numa mesma cidade ou área metropolitana. Visando atender aos 
transportes urbanos, suburbanos e intermunicipais de pequena distância, quando 
existe uma dependência sócio- econômica entre os núcleos servidos, provocando um 
movimento diário de pessoas de um a outro núcleo. 
- Terminal interurbano: quando os pontos extremos da viagem estão localizados em 
núcleos urbanos sócio- economicamente independentes, origens e destinos das linhas 
de transporte interurbano. Estes terminais poderão atender as condições de serviço de 
transporte de média e longa distância entre os núcleos urbanos. 
- Terminal interestadual: para serviços as linhas de transporte entre núcleos situados 
em unidades diferentes de federação. Estes terminais poderão, do ponto de vista dos 
usuários, assumir as características de terminais urbanos e interurbanos. Mas do ponto 
de vista dos operadores, estes terminais assumirão características político- 
administrativa compatíveis com as condições de organização dos núcleos servidos. 
- Terminal internacional: apresenta as mesmas características citadas para os 
terminais interurbanos e interestaduais, com a diferença de que são, geralmente, de 
maior porte e possuem uma maior gama de serviços e comércios (Gouvêa, 1980, 
p.9,10,11.). 
 
2.1.2 Fatores para a escolha da localização e planejamento do terminal 
Segundo Gouvêia (1980, p.13, 14, 15.) deve se levar em consideração alguns fatores durante o 
planejamento do terminal, como: 
• Os objetivos e as características dos terminais; 
• Os corredores principais de transporte; 
• A capacidade da rede de transporte; 
• A necessidade de intercâmbio entre passageiros; 
• As desapropriações e os custos; 
• As leis do uso do solo; 
25 
 
• Os impactos no fluxo e na mobilidade do entorno; 
• E a possibilidade de ampliação futura. 
A localização deve estar aliada a estrutura do sistema de transporte, de acordo com o 
desenvolvimento da malha urbana, para que o terminal não se torne obsoleto, mas que 
possa atrair muitos usuários e proporcionar a eficiência que é necessário no sistema de 
transporte. 
O terminal urbano de passageiros não é um elemento isolado dentro do contexto 
urbano, e as atividades nele desenvolvidas fazem parte da vida diária do passageiro e 
da comunidade como um todo. Tornando necessário que a identificação dos 
parâmetros de análise da sua implantação considere os pontos de vista do usuário, do 
planejador e do operador em que pese as suas expectativas e o inter-relacionamento 
do terminal com a malha urbana e o sistema de transporte urbano (Gouvêa, 1980, 
p.24.). 
 
2.2 REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA 
2.2.1 Breve histórico da evolução do transporte urbano 
No século XX não existiam rodovias, as viagens eram feitas em caminhos precários de terra 
por veículos de tração animal. Em 1861 foi inaugurada a primeira estrada pavimentada no 
Brasil, que foi a estrada União Indústria, que ligava a capital á Juiz de fora em Minas Gerais, 
essa construção exigiu mão de obra estrangeira especializada para resolver problemas de 
engenharia que ainda eram desconhecidas no Brasil. 
O transporte de passageiros pelas rodovias começou em 1922 por meio do Plano Geral 
Rodoviário, que permitia que empresas privadas construíssem estradas e cobrassem por 
pedágios, desse modo algumas empresas começaram a organizar o serviço de jardineiras que 
eram veículos de transporte coletivo com carroceria de madeira sobre chassi de caminhão, com 
bancos de madeira e cobertura de lona, logo depois esse tipo de transporte foi substituído por 
ônibus, que circulavam nas principais estradas do País e embarcavam e desembarcavam nas 
ruas da cidade em locais chamados de ponto de parada. 
Nessa época, não existiam no País edifícios que pudessem dar suporte aos passageiros, no 
embarque e desembarque das viagens intermunicipais, foi ai que começaram a surgiu as 
primeiras construções de um espaço que proporcionasse conforto aos passageiros que viajavam 
ao longo da estrada, um dos pontos de paradas de viajantes era o pouso de Paranapiacaba, 
utilizado até o início dos anos 50, e o Rancho da Maioridade construção feita com pedras 
implantado na descida da serra. O primeiro terminal rodoviário no Brasil foi construído na 
cidade de Marília, São Paulo em 1937, no início dos anos 50, a maioria das cidades ainda não 
26 
 
possuíam rodoviárias e continuavam fazendo o atendimento nas ruas sem nenhuma estrutura 
adequada. Em 1951 esse cenário começou a mudar com a inauguração da Rodovia Presidente 
Dutra que ligava Rio de Janeiro a São Paulo, essa implantação gerou novas demandas de 
construções adequadas para os passageiros e assim surgiu a construção de outras rodoviárias. 
Em 1954 na cidade de Caconde interior de São Paulo, foi inaugurado o terminal rodoviário de 
passageiros, com um piso, cobertura inclinada, bilheterias, sanitários e lojas. Em 1964 a capital 
de São Paulo inaugurou seu terminal rodoviário, localizado na rua Santa Efigênia no bairro 
Campos Elísios, possuía 2 pavimentos, com bares, sanitários e guichês, por falta de espaço e de 
não ter como fazer ampliação, em 1989 foi substituído pelo terminal tietê. Nas décadas de 60 e 
70 outras cidades começaram a construir seus terminais rodoviários, com uma característica 
comum o tipo de arquitetura, com a utilização de concreto aparente na estrutura e como 
elemento de vedação. 
As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes mudanças em nosso País, o fluxo de pessoas 
entre diferentes cidades e estados aumentou, se fazendo necessário a construção de terminais 
rodoviários nas principais capitais brasileiras, ao decorrer dos anos os terminais foram 
ganhando melhorias, e atualmente os terminais são supermodernos e fazem viagens para todos 
os cantos do Brasil, muitos terminais antigos passaram por revitalizações para melhoria e 
modernidade do espaço, como o terminal do Tietê inaugurado em 1989 e revitalizado em 2002, 
ficou com o ambiente mais agradável, passou a ter balcões tipo check- in de aeroportos, a 
melhoria realizada contribuiu com a funcionalidade do espaço e o aumento da qualidade, 
conforto e comodidade, aumentando o índice de permanência dos usuários. 
Outro terminal que passou por uma recente revitalização é o Terminal Rodoviário 
Intermunicipal Frederico Ozanan, localizado na cidade de São José dos Campos, conhecida 
também como Rodoviária Nova, o terminal foi inaugurado em 1976, no ano de 2009 passou 
por uma modernização, envolvendo a revitalização e a otimização dos espaços, com a 
construção de novas lojas, banheiros e praça de alimentação, já no ano de 2019 o terminal 
precisou passar por outro processo de revitalizaçãoa reforma envolveu obras de acessibilidade, 
pintura, revitalização do telhado, projeto de paisagismo, cobertura no estacionamento, 
recuperação do piso, entre outras intervenções. 
A história do desenvolvimento urbano está relacionada com a evolução dos meios de 
transportes, a localização, o tamanho, as características e os hábitos da população, tiveram 
grande influência nos meios de transportes urbanos, já as rotas de transportes tiveram influência 
27 
 
nas localizações das cidades, pela facilidade de se trocar informações e produtos com outras 
localidades, a comunicação é um fator importante na qualidade de vida e na aproximação das 
pessoas, o crescimento e desenvolvimento econômico e social de uma cidade depende dessa 
facilidade na locomoção da população. 
 
2.2.2 Os primeiros transportes públicos e sua evolução 
No século XVII o deslocamento das pessoas eram feitas a pé, montado em animais ou por 
carruagem, no ano de 1600 em Londres surgiu a carruagem de aluguel puxada por animais, que 
foi considerada o primeiro serviço de transporte público urbano, já no ano de 1634 em Londres 
surgiu as liteiras de aluguel uma espécie de cadeira coberta sustentada por dois longos varais e 
conduzida por dois homens. Em 1662 o matemático francês Blaise Pascal realizou o primeiro 
serviço de transporte público com itinerários, eram carruagens puxadas por cavalos com 8 
lugares. Em 1826 em Nantes- França o empresário Stanislas Baudry criou uma linha de 
transporte público que ligava a cidade de Nantes ao seu empreendimento uma casa de banhos, 
o veículo era uma carruagem com tamanho maior que as que existiam. Em Nantes havia um 
negociante de chapéu chamado Omnes muito procurado na cidade, naquele tempo os comércios 
não possuíam números, apenas tabuletas para conhecimento dos clientes, Omnes para atrair a 
freguesia mandou escrever em seu estabelecimento a palavra Omnes- Omnibus, que 
significava, Omnes para todos, como as viaturas do Sr. Baudry saiam de frente desse 
estabelecimento, o povo associou o nome a elas, e o transporte passou a ser chamado de 
Omnibus (Figura 1). 
Em 1828, surgiram os primeiros ônibus fechados, tracionados por três cavalos, mais tarde a 
companhia Entreprise des Omnibus, colocou em circulação os ônibus de dois pavimentos, já a 
companhia Entreprise des Trycicles, colocava em circulação um carroção fechado com 
janelinhas em linha. Nessa mesma época foi lançado em Paris um ônibus pequeno para famílias, 
já na Inglaterra o sistema de transporte teve início em 1829 em Stratford, quando circulou a 
primeira viatura, ela possuía dois cilindros oscilantes que agia diretamente sobre as rodas, 
mesmo sendo um modelo experimental circulou centenas de milhas entre Londres e Stratford. 
Ainda nesse ano nos Estados Unidos, apareceram os primeiros veículos coletivos e na França 
o lançamento dos ônibus de dois andares passou a ser conhecido como Imperial essa parte 
superior do ônibus. 
 
28 
 
Figura 1– Omnibus, típico da primeira metade do século XIX 
 
Fonte: Ferraz (1998, p.163). 
 
Em 1832 em Nova Iorque surgiram os primeiros bondes puxados por animais (Figura 2), após 
isso foram feitas várias tentativas para os bondes ter tração mecânica, e em 1873 em San 
Francisco surgiu o bonde movido a cabo (Figura 3), sendo usado sobre trilhos e motores a 
vapor, já no século XIX surgiu o bonde por motor elétrico no início sua energia era conduzida 
por trilhos e mais tarde mudou para cabo aéreo. 
 
Figura 2 – Bonde puxado por cavalos no século 
XVIII 
 
Fonte: Ferraz (1998, p.164). 
Figura 3 – Bonde elétrico típico no início do século 
XIX 
 
Fonte: Ferraz (1998, p.165). 
 
Por volta de 1890 os Omnibus (Figura 4) começaram a ser movidos a gasolina em várias cidades 
como Alemanha, França e Inglaterra, nos EUA começou a circular em 1905 e em 1920 na 
Alemanha, onde surgiram os primeiros ônibus movidos com óleo diesel. Já o Trólebus (Figura 
5), era um ônibus elétrico que teve grande importância no meio do transporte urbano nos anos 
de 1920 e 1950, sendo aproveitado a rede elétrica dos bondes. 
Na década de 20 pouco a pouco os bondes foram cedendo lugar para os ônibus, pois ao contrário 
dos bondes os ônibus eram de fácil importação, além de ser possível a industrialização no 
29 
 
Brasil, a carroceria era feita sobre os chassis de caminhão, pouco a pouco foram se 
desenvolvendo as indústrias de carrocerias, principalmente em São Paulo, onde a empresa 
Grassi começou a construir novos modelos como ônibus fechados e linhas aerodinâmicas. Os 
ônibus na época eram veículos para classe média pra cima, sendo os bondes um meio de 
transportes mais acessível para o resto da população, o veículo era pequeno com lotação para 
trinta lugares e era proibido ir a pé, com tudo isso sua presença nas ruas ainda não incomodava 
as concessionárias de transportes elétricos, porém os ônibus começou a circular nos bairros 
onde os bondes não operavam, e resolveu muitos problemas da população que morava nesses 
locais. 
Após a metade da década de 20, começou a se formar grandes companhias de ônibus, e 
aumentar a presença deles nas ruas, além de começar a aparecer tipos mais modernos e com 
chassis adaptados para ônibus, as companhias de transporte coletivo sobre trilhos começaram a 
sentir essa concorrência e começaram a entrar no ramo do transporte de ônibus também. 
 
Figura 4 – Ônibus típico do início do século XX 
 
Fonte: Ferraz (1998, p.166). 
 
Figura 5 – Trólebus utilizado na década de 1930 
 
 Fonte: Ferraz (1998, p.167).
Em 1936 surgiram os papas- filas (Figura 6), inventado nos EUA, durante a segunda guerra 
mundial para levar os trabalhadores as fabricas, composto por um cavalo mecânico e com 
capacidade para 170 passageiros, contribuiu para o crescimento da demanda de passageiros nos 
centros urbanos, chegou no Brasil em 1957 e foi o precursor do ônibus articulado (Figura7), 
que teve sua primeira unidade construída em 1978. O ano de 1950 ficou marcado com a 
carroceria monobloco (Figura 8) , a base era a estrutura dos aviões, essa inovação deu início 
para a construção de veículos mais ágeis, leves, estáveis e confortáveis, por esse motivo 
revolucionou o transporte coletivo, as versões urbanas e rodoviárias foram ficando cada vez 
mais modernas e se tornaram padrão de qualidade
30 
 
Figura 6 – Papas – filas, inventado durante a 
segunda guerra mundial 
 
Fonte: 
https://diariodotransporte.com.br/2018/03/04/histori
a-massari-a-base-do-papa-fila/#prettyPhoto. Acesso 
em 24/02/2019. 
Figura 7 – Ônibus articulado início da década de 
1980 
 
Fonte: https://extrapauta.com.br/o-bau-nosso-de-
cada-dia/. Acesso em 24/02/2019.
 
 
Figura 8 – Ônibus monobloco que marcou os anos de 1950 
 
Fonte: http://acervodeutilidades.blogspot.com/2018/06/a-historia-dos-monoblocos-no-brasil.html. Acesso em 
24/02/2019. 
 
Em 1960 surgiram os primeiros ônibus nacionais, chamados de Alfa- Romeo- FNM (Figura 9), 
com carrocerias Grassi, o ano de 1975 foi marcado pela integração ônibus- metrô em São Paulo, 
sendo a primeira estação a operar esse sistema a Ana Rosa, onde foi construído um terminal de 
ônibus pela Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC). Em 1986 começou a 
circular no Brasil o ônibus rodoviário Double- Decker (Figura 10), que ligava São Paulo a 
Santiago do Chile, com duas saídas semanais, os ônibus eram da Chile- Bus, empresa Chilena, 
e tinham a capacidade para transportar sessenta passageiros, vinte no piso inferior e quarenta 
no superior, tinha 3,85m de altura e carroceria Neoplan da empresa alemã, tracionado por motor 
OM-403 de 10 cilindros e 360 cavalos, o veículo fazia a viagem em 54 horas com três motoristas 
https://diariodotransporte.com.br/2018/03/04/historia-massari-a-base-do-papa-fila/#prettyPhoto
https://diariodotransporte.com.br/2018/03/04/historia-massari-a-base-do-papa-fila/#prettyPhotohttps://extrapauta.com.br/o-bau-nosso-de-cada-dia/
https://extrapauta.com.br/o-bau-nosso-de-cada-dia/
http://acervodeutilidades.blogspot.com/2018/06/a-historia-dos-monoblocos-no-brasil.html.%20Acesso%20em%2024/02/2019
http://acervodeutilidades.blogspot.com/2018/06/a-historia-dos-monoblocos-no-brasil.html.%20Acesso%20em%2024/02/2019
31 
 
e dois auxiliares, já a CMTC produziu o Double- Decker urbano, e em 1987 começou a trafegar 
em caráter experimental em São Paulo, nos corredores de Santo Amaro. 
 
Figura 9- Alfa- Romeo- FNM-1960 
 
Fonte: Stiel (2001, p. 101). 
Figura 10- Double- Decker urbano- 1987 
 
Fonte: Stiel (2001, p. 109). 
 
Em 1991 começa a venda dos micros- ônibus Combi, produzido pela Asia Motors, da Coréia 
do Sul, com capacidade para 12,16,17 e 25 pessoas, com comprimento de 6,23m e largura de 
2m, motor de 100 cavalos, com cinco velocidades a frente e uma ré. Em 1992 a Viação águia 
Branca da Bahia, lança a primeira sala VIP em estações rodoviárias, sendo a primeira 
instalada no terminal de Salvador, nesse mesmo ano os ônibus da CMTC de São Paulo, 
adotaram a pratica do Day Running Light, que significa tráfego ininterrupto com os faróis 
acessos, sistema que foi adotado por países desenvolvidos como Inglaterra, Suécia e Canadá, 
visando a redução de acidentes, a CMTC também lança os novos O-371 Urbanos com motor a 
gás natural e carroceria com três portas. 
Em 1994 a CMTC começa a ser extinta, deixando de ser operadora, ela entrega então sua 
última frota de Trólebus, e em 1995 ela passa a ter uma nova razão social, São Paulo 
Transportes S.A, passando a atuar exclusivamente em planejamento de sistema, programação 
de linhas, controle de qualidade de serviços prestado aos usuários e acompanhamento de 
custos operacionais, nesse mesmo ano foi lançado o primeiro ônibus rodoviário brasileiro de 
quatro eixos e dois andares, Paradiso 1800 Double- Decker, geração V. 
Em 1999 é lançado um protótipo do primeiro ônibus híbrido no Brasil, o responsável pelo 
sistema é a empresa Eletra, com parceria da Volvo e Marcopolo, o projeto conta com a 
tecnologia da associação do motor diesel a um gerador de energia elétrica, se baseando no 
sistema utilizado nas locomotivas diesel- elétricas, seu sistema conjugado é capaz de 
alimentar o motor elétrico de tração, e o conjunto de baterias, é o que dá autonomia ilimitada 
32 
 
para trafegar, sendo assim ela não precisa de linhas aéreas e apresenta cerca de 70% a menos 
na emissão de poluentes, além de usar qualquer tipo de combustível. 
Em 2001 a Marcopolo lança a geração VI, o Paradiso 1800 DO, sendo o mais moderno ônibus 
Double- Decker, com 1,79 de altura no salão superior, o mais alto da categoria e 20mm mais 
largo, dando início a modernização dos ônibus se utilizando de tecnologias e visando maior 
comodidade e acessibilidade dos usuários. 
 
Figura 11- Monobloco O- 371- 1992 
 
Fonte: Stiel (2001, p. 112). 
 
Figura 12- Ônibus híbrido- 1999 
 
Fonte: Stiel (2001, p. 121). 
 
Figura 13- Double- Decker- 1995 
 
Fonte: https://diariodotransporte.com.br. Acesso em 
21 de marco de 2019. 
Foto: Anderson Oliveira da Silva. 
No ano de 2011 o Viale BRT, foi desenvolvido para aplicação nos mais avançados sistemas de 
transporte coletivo em grandes centros urbanos da época , possuía também a versão articulada 
com 21 metros de comprimento e capacidade para 145 passageiros, foi fabricado com conceitos 
de design, ergonomia, conforto, segurança e eficiência, com desenho futurista inspirado nos 
trens de alta velocidade, com vidros laterais colados proporcionando visão panorâmica aos 
passageiros. 
https://diariodotransporte.com.br/
33 
 
Em 2012 a Marcopolo lançou o modelo Audace, um modelo destinado ao transporte em linhas 
de curta e média distância, para atender os fretamentos que exigem veículos com padrões mais 
elevados e com linhas regulares. O ônibus conta com poltronas executivas, monitores de 15 
polegadas, sistema avançado de renovação de ar natural e ar condicionado, com 12,70 metros 
de comprimento, 3,20 metros de altura e capacidade para 46 a 49 passageiros e com a opção 
com ou sem sanitário. 
 
Figura 14- Viale BRT- 2011 
 
Fonte: https://www.marcopolo.com.br. Acesso em 
21 de março de 2019. 
Foto: Oswaldo Palermo. 
 
Figura 15- Audace – 2012 
 
Fonte: https://www.marcopolo.com.br. Acesso em 
21 de março de 2019. 
Foto: Júlio Soares. 
 
No ano de 2015, foram lançados cinco novos modelos, Intermunicipal Ideale, Torino Express - 
articulado, Torino Low Entry, Torino motor traseiro e Paradiso 1350 geração VII (Figura 16), 
sendo um modelo eficiente para atender com baixo custo operacional, os operadores de viagens 
de média e longa distância, mantendo o padrão de conforto e segurança, com 4,20 de altura, 
2,60 de largura e comprimento de 14 metros. Em 2016 foi lançado o Paradiso DD 1800 (Figura 
17), com 4,10 de altura, 2,60 de largura e 15 metros de comprimento sendo o primeiro desse 
tamanho fabricado no país, o modelo ainda traz sofisticação, amplo espaço interno e tecnologia. 
Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a Marcopolo 
terminou o ano de 2018 como líder de mercado considerando o número de carrocerias 
produzidas. 
 
 
 
 
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Figura 16- Paradiso 1350- 2015 
 
Fonte: https://www.marcopolo.com.br. Acesso em 
21 de março de 2019. 
Figura 17- Paradiso DD 1800- 2016 
 
Fonte: https://www.marcopolo.com.br. Acesso em 
21 de março de 2019.
 
2.2.3 O maior terminal rodoviário do Brasil 
Na década de 70 foi inaugurado o Terminal Rodoviário Governador Israel Pinho, localizado 
em Belo Horizonte, Minas Gerais, era considerado o maior e mais moderno da América Latina, 
possuindo 28 mil metros quadrados, onde circulam cerca de 40 mil pessoas por dia, o espaço 
oferece lazer e entretenimento aos turistas, mas ele perdeu o posto de ser o maior terminal da 
América Latina após a inauguração do Terminal Rodoviário Carvalho Pinto, mais conhecido 
como Terminal Rodoviário Tietê. O terminal tietê é considerado o segundo maior do mundo, 
perdendo para o Port Authority Bus Terminal, localizado na ilha de Manhattan em Nova York, 
inaugurado em dezembro de 1950, ele também atende o estado de New Jersey, passou por várias 
reformas, ampliações e revitalizações com o passar do tempo o que o tornou como o maior do 
mundo. 
No início da década de 60 o terminal da luz já não comportava mais a quantidade de usuários 
da cidade, e em 1977 o terminal tietê começou a ser planejado pelo arquiteto Renato Viegas e 
pelo engenheiro Roberto Mac Saden, tendo suas obras iniciadas em 1979, e em 09 de maio de 
1982 foi inaugurada pelo Governador Paulo Maluf. Segundo a Socicam o espaço tem mais de 
120,000 m² de área total, sendo 54,480 m² de área construída, ela possui 89 plataformas, sendo 
72 de embarque e 17 de desembarque, e atende cerca de 300 linhas de ônibus, fazendo viagens 
a 21 estados brasileiros e 5 países da América do Sul, com uma média de circulação de 90 mil 
usuários por dia, possui 121 bilheterias e 74 lojas comerciais. 
Em 2002 a rodoviária passou por uma revitalização, e passou a ter um ambiente mais agradável, 
hoje possui balcões tipo check-in dos aeroportos, e algumas empresas de ônibus passaram a 
oferecer sala de espera VIP aos usuários com ar condicionado e maquinas de café, com a 
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melhoria do espaço, e aumento da qualidade, conforto e comodidade, o tempo de permanência 
dos usuários aumentou de 38% para 50%. 
Os usuários, tem ainda a sua disposição, tomadas para carregar celular e notebook, setor de 
achados e perdidos, acesso para consultas na internet, além das áreas de serviço de órgão 
públicos como a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP), e a 
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e a assistênciasocial e o ambulatório. O 
terminal também possui integração com os aeroportos da cidade e dois estacionamentos, um 
localizado na Avenida Cruzeiro do Sul com capacidade para 372 veículos, e o segundo 
localizado na Rua Prestes Maia com 580 vagas, o terminal funciona 24hs por dia, a empresa 
Socicam que administra o terminal aperfeiçoou o sistema de segurança com instalação de 
circuito fechado de televisão totalmente digital, que permite o monitoramento por completo das 
dependências e do entorno do terminal. 
 
Figura 18- Início das obras do Terminal Tietê 
 
Fonte:https://acervo.estadao.com.br/noticias/lugare
s,rodoviaria-do-tiete,8371,0.htm. Acesso em 05 de 
março de 2019. 
 
Figura 19- Terminal Tietê atualmente 
 
Fonte:https://www.essemundoenosso.com.br/como
-chegar-a-rodoviaria-do-tiete/. Acesso em 05 de 
março de 2019. 
2.2.4 Mobilidade urbana e a cidade 
Mobilidade urbana é a forma ou os meios que se utilizam para os deslocamentos dentro de uma 
cidade, para se avaliar a mobilidade de uma cidade deve se observar a organização do território, 
o fluxo de transporte de pessoas e mercadorias e os meios de transporte utilizados. Por conta 
do grande número da população nas cidades, a mobilidade urbana tem sido um grande desafio 
atualmente nas cidades. 
As cidades estão cada vez mais perdendo a capacidade de permitir que a população se 
locomovam com qualidade, é necessário melhorar a qualidade de vida das pessoas de forma 
https://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,rodoviaria-do-tiete,8371,0.htm
https://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,rodoviaria-do-tiete,8371,0.htm
https://www.essemundoenosso.com.br/como-chegar-a-rodoviaria-do-tiete/
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sustentável, incluindo aspectos econômicos, sociais, e políticas, oferecendo um plano de 
mobilidade urbana na cidade, a falta de políticas especificas e de transportes de qualidade 
contribuem para o aumento da utilização de automóveis particulares, porém quanto mais 
automóveis na rua mais aumentam as chances de acidentes de trânsito, e o aumento do gás 
carbônico na atmosfera prejudicando o meio ambiente, além da poluição sonora que provoca 
estresse, irritabilidade e cansaço na população, fora que ainda contribui com a poluição dos rios 
e das áreas de preservação com o descarte de peças e pneus não mais utilizados. 
A mobilidade urbana sustentável, consiste na implantação de veículos sobre trilhos como 
metrôs, trens, bondes, e Veículos leves sobre trilhos (VLT), ônibus limpos que utilizam 
combustível alternativos como diesel ou motor elétrico, ciclovias e esteiras rolantes e em 
cidades que não são planas podem ser implantadas, teleférico, elevadores e escadas rolantes, 
que permitem um deslocamento rápido sem poluir o meio ambiente, e também o carro elétrico 
que é movido através de energia renovável. 
Contudo deve- se pensar também na acessibilidade urbana, para um espaço público mais 
acessível, e com boas condições, principalmente para os que possuem dificuldades de 
locomoção, com a implantação de calçadas niveladas e confortáveis, sem buracos e obstáculos, 
ruas com marcações para deficientes visuais, corrimão e alternativas para um deslocamento 
seguro. 
A lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012 institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade 
Urbana, e deve ser aplicada nos municípios com mais de 20.000 habitantes, ela obriga os 
municípios a elaborar um plano de mobilidade urbana que tenha como objetivo, melhoria no 
deslocamento das pessoas na cidade, integração de diferentes meios de transporte, e preço 
acessível das tarifas, garantindo assim a acessibilidade, eficiência, segurança, qualidade de 
vida, dinamismo econômico, inclusão social e preservação do meio ambiente. Dessa forma ela 
institui infraestruturas de mobilidade urbana como terminais, estações e demais conexões. 
A cidade de Santa Isabel possui a Lei nº2.833 de 23 de junho de 2016, que institui o Plano de 
Transportes e de Mobilidade Urbana no Município de Santa Isabel, onde os objetivos, 
princípios, diretrizes e normas dessa lei na cidade, fica estabelecido no: 
Art. 2º (2016, p.1) “[...] orientar os agentes públicos e privados, na construção e gestão da 
cidade, promovendo a Política Municipal de Mobilidade Urbana, visando acessibilidade e 
mobilidade, pelo desenvolvimento sustentável e participação popular e gestão democrática”. 
 
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Os desafios da mobilidade urbana são diversos nas cidades, porque depende da necessidade de 
cada uma, porém alguns pontos são comuns em todas como, a melhoria nos transportes 
públicos, construção de ciclovias e ciclofaixas, diminuição de impostos para aqueles que 
adquirirem automóveis elétricos, e integração dos meios de transportes através de bilhetes 
único. 
Já a falta de planejamento urbano e a ineficiência da administração responsável pelo espaço 
público de uma cidade, é a responsável pela péssima qualidade da mobilidade urbana da mesma, 
por isso um terminal rodoviário eficiente e com um bom funcionamento, contribui para a 
melhoria da qualidade de vida da população e para a mobilidade de um modo geral, tornando 
acessível para a população os deslocamentos necessários, com conforto e qualidade. 
 
3 ESTUDOS DE CASO 
3.1 ESTUDO DE CASO NACIONAL 
3.1.1 Terminal de Ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig, Ribeirão Preto 
Ficha Técnica: 
Nome: Terminal de Ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig 
Arquitetura: 23 Sul Arquitetura 
Localização: Ribeirão Preto, SP 
Ano do Início do Projeto: 2013 
Ano da Finalização da Obra: 2015 
Construtora: CBN Calil Olive 
Áreas: 2.800 m² 
O Terminal está localizado na cidade de Ribeirão Preto, ás margens do Córrego Ribeirão Preto, 
na Avenida Jerônimo Gonçalves, possui uma área de 2,8 mil metros quadrados, com capacidade 
para atender cerca de 30 mil pessoas por dia, conta com quatro plataformas sendo capaz de 
receber 18 ônibus simultaneamente, e com um edifício de apoio ao fundo de 300 metros 
quadrados, com sala de espera climatizada, lanchonete, sanitários feminino e masculino, 
fraldário, refeitório para motoristas e funcionários, salas de segurança e administrativa, ponto 
para emissão e recarga de cartões, bicicletário e sistema de segurança digitalizado para 
fiscalização de entrada e saída de veículos. 
O projeto desenvolvido pelo escritório 23 Sul Arquitetura, tem seu destaque pela inserção com 
o entorno, segundo o arquiteto a preocupação era com a inserção urbana e a construção na 
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paisagem, além do fluxo de pedestres, por se encontrar próximo da Câmara dos vereadores, de 
um terminal de ônibus intermunicipal e do parque municipal, o edifício foi construído 
respeitando a paisagem, com escala e porte, é discreto porem não é simples a ponto de não ter 
um destaque, a construção se impõe na região e proporciona aos usuários uma visão da cidade, 
do rio e do parque proporcionando maior conforto. 
A construção permeável, possui estrutura metálica apoiadas em pilares de seção circular de 10 
cm de espessura, telhas isolantes com forro de PVC, garantindo conforto térmico, a cobertura 
de 2,5 mil metros quadrados, fina, e independente estão divididas entre as quatro plataformas 
paralelas, não possui fechamentos e proporciona transparência visual para quem está dentro, 
dando sensação de leveza, a cobertura ainda possui um sistema de captação de água da chuva 
que fica em um reservatório com capacidade para 108 mil litros de água. A travessia de 
pedestres entre as plataformas possui lombofaixa elevada até o nível da plataforma sendo 
protegido por uma cobertura contínua de vidro, o edifício de apoio ao fundo do terminal é 
responsável pela estabilidade estrutural do conjunto da cobertura. 
 
Figura 20 – Terminal de ônibus Dra. Evangelina de 
Carvalho Passig 
 
Foto: Pedro Kok 
Fonte: https://www.galeriadaarquitetura.com.br 
(2016). 
Figura 21 - Estrutura metálica simples impõe

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